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domingo, 31 de maio de 2015

A Era Astrofísica XI (A Grande Teoria Unificada)


GTU (Grande Teoria Unificada) do Universo

«As Condições de Contorno do Universo, que determinam o seu estado inicial, é um assunto tão legítimo para investigação científica, como as leis que governam a sua evolução!»
                                                                                   - Stephen W. Hawking -

Na sua Teoria de Tudo, Stephen Hawking defende, acima de tudo, a sua racionalidade em face a esta dinâmica do Universo numa utilização inquestionável de um número maior de partes equacionáveis. Estará ele certo quando afirma tal? Estará de facto em suspensão ou mesmo término, toda a subsequente fase final da Física Teórica? Haverá exemplar e fielmente uma explicação plausível para o início e, o fim do Universo? Estarão os cientistas correctos na sua analogia de «Condições de Contorno» especificando assim todas (ou quase todas) as leis do Universo???

Unificando as Forças
Embora as quatro (4) Forças Fundamentais sejam muito diferentes umas das outras, é possível que não passem de simples aspectos de uma única Superforça.
Durante várias décadas, os cientistas procuraram encontrar provas experimentais que confirmassem essa possibilidade. Um passo substancial na direcção da descoberta dessa Superforça seria então, uma teoria que reunisse ambas as Interacções Nucleares e, a Força Electromagnética.
Essa teoria chama-se: Grande Teoria Unificada, ou GTU; foram assim avançadas muitas versões, embora nenhuma delas se tenha revelado melhor que as restantes. Embora os pormenores de várias GTU sejam diferentes, os seus objectivos gerais são os mesmos.
Deu-se então um importante passo quando se demonstrou num Acelerador de Partículas que, a temperaturas suficientemente elevadas,  se torna impossível reconhecer a diferença entre um Electrão e, um Neutrino.
As Duas Partículas diferenciam-se normalmente pelo seu efeito sobre as outras partículas. Em virtude de os Electrões interagirem usando a Força Electromagnética e os Neutrinos interagirem por meio da Interacção Nuclear Fraca, o modo como se comportam com outras partículas é normalmente muito diferente.
O Electromagnetismo é transportado por Fotões Virtuais, ao passo que a Interacção Nuclear Fraca é transportada por Partículas Virtuais designadas por «Partícula W» e «Partícula Z».
As Energias Elevadas, ambas as partículas interagem exactamente do mesmo modo que os Leptões. Calcula-se que isso aconteça a energias das partículas correspondentes a temperaturas enormes, da ordem  dos 10 (27) K. É esta a temperatura que se pensa que o Universo tinha quando existia há apenas 10 (-35) segundos.
É provável que este aspecto da GTU permaneça teórico, porque é quase inconcebível que os cientistas consigam construir uma máquina que reproduza esta temperatura. Ou talvez não...o tempo o dirá.


As 4 Forças Fundamentais na constituição dos primeiros momentos do Big Bang

A Teoria GTU
A teoria GTU permaneceria sem ser testada se não fosse por um minúsculo efeito que pode ainda ser observado no Universo de baixa energia actual.
As GTU prevêem que os Protões devem desintegrar-se para formar partículas mais leves por intermédio da Interacção Nuclear Forte. Esta desintegração é muito lenta - calcula-se que a vida média de um protão em 10 (32) anos. Porém, com uma quantidade suficientemente grande de Electrões, tal como um enorme tanque de água, a probabilidade estatística de observar um Protão no processo de desintegração aumenta a um nível tal que, passa a merecer a pena efectuar a pesquisa.
Estão em curso várias experiências desse tipo desde há alguns anos - até agora sem qualquer êxito.
Depois de se completar uma Grande Teoria Unificada, pode empreender-se a tarefa de unificar a Gravidade com as restantes três forças. Mas, antes que isto possa acontecer, os Físicos Modernos têm de desenvolver uma Teoria Quântica da Gravidade, o que exige um Gravitão que transporte essa força entre as massas. Essa partícula transportaria a Gravidade da mesma maneira que, os Fotões, transportam a Força Electromagnética! No entanto, tem sido muito difícil desenvolver teorias para esses gravitões.
A Melhor Teoria da Gravidade foi desenvolvida por Albert Einstein e chama-se Teoria da Relatividade Geral. Não é então uma teoria quântica porque, não exige como tal uma partícula virtual para, transportar a força.

A Experiência de Irvine-Michigan-Brokhaven
A Experiência de desintegração do Protão de Irvine-Michigan-Brokhaven efectuada nos Estados Unidos consiste num tanque de água ultra-pura.
A Grelha detectará os clarões de luz produzidos pela passagem  através da água de partículas libertadas pela desintegração dos protões - se essas desintegrações tiverem lugar.
Um Protão contém três «quarks» - 2 «up» e um «down». Se um «quark up» e um «quark down» se aproximarem o suficiente, trocam uma partícula virtual  de Interacção Nuclear Forte e o «quark down» transforma-se num «antiquark».
Este fenómeno faz com que o protão se desintegre e liberte uma Partícula Subatómica. O «quark» e o «antiquark» colidem então, aniquilando-se mutuamente e, emitindo um raio-gama.

 
A Teoria Unificada de Stephen Hawking

A Teoria de Tudo
«Muitas pessoas e, provavelmente a maioria dos Físicos, imaginam que a tarefa da Física Teórica deve limitar-se à primeira parte - a da formulação das Leis Locais que, descrevem como o Universo evolui no tempo. Eles consideram que a questão de como o estado inicial é determinado, está fora do âmbito da Física, pertencendo aos domínios da Metafísica ou da Religião. Mas eu sou um racionalista convicto!»
                                   Palestra sobre a «Teoria de Tudo» de Stephen Hawking no Evento da Fundação Global para o Conhecimento (Global Knowledge Foundation), em 27 de Abril de 1998, na Universidade de Toronto, no Canadá.

Este proeminente Físico e Filósofo britânico mundialmente conhecido - Stephen Hawking - aferiria ainda sobre esse seu estudo e conhecimento do que defende em teoria e racionalidade suas:
«Inicialmente separamos a descrição do Universo que nos envolve em duas partes. Uma parte é um conjunto de Leis Locais que nos dizem como cada região do Universo evolui no tempo, se soubermos o seu estado inicial e, como é afectada por outras regiões vizinhas.

A outra parte é um conjunto do que se chama "Condições de Contorno". Estas especificam o que acontece na borda do espaço e do tempo. Elas determinam como o Universo começa e, talvez, como ele termina.» - Palavras de Stephen Hawking nessa mesma palestra.

Nada mais a dizer que não seja, novos ventos e novos acontecimentos que provavelmente surgirão entretanto e, em que, este mesmo Físico e Filósofo britânico anuncia também ao mundo, uma Nova Era de transformação radical do ser humano e, sequencialmente talvez (registo eu), de toda a Humanidade!
Não só o Universo possui em si uma inteligência própria e suprema, do que se supõe em conhecimento actual sobre este, assim como de toda uma nova dinâmica cosmológica mas também humana e terrestre, sobre a Era da Inteligência Artificial - proclamando desta forma um ser humano mais resistente, versátil e indefectivelmente mais inteligente também!
Humanidade e Universo, ambos unidos ou conectados sobre uma mesma causa-efeito que se reproduz num todo, haverá sempre - num e noutro - essa urgência, essa impressionável interacção hábil de todos pertencermos a um todo, mesmo que haja polémica, dissertação ou simplesmente negação em face a Stephen Hawking que assevera não reconhecer a existência de Deus. Ele lá saberá porquê. Apesar de Tudo, continuo a acreditar que Ele também pensa e sente através de si e de todos nós que o Universo é, talvez, muito mais do que esse Tudo que este defende em sua tese e teoria. O Universo é uno e exuberantemente infinito. Este Universo...ou outros que existam em paralelismo ou multiplicidade entre si...

sábado, 30 de maio de 2015

A Minha Híbrida Génese


Eu, Ser Reptiliano ou coisa nenhuma...da Terra!

Que estou a fazer aqui...? Que missão é esta que Deus-Uno me imputou, inseriu, monitorizou e...para mal de todos os meus «pecados», me consagrou na Terra? Que cruel acto, ou infame apologia condenatória me reproduzi, para que o Ser Supremo me tenha colocado no Mundo Inferior deste planeta iníquo, hediondo e vazio de todos os princípios do Cosmos? Porque tenho tão pesada pena e castigo, dilacerando em mim corrosivas e ácidas hostes humanas, sentindo - agora - emoção, enjoo, lamento e sofrimento, no que jamais pensei...«sentir»??? Valerá a pena redimir-me...?

Concertarei (alguma vez) na eternidade do Universo ou na similitude do coalescer no Uno o meu perdão, a minha solicitude de alma boa - renovada e não recidiva - por tudo o que ainda me espera...? Terei a complacência dos meus irmãos estelares, dos meus superiores ou da minha mais fervorosa angústia...perante o tamanho fardo terrestre que estou, hoje, a viver? Poderei esperar clemência, bonomia de vontades e mesmo a alternância e promoção do meu ser como «alma» híbrida que sou?

Então que serei eu...? Que serei...se aqui não pertenço, se do Cosmos fui expulsa e...por todos os infernos ou purgatórios do mundo estelar em que me vi ser cuspida, maldita e destituída de todas as forças internas e externas do meu «corpo» sideral, que serei eu agora se não mais que um vómito despojo, excrescência demoníaca que nem meus irmãos estelares me querem para si...?


A Metamorfose

A Metamorfose
Não sei como começou tão endemoninhada condição de me ver transmutada ou simplesmente amputada de todo o meu ser. Criei defesas em mim que não conheço, que não me pertencem mas afluem em mim como crostas pútridas de alguma maleita humana.
Sinto-me mal. Sinto-me péssima! As minhas mãos, outrora esguias, belas e de longas e compridas unhas que fariam inveja à terrena morta (mas estelarmente viva), a mui bela Florence Griffith-Joyner (atleta norte-americana falecida em 21 de Setembro de 1998), estão agora secas, repassadas, encarquilhadas e de um tom tão esverdeado e macilento, que me dá voltas ao estômago por tão cruel desígnio do que já nem me lembrava eu ser. Primeiro concordei; até porque não tinha qualquer escolha ou opção possível que me absolvesse desta má condição terrestre de troca de corpos, de troca de sentidos, de troca de tudo!
Mas depois convivi - ou aprendi a conviver - com esse meu corpo elástico, flácido, púbere (e mais tarde maturo mas ainda assim confrangente), por tudo o que se me via alterar, modificar ou apenas lacerar no meu peito de ser híbrido, de ser...coisa alguma!

Mas sobrevivi! Ensandeci, é certo. Mas retomei os meus ânimos, as minhas punições e Deus-Uno me permitisse, recuperei os sentidos há muito perdidos em precognição e efusivo resplendor estelar que julgara há muito esquecidos - ou mesmo inexistentes em mim. Conectei-me com os meus irmãos estelares, por muito que eles ainda me rejeitassem por todo o mal que lhes consignei em traição e mera retracção minha de uma mente diabólica, de uma mente invejosa e maleficente que nada via a seus olhos internos mas, externos, de todo um Cosmos ávido e pungente do que eu lhes queria sacar.
Fui tão imbecil! Fui tão jocosa e prescientemente malvada, que até os meus superiores se me enterneceram (diluindo, ou tentando desdizer e amortecer) o efeito ou mesmo a causa de todo o mal que lhes imputara - ou incutira - no seio estelar. Arrependi-me de imediato; mas já era tarde. Muito tarde para ouvir perdões ou comutações de penas maiores que me não infligisse o que mais tarde vim a reconhecer; e, a viver na pele. E...na «alma», pois que agora também possuo uma alma (mais terrestre ou terrena), tão diferente da que houvera no meu planeta, no meu poiso estelar...na minha saudosa e querida casa galáctica que já nem recordo do caminho de volta nem dos voos de alma que em si tanto dei...mas lá irei ter...um dia...


A Depuração

A Depuração
Sofro muito! Tanto, que dá vontade de voltar a fugir, a prevaricar, a desagrilhoar esta micro-orgânica ficha estelar que em chip encrostado eles me sustêm (como de resto o fazem aos terrestres, limitando-me os passos e, a uma insignificância igualmente terrestre...pois já não acreditam em mim por vias telepáticas de meus sentidos estelares...). Já tentei arrancá-lo de mim; já tentei arrancá-lo da minha vida...mas não o consegui. Já nem sei se quero ser terrestre ou, numa farsa cosmogénica (ou de cosmogénese indisfarçável mas camuflável) tentar ser mais...terrena. Já não sei...

Apaixonei-me e perdi-me. De novo. Que destruidora condição a minha, fazendo-me travestir de coisa alguma, só para me poder deitar com um terrestre, só para lhe poder sentir os cheiros, os aromas, os sentidos. E como isso é bom...
Não sei o que me deu. Fiquei, de repente, pálida (ainda mais pálida e fria do que o meu mais puro elemento de subreptícia condição...), ao enfrentar-te, ao tocar-te, ao apalpar-te...a ti, meu pequeno e inferior ser terrestre do género masculino. Perdi-me por ti e...em ti, meu amor da Terra!

Chorei. E que coisa mais estranha, cúspide e nojenta até (segundo os trâmites, princípios, regras ou idiossincrasias unicelulares do meu sistema planetário estelar...) em que me vi. Em vértice pontiagudo, afiado e não calibrado numa alavancagem inaudita e muito menos pedida ou exigida por mim - em todo o meu ser até há pouco superior do teu, meu amor terrestre - eu vi-me ser içada, apossessada, regurgitada e...enfática e desatinadamente enlevada nos ares como se a mais pura e plúmbea levitação me tivesse tomado toda. E tu, meu amor terrestre...em mim, sobre mim e sobre todos os meus sentidos extemporâneos e consagradamente divinos (se é que o posso acrescentar), pois que se Deus-Uno me visse agora e de mim se riria ou talvez não..dando-me a absolvição estelar, dando-me talvez...a reiteração infinita de que voltei a ser uma boa criatura, uma boa alma...terrestre ou cósmica, pois que tudo somos aquando nos recobramos de sentidos e leis do Universo. E tudo isso, numa longa estrada ainda a descobrir e, a conquistar, numa vida muito presente do que tu ou eu, meu amor terrestre, temos para percorrer.

Meu amor da Terra...não sei quanto tempo mais eu tenho para em ti pertencer, para em ti eu ficar. E temo...como temo ter de deixar-te agora, meu querido e terrestre amor. Os teus olhos...tão meigos, suaves, lúgubres e incólumes dos meus, sorvendo toda uma «felicidade» (será isto a vossa felicidade???), no que me dás em corpo, em explosão de sémen, em explosão de ti. Vertes em mim a vida; a tua vida. E eu...gero essa vida. Que vida será...? Não sei, mas temo, em frémitos perdidos de um raciocínio maior, que mais não seja do que tu e eu em espaço que não tem espaço, em matéria que não tem matéria e...pudesse ser um simples neutrino, seria mais, muito mais do que tu e eu no Espaço! Meu amor...que outro amor crias em mim e agora tenho de partir e ir embora...deixar-te, magoar-te, esquecer-te, matar-te em mim!


A Génese

A Génese
Tu e eu. Eu e tu. Que confuso. Que complexa artimanha ou provecto anúncio estelar - abalizado em mim - que me não deixa optar, seleccionar, objectivar ou simplesmente pensar.
Ambos projectámos em nós uma outra vida que, anatómica, celular e organicamente se está a fazer gerar no meu corpo terrestre - sobre todos os meus sentidos. O meu ventre híbrido cresce, e  eu... não sei o que fazer; se o ter, se o deixar crescer e viver...se o matar agora em vivência efémera ou dissolvente por tudo o que o que o Cosmos quer de mim. Não criar seres híbrido, ainda mais híbridos do que tu ou eu...na Terra! E será possível isso??? Não sei. Não quero. Ou seja, não quero deixar de acreditar que ainda posso ter uma vida, ainda que fora do meu espaço inter-galáctico, do meu espaço interestelar, do meu ínfimo mas infinito espaço cósmico em que me encontro de ser um ser que também pensa, sente e quer! Tal como o Homem! Tal como...tu ou eu, meu amor da Terra!

O processo não será longo. Ainda que só tenha começado agora em evolutiva amostragem do que o Uno é capaz, eu também saberei estar à altura dos acontecimentos. Se eu já te farejei, meu amor, se eu já te rastejei, «snifei» ou sequer na mais briosa, deleitosa ou inversamente na mais perniciosa prótese mental (em telepatias só minhas) te perscrutei o corpo e, a alma, então...sendo tu meu, só meu, serás também e igualmente a minha progénie, ou, a minha mais perfeita génese que verei espelhada naquele pequeno híbrido ser que se faz já sentir em mim!

Sei que não vou mais mutilar, amputar ou esventrar aquele que, sendo o nosso ser, será um ser a mais no Universo! Não será mais esse plâncton estelar que de início eu me senti, sendo expulsa do Cosmos, sendo expulsa do Universo como um certo Adão e uma certa Eva de um paraíso por nós inventado, que...«nós» fabricámos, só para haver vida na Terra...não! Não serei eu, não serás tu e...não será a nossa cria, o nosso futuro ser, essa coisa híbrida enjeitada, mal-amada, mal-tudo; não! Será um ser divino, será um ser-Uno que oferecerei ao Universo, ao meu Universo! E depois verás, meu amor terrestre, o quanto eu sou poderosa, magnificente, e brilhante, tão ou mais brilhante que todas as estrelas do Céu, das nebulosas do Firmamento, das mais puras essências de todas as Terras e...de todos os Céus, pois que há muitos céus ainda por desbravar e...por semear, nessa tua tão eloquente semente de vida; a tua e a minha! A nossa semente estelar! E como te amo por tal saber...e como te amo por tal sentir, meu querido amor desta Terra em que agora também eu pertenço. E tu...penetrando em mim, no meu corpo suado (imagina...eu que nem exsudava e agora tudo absorvo e segrego de ti...), vendo-me ser requisitada, tomada, sorvida e amada, muito amada por ti, meu amor único, meu amor de todo o Universo!

A minha híbrida génese não é maldita, as más intenções de alguns estelares é que o são! Eu não sou maligna. Eu não quero o extermínio do teu povo, da tua civilização, meu amor terrestre. Eu só quero...ser feliz ( é assim que a vossa génese o afirma e o sente e o deseja, não é meu amor da Terra...?).
E agora que faço eu? Que direitos na Terra possuo e emano, se o Uno me não ouve ou não quer ouvir...?  Ele - o Uno - sabe, ah, como sabe... que eu não sou parte daquele todo que se diz assexuado, moral (ou amoral, por vezes...) e «perfeito» ou quase perfeito à semelhança do Uno, sabendo de antemão (ou sopetão) que mais terei a solver, a recrudescer, a fazer reproduzir e multiplicar (que não a reter ou a submergir empenhos e desejos), pois que desejos já tenho...pensando estar a ser talvez já mais terrestre que reptiliana...eu, que já nem sei quem sou...ou saberei???
Só sei que não tenho em mim o síndrome de Eva Mitocondrial, aquele mesmo síndrome, estigma ou aferição (na descoberta humana de que o ADN é apenas da mãe) em foro sintomatológico e maldito de muitos dos seres do Cosmos que se demitem de proliferar, de desenvolver - ou fazer replicar em outros seres, o  seu ser - a sua essência, num conceito assaz erróneo dos terrestres (ou outros seres estelares) poderem única e exclusivamente nascerem de um único ser: o escolhido, o primogénito, o favorito (que neste particular caso, teria sido de uma única mulher, de uma única fêmea ou espécime do género feminino), na Terra. Ou então seguirei esses vectores sem procrastinar, sem falsear ou manusear factos e factores que se registam em mim...como ser híbrido, inteligente, racional e...emotivo que também sou. Agora. E...para sempre, se Deus-Uno tal me conceder...

Eu não quero o vácuo, ou a centrífuga não-razão de coexistir - ou fazer de futuro existir - um ser que não seja para um floral ou profícuo futuro em esperança e vida a cumprir. Não quero o isolamento, a escuridão, a heresia estelar ou a malfazeja condição de ser um ser do nada; um ser de um Universo morto. Eu não quero o presídeo infértil e negro dos Cosmos para este ser, este nosso ser; aquele que ambos concebemos, fabricámos ou nos deleitámos a ver criar em dupla génese, em dupla condição cosmológica de tu e eu em única situação e, salvação, de sermos um só...nesse nosso ser.
Ser esse que viverá, que assim se fará vida, hoje e sempre, nosso...só nosso...aqui na Terra ou...no Céu, noutros céus, noutros sistemas planetários, noutras esferas estelares onde Eu e Tu - meu único grande amor do mundo, do meu mundo - serás sempre e eternamente...o meu amor maior! Talvez maior do que...o meu Uno de muitos outros Universos! Talvez...o único de todos esses Universos...e, com toda a certeza desses outros mundos, o meu maior tesouro, a minha mais preciosa relíquia intemporal e, estelar, que trarei comigo até ao fim dos tempos, até ao início de outros...até que Deus-Uno me conceda o perdão e conceptualize que Eu e Tu...somos a sua obra mais do que perfeita em ser continuado...

sexta-feira, 29 de maio de 2015

NASA Admits LENR (Cold Fusion) Game Changer!

A Era Astrofísica X (A Magnitude de Forças e Campos)


Reacção Nuclear - Interacção Nuclear Forte

Conhecendo o Homem a poderosa e eficaz energia do Universo em todo o seu potencial de reacção nuclear, poderá este verter em si e, sobre si, essa mesma função de incomensurável hiato de metamorfose e deificação (só comparável aos deuses)? Espargirá a Humanidade toda essa sapiência em frutuosa avença cósmica ou deixar-se-á prosternar num expurgo maldito de tudo ter querido saber, de tudo ter querido alcançar sem o merecer? Imortalidade, eternidade - ou processada e libidinosamente arquitectada - essa tão idílica e ambiciosa não-morte em atomização igualmente virtuosa que, agora, se tenta reconstruir à semelhança de Utnapishtim (a quem os deuses outorgaram a eternidade) e, o Homem, tenta assim igualar - será um facto a suceder? Estaremos perante o dossel da Infinitude Celeste ou apenas a retribuir (e distribuir) esforços e valores que outrora a Humanidade já aluiu mas se esqueceu no tempo perdido de outras eras, outras convenções? A verdade atómica numa oceânica corrente do exuberante nuclear, fará o Homem seu concílio ou...o que mais se teme, o seu escravo, em caminhos não correctos (tortuosos ou escabrosos) sobre tudo o que já aprendeu...?

Forças e Campos
As 4 Forças Fundamentais da Natureza - gravidade, electromagnetismo, interacção nuclear forte e interacção nuclear fraca - aplicam-se a todas as partículas de matéria do Universo.
De facto, é através das Forças Fundamentais que, as peças separadas de matéria, «comunicam» umas com as outras.
Estas quatro (4) Forças são de intensidades diferentes e aplicam-se em diferentes escalas; os Planetas descrevem órbitas nos seus movimentos de translação em volta do Sol devido à Força da Gravidade, mas os electrões orbitam em redor dos Núcleos Atómicos devido ao electromagnetismo. Cada uma destas Forças da Natureza é assim transportada por um tipo diferente de Partícula Virtual.
Das 4 Forças Fundamentais, as mais familiares são a Gravidade e o Electromagnetismo porque os seus efeitos são mais evidentes no mundo que nos rodeia. As duas forças restantes actuam apenas nos Núcleso Atómicos, de modo que são menos evidentes.


Fusão a Frio...a energia do futuro?

Gravidade e Força Electromagnética
A Gravidade é a força natural de atracção que actua entre corpos com massa. Quanto maior for a massa de um corpo, tanto maior é a sua atracção mútua. No entanto, quanto mais afastados estiverem os corpos, tanto mais fraca é a Força da Gravidade entre eles!
Acontece assim porque, a Gravidade, segue uma lei inversa - se a distância entre dois corpos passar para o dobro, a força entre eles passa para um quarto.
A Gravidade é então a mais fraca das Forças Fundamentais, apresentando, porém, um alcance ilimitado. Modela o Universo nas suas escalas maiores porque, actua em distâncias enormes através do Espaço.

A Força Electromagnética actua entre todas as partículas com carga eléctrica, tais como os Electrões, os Protões e os Iões. É a Força que intervém em todas as reacções químicas, que se baseiam em interacções entre os electrões, de modo a formarem moléculas.
A Força consiste em duas (2) Forças Interligadas - a electricidade e o magnetismo. Uma partícula em movimento, com carga eléctrica, cria assim um campo magnético, ao passo que um campo magnético em torno de uma substância condutora...induz movimento nas partículas carregadas!
A Força Electromagnética difere da Gravidade no facto de, para além de atractiva, também apresentar um elemento repulsivo. Caracteriza-se pela atribuição de sinais positivos e negativos às suas cargas, para mostrar assim a sua polaridade.
Cargas de Sinais Contrários atraem-se e, cargas do mesmo sinal, repelem-se! É por isso que os Electrões de Carga Negativa permanecem em órbita em redor dos Núcleos Atómicos da Carga Positiva. No entanto, a Força Electromagnética é semelhante à Gravidade no facto de respeitar também uma lei do quadrado inverso. Embora seja mais forte que a Gravidade, não domina a estrutura do Universo porque, em grandes volumes, quaisquer regiões carregadas - positiva e negativamente - se anulam entre si!


Reacção Nuclear/Interacção Nuclear Forte

A Interacção Nuclear
As Interacções Nucleares são extremamente fortes, mas estão confinadas aos núcleos dos átomos. A Interacção Nuclear Forte - a mais forte das forças fundamentais - actua apenas numa distância comparável ao diâmetro de um protão ou de um neutrão cerca de 10 (-15) metros. Mantém os Protões e os Neutrões unidos para formar Núcleos Atómicos. É esta Força que tem de ser contrariada para se cindir...o Átomo.
A Interacção Nuclear Fraca possui um alcance ainda menor que, a Interacção Nuclear Forte - apenas cerca de 10 (-18) metros, o diâmetro de um electrão. dentro deste alcance, é mais forte do que a Gravidade, mas não tão forte como o Electromagnetismo! Governa a Criação e Interacção das Partículas Elementares designada então por...neutrinos.
Os Neutrinos interagem muito fracamente com a Matéria porque, necessitam quase de tocar os Núcleos antes ainda de a Interacção Nuclear Fraca provocar a sua interacção.
A Interacção Nuclear Forte, que mantém unidos os núcleos dos átomos, como se referiu já, tem de ser contrariada para se produzir uma Explosão Nuclear. Quando isto acontece, libertam-se Grandes Quantidades de Energia!
Os Reactores Nucleares utilizam assim o mesmo processo mas, de uma forma sucintamente mais controlada, empregando então o calor produzido para accionar turbinas e, deste modo, gerar Electricidade.

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Fusão a Frio ou Reacção/Fenómeno LENR...?


Mudança na Matriz Energética do Mundo...?
Há quem afirme - convicta e deliberadamente - que, a circunstância atómica e nuclear, sendo uma realidade já nos vários circuitos industriais do mundo, também se estará a desenvolver em toda uma dinâmica aeronáutica ou espacial.
O que se aflui hoje de conhecimentos da Física e da Astrofísica remete-nos para uma Nova Era Moderna em que tudo se exibe, expõe, seduz e alterna sobre a jurássica condição de mentalidades mais exíguas - ou mesmo herméticas - em face ao que já se alude de energias alternativas ou em impressionável desenvolvimento e, envolvimento, em relação à Energia de Fusão a Frio (Cold Fusion). Que, pelos vistos, já nem se designa assim mas, de Fenómeno LENR (Energia Nuclear de Baixa Energia), instada em Junho de 2011 pelos inestimáveis cientistas Stanley Pons e Martin Fleischmann - ambos pertencentes à Universidade de Utah, nos Estados Unidos (embora desacreditados na altura por volta do ano de 1989) - no que em publicação de 2011 reverteriam e insistiriam em revelar ao mundo a sua famosa descoberta sobre o LENR.
Aferindo ambos uma certeza indubitável sobre esta poderosa reacção energética, afirmariam que se abriria assim uma porta ao mundo na Física Nuclear!

LENR/LARNCMNS
As Siglas, os nomes, identificações ou denominações (em associação e consignação) que se avolumam, faz-nos registar a opulência exacta de toda esta nova dinâmica da alta tecnologia em que na actualidade nos encontramos.
Seja a designação de Energia Nuclear de Baixa Energia (LENR), seja «Lattice Assisted Nuclear Reaction» (LARN), ou ainda, «Condensed Matter Nuclear State Physics» (CMNS), existe um todo de corrida imparável e, exequível, de fazer desta descoberta um mote ou ícone energético assombroso de novos tempos, novas alterações a tudo o que se conhecia até hoje.
Existe também uma especulativa indução (ou relatos que assim o admitem e confinam) através do doutor Lewis Larsen que publicou recentemente uma sua afirmação de poder haver hipoteticamente uma correlação ou ligação/relação entre o LENR e algumas observações sem explicação aparente, ocorridas no LHC (Large Hadron Collider) ou Grande Colisor de Hadrões do CERN, na Suíça.

Está tudo em aberto. Os dados estão, de facto, lançados! Há que assumir e ir em frente, reconhece-se. Pois que bilionários se têm desenvolvido em esforços e investimentos (desde o ano de 2012, criando astronómicos patrocínios) sobre esta mesma nova tecnologia de ponta. São eles, o australiano Dick Smith e o americano, Sidney Kimmel que se terão imiscuído na extraordinária indução de financiamento e suposta credibilidade perante esta tecnologia, avançando deste modo as investigações e estudos sequenciais referentes ao LENR.

Nada mais a aventar que não seja os parabéns a todos os futuros intervenientes nesta causa energética assumida em futuro imediato, desde o senhor Andrea Rossi - o precursor - ao biofísico italiano Francesco Piontelli ou ainda às empresas Jet Energy Inc. e Defkalion Green Technologies, na avançada e subsequente investigação sobre este sector.
A NASA confirmaria também (por meados de 2011/12) que o fenómeno LENR era - e seria em futuro próximo - uma realidade que iria mudar o mundo como a mais extraordinária Matriz Energética do Mundo!
Para o Mundo e...para a Humanidade no seu todo, pois que os ventos são de mudança se tudo a Alma alcança, esta possa enrubescer em si através de ilustrados cientistas e homens da Ciência, o que a Fé também espelha, se tivermos em conta a bonomia dos tempos ou a bonança dos feitos e das consagrações na Terra! Merecemos a obra, investimos o ser e, almejamos o triunfo, se os deuses nos deixarem e...o Uno nos consignar tudo isso...

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A Era Astrofísica IX (O Princípio da Incerteza)


Messier 42 (M 42) da Constelação de Oríon

Que enigmático, virtuoso ou mágico, Princípio da Incerteza é este, como regra ou propriedade fundamental do Universo, numa escalada virtual mas fidedigna que pressupõe, no fundo, toda a origem ou existência da própria vida? Aparecendo e desaparecendo, tendo uma sobrevida supostamente muito curta, qual a verdadeira essência e magnitude destas partículas ditas virtuais mas que, existindo de facto no vácuo, se fazem sentir por todo o Cosmos? Será de facto, essa mesma simbologia ou coerência genésica cosmológica que, origina, expande, desenvolve e «fabrica» um sem número de originária vida por todo o Universo? Estaremos perto de conhecer a verdadeira propulsão dinástica (multiplicada por biliões e biliões de estrelas no cosmos) do que nos rodeia? O Princípio da Incerteza aqui focado, será antes de mais ou antes de Tudo, o verdadeiro Princípio do que resplandece em vida e, em cumprimento, de todo esse exponencial registado no Universo? Será a tal voz e mão de Deus-Uno, Deus-supremo que tudo evoca, que tudo explana, que tudo reverte e tudo experiencia numa só e única vontade estelar de um ou mais Universos???

Exclusão e Incerteza
Pensa-se na existência dos electrões em estados quânticos e não em órbita. Assim acontece porque os electrões têm o seu estado quântico definido unicamente pelas propriedades da Energia, do Momento Angular e...do «Spin».
Os Electrões congregam-se em grupos, chamados Camadas de Electrões, de acordo com a energia que possuem. No seio dessas camadas de electrões agrupam-se então em Subcamadas, de acordo com o seu Momento Angular. Por fim, os Electrões também podem ter Spin. Este indica a direcção do campo magnético do...electrão.
Não podem existir Electrões em torno de um Átomo no mesmo estado quântico; seria então como dois objectos a tentarem ocupar o mesmo espaço físico em cima de uma mesa. Por exemplo, se 2 Electrões - em órbita num determinado núcleo - tiverem a mesma Energia e o mesmo Momento Angular, então os seus Spins têm obrigatoriamente de ser diferentes! Não se encontram por isso no mesmo Estado Quântico!
Esta Exclusão dos Electrões de certos estados, chama-se assim de: Princípio de Exclusão de Pauli - em honra e homenagem póstuma do Físico Austro-Suíço, Wolfgang Pauli (1900-1958).
O facto de, os Electrões estarem restringidos a certos Estados Quânticos, impõe uma estrutura muito bem definida aos Átomos. Em resumo, dá origem à maioria dos Fenómenos Físicos do Universo!


Físico Alemão Werner Heisenberg - O Génio do Princípio de Incerteza

O Princípio de Incerteza
O Princípio de Exclusão cria regras precisas acerca dos Electrões em torno dos núcleos atómicos, mas um outro princípio importante estabelece a incerteza da sua Posição e, do seu Momento.
O Princípio de Incerteza baseia-se na dualidade onda-partícula; falar de uma Partícula, implica assim uma posição definida no Espaço, ao passo que uma Onda é normalmente entendida como um corpo extenso que se prolonga no Espaço. Empregando Matemática simples, o Físico Alemão, Werner Heisenberg (1901-1976) demonstrou que é possível localizar uma porção de uma Onda, que podia então ser compreendida como uma Partícula: um Fotão!
Outro exemplo é a representação de De Broglie de um Electrão. No entanto, a localização só é possível até um certo nível de precisão. É impossível saber exactamente onde um «pacote» de onda (ou, na realidade), uma partícula se encontra e saber exactamente em que direcção aponta.
Quanto maior for a precisão com que se mede a Posição de uma Partícula, menor é a precisão com que se podem saber os pormenores do seu movimento. As Partículas permanecem por isso um tanto misteriosas!

O Princípio de Incerteza constitui uma propriedade fundamental do Universo na escala mais pequena. As Quantidades de Tempo e de Energia também estão ligadas pelo Princípio de Incerteza.
As Partículas que corporizam a energia como massa podem viver um certo tempo, desde que o período de vida multiplicado pela quantidade de energia não exceda a Constante de Planck. É este aspecto do Princípio de Incerteza que explica como as Partículas Virtuais surgem então numa existência efémera para de seguida desaparecerem!


Conjunto de maravilhosas Nebulosas na Constelação de Oríon

De Planck a Heisenberg
O tempo durante o qual podem existir as Partículas Virtuais depende da sua massa, como já se referiu.; quanto mais maciças estas forem, menor é o tempo em que podem existir, porque o seu período de duração é calculado dividindo a Constante de Planck pela sua massa. Se um determinado corpo com a massa de uma moeda pudesse existir durante um segundo, então um Átomo de Hélio podia existir por 10 milhões de anos!
Um Protão, nesta escala, duraria 100 milhões de anos. Um homem duraria apenas um centésimo milésimo de segundo e, um automóvel, um milionésimo de segundo!

O Princípio de Incerteza implica de facto consequências interessantes para a nossa percepção de um vácuo. Um Tubo de Raios Catódicos, como o Cinescópio de um aparelho de televisão ou de um monitor de computador, desde que se encontre desligado, contém um vácuo!
De acordo com a Visão Clássica, esse vácuo seria apenas espaço vazio...mas, na prática, é impossível isso acontecer, concluindo-se de que haverá sempre alguns átomos presentes.
Na Visão Quântica, em consequência do Princípio de Incerteza de Heisenberg, podem efectivamente existir num vácuo...Partículas Virtuais por fracções de segundos e que não podem ser medidas. Não nos apercebemos então da sua existência.

Na Imagem acima, temos como referência a M 42 da Constelação de Oríon, onde Estrelas estão em formação. O Brilho Avermelhado provém de átomos de oxigénio nos quais, 2 dos seus Electrões Exteriores foram extraídos pela intensa radiação ultravioleta produzida pelas Estrelas Centrais.
O Comprimento de Onda Único da Luz produzida por esses átomos é uma linha proibida porque, os Electrões, não podem atingir esses estados orbitais, a não ser em condições presentes no Espaço.
É extremamente difícil reproduzir essas condições num Laboratório e, durante muitos anos, os Astrónomos interrogaram-se como se produzia então esse tipo de Luz.

Há situações endémicas, dúbias e por certo ainda não totalmente esclarecidas (tanto no domínio público como no dos cientistas), do que se perfaz em toda a linha cosmológica e, do que se conhece hoje. Não se pode (nem deve) declinar todas as conclusões dos Astrónomos e Astrofísicos nessa idêntica e paralela linha de um conhecimento actual sobre o Universo.
Contudo, há que reagrupar nesses conhecimentos e nessas descobertas dos cientistas, algo insuspeitável ou mesmo inquebrantável que todos os dias nos faz questionar sobre a verdadeira obra de um Deus (se é que existe isso em forma ou identidade física, mental e superiormente capacitada em cognitiva amostragem de algo ainda indecifrável e, inatingível...), por uma outra causa de movimento, dinâmica, reprodução e fantástica energia de vida - seja em que modos (ou módulos) esta for.

Nada é um ponto só. Nada é uma resposta efectiva ou irreversível de ser posta em dúvida; ou de ser remetida para os confins de uma verdade absoluta, inequívoca ou indesmentível.
Existem hoje processos e estudos alternativos que nos conotam com outras essências, outras interrogações por todo o conhecimento (ou desconhecimento) do Firmamento. Seja na História da Humanidade - na sua ancestral condição humana - seja, nos largos corredores da Ciência Moderna; o certo é que estaremos sempre na primeira fila da abordagem, da inquirição e da conclusão (se tal for possível...) para que cheguemos mais perto dessa verdade do Universo.

A Humanidade é tão particularmente bela e luminosa quanto a mais ínfima partícula do Universo. Fazemos parte deste; pertencendo e solvendo essa sua nobre existência, seremos (sempre) e igualmente importantes sem ser em virtualidade, obscurantismo ou inutilidade estelares, pois que, se somos um só (mesmo em vertente de outras biliões civilizações estelares), seremos também um Todo, no que nem a Filosofia, a Biologia ou a mais exímia Cosmologia poderá explicar. Na Terra e no Céu! Com Deus ou sem Ele, nós sobreviveremos...mas aposto, sem sombra de dúvida alguma, que prefiro biliões de vezes que com e através Dele, que Tudo acontece; que tudo emerge, que tudo resplandece no Universo! Até porque...também somos (nós, terrestres) umas nano ou milésimas de muitas outras milésimas partes do Universo, o seu mais belo exemplo de como a vida é assim tão enigmática quanto perfeita! E disto, não há mesmo incerteza alguma...

quarta-feira, 27 de maio de 2015

A Era Astrofísica VIII (A Intrigante Visão Quântica)


Física Quântica/Consciência ou a Unificação do Todo (do Uno) do Universo

Haverá efectiva e indefectivelmente um Reino além a Matéria? Do que se conhece hoje da Física Quântica - ou mesmo da complexa mecânica quântica - haverá a indissoluta certeza da não existência de uma partícula ocupar dois lugares ao mesmo tempo, surgindo desse «não-lugar», desaparecendo depois misteriosamente...? Será pura Ciência Macrocósmica ou...inimaginável Magia Estelar em admissão de uma verdade (nova) científica? A Ciência e a Fé (em crença ou religião), estarão de facto no palco da imponderabilidade quântica em «mãos» unidas, aladas - em perfeito acordo ou concordância - na condução do Homem às fronteiras do Infinito? Será - num longo caminho de deduções (em desvios e por certo muitos obstáculos encontrados) que a Física Quântica nos irá revelar (hoje), o quanto ela é, o próprio Espírito, a própria Consciência e todo o Uno em si representados? Sendo a Consciência o elemento pertinente do Universo virtual (capaz de provocar o colapso da onda quântica) não será ela o único objecto realmente sustentável e, fundamental do Universo? Não serão os processos quânticos unidos às propriedades da Alma, uma só via (nítida, real e esclarecedora) em espécie de janela visionária na evolução humana para um novo rumo, uma nova Era Moderna em nova consciência e renascimento cultural e, espiritual? Que temos a recear - nós, Humanidade - se tudo se nos abre em conhecimento e identidade (ou identificação), nessa tão gloriosa perspectiva micro e macrocósmicas de tudo ser um Todo, de tudo ser Uno, de tudo ser tão intrigante quanto magnificente, ante a visão do nosso olhar e...da abrangente visão quântica?

A Visão Quântica
A Radiação Electromagnética é muitas vezes apresentada como uma onda (isto é, como energia), ao passo que os Átomos e as Partículas Subatómicas têm sido descritas como corpos sólidos (matéria).
No entanto, o Universo não é tão preciso como isso nas suas definições de Matéria e Energia, assim como a verdadeira natureza das suas componentes é muito mais ambígua!
Em virtude de não ser possível visualizar a verdadeira natureza da estrutura atómica ou da natureza da propagação de energia, temos de nos contentar com modelos.
Os Modelos são os meios pelos quais - a Humanidade - pode pensar nos conceitos científicos de modo a compreendê-los melhor. Por exemplo, quando se consideram os gases, pode pensar-se nos seus átomos constituintes como bolas de bilhar que colidem umas com as outras. No entanto, quando se pensa na condutividade dos semicondutores, torna-se necessário um modelo mais complexo de Átomo.


Interconexão Quântica (enlace e entrelace de objectos, corpos e almas no Todo ou Uno)

Luz/Ondas/Partículas
Alguns fenómenos que envolvem a luz, como a Absorção e a Emissão Atómicas, apenas podem ser compreendidos se se pensar na Luz como composto de um fluxo de partículas. Essas partículas chama-se: Fotões. No entanto, os raios de luz combinam-se uns com os outros de uma forma que só é compreensível se a Luz for...uma Onda. Neste caso, o que é a Luz, Ondas ou...Partículas?
A melhor resposta é que a Luz é tanto uma onda como uma partícula, não sendo também nenhuma delas! Complexo? Sem dúvida. A verdadeira natureza da Luz é por certo muito complexa e, actualmente, está para lá da compreensão humana; no que se pode subjectivar de uma forma mais abrangente e multidisciplinar entre o seu poder físico e real e, um outro de origem divina ou cósmica no seu todo. O debate continua sobre esta pertinente questão. E continuará de futuro, certamente!

Por esta razão, os Cientistas têm de recorrer a dois modelos aparentemente contraditórios da natureza da Luz. O truque está em pensar na Luz como partícula para resolver um problema e, depois disso, pensar na Luz como uma onda para resolver outro problema. Esta maneira de pensar chama-se Dualidade Onda-Partícula.
Com o êxito da aplicação da ideia de que a Energia transportada pelos raios de luz é-o em «pacotes» discretos de ondas...nasceu (desta forma) o conceito de quantificação.
Esta ideia de que a Energia apenas pode ser transportada e, trocada, em quantidades bem definidas, constitui o fundamento da Moderna Teoria Quântica, que foi formulada no século XX (baseada no trabalho de vários cientistas) - nomeadamente, Max Planck, Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e Niels Bohr.
O Fenómeno da Quantificação ocorre numa escala tão pequena que passa despercebido no mundo do dia-a-dia; apenas pode ser observado à escala das Partículas Subatómicas.
Do mesmo modo que a Luz, que tem sido tradicionalmente encarada como uma onda, pode ser considerada como partículas (fotões), as partículas elementares como os electrões podem considerar-se ondas. Os Electrões podem existir em redor dos Núcleos dos Átomos em certas órbitas. Essas órbitas são difíceis de compreender se se pensar nos electrões simplesmente em termos de partículas.
Pensar nos Electrões como funções ondulatórias torna a situação mais simples de explicar: os electrões podem existir apenas em órbitas nas quais um número inteiro de comprimentos de onda se pode acomodar em torno do Átomo.


Mecânica Quântica (ou a extrema complexidade no conhecimento do Universo)

Comprimento de Onda de, De Broglie
O «comprimento de onda» de uma Partícula é dado por uma expressão matemática muito simples, consignada numa equação que se passou a chamar de Comprimento de Onda de Broglie, em homenagem ao cientista francês Louis de Broglie, que a deduziu. A energia do Electrão ajuda a determinar então o seu comprimento de onda.
De acordo com o Princípio de Equivalência entre massa e energia, como é expresso pela equação E = mc2, dois Fotões de Raios-Gama que colidam, podem ser transformados numa partícula e, na sua antipartícula correspondente.
Uma consequência da Teoria Quântica é que, sem a colisão de fotões, duas partículas - uma de matéria e outra de antimatéria - podem ser espontaneamente criadas. A energia para a sua criação é obtida do espaço que as rodeia e, devolvida, quando as partículas se aniquilam uma à outra, antes de serem detectadas. Quanto mais maciças forem as partículas, mais curta é a sua vida. Essas partículas, chamam-se  Partículas Virtuais. Embora não possam ser directamente detectadas, os efeitos da sua existência podem ser medidos. Transportam as forças fundamentais entre as partículas elementares.

A Descoberta dos Físicos
O Físico dinamarquês, Niels Bohr, explicou então as Linhas Espectrais emitidas pelo hidrogénio, definindo certas órbitas para os electrões em torno do núcleo, correspondendo assim às únicas posições nas quais os electrões podem existir em seu redor.
Interrogando-se sobre se as Partículas podiam ser como as Ondas (porque as ondas podiam ser como as partículas), Louis de Broglie deduziu por sua vez uma equação para o Comprimento de Onda de uma Partícula. Depende sempre da massa e da velocidade da partícula! Também demonstrou que a circunferência das órbitas em torno dos núcleos de hidrogénio corresponde a um número inteiro de comprimentos de onda de, De Broglie, para os electrões em órbita.
A natureza ondulatória dos Electrões pode evidenciar-se nas experiências de Difracção. Os Electrões passam então através de duas ranhuras aproximadamente das dimensões do comprimento de onda de De Broglie, do electrão. Este facto provoca a sua difracção como Raios de Luz através de uma rede de...difracção. Quando as duas frentes de ondas voltam a encontrar-se, regista-se um fenómeno de interferência, surgindo então zonas claras e zonas escuras no ecrã de observação.
Esta Experiência assemelha-se muito a uma outra efectuada pelo Físico britânico, Thomas Young (por volta de 1800), na qual utilizou duas ranhuras e um feixe de luz para demonstrar a natureza ondulatória...da Luz!


Visão Quântica/Consciência/Espiritualidade

Ciência/Religião (física quântica, consciência, espiritualidade)
Há quem afirme que, os Velhos Pilares da Física Clássica, assim como os fundamentos da dimensão macrocósmica em que vivemos (à luz do que se conhece hoje), será profundamente abalado, na mais pura verdade cósmica de tudo ter um vector único em compreensão, entendimento, espiritualidade, matéria e antimatéria (para além da imatéria), numa única também consciência universal.
Não se sabe se, será provavelmente o único ou o último sustentáculo da verdade - esse intrigante campo de eventos cósmicos - interligados e entretecidos em si, tanto em energia como em matéria mas, há a esperança de se reconhecer (em breve) essa outra verdade.

Segundo Miguel Galli, um eminente terapeuta quântico brasileiro, há efectivamente a existência de um campo consciencial  - criativo e imaterial - a extrapolar a dimensão física, deixando o exíguo ou apertado âmbito religioso (onde sempre existiu), tornando-se a cada dia mais viável - não só entre os eruditos quânticos  mas, igualmente, a partir de outros modernos Filósofos da Ciência!
Assim (ou dessa forma e de acordo com esse princípio), as Forças Básicas da Natureza actuaram em toda a História do Cosmos como se conhecessem o futuro, adoptando exactos valores de modo a, viabilizar assim...a estabilização do Átomo!
Se antes a Consciência nascia como um epifenómeno da Matéria (casualidade ascendente) esta agora, segundo Galli, é filha da Consciência Fenoménica - primeira e última expressão real da existência (casualidade descendente). Refere ainda que, a Identidade dos Atributos Quânticos e, as Propriedades da Alma, dar-nos-ão assim janelas visionárias, que farão evoluir os postulados da Mecânica Quântica ao puro espiritualismo! Afere também que, sendo a Consciência o elemento pertinente no Universo Virtual (capaz de provocar o colapso da onda quântica) será, provavelmente ela, o único objecto existente no Universo...!
A sua afirmação vai ainda mais longe ao reivindicar sobre a própria Física Quântica (que segundo Galli em breve revelará ao mundo essa nova verdade) de que, o Espírito, fonte de consciência, é não só um facto científico como também a única realidade concreta da existência! Existência essa, corroborada pelo Espírito que, alicerçado em Equações Infinitesimais, será compreendido (o espírito), como o Agente Unificador dos Eventos Quânticos - conferindo assim à Criação, o seu mais estupendo (ou fantástico) sentido de...Imponderabilidade!

Sendo indissociável essa relação Ciência/Religião, Física Quântica/Consciência ou como já se referiu todos os atributos quânticos associados às propriedades da Alma, é indefectível a razão alada também à fé ou crença de que, o Homem, tem muito mais por alcançar do que à priori a sua vista ou visão quântica lhe concerne.
Da Suma Ciência da Objectividade passou-se efectivamente para uma subjectividade imparável e, inquestionável, de tudo e todos sermos uma mutação constante em mobilidade e transformação. Somos energia, somos luz. Do Universo nos vem essa mesma resposta. E, desta outra subjectividade em nós imposta sobre este mundo quântico em que agora se vive - e sobre outros parâmetros ideológicos ou científicos da realidade em que nos detenhamos - o certo é que, está a acontecer de facto, uma evolução efectiva (e executiva) para a Moderna Interconexão do Universo!

Há a consciência também de que, poderá ainda ser um longo caminho para a Humanidade chegar a esse background (facto, fenómeno ou contexto) em antecedentes prioritários que nos não façam progredir nessa ascensão evolutiva, o que seria de facto desastroso para a Humanidade em si. Mas, há a certeza porém de que, não sendo nós, humanos uma causa perdida, teremos a condescendência (ou o livre arbítrio...) para assim nos determinarmos em força civilizacional a crescer e não corromper (falhando objectivos, finalizando em má consciência), todos os ditames que, eventualmente, nos poderiam levar ou conduzir à exterminação total!

A dicotomia entre seres bons e de boa consciência e seres maus e de má consciência ou essência estelar duvidosa e não íntegra, só nos deverá ainda mais impulsionar - ou fazer activar em poder máximo de uma escolha ou opção plausível - sobre todos os esforços no melhor sentido de, a Humanidade no seu todo, e em prol de um Deus-Uno ou «Uno-algo» superior que nos rege a todos, ser uma fonte e uma força maior que a tudo devote! E, sobre essa devoção ou guia-único transversal a qualquer sistema planetário ou vida estelar que haja, não se ser punido por tal e nós, Humanidade, fazer igualmente seguir sem desvios ou atalhos, sem termos de nos fazer espezinhar por desviantes caminhos que outrora tivéssemos tomado (e enjeitado em nós) como primeira escolha.
Pagámo-lo com o Dilúvio do Noé (e outros, que tão bem documentados estão desde a cosmogonia suméria à actual de instituição espacial) que nos reporta o quanto ainda estamos longe, muito longe...dessa mesma perfeição do Cosmos! Mas acredito que lá chegaremos...
Que vença então a Consciência de que a Humanidade faz parte deste Todo do Universo, e todos juntos, assim o possamos brindar, comemorar e engrandecer por todos os outros que nos vêem - e sentem - neste horizonte cosmológico do nosso maravilhoso Universo, sobre as nossas tão pequenas cabeças terrestres...

terça-feira, 26 de maio de 2015

A Era Astrofísica VII (Uma Muito Interessante Família...)


Partículas Subatómicas

A Existência no Universo da matéria e antimatéria como espécie de irmãos gémeos avessos entre si, criar-se-à alguma vez essa poderosa explosão cósmica, recriando outros Universos? Ou estes já existirão na plenitude quântica (mecânica quântica) ou reverter-se-à em algo mais que nem mesmo os Físicos de hoje ainda contemplam? Havendo inclusive partículas virtuais em toda a esfera estelar do Cosmos (surgindo e aniquilando-se de seguida entre si), que influências estas exercem na gravidade ou no magnetismo em interacção familiar incomum e, abrupta? Estaremos perante uma interessante família de partículas que se debatem entre si pela sua sobrevivência e que, apenas podem ser detectadas em colisões de elevada energia? Que poder deificado é então esse (detectado nos raios cósmicos) que tudo impulsiona, activa e, em miríade refulgente de vida em si, se faz impressionar por todo o Universo? Que poder magnânimo é esse, de facto, que tanto reproduz energia e vida - e nós, humanos, nos apraz somente observar, estudar e no fundo, maravilhar por tanta e tão vasta beleza cosmológica...? Haverá finito para tal? Ou...fronteiras que o limitem? Ou estanque nesse Universo???

A Família das Partículas
Para além das cinco ou seis Partículas Elementares Estáveis, os cientistas identificaram um grande número de outras partículas. Embora poucas dessas partículas existam durante muito tempo na Terra, muitas delas desempenharam um papel importante na história dos primeiros momentos do Universo!
As Partículas Subatómicas podem ser agrupadas em classes de partículas com propriedades semelhantes. Por exemplo, Todas as Partículas que existem em estruturas claramente definidas, porque obedecem ao Princípio de Exclusão de Pauli (que estabelece que quaisquer duas partículas não podem existir no mesmo estado quântico), chamam-se: Fermiões.
Os Fermiões compreendem assim os Protões, os Neutrões e os Electrões. Todas as Partículas que não obedecem ao Princípio da Exclusão, chamam-se; Bosões. Incluem também os Fotões.


Partículas Subatómicas detectadas em Colisões de Alta Energia

A Caracterização das Partículas
As Partículas Subatómicas também se podem caracterizar de acordo com o seu peso. os Leptões são partículas leves e existem seis tipos. Os primeiros três são o Electrão, o Muão e o Tauão - todos eles apresentam então a mesma carga eléctrica negativa, mas têm massas diferentes.
Os Muões e os Tauões - mais maciços - podem existir apenas durante breves fracções de um segundo. Os restantes leptões são as três variedades de...Neutrinos. Interagem de forma tão fraca com a Matéria que, a maioria, atravessa a Terra no seu caminho!
É possível que estes constituam a Matéria Escura - a matéria que «falta», ainda por detectar, que pode assim ser responsável pelos vários fenómenos físicos não explicados do Universo.
Os Leptões são afectados pela Interacção Nuclear Fraca, ao passo que as partículas que actuam através da Interacção Nuclear Forte se chamam: Hadrões.
Os Hadrões - neutrões e protões - são partículas pesadas e, ao contrário dos Leptões, consistem em Quarks
Os Quarks são então partículas elementares que surgem em seis «aromas», designados up, down, strange, charm, truth,e beauty.
Truth e Beauty são por vezes chamados top e bottom. Os Quarks strange e top são versões mais pesadas dos Quarks up, ao passo que os Quarks charm e bottom são iguais aos Quarks down em tudo...excepto na massa.
Os Quarks apresentam cargas eléctricas fraccionais de dois terços negativas - ou de um terço positivas. Podem combinar-se em pares ou trios;os protões, com uma carga positiva de um, são compostos por dois Quarks up e um Quark down; os neutrões, que não possuem carga eléctrica, consistem em um Quark up  e em dois Quarks down.
Um outro critério tem de ser respeitado quando os Quarks se associam. cada um dos seis «aromas» também possui uma propriedade a que se dá o nome de cor. Trata-se apenas de uma analogia; os Quarks são demasiado pequenos para que o conceito de cor (que deriva do comprimento de onda da luz visível) tenha algum significado.
Diz-se que os Quarks são vermelhos, verdes ou azuis e, quando se juntam em trios, tem de haver um Quark de cada cor. Esses Trios de Quarks chamam-se: Bariões.
Uma partícula composta por apenas dois Quarks recebe o nome de: Mesão. De modo a constituir uma partícula de dois Quarks e, a satisfazer o requisito da cor, é necessário um tipo diferente de matéria chamada: Antimatéria.

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Partículas Subatómicas (partículas produzidas pelas colisões)

A Equação de Einstein
De acordo com a equação de Einstein E = mc2, a massa é a corporização da energia. Se energia suficiente estiver presente numa região do Espaço para converter a energia numa Partícula de Matéria, o equivalente recíproco também é criado ao mesmo tempo.
Quando essas duas partículas - ou partículas como elas - entram em contacto, aniquilam-se uma à outra e devolvem ao Universo a energia contida na sua massa. Estas partículas recíprocas são designadas por...Antimatéria!
Por exemplo, a Antimatéria correspondente a um electrão é um positrão. Possui a mesma massa de um electrão, mas apresenta uma carga positiva em vez de uma carga negativa.
Um Mesão é composto de um Quark e de um Antiquark, de modo que o requisito da cor é satisfeito sendo, por exemplo, o Quark vermelho, e neste caso...o Antiquark deve ser antivermelho. No entanto, os Mesões são de curta vida porque o Quark e o Antiquark em breve se aniquilam mutuamente.
Também existem Partículas Virtuais, que vivem apenas por um instante efémero e não pertencem a qualquer das categorias mencionadas. Compreendem uma partícula e a sua partícula de antimatéria correspondente, surgem então espontaneamente e aniquilam-se entre si antes de poderem ser observadas.
Os Físicos acreditam que, as Partículas Virtuais, transportam em si as quatro forças fundamentais; por isso, apesar de não poderem ser detectadas, podemos observar a sua influência através de interacções familiares como a Gravidade ou o Magnetismo.

Uma Nova Partícula Subatómica!
De acordo com uma equipa de Físicos (em proeminente revelação dada ao American Physical Society), estaremos perante uma possível descoberta de uma Nova Partícula Subatómica de comportamento exótico e diferente de qualquer outra partícula conhecida!
A ser posteriormente comprovada esta descoberta realmente fantástica, os cientistas revelam que, a Zc (3900) - designação instantânea dada a esta partícula - poderá eventualmente ser formada por quatro Quarks, sendo o seu comportamento totalmente inédito. Ou seja, o que os cientistas se outorgam em afirmar é de que, poderá haver uma reestruturação ou novo ciclo (e capítulo nesta área) sobre o que se conhecia até aqui na composição da Matéria! Mas, há que estudar mais em pormenor para que se chegue a uma conclusão mais distinta e não, a que provavelmente incidiria sobre esta partícula de poder ser apenas uma dupla de partículas formada por dois Quarks interagindo fortemente, tornando quase impossível distinguir...a existência das duas partículas.
Ainda segundo esta mesma publicação do American Physical Society, a descoberta desta Nova Partícula Subatómica foi realizada por Físicos Japoneses e Chineses (em seus respectivos países).
As Experiências foram efectuadas com uma partícula detectada em 2005 - a Y (4260) - cuja existência dura apenas 10 (-23) segundos, para então começar a decompor-se em outras Partículas Subatómicas!

Nada mais a acrescentar, apenas e tão-só a magistral revelação ao Mundo por todos estes brilhantes e estudiosos cientistas que, dia a dia, nos trazem a verdade cada vez mais perto...do Universo!
A Humanidade em experiência, investigação, conluio científico e humano e, toda uma sequência de interesse e empenho, fará desta nossa civilização algo de muito maior, de muito auspicioso se soubermos decifrar, identificar e autenticar todas esta evolutiva aprendizagem cosmológica.
Passo a passo, vamos aprendendo, vamos ensinando, vamos enfim revelando também em nós toda uma sapiente crença ou desejo de se alcançar mais; saber mais. O Universo sabe disso e aceita-o. A Humanidade também...acredito. Haverá sempre uma ânsia de conhecimento e afronta - ou confronto - com outras realidades e mesmo com outras verdades! Haverá sempre o querer saber, o querer ir mais longe. É nisso que acredito. A Humanidade prosperará se o soubermos então enriquecer em nós, na Terra ou fora dela. Que assim o seja então, hoje e sempre!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Era Astrofísica VI - (A Mais Famosa Equação)


Observação do Sol sobre a Terra/Teoria da Relatividade

Que sopro divino (ou de deuses) terá sido concedido a Einstein na sua Teoria da Relatividade, revolucionando assim todo o conhecimento das Leis da Física? Sendo a descrição matemática mais completa até aí (das propriedades observáveis do Universo), que propulsão mental e cognitiva teve Albert Einstein ao insurgir-se nesse não hermético mundo da Física - na equivalência entre massa e energia - abrindo de par em par e a este nosso mundo terrestre, a mais famosa equação de todos os tempos? Terá sido «mera» genialidade ou...eventualmente, a consignação terrestre (dada a si) de um diploma estelar sobre um conhecimento e, ensinamento, que rege todo o Universo...?

Relatividade Restrita
A Teoria da Relatividade Restrita foi avançada por Albert Einstein em...1905. Einstein fornece assim ao mundo a descrição matemática mais completa até então, das Propriedades Observáveis do Universo!
Para que as Leis da Física se apliquem universalmente, essas propriedades têm de ser as mesmas para qualquer observador - independentemente deste estar em repouso ou em movimento.
A Teoria da Relatividade Restrita forneceu essa explicação, embora se aplique apenas a situações em que o movimento do observador é constante. Se o Observador alterar a sua Velocidade (como por exemplo, por acção da gravidade), tem de haver uma força exterior que actue sobre ele, sendo esta situação explicada por Einstein em 1915, na sua Teoria da Relatividade Geral.

 
A Mais Famosa Equação de Einstein: E = Mc2

Princípios-guia
Há dois princípios-guia por detrás da Teoria da Relatividade Restrita. O Primeiro é designado por «Princípio da Relatividade» e estabelece que o movimento não pode ser expresso em termos absolutos, mas apenas em relação a alguma outra coisa. Por exemplo, se um duplo do cinema, num automóvel que se desloca para oeste à velocidade de 100 km por hora, subir por uma escada de corda na direcção de um aeroplano que se desloque exactamente à mesma velocidade, o aeroplano parecer-lhe-à estacionário.
No entanto, para um Observador que tenha os pés bem assentes na terra firme, o Movimento dos Veículos e a pessoa na escada estarão claramente a deslocar-se para oeste a 100 km por hora. Mas se o mesmo acontecimento pudesse ser observado de um ponto situado no Sol - ou em qualquer outro lugar do Sistema Solar (bem longe do campo gravitacional da Terra) - o movimento dos veículos justapor-se-ia ao Movimento de Rotação da Terra e, ao Movimento de Translação da Terra à volta do Sol.
O Primeiro Observador mediria então o movimento do automóvel em relação à Terra; o segundo o seu movimento em relação ao Sol. Porém, nem o próprio Sol se encontra estacionário e, se o Observador pudesse ir para além da Influência do seu Campo Gravitacional - e medisse o movimento do carro de novo - os Movimentos do Automóvel, da Escada, do Aeroplano, da Terra e do Sol seriam medidos em relação ao Núcleo da Nossa Galáxia!
Ora, nos anos recentes, os Cientistas demonstraram que a nossa própria galáxia também se move...no Espaço! Não existe em todo o Universo, de acordo com a Teoria da Relatividade Restrita, qualquer ponto absolutamente estacionário de onde se possam efectuar observações.

O Princípio da Relatividade também estabelece que não se pode efectuar nenhuma experiência que possa dizer à pessoa que a está a efectuar, qual é o seu Movimento Absoluto no Espaço.
Subir a escada de corda entre o automóvel e o avião seria de uma dificuldade exactamente igual, tanto feito em Movimento como...numa Disposição Estacionária. Apenas acontecimentos externos (como um golpe de vento), poderiam permitir à pessoa do carro, do aeroplano ou da escada, determinar se os veículos estão em movimento ou...estacionários.
Da mesma forma, o Movimento da Terra não pode ser sentido na Terra e, só pode ser observado com referência, a um acontecimento exterior (o movimento aparente do Sol no Céu).
O Segundo Postulado-guia da Teoria da Relatividade Restrita é a de que, se todos os movimentos são relativos ao ponto de observação, a Velocidade da Luz é...absoluta e universal.
Experiências conduzidas na década de 1890 demonstraram que, a Velocidade da Luz permanece constante, independentemente da Velocidade de Deslocação da experiência - quando se efectua a medição.


Nave Espacial

A Equivalência entre Massa e Energia
Usando estas ideias, Einstein descobriu então que, dois Observadores em Movimento Relativo, fariam observações diferentes do Comprimento, Tempo, Velocidade, Massa, Momento e Energia, aumentando assim essas diferenças com o aumento das velocidades.
Por exemplo, uma Nave Espacial que se deslocasse a velocidades próximas da da Luz, pareceria (a um observador exterior) aumentar a sua massa e diminuir o seu comprimento. Além disso, o tempo também pareceria (a um observador exterior) passar mais lentamente que o normal. No entanto, nenhum destes efeitos seria sentido na Nave Espacial em si.
Duas outras importantes consequências destes Princípios foram enumeradas por Einstein. A Primeira é a de que nada se pode deslocar mais depressa que a Luz - dado que a sua massa se tornaria infinita. A Segunda, é a de que a massa  é simplesmente a corporização da Energia. À medida que uma Nave Espacial se aproxima da Velocidade da Luz, a sua massa aumenta e a energia fornecida para acelerar a Nave é transformada em massa.
Esta Equivalência entre Massa e Energia foi resumida então por Einstein na sua famosa equação E = mc2 (a energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade da luz).
A Equivalência entre Massa e Energia é de importância crucial para o nosso Universo, visto que na Fusão Nuclear (que ocorre no núcleo das estrelas) uma pequena quantidade de massa é convertida em grandes energias que se libertam, sendo essa mesma energia que faz com que as Estrelas se consumam e que o Sol irradie o seu calor para a Terra, tornando assim possível...a Vida!

Não se sabe (por muito que se especule) se Einstein terá ou não havido a consagração estelar ou, por vias sacrossantas de um divino inexplicável, ter realizado a mais famosa de todas as equações até ao momento - mesmo que haja na actualidade, muitas outras formas equacionais matemáticas e auspiciosamente idênticas na orla científica de tantos magnânimos cérebros. A todos eles, consagraremos também o nosso respeito, dedicação, estudo e seguimento ou complementaridade no que todos desejamos ver descobertos os novos caminhos do Universo!

A Humanidade integra em si toda uma panóplia humana de autênticas sumidades - nesta e noutras áreas - pelo que todos devemos ser regidos em condição suprema de mais investigação, aplicação e reconhecimento racional do que o Cosmos se reveste - e nos esconde ainda. Se esta Teoria da Relatividade de Einstein está já ultrapassada ou não, é algo que nos transcende, pelo muito que se tem avançado em todas as ciências registadas no mundo e que, cientistas pelo mundo inteiro também, se têm desenvolvido em imparável esforço e empenho em calibrar - ou acumular de argumentos cientificamente comprovados - de que o Universo tem mais em si do que à priori insere e deste temos conhecimento. Se, para isso, tivermos o «auxílio» estelar...tanto melhor. A Humanidade agradece e engrandece, pois que todos os esforços e os conhecimentos serão bem vindos se vierem por bem; seja de onde for! O Universo é infinito, assim como a nossa sede de conhecimento!

sábado, 23 de maio de 2015

Close-up pan video showing the Medusa Nebula

A close-up look at the star cluster NGC 3293

Colunas de poeira na Nebulosa Carina

A Era Astrofísica V - (A Profunda Realidade dos Telescópios)


Telescópio Espacial WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer)

Tendo descoberto a Galáxia mais luminosa do Universo (o telescópio WISE), poderemos acreditar que, em breve, seremos os futuros senhores do Cosmos em maiores e mais abrangentes conhecimentos deste? Sendo uma profunda realidade a que, hoje, os telescópios nos revelam (por todo um Universo fantástico e glorioso), haverá a suspeição, a crença ou mesmo a interactiva contingência de nos estarmos a expor ao grande macrocosmos sideral ante todas as suas irreverências, perigos e até afrontas de toda a sua cosmogonia estelar? Estará o Homem preparado para o que aí vem? Será tudo um brilhante e maravilhoso êxtase (tão igual ou semelhante à Nebulosa Carina) mas também - na idêntica proporção - uma intensa e fatal teia interestelar que nos seduz e depois nos mata...? Ou nada disso e, sendo o futuro hoje já uma realidade em certa medida cumprida, será apenas e tão-só, a indução do imparável avanço da Humanidade sobre o Universo???

Telescópios Não-Ópticos
Nem todos os Telescópios são concebidos para observar os corpos que emitem luz. A região visível representa apenas uma parte muito pequena do Espectro Electromagnético total, assim como a Observação do Universo em outros comprimentos de onda, abrindo dessa forma novas janelas para o Cosmos. No entanto, nem toda a radiação electromagnética desses outros comprimentos de onda...chega à superfície da Terra!
Grande parte dessa radiação é bloqueada pela Atmosfera Terrestre e, por isso, a radiação tem de ser recolhida por Satélites em Órbita...à volta do nosso planeta.
Os Telescópios Espaciais também podem efectuar observações em contínuo, não sendo perturbados nem pelas nuvens nem pela luz do dia. A sua maior desvantagem reside no facto de, em virtude de a manutenção ser tão difícil, a fiabilidade do equipamento ter de ser muito elevada.
O Telescópio Espacial Hubble, lançado pelos Estados Unidos em 1990, sofreu vários falhanços mecânicos que exigiram um complicado trabalho de reparação, efectuado pelos Astronautas do Vaivém Espacial em 1993. Quando o telescópio está em funcionamento, os Fotões da Radiação Recolhida são então utilizados para formar uma Imagem que é depois convertida em sinais eléctricos, sendo de seguida enviada para a Terra para análise.


Telescópio Espacial Hubble

A Radiação Electromagnética
A Radiação Electromagnética de Comprimento de Onda Curtos ocupa o mundo de alta energia dos Raios-Gama e dos Raios-X, que necessitam de telescópios de tipo muito diferente para os detectar. Podem ser focados com o emprego de um Telescópio de Incidência Rasante, porque os raios-gama e os raios-X são tão energéticos que, a maioria dos fotões, passaria através de um espelho convencional que tentasse reflectir e focar os raios.
Em vez de uma forma parabólica, o espelho é alongado e tornado cilíndrico, de modo que os Fotões atingem-no em ângulos muito fechados. Os Raios de Alta Energia são então reflectidos e focados.
Os Telescópios de Incidência Rasante possuem muitas vezes vários telescópios cilíndricos de diferentes raios - alojados uns nos outros - para assim melhorar a sua prestação.
Os Comprimentos de Onda Maiores que o da luz e da radiação infravermelha são ocupados pela região das ondas de rádio do espectro.
As Ondas de Rádio (normalmente) atingem a a superfície da Terra sem grandes distorções, sendo a radiação recolhida por grandes pratos instalados no solo e por sistemas de discos interligados chamados Interferómetros.

Os Poderosos Interferómetros
Num Interferómetro, dois ou mais pratos são usados em conjunto para assim observar a mesma fonte astronómica.
Os Interferómetros são instrumentos poderosos! Dois radiotelescópios, separados por uma certa distância chamada «Linha de Base», são então apontados para a mesma fonte astronómica.
As Ondas de Rádio da Fonte percorrem assim uma trajectória ligeiramente maior para chegarem a um dos telescópios que as ondas que chegam ao outro telescópio. Quando ambos os sinais são combinados num computador, não são exactamente iguais, produzindo um padrão de interferência. Os Astrónomos podem utilizar este padrão para construir uma imagem do corpo que estão a estudar. Quanto maior for a Linha de Base, tanto mais pormenorizada será a Imagem produzida! Uma Imagem ainda melhor pode conseguir-se se se utilizarem mais do que dois pratos, instalados com Linhas de Base...diferentes!


VLT - (Very Large Telescope) - do Eso, Chile

22 de Maio de 2015
Havendo a referência máxima do que o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) conseguiu neste flamejante dia 22 do presente mês de Maio em fantástica descoberta da Galáxia mais luminosa do Universo - uma galáxia remota que brilha com a luz de mais de 3 biliões de sóis - acrescenta-se também a enfática captura da imagem mais detalhada de sempre (feita pelos Astrónomos) da Nebulosa da Medusa. Feito este, com a preciosa ajuda do VLT, instalado no Chile. Já no dia 19 de Maio se recolhera observações (obtidas da VLT) dando a conhecer uma nova classe de Enxames Estelares Globulares «escuros», situados em torno da galáxia gigante: Centaurus A. Para já, os nossos sinceros parabéns a todos os intervenientes nesta brilhante causa (e captura) espaciais - ou do foro cosmológico - em triunfal mesura destes novos tempos astrofísicos.
Frutuoso foi este mesmo dia, aquando se vislumbrou (através de eminentes telescópios), a captura de imagens sobre raros momentos iniciais de Supernovas recém-nascidas - obtidas assim pelo Kepler e pelo Swift - debruçando-se sobre elas na esperança de melhor compreender o que despoleta estas explosões demolidoras, segundo os cientistas.

O Distinto Hubble
Em 19 de Maio deste ano (2015) o Hubble registaria algo impressionante, na sua imparável e já longa missão incrível de nos dar a conhecer a Migração de Anãs Brancas no Enxame 47 - Tucanae - em traça única do que foi recolhido pelos Astrónomos e, pela primeira vez! Um feito inédito, registado e obtido pela NASA/ESA através do Hubble, na observação de um censo de jovens anãs brancas que começam a sua migração a partir do centro lotado de um antigo Enxame Estelar para a periferia mais despovoada.
Em 15 de Maio, já o Hubble se tinha imposto na descoberta (igualmente entusiasmante) de um Halo Gigante em redor da...Galáxia de Andrómeda! Os Cientistas descobriram então que, o enorme halo de gás que envolve a Galáxia de Andrómeda - o nosso maior vizinho galáctico - é cerca de 6 vezes maior e 1000 vezes mais massivo do que o medido anteriormente. Uma revelação fantástica!


NGC 3293 na Nebulosa Carina

A Revelação!
«Magnetor perto do Buraco Negro Supermassivo proporciona surpresas!» - Foi desta forma assaz surpreendente - e enfatizada por alguns cientistas e publicações mediáticas - que a revelação se faria ao mundo a 19 deste corrente mês de Maio, na estrondosa alegoria cósmica de se instar que, a uma distância de 0,3 anos-luz  do Buraco Negro com 4 milhões de vezes a massa do Sol no centro da nossa galáxia - o Magnetar - é de longe a estrela de neutrões mais próxima de um Buraco Negro Supermassivo já descoberto, sendo provável que esteja a ser atraída...gravitacionalmente! Mas as novidades não se ficariam por aqui...

Em relação a este fabuloso aglomerado estelar que se designa agora por NGC 3293 - em exuberantes estrelas quentes e azuis que brilham com bastante intensidade neste maravilhoso e recém-formado enxame «aberto» de estrelas - a revelação não poderia ser maior e mais esfuziante também!
O Enxame Aberto NGC 3293 está localizado na direcção da Constelação de Quilha (ou Carina), a cerca de 8000 anos-luz de distância e, tem uma abundância particularmente elevada de estrelas jovens e brilhantes.

O estudo da NGC 3293 indica que as Estrelas Azuis têm apenas (mais ou menos) 6 milhões de anos, enquanto as Estrelas Ténues Avermelhadas de Enxame parecem ter...(aproximadamente), 20 milhões de anos! A ser verdade, segundo os cientistas, a Formação Estelar neste Enxame Aberto levou (pelo menos) 15 milhões de anos a concretizar. No entanto (ainda segundo os especialistas), este espaço de tempo é curto quando comparado com a vida de milhares de milhões de anos das estrelas - como o nosso Sol - e, com mais de 10 milhões de anos de muitas galáxias; para além de todo o Universo!
Há ainda a referência na imagem desta NGC 3293 aparecer mesmo em frente de uma densa faixa de poeira e de hidrogénio gasoso avermelhado, que emana da Nebulosa Carina, criando assim um efeito inolvidável  e de uma beleza incomum não só para astrónomos e astrofísicos mas, sem dúvida alguma, para todo o resto do mundo por mais ignotos ou leigos que sejamos nestas matérias do Espaço!

Nada mais a acrescentar a não ser que, novos tempos na Terra sobre novos tempos de um Cosmos sempre profusamente e, profundamente maravilhosos, nos possam revelar o quanto ainda somos tão ignorantes quanto pouco poderosos; relembrando assim a célebre frase há muito deixada por Carl Sagan no que referiu em sua última entrevista (pessoal e opinativa) de que: «Tendo a consciência de que se avançou efectivamente muito na Ciência, na Física, Astrofísica e todas as tecnologias envolventes, também será por uma sede de Poder e certa Ignorância, que o Homem (ou certos círculos em si) se poderá perder...correndo sérios riscos no futuro!»
Poderão não ter sido estas as suas exactas palavras, mas foram com certeza muito sentidas e expressamente envolvidas também de muita proeminência de intenções - e crença pessoal - sobre os desvios do Homem e, por conseguinte, de toda a Humanidade.
Tentando que Carl Sagan esteja errado (ou pelo menos não totalmente certo na sua analogia presciente ou premonitória...) que desejo que a Humanidade possa aludir a um outro rumo, a um outro caminho: de conhecimentos e ensinamentos sim, mas nunca pela avidez, voragem ou mesmo cobardia de se engrandecer ou enaltecer...por um poder idiota de hegemonia igualmente abjecto ou acéfalo, se se tiver em conta as finalidades a que se propõem no mundo; o nosso mundo terrestre.
Que o Bem singra e o Mal não vingue...será sempre o meu mote para esta Humanidade que somos todos nós e que todos, acredito, desejaremos ver singrar e vingar - em fluente e feliz bom sentido ad eternum!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Era Astrofísica IV - (A Maravilhosa Observação do Céu)


GTL (Gran Telescopio Canarias) - Grande Telescópio das Canárias (Ilhas Canárias) - Espanha (UE)

Estando nós, Humanidade, a observar a maravilhosa condição dos céus como civilização terrestre que somos, teremos a idêntica certeza (ou insinuação científica) de estarmos também nós a ser detectados e, observados? Na impressionabilidade dos avanços tecnológicos nesta era moderna na Terra, serão os nossos métodos científicos actuais, autênticos despojos obsoletos ou quiçá jurássicos observatórios, se tivermos em conta toda a superioridade já revelada desses outros seres, dessas outras civilizações estelares que constante e aerodinamicamente nos visitam e passeiam nos céus terrestres? Será uma sua (por parte dos estelares) exo-política também, haver essa mesma observação - dentro e fora do nosso sistema planetário??? E assim sendo, porque nos não permitem ainda maiores avanços nesta área? Ou, ao invés disso, estaremos já no vasto e longo caminho percorrido sob a égide cosmológica e «mão» estelar sobre todas as coisas conhecidas e não conhecidas do Universo???

Observando o Céu
Os Olhos Constituem o instrumento mais comum que as pessoas usam para a Observação do Espectro Electromagnético. Do mesmo modo como os olhos humanos focam a luz, detectam-na e enviam a imagem para o cérebro para ser processada, os Modernos Telescópios focam a luz de uma imagem e, preparam-na para ser processada num computador.
Alguns Telescópios Ópticos, do mesmo modo que o olho humano, empregam lentes para recolher e focar a luz do Céu nocturno; mas, os Telescópios Maiores, utilizam espelhos para focar a luz!
Os Grandes Telescópios são usados porque reúnem muito mais luz que os telescópios pequenos, permitindo assim aos Astrónomos a observação de corpos muito menos luminosos.
Para tirar o maior rendimento destes telescópios, a sua instalação é feita em lugares altos e remotos. Têm de se situar bem longe das luzes das cidades, com o mínimo de atmosfera possível para atravessar. Procura-se deste modo minimizar a Perturbação da Luz que nos chega dos corpos celestes.
Um Telescópio colocado no Espaço escapa à atmosfera terrestre e proporciona imagens mais nítidas.
Em relação ainda aos Telescópios Terrestres, os maiores do mundo registam-se na actualidade no Havai, no Chile ou nas Ilhas Canárias, em Espanha.


Observatório de Mauna Kea - Hawaii (Havai - EUA)

A Identificação dos Telescópios
Os Telescópios que utilizam lentes chamam-se: Refractores; os que utilizam espelhos chamam-se: Reflectores.
Os Espelhos empregam-se nos telescópios muito grandes porque a luz pode fazer percursos longos no interior do tubo do telescópio. Por este motivo não precisam de ser tão grandes como os Telescópios Refractores. Os do tipo newtoniano utilizam um espelho curvo primário e um espelho plano secundário para focar a luz. Os Telescópios Cassegrain introduzem um melhoramento com o emprego de dois espelhos curvos.
Embora um telescópio bem construído proporcione uma Imagem Perfeita - se apontado directamente para um corpo celeste - a maioria não consegue focar a luz dos corpos que não estão directamente alinhados como, por exemplo, dois corpos diferentes no mesmo campo de visão. Chama-se a este fenómeno: Aberração Axial.
Outros tipos de aberração incluem a Aberração Cromática e, a Aberração Esférica. A Aberração Cromática resulta da incapacidade de uma lente de focar a luz de diferentes comprimentos de onda (ou cores) no mesmo foco. É então corrigida com Lentes Compostas que empregam dois ou mais tipos de vidro.
A Aberração Esférica afecta tanto os espelhos como as lentes, sendo uma consequência da dificuldade em polir perfeitamente as suas formas curvas.
Os Telescópios Reflectores sem aberrações podem ser construídos usando uma combinação de lentes e de espelhos. Chamam-se Catadióptricos e são desenhados de tal forma que, as aberrações das lentes, compensam as aberrações do espelho.


Um dos maiores telescópios do mundo, no Chile - (América do Sul)

A Visão das Estrelas
Vistas da Terra, as estrelas parecem deslocar-se na Esfera Celeste. Este «movimento aparente» é causado pela rotação da Terra. Se um Telescópio ficar apontado para o Céu enquanto se está a tirar uma fotografia, a imagem fica tremida, devido então à passagem das estrelas no Céu nocturno.
Por este mesmo motivo a Montagem tem também de se deslocar para assim compensar esta rotação e manter o Telescópio apontado directamente para o corpo que se pretende.
As Montagens Mais Simples baseiam-se na altura e no azimute, mas são necessários computadores para localizar os corpos porque, ambos os eixos, têm de mover-se simultaneamente.
Concepções Melhores, embora muito mais difíceis de construir, são as Montagens Equatoriais. Apresentam os seus eixos alinhados com o equador e com o Eixo de Rotação da Terra. Necessitam apenas de um motor que os faça deslocar-se em torno do Eixo Polar, para se manter então apontado ao corpo pretendido.
Alguns dos Instrumentos Comuns usados em Astronomia são o «Fotómetro», que mede a luminosidade dos corpos celestes em diferentes comprimentos de onda, e o «Espectrómetro», que decompõe a luz num espectro, de modo a se poderem estudar as riscas espectrais. As Imagens são depois digitalizadas e, aperfeiçoadas.
Este Método de Processamento de Imagens permite assim aos Astrónomos extrair uma quantidade de informação muito maior do que, aquela que se pode obter pela sua Observação Visual...pura e simples! Cores Falsas, são muitas vezes utilizadas para codificar uma imagem e tornar desta forma os pormenores débeis mas facilmente observáveis!

Os Maiores Telescópios do Mundo
Os Telescópios muito grandes são de complexa ou muito difícil construção - como já foi referido. É uma tarefa muito árdua moldar com precisão um Grande Espelho porque, este se torna então muito pesado e arqueia.
Para ultrapassar esta dificuldade, o Telescópio «Keck», situado no Mauna Kea, no Havai, caracterizou-se então por ter sido o pioneiro - em sistema revolucionário - mediante o qual o Espelho foi dividido em 36 fragmentos hexagonais, todos eles podendo ser alinhados por mecanismos pilotados por computador. São mantidos no seu lugar por Suporte de Precisão.
O Telescópio «Keck» consegue deste modo compor um Espelho Primário Equivalente com 10 metros de diâmetro, o que faz dele (ainda hoje) um dos maiores telescópios do mundo! Mas, em evolução constante, precedeu-lhe um segundo, em designação de «TEM» (telescópio de espelhos múltiplos).


GTC (Gran Telescopio Canarias) ou GRANTECAN       (Ilha de La Palma, Ilhas Canárias) - Espanha

GTC
Considerado um dos maiores do mundo, ou mesmo o maior de todos, este GTC (Gran Telescopio Canarias) ou GRANTECAN, esté situado num local conhecido como Observatório del Roque de los Muchachos, próximo a um vulcão extinto na ilha de la Palma, nas Ilhas Canárias, pertencentes a Espanha. Já no caso do «Keck», no Havai, a localização foi primordial sobre o extinto vulcão Mauna Kea, para uma melhor observação do Universo por parte dos Astrónomos.

Em relação ao GTC, este exibe um Espelho Reflector de 10,3 metros de diâmetro, situado a uma altura de 2267 metros, no que perfaz assim a sua denominação do maior do mundo em finalidade, custos e observação num todo generalizado de grande empenho e profusão astronómica. O custo foi orçado em 130 milhões de euros, tendo levado cerca de sete anos a construir numa parceria empresarial conjunta entre vários países; entre eles, o México e os Estados Unidos em conluio e cumplicidade de estudos, investigação e desenvolvimento através da Universidade da Florida.
O imponente e famoso GTC foi ostensivamente inaugurado no dia 24 de Julho de 2009, numa finalidade e, objectivo a concretizar, de um maior conhecimento sobre os Buracos Negros, Exo-planetas, Estrelas e Galáxias mais distantes do Universo. Realizará assim, como se deseja no mundo da Astronomia e da Astrofísica, importantes avanços em todos os campos ou áreas afectas a estas ciências do Cosmos, numa contínua amostragem e revelação ao mundo (ao nosso mundo terrestre) todas as capacidades fantásticas que o Universo capta e detém em si.

Esperando um futuro e estrondoso sucesso deste telescópio europeu, numa fiabilidade e credibilidade de eficácia inquestionável sobre o que se lhe impõe - a este GTC, ao Very Large Telescope e a todos os outros a nível global que assim e identicamente aludem a estes estudos astronómicos - no que a Humanidade concerne e reflectirá também em si de novos avanços, novos desenvolvimentos nestas áreas científicas, haverá por certo o reconhecimento de tudo e todos...mesmo para além das nossas fronteiras terrestres. A ambição é muita. O estudo e a investigação também!

Se nos estão a observar (os seres estelares), se nos estão a guiar ou apenas a desviar as atenções do mais importante do Universo, ainda não o sabemos mas, questionando, tentamos conceptualizá-lo e, além do mais, tentamos (ou tentaremos sempre, num futuro próximo) encontrar uma resposta razoável e plausível também...que nos mitigue a inconstância ou a instabilidade de podermos estar erroneamente a seguir por caminhos não correctos ou incertos no seu todo. Acredito que não. Acredito que o caminho é este e, por mais distante e espinhoso que seja, tenha indefectivelmente um final feliz como nos contos de fadas.
Feérico ou não, será será sempre a determinação de Astrónomos e Astrofísicos (entre muitos outros) que igualmente lutam, batalham e se dedicam em anos e anos de estudo para que todos tenhamos a certeza de que as Estrelas não dormem, não param de brilhar e de nos encantar a todos nós, Humanidade, sobre pensamentos e conhecimentos além tudo o que se possa imaginar...

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A Era Astrofísica III - (A Radiação Electromagnética)


Radiação Electromagnética no Universo

«O Mundo visível. Construí-lo a partir da Luz e das Trevas. É essa a tarefa, pois o Mundo visível, que consideramos uma unidade, é construído na sua forma mais agradável a partir desses dois princípios.»
                                      - Luz e Trevas -                       (Goethe, Physikalische Vorträge, 1806)

Radiação Electromagnética
Podemos ver porque os nossos olhos são sensíveis à luz. A Luz, é uma perturbação electromagnética que possui muitas das propriedades das ondas. Por exemplo, apresenta cristas e depressões; a distância entre cada crista é o comprimento de onda. Relacionada com o comprimento de onda e com a velocidade a que a onda se desloca, está a Frequência.
A Frequência mede o número de Cristas de Onda que passam num ponto específico num certo tempo. Em virtude de a Luz viajar no Espaço - sempre à mesma velocidade - a luz de comprimento de onda maiores apresenta uma Frequência Inferior à da luz de comprimentos de onda mais curtos.

A Luz de diferentes comprimentos de onda distingue-se pela sua cor. A Luz Vermelha, por exemplo, possui um comprimento de onda maior e uma frequência mais baixa que a Luz Azul. O brilho correspondente a uma fonte de luz que observamos, depende do número de Fotões que chegam aos nossos olhos. Um grande número de fotões implica que a Luz surja brilhante e um menor número de fotões torna a luz mais fraca.

A Luz Visível ocupa apenas uma parte do espectro electromagnético. A Radiação com um comprimento de onda maior que o da Luz Vermelha - a radiação infravermelha - é sentida pelo Homem na forma de calor. A Comprimentos de Onda ainda maiores situam-se as Microndas e, as Ondas de Rádio. Na outra extremidade do Espectro Visível, a comprimentos de onda ainda mais curtos, encontram-se os Raios ultravioletas, os Raios-X e os Raios-Gama. Fundamentalmente, estas radiações são as mesmas; distinguem-se apenas pelos seus comprimentos de onda diferentes!


Espectro Electromagnético

Espectro Electromagnético
O Espectro electromagnético é formado pela radiação electromagnética, disposto naturalmente de acordo com o seu comprimento de onda.
A Porção Visível do Espectro representa apenas uma pequena parte. O comprimento de onda aumenta da esquerda para a direita do diagrama. Significa isto que a frequência diminui da esquerda para a direita. São estas as propriedades clássicas das Ondas Electromagneticas.
De acordo com a célebre Teoria Quântica, cada porção de Radiação Electromagnética é transportada por um Fotão. A Energia dos Fotões é máxima na extremidade dos Raios-Gama do Espectro e mínima na extremidade das Ondas de Rádio do Espectro.
A Energia Relativa dos Fotões é apresentada abaixo do Espectro - imaginando que um fotão de luz visível pode viajar um metro através de um bloco de matéria antes de ser absorvido.
Os Raios-Gama conseguiriam percorrer um espaço 4 milhões de vezes maior e, os Fotões de Rádio, apenas 0,0000005 dessa distância.

A Energia da Radiação
A Radiação de comprimentos de onda mais curtos transporta mais energia que a radiação de comprimentos de onda mais longos.
A Energia da Radiação é transportada pelas partículas fundamentais chamadas Fotões. Viajam à velocidade da luz e não possuem massa em repouso. Significa isto que, se um fotão em repouso (estacionário) pudesse ser pesado, não apresentaria massa. Quando o Fotão está em movimento, porém, a energia do movimento faz com que se comporte como se tivesse massa.
A Energia transportada por um fotão é definida pelo comprimento de onda da luz que o fotão representa. Por exemplo, os Fotões da Luz Azul transportam mais energia que os Fotões da Luz Vermelha. Os Raios-Gama são os fotões com a energia mais elevada e, as Ondas de Rádio, são os fotões com a energia mais baixa.

Fotão/Electrão
Os Fotões são emitidos e absorvidos pelos Electrões e afectam a matéria, interagindo com outros electrões.
Um Electrão necessita de energia para transitar da sua órbita natural em redor do Núcleo para outra superior. Quando um Fotão da energia apropriada colide com um Electrão, este absorve o fotão e transita para um nível mais energético em torno do Átomo. No entanto, o Electrão não permanece aí por muito tempo, regressando pouco depois ao seu estado original (não necessariamente num único degrau). Quando um Electrão o faz, emite então um novo Fotão que transporta a energia.
Por vezes um Electrão absorve um Fotão que transporta tanta energia  que permite assim ao electrão escapar do próprio átomo. Chama-se a este fenómeno: Ionização. O Átomo fica com carga positiva porque tem agora menos electrões com carga negativa que os Protões de Carga Positiva. Um Átomo neste estado chama-se: Ião. O Electrão que escapou pode então vaguear pelo Universo até ser capturado por outro Ião que necessite de um electrão livre!


Espectroscopia - Espectro de Estrelas por classe espectral

Linhas Espectrais
As Linhas Espectrais são produzidas por electrões que se deslocam entre níveis de energia em redor dos Núcleos dos Átomos.
Na Absorção Atómica, alguns fotões que passam, provenientes de uma fonte de iluminação, são absorvidos pelos electrões. A Energia Absorvida corresponde então à energia exacta necessária para que o electrão atinja outro nível. Este facto retira algumas energias à luz que passa no Átomo. Se passar depois por um Prisma, o espectro resultante apresenta linhas escuras que correspondem às energias absorvidas.
Os Electrões dos níveis de energia mais elevados em breve regressam aos seus níveis originais, emitindo os Fotões. Esses Fotões podem ser emitidos em qualquer direcção em vez de retomarem as suas trajectórias originais.
A Observação de qualquer linha de visão que não corresponda à Linha Original de Iluminação fará com que, o observador, veja apenas um fundo escuro com linhas brilhantes. Essas Linhas correspondem às energias que foram emitidas.

As Nocivas Interferências Magnéticas
A Interferência Magnética reproduz-se por um distúrbio, afectação ou perturbação em maior ou menor escala (consoante essa interferência) em certos dispositivos electrónicos ou circuitos eléctricos. Regista-se na actualidade e, por este mesmo factor, a indução de enterrar (em processo de enterramento) os circuitos eléctricos urbanos, assim como a adopção de novos sistemas de circuitos fechados para se evitar (ou tentar assim isolar) esses dispositivos da nociva interferência magnética no planeta. Contudo, não se poderá evitar porém, todos os malefícios ou contingência global dessa interferência, na enorme rede global de telecomunicações que também sofreria danos, eventualmente, caso se venha a registar (em futuro próximo), este fenómeno de pungente interferência devido à radiação electromagnética ou condução electromagnética.
As luzes solares também se registam como causas comuns ou naturais nesses fenómenos de interferência magnética, tanto em dispositivos eléctricos domésticos como industriais. A actividade solar perturba essencialmente todo o desempenho de aviões e satélites, prejudicando enormemente a sua funcionalidade. Mas, há outras interferências magnéticas que são deliberadas - num tacitismo militar algo insólito - como espécie de ferramenta táctica para fins ou efeitos imediatos na perturbação de sinais de interferência.

Seja como for, por práticas deliberadas, incentivadas ou comummente naturais do que o Universo hoje nos concede em céus pouco calmos ou afectos à nossa pequenez, há a certeza porém, de que tudo se movimenta, energiza e resplandece - mesmo que a luz e as trevas se confundam e nos confundam a nós também... Humanidade.
O Céu ruge, o chão estremece e a voz dos deuses faz-se ouvir mas, se tivermos em conta todo o processo natural de um Universo que nunca adormece e se engrandece a nossos olhos (com ou sem radiação electromagnética) por algo que todos devemos estimular, criar e desenvolver em técnicas e benefício (e acordo geral) de se evitar futuros danos - ou futuros distúrbios entre todos os elementos já referidos - então o caminho é de luz e não de trevas! Havendo essa luz, haverá tréguas neste nosso mundo; neste, e em todos os outros, caso um dia o venhamos a descobrir em viagens interestelares de um futuro próximo. Assim seja então, caso tivermos a sorte e o benefício de ficar imunes a esta ou a outras radiações electromagnéticas extraplanetárias...