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sexta-feira, 16 de maio de 2014

A Matriarca Mãe-Terra


Complexo Neolítico de Mnaidra (Mnajdra) ou Hagar Qim                 Malta

Com que finalidade ou fundamento foi esta construção neolítica sido edificada? Terá sido um palácio, um templo, um recinto funerário ou apenas simples habitação? Quem terá sido esta divindade feminina em espécie de Mãe-Terra - em ostentação e esplendor - do que os ancestrais veneravam em adoração suprema? E por fim, quem os terá auxiliado na árdua tarefa de construção imensa em locomoção e edificação sobre toneladas de pedras? Terão sido divindades...ou seres estelares com tecnologia superior e poderes incomensuráveis na demanda dessa mesma construção?

Malta - O Santuário da Mãe-Terra
Em poucas regiões da Europa existe um tão grande número de construções de tempos antigos como em Malta, a Ilha-Estado do Mar Mediterrâneo, entre as quais se contam Gozo, Comino e Filfla.
Todas essas construções representam o que resta de uma região que constituía uma espécie de ponte entre África e Itália. Hé cerca de 5000 anos floresceu aqui uma cultura neolítica, cujas fundações permanecem ainda hoje um mistério para os investigadores. Para além de feitos fascinantes no domínio das Artes, deverá essa civilização ter possuído bons conhecimentos técnicos de Matemática e Astronomia, a par daqueles que só em gerações posteriores foram constatados.
Visitar os recintos histórico-arqueológicos de Malta, equivale a empreender uma viagem a épocas passadas que se situam a milhares de anos de distância da nossa e, nas quais, os seres humanos utilizavam enormes blocos de pedra na construção de monumentos e edifícios, como se eles mesmos houvessem sido verdadeiros Titãs. É possível que, alguns desses templos, tenham assistido á passagem de várias épocas durante a própria Idade da Pedra e que, os primeiros seres humanos, aí se tenham instalado pela primeira vez há 130 mil anos.

Construções/Construtores de Origem Desconhecida
No Verão de 1915, foram nas proximidades da capital, trazidas à luz do dia as primeiras construções megalíticas, vestígios de feitos arquitectónicos constituídos por grandes blocos de pedra, algo característico - sobretudo por volta de 3000 a. C. na Europa.
Dois anos mais tarde foi posto a descoberto o chamado «recinto de Hal-Tarxien», que revelou ser uma construção verdadeiramente espantosa: as divisões estão ordenadas duas a duas, são de forma oval e, os seus eixos longitudinais, formam linhas paralelas entre si. As paredes laterais e o chão são formados por enormes lajes de pedra. Daí que, se subleve a reiterada interrogação sobre o que seria de facto, este imponente monumento megalítico: se um palácio, um templo, um recinto funerário ou apenas simples habitação? Até hoje, na actualidade, ninguém ainda conseguiu impor uma resposta concludente ou alvo de maior elucidação sobre este autêntico enigma.

Vestígios do Matriarcado
Numa das divisões foi encontrada uma figura feminina de grandes dimensões, assente num pedestal de pedra e adornado com decorações em relevo. Outras estátuas femininas encontradas, sugerem assim que os habitantes pré-históricos de Malta terão adorado uma espectacular divindade feminina, uma espécie de Mãe-Terra, em cuja honra eram feitos sacrifícios e se organizavam festejos.
Em alguns dos recintos arqueológicos existem certas câmaras de pedra que parecem indicar um sistema de ritos sacrificiais. O antigo director do Museu Arqueológico de Valeta, o professor Zammit, conseguiu demonstrar a existência - aqui e outrora - de um Oráculo, sendo as profecias feitas com base em esferas de pedra. Esferas de tamanhos diferentes eram lançadas de uma dada distância para pedras com buracos nelas lavradas.
Blocos de pedras com mais de 5 metros de comprimento e, lajes de pedra com 65 centímetros de espessura, foram por este povo desconhecido - e de um modo que permanece enigmático até aos dias de hoje - transportados até aos locais de construção, muito antes do nosso tempo e, vencendo-se distâncias de vários quilómetros. Um feito que, na opinião de especialistas modernos, apenas poderá ter sido alcançado em resultado de um trabalho de equipa executado ao longo de vários anos e, com a ajuda de alavancas de madeira, esferas de pedra e troncos de árvore rolados pelo chão.
Notável é o facto de, muito embora nesta altura a fundição do cobre e do bronze ser já conhecida nestas paragens mediterrânicas, estas obras de construção terem sido realizadas com ferramentas de pedra.

Carris e esferas para Transportar
Um pouco por todo o lado, espalhados por Malta e Gozo, podem encontrar-se centenas de vestígios de marcas de carroças, com sulcos profundos, em todas as direcções. Como uma espécie de carris pré-históricos ficaram os sulcos marcados na dura pedra calcária - atravessam montes e vales e ainda hoje podem ser facilmente reconhecidos. Com frequência correm vários ao lado uns dos outros, mais à frente reúnem-se num trecho com apenas dois carris paralelos, para depois de repente descreverem  uma curva e, desaparecerem nas profundezas do mar ou acabarem num penhasco.
A ideia de que estas possíveis marcas de carroças fossem o único testemunho de todo um sistema de transportes, foi de imediato - e inquestionavelmente rejeitado - por alguns arqueólogos. Alguns dos carris têm uma profundidade superior a 70 centímetros, de tal modo que, um veículo pré-histórico que os utilizasse, teria de possuir rodas com pelo menos 1,5 metros de diâmetro. Também não parece credível que aqui tivessem sido utilizados veículos semelhantes a trenós assentes em patins.
As esferas de pedra encontradas em grande quantidade por toda a ilha também não parecem estar relacionadas com um sistema de transportes antigo da ilha, uma vez que são de pedra calcária demasiado fraca para suportar e mover cargas de toneladas. dadas as semelhanças com outros recintos arqueológicos na França e na Grã-Bretanha, é de esperar que os segredos dos monumentos monolíticos europeus possam - um dia - a vir a ser descobertos em conjunto.

O Enigmático Hipogeu
O mais fascinante enigma megalítico de Malta é o «Hipogeu» de Hal Saflieni. Este nome vem da palavra grega «hypogeion», que significa: subterrâneo.
Mestres-de-obras desconhecidos lograram há 6500 anos transformar um gigantesco monólito num intrincado sistema de concavidades, corredores e câmaras de diferentes tamanhos.
O arqueólogo italiano Luigi Ugolini julga tratar-se de um recinto de magistral  qualidade de construção que terá albergado um Oráculo - dadas as condições acústicas invulgarmente boas: quem com uma voz grave falar na direcção de um dos nichos artificialmente escavados na rocha, ouvirá por certo as suas palavras ecoarem por todo o recinto.
Nas épocas mais tardias da Idade da Pedra. o Hipogeu terá servido de cripta: em câmaras espalhadas por dois andares foram encontrados cerca de 7000 esqueletos. Este tipo de sepulturas colectivas é já conhecido de outras culturas do espaço mediterrânico, por exemplo na Sicília.

Após um «sono» de cerca de 4000 anos, foi encontrado pelos arqueólogos uma escultura de terracota, onde havia permanecido - e mantido em sepulcro - numa das muitas câmaras subterrâneas, uma figura surpreendente. Teria sido então uma divindade de culto e adoração, supõe-se.
Diversos achados provenientes do Hipogeu foram trazidos e, mantidos - em preservação e rigorosos cuidados - para o Museu Arqueológico de Valeta, em Malta na extensão e registo que de imediato se fez da existente cultura matriarcal  por alturas do Neolítico.
Quem visite o Hipogeu de Malta, sentirá as suas energias em exotismo espiritual do que porventura eclodiu na Pré-História e aí foi vivificado, de toda uma fluente e poderosa orgânica, no que terá sido a formação de várias sacerdotisas. Ninguém fica insensível ao poder imenso que emana daquelas paredes e, de toda a ambiência, nos quatro andares do suposto recinto funerário. No entanto, há que descortinar consensos e continuar em pesquisa e estudo sobre as referências abissais a carris, esferas de transporte e toda a envolvente à superfície de Mnaidra (Mnajdra) ou Hagar Qim em Malta.
Alude-se então a que, por vias de uma persecução e clarificação - de quem os terá auxiliado (a esses povos antigos) nessa tão árdua tarefa em peso, dimensão e tonelagem de imensa construção, do que nestes novos tempos nos seduz, de outras forças intervenientes, de outras dimensões também...estes terem sido guiados e conduzidos por forças e seres estelares! Assim se clarifique, assim se elucide em concludente determinação de investigação e resultados; a bem de toda a comunidade científica e...subsequentemente de toda a Humanidade presente! Assim seja!


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