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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Retorno dos anjos Caídos (NEFILINS,SERES HÍBRIDOS) seriam os supostos ET...

A Herança Genética I (Reprodução Sexuada)


Padrões de Hereditariedade

Haverá limites para o grau de variação da descendência e por consequência disso mesmo, uma espécie de travão na evolução de novas espécies e variedades? Ou, ao invés do que se supõe, haver uma certa engenharia artificial - modular e estelar - que invente e transforme toda esta sequência natural evolutiva? E poder-se-à anular essa estimativa científica, sendo contraproducente tanto a sua limitação como a sua evolução?

Existindo já a certeza de uma continuada manipulação genética (ao longo dos séculos) sobre a Humanidade, em herança genética ou hereditariedade estelar, que mais se poderá ascender - e reconhecer - ante um processo há muito explanado na Terra em origens e formatação?

Poderá o Homem travar tal, em solvência de nada, pelo tanto que o Cosmos nos transfere, transmite e organiza em gestação, reprodução e no fundo vida, que todos compomos? Serão os nossos genes hereditários destes pais cósmicos ou progenitores estelares que nos afiançam a vida na Terra? E assim sendo, estará a Humanidade em causa, numa futura evolução híbrida e não consensual do que outrora supúnhamos esta civilização conceber e, conceptualizar? E...será isso importante? Ou será de facto essa mutação actual e, inevitável, que nos dará a esperança e o crédito de continuarmos como até aqui???


Reprodução sexuada

Reprodução Sexuada
No decurso da reprodução sexuada, as Células Sexuais (espermatozóides e óvulos) de dois indivíduos fundem-se para formar uma célula com cromossomas de ambos os progenitores, o Zigoto.
Esta Célula divide-se, dando origem a um novo indivíduo com características derivadas de ambos os progenitores. Se os Espermatozóides e os Óvulos fossem produzidos por divisão celular normal - Mitose - o número de cromossomas duplicaria em cada geração, o que não acontece.

As Células Sexuais - Gâmetas - são produzidas por divisão reducional - ou Meiose - na qual o número de cromossomas passa para metade.
As células do corpo da maioria dos Animais e das Plantas Vasculares contêm duas cópias (um par homólogo) de cada tipo de cromossoma: diz-se que são então: Diplóides. Um membro de cada par deriva do progenitor feminino e outro do masculino. Durante a Meiose, os cromossomas-filhos são distribuídos de uma forma muito exacta pelos núcleos-filhos de tal modo que, cada núcleo-filho, recebe assim um cromossoma de cada par homólogo.

A Meiose envolve duas divisões nucleares. Na primeira, os Cromossomas Homólogos, já divididos em cromatídeos-irmãos unidos pelo Centrómero, emparelham e alinham-se no equador do fuso de tal modo, que os membros de cada par se situam em lados opostos como se fossem repelidos pelos centrómeros.
Ao contrário do que acontece na Mitose, os Centrómeros não se dividem no decurso da primeira divisão. Em vez disso, apenas um membro de cada par homólogo passa para cada núcleo-filho. Que membros dos Cromossomas Homólogos passam para que pólo, é uma questão aleatória: cada cromossoma dos pares homólogos é distribuído então pelos Gâmetas - independentemente  dos outros pares presentes na célula (segregação independente), de modo que os Gâmetas ficam com misturas diferentes de cromossomas maternos e paternos.


As Diferentes Fases da Meiose

Fenómenos da Meiose
A segunda divisão é semelhante à Mitose: os cromossomas alinham-se ao longo do equador, os centrómeros dividem-se então e os cromatídeos-irmãos, agora verdadeiros cromossomas, deslocam-se para pólos opostos, um para cada núcleo-filho. Deste modo, o número de cromossomas passa para metade. Cada Gâmeta contém apenas um membro de cada par homólogo de cromossomas - é uma Célula Haplóide.

Um outro fenómeno importante ocorre durante a Meiose. Quando o fuso se forma na primeira divisão, os Cromossomas Homólogos alinham-se ao lado uns dos outros - um processo a que se dá o nome de: Sinapse. Em certos pontos, Cromatídeos não irmãos adjacentes quebram num ou mais locais e trocam e trocam segmentos correspondentes. Este processo chama-se: «Crossing-over» e origina novas combinações de Alelos dos Cromatídeos (maternos e paternos), aumentando assim a variação da descendência! A Meiose tem portanto duas funções: reduzir o número de cromossomas a metade e dar origem  a novas combinações de Alelos na descendência!

O Zigoto não só recebe cromossomas de ambos os progenitores como, além disso, esses cromossomas contêm Alelos dos avós maternos e paternos.
As Bactérias não possuem núcleos e não produzem Gâmetas nem são objecto de Fertilização. Têm, no entanto, uma espécie de Reprodução Sexuada na qual se dá a recombinação genética.
Parte do ADN de uma célula dadora é transferida para uma célula receptora. Como em geral acontece com o Crossing-over na Meiose, a quebra e a colagem de parte  do ADN dador e receptor, ocorrem na bactéria Receptora; a troca de ADN resulta então em variações na descendência.


Feto Humano em desenvolvimento/gestação

Conjugação/Transformação/Transdução
A Transferência de ADN pode realizar-se de vários modos. O ADN pode simplesmente ser libertado pela bactéria Dadora e ser recebido pela Receptora - Transformação - ou pode ser transferido de uma para outra por um bacteriófago - Transdução.

A Transferência por contacto directo entre as bactérias - Conjugação - requer a presença de um plasmídeo, o factor-F (fertilidade). Este converte então a bactéria portadora numa dadora, codificando proteínas que lhe permitem fazer o contacto com outra bactéria e assim transferir um segmento do seu ADN! Em todos os casos, os Segmentos Homólogos do ADN da dadora e da receptora associam-se, quebrando-se em alguns pontos, sendo que parte do ADN da dadora é então trocada por parte do ADN da receptora.

Os Seres Humanos variam em altura, peso, cor da pele, cor dos olhos e outras características. As diferenças entre os cães domésticos são ainda mais evidentes e, apesar disso, todas as raças se podem intercruzar; tal como os seres humanos, eles pertencem todos à mesma espécie.
As Variações que se observam entre indivíduos da mesma espécie devem-se a diferenças nos genes. Quando um homem e uma mulher têm filhos, as crianças (a não ser que sejam gémeos idênticos) não são iguais nem são exactamente como qualquer dos progenitores. Um homem com cabelo castanho e olhos azuis que case (ou se relacione sexualmente) com uma mulher de cabelo ruivo e olhos castanhos, pode ter um filho com cabelo castanho e olhos castanhos: as características dos pais misturam-se quando se transmitem à descendência.

Assim acontece porque, os Seres Humanos (e também os canídeos ou vulgo, cães/cachorros, entre outros animais) se reproduzem sexuadamente. Indivíduos de dois sexos diferentes unem-se, as suas células sexuais (espermatozóides e óvulos) fundem-se e depois dividem-se, no que comummente se reporta por concepção, reprodução e gestação, dando origem a um novo indivíduo, de modo que as células da descendência contêm genes de ambos os progenitores. No entanto, há factores adicionais. Mesmo que os progenitores tenham ambos olhos castanhos, as crianças podem não os ter; há regras que governam a Hereditariedade das diferentes versões - Alelos - dos mesmos genes. Estas regras impõem limites no grau de Variação da Descendência e, portanto, na Evolução de Novas Espécies e Variedades! Mas haverá limites no que compõe a engenharia genética...?


Suposto Feto Alienígena ou Ser Híbrido (de mãe humana e ADN alienígeno)

Variações Genéticas/Hibridação do ser humano
O comportamento animal está directa e intimamente ligado à Herança Genética: todos os animais actuam de forma a garantir que os seus genes sejam transmitidos às gerações futuras.
Há muitas vezes uma relação familiar entre os jovens e os que tomam conta deles, numa atitude ou comportamento animal que se reverte na preservação dos genes da família como interesse comum. Não muito diferente ao que se passa com o ser humano; contudo, há fenómenos ou ocorrências pontuais que o desestabilizam, e se focam em situações anómalas e algo pragmáticas como parece ser o caso das referências híbridas de gestação desconhecida.

Nestes casos, a padronização de hereditariedade pode não se verificar, se se tiver em conta a alteração genética e transformação dos genes que motivaram essa transformação, mutação ou ser híbrido em gestação. Evoca-se então e, sob parâmetros congénitos de anomalia, mas não deficiência, ou seja, de herança genética mista entre seres humanos e seres extraterrestres.
O que se não pode verificar, é se esse ser híbrido (como nado vivo) terá sustentabilidade de vida na Terra, uma vez que se desconhece por completo se esta espécie teria ou não hipóteses de vida, sobrevida ou mesmo sobrevivência, pelo que não existem dados reais sobre essa casualidade.

São muitos os relatos que se ouvem (e observam até a nível clínico) de uma espécie de extracção rápida (incisivamente cirúrgica) e de poucos ou nenhuns vestígios deixados nas fêmeas da Terra - mulheres que se dizem abduzidas e vilipendiadas na ablação de seus fetos - num transtorno psicológico evidente. E, o mais incrível, é que este sim - a nível cognitivo - o factor registado mais impressionante (depois de uma certa amnésia ou pesadelo vivido durante o sono...) em que as vítimas descrevem o tormento vivido, tanto de uma espécie de fertilização em si (nalguns casos) como após algum tempo de gestação, a subtracção da mesma em extracção fetal.

Havendo a possibilidade de uma certa miscigenação na Terra, haverá também certamente uma revolução genética com que os genes se deparem ante a perspectiva mutante de um ADN ainda mais complexo ou intrinsecamente mais elaborado; todavia, desconhece-se se tudo isto será levado a bom porto numa nova raça ou espécie renovada de Humanidade.

Qual a razão então dessa manipulação genética? Qual a finalidade da mesma...? Adaptação, transformação, transmutação ou...a tal terraformação de que tanto se fala e na qual todos teremos de fazer parte? Seja o que for, como for ou quem nos quer hibridizar (em nova formatação genética) haverá que o assomar também de novas qualidades ou novos portentos sensoriais e sobrenaturais, no que dentro ou fora do planeta Terra todos teremos de suportar.

Que o seja a bem da Humanidade, é o que todos desejamos, mesmo que esta hereditariedade nos não comova ou facilmente a aceitemos...pois que na igualdade ou na diferença estará provavelmente o nosso futuro. E isso, só «eles» o sabem...em nossa herança genética estelar!?

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

NASA Speaks Out: There Is NOT 'Asteroid Apocalypse' Spells End Of The W...

euronews futuris - Um mundo sem limitações

euronews hi-tech - Londres exibe homem biónico

A Era Genética XII (Limitação da Vida)


Ser Humano - Gestação de 6 meses

Desejar-se-à atingir um tempo de vida mais prolongado (e com mais qualidade de vida), na medida e proporção dos novos avanços médicos e tecnológicos, o que é legítimo por parte do Homem. Mas, paralelamente a essa evolução, a esse mecanismo ou a essa compleição humana da qual não se pode fugir - a Morte - haverá a assumpção máxima de se atingir também a...Imortalidade?

Havendo já a indubitável referência de que se arquitectavam cirurgias no ser humano em tempos ancestrais - numa aferição quase de «oopart» ou seja, de fenómenos inexplicáveis, ocorrências ou mesmo práticas, manuseadas por utensílios e artefactos que estão descontextualizados na época em que são registados - poderemos tornar a alcançar essa «magia» tecnológica, reportando-nos a ser quase deuses, quase senhores de todo o conhecimento? E esse conhecimento - anterior, milenar ou de futuro estelar - exibir-se-à em nós, humanos, reverberando-nos praticamente indestrutíveis, extemporâneos; seres robotizados ou seres munidos de uma outra espécie, de uma outra «Humanidade»...? Será esse o nosso futuro...?

Havendo mutações, transformações e evoluções naturais (ou não) no Homem ao longo dos séculos, haverá essa mesma percepção de estarmos a enganar o tempo ou...a enganarmo-nos a nós próprios como espécie planetária finita de, nascimento, crescimento e morte? Para onde iremos então como Humanidade, como limitação de vida que possuímos, como espécie que somos em toda a glória idiossincrática humana que exortamos, mesmo com todas as nossas limitações, defeitos ou fracassos?

Seremos um dia imortais...? E, alcançando-o, sendo deuses, sendo seres especiais, viveremos felizes por tal? Atingiremos o Nirvana estelar ou até isso é uma ilusão, uma utopia dos confins da Humanidade ou de uma mitologia também esta geneticamente modificada de seres tão incompreendidos quanto infelizes de viverem uma imortalidade não querida, não desejada e não merecida...até pelos próprios? Que futuro será o nosso, se um dia descobrirmos a ilimitação da vida? Ou mesmo, a ilimitação do tempo e do espaço numa não-vida que não é mais do que uma igual morte???


Ecografia (ou ultrassom) feita às 21 semanas de gestação do bebé humano

Os Limites da Vida
A Cronologia das alterações mais importantes no padrão de desenvolvimento varia imenso entre os diferentes organismos. Nos Insectos, por exemplo, o crescimento dá-se de forma brusca depois de cada muda do esqueleto exterior rígido - ou cutícula - quando a cutícula interior mole tem liberdade para se expandir. Nos Insectos (como os gafanhotos), as asas desenvolvem-se descontinuamente, tornando-se um pouco maiores após cada muda.

As Larvas das Borboletas ficam maiores depois de cada muda, mantendo assim a mesma morfologia. Mas a mudança final de Lagarta a Borboleta é bastante dramática, implicando absorção e arranjo completo dos tecidos. Uma alteração tão marcada na forma do corpo do jovem para o adulto, chama-se: Metamorfose. Também se observa nos Sapos e nas Rãs. Os Mamíferos, por outro lado, simplesmente mudam as proporções à medida que crescem e caminham para a maturidade: os bebés humanos e as crianças têm, em relação aos adultos, cabeças proporcionalmente muito maiores do que o resto do corpo.

Os Factores Ambientais podem exercer uma influência marcante no padrão de actividade dos genes e, portanto, no Padrão e na Cronologia do Crescimento!
Os Seres Humanos bem alimentados em jovens tornam-se por conseguinte mais altos e muitas vezes mais gordos do que os indivíduos mal-nutridos. Os Genes só estabelecem limites a este crescimento. Além disso, os seres humanos bem alimentados atingem a puberdade (maturidade sexual) mais cedo.
As Árvores que crescem em lugares expostos torcem-se e inclinam-se  com frequência na direcção dos ventos dominantes. As Folhas que crescem à sombra tendem então a ser maiores e mais finas do que as folhas da mesma planta expostas à luz do Sol, de modo a captarem o máximo possível de luz.


Células Cerebrais e do Sistema Nervoso: poder-se-à no futuro reproduzir estas?

A Divisão Celular
Mesmo depois de se especializarem, a maioria das células dos animais pode voltar a dividir-se, para reparar danos dos tecidos ou para contribuir para o crescimento.
O Fígado de uma Mamífero, por exemplo, possui notáveis capacidades de reparação: se dois terços forem retirados, pode regenerar o seu tamanho e a sua forma originais em apenas três semanas. Algumas células, no entanto, nunca voltam a dividir-se. É este o caso das Células Cerebrais e do Sistema Nervoso, provavelmente porque a complexa rede de interconexões é criada sob a direcção de gradientes químicos - presentes nos primeiros tempos de vida - que seriam difíceis de restabelecer. Os Glóbulos Vermelhos do Sangue perdem os seus núcleos durante o desenvolvimento; quando morrem, têm então de ser substituídos por novas células produzidas na Medula Óssea e no Baço.

Nas Plantas, em contrapartida, o crescimento confina-se normalmente às extremidades dos rebentos e das raízes e, nas plantas lenhosas, também as camadas de células em divisão (câmbio), que se situam num círculo imediatamente para dentro das camadas exteriores dos caules e das raízes.
As Camadas do Câmbio contribuem assim para o aumento da espessura à medida que a planta fica mais alta. Os tecidos vegetais que conservam a capacidade de se dividir, chamam-se: Meristemas.
Outras Células Vegetais, a partir do momento em que se especializam numa determinada finalidade, tornam-se incapazes de divisão. Mais tarde ou mais cedo, tanto nas Plantas como nos Animais, o crescimento diminui e cessa; o corpo deteriora-se e segue-se a Morte.


Envelhecimento Humano

O Processo de Envelhecimento
Em cada espécie ou tipo de criatura, a duração máxima da vida parece estar geneticamente programada. Os Seres Humanos vivem em média 70 a 80 anos, embora alguns indivíduos vivam mais de 100. Os Ratos e os Musaranhos têm vidas muito mais curtas, ao passo que as Tartarugas podem viver ainda mais tempo que os seres humanos.

As Plantas anuais vivem menos de um ano - muitas vezes, apenas dois ou três meses. A tentativa de descobrir porque razão o crescimento pára  e, porque todos os organismos envelhecem e morrem, levou os cientistas a isolar Células Humanas e a cultivá-las em laboratório.
Mesmo em condições ideais, a maioria das células deixa de se dividir ao fim de cerca de 50 gerações! Quanto mais velho for o ser humano de onde as células são retiradas, menor é o número de gerações celulares produzidas.
A Morte Celular programada faz parte do próprio processo de Crescimento e de Desenvolvimento. O Bebé, por exemplo, é cego até pouco tempo antes do Nascimento! Então, as Células que ligam as pálpebras morrem e estas separam-se.

A Investigação de Walker
O reputado Biólogo, Richard Walker, analisando um específico caso de atraso no desenvolvimento normal ou mais concretamente, num não-envelhecimento por parte de duas crianças, remeteu-se na perseguição do que levaria a reprimir essa escalada normal deste processo.
Walker acredita então que, uma doença causada por uma falha de ADN, poderá futuramente ajudar a explicar e, a revelar, as causas genéticas que provocam o nosso processo de envelhecimento ou mesmo o que o refreia. Esta doença, patologia - ou síndrome - ainda não totalmente estudada ao pormenor ou com mais detalhes científicos, tem a singela denominação de: «Síndrome X».

Walker tem como busca e pesquisa neste campo, um estudo que tenta explicar (ou elucidar) se é justamente este factor ou elemento que «interrompe» o processo de desenvolvimento dos nossos genes. Algo que seria incrivelmente revolucionário!
O Envelhecimento faz parte do nosso desenvolvimento e está comprovadamente nessa nossa programação de vida. Aceitando-se ou não esta realidade - ou esta imutável verdade como efeito e consequência de uma inevitabilidade humana (e não só) -  de existência e vida, ainda que o não possamos contrariar ou fazer regredir em processo oposto ao dos ponteiros do relógio, haverá sempre a possibilidade de se tentar descobrir a chave que «congela» esse processo de envelhecimento, no que ainda levará algum tempo a desvendar qualquer resultado positivo nesse sentido, afirmou Walker.


Envelhecimento Celular

Programação Genética do Envelhecimento?
No decurso do Envelhecimento, as células da maioria dos tecidos do corpo parecem dividir-se mais lentamente, de modo que há perda progressiva de tecidos e, consequentemente, perda de eficiência nas funções corporais - a Visão e a Audição - tornam-se menos apuradas, os tempos de reacção são mais lentos, a digestão torna-se também menos eficiente, os ossos partem-se mais facilmente, etc.

Alguns Cientistas pensam que as Células perdem gradualmente a capacidade de reparar o ADN, de modo que os danos se acumulam, afectando assim a Síntese das Proteínas.
Este facto pode, por sua vez, perturbar o Metabolismo, afectar o transporta dos materiais pelo corpo, assim como causar alterações nos níveis hormonais.

O Envelhecimento nas Mulheres, por exemplo, pode ser atrasado utilizando certas hormonas. Se as Proteínas do Sistema Imunitário forem afectadas, o corpo pode ficar menos apto a combater as doenças e, a adaptar-se ao stress.
Há também alguns indícios de que certos subprodutos químicos  das reacções metabólicas, chamados Radicais Livres, se acumulam no corpo com o tempo, tendo um efeito desastroso ou verdadeiramente calamitoso!

Os Cientistas ainda não sabem ao certo se o Envelhecimento e a Morte estão geneticamente programados. Em termos de sobrevivência da Espécie, uma vida longa não é necessária nem mesmo desejável. A partir do momento em que um organismo sobreviveu o tempo necessário para produzir suficiente descendência para perpetuar a Espécie, é desnecessário continuar vivo. Não existe, portanto, qualquer razão para que tentemos desenvolver meios para evitar o Envelhecimento e a Morte. Mas será mesmo assim...?


A Imortalidade ou...a espécie biónica em que o Ser Humano se transformará?

«A Morte não é o sono eterno (...). A Morte é o início da Imortalidade!» - Maximilien Robespierre

As Descobertas Científicas
Tudo se pode evitar; menos a morte - talvez a frase mais comummente citada por todos os humanos que, por esta mesma razão de imutável verdade, se acomodem a toda a programação de vida existente de nascimento, crescimento e morte. Mas nem todos o fazem.

Os Cientistas são imparáveis nesta alusão de intensa pesquisa sobre o ADN e sequencialmente sobre o nosso código genético. Daí que em ênfase histórico se propague ao mundo o anúncio de que, esse Código Genético, poderá não ser imutável. Esta tese foi distintamente defendida por uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro, em Portugal (UE), quebrando assim uma das regras sagradas da Biologia, afirmando a viva voz: O Código Genético não é imutável!

Pela Primeira Vez na história da linguagem genética - ou que traduz Informação Genética de um ser vivo - foi descoberto que o fungo patogénico «Candida albicans» utiliza um código genético diferente do dos outros seres vivos, fazendo estes investigadores compreenderem então, como é que este fungo o alterou, conseguindo (agora) realizar a primeira alteração artificial em...Laboratório!
Este brilhante estudo que decorreu ao longo de intensos e, exaustivos quatro anos, foi publicado na divulgação científica do «Proceedings of The National Academy of Sciences» (PNAS), liderado pelos investigadores doutorandos Ana Rita Bezerra e João Simões, sob coordenação de Manuel Santos, professor do Departamento de Biologia da UA e investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM).


Universidade de Coimbra - Portugal

Mais Descobertas...Portuguesas!
Uma prestigiada equipa da Universidade de Coimbra, em Portugal, através da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC) e do Centro de Neurociências e Biologia Celular conseguiu ultrapassar um obstáculo - até aqui insuperável - na aplicação da Terapia Génica, desenvolvendo um «veículo» de transporte à base de dois polímeros completamente catiónicos (um polímero que tem uma distribuição de cargas positivas em toda a sua cadeia).

Até ao momento, um dos entraves ao sucesso da aplicação da Terapia Génica, consistia na transferência desse material génico exógeno para células-alvo, por forma a corrigir doenças ou patologias que desenvolvessem  factores genéticos (como por exemplo: o Cancro), no transporte e entrega eficiente desse material genético àquelas células.
Algo inédito, e que se não registava até esta eminente equipa de investigadores da Universidade de Coimbra o ter alcançado com muito êxito. Parabéns desde já pela magnífica obra de estudo e investigação científicas no sector da terapia génica, no que se deve timbrar de seus nomes em equipa responsável por tal: Dina Farinha, Rosemeyre Cordeiro, Nuno Rocha, Arménio Serra, Henrique Faneca e Jorge Coelho. A todos, um muito obrigado pelo empenho envolvido.

Imagiologia Molecular
Coimbra está de novo em foco e, exuberantemente engalanada pela eficiência de estudo e investigação de mais uma brilhante equipa multidisciplinar do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), do Instituto Biomédico de Investigação de Luz e Imagem (IBILI), da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC) que acaba de ser distinguida no Congresso Mundial de Imagem Molecular (World Molecular Imaging Congress) que decorreu em Seoul, na Coreia do Sul.

Este Estudo reverteu-se na identificação - em humanos - do neurotransmissor responsável pelas manifestações cognitivas da Neurofibromatose - doença genética comum associada a dificuldades de aprendizagem - sendo então laboriosamente desenvolvido por esta equipa multidisciplinar do Instituto de Ciências Aplicadas e da Universidade de Coimbra (UC), em Portugal. Parabéns a todos os envolvidos. E que a investigação e o mérito nunca sejam demais!

 
Imortalidade, essa quimera do Ser Humano. Seremos Imortais?


Por conclusão, não sei se algum dia seremos ou não máquinas ambulantes (passivas ou activas...) ou se, nessa proactividade robotizada ou biónica, sejamos todos (um dia), algo de tão diferente ou tão sobre-humanamente existente que nem dá para julgar ou aqui descodificar. Não sei.

E não sei se o quero saber. Assusta pensar que se troquem os nossos anatómicos órgãos por massas celulares laboratoriais, por tecidos inventados e, fabricados para esse fim; ou ainda, existir no mundo que conhecemos, híbridos ou indivíduos plastificados, monitorizados ou mecanizados consoante os objectivos que se lhes atribuam.

Também não sei se isso será um avanço ou um retrocesso, mas sei que é completamente inútil tentar-se reprimir (ou mesmo extinguir) toda esta densidade comunitária científica que tanto faz pelo desenvolvimento e evolução do ser humano. Por muito que isto nos seja temeroso, há que sublevar os esforços de se ter de acreditar no futuro, na existência de um ser humano mais forte, saudável, robusto e com muitos outros poderes limitados até agora. Ultrapassar-se barreiras é o mote, desde que se não ultrapassem almas que sempre sofrem mas igualmente resplandecem e se comovem pelos avanços da Humanidade.

Para tudo tem de haver equilíbrio, sensatez, ética e um julgamento não sumário de todas as componentes e situações envolvidas, sobre o que se deve ou não reproduzir no corpo e no espírito do Homem. Querer-se-à ser imortal? Havendo essa ilicitude circunstancial de uma não-finitude ou ilimitação de o Homem descobrir a verdade em elixir da juventude ou eternidade subsequente, que julgamento final terá de si e para si, se não houver início, meio e fim? E porque tanto medo da morte se possui, quando no fundo... não será a própria vida um estandarte dessa mesma morte, vezes e vezes sem conta...? Como diria Marco Aurélio, citado por Ravignant:
«A cessão de uma actividade, o repouso...(...) a morte de um impulso, de uma opinião, não constituem um mal (...). A Infância, a Adolescência, a Juventude, a Velhice: também aqui, toda a transformação é uma Morte. Que há nisto de medonho?»

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Fecundação Vídeo completo (Ricardo Biólogo)

A Era Genética XI (Planificação da Vida)


Metamorfose/Plano da Vida na espécie vegetal e animal

Na mais real verdade de toda uma Natureza a desflorar ou por todas as sequenciais fases metamórficas por que passam plantas, insectos, répteis e mesmo o Homem em todo um processo de desenvolvimento e, evolução, poder-se-à admitir essa similitude noutras iguais ou diferentes esferas planetárias, mesmo que a milhares de anos-luz da Terra?

Existirá vida sob estes idênticos ou correspondentes parâmetros terrestres, no que todo o ser humano deseja soerguer - em conhecimento e alcance - numa colonização estelar que nos perpetue a civilização, além todos os riscos (ou toda a repressão) dessa continuada evolução?

Estarão os cientistas próximo da grande descoberta que é este maravilhoso plano de vida ou planificação divina (e cósmica) de se encontrar todas - ou quase todas - as respostas científicas para o recrudescimento planetário em volta de todas as espécies conhecidas (e desconhecidas) da Terra???


A Metamorfose - (Exemplo: pequenos patos/lindos cisnes)

O Desenrolar do Plano da Vida
A transformação do «Patinho feio» num Cisne parece dramática mas, é efectivamente muito menos complexa do que a transformação de uma lagarta numa Borboleta ou...de uma larva, numa Mosca!
A Metamorfose - mudanças de cor; morfologia corporal; o número, posição e até a existência de apêndices como patas, asas e antenas; presença de olhos compostos em vez de olhos simples; e uma alteração completa de dieta - exige assim mudanças extremamente complexas no Padrão de Activação dos Genes e, nos tipos de células e órgãos necessários em diferentes partes do corpo.
As Células envolvidas têm de receber instruções sobre as alterações que devem efectuar, assim como o modo como o irão fazer. Estas alterações foram de facto muito bem estudadas em alguns animais, em especial Vertebrados e Insectos.


Desenvolvimento Embrionário

Um Novo Organismo forma-se quando um espermatozóide e um óvulo se fundem formando (ou dando origem a) um Zigoto.
Divisões subsequentes do Zigoto formam então o embrião, que em cada espécie segue um padrão específico de desenvolvimento - e de crescimento - programados pelos seus genes.
A Informação para iniciar o seu desenvolvimento está contida no ADN do Zigoto e no citoplasma do Óvulo fertilizado., que é herdado da mãe. Na maioria dos embriões dos animais, as primeiras divisões do Zigoto produzem grandes quantidades de Núcleos-filhos ou Células-filhas, que migram para o exterior do embrião em desenvolvimento, acabando por formar uma bola oca de células chamada: Blástula.
As Células podem dividir-se formando duas ou mais camadas. Migrações celulares destas camadas formam então estruturas que, mais tarde, dão origem a determinadas regiões do corpo do animal, com uma variedade de tipos  e arranjos diferentes de células. O Embrião, nesta fase, chama-se: Gástrula.


Mosca da Fruta (Ceratitis capitata)

O «Código» do Desenvolvimento Embrionário
Durante o processo, células individuais e conjuntos de células adquirem uma espécie de destino que lhes diz que parte do corpo vão originar.
Esta Identidade peculiar resulta em parte da «história» (linhagem celular) das células e da sua posição no embrião. Em alguns animais, como as Moscas-da-fruta (Drosophila) e certos Anfíbios, a identificação começa logo no Óvulo!
Gradientes de factores químicos - e físicos - nos ovários (resultantes das actividades dos seus genes) conferem Polaridade, de modo que o citoplasma tem uma composição diferente nas também diferentes partes do Óvulo. Depois da Fertilização inicia-se a multiplicação de células, no que estas adquirem assim uma identidade devido à sua posição na Blástula. Nos embriões dos Mamíferos, as células só são direccionadas bastante mais tarde.

O decifrar do Programa de Desenvolvimento Embrionário baseou-se principalmente em duas linhas de investigação. Retirando ou deslocando secções de embriões jovens e, observando as alterações resultantes nos padrões de desenvolvimento, os cientistas descobriram quais as zonas que apresentam Indução Embrionária e também que estruturas se formam daí, consequentemente.
Efectuando experiências em diferentes fases de desenvolvimento, pode ficar-se a saber em que fase a distribuição espacial dos esboços se torna fixa. Utilizando micro-lasers para remover células individuais da Blástula de embriões da Mosca-da-fruta, e observando que segmentos ou apêndices não se desenvolvem nos Insectos Adultos, pode-se então traçar um «mapa» que mostra que (ou quais) células do Embrião dão origem a que estruturas do adulto.

Uma outra fonte importante de Informação consiste no estudo de Mutações nos genes reguladores. Há grupos de genes a que se dá o nome de Homeóticos que respondem às indicações e aos sinais  posicionais, controlando assim o desenvolvimento de estruturas corporais determinadas.
Mutações nestes Genes podem efectivamente resultar na transformação de uma parte do corpo noutra ou, no pior dos cenários, na perda ou duplicação de certos segmentos ou estruturas. Os Genes Homeóticos encontram-se tanto nos animais como nas plantas.


Mosca-da-Fruta portadora do gene mutante Antennapedia (que provoca o desenvolvimento de patas na cabeça em vez de antenas).

Genes Homeóticos
Um grupo de Genes Homeóticos contêm sequências chamadas «homeobox» que codificam proteínas com uma região característica de 60 aminoácidos chamada: Homeodomínio.
O Homeodomínio liga-se ao ADN, de modo que estas proteínas actuam como interruptores dos genes  que controlam o desenvolvimento. Essas sequências são tão semelhantes, mesmo em animais muito diferentes, no que faz pensar os cientistas de que estas tenham surgido há pelo menos 600 milhões de anos e, possivelmente até, há...mil milhões de anos!
Alguns Genes Homeóticos estão dispostos no ADN em conjuntos, na mesma ordem que as partes do corpo cujo desenvolvimento controlam. Um exemplo disto mesmo, são os genes que controlam a identidade de estruturas no Metencéfalo dos Vertebrados, importantes no desenvolvimento da cabeça, do pescoço e dos nervos associados.

Os Genes Homeóticos também existem nas plantas. Geneticistas (ou Genetistas) conseguiram já clonar alguns dos genes associados ao padrão de formação das Flores, Raízes e Pêlos radiculares.
Alguns destes genes contêm sequências semelhantes aos que se descobriram nos animais e nas leveduras. Mutações nestes Genes podem provocar alterações verdadeiramente dramáticas no Padrão de Desenvolvimento, como por exemplo, transformar pétalas em...sépalas.
A Planta Infestante «Xanthium strumarium», por exemplo, na extremidade dos seus rebentos (algo que se pode observar em imagem ampliada microscópica), revela que, num ápice floral, são produzidos sépalas, pétalas, estames e carpelos em vez de folhas. A sua disposição é específica de cada espécie, sendo determinada por hormonas e por genes do desenvolvimento. As Mutações verificadas produzem em geral partes erradas nas flores ou a existência destas mas nos lugares errados.

Em relação à Mosca-da-fruta que se exibe na imagem acima, regista-se que os genes que controlam o desenvolvimento encontram-se no ADN de todas as células, mas nem em todas estão activos; esta Mutação é muitas vezes causada pelo gene Antennapedia que se torna activo numa célula onde normalmente não está.


Zigoto - Embrião fecundado (duas semanas)

As Descobertas
Uma recente descoberta que aborda a temática da compreensão da Variabilidade Genética das Populações,  mostrou que é possível desvendar os mecanismos que estão na base da diversidade genética e dos efeitos da evolução biológica, analisando desta forma os organismos que não são normalmente utilizados como espécies-modelo na Investigação Científica.

Até ao momento, as estratégias de análise da Variabilidade Genética das Populações - na Era do Estudo dos Genomas - tinha-se focado simplesmente num número muito reduzido de espécies, para as quais existem genomas de referência bem conhecidos, como é o caso do Homem ou da Mosca-da-fruta - o que evidentemente se tornava bastante limitante.
Contudo, alguns cientistas não se acomodaram a só esta expectativa científica, impulsionando uma acirrada análise, estudo e investigação, sobre a possibilidade de se encontrar os verdadeiros mistérios destes tais mecanismos que estão na base dessa biodiversidade.

Esta Investigação Internacional conta com o empenho e participação de uma brilhante equipa de investigadores/cientistas do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO/INbio - laboratório associado), numa pesquisa liderada por Gayral, Melo-Ferreira e outros colaboradores que assim quebram (pela primeira vez) os paradigmas convencionais da Análise Genómica! - Parabéns por esse feito científico, no que todos agradecemos: comunidade científica e toda a Humanidade.

Todo o processo evolutivo é fantástico; seja nas plantas, nos animais ou...no Homem. Tudo resplandece, quando propulsor de energia, matéria (ou orgânica anatómica) que gera e impulsiona vida. Seja nas flores do campo, nos insectos que nem nos damos ao trabalho de contemplar em toda a sua maravilhosa ascensão metamórfica e evolução constante, ou no Homem, sente-se que a vida pulsa por si, reinventando-se ou mesmo libertando-se de algumas amarras genéticas que entretanto - em mutação ou transformação anómala - estas possam compor em si.

Tudo nasce, cresce e morre. Tudo recomeça. Tudo, mas tudo, em ciclo imparável de vida, ressurge em sentido ou vector máximo de vida planetária. Se acaso houver outras «Terras», outros planetas ou sistemas solares que tal como nós exultem de vida diversificada em estruturas e dinâmicas biológicas, geológicas ou mesmo antropológicas iguais (ou similares), teremos então de reedificar energias - e crenças - que um povo só é povo, um mundo só é mundo, quando quem nele vive o sabe merecer.

Se o nosso destino em biodiversidade for o das estrelas em vivências interestelares (nem que seja daqui a muitos séculos...) talvez seja então esta a altura certa para reflectirmos se não estaremos perante o início de uma Nova Era (genética e outras...) em toda uma caminhada longa mas perto de um fim, esse liminar fim que nos dará a certeza de toda a linha de montagem e linhagem genéticas de todo um Cosmos, mesmo que em seres diferentes, espécies, organismos, criaturas ou estruturas orgânicas que os reportem. Talvez seja nessa diversidade (sem mutações, deseja-se!) que estará o nosso alcance ou...a nossa própria génese humana!? Quem o saberá...???

terça-feira, 25 de agosto de 2015

He Was Diagnosed With Brain Cancer... and Then He Made This Amazingly In...

2014 A Cura Para O Cancro Mais Mortal

A Era Genética X (Genes: Activação e Desactivação)


Estrela do Mar Branca

Estaremos perante a verdadeira ciência de Deus ou de uma qualquer entidade suprema estelar que, por vias de alteração e correcção de doenças envolvendo factores genéticos, se propagará no futuro e, numa nova dimensão genética que tudo resolve, que tudo trata e cura, e mesmo transpõe em renovada e exponencial vida...?
Se assim for, no que muitos cientistas já alcançam, estaremos perante uma Nova Era ou uma nova e redimensionada alegoria científica que nos recupera, revitaliza ou ressuscitará em processo mágico molecular e de genética surpreendente?

Desejaremos ser imortais...? Poderemos sonhar com essa quimera que só pertence aos deuses? Chegaremos, algum dia, a esse limiar de sapiência e conhecimento inominável que nos fará perpetuar em arrasto (ou arresto...) de uma Humanidade retalhada e sem cobro de energia vital ou jovial que tudo resplandeça? Ou, inversamente a isso, em recobro mecânico e automático - tecnológico e profundamente inumano - fluirmos numa debandada robótica de pensamentos monitorizados e genes comandados por algo ou alguém acima de nós...???


Polimerase de ARN

Activar e Desactivar Genes
Algumas das transformações mais dramáticas da Natureza ocorrem quando as plantas e os animais se aproximam da época de reprodução. Essas mudanças são provocadas por importantes alterações no Padrão de Expressão dos Genes, sendo alguns «desligados» e outros «ligados».
Transformações semelhantes ocorrem no decurso do crescimento e do desenvolvimento, quando as células se diferenciam e se especializam em diferentes funções.

O Controlo da Actividade dos Genes é muito complexo e os cientistas ainda não o compreendem inteiramente. Os genes podem ser Activados ou Desactivados consoante as necessidades da célula, permitindo assim a sua adaptação a mudanças no fornecimento de nutrientes, à divisão celular, à defesa contra bactérias invasoras ou à necessidade de reparar estragos.

A Activação e a Desactivação podem ser efectuadas por sinais inteiros como a alteração da concentração de substâncias químicas no interior da célula - ou por sinais externos como Hormonas.
Estes sinais estimulam os Genes Reguladores a produzir então proteínas que se ligam a determinadas regiões da molécula de ADN do cromossoma ou a outras proteínas a elas associadas.
Os Reguladores mais comuns alteram a velocidade a que determinados genes são transcritos (copiados para a molécula de ARN mensageiro que será traduzida em proteína).
As Proteínas Repressoras evitam assim que a enzima polimerase do ARN se ligue ao ADN, ao passo que as Proteínas Activadoras estimulam a enzima a ligar-se.


ARN-polimerase: principal enzima do complexo enzimático responsável pela transcrição do ADN em ARN.

Polimerase do ARN
Para a polimerase do ARN poder começar a transcrever um gene, tem de se ligar a uma determinada sequência de bases - o promotor - no início do gene.
Este processo foi estudado em pormenor nas bactérias que possuem sistemas de controlo relativamente simples. Nestes organismos há uma outra sequência de bases, entre o Promotor e o ponto de início da Transcrição - o operador - que pode ser bloqueada por uma Proteína Reguladora.

Estudos efectuados em Bactérias mostraram como este processo funciona para controlar a produção de galactosidase - uma enzima que decompõe a Lactose (o açúcar do leite).
Na bactéria Escherichia coli (E. coli), habitual habitante do intestino humano, os genes que codificam as enzimas envolvidas na degradação da lactose, estão adjacentes no ADN, sendo então procedidos por um Operador e um Promotor.
A esta unidade constituída por Promotor, Operador e genes estruturais, chama-se: Operão. Um outro gene situado a pouca distância codifica para uma Proteína Repressora. Esta proteína pode assim ligar-se quer ao Operador quer à Lactose. Mas, se houver lactose na célula, esta liga-se ao Repressor (e não ao Operador) e o Operão é activado.


Bactéria E. coli

Da Polimerase do ARN até ao «Splicing»
No caso  da Bactéria E coli acontece precisamente o contrário do que foi anteriormente dito. Ou seja, acontece um processo inverso com os genes que controlam a absorção de Azoto dos nutrientes por E. coli. A polimerase do ARN liga-se então fracamente ao Promotor do Operão do Azoto, se não for auxiliada por um activador. Se houver necessidade de azoto, são transcritos os genes que activam  uma Proteína Activadora; estes genes produzem uma enzima  que adiciona um grupo-fosfato a esta proteína, a qual, neste estado, estimula a ligação da polimerase do ARN ao Promotor do Operão de Azoto. Quando o azoto é abundante, a mesma enzima funciona em sentido contrário, removendo o fosfato do Activador e, desligando desse modo, o Operão do azoto.

Nas Células Eucarióticas, o controlo é mais complexo - as proteínas reguladoras podem impedir que o ADN se desenrole e fique disponível para a Transcrição. Também podem impedir que a polimerase do ARN se ligue ao ADN - ou interferir no transporte do ARNm para fora do núcleo, na sua ligação aos Ribossomas ou no processo adicional das proteínas que são produzidas.
Muitas vezes a Regulação envolve muitas combinações diferentes de proteínas ligadas a múltiplos sítios de controlo.

Uma forma fascinante de expressão (recentemente estudada), consiste no controlo de Splicing dos Intrões do ARN, para formação dos mensageiros. Eliminando Intrões diferentes do ARN transcrito de um determinado gene, é possível então produzir diferentes proteínas.
Os Padrões de Splicing do mesmo transcrito de ARN pode diferir de um tipo de célula para outra. Os Sistemas de Regulação permitem  que um organismo multicelular produza diferentes tipos de células, tecidos e órgãos que responda a alterações do ambiente que o rodeia.


Corais no fundo do Mar (Austrália)

Sinais ambientais e programação genética interagem fazendo com que as flores terrenas ou corais marinhos de uma mesma espécie floresçam e se ramifiquem numa determinada época.
Este facto torna possível a polinização cruzada (no caso das flores), favorecendo assim a variação na descendência e também contribuindo dessa forma para a sua evolução. Cada espécie é programada para responder a sinais que originam mudanças na actividade dos genes.

No caso das espécies marinhas, existem muitos animais invertebrados - e alguns vertebrados - que têm metamorfoses no decurso do seu desenvolvimento. A Larva que nada livremente transforma-se numa maravilhosa Estrela-do-Mar que habita no fundo do mar.
Activações ou Desactivações de Genes originam assim esta transformação! O padrão de mudança é, por sua vez, controlado por genes em resposta tanto a sinais internos como a externos.

As Descobertas
Actualmente, vão chegando ao nosso conhecimento diversas e quiçá fantásticas descobertas, de entre elas, uma que se assume na titular configuração de: «Colar os cromossomas no sítio certo...» o que perfaz a exímia investigação de uma reputada investigadora portuguesa de seu nome Raquel Oliveira, do Instituto Gulbenkian de Ciência em colaboração com outros seus colegas da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, nos EUA.

O estudo liderado por Raquel Oliveira veio assim revelar ao mundo que, a deslocação de segmentos específicos de ADN, prejudica a correcta separação dos cromossomas! Esta, a conclusão de toda a equipa que investigou e, analisou, todos estes dados. Isto acontece, no processo que se gera durante a divisão celular em que os cromossomas adquirem a forma característica de X com as duas moléculas de ADN (cromatídeos irmãos), unidos numa »região de ligação central», que contém ADN muito compactado. Desconhecia-se então (e até ao momento) se arranjos na arquitectura típica de X, poderiam ou não perturbar a correcta separação dos cromossomas - o que posteriormente se veio a registar através deste laborioso estudo de Raquel Oliveira, do IGC. Parabéns então a toda a equipa!


Células Cancerígenas

Novas Terapêuticas
Uma criteriosa equipa de investigadores da Universidade de Southampton, em Inglaterra (Reino Unido), descobriu uma nova solução para provocar a morte das células cancerígenas numa analogia algo inédita de «matar à fome» estas células - em franca oposição às terapias convencionais ou terapêuticas há muito utilizadas, tais como a Radioterapia.
A célebre investigação de Chris Proud, professor de Regulação Celular em Ciências Biológicas desta Universidade de Southampton, assim como toda uma sua equipa que trabalha para esse efeito, anunciariam na revista científica Cell todo o manancial de estudo efectuado sobre o que, eventualmente, poderá abrir portas ao mundo num novo tratamento do Cancro, consistindo na morte por inanição, ou seja, «à fome», das células doentes do organismo do paciente, deixando por conseguinte intactas, as células saudáveis

«As Células Cancerígenas crescem e multiplicam-se muito - mais rapidamente do que as células normais; o que significa que precisam muito mais de nutrientes e de oxigénio para sobreviverem, o que com frequência acabam por não obter ou não conseguir na quantidade necessária.» - Aferiu Proud, aludindo à sua investigação. Mas continuaria em justificação científica:
« Descobrimos que há um componente nas células, o eEF2K que desempenha um papel crucial ao permitir às células cancerígenas sobreviver à falta de nutrientes, embora não seja essencial à sobrevivências de células normais. Se for possível bloquear o funcionamento do eEF2K, devemos de ser capazes de matar as células doentes sem afectar as células saudáveis ao longo do processo.»

Segundo a prestigiosa equipa de Proud, uma terapêutica (ou tratamento) capaz de bloquear esta proteína específica (agora descoberta), poderá assumir-se como um grande passo na luta contra o Cancro ou mais especificamente, na luta contra os diversos cancros existentes, visto que, neste momento, a Quimioterapia e a Radioterapia - ambas terapêuticas convencionais - causam ambas também danos consideráveis às células saudáveis, sendo que outros tratamentos mais direccionados são apenas eficazes contra outros tipos de Cancro específicos. Daí que urja, substancialmente, a componente de outros tratamentos futuros, estabelecidos e especificamente também mais direccionados (nesses outros diversos ou específicos casos de cancro), em que a eficácia seja efectivamente registada.

Nada mais a pontificar, a não ser o digníssimo avanço da Ciência Médica e Biológica que se tem vindo a cumular de êxitos e boas expectativas futuras de que, o Homem quando quer, pode, deseja (e estuda para isso), também alcança. Se estaremos perante a efectivação ou limiar de uma imortalidade planetária não se sabe mas, optimiza-se - e reproduz-se - nestes tão proeminentes cérebros humanos que tanto à Ciência e à Humanidade dão. Parabéns então a todos, e que a investigação não pare nunca, pois quando um Homem sonha...o seu projecto avança. Que assim seja para sempre!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Microsoft mostra como o mundo será em 2020

A TECNOLOGIA NO MUNDO - ANO 2100

A Era Genética IX (Tradução do Código)


Extraterrestres/Seres Humanos

Há quem se interrogue se, o ser humano de hoje, será o extraterrestre de um futuro não tão distante assim, mas sê-lo-à efectivamente? Poderá existir correspondência e, evolução, nesse tão subliminar processo de descendência (e ascendência) interestelar na Terra?

Estaremos a viver uma Nova Era Evolutiva na iminência da criação de um novo ser humano que, como muitos cientistas até já entabulam, se está a reproduzir através do surgimento do «G-quadruplex» em processo experimental científico de um novo super-homem? Haverá disso consciência em adaptabilidade, mutação (ou terraformação) em toda a sequencial transformação humana pela que o Homem irá passar, sendo eventualmente num futuro a explanar, um igual ser de plenos e poderosos poderes tais como os vulgos extraterrestres que agora tanto nos afligem?

Poderá a Ciência (e as próprias entidades estelares) estar a gerar no momento supra-inteligências ou supra-sumidades humanas de elevadas e extraordinárias capacidades cognitivas só consignadas aos deuses? Que mutação será então esta, que tanto fideliza como radicaliza o ser humano do futuro que, como todos já sabemos, poderá tanto ser o seu início (dessa nova era) como, inexoravelmente, também o fim, o seu fim, como espécie única de uma civilização chamada Humanidade no planeta Terra...!?


Transumanismo ou Transição/Mutação Humana

Tradução do Código
Há provavelmente muito mais do que 125.000 genes que codificam as cadeias polipeptídicas que compõem as cerca de 10.000 proteínas diferentes do Corpo Humano.
Em comparação, cerca de 10.000 genes dirigem o crescimento e o desenvolvimento de qualquer tipo de célula. A Informação contida em todos estes genes tem de ser «traduzida» em proteínas celulares e outras substâncias para se manifestar. A tradução faz parte da Síntese Proteica - um dos processos bioquímicos fundamentais da vida!
Estes Processos são iguais em todas as células Eucarióticas - isto é, células que possuem núcleo. A maioria das Células Eucarióticas contém muitas dezenas de milhares de minúsculas partículas onde se efectua a síntese das proteínas - os Ribossomas. Até mesmo as bactérias (que são Procariotas) podem conter cerca de 10.000 ribossomas.

Nas Bactérias, os Ribossomas começam a traduzir as moléculas de ARN mensageiro (ARNm) à medida que este se vai desemparelhando do ADN, mas nas células eucarióticas, os ribossomas encontram-se no citoplasma - ao passo que as moléculas de ADN estão confinadas ao núcleo.
Se o ADN se aventurasse no Citoplasma, arriscar-se-ia a ser danificado por outras substâncias químicas, o que é evitado pela utilização de uma molécula mensageira - o ARNm.

A Síntese de ARN é muito semelhante à síntese do novo ADN durante a replicação. O ADN desenrola-se e é sintetizada numa cadeia de ARN, utilizando uma das cadeias do ADN como molde;  a esta cadeia dá-se o nome de: Cadeia Codificadora.
Tal como acontece com a Replicação do ADN as bases certas unem-se a cada uma das bases recém-desemparelhadas, mas, em vez da Timina, é usada a base-Uracilo.
A Síntese de ARN - a partir do molde de ADN - chama-se Transcrição. Trata-se então de um processo muito rápido - novas bases são adicionadas à cadeia de ARN em crescimento, a um ritmo de cerca de 30 nucleótidos por segundo.


ARNm (ARN mensageiro)

Mecanismo «Splicing»
Os Nucleótidos do ARN são ligados pela enzima  polimerase do ARN. O ADN desenrola-se à medida que a enzima se desloca ao longo dele, enrolando-se de novo...logo atrás.
Assim que a Polimerase do ARN atinge o final do gene, liberta então o ARN do molde e pode recomeçar todo o processo. No decurso da vida de uma Célula, podem fazer-se milhares de cópias ARN dos mesmos genes. Numa única célula da Glândula da Seda (por exemplo), em apenas 4 dias, o gene que codifica a Fibroína (a principal proteína da seda) pode fazer 10.000 cópias de ARN, cada uma delas dirigindo a síntese de 100.000 moléculas de Fibroína - um total de mil milhões de moléculas de Fibroína.

Após a Transcrição, o ARN recém-sintetizado é processado para remover os Intrões (fragmentos aparentemente inúteis da cadeia de ARN) por um mecanismo a que se dá o nome de: Splicing: tal como na montagem de um filme se cortam os pedaços indesejados de película e se ligam as peças restantes, assim as Enzimas de Splicing do ARN cortam os Intrões para produzir um segmento mais curto de ARNm. O ARNm abandona então o núcleo, atravessando a membrana nuclear e penetrando no citoplasma.


ARNt (ARN de transferência)

ARNr e ARNt
Os Ribossomas são formados por proteínas específicas e tipos especiais de ARN - ARN ribossómico (ARNr). Cada ribossoma compõe-se de duas subunidades: uma pequena e uma maior. Quando as duas subunidades se combinam para formar o Ribossoma, proporcionam o meio certo para a síntese das proteínas, assim como locais específicos de ligação para os portadores de aminoácidos e para a cadeia de ARNm.

As Enzimas presentes no Ribossoma catalisam assim a união dos Aminoácidos para formarem cadeias polipeptídicas.
Os Aminoácidos são então transportados para o Ribossoma por uma outra forma de ARN - o ARN de transferência ou ARNt. Há pelo menos um tipo de molécula de ARNt para cada tipo de aminoácido. Cada molécula de ARNt apresenta num determinado local, uma sequência de três bases chamada: Anticodão. Estas emparelham com as bases dos Codões do ARNm que codificam o aminoácido transportado por cada ARNt. Assim, o ARNt actua como um adaptador, trazendo os aminoácidos correctos e, especificados pelos Codões do ARNm ligado ao ribossoma.

A Tradução inicia-se quando, um ARNt iniciador, se liga à subunidade ribossómica menor. Este Anticodão liga-se então ao Codão de Iniciação do ARNm.
A Subunidade Maior liga-se à mais pequena, formando então um ribossoma funcional. À medida que cada aminoácido é trazido para o ribossoma pelo seu ARNt, uma Enzima Ribossómica catalisa a formação de uma ligação peptídica entre ele e, o aminoácido ligado ao ARNt precedente, construindo-se assim... a Cadeia Polipeptídica

A Tradução prossegue até se chegar a um Codão de Finalização; nessa altura, toda a cadeia de aminoácidos é libertada do Ribossoma e, as duas subunidades, separam-se.
Uma só Molécula de ARNm pode ter mais do que um ribossoma a deslocar-se ao longo dela num dado momento. Um Conjunto de Ribossomas ligados a uma molécula de ARNm chama-se um Polissoma.
A Cadeia Polipeptídica pode ser armazenada no Citoplasma da Célula, transportada para o núcleo ou para outro organito - ou ainda - entrar no Retículo Endoplásmico ou no Complexo de Golgi para processamento adicional. Sequências especiais de aminoácidos no Peptídeo, ajudam-no assim a reconhecer o seu destino correcto!


O Novo Ser Humano

Nascimento de uma Nova Raça/Espécie Humana?
Recentemente foi divulgado com bastante ênfase - acrescenta-se - uma fantástica descoberta: a Hélice Quádrupla, também conhecida como «G quadruplex» que existe no Genoma Humano.

A ser verdade, o que desde já se supõe, uma vez que esta revelação do foro genético foi exuberantemente publicada na revista Nature Chemistry, onde laboriosos cientistas protagonizaram o feito da criação em laboratório (e ao fim de mais de 10 anos de intensos estudos e pesquisa) sobre esta concepção feita pela mão do homem. Através de uma sofisticada tecnologia científica de síntese biomolecular - utilizando nestas experiências científicas, biomarcadores fluorescentes - os cientistas tornaram-se um pouco deuses, ao determinarem nestes supostos e novos seres humanos, faculdades impressionantes daqui derivadas. Estar-se-à a provocar esses mesmos deuses ou, esses outros deuses que porventura nos criaram também...? Não se sabe.

Mas algo vai mais longe ainda. O que hoje se conhece por um ser humano hábil mas por certo com muitas limitações e até defeitos ou deficiências em si, será, num futuro próximo, algo mais parecido ou perceptivo com um super-homem do que propriamente o que o definiu até aqui. Vejamos então:
 - Estudos realizados por cientistas da Universidade de Cornell e da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que os genes de mais de 14.000 de  pessoas entrevistadas em todo o mundo (e testadas para o efeito pretendido) foram capazes de mostrar uma Nova Identificação Positiva em si e, sobre a sua genética, revelando então mutações (ou alterações) evidentes que começaram a aparecer em certos ou determinados seres humanos - por via natural - nos últimos anos.

De acordo com a Comunidade Científica, há aproximadamente 50 anos que, os Genes Mutantes, apareceram apenas numa percentagem mínima (ou parcialmente simbólica) de uma para cada mil pessoas ou indivíduos testados - na margem de 1/1000.
Na actualidade, e para cumulação de dados efectivos do que agora se constata nesse processo evolutivo humano, regista-se um número significativamente elevado ou muito maior do que o previsto, numa escala ascendente de cinco para cada mil, ou seja, 5/1000 cidadãos do mundo num aumento considerável (de estatística e análise) em registo dessa alteração genética, mutação ou mesmo terraformação que muitos apelidam de já efectiva em território planetário da Terra.

O Ser Humano no Futuro...seres inteligentes/deuses do Universo?

Seremos todos (um dia destes...) super-homens e super-mulheres?
A Revista Nature revelou também sobre esta temática da evolução humana, um estudo que consignava dados alarmantes numa verificação impressionante de uma Mutação Humana muito súbita e, rápida, na génese humana.

O professor Darren Kessner, da Universidade da Califórnia (EUA), sugere mesmo que, em breve, surgirá entre os seres humanos, um extenso ou grande grupo de «X-men» - seres humanos extremamente capacitados e com faculdades físicas, mentais ou cognitivas acima da média, num habilidoso e, inconcebível processo para o comum dos cidadãos do nosso planeta.
Assevera que, a Evolução Humana, é ou tem sido uma incontestável verdade ao longo dos milénios, no que muitos outros cientistas corroboram dessa mesma tese de mutação ou manipulação genética que tem vindo a moldar o ser humano em aperfeiçoamento e, inteligência. Apesar dessa realidade (que já não é novidade para quase ninguém), existe agora uma outra que, em prol destes tempos modernos da ciência e da biotecnologia, se tem vindo a remeter nesse processo evolutivo humano.

Por mãos do Cosmos ou outras que nem suspeitamos, o certo é que o Homem desde os tempos do primeiro Homo sapiens se tem vindo a recrudescer numa profusão ilimitada de novas percepções, sentidos e, faculdades nunca até aqui observadas em si.
Ainda em relação ao proeminente estudo promulgado por Kessner, este reverbera que a Ciência poderá até criar super-homens - numa cadeia conceptiva de super-inteligências ou supra-sumidades humanas de extraordinárias capacidades só consignadas aos deuses (segundo os teóricos dos Antigos Astronautas ou Deuses Astronautas) - ou então, em seres supremos de uma quase imortalidade mas que, inevitavelmente, também se nos poderá ser prejudicial, erradicando do planeta Terra os ditos cidadãos comuns ou «normais» de capacidades medianas - ou sem qualquer evidência psíquica em si.

E isto, é um problema acrescido se se tiver em conta que raças arianas e perfeitas não as há, sendo na diferença ou na diversidade de géneros, raças ou espécies,  que a Humanidade poderá ascender...e não o contrário. Apesar de controverso, é imparável este processo.
O professor Darren Kessner alude igualmente que, a Comunidade Científica, reconhece que alguns seres humanos são de facto especiais em propriedades humanas inomináveis de poderes extra-sensoriais - ou dessas outras capacidades cognitivas super ou sobredotadas - no que uns o são por modo natural e outros, por «fabricação» laboratorial, sendo que estes últimos, estarão porventura a criar um super ser humano mas, opostamente, a ser o início do fim; resume-se com isto dizer que, poderá ser por hipótese (remota ou não...) um facto acrescido, estar-se a caminhar para o fim da espécie humana ou da Humanidade tal como a conhecemos, com todas as suas limitações, quebras, fracassos ou mesmo deficiências e debilidades. No entanto, sendo imparável esta cruzada num igual e inexorável caminho de todo um processo evolutivo da Humanidade, existirá (em breve!) efectivamente, uma Nova Raça ou Espécie Humana - e esta, muito mais consagrada, habilitada ou mesmo readaptada a esta nova realidade planetária de mudanças em si.

Nada mais se poderá também acrescentar ao muito que já foi dito se, em breve ou num futuro próximo, o ser humano será apenas e tão-só um homem, um novo homem, mas com poderes ainda assim limitados ou, supostamente, um ser divino, um ser celestial ou estelar que, à semelhança dos que agora invejamos, odiamos, tememos ou endeusamentos - esses outros que nos percorrem os céus - serem no fundo, tão ou mais (ou menos...?) iguais a nós.
Daqui a uns tempos o saberemos; daqui a algum tempo...(muito ou pouco...) só os deuses o saberão ou esse Deus do Cosmos que tudo vê, sente e colhe em observação estelar omnipotente de um ou mais Universos. E nós, Humanidade esperaremos...sempre, mas sempre, pela nossa divina ou laboratorial condição humana de nos fazermos evoluir, ascender e, gratificar, pelo tanto que já hoje possuímos...e isso, não o esquecemos também!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Análisis de ADN confirma orígen extraterrestre del ser de Metepec

A Era Genética VIII (O Código Genético)



ADN/Código Genético Humano/Interestelar

Que tipo de mensagem secreta o Homem carrega, transporta e emite de, e em si, nestes múltiplos vasos de comunicação alienígena? Seremos a criação perfeita de seres extraterrestres?

Havendo a magnitude de uma complexa morfologia genética - em código, informação e detalhes aritméticos e ideográficos (em todo um conjunto padronizado de linguagem simbólica), seremos também nós humanos, esse veículo de telecomunicação cósmica em conexão com todo o Universo?

Será o Código Genético, a modulação (ou formatação) de uma impressionante matemática estelar em toda a informação do nosso organismo - genoma humano - que proveio do Espaço, sendo implantada na Terra? Por meteoros, cometas ou outras invasões interestelares, teremos sido semeados neste planeta azul - um de entre muitos que igualmente e, em si, depuseram vida? Estaremos longe da verdade...? Ou perto, muito perto de se obterem mais respostas finalmente objectivas e, concretas, sobre o nosso verdadeiro ADN e de onde ele surgiu???

O Código Genético
O Código Genético é a chave da linguagem dos genes. As bases das moléculas de ADN e de ARN são como as letras de um Alfabeto, construindo palavras que são usadas como instruções para a síntese das proteínas, que determinam a estrutura e a função desse mesmo organismo.
A Informação total do Código Genético de um organismo constitui assim o seu Genoma. Os Genes, são por sua vez segmentos de ADN com sequências lineares específicas do nucleótidos.

A Sequência de Bases de um Gene, especifica a sequência de aminoácidos de uma proteína ou de uma das cadeias polipeptídicas de uma proteína. Na verdade, o código compõe-se de Tripletos de Bases, chamados Codões. Cada Codão especifica um aminoácido. Quatro bases dão 64 (4 elevado ao cubo) de cordões possíveis - mais do que o necessário para codificar os 20 aminoácidos diferentes.
Diz-se que o código é «degenerado» porque alguns dos aminoácidos são especificados por mais do que um Codão. Alguns Codões desempenham outros papéis, como por exemplo, codões de «iniciação» e de «finalização» para assim assinalar o começo e o fim da cadeia polipeptídica.


Código Genético - Mas haverá um segundo código?

Código de Sequência de ADN
Apenas uma pequena parte da sequência de ADN do núcleo de uma célula Eucariótica (de 1 a 10%) proporciona informação para a síntese de proteínas. O ADN restante, a que se dá muitas vezes o nome de ADN «inútil», consiste em sequências aparentemente sem significado que se encontram dentro dos Genes. Estes segmentos de ADN chamam-se Intrões e, os segmentos de sequências codificadoras, chamam-se Exões.

Os Procariotas geralmente não possuem Intrões, pelo que são partes de um gene que não estão associadas à codificação de uma cadeia polipeptídica. Parte do Código de ADN dedica-se então ao controlo dos genes - para determinar a sua activação ou desactivação.
As Sequências de Controlo, denominadas Promotores e Activadores, encontram-se geralmente «a montante», relativamente ao Codão de início da cadeia polipeptídica; os Activadores podem situar-se a centenas de bases de distância do sítio do início. Para que um gene seja «ligado», as suas sequências de controlo têm de formar um complexo com várias Proteínas Reguladoras. A produção dessas proteínas pode ser desencadeada por hormonas ou por outros sinais químicos, muitas vezes envolvendo genes reguladores.

O Código da Sequência de ADN é traduzido em proteína por um processo que envolve duas fases. primeiro o ADN é usado como molde para a síntese da cadeia complementar do ARN no núcleo. Depois os Intrões são removidos do ARN por meio de enzimas num processo chamado «Splicing», obtendo-se então uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) que pode encaminhar-se para o citoplasma e dirigir a síntese das proteínas
O Código Genético normalmente citado é o da molécula de ARNm. O ARNm também possui quatro bases diferentes; como o ADN, contém Adenina (A), Citosina (C) e Guanina (G), mas o Uracilo (U) substitui a Timina (T). A maior parte das moléculas de ARNm tem uma cauda de 100-200 moléculas de Adenina na extremidade, o que parece evitar que a molécula seja degradada no citoplasma antes de chegar aos Ribossomas.


Código Genético

Código Genético
O Código Genético não se sobrepõe. Significa isto que, cada base pertence apenas a um Codão. Por exemplo, a sequência do ARNm em AGCCAACUG será lida comoAGC-CAA-CUG, que codifica para Serina-Glutamina-Leucina e não como AGC-GCC-AAC ou qualquer outra combinação.
O Código Genético é o mesmo para quase todos os organismos (algumas das excepções são certos protozoários e ADN mitocondrial). Se o ARNm humano que codifica a hemoglobina for adicionado a um extracto celular de uma bactéria, esta produzirá hemoglobina - o aparelho de síntese de proteínas da bactéria é capaz de «ler» o ADN humano.

Os Tripletos de Bases Nucleotídicas presentes no ARNm correspondem então a aminoácidos específicos, como já se referiu. Existem assim essas 4 bases: a Adenina (A), a Citosina (C), a Guanina (G) e  Uracilo (U). Os Ribossomas por sua vez, lêem três bases de cada vez. Um Tripleto de Bases - Codão - especifica geralmente um aminoácido que é adicionado à cadeia polipeptídica no Ribossoma.
Alguns Aminoácidos são codificados por mais do que um Codão. Nem todos os Codões codificam aminoácidos; os Codões sem sentido têm outras funções: UAA, UGA e UAG - sendo sinais de finalização que fazem com que o Ribossoma interrompa a continuação da cadeia polipeptídica nesse ponto. AUG codifica para o aminoácido Metionina - funcionando então como um sinal de iniciação, permitindo assim que o Ribossoma «saiba» onde começar a contagem.


Futuras terapias genéticas? Revolucionários diagnósticos através deste código...?

O Outro Invisível Código...
O Código Genético foi descoberto em 1955, no que na actualidade ainda nos vem surpreender ainda mais, pelas fantásticas descobertas feitas por alguns mais proeminentes cientistas desta nova era genética moderna que atravessamos.
Um exemplo disso mesmo, revelou-se entusiasticamente numa equipa de investigadores da Universidade de Washington, nos EUA que, acabaram de descobrir um Segundo Código Genético de ADN que se encarrega de indicar às células, como controlar os genes. Isto permite assim estabilizar estas características das proteínas, entender como estão e são compostas e desta forma poder utilizá-las correctamente.
Este código, até aqui completamente inexistente (por ser de facto quase invisível), foi assim uma irreverente descoberta, no que os cientistas terão admitido a sua curiosidade e, conformidade, com o que este outro código-fantasma se reproduzia, escondido por debaixo do outro. Estruturalmente era um código invisível e absolutamente indefinível para ser admitido como existente, até ao dia em que foi «desmascarado» por estes prestigiosos investigadores.

«Por mais de 40 anos assumimos que as mudanças no Código Genético do ADN só afectavam a forma em que as proteínas são feitas. Mas agora sabemos que, esta assumpção básica ao ler o Genoma Humano, nos faz perder a outra metade do panorama. Estas novas descobertas sublinham que, o novo ADN, é um incrivelmente poderoso dispositivo de Armazenamento de Informação que a natureza soube explorar - por completo - das formas mais inesperadas!» - Aferiu à revista Science o doutor John Stamatoyannopoulos, líder da famosa equipa de investigadores que descobriu este novo código.

O que por conclusão Stamatoyannopoulos e a sua equipa concluiu foi que, alguns Codões, têm duas leituras possíveis ou diferentes: uma para o sequenciamento de proteínas e outra, para o controlo dos genes em questão. Daí a premente equação (e questão também) da possível causa-efeito e a nível imediato (ou num futuro próximo) de se estabelecer futuras terapêuticas ou terapias genéticas no ser humano. Terapias essas, resultantes de diagnósticos até agora impossíveis de declarar, o que vem acrescer à Humanidade, essa mais-valia em termos de gerações futuras sobre as diversas doenças e patologias associadas que se podem alterar em cura e tratamentos mais adequados. E isso, por si só, é já quanto basta para o positivismo desta brilhante descoberta do escondido Código Genético!


ADN Humano de origem alienígena/extraterrestre???

«Uma vez fixado o código genético, este pode ficar inalterado em escalas de tempo cosmológico; na verdade, é a construção mais durável conhecida! Por isso, representa um Armazenamento de Informação excepcionalmente confiável para uma declarada assinatura inteligente!»

Esta referência foi prestada e, divulgada na revista científica «Ícaro» pela prestigiosa equipa de investigadores e cientistas do Cazaquistão que, como se referiu já noutros textos, têm vindo a proclamar (acreditando obviamente na defesa da sua tese) de que o ADN Humano foi codificado com uma estrutura molecular extraterrestre por uma civilização antiga de origens interestelares.
Esta tese, tem a terminologia de «SETI», no que os investigadores acoplam numa defesa sua de que, o código matemático do ADN Humano, não pode ser explicado, resumido ou identificado na Teoria da Evolução (ou teoria evolucionista) de Darwin.

Asseveram convictamente que, mesmo na actualidade, já se pontua uma certa aproximação do que perfaz o Homem Moderno (muito longínquo já do Neanderthal, Cro-magon ou mesmo dos primórdios do Homo sapiens sapiens...) em que existe, irrefutavelmente, um certo tipo de mensagem encriptada, sendo esta mais facilmente usada para detectar agora essa mesma origem extraterrestre - tão ou mais rigorosa e vigente do que uma via de transmissão de rádio.

«Uma vez que o Genoma é apropriadamente reescrito, o novo código com uma assinatura permanecerá congelado na célula, assim como a sua descendência, que pode então ser entregue através do espaço e do tempo.»
Os Cientistas também alegam que, o ADN Humano, é ordenado com tanta ou tamanha precisão que revela em si um conjunto de padrões aritméticos - e ideográficos - de uma intensa linguagem simbólica. Esta exaustiva pesquisa levou os investigadores e cientistas a comentar em jeito conclusivo (sendo taxativos) de que, este conjunto padronizado de alta e complexa aritmética e simbologia linguística em código e, informação, terá sido feito ou executado fora do nosso Sistema Solar! E isto, solidificado, há muitos biliões de anos...!
A tese sustenta assim a hipótese concretizada na Terra de que a forma de vida nesta, é o resultado da produção efectiva da vida em circuitos interestelares, distribuída por entre Meteoros, Cometas e talvez outras formas bagageiras cósmicas, portadores dessa mesma vida molecular em todo um portentoso e mui maravilhoso Código Genético e, Genoma Humano no planeta Terra!

Nada mais se pode acrescentar a não ser que, bem-aventurados sejam esses circuitos interestelares ou essas cósmicas entidades que, por suma e prescientes vontades e inteligências, fabricaram a vida na Terra tal como a conhecemos; vida essa que se reporta em nós...Humanidade!

Se assim for, desde já os meus agradecimentos por me fazerem existir, pensar, viver e alongar estes meus conhecimentos que, ainda que de certa forma microcéfalos (tanto é o conhecimento que longe de nós, humanos, está...) no que espero vir a ser engrandecida e não ingrata (tenha sido um criador estelar ou não) o que me pensou, o que me gerou e o que me fez nascer, no fundo...o que me fez acreditar que vale sempre a pena sonhar de que um dia também poderei «fabricar» vida numa outra esfera estelar; mas isso, talvez seja sonhar muito - ou muito alto - além o Céu ou além as estrelas...
Pois que tudo assim nos possa ser permitido, no que o Céu (apesar de tudo), jamais será o nosso entrave - ou limite humano - em face ao conhecimento e, ensinamento...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

INCREDIBLE STARCHILD DNA RESULTS *HD* ORIGINAL

A Era Genética VII (Proteínas e Aminoácidos)


O Código da Vida - ADN

Que maravilhosa - e inteligente - arquitectura celular é esta, que compõe o ADN em proteínas multifuncionais em todo o nosso sistema metabólico?

Que origens remotas e além o Cosmos terá provocado esta centelha de vida em informação, crescimento e reprodução, numa base solidificada de um conjunto de instruções - ou código - que nos determina (individualmente) como seres humanos em ADN portentoso?

Havendo a determinação cósmica (panspermia) do ADN humano na Terra, que outras sementes - ou outras colheitas estelares - estarão disseminadas por todo o Universo? Seremos todos extraterrestres? Seremos todos seres alienígenas provindos dessa mesma origem estelar de um Universo comum ou, além do que é suposto, advindos de outros Universos em reproduções holográficas do nosso mesmo ser, do nosso mesmo «eu»???

E, sendo tudo uma complexa e mirabolante teoria insólita (mas não totalmente falsa ou quiçá fraudulenta), haverá essa mesma percepção ou consciência do muito que tudo isso nos ultrapassa em conhecimento e avença humana de sermos mais, muito mais do que é expectável e, considerável? Seremos todos cópias, réplicas ou somente os originais de uma imensa fotocópia estelar que nos reproduz e encima numa orla sobrehumana valorativa e extradimensional???

O Código da Vida
O Plano Genético de um organismo, inscrito nas moléculas de ADN das suas células, constitui um conjunto de instruções («códigos») para a produção de todas as características dessa espécie, assim como a organização do seu crescimento e reprodução.
O ADN consiste em segmentos chamados Genes, que contêm as instruções  para a produção de substâncias químicas e para o controlo da sua actividade. A maioria dos genes codificam Proteínas. Cada Molécula Proteica é formada por um ou mais Polipeptídeos - compostos por longas cadeias de aminoácidos - cada um deles codificado por um gene diferente.

As Proteínas desempenham várias funções. As Proteínas Estruturais estão assim associadas à arquitectura da célula; algumas, como o Colagénio, reforçam tecidos como, por exemplo, os Tendões.
A Hemoglobina, presente nos glóbulos vermelhos, é a principal substância transportadora de oxigénio no sangue. Algumas proteínas, como a Insulina, actuam como mensageiros químicos. Quase todas as reacções metabólicas dependem de proteínas chamadas Enzimas; sem elas, essas reacções seriam demasiado lentas para manterem a vida. O seu controlo é altamente específico, cada Enzima catalisando apenas uma reacção.
Os Compostos não-proteicos são produzidos na Célula por processos que exigem a presença de Enzimas. Assim, dirigindo a síntese das proteínas, o ADN controla a produção de todas as substâncias químicas do corpo.


Proteínas Citocromo C e Lipase gástrica

Proteínas e Aminoácidos
As cerca de 10.000 proteínas do Corpo Humano desempenham, todas elas, um papel especial. Para além de controlarem a velocidade de reacções metabólicas e até se essas reacções ou não lugar, as Proteínas estão associadas a todos os processos celulares: regulam as substâncias que atravessam as membranas da célula; actuam como mensageiros na comunicação celular; decompõem os alimentos em produtos solúveis que possam ser absorvidos pelo corpo; contraem e relaxam os músculos; transportam oxigénio; transportam electrões nas reacções metabólicas; formam o cabelo, as unhas e os ossos; proporcionam força aos tendões e aos ligamentos; fornecem alimento aos embriões nos ovos; formam a rede básica do sangue coagulado nas feridas; envolvem os ácidos nucleicos dos Vírus; e constituem o ingrediente activo no veneno das serpentes e nas toxinas das Bactérias.

Ainda mais importante, as Proteínas Associadas ao ADN nos cromossomas, podem permitir ou evitar que certas zonas sejam lidas e se expressem. Certas proteínas podem efectivamente ligar-se a determinados genes, evitando assim que as suas instruções sejam lidas ou que estes sejam activados.
Estas proteínas são produzidas pelos chamados Genes Reguladores. As grandes alterações que têm lugar no decurso do desenvolvimento, como por exemplo, as que estão associadas à Puberdade dos Mamíferos - ou com o comportamento reprodutivo das Aves - devem a sua cronologia à actividade desses genes reguladores.


Aminoácidos

Aminoácidos
As Proteínas compõem-se de longas cadeias de aminoácidos chamados Polipeptídeos. Um Aminoácido é uma pequena molécula caracterizada por possuir dois grupos de átomos, um grupo Amina que compreende um átomo de azoto com dois átomos de hidrogénio associados e um grupo Ácido Carboxílico que consiste num átomo de carbono ligado a um átomo de oxigénio e ainda, a uma combinação oxigénio-hidrogénio.
O resto da molécula do Aminoácido pode consistir em cadeias ou anéis de átomos de Carbono com várias cadeias laterais de outros átomos. Muitas proteínas contêm mais de 100 aminoácidos. As maiores associações de proteínas encontram-se no revestimento dos Vírus. A do Vírus do Mosaico do tabaco (por exemplo), contém cerca de 335.500 aminoácidos em 2130 cadeias polipeptídicas idênticas.

A Sequência específica dos Aminoácidos nas cadeias polipeptídicas (estrutura primária da proteína) determina a estrutura da proteína. A cadeia pode estar sob a forma de uma folha pregueada - ou enrolada em espiral ou hélice (estrutura secundária da proteína). Estas formas, por seu turno, podem estar dobradas de várias maneiras (estrutura terciária) e dois ou mais polupeptídeos podem estar unidos (estrutura quaternária), talvez incluindo outros átomos como o Ferro ou o Magnésio.
O Enrolamento das Cadeias Polipeptídicas é estabilizado então por vários tipos de ligações químicas.
A Forma de uma Proteína é particularmente importante no caso das Enzimas. As Enzimas são por conseguinte, proteínas globulares que possuem uma região altamente específica chamada: Centro Activo. Uma Enzima catalisa apenas uma reacção química específica.

As Substâncias Químicas sobre que actuam as Enzimas, chamam-se: Substratos. Encaixam no Centro Activo da Enzima e aí se ligam, acelerando a reacção ou provocando-a. Por exemplo, numa Reacção de Decomposição, a Enzima pode ligar-se ao Substrato, mudar ligeiramente de forma para que, as ligações que mantêm o Substrato, sofram tensões e se rompam.
Numa Reacção de Síntese, duas moléculas de substrato podem ser fortemente atraídas para o sítio activo, reunindo-se assim mais rapidamente do que se dependessem de um choque casual na solução.
O Substrato encaixa no sítio activo como uma chave numa fechadura; por isso, a forma e as dimensões do Centro Activo e os padrões das cargas eléctricas à sua superfície são cruciais!
A menor alteração nas Instruções do ADN para o fabrico desta região da Enzima, pode torná-lo inactiva. Mudanças ocorridas noutras partes da molécula da enzima, porém, podem não afectar significativamente a sua função.

O ADN codifica uma proteína especificando a sequência de aminoácidos da sua estrutura primária. Esta informação está contida na sequência linear de bases na molécula do ADN.
As Bases são «lidas» em grupos de três, cada trio codificando um único aminoácido. Também existem sequências de bases que marcam o início e o fim de um gene.

No caso do Citocromo C, é uma proteína com três cadeias laterais de aminoácidos que transfere electrões na respiração. O Átomo de Ferro do grupo heme ao centro aceita electrões de uma molécula e cede-os a outra. A sua reactividade é aumentada pelo seu ambiente molecular. Todas as proteínas se compõem de cadeias de aminoácidos dobradas e, enroladas numa forma tridimensional específica.
As Cadeias Laterais Hidrofílicas dos Aminoácidos ficam no exterior da molécula, em contacto com a solução aquosa da célula.
As Cadeias Hidrofóbicas encontram-se no interior, especialmente em volta do grupo heme.


Filhos das Estrelas...? ADN estelar (ou desconhecido) em confirmação científica

Os Filhos das Estrelas (Starchild)
Entre os indígenas que habitam a região onde estes dois crânios foram descobertos - numa caverna a sudoeste do Estado Mexicano de Chihuahua - há a crença e a propagação de uma antiga lenda que afirma terem existido aí, «crianças das estrelas» (ou filhos das estrelas) como mais tarde se viriam a chamar, após intensa averiguação e, investigação, sobre estes dois crânios descobertos ainda na década de 30 no século passado.

Os nativos desta região alegam que em tempos imemoriais e de seus antepassados, houve uma implementação estelar, ou seja, de seres vindos do Céu que fecundaram várias mulheres, deixando-as em gestação latente; em particular, as que se encontravam nas regiões mais recônditas. Estes seres vindos do Céu, espalhando assim o seu sémen estelar, iniciariam porventura, todo um processo de hibridação que, segundo os nativos, fazia com que estas mulheres (sós e por certo algo desvirtuadas) dessem à luz sozinhas, criando esses seus filhos até à idade de cinco/seis anos de idade - idade em que os seus pais estelares os vinham buscar, regressando com eles às suas origens.
Nada mais insólito e até grotesco, se se tiver em conta o uso e abuso na génese humana por parte dessas estranhas entidades celestiais nestas mulheres na Terra, que nada podiam contrariar...

O Estudo/análise e Investigação dos Crânios
Um dos crânios - o humano - à priori tirando a datação efectuada, nada a registar de alguma anormalidade. Já quanto ao crânio da suposta criança, as anomalias registaram-se em catadupa. Por datação efectuada neste, chegou-se à conclusão que terá pertencido a uma espécie com nove séculos de existência. Esta Starchild (como mais tarde viria a ser denominada) revelou-se impressionante em testes efectuados por várias equipas de investigadores, encabeçada pelo doutor Kem Paid, o prestigioso geneticista que inicialmente outorgaria tratar-se de um ser híbrido de genealogia (e ADN) humano (mãe humana) e pai extraterrestre, ou seja, de ADN desconhecido. Mais tarde, e pela eventualidade de mais descobertas neste domínio forense sobre o ADN em relação a este crânio infantil, Lloyd Pye Lloyd (autor e investigador do Paranormal e Teórico sobre a identidade alienígena suplantada na Terra em seu ADN) faria uma nova abordagem; verificar-se-ia então este registo forense estar incorrecto, no que determinaria esta Starchild ser de origem plenamente estelar; neste caso, de origem e possível ADN extraterrestres!

O Crânio adulto que se determinou pertencer a um ser do género feminino e ter entre 20 a 30 anos aquando a sua morte - e que se encontrava junto a este outro estranho crânio, ao da criança - não pertencer a esta (no que foi retirado ADN mitocondrial, classificando este ser adulto depois como Haplogrupo A), sendo uma nativo-americana, o que distanciou os investigadores da tese deste crânio adulto poder ser a mãe do pequeno ser encontrado.
Em relação ainda ao crânio da suposta Starchild, este compunha-se de várias alíneas anómalas e, de entre elas, o volume interior do crânio de 1600 centímetros cúbicos (200 centímetros cúbicos, maior do que o cérebro de um adulto normal e 400 centímetros cúbicos maior do que o de um adulto do mesmo tamanho aproximado). A Composição do Crânio é igual à dos ossos dos mamíferos. É possuidor de cavidades oculares ovais e rasas (sem grande mobilidade, analisou-se), e com o canal do Nervo Óptico na parte inferior. Não há seios da face e a parte de trás do crânio é naturalmente achatada. Além disso, o «Foramen Magnum» - o buraco que na base do crânio o une à coluna - registar-se adiantado, quase no centro da base. A sua espessura e densidade diferiam assim (em muito) das características dos ossos humanos - esta a conclusão dos cientistas.

Inicialmente os testes feitos à Starchild foram realizados na Beta Analytic - o maior (e mais exímio talvez) laboratório de datação de carbono  do mundo - em Miami, por volta do ano de 2004.
Muitas conclusões se terão então determinado sobre este crânio ser pertença de mãe humana e pai extraterrestre ou de proveniência desconhecida, sendo posta de lado (ou descartada) a questão da hidrocefalia que em nada postulava este crânio em registo diferente apresentado. Mas, continuava a justificar-se o seu ser híbrido. Mais tarde, observar-se-ia (e agrupar-se-ia) por exame detalhado que, esta pequena criatura de há 900 anos, pertenceria à designação do Haplogrupo C, no que foi determinante a sua prossecução de análise e registo feito na Trace Genetics - especialista na extracção de ADN de amostras antigas. A investigação não parou e, como tal, veio a verificar-se posteriormente em maior rigor científico ainda, de que o Starchild, era efectivamente de origem extraterrestre de um só ADN não humano.

A Ciência não pára de facto, assim como todo um envolvimento humano na busca (e encontro) de maiores e mais pormenorizadas análises, fundamentadas em mais próximas ou cuidadas conclusões por parte dos cientistas, nesta incessante busca (também) por uma só verdade.
O ADN e todo o seu código genético vem assim abrir portas a toda uma panóplia de maiores e mais credíveis certezas, pelo que o Homem e toda a Humanidade - sucessivamente - vão explorando em maior conhecimento do que o compõe, no passado ou no presente; sem descurar o futuro, como é lógico. E esse futuro, faz-se já hoje, no que todos esperamos ver cumprir em aprumo e esperanças científicas sobre um amanhã mais sapiente e, proeminente. Sejamos dignos disso então!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Alienígenas na Lua : A Verdade Exposta - Legendado HD (Oficial)

oque a NASA não quer que você saiba sobre a lua

Nascer da Terra visto da Lua (video real)

A Cidade Lunar


Solo/Cidades/Naves Extraterrestres na Lua

E se foi tudo um sonho? E se, como alguns apregoam enfaticamente, apenas se tratou de uma disfunção comportamental (e quiçá hormonal) de toda uma envolvente alucinação de uma mente em crescimento, ou de uma imaginação sem limites? E haverá crime e castigo por tal se ter recordado? Ou terei sido simples marioneta humana em mãos extraterrestres que, à semelhança de outros, se nos toldaram no espírito, nos esventraram a mente e dispuseram da alma como se sua fosse...?

A Infância
Quando se tem oito ou nove anos de idade pouco se sabe do que se passa no Céu, da amalgama astronómica de planetas, estrelas, galáxias ou sequer pequenos pontos de luz que aparecem e desaparecem - num ápice - sem que tenhamos dado conta.
Comigo, não foi diferente. Até porque, mal se ouvia falar dos avanços espaciais, a não ser claro está, naquele esfuziante dia 20 de Julho de 1969 em que o Homem pisou a Lua...e a Lua essa, sempre tão branca, tão luminosa e tão enigmática quanto distante, fria, intocável e inimaginável de se tocar (pelo menos no ano anterior de 68) em que eu era somente um «anjo» de procissão.
Um anjo lindo! Acreditei. Ou talvez não. Coube-me o farpela mais feia, mais humilde (ou sem graça) de todos os vestidos, túnicas ou mantos que tinham restado após todas as crianças da aldeia se terem aprumadamente composto, uma vez que os meus pais se tinham atrasado, vindos da capital (naquele tempo levava-se um horror de horas em condução automóvel pela óbvia escassez de estradas ou auto-estradas), e como represália - não severa mas ainda assim punitiva em mim - me vi ser arrastada sem glória ou brio para o fim da fila da procissão em amuo latente. Nem lembro da cor do fato. Mas da vergonha de ter sido despojada do que me era devotado sim. Como se isso fosse importante; mas efectivamente era, pelo menos em termos infantis. Mas pensando melhor, se dos humildes se faz  o Reino dos Céus, onde provavelmente nenhum ricaço entra (segundo os critérios bíblicos), então eu iria lá parar direitinha, por me sentir tão singelamente vestida e, vexada, ante os mais ilustres pergaminhos daquela pacata aldeia de origem paterna que rebrilhava a cada anual procissão em honra e homenagem da santa padroeira da terra.

Os meus pais não eram crentes; nunca o foram. Penso que só pisaram o solo de uma igreja, aquando fustigados ou empurrados por algum casório mais proeminente (ou de índole familiar). Daí que tivesse sido perfeitamente normal (para ambos) que nenhum me tivesse vindo ver em desfile garboso e mui religioso, sob umas arcadas de flores (murchas) na cabeça, e uns pés que latejavam de sapatos novos mas apertados que me não davam tréguas de qualquer conforto. Um tormento!
Por isso senti que, por alguma razão que desconhecia, estivesse a ser sancionada. Estava triste e só. Não tinha amigos pois eu era a da cidade, a do nariz empinado, aquela que é filha dos gajos ricos que fizeram fortuna fora daqui; aquela que jamais será nossa amiga ou entenderá das nossas dores, das nossas crenças, das nossas abençoadas tardes no cimo das ameixeiras (ou árvore do conhecimento) ou daquelas em que em círculo se desfolha o milho-rei e se canta, e se beija e se dança, não, aquela não é cá dos nossos e como tal, não partilhamos com ela as suas alegrias ou as suas tristezas.

Ser banido ou ostracizado naquela altura, era o mesmo que ter uma faixa no braço com a consignação de judeu em tempos de Hitler, sentia-o. Não tinha amigos. Não tinha nada de meu; a não ser...a minha luz. Aquela tão brilhante luz!
E aquela luz, foi tudo para mim. Tudo! Ainda ia a meio da procissão, entre o altar de uma Nossa Senhora que entretanto esqueci o nome e o andaime de nosso Senhor Jesus Cristo, Redentor de todos nós, quando o Sol do meio-dia (pensava eu) se me iluminou todo em disco giratório, em fosforescência estranha e pavorosa que mais parecia ter enlouquecido. Podia até ser sugestão (pensei depois) das tantas horas passadas em frente ao velho televisor por meados de Maio, a 13, naquele santo dia em que todos nós (portugueses) festejávamos a aparição da Senhora lá pela Cova de Iria, perto de Ourém, em Fátima. E ai de quem não tivesse já lá ido umas dezenas de vezes, mesmo que para isso tivesse de se empenhar até ao outro Verão ou ficar com rendas por pagar mas sem se pisar aquele santo chão da Senhora de Branco, ah, isso não! Até os meus pais já lá tinham ido...sem grande emoção, convenhamos. E ali estava eu, abismada, aparvalhada de todo, sentindo um zumbido nos ouvidos que nenhum besouro, grilo ou cigarra da Terra poderia imitar - ou igualar. Fiquei zonza e...agoniada.

Se fui levada, não sei. No momento, nada pude fazer para evitar que aquela luz maravilhosa me seduzisse e me tomasse como sua. Hoje, sei que algo cósmico me segurou, encaminhou e perscrutou de uma forma não aleatória mas sim selectiva - e mesmo autoritária - pois que todos somos escolhidos, algum dia e alguns de nós, pressenti-o, ainda que não soubesse das suas intenções e das suas identidades no Céu. E o Céu para mim, naquela tenra idade, era tão perfeito! Era tão magnanimamente perfeito que nem Deus o poderia manchar, tingir ou macular do quer que fosse...
Como se Deus, o meu Deus, o fizesse...

A Puberdade
Não sou um ser à parte, ou seja, não sou especial nem nunca o poderia ser. Ou então Tesla, Einstein ou outros que tais nem sequer teriam existido. Apenas fiquei diferente. Comecei a pensar diferente, a ser mais impetuosa, refilona, agitada e até malcriada. Mas isto é a adolescência, não é...?
Não era. Depois da irreverência inicial, fechei-me. Literalmente. Queria ser freira. Queria ser qualquer coisa que me mantivesse fechada, ainda mais fechada nesse meu mundo que eu nem sabia qual era, se este da Terra se o outro...do qual por vezes me lembrava ter estado. Adoeci.
Podia ser uma novela, um mau folhetim ou daquelas séries de quinta categoria que na actualidade até se misturam com zombies, com seres descarnados, com anjos maus, anjos caídos do Céu...podia até ser tudo isso ou nada disso, em simples pesadelos de uma puberdade mal explicada e muito mal aceite, mas não. Eram os meus sonhos em regressão, as minhas memórias em devaneio, as mnemónicas atordoadas, sentidas e vaciladas de uma purga imensa que doía que se fartava, que me fazia comichão e que os dermatologistas clamavam de sintomáticas dessa mesma puberdade em evolutivo crescimento, sem ser acne, sem ser o processo normal de uma jovem que apenas está a crescer; não era nada disso: era, simplesmente, a perturbação terrestre de quem volta e se readapta de novo. Algo que eu não sabia nem podia saber. Só nos sonhos, nos pesadelos ou nesses tão terríveis momentos em que acordava em lancinantes gritos de uma irrespirável certeza de ter estado, de ter pisado, de ter sentido...um outro mundo, uma outra cidade, uma outra realidade.

Depois dos clínicos gerais, dos especialistas da epiderme e de outros tantos... os psiquiatras. Os psicólogos ainda não estavam muito em voga, daí que fosse logo aviada para o estandarte dos doentes mentais e, do insidioso foro psiquiátrico, em terapêuticas apresentadas e em mim debeladas (pois não nutriam efeito algum senão uma dormência exagerada sem reflexos ou sentidos activos normais) do que estes me queriam imputar de uma adolescência reprimida - ou inevitavelmente ressentida - por todos os poros da minha pele em face a uma sociedade excruciante.
E de novo vinha a luz...e de novo eu era levada. Agora sim, já o sabia. Já o previa e até já o consensualizava em maior aceitação e total entrega de um sentir mais forte que parecia ser o meu condutor, o meu pai ou o meu protector cósmico que me enleava nesse banho de luz divino que eu em criança tinha considerado poder ser a Senhora de Fátima que também comigo quisera falar.
Por muito herege que eu possa ter sido (ou sê-lo ainda...) não mais me refugiei nessa tão imbecil prática de me ver ser endeusada como os pastorinhos de Fátima que desta vida e desta Terra tão cedo partiram (dois deles), ficando a pobre Lúcia com o fardo às costas de fazer acreditar toda uma multidão de crentes e não crentes dos seus tão sapientes segredos que a Senhora lhe ditara. Eu não queria esse feito, essa obra ou essa maldição de me ver arcar com tamanha responsabilidade, no que depressa as minhas dúvidas ficaram desfeitas de que tal senhora se não mostraria, não a mim, não em luminosidade alveolar e pura mas antes, de negro. Muito negro! (ou escuro, muito escuro...).

A Idade Adulta
Naquele tempo...não se ouvia falar de «Men in Black» (Homens de Preto em versão portuguesa) nem coisa que se parecesse. O mais tangível disso, eram por certo os homens das agências fúnebres que percorriam as salas escuras e pouco cómodas dos velórios dos defuntos. Nada mais.
Que sabia eu desses tipos? Nada! Nada mesmo! Nem agora. Por muito espertos que sejamos ou pensamos saber de algo, nada sabemos de facto. É tudo tão imprevisível e tão automaticamente irracional (ou virtual) que nem com as actuais e poderosas tecnologias tridimensionais, se poderá alvitrar essa nossa adesão por mundos tão indistinguíveis e distantes que só em sonhos os percorremos. Mas este, o meu primeiro sonho...não foi muito longe; foi «apenas» e tão-só... até à Lua!

Passados quase trinta anos sobre estas verdades, e só agora vem a público estas elucubrações de alma que fizeram ensandecer muitos e outros tantos enlouquecer dessas mesmas visões, dessas mesmas alucinações de se estar a viver, a conviver, a praticar e a aprender, determinadas acções e missões (físicas e mentais) mas não na Terra. Era assim como uma espécie de treino dos duros, dos SEAL ou de uma outra qualquer força especial de combate, defesa e ataque, como se fôssemos todos soldados da paz e da guerra, das aptidões e dos sentidos, dos deveres e dos direitos mas...dos que tinham sido eleitos. Para quê? Por quem? Com que finalidade? E porquê nós, humanos? E porquê...eu???
As lembranças, as recordações, as situações - e todas essas vivências - vieram todas como lanças espetadas no peito em hemorrágica fluidez de pensamentos, emoções e mesmo sentimentos controversos. Tudo numa onda selvagem -  indómita - que nos gangrena na pele, na carne e até no coração, ao sentirmos que fomos manietados, ensinados, treinados mas também usados e manipulados, consoante os dons ou as referências excessivas de QI ou de poderes extra-sensoriais aptos a qualquer coisa, aptos a cumprir os seus desígnios estelares.

A Lua. A sua cidade ou...as suas cidades. De início não tive essa percepção do quanto aqueles corredores longos, limpos e assépticos, eram uma espécie de ventre materno lunar em espartilhadas secções acondicionadas de suportes de vida sustentável; suportes de vida humana. Haviam mais. De nós. Eram muitos; «eles» e os humanos; mas mais «eles» do que humanos. Não falávamos entre nós. Mas ouvíamos os nossos pensamentos e os «deles» em relação a nós. Tudo uma confusão. Tudo mental. Era tudo muito estranho!
Passei portas. Voei. Respirei o ar da Lua. Não me volatilizei nem entrei em compressão estelar, se é que se pode comungar destes termos lunáticos destes meus sonhos havidos. Não havia gravidade. Não havia magnetismo mas também não havia luz natural. Essa, a pior parte para mim: eu fora iludida por uma luz divina artificial que me colocaria em frente a painéis holográficos e, pontuais, sobre a morfologia e caracteres terrestres como se estivesse a visionar um outro mundo que não era o meu. Lutei sem confrontar, digladiar - ou magoar - num poder cognitivo que «eles» me forçavam a possuir, a receber e...a dar como espécie de emissor-receptor de ondas magnéticas mentais, de telepatia maluca e de tantas coisas que só um louco ou um imortal faria. Mas fiz. E isso eternizou-se por dias, semanas, meses e anos que não vivi...na Terra. O espaço-tempo foi misericordioso; não envelheci, não na Terra mas lá..na Lua, amadureci, cresci e, reacendi, uma chama eterna de felicidade constante, de conhecimento extradimensional, de poderes e sentidos aventados ou advogados por seres superiores e, tudo isso, numa partícula de tempo que não lembro e que não recolhi em mim... Estarei louca? Provavelmente...

A Cidade Lunar
Ao princípio...fiquei extasiada. Maravilhada! Parecia uma prisioneira de Gulag (ou de outro sepulcral presídio) a quem abrem as portas da prisão e dão a liberdade, sem saber muito bem o que se fazer com esta depois de anos e anos de degredo ou daquela outra que vem à cidade grande pela primeira vez, sem se saber nortear ou conduzir. Fiquei estanque. Até porque não nos era permitido emitir qualquer som vocálico. Só o som de um vento glacial que a gravidade parecia ter levado para longe, tal como uma outra em som musical, melodiosa, ténue e doce (como as vozes dos anjos...), que jamais ouvimos ou sentimos, sem ser pelo som das harpas celestiais que em meninos imaginamos poder existir no Céu. Estaríamos a ter uma alucinação colectiva??? Talvez...

Éramos muitos. Foi o que me pareceu de início. Mas depois, seleccionados ou não...restaríamos umas duas ou três dezenas de indivíduos do sexo feminino e masculino com idades compreendidas entre os quatorze/quinze anos aos vinte (por aí...) não sei bem. A imagem não era desfocada nem aquém da realidade. As necessidades básicas efectivas eram sempre registadas por «eles»; os êxitos alcançados também. Havia uma paz celestial que, ou muito me engano, ou será aquela mesma paz cósmica de quando se morre e se vai para o Céu, suponho. Não sei. Senti-me feliz. E isso, ainda foi mais estranho. Eu estava em casa. Senti-me em casa! Os treinos, os sucessos, os ensinamentos, os desejos, as sensações, as não-limitações (pois que as não havia fosse em que sector fosse ou área de conhecimento e estabelecimento do nosso físico e da nossa mente em compleição estruturada de poderes nunca por nós sentidos ou alcançados....na Terra), por onde todos pareciam nem já ter saudades, tal o envolvimento ou discernimento psíquico e telepático - mesmo de uns para outros, entre nós, humanos. Éramos como que uma espécie de Irmandade tal como exímios Templários de uma época ainda por inventar o que agora eclodia entre todos nós, nessa espécie de alma humana conjunta em fabricação pujante e, ascendente, por algo que tínhamos de fazer não só pela Humanidade como por todo o planeta Terra. Algo estava (e estará ainda...) iminente, algo por reagir, activar, suceder e imputar; algo que ainda não sabíamos se bom se mau, mas certamente importante, muito importante e, decisivo, para a continuação ou evolução do Homem na Terra. Porque razão eu sei isto...? Não sei dizer.

A Lua. Depois Marte. E depois...Saturno. E depois ainda...por todos os santos ou deuses do Universo, que tanto há por desbravar...e o Homem não sabe - senti eu, naqueles momentos. E depois esqueci. E depois lembrei. E depois...temi! Temi estar doida. Temi que me internassem no hospício da capital da minha cidade, que me soldassem a cela para onde iria sem mais ver a luz do dia, que me cerrassem e condenassem ao flagelo desta outra cidade da Terra que eu sentia já não ser mais a minha. Loucura não é? Pois devia de ser. Devia...mas não era! Eu tinha viajado. Eu tinha aprendido. Eu tinha uma missão. Tive-a, assumi-a e vitalizei-a como um estomatologista porventura fará a um dente cariado, daqueles que ainda têm esperança de recuperação. Eu estava assim. Só que em vez de um dente podre, eu estava numa balsa inominável de conhecimento, sabedoria, energia e ascensão que jamais sentirei nem que morra aos cento e dez anos de idade (ou não morra nunca)! Eu era um anjo. Eu fui um anjo! Ou seja...eu deixei-me ser um anjo, um deus, daqueles deuses que ouvimos falar mas nunca vimos na realidade. Fui tocada por «eles» e deixei-me conduzir até aqui, até ao nada...até à Terra.

Eu sei. Ainda estou em tratamento. Ainda vou ao psiquiatra que, apesar das dezenas ou centenas de regressões (e progressões) feitas, já coloca uma mínima dúvida se as minhas alucinações não serão verdadeiras, naqueles outros mundos que alguns cientistas já falam poderem existir - ou co-existir - com esta outra realidade que ainda no mundo terreno e terrestre se desconhece. Ou não se quer saber. Mas continuam a duvidar. E...na sombra das mais profícuas profundezas da Lua, no seu outro lado negro, oculto ou mais obscuro de si, e que ninguém conhece (ou só alguns...) lá estará o meu código, o meu número (o meu ADN?) ou... a certificação que por lá passei, que por lá deixei o meu cunho pessoal de terrestre empenhada ou de humana embainhada de fé e esperança que um dia todos na Terra saibam que a Cidade Lunar existe, e é por nós humanos que existe! E por nós será...o que o Homem quiser e deixar que aconteça, pois que «eles» brevemente o assumirão sem que tenhamos de passar por loucos, doentes ou simplesmente indivíduos de mentes aceleradas e, endemicamente patológicas, sem que alguém pare para pensar e sinta que, afinal, até estamos a falar verdade!