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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Data Limite Segundo Chico Xavier

Requiem for a dream Soundtrack

Nas Asas de Deus

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A sempre incompreensível tragédia que acolhe nos braços de Deus, qualquer Deus, quem tanto ainda tinha por viver. Desígnios insanáveis de outros deuses, outras missões extraterrenas...

A Morte que sopra no sussurro da noite...
Vem com os ventos, as tempestades ou, inversamente, acomoda-se cruel e covardemente, sob os auspícios de um chamamento, de um lamento que ninguém ouviu. A Morte fez-se anunciar e, com ela, trouxe a hecatombe dos inocentes, dos que ainda jovens ou menos jovens, sucumbiram ante todas as esperanças, as vivências e, todas as bonanças de um dia serem os eleitos de toda uma vida. Tal não aconteceu, havendo a trágica repercussão aérea que, em ceifa e em despicienda ablação do que ainda se não viveu, sentiu ou amou, arrancou de nós.

Medellín: 21 h 33 m - (2 h 33 m de Lisboa) - O avião que nunca chegou...
Não sei os seus nomes nem poderia. A matinal e fatídica notícia acordou o mundo, o meu mundo; e que importa a hora, o local ou o momento em que, almas como nós, partiram para sempre...?!
Tripulação, passageiros, gente como a gente, gente como nós, gente que se faz voar e sonhar para os braços de um sonho, de uma quimera ou, simplesmente, de um destino a cumprir, nada mais. Ou sempre mais, sabe-se lá. Não chegaram. Não cumpriram nada disso e lamenta-se. Mais uma vez a missão foi interrompida ou talvez não, quem o saberá...? Deus (se há Deus...?) lá o creditará nos seus longos e universais braços de todo o conforto, de toda a sua magnânima sapiência - e omnipotência - de uns serem recolhidos mais cedo do que outros. Quem O defrontará...?

De «Viru Viru» (Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia) até... aos céus...
A Colômbia foi a jazida; foi a última guarida de cais e embarque, partida e chegada; depois de tanta alegria e festividade a partir da Bolívia, no seu último sopro e sentir terrenos de todas as almas. Assim: num murmúrio ou estertor da morte fingida mas efectiva.
81 almas que voaram nas asas de Deus mas que, Ele, nem todas recebeu. Seis delas têm de continuar (das sete resgatadas ainda com vida, pelo que uma das vítimas faleceu a caminho do Hospital, segundo os últimos relatos vindos a público; já em confirmação oficial), e assomar uma outra missão, uma outra afeição de vida e de morte, pois que os que seguiram para os céus, para outros voos, já planam numa outra condição.

CP2933 - O Voo que se perdeu...
Pouco importam os pormenores, as quezílias, ou as muitas demandas do que causou ou não mais uma tragédia aérea nos céus e solos da América do Sul.
A aeronave CP2933 não continuou, não aterrou. As suas almas elevaram-se; grande parte delas. Choramos por elas, lamentamos a sua desdita mas nem sequer nos apercebemos de quão felizes eles estão, agora, sem que nos contemplem as tristezas, as mágoas, as lágrimas e as aflições humanas de os não termos por perto - física e exemplarmente - nos jogos da vida que entretanto se esfumaram tal como as suas jovens vidas de tantas promessas, tantas realidades agora adversas.

Onde estais, ó almas imensas...?
Ficaram perdidas, as almas dos que já foram. Perdidos, desmembrados e não entendidos, como, naquela fria e inóspita montanha de ninguém, se perpetuavam em grupos silenciosos e, invisíveis, de uma neblina ténue que os engolia sem explicação. Não se viam mas sentiam-se. E observavam os que, não os vendo, gritavam de dor e suplício sem que eles os pudessem auxiliar; aos vivos. E, nessa zona montanhosa dos que ficaram, dos que imobilizados pelos destroços e pela agonia de estarem encarcerados, se vêem destronados de forças mas não do ímpeto de se saberem vivos. O fogo inicial (ou a cisma do Inferno em falsidade e galanteio, pelo que mais tarde as caixas negras ditaram de não ter havido explosão...?!), o cheiro a combustível queimado (ou o que deste restou) colado às roupas e às almas, e os gritos entrecortados de quem ainda luta por viver, misturados com o orvalho gélido e mortificador que lhes entra pelas entranhas, dá-lhes a sensação de estar perto de um fim que não pediram, que não pensaram, e muito menos sonharam tão depressa viver. Mas não houve opção nem arbitrariedade para tal; algo ou alguém decidiu por eles - todos - ou quase todos...

La Unión vestiu-se de negro...
E o aeroporto ali tão perto... mas tão longe de se chegar... E esses 50 quilómetros de nada, foram tudo na vida de tantas almas que então pereceram sem chama, apelo ou intrépido convite de uma sobrevivência sem limites. Cerro Gordo, a última morada. A primeira de outras...
Unidos na vida; unidos na morte: A Equipa Brasileira de Futebol Chapecoense está junta, coesa dos esforços e dos sonhos, muitos, que aí vêm. Ou vinham...
Nunca viram o raiar da madrugada em Medellín; nunca sentiram a alva manhã de todas as confianças ou entregas de corpos jovens, mentes sãs, e todo um burburinho juvenil de quem tem o viço ou exuberância não só da juventude mas, de todo um mundo por abraçar e conquistar. Não aconteceu.

Nas Asas de Deus...
O Campeonato Sul-Americano de Futebol (Copa Sul-Americana) está de luto. E o resto do mundo com este. E, com todos os que nele intervêm e nele participam, além os familiares das vítimas agora identificadas. Choramos com eles, sentimos a sua pesada perca e dor de todos; além os que compunham a tripulação da aeronave, assim como todos os outros restantes passageiros deste famigerado voo aéreo que se despenhou sobre o solo da Colômbia.

Quero acreditar que os que já partiram estão, de facto, sob a égide de Deus, um qualquer Deus que os mantenha solidários, unidos e sempre determinados a cumprir novas missões. É certo que muito ficou por realizar, por efectivar... ou talvez não. Não sei.

Mas sei - ou pressinto - o tanto que terá ficado por dizer ou, no tanto que haveria ainda por fazer, complementar, edificar, viver ou rejuvenescer em acções e emoções que jamais se reabilitarão, mas que, talvez, sejam as que já foram ditas (em palavra ou expedita comoção), no que para sempre se recordarão como as mais fiéis insígnias do que fazemos nesta vida. E que, possivelmente, jamais se esquecerão, por todos os que deixaram a sua marca no terreno, por todos os que um dia sorriram e sentiram que valeu a pena viver!

A todos eles, a minha singela e mui emocionada homenagem por me saber, feliz ou infeliz, privilegiada ou sequestrada de aqui estar mais um dia... na Terra. Um dia nos encontraremos... nas Asas de Deus...!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

The Global Cooling Conspiracy

The Man That Predicts Weather Better Than ANYONE! -- Piers Corbyn

Alerta Máximo!

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A Nova Era Glacial: a aproximação. O Futuro da Humanidade nas mãos poderosas e, caprichosas, da sua anã amarela, o Sol; e que, em declínio da actividade solar, nos vai surpreender enregelados e possivelmente desmemoriados sobre outras iguais épocas glaciares...

Há cerca de 4500 milhões de anos que o nosso planeta Terra sofre com as inevitáveis consequências de grandes cataclismos planetários. Até aqui nada de novo. Desde o terrível impacte com Theia até ao mais urgente e actual momento que se aproxima de nós, Humanidade, sobre o aparente período de inactividade do Sol (para breve, estimando-se que faça mossa a partir de 2019/2020 ou com maior incidência em 2030, segundo alguns investigadores e cientistas), tudo se remete ao mais confrangedor suspense do que a nossa civilização estará na iminência de passar. Uma vez mais.

O Sol vai diminuir de intensidade; vai declinar a sua actividade solar para breve. Que poderá então fazer a Humanidade que não habituar-se e possivelmente acomodar-se a estes novos tempos de frio, gelo e consumação - ou quiçá provação - do que aí vem...?!

Estará a Humanidade preparada para mais uma contemplação dos deuses e de toda uma atmosfera enregelada e de baixas temperaturas como nos primórdios...? Saberemos vencer mais esta agrura planetária que os deuses nos confrontam, os céus nos transportam e a Atmosfera nos consagra sem que o possamos evitar ou, sequer minimizar, ante tanto descrédito e malfazeja condição humana sobre as já tão faladas alterações climáticas que para isso contribuímos...?

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Circulo Polar Árctico: um mundo gelado! Cientistas arrogam hoje que, diminuindo em certas regiões polares o gelo, este aumenta noutras, numa proporção inédita e algo indómita, segundo as suas perspectivas científicas geológicas e geofísicas sem uma conclusão plausível sobre esta acção da natureza, na Terra.

O Ciclo Planetário...
Há 2400 milhões de anos, a Terra viveu a sua primeira Era Glacial - ou Idade do Gelo - criando depósitos glaciares em áreas já consideradas como o equador do planeta. Mudanças na Atmosfera entretanto havidas e sentidas por todo o planeta Terra, reverteriam este numa imensa bola branca de neve; contudo, este belo planeta reabilitar-se-ia novamente em vida microbiana e animal (há 600 milhões de anos atrás) «ressuscitando» assim para uma outra nova era - reimplantada pela poderosa acção vulcânica. Congelamento e reflorescimento: o imparável ciclo planetário de vida na Terra!

Por conclusão (ou talvez precipitada analogia meteorológica sobre a Atmosfera), o Aquecimento Global que tanto instámos no planeta criando a nocividade e toxicidade globais não só nos reverte agora para esta Nova Idade do Gelo como, aliás, para mais um contratempo - gélido e literalmente paralisante de todas as nossas humanas forças - que nos vai depor na circunstância de quão frágeis ou impotentes somos para tal combater; e travar...

Mas, havendo essa noção científica de que até o Sol nos vai abandonar, poderemos aludir a outros mundos, outros ideais planetários que nos aqueçam os corpos e as almas, e nos façam readmitir como civilização que somos, como bem que exultamos num Cosmos que é de todos...?

Poderemos estar gratos por mais esta consignada anunciação planetária glacial ou, inversa e inadvertidamente, revoltarmo-nos contra mais esta cruel e gelada contingência, debelando-nos com as temperaturas negativas, lutando contra o enorme Gulag planetário entretanto surgido...?

Poderemos sobreviver a mais esta provação de Alerta Máximo sobre os nossos limites, as nossas forças, além a grande força do Universo...?! Não o sei; talvez ninguém o saiba, mas todos lutaremos pela sobrevivência que nos é nata e concebida, além os tempos, outros tempos de iguais referências e, inferências...

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A nossa amada Terra: em breve um Gulag planetário...? Que poderemos fazer para o evitar...?

Atmosferas Actuais
Para que compreendamos melhor os ciclos, eras ou idades referenciais que pontuam o nosso planeta Terra (entre outros), há que conhecer o que motiva ou origina tais actos profanos da natureza planetária. As Atmosferas Actuais explicam-no.

A Camada Gasosa que envolve os planetas forma a sua Atmosfera. A Atmosfera Primitiva da Terra compunha-se de gases que escaparam do interior do planeta. Por ordem decrescente de abundância, teriam sido deste modo: O Metano, a Água, a Amónia e o Sulfureto de Hidrogénio (que escapou para o Espaço) e Oxigénio - que oxidou o Metano - formando então o Dióxido de Carbono.

O Dióxido de Carbono começou assim a reagir com os Silicatos, dando origem de seguida aos Carbonatos, sendo removido do ar. Se este carbono atmosférico não tivesse sido assim fixado - o que parece não ter ocorrido em Vénus - a evolução da atmosfera da Terra poderia ter tomado um curso muito diferente.

Quando há cerca de 3500 milhões de anos, as bactérias surgiram na Terra, começaram a explorar a energia contida no dióxido de carbono por meio da Fotossíntese, expelindo assim oxigénio livre como subproduto. Começou desta forma o processo de libertação do Oxigénio da Terra que estava contido em compostos.

Actualmente, o Azoto representa cerca de 80% do volume do ar, perfazendo o oxigénio grande parte do restante. Embora o Vapor de Água, o Dióxido de Carbono e o Ozono estejam presentes em quantidades muito mais pequenas, são de importância vital porque possuem a capacidade de absorver Radiação Infravermelha e, assim, afectar a Temperatura da Atmosfera e da superfície. No seu conjunto, a Composição Química da Atmosfera é notavelmente uniforme!

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Planeta Marte: as temperaturas são em geral muito baixas. Poderemos sonhar com Marte, além a Terra e todos os cataclismos atmosféricos que daí advenham em outros espaços no Espaço...?

Terra/Vénus/Marte e as atmosferas...
As Nuvens, como se sabe, desempenham um papel de supra importância na manutenção do delicado equilíbrio entre os níveis de Radiação Solar (incidente) e Térmica (emitida).

Aproximadamente metade da superfície da Terra encontra-se sempre coberta de nuvens, como é do conhecimento geral. Vénus, em contrapartida, apresenta uma cobertura total de nuvens; as suas nuvens são opacas à radiação de grande comprimento de onda emitida pela superfície e, em consequência, esta aqueceu por meio de um processo de «efeito de estufa».
Em Marte, por outro lado, a atmosfera é muito pouco espessa e a cobertura de nuvens mínima. A Radiação emitida escapa prontamente, sendo que as temperaturas registadas são muito baixas.

Se o Homem quiser entretanto criar potenciais expectativas no objectivo de colonizar Marte, terá de ter em conta estas temperaturas nada razoáveis para o ser humano. Contudo, abrem-se hoje muitas outras nesse sentido, uma vez que já em 2016, neste presente ano, os cientistas vieram revelar ao mundo ter encontrado um verdadeiro oceano subterrâneo, neste planeta vermelho.

Os equipamentos da sonda MRO (NASA) auxiliaram em muito as descobertas entretanto surgidas sobre este mar gelado (e na medição do volume das águas geladas em Marte), encontradas no subsolo de uma das muitas planícies deste agora «recém-descoberto planeta» em potencial de vida. Esta investigação e sequencial estudo vieram a público através da revista: Geophysical Research Letters.

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Imagem que reproduz um futuro no imaginário humano: água em Marte, vida fora da Terra!

Um Mar de Vida!
Os cientistas admitindo que já houve em Marte grandes mares, rios, lagos ou oceanos (numa extensão semelhante ao nosso Oceano Glaciar Árctico), por outro lado também, há a advertência por parte dos cientistas de Marte ter sido poderosamente frio para a existência de permanência desses oceanos, nessas épocas remotas. Aferem aliás, de que a água poderia ter-se mantido em estado líquido só durante as Erupções Vulcânicas.

Debaixo da planície Utopia, em Marte, encontra-se um mar gelado que é aproximadamente igual à do mar Cáspio (ou do maior país europeu). Este mar de gelo tem cerca de 80/170 metros de espessura, constituída por 85% de água e 15% de pó e de pedras arredondadas de grande dimensão.

O Radar SHARAD a bordo do MRO tudo captou, sabendo hoje os cientistas o tanto que ainda há por desvendar na determinação da sua composição química e estrutura. O volume de água agora descoberto é muito semelhante ao existente nos Grandes Lagos (o maior reservatório de água doce, da Terra).

Se Marte é o destino da Humanidade não se sabe mas, para já, o que conta são as grandes esperanças de se poder habitar neste planeta em adaptabilidade e permanência humanas sobre ele. Água e Atmosfera (em clima mais temperado e ameno, espera-se...) sobre os ainda grandes enigmas climáticos marcianos.

Este mar secreto no Hemisfério Norte de Marte pode muito bem vir assim demonstrar a todos nós, que, vale sempre a pena acreditar na vida, mesmo que este se tenha mantido por inversão dos eixos e a planície Utopia ter estado mais perto dos pólos do planeta. Se este mar sobreviveu em Marte (não se evaporando) por que não acreditar na sobrevivência de outros meios, outras habitabilidades planetárias....?!

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Água e Atmosfera: as essenciais condições à vida humana, seja em que planeta for. As Nuvens e todo o sistema meteorológico da Terra na interacção entre Atmosfera e Oceanos.

Nuvens e Sistemas Meteorológicos
A Atmosfera da Terra apresenta quatro camadas principais, que são causadas por variações de temperatura e de pressão resultantes da distribuição do Aquecimento Solar.

Compreendem assim três níveis próximos do nível da superfície nos quais as temperaturas são mais elevadas: um próximo da superfície - na Troposfera - onde é absorvida a Radiação Visível e Infravermelha; um a cerca de 50 quilómetros de altitude acima da superfície - na Estratosfera - onde o ozono absorve a Radiação Ultravioleta. Por fim o último, o de terceiro nível, a várias centenas de quilómetros de altitude - na Termosfera - onde o ultravioleta é então absorvido por processos de: Fotoionização.

As Nuvens e os Sistemas Meteorológicos da Terra resultam das interacções entre a Atmosfera e os Oceanos, como é sabido. Os Ventos, por vezes extremamente vigorosos, são responsáveis pela deslocação desses sistemas ao longo de grandes distâncias.
A Maior Parte da Meteorologia tem lugar na Troposfera (até 11 quilómetros acima da superfície). A fronteira entre a Troposfera e a Estratosfera chama-se: Tropopausa.

Até há pouco acreditando-se não existirem oceanos em Marte (o que já se referiu não ser exactamente assim), admitia-se de que, a dinâmica da sua atmosfera fina, poderia ser então mais simples do que a da Terra. Talvez não seja tão assim, pelo que hoje os cientistas vão tentando desmistificar - e porquanto elucidar - uma maior aproximação da verdade do clima e da atmosfera real sobre Marte.

Sabe-se que, em Marte, 90% da sua Atmosfera é composta de dióxido de carbono, existindo contudo uma considerável quantidade de água concentrada nas calotes polares e nas rochas subterrâneas, como, fundamentadamente, se tem vindo a publicar através dos muitos e actuais estudos dos cientistas da NASA. Acrescenta-se ainda que, sem Camada Protectora de Ozono, a radiação ultravioleta decompõe o vapor de água e o dióxido de carbono.

Havendo esta grande esperança de vida e habitabilidade em Marte, cá estaremos então para o saber e, reconhecer, se isso nos trouxer vantagens, uma vez que a haver de facto mares e oceanos em Marte (ainda que não à superfície) se possam «descongelar», contribuindo assim para uma mais perfeita ou plausível atmosfera em relação à condição humana; se assim o também quisermos aventar ou «eles» no-lo deixarem... na conquista de Marte...

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Júpiter e a sua grande macha vermelha (no que constitui a característica mais proeminente da Atmosfera Joviana). Mede aproximadamente 23.000 quilómetros de diâmetro e completa uma rotação em 23 dias. Comporta-se como um corpo em flutuação livre, sendo um grande fenómeno atmosférico.

Vénus e outros planetas...
A Atmosfera de Vénus é praticamente toda ela composta de dióxido de carbono e, a pressão à superfície, 90 vezes superior à da Terra.

As Camadas mais baixas da Atmosfera são provavelmente bastante estáticas, embora as camadas superiores de nuvens circulem livremente. Vénus pode ter possuído outrora um oceano (e o tanto que ainda não sabemos e se pode explorar em futuras missões da missão espacial Vénus Express...) dizendo-nos de que o efeito de estufa levou à evaporação de grande quantidade de água - talvez o equivalente a um terço da água dos oceanos terrestres.

Mercúrio, provavelmente, nunca teve nem Oceanos nem Atmosfera, o que perfaz um planeta quase morto ou sem raiar algum na esperança de, humanamente, este se poder habitar. Uma hipotética Lua em versão planetária, supõe-se. Sabe-se que, a sua Pressão Atmosférica é tão baixa que constitui um vácuo. Um susto, reconhece-se.

As Atmosferas dos Planetas Exteriores compreendem, em grande parte, compostos de hidrogénio, sendo que efectuam movimentos rápidos de Rotação.
A diferença relativamente pequena de Temperatura entre os Pólos e o Equador, significa que, o processo de transferência de calor é bastante diferente do processo que ocorre na Terra.

Ao contrário dos outros gigantes, Júpiter, possui uma considerável fonte interna de calor e não tem de depender da Radiação Solar muito atenuada como fonte de Energia Térmica. Já em relação a Úrano, a sua espessa atmosfera compõe-se principalmente de Hidrogénio, Hélio e Metano.

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Erupções solares ou super-tempestades solares que, aventam os cientistas, já nos salvaram de outras tantas calamidades glaciares, na Terra. Sobreviveremos a outras mais...?

A Nova Idade do Gelo....?
Os tempos não estão fáceis; nada fáceis. O Sol tem-nos pregado partidas ao longo dos milénios mas, não tanto como hoje, pela certeza científica havida de se saber e, ter essa mesma consciência a nível global, das inevitáveis consequências que uma sua diminuição do poder solar ou, do declínio da sua actividade solar sobre a Terra, podem acarretar. Tememos, e é bom que nos alertemos para o que supostamente aí vem...

O Meteorologista - e também prestigiado Astrofísico Britânico, Piers Corbyn - antevê algo muito sério e digno de ser registado na previsão que faz, criteriosamente, sobre uma possível mini-Era do Gelo nos próximos anos com devastadoras consequências para o planeta Terra!

Credíveis dados editados e divulgados pelo jornal britânico Express, relatando-nos o que estudos recentes vieram a público revelar, catapultou-nos para a mais gélida e assertiva contingência planetária que a breve prazo se vai consumar. Não são notícias confortáveis nem apaziguadoras do que os cientistas, alguns deles, nos afiançam se ir passar, na Terra.

Estes estudos vieram revelar ao mundo, agora, de que a Actividade Solar está a diminuir a um ritmo algo acelerado ou muito mais rápido do que o previsto. Ou seja, o Sol, o nosso belo Sol, estrela anã amarela do nosso sistema solar está a fraquejar, latejando menos sobre as nossas terrestres e humanas cabeças - e almas - numa epopeia solar histórica nunca vista ou por nós admitida.

2019 e 2020 vão ser cruciais nessa contingência solar - além e após os 15 anos sucessivos que terão de passar para que o Sol volte à sua actividade normal. Estamos tramados!

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Uma cidade como tantas outras... na Era Glacial que agora se avizinha em estimativa pouco feliz e nada optimista de irmos todos ser «congelados» à medida que o Sol nos vai arrefecendo os corpos e as almas... Quem nos salvará deste degredo gelado que iremos assistir dentro em pouco....?

Uma mini-Era do Gelo ou verdadeiramente uma Nova Era Glacial...?
Não nos assustemos. Por enquanto. Vamos a factos: As Mudanças Climáticas têm-nos sido um inferno causado por nós próprios mas também por outros factores que não dominamos; os externos. Um criterioso estudo realizado e publicado no Reino Unido, vem-nos defrontar ou confrontar com esta possível nova realidade: A Nova Era Glacial!

Valentina Zharkova também é dessa mesma opinião, corroborando tal como Piers Corbyn de que o Sol está de facto diminuindo o seu poder solar (caindo numa estimativa de 60% de sua actividade solar) sobre nós. E isto, reportado a todo o planeta Terra, causando ou ocasionando a abrupta descida das temperaturas máximas, além de reproduzir evidentes mudanças nos ecossistemas, congelando rios e lagos, inclusive o rio Tamisa, em Londres, segundo as suas palavras.

Sobreviveremos. Talvez. Zharkova admite que, historicamente, foi algo com o qual já vivemos e superámos por meados do século XVII em que este seu rio londrino ficou igualmente congelado, segundo relatos da época. Nesses relatos afere-se de que o rio Tamisa permaneceu 7 semanas congelado... mas a Humanidade sobreviveu! Pelo menos em Londres...

Segundo os laboriosos e fidedignos dados da LiveScience e desta prestigiada e mui preocupada professora britânica que estuda a movimentação solar e a sua radiação (analisando dados de 1976 a 2008, sabendo de antemão que os ciclos solares são de 11 em 11 anos) obteve assim a capacidade de prever os períodos de maior e menor actividade do Sol. Os resultados não são fantásticos - ou por outra, são-no, na perspectiva científica mas não humana, de sabermos enfim, quão negros e frios dias aí vêm: Frio, Muito Frio na Terra! Gelo, Muito Gelo no Planeta Terra a partir de 2030 com duração até 2040.

Vamos enregelar pela certa mas, voltar à Idade do Gelo...? Oxalá que não, ou saberemos em primeira mão o que sentiu aquele infeliz mamute (descoberto na Rússia, em 2013) que ainda possuía sangue em estado líquido no seu corpo de há 10.000 anos, assim como alimento no estômago, tendo sido surpreendido pela vaga glaciar aquando pastava na planície. Mas confiemos...

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Poderemos, em breve, transformarmo-nos, sermos metamorfoseados como seres mutantes ou sermos a mais reeditada versão (pouco original, é certo...) do Abominável Homem das Neves, o vulgo Yeti ou Bigfoot sobre as colinas e as serras, os campos e as urbes das grandes cidades congeladas....???

Alerta Máximo ou nem por isso....?
Piers Corbyn, alerta de facto para um tempo de grande instabilidade climática. Urge prevenir e avisar - mas sem alaridos ou pânico global que leve ao saque das grandes superfícies comerciais ou do estonteamento público de muitos medos, muitos receios, do que o futuro nos aguarda.

Depois dos sempre calamitosos eventos de futuros asteróides esventrando a Terra, aos idênticos e eternos melodramas internautas de alarmes falsos e fraudes alarmistas sobre os incautos (ou medrosos que no fundo somos todos nós, sobre tragédias ou cataclismos planetários a cumprirem-se) há que destrinçar o que se pode ou não fazer, o que se pode ou não consentir e, admitir ser verdade, neste louco mundo de aldeia global que agora somos: para o bem e para o mal, infelizmente.

Cientificamente há a explicação: basta ouvi-la. Corbyn - o prestigiado astrofísico britânico - enaltece que esse Declínio da Actividade Solar vai de facto provocar um grande período de inactividade, causando subsequentemente uma mudança nas correntes de Jacto da Atmosfera em direcção ao Sul, fazendo com que as Latitudes Temperadas (onde se encontram a Europa e a América do Norte) se esfriem, alerta o especialista.

Corbyn afere ainda que, como resultado: «As temperaturas vão cair, levando ao congelamento da água do oceano (Atlântico) e, à formação de gelo nas costas da Europa».

Nada reconfortante, portanto. Cabe-nos agora digerir tal ou começar desde já a coleccionar portentosos edredons de penas, velas (quem nos garante que os aquecedores portáteis ou os ares condicionados trabalham sem energia ou sob o bloqueio mundial da mesma...?) braseiras, rústicas lareiras e sabe-se lá mais o quê, na velha e ancestral mestria de sobrevivência de outros tempos. Há que estar atento. E ser cauteloso, além de previdente...

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Nova Iorque sob uma espessa camada de gelo em que se vislumbra a Estátua da Liberdade sempre eterna, sempre erigida de um esplendor único de todas as verdades ou certezas: Haveremos de sobreviver!

Sobreviveremos, ou eternizaremos mais uma Idade do Gelo....?
Sem querer criar o alarme geral, o cientista Piers Corbyn teme (também!) as consequências a nível planetário ou que, à escala global, se possa daí afluir numa escalada sem freio nem dimensão de um êxodo para terras firmes e quentes; talvez mais quentes ou amenas de uma África ainda poderosa e soalheira ou uma costa do Pacífico mais acolhedora. Mas talvez não seja bem assim...

Corbyn salienta também que existe uma ligação entre estas grandes mudanças na Actividade Solar e o surgimento de fortes Terramotos que estamos de momento a presenciar em elevada e tormentosa escala de Richter pelo mundo inteiro. E isto, devido a uma redução na Força dos Campos Magnéticos ao redor da Terra. Segundo este investigador e cientista: «O Japão, os EUA, as Filipinas  e as regiões propensas a terramotos do Médio-Oriente e da Ásia, estão prestes a se colocar em Alerta Máximo!»

Piers Corbyn explica ainda de que, uma quantidade menor de Erupções Solares, está associada com um período de menor atracção magnética sobre a superfície da Terra, que detém o Movimento das Placas Tectónicas, fazendo com que uma enorme pressão se acumule abaixo da Crosta Terrestre.
Como resultado, exorta Corbyn: «É como uma panela de pressão em que qualquer ligeiro movimento é capaz de desencadear um forte terramoto!»

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O Planeta Terra em toda a maravilhosa planura de um Inverno rigoroso. Acabar com uma imagem de esperança é preciso e mesmo necessário, ante uma perspectiva mais optimista e sentidamente mais alva de esperança (que não catastrofista ou vertiginosamente de suma catarse), pelo que o ser humano realça ou se tenta manter em vida com a Natureza e, a Mãe-Terra. Vamos acreditar nisso...

O Sofrimento Planetário da Terra
Muito já sofreu a nossa Mãe-Terra. Muito já se passou desde então; desde há 4500 milhões de anos, para que, agora ou neste preciso momento, se nos esvaia o encorajamento e a suposta salvação humana de que todos fruímos, desejamos ou ambicionamos fazer vingar num futuro a acrescentar.

Temos esse dever, essa prerrogativa de Deus e do Homem ou de nenhum Deus ou nenhum homem, o que por si, já é suficientemente triste e desesperante se não acolhermos em nós alguma fresta ou nesga de esperança. Temos de lutar por isso; temos de nisso acreditar ou não sobreviveremos.

Desde o Grande Impacte de Theia com a Terra até ao actual e pronunciado momento em que o Sol, o nosso amado Sol nos faz reféns desta pobre condição de aquecimento e vida na Terra, há que quebrar mitos e desavenças com o que possivelmente aí vem. Só temos de confiar.

Muitos milhões de anos passaram sobre intensos e não programados impactes de diversa ordem, desde a chuva dos impiedosos asteróides sobre o nosso planeta até à sua formação planetária, no que a Terra admitiu em si, sobre eventos por demais sofredores que levaria a que esta só esfriasse e solidificasse na sua crusta terrestre em cerca de 150 milhões de anos. Depois disso, um intenso bombardeio tardio (estimado em cerca de 200 milhões de anos) que a atingiria quase mortalmente. Mas sobreviveu: a prova disso somos nós, humanos, para o comprovar também nessa sua longa existência de vida.

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A Terra: haverá uma luz no horizonte...?

Do Período Ordoviciano até hoje...
Há 450 milhões de anos, no Período Ordoviciano, a Terra sucumbiu tragicamente em que, 99% das espécies viventes não tiveram qualquer hipótese de sobrevivência. Precedendo épocas glaciais, este foi um período negro para o planeta: tudo morreu, ou quase tudo...

Tendo sido motivado por uma cruel e extensiva Era do Gelo, no que arrogam os cientistas ter-se tratado, não colocam de lado a hipótese também consistente com o que muitos defendem de ter-se resumido a uma invasão de Raios-gama em acontecimento cósmico na explosão de uma estrela ao longo do seu eixo (nas duas direcções, de norte e sul).

Muitas criaturas vivas da Terra terão perecido então devido ao rasante efeito letal da radiação e radiação ultravioleta (UV). As consequências terão sido trágicas para todas estas populações de espécies viventes na Terra, uma vez que um só disparo de Raios-gama sobre a Terra evaporaria ou faria desaparecer 1/3 da camada de ozono protector. A exposição a estes raios/radiação terá sido fatal.

Eras de Gelo, Ondas de Choque - provocadas estas pelo afastamento ou distanciamento galáctico da Terra (acima ou abaixo do disco galáctico da Via Láctea), no que a Terra ficou exposta a raios cósmicos - tudo correspondeu a uma diminuição da biodiversidade e continuidade de vida das espécies na Terra. Novamente, o planeta haveria de se reabilitar em crescente população.

Há precisamente 65 milhões de anos (entre o Cretáceo e o Terciário) deu-se aquele fenómeno tão conhecido entre nós sobre a extinção dos Dinossauros, provocada pela queda de um enorme asteróide. Impressionantes derrames de lava, jactos de gases na Atmosfera e toda uma sequência nefasta sobre os solos e mares da Terra fariam o resto: A Terra, mais uma vez, perdeu a sua milenar luta contra tão implacáveis invasores, destruidores dos seus leitos terrestres.

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O Sol: liberdade para mudar ou liberdade para nos matar a todos...?

Do Aquecimento Global ao libertino Sol...
A nossa Atmosfera está em perigo e nós com ela! Tudo está em aberto, científica e globalmente numa orla de prejuízo, contaminação e fatal condição de todos nós, seres humanos, irmos em breve morrer às mãos de mais um dos muitos cataclismos por nós incentivado e recriado a nível planetário sobre, as muitas dúvidas e outras tantas certezas de termos sido nós, humanos, o seu carrasco-mor!
Todavia, há muita coisa (cósmica) que nos escapa; e, neste caso, nada há a fazer...

Desde os Grandes Impactes aos cataclismos de mortandade ou de autêntico genocídio planetário, todas as espécies e populações animais e vegetais padeceram ante toda uma enorme e expansiva calamidade que, supostamente, se disseminou por todo o planeta.

Há que registar ainda a formação de gás sulfato de hidrogénio que, combinado com o calor (do aquecimento global) pode, eventualmente, criar uma nova extinção em massa idêntica ou muito similar às anteriormente referidas, além aquela de há 250 milhões de anos em que faleceram 95% de espécies na Terra.

O que assusta, verdadeiramente, é que se chegue agora à conclusão por grande parte da comunidade científica de que, a nossa Actual Atmosfera, esteja muito próxima ou seja quase igual à destes milhares de anos atrás, o que se justifica uma maior atenção nos dislates ou verdadeiros disparates que o ser humano tem feito sobre esta.

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Apocalipse Solar: não creio. Mas isso sou eu, que sou optimista por natureza...

Será mesmo um... Apocalipse Solar???
Não sei se estamos à beira de um Apocalipse Solar; de facto não sei mas receio bem que, em breve, algo de muito grave poderá surgir sem que o detenhamos ou sequer cativemos em nosso benefício.

É do conhecimento geral que, o Sol, daqui a cerca de 5 ou 7,5 mil milhões de anos (ou biliões) vai tornar-se uma gigante vermelha em vez de uma anã amarela. Vai modificar-se devido ao seu hidrogénio acabar, passando a fundir hélio, formando posteriormente carbono. Expandindo-se, vai ficar 200 vezes maior em plasmada dimensão, muito diferente da apresentada hoje.

Ficando 10% mais brilhante a cada mil milhão de anos que se passar, arrancando o gás carbónico da atmosfera, matará por consequência e, inevitabilidade, todas as plantas - assim como todo o processo de fotossíntese instalado na Terra.

Há que referir que, enquanto o Sol se expande, vai sugando e engolindo todos os seus vizinhos, os planetas interiores - aliás, como a Terra; mas confiemos que assim não será com o nosso amado planeta, pois poderá ter a sorte de ser chutado ou enviado para uma órbita mais alta. Não se sabe ao certo, como é evidente. Poderemos vir a ter o «bingo» planetário se o Deus do Universo nos contemplar com essa prerrogativa ou benesse estelar...

Estando então em Alerta Máximo (antes e depois de todos os fenómenos que não dominamos, pedimos ou mesmo nos responsabilizamos, pois que o Universo é supremo e líder no que faz e desfaz, constrói ou destrói), só nos cabe aceitar tudo o que também nos seja dado na magnânima condição - ou suspensão - de sermos algo mais ou irmos mais além das nossas próprias forças planetárias no Cosmos.

Confio nisso e nisso acredito, haja o que houver ou em qual Deus confiar, pois que só por acreditar já considero ser um Alerta Máximo de toda a confissão e benemerência cósmicas que Deus algum poderá refrear...

E Viva a Humanidade, além todos os alertas que nos tiram o sono e nos dão a certeza total de toda a nossa fragilidade humana  - mas coerência e determinação de aqui continuarmos - neste pequeno planeta, o terceiro a contar do Sol...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

LIVE - EARTH FROM SPACE

November 14 Supermoon Will Be the Largest Since 1948

Robôs humanoides são preparados para feiras e convenções.

Leonardo Dicaprio NGC Documentary. Before the Flood with english subtit...

A Idade do Homem

Antropoceno: A Nova Idade do Homem!
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Antropoceno ou, a Nova Idade do Homem - oscilante mas verosímil - ante a avançada tecnologia actual e os dislates planetários de sua vivência e sobrevivência...

A nossa sobrevivência humana vai depender da nossa adaptação e, por conseguinte, da captação sensorial evolutiva que o ser humano poderá ascender no Futuro. Até aqui, tudo bem.
Sabe-se hoje da enorme capacidade de desenvolver novas teorias, novas dinâmicas em toda a linha humanitária e, planetária, seja nas altas tecnologias, seja nas concepções quânticas ou energias alternativas que entretanto se assumiram.

Estamos a viver uma Nova Era: Uma Nova Idade do Homem! Que nos dirão então estes novos tempos, tempos modernos, em que todas as poderosas Forças do Universo se nos aliam em preciosa cientologia de obreira e pioneira placenta planetária sobre tão alta tecnologia de ponta em todas as áreas de actividade?!

Que resumir ante a consciência de Inteligências Artificiais ao mais criterioso resplendor da era robótica e mesmo aeroespacial, tendo o Homem que furar céus e mundos, aventurando-se como nunca, estabelecendo assim a sua própria sobrevivência nesse mesmo futuro...?!

Elon Musk vem-nos falar agora do processo contínuo e irreversível na ambição humana de nos podermos vincular em Marte como se este sempre nosso tivesse sido, não em planeta morto mas, em berço natal reinventado, numa igual sintonia de vida e sentido sobre a Reutilização de tudo à nossa volta; desde os utensílios que necessitamos às naves ou foguetões que para este planeta se desloquem em hipótese única de sobrevivência humana.

Assim é, supostamente. Mas estaremos preparados para nos reinventarmos também em longa e processual dinâmica evolutiva, inversamente ao que postulámos na Terra em total desprezo pelos seus recursos e valores residuais...?! Seria bom pensar-se nisso um pouco, pois talvez não haja tempo para se voltar atrás no espaço e no tempo que este nos reserva para, enfim, redescobrirmos a verdade...

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A Inteligência Artificial: o motor exacto - acelerado mas perfeito - de quem quer atingir o futuro já hoje! Crescimento Económico assim como o Aumento de Produtividade, as duas icónicas avenças humanas tão ou mais extraordinárias desde a invenção da roda... acredita-se!

Tentando minimizar potenciais impactos negativos, muitas empresas tecnológicas insistem em fazer-se sentir neste Novo Mundo agora implementado de integrante desenvolvimento. Todavia, havendo essa preocupação existente em quem o assim reproduz, não se deixa entretanto intimidar ou sequer recuar, ante a a nefanda condição planetária de tudo se destruir em favor e causa de um bem maior: A Evolução do Homem!

Um estudo recentemente publicado pela Accenture - Empresa Global de Consultoria de Gestão, Serviços de Tecnologia e Outsourcing - sediada em Chicago, nos Estados Unidos, desde 1989, remete agora ao grande público que, a IA (inteligência artificial), vai ter um enorme impacto sobre os negócios e as empresas num verificável e muito considerável aumento da produtividade dos trabalhadores até 40%. E, além disso, as economias mundiais mais desenvolvidas, são as que se reproduzirão mais beneficamente.

2035, é assim o ano-etapa de projecção sobre a alavancagem da economia dos Estados Unidos da América, na sua taxa anual de crescimento económico que se estima aproximar-se dos 4,6% em face aos 2,6% actuais. Há necessidade de se criar legislação própria para acompanhar devidamente os desenvolvimentos tecnológicos (apostando sempre na devida integração desta tecnologia no mundo), não ostracizando obviamente os possíveis e futuros impactos negativos que esta vertente tecnológica produz. Oxalá assim seja...

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Grand Canyon, no Arizona (EUA). Os estratos geológicos que em si revela, contam a História Geológica da região. No fundo do desfiladeiro, na Garganta Interior, as rochas metamórficas deformadas e os granitos apresentam 2200 milhões de anos de idade.  Possui uma profundidade máxima de 1500 metros, escavados pelo rio Colorado, numa plataforma elevada revelando-nos a sua imortalidade... Por que razão nos esquecemos que também nós, seres humanos, éramos imortais...???

O que esperar daqui para a frente...?
O Aquecimento Global, mudanças na Biosfera, disseminação dos micro-plásticos nos Oceanos, perda das Florestas Tropicais, assim como o exponencial aumento das Populações (entre muitos outros factores), esgotando-se todos ou quase todos os recursos naturais da Terra, vindo fragilizar esta, veio também destituir ao Homem o seu poder sobre ela.

Se estamos a tentar tocar os deuses e a sua magnânima inteligência (os seres superiores e de supra evolução), conceder-nos-ão eles a sua pratica e aferição estelares na continuação de todas essas inovações agora reiteradas ao mundo humano e, terrestre, que vai desde as mais exóticas e quiçá complexas teorias quânticas e matemáticas ao desenvolver de novas e revolucionárias engenharias genéticas, industriais e aeroespaciais?!

Quem nos alertou, agora, para tanta e tão profusa realidade de todas as descobertas tecnológicas (desde as da ciência biomédica, como por exemplo, o laser e outras, às das telecomunicações da fibra óptica e outras também que entretanto se revelarão...) além a propulsão de movimento e suspensão nos céus de energias agora recuperadas, electromagnéticas ou de gravidade alterada, além outras ainda desconhecidas...?!

Quem nos soprou ao ouvido humano e mental ou cognitivo de sermos mais ou irmos mais longe nesses intentos tecnológicos de tanto garbo, de tanta procura e ansiedade de podermos ser como «eles»...?!

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A Era da Informação/Informática ou das altas tecnologias que perfazem técnica e digitalmente a Idade do Homem. Nunca se foi tão longe só por se tocar, ao de leve, num botão ou num plasma à nossa frente...

A Novidade Tecnológica
Novas Energias, Novos Elementos Químicos e tantos outros novos conceitos científicos que anteriormente nos pareciam inatingíveis - ou inexequíveis de alcançar - e que hoje tudo se prospera, inventa ou reinventa e se propaga. Estaremos mais perto «deles» ou, será pura ilusão, demagogia e evasão humanas de assim se pensar...? Seremos beatificados ou amaldiçoados por querer ser como «eles», de querer ou poder ter a benemerência dos seus poderes, das suas concessões, sendo nós, humanos, a sua grande experiência na Terra...!?

Que será de nós se tal nos for retirado ou esconjurado por «eles»??? Teremos salvação...? Sairemos vencedores ou perdedores sem tecnologia alguma que nos valha...? Poderemos ter esperança nesses nossos progenitores estelares ou será tudo uma imperfeita analogia de recriação demoníaca em que uns se divertem e outros se engrandecem a ver a nossa cupidez e impotente alquimia de os atingirmos, apenas, com a ponta dos dedos...?!

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A visão nunca estática do Homem/Inteligência Artificial numa outra dimensão interplanetária. Da datação geológica à antropológica: Até onde irá o ser humano nesta sua heróica e impressionante missão aeropespacial em face ao tanto que ainda se desconhece, mas, se augura de provecta revelação dentro em pouco...?

Datação Forense ou, o que hoje já sabemos...
Da Datação Geológica à Antropológica (ou mesmo a que cientificamente se faz em perícias forenses, auxiliando os investigadores na área criminal e judiciária - ou mesmo na alta engenharia, entre outros sectores), na Terra, tudo se resume no antes e no depois, concretamente. Mas não especificamente. Ou, mais exacta e cordatamente para se ser mais fiel e não antropocêntrico, sentir que somos apenas um entre muitos no Cosmos, no grande Universo; Universo este que, se expressa condigna e futuramente também nesse registo que tantos cientistas, astrónomos e astrofísicos, nos têm aprofundado.

Saberá o Homem estar à altura desse compromisso e desta já irrefutável Nova Era da Humanidade - A Idade do Homem - em total desprendimento mas altruísta condição de se fazer subsistir, sobreviver e não extinguir (como o fez ao longo dos séculos na abusiva e despótica extinção de tantas espécies viventes na Terra) nessas idênticas e contínuas práticas que executou...?

Haverá retrocesso (ou como diriam a nível clínico, recidiva) ou reaparecimento oncogénico dessa maleita de mal humano de tudo destruir e não vivificar, sendo que a tecnologia hoje aprendida ou relembrada de outros tempos vem, sobretudo, petrificar, putrefazer e não recuperar, reciclar ou reestruturar o Bem na Terra...?

Ou haverá remissão e não expurgo, revogação desses males, dessa neoplásica protuberância de o Homem se julgar superior às outras espécies da Terra (e quiçá de outros planetas inferiores...?) no esconjuro estelar do que não edificámos, do que não exultámos ou talvez do que não pensámos eliminar da Terra nessa triste contenda humana de sermos mais estúpidos do que conscientes - ou inteligentes e inventivos - de nos revoltarmos e coroarmos de outra realidade...?

Assim se faça na Terra como no Céu ou, em muitos outros céus galácticos, pois que somos todos Um em pensamento e dinamismo cósmico de forças nucleares fracas e fortes, em electromagnetismo e gravidade (diferenciada ou não uns dos outros...) em escala interestelar extraordinária que, um dia, ainda muito nos vai surpreender e enriquecer além o que hoje já consideramos...!

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A Datação Geológica ou a Idade das Rochas no seu mais profundo ser... (imagem aérea do Grand Canyon, nos EUA). O que a tecnologia nos revelou de suas origens, de sua idade planetária...

Datação Geológica
Cada elemento químico é composto por átomos idênticos reunidos por forças eléctricas. Um Átomo Individual consiste num núcleo que representa perto de 99,99% de massa do átomo, com um ou mais electrões de carga negativa em órbita à sua volta.

O Total de Protões e Electrões do Núcleo é o número de massa do elemento, ao passo que o número de protões constitui o Número Atómico.
Os Átomos como mesmo número atómico - mas número diferente de neutrões - chamam-se: Isótopos. Alguns Isótopos são radioactivos e podem efectivamente desintegrar-se espontaneamente, formando então isótopos mais leves de outros elementos.

O Processo de Desintegração tem lugar a um ritmo fixo. Por exemplo, quando o Potássio 40 se desintegra - dando assim origem ao Árgon 40 - demora 1300 milhões de anos para que metade da quantidade do Isótopo de Potássio se converta em Árgon; a esse período dá-se o nome de: Semivida.
Sabendo isso, um qualquer geofísico pode medir as proporções relativas dos isótopos duma rocha e, assim, deduzir a idade absoluta da própria rocha. este processo chama-se: Datação Radiométrica.

A Sequência de desintegração do Samário 146 em Neodímio 143 tem por conseguinte uma semivida de 130.000 milhões de anos; a do Urânio 238 em Chumbo 206 - uma semivida de 4500 milhões de anos - e a do Rubídio 87, em Estrôncio 87 - uma semivida de 4700 milhões de anos.

Existe também um Isótopo de Carbono (o carbono 14) que se comporta deste modo. Torna-se então muito útil para a datação de restos arqueológicos (e quem estes estuda e analisa), assim como as diversas peças de matéria orgânica incorporada em depósitos geológicos recentes para tal se mesurar com toda a fiabilidade possível nestas análises geológicas.

Se a mesma rocha for datada em pelo menos duas das sequências, obtém-se geralmente uma elevada consistência nos resultados. No entanto, nem sempre assim sucede, tendo sido somente após se efectuarem incrementadas ou exaustivas investigações que as discrepâncias foram explicadas!

Grande parte destas discrepâncias, reflectem assim o facto de, as Rochas Metamórficas, se reformarem e refundirem por reaquecimento - no que nesse processo vem recolocar no zero, o «relógio» radiogénico dum mineral do par. Extraordinário - em absoluto!

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A Terra e a sua Lua, satélite «natural» do nosso planeta. Mas há uma novidade: Uma segunda Lua/asteróide (2016 HO3), captado pelo telescópio Pan-STARRS 1, no Havai. que orbita em torno da Terra! Dançando com a Terra, esta Lua-asteróide, oscila numa distância de 14,5 milhões de quilómetros a 38,6 milhões, possuindo em si aproximadamente 40 a 100 metros de largura. Não se estima ou verifica, segundo os cientistas, qualquer ameaça para o planeta Terra.

A Idade das Crateras
As Idades Absolutas das Rochas somente se podem saber dos planetas de onde se trouxeram amostras para a Terra; a medição requer supostamente o emprego de instrumentos sofisticados e de grandes dimensões que não podem ser transportados a bordo de naves espaciais.

Dispomos, portanto, dessas idades apenas resumidas para a Terra, a Lua (e recentemente para Marte, ainda que não esteja tudo completamente elucidado, no que só agora se alude em maior investimento geológico e de exo-estratégia exobiológica), assim como por alguns meteoritos que entretanto se fizeram estudar e, analisar, aquando certas e estrondosas descobertas no solo da Antárctica (o meteorito ALH 84001). Há, no entanto, a perfeita noção de que as rochas de outros planetas ainda estão no limbo do conhecimento humano, pelo que não podem (ainda...) ser recolhidas para esse estudo mais em pormenor.

Existe, contudo, um outro método pelo qual se pode avaliar a idade relativa duma superfície. Baseia-se na tese simples ou habilmente surgida de que, quanto mais tempo de existência tiver uma área de um planeta maior, assim terá sido o número de impactes de Meteoritos no seu registo de Crateras.
No caso da Terra, que recicla continuamente a sua Crusta, este método não se pode aplicar; no caso de outros planetas que são tectonicamente menos activos (se é que o são de todo...), este problema não se põe exactamente, ou seja, é reduzido.

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Lua: imagem gentilmente cedida pela NASA, aquando fotografada pelos astronautas da missão norte-americana da NASA, Apollo 16. Os mistérios lunares, hoje e sempre, na atmosfera perfeita de quem, não possuindo atmosfera, se não reduz à insignificância de ser «apenas» um satélite natural - ou artificial - da Terra...!

As Crateras de Impacte: a revelação!
As Crateras de Impacte na superfície da Lua apresentam uma densidade muito inferior à das terras altas. As regiões mais lisas situadas entre as crateras maiores das terras altas indicam, por sua vez, as idades relativas das diferentes crateras.
As Amostras de Rochas Lunares têm idades compreendidas entre 3100 milhões de anos (basaltos dos mares escuros) até 4500 milhões de anos (anortosite das terras altas).

A Técnica da Datação pelas Crateras foi aplicada pela primeira vez, na Lua - onde se registou que a incidência de crateras variava imenso de região para região.
Sabe-se hoje que, as Bacias Escuras dos Mares, têm muito menos crateras do que as terras altas mais brilhantes
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As supostas ruínas ou evidências registadas em foto e imagem que demonstram que algo se passou na Lua: restos de uma civilização perdida, bases alienígenas ou secretos programas espaciais já ruborizadas e executadas pelo Homem...? Tudo está em aberto, menos a lucidez ou clarividência de alguns, que teimam em ocultar os factos ao nosso grande público deste nosso pequeno mundo terrestre...

Analisando/avaliando as Crateras
Registando laboriosamente como a densidade de crateras varia de lugar para lugar, os cientistas puderam atribuir idades relativas a regiões diferentes. Também é possível calibrar as diferentes Densidades de Crateras, obtendo idades absolutas, para essas mesmas regiões. Usando os dados lunares, é possível desta forma avaliar as Idades de tantos outros Planetas.

Talvez não seja desprimor ou aqui se referir com alguma ironia mas não displicência de que, tendo os astronautas pisado a Lua pela primeira vez no já tão mencionado Mar da Tranquilidade, nos venhamos a recordar e agora a considerar este como não legítimo, ou alguma vez existente sobre este satélite lunar (se acaso se tratar de uma estrutura artificial alienígena ou hipoteticamente extraterrestre no que hoje se especula em tantas e novas versões sobre a Lua); só em jeito de referência...

Havendo a total descrição mas, por alguns momentos, a tangente e não discricionária abordagem do que porventura viram e observaram os astronautas das muitas missões Apollo sobre a Lua, emite-se hoje um púlpito enorme de observâncias e mesmo discordâncias sobre o que existe ou existiu sobre este complexo lunar.

Admitindo que já por lá tenha havido certa actividade extraterrestre desafecta ou distinta de nós, humanos, o certo é que se não pode apagar (até à última missão da Apollo 17), as últimas filmagens das ruínas feitas pelos seus astronautas, havendo a incerteza se, por motivos alheios ao ser humano, estas tenham desaparecido com o objectivo de mais cálculos e teorias terrestres sobre o ocorrido...

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A Nova Idade do Homem: Antropoceno. A ímpar tecnologia alada à ambição humana de criar a inteligência artificial, fazendo com isso ressurgir novas plataformas industriais e comerciais em lato desenvolvimento na aplicação em várias áreas ou sectores de actividade.

«A Maior Revolução Tecnológica no Horizonte!»
Com toda a naturalidade possível e sem complexidade alguma, há quem afirme hoje que, a Inteligência Artificial sendo uma obra de arte tecnológica, é, antes de mais, um alto e extraordinário mecanismo de: Sentir, Compreender, Agir e Aprender, segundo o define exemplarmente,Cyrille Bataller, chefe da IA, da Accenture.

Orquestrando e desenvolvendo intrincados sistemas informáticos ou de alta engenharia informática - em laboriosos softwares - existe toda uma comunidade global sequiosa ou quiçá fervorosa por desvendar, conhecer e propagar/propagandear estes sistemas ou, estes mecanismos liderados pelo Homem sim, mas efectuados pelas tais inteligências artificiais em nosso benefício.

Por muito que a Robótica nos seja ainda um criterioso enigma (para muitos de nós, leigos nestas matérias), o certo é que o planeta está voraz da sua eficiência - e ingerência mesmo - em tantos e tantos circuitos humanos, dentro e fora do seu círculo terrestre!

Dos Sistemas Biométricos de Autenticação passando pelos métodos chamados «Chetbots» (sistemas com a capacidade de conversar ou estabelecer uma linguística dita normal humana em interacção com o ser humano) tudo tem um caminho aberto: não o das estrelas, mas, o dos homens e mulheres do futuro em conexão distinta com estes seres robóticos. Fora disso, mais haverá certamente, em expansão interplanetária que só agora se faz sentir em maior repercussão.

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IA no sector informático, financeiro e linguístico. Um grande passo na tecnologia, um passo de gigante para a substituição humana nos serviços e quiçá «pensamentos» autónomos...? Estará o Homem em perigo por a tal se ter atrevido...?

Ficção ou... Realidade Robótica?!
Nada é mais Ficção Científica mas, o evoluir do Homem em passo de gigante, em passo apressado, para o que quer e ambiciona viver de perto. Desde o piloto automático inserindo nos aviões, ao arrumar do automóvel sem mãos, à mais insignificante mestria artificial de comando, movimento, locomoção ou imitação do ser humano nas suas muitas funções quotidianas, o certo é que estamos paredes-meias com um desenvolvimento nunca visto até aqui.

Todavia, fazer-se-à o Homem substituir por estas máquinas pensantes...? Ou será que lhes não damos esse crédito, no que mais tarde sobejamente nos arrependeremos em vil e anárquica hegemonia robótica, se os seus comandos cerebrais ou neuronais de performance de alto software se radicalizar - num todo - e contra nós, humanos, se voltar...?

Penso que não queremos saber a resposta. Ou recusá-la-emos se não for de nosso agrado. Mas porquanto estarmos ou estivermos atentos, talvez não seja de somenos importância...

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Por enquanto são «simples» jogos de computador... Mas, quando for exactamente a sério...? Estaremos a salvo de outras inteligências, mais poderosas ou mais mórbidas que destronem esta ilusória Idade do Homem?!

Os Grandes Impactes na Terra!
O impacte humano sobre a Química e o Clima da Terra abreviou, consideravelmente, a época geológica de há 11.700 anos (conhecida como Holoceno) apressando então a entrada numa Nova Era - o Antropoceno, ou a Nova Idade do Homem - apresentado por diversos investigadores neste pleno ano de 2016, na Cidade do Cabo, na África do Sul, no que ficou designado como: Congresso Geológico Internacional.

Desde 1950 que o Homem parece ter implodindo mas no bom sentido e acepção da palavra; ou seja, a criar uma disruptiva acção científica num período que a partir daqui ficou conhecido como: «A Grande Aceleração».

Aceleração esta, em métodos e práticas de numerosas alterações químicas e sócio-económicas numa determinação gráfica sem precedentes! Esta metade do século XX haveria, por assim dizer, recolocar o Homem no seu devido lugar em crescimento e evolução. Mas, inversamente, numa confrangente busca do tecnológico em desavença com a Natureza e o seu planeta, o que precederia uma sucessão de inevitáveis consequências, tais como:

O Aquecimento Global provocado pela queima de combustíveis fósseis, assim como pela intensa concentração de dióxido de carbono estratosférico; metano e ozono, as  Elevadas Temperaturas à superfície (registe-se que o mês de Julho de 2016 foi, até à data, o mês mais quente das últimas décadas). Temos ainda a Acidificação dos Oceanos, o Esgotamento dos Recursos de pesca marítima, assim como a perda de grande parte das Florestas Tropicais.

Há ainda, em acrescento, o exponencial crescimento da População Terrestre e, a concentração de Grandes Barragens (desequilibrando o já tão instável ecossistema), além o também crescente Turismo Internacional que vem assim criar rotas aéreas ainda mais poluentes e permissivas ao meio ambiente.

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Uma Ponte de Gelo, na Gronelândia. Talvez ainda haja salvação (ou talvez não...).
Jan Zalasiewicz acentua: «O Coral de Crescimento Rápido forma um arquivo em camadas que captura bem a Química!». O Pronúncio de Zalasiewicz em relação à forma que tomarão as provas de existência desta Nova Idade Geológica do planeta Terra (ainda que seja precoce sabê-lo na sua totalidade) acrescentou.

O que o Homem tem de evitar...!
Jan Zalasiewicz, geólogo da Universidade de Leicester, do Reino Unido, exemplificou da melhor maneira possível o retrato pestilento com que invadimos os nossos mares:
«Os micro-plásticos - substância sintética feita pelo Homem - são agora componentes do sedimento existente por todo o globo; tanto na terra como no mar, infelizmente!»

O alerta é geral e as consciências estão pesadas, presume-se. Mas, a nada se fazer neste sentido em oposição e, resolução, ao tanto que já foi dito e resumido nesta tragédia planetária em que os peixes se vêem envolvidos - mas também as aves que os confundem (no caso dos peixes com o plâncton e nas aves com a vil atracção predadora de alimento e curiosidade) - as perspectivas são terríveis.

Zalasiewicz acrescenta também de que, o Aumento absurdo de CO2 atmosférico (dióxido de carbono na atmosfera) está bem patente nas calotas de gelo com dezenas de milhares de anos, o que mostra por si só, a quanta calamidade que se está a implantar neste planeta todos os dias...!

Mudanças na Biosfera - o reino dos seres vivos - ficam registados então em sedimentos e rochas, especialmente indiciando largas extinções em massa, quando até 95% de todas as formas de vida desaparecerem num piscar de olhos geológico, admite assertivamente este investigador.
Assevera ainda, para nosso grande pecado e culpa judaico-cristã mas também para com todos os pagãos, ateus e descrentes deste mundo terreno, que, o desaparecimento dos Dinossauros sem asas, no final do Período Cretáceo, é um desses marcos - embora longe de ser o mais dramático, assegura.

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Outro «Grand Canyon» só que desta vez, um Canyon Gelado, nos solos glaciais da Gronelândia. Para definir o início do Holoceno, os cientistas escolheram uma amostra retirada de uma calota de gelo, em 2003, do lençol de gelo, na Gronelândia (com as coordenadas 75,1 graus Norte/42,32 graus Oeste. A amostra do pedaço de gelo encontra-se actualmente arquivada na Universidade de Copenhaga, na Dinamarca (UE).

Pesquisando, analisando e concluindo...
O termo «Antropoceno» foi pela primeira vez proposto (em 2002) pelo Prémio Nobel da Química, Paul Crutzen, tendo sido posteriormente adaptado por Ambientalistas e demais população activa nestes domínios como cimeira ou exímia palavra de ordem - universal - nos protestos contra a expansão desenfreada e arrogante (na sua perspectiva) do sector petrolífero.

 Algo que me confrange também pessoalmente ou, em meu nome assim o reitero, pelo esventre desmesurado que fazem sobre estas explorações no campo terrestre ou marítimo que, no meu caso particular ou do meu tão pequeno país, Portugal, se perspectiva nas futuras áreas esquartejadas do Alentejo e Algarve, zonas turísticas de excelência.

Sendo nós pioneiros na anulação do abate e matança, perseguição e sequencial exploração mercantil das baleias em alto-mar (por toda a nossa faixa costeira litoral continental, assim como ao largo dos Açores, nosso arquipélago autónomo), muitas outras vertentes ainda não estão limadas. Esta, da exploração petrolífera (num evidente retrocesso quanto ás energias alternativas e limpas), além as do sector lúdico e vorazmente económico das ganadarias de alguns que, ainda persistem, em continuar com as Touradas de Sangue. Uma tristeza e uma vergonha! Mas, isso são outras histórias, talvez não muito ecológicas mas de igual reprimenda e insustentabilidade neste século XXI de maior consciência e menor retracção sobre estes assuntos, estas temáticas planetárias...!

Alguns conservadores arrogam-se no direito e pretensão de considerar estas manifestações contra o desenvolvimento e o bem-estar mundial sob a óptica de uns quantos lunáticos ou esverdeados (do Green Peace e outros) com o pretexto de serem políticas agressivas de asfixia económica para combater as Alterações Climáticas. Sê-lo-ão...? Penso que não. E em breve o saberemos, quando todos sofrermos da invasão subjacente a tudo isso, a toda essa capciosa catarse planetária...

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Do Holoceno para o Antropoceno; até onde...? Até onde a imaginação for e a tecnologia deixar, mesmo que haja códigos e assertivas regras éticas e biomédicas que nos refreiem a condição de clones ou cyborgs... Não há limite para a Inteligência Artificial: Haverá para a burrice ou estupidez natural de seres que jamais o querem ser...???

Clones ou a irrealidade de nós próprios...?
Actualmente, existe a cinéfila condição de pôr ou colocar todos a pensar, única e exclusivamente, na científica e sacrossanta ambição humana de tudo fazermos, tudo termos, sem primeiro... Sermos!Sem primeiro pensarmos a sério nas consequências ou nos adiados avisos que procrastinamos no tempo - e numa maior consciência humana - em que teimamos por continuar a prevaricar ou a relaxar nesses acordos do que é correcto e do que não é, sistematicamente!

No filme entusiasta e em certa medida incómodo e algo preocupante, «A Ilha», ou no seu título original, em inglês, «The Island» de 2005, do realizador norte-americano Michael Bay, retratando uma realidade controversa e algo polémica (se em breve se tornasse uma realidade mundana no nosso globo), intimando necessidades físicas, anatómicas, crucificando à morte clones de nossos genes e de nosso ADN, nada mais aviltante seria se, não fosse demais para as nossas tão distantes preocupações do quotidiano humano.

Compondo drama e ficção científica numa teia de futuro muito próximo, em que as réplicas clonadas dos seres humanos são «fabricadas» através do ADN dos próprios, em segunda via ou cartão de saúde certificado na recauchutagem de transplantes oficiosos - havendo a particularidade de se matarem os clones, aquando destes precisassem. Está-se assim (neste filme) perante a forma mais anti-ética ou homicida de nós próprios; ou sobre outros que, com a sua única e diferenciada personalidade e inteligência genéticas de quem lhes deu vida, se faz soerguer em corpo e alma, que não desossados dessa consciência, dessa espiritualidade, sexualidade ou busca e luta de um destino  melhor que a morte... e, a ilha, que dá nome a este filme, ser somente uma miragem...

Poderá ser utopia, ou sequer e apenas malvadez de mentes tenebrosas e pouco escrupulosas que, de vez em vez, o ser humano alude sem se preocupar muito com razões éticas, mas, do fórum exploratório económico de usurpação de certos poderes. Não se sabe mas intui-se, o que por vezes é de facto realidade ou ficcional poder extrapolado para fora...

Ao longo das décadas, dos séculos, dos milénios e mesmo das eras e das idades planetárias, existe e existirá sempre a confusão nos humanos de que, quando se gera vida intra-uterina ou intra outra coisa qualquer, se está a confrontar Deus e o Diabo em certas coisas que se não devem fazer; até aqui, tudo certo. Ou não.

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O Processo de Clonagem em suspensão de vida, do filme «A Ilha». Seres corpóreos mas sem alma: Quem o poderá afirmar? Ou seremos todos nós, humanos e terrestres, a simples ou inversamente a complexa experiência estelar de outros que também nos pensaram...? E que, igualmente, sugestionaram que não possuíamos alma...

Ser Deus ou Ser algo para lá de todos os limites...?!
Recriar essa bússola de caminho ou desvio, enveredar por espaços incompreendidos e mal-formados - geneticamente e não só - por esconsos atalhos ou subsequentes inverdades, o ser humano tem de aceitar o seu limite ou limites, no que não pode (ou não deve!) extravasar fronteiras e parâmetros que o confrontem com a sua própria indignidade e não arbitrariedade de se fazer ser passar por Deus - ou um dos deuses, na Terra. Há que ter cuidado; há que saber quais esses limites, esse sinal de Stop a Bem da Humanidade. Não me compete fazê-lo nem estou habilitada para tal mas, confesso, assusta-me pensar que, um dia destes, alguém me bate à porta e eu me confronto na mais pura das realidades, como o meu outro «eu». Tão simples como isso...

O Homem é digno de buscar o seu sonho, as suas estrelas e até mesmo o seu outro eu em consonância alternativa de uma outra dimensão, de uma outra ascensão aerodinâmica ou de consciência limpa noutras iguais ou tridimensionais realidades ou verdades sobre si, sobre o mundo que o rodeia; não tem é o direito de roubar almas, roubar espaços e por conseguinte, vilipendiar e obstaculizar quem assim não pensa em favor - ou virtude alguma eticamente reprovável - de alcançar mais proveitos e mais fartura sobre economias planetárias há muito escassas.

Somos todos donos de nós próprios mas não do nosso planeta: Somos uma espécie rara ou pensamos sê-lo. Somos o que ainda não pensámos ser e, isso, só nos vai fazer bem, vendo que um dia, talvez em breve, somos mais, tanto mais do que nem sequer sonhávamos em Idade, Transformação, Evolução e, Deus queira, Continuidade (ou mesmo Ser e não Ser como Shakespeare o disse um dia).

Ser, é sempre a grande questão! Em Idade e permanência ou seremos já todos uma corja de nados-mortos ou defuntos pré-anunciados de um planeta à beira da extinção, à beira do esgotamento total de todos os seus recursos. Será bom pensar nisto; pelo menos uma vez... enquanto ainda há tempo...

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Leonard Cohen - A Thousand Kisses Deep

Até sempre, Leonard...


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De volta às Estrelas do Firmamento - de volta onde sempre se pertence - existe a magia da imortalidade nas palavras evocadas e, nos sentimentos havidos. Nunca te esqueceremos, Leonard Cohen!

«Everybody Knows/I`m Your Man»
Toda a gente sabe, Leonard, que tu és o meu homem...! Foste, e sê-lo-às sempre (impreterivelmente!) no coração-trovador do que cantavas ou nas palavras que embebias e sorvias como o mais doce néctar de um amor sentido - e consentido - sobre algo que só nós, mulheres, conhecemos: A vulnerável ou sustentável arbitrariedade de seres nosso, só nosso, sem o saberes. Toda a gente o sabe, ou sabia, do que tantos ou tantas de nós partilhávamos contigo do que só possuíamos em sonhos destruídos e desavindos dos que connosco, incapacitada ou impotentemente, se fizeram sonhar. Foste o nosso homem, indubitavelmente! (O homem de tantas mulheres por esse mundo fora...).

Nunca houve a vã ilusão de teres sido só meu, eu sei. Mas sendo tão amado e querido assim, sonhámos contigo, amámos-te em segredo e, no silêncio de nossas alcovas vazias, sentimos-te o cheiro de homem prenhe de inteligência, afecto, sensualidade, coerência, e mesmo até um pouco de sensatez por saber que não sendo tu eterno, eternizarias o teu canto, a tua alma devota a nós; homens e mulheres que te souberam escutar nos recantos de suas mundanas vidas...

«Dance Me To The End Of Love/Famous Blue Raincoat»
«Dança-me a tua beleza com um violino ardente (...) dança-me até ao fim do amor...»
Dançando-me até ao fim desse amor eterno que jamais se perderá ou esfumará no esboroar dos tempos, foste a minha mais famosa capa de chuva azul que tudo protegeu, que tudo demoveu de maus augúrios, tristes infortúnios e outros tantos intentos baratos, submissos ou voláteis, que mudassem ou apenas transformassem tão puros sentimentos teus por mim...

«Allelujah»
Aleluia agora sim, por todos os nossos irmãos perdidos, foragidos e não queridos, pelos que fugindo ou refugiando-se nesse outro lugar qualquer, dão esperança e guarida a todos os que ainda não partiram, como tu, que ainda está connosco, dentro de nós, encimado por nós, idolatrado por todos, emparedado em nossas almas soturnas - e confusas - de nos teres deixado assim...

«Suzanne/Nevermind»
Não me chamo Susana mas outro nome qualquer, não importa; esquece isso e tudo o resto, pois tu estás sempre presente em nome e palavra numa literatura conforme e não distante (ou displicente) que te segue os passos e te penetra na sombra, e te devolve à natureza de homem ímpar. Mas as noites perseguem-te, tal como esse teu cigarro sempre aceso, sempre diletante - e cativante - de te entregar à morte; e ela ronda, ténue e maldita, sobre os dias e as noites longas, escuras, escuras demais, inseguras demais, para quem já dissera reconhecer a partida (reconhecer a morte e esperar por ela!) na penumbra de todos os espaços dos encantos e desencantos de todos os lugares, de todas as circunstâncias, sem ter medo dela aparecer, sem ter medo desta lhe requerer a surpresa - ou o espanto - de com ela não querer ir ou simplesmente se deixar ir...

«First We Take Manhattan/A Thousand Kisses Deep»
É certo que fomos loucos, tão loucos e devassos ou tão belos e inomináveis por termos primeiro tomado Manhattan e só depois Berlim... e, um pouco por todo o lado e por todas as coisas, termos tomado o mundo! Mas soubemos abraçarmo-nos a Mil Beijos de Profundidade, no que, em palavra e em verso, se escoou e não reteve, de todo o amor que por mim sentiste em jogos e promessas virtuais, dizendo-me assim: «Por vezes, Quando a Noite é Lenta, o Miserável e o Manso, Nós juntamos nossos corações e vamos... A Mil Beijos de Profundidade!» e assim afogámos mágoas e sonhos, delírios e delações num quebranto só nosso, numa magia inquebrável, insuspeita sobre nós...

«Hey, That`s No Way To Say Goodbye»
Hey, Isto não é Maneira de se Dizer Adeus...! Não é nem pode ser, Leonard; Não, quando tanto ainda havia por dizer, por falar e cantar, versejar e memorizar nessas tuas lânguidas e roucas toadas que te saíam da alma, que te ressoavam de ti, sem que soubesses, no fundo, o tanto que davas ao mundo, que davas de ti, que exultavas sem esforço ou sem remorso de te saberes tão grande e tão profuso nas trovas que deitavas cá para fora... Não, não é mesmo maneira de te despedires, de te teres ido embora, mesmo que o soubéssemos, eu e tu, ao longo desta vida e desta história em que nenhum de nós se cruzou por aí... mas Adeus, sim. Adeus, até sempre; até que os nossos corações se cruzem no infinito de um Deus maior que tudo vê e abraça, como nós nos abraçámos numa vida que não conhecemos...

«The Stranger Song/In My Secret Life»
Na Minha Secreta Vida tu estás e estarás sempre presente; hoje e sempre! Ou, talvez, na mais longínqua, externa, estrangeira, ou quiçá extraterrestre canção que tu e eu pudéssemos compor na miríade dos espaços inabitados que não privámos e, dos tempos que não vivemos, tu e eu, como dois forasteiros, dois desconhecidos e ausentes um do outro que pelo mundo vaguearam, outro mundo, sem sequer se terem conhecido. Não, nesta física que não espiritual vida, tu e eu, como dois expulsos e renegados amantes de um Éden reinventado, de outro céu e outras estrelas, em que tu e eu somos um só no Firmamento... outro Firmamento!

«You Want It Darker»
Não. Não é Verdade que eu Deseje Mais Escuridão, mas a morte sim, ou talvez algum anjo caído mas nunca o Senhor, esse teu e meu Senhor de Todas as Coisas.
«Aqui Estou, aqui estou, Estou Pronto meu Senhor», ias dizendo... mas estarias...?
«Exaltado e Santificado seja o Teu sagrado Nome, Desprezado e crucificado na forma humana...Um milhão de velas ardem pelo amor que nunca veio...» e sim, esse amor ficou na escuridão mas não eu ou tu, que nunca soubemos matar ou sequer apagar a chama dessa ilusão, dessa fleuma perdida revoltada e esbatida num tempo sem tempo, de só ida...

«So Long Marianne»
É esta a minha singela homenagem a ti, Leonard Cohen, de todas as literaturas vocais, escritas e audíveis, de todas as missões audazes e nobres de peregrinas anunciações (ainda que não reconhecíveis de qualquer Nobel, injustamente...).
Que o Céu te seja um portal de caminho e entendimento que na Terra te não souberam conceder e, sabendo, te não deram o mérito total para tanto sentimento, para tanto e tão expansível ou remissível amor pela Humanidade, no que esta tinha ou poderia ter de seu melhor. Expressaste-lo. E, a nós, só nos compete, agora, guardá-lo bem em nossos corações pelo tanto outro bem que soube ouvir-te - e sentir-te - no mais profundo de nossos tão comuns seres de almas impuras...
«So Long, Leonard», descansa em paz no teu reino. Até sempre...

terça-feira, 8 de novembro de 2016

History Channel | Habitable Exoplanets - Documentary 1080p

Explorando a Galáxia...

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Concepção artística ou ilustrativa que reflecte o exoplaneta Kepler 67f (gémeo planetário do 62e) na estrondosa descoberta do fantástico telescópio espacial Kepler, da NASA, em Abril de 2013.

Explorando a Galáxia, procurando vida no mais essencial bem de existência para o Homem - água e atmosfera - em solicitude de conhecimento mas, também, na conquista e abrangência futura estelar do ser humano se poder fazer continuar, que condições se encontrarão nestes mundos tão iguais ou tão diferentes em ambiente, clima e suspensão atmosférica...?

Recuando aos primórdios da Terra em que cometas colidiram com esta, extravasando todo o seu potencial de gases e elementos, a Atmosfera foi-se modificando, tal como agente evolutivo, segundo o afirmam toda a comunidade científica, reverberando que actualmente é tudo muito diferente de há milénios. Nada a obstar.

Contudo, poderemos recriar a esperança e a solvência absoluta do mesmo se estar a passar noutros planetas, noutras esferas estelares, em similaridade e habitabilidade para o ser humano no futuro...? Poderemos arcar com essa sacralidade planetária se, a tal nos for exigido ou mesmo obrigado por motivos de força maior, em torrencial êxodo do nosso planeta Terra...?!

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Ilustração representativa do Planeta Kepler 226. Generosidade da NASA que, através dos tempos, nos vai dando destas alegrias através do seu navegante das estrelas, o telescópio espacial Kepler na busca de planetas extra-solares/exoplanetas.

Na busca de «super-Terras» aos mundos alienígenas que provavelmente encontraremos sem reforços ou sem a perfeita consciência do enorme abuso ou consequência de tais afrontas ou aventuras cosmológicas, o certo é que já se torna imparável esta perseguição espacial do Homem em se fazer repercutir numa nova era: A Era de Todas as Coisas! As possíveis e impossíveis...

Vidas terrestres, aquáticas, micro ou macro-biológicas, tecnológicas ou simplesmente a diversidade exoplanetária existente em muitos deles - compatíveis ou não com as nossas - faz e fará sempre o Homem sonhar com esses outros mundos, mesmo que a água seja imensa, maior do que a dos nossos oceanos, as terras sejam informes e não sustentáveis, a temperatura atípica e não ideal em atmosfera hostil ou, sequer, a complacência da adaptabilidade aos espaços.

Mas desistiremos nós, seres humanos, dessa ambição nos incutirmos, dessa emoção nos alavancarmos no mais puro cerne da nossa alma em descobertas e cumprimento aeroespacial...? Poderemos recuar, ante o que já alcançámos, o que já obtivemos de novos mundos sobre outros que se desenvolvem longe de nós...? Penso que não, ou estaríamos já mortos sem o sabermos...!

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Planeta Terra e a evolução da Atmosfera. Vapor, Ar e Esfera: a nomenclatura precisa do que compõe a palavra «Atmosfera» na sua origem grega de tempos idos.

A Evolução das Atmosferas...
As primeiras atmosferas resultaram da acumulação de gases que escaparam do interior dos Planetas Rochosos. Todos os planetas, com excepção de Mercúrio e possivelmente de Plutão, têm (ou já tiveram...) atmosferas, embora variem muito de planeta para planeta, devido às diferentes condições que se encontram em cada um deles.

Os Minerais Silicatos da crusta terrestre - como as Micas e as Anfíbolas - contêm hidrogénio e oxigénio na sua estrutura cristalina, normalmente na forma de grupos hidróxilos.
Estes Silicatos Hidratados estão muito difundidos nas rochas da Crusta tendo sido também encontrados em blocos que se crê que tenham tido origem na Parte Superior do Manto.

À medida que o planeta aquecia, os Silicatos do Manto fundiram-se parcialmente formando Magmas. Continham voláteis, incluindo Azoto, Dióxido de Carbono, Água e outras substâncias. Ascenderam então à superfície em conjunto; à medida que os gases se expandiam, forneceram a pressão necessária para a Erupção, que podia muitas vezes ser explosiva provocando o derramamento de lavas, assim como a formação de nuvens de erupção - contendo vapor quente - em especial, Vapor de Água.

Deste modo, água suficiente teria assim sido expelida para encher as grandes bacias oceânicas da Terra, partindo do princípio básico de que as Erupções Vulcânicas eram tão frequentes na Terra Primitiva como são actualmente...

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Quadro ilustrativo das camadas atmosféricas, na Terra.

 A Atmosfera da Terra nos primórdios...
Sabe-se que, para além dos voláteis oriundos do interior, alguns gases leves devem ter provindo da queda de Cometas. Esses corpos gelados, quiçá Adamastores do Universo, e que se formaram nos confins remotos do Sistema Solar, muitos deles, são poderosamente ricos em Hidrogénio, Azoto e compostos de Carbono. Não há margem para grandes dúvidas de que, os Cometas, terão colidido com o nosso planeta Terra no decurso da sua história primitiva.

A Atmosfera da Terra nos seus primórdios, era muito diferente da atmosfera actual, ao que hoje se reconhece cientificamente por largos anos de investigação nesta área.
A Investigação efectuada em gases vulcânicos sugere que, o Vapor de Água, o Dióxido de Carbono, o Monóxido de Carbono, o Azoto, o Cloreto de Hidrogénio e o Hidrogénio eram então muito abundantes. O Hidrogénio - que é muito leve - escapava rapidamente para o Espaço. Estando este sempre presente (hidrogénio) desde a formação do planeta até há perto de 3500 milhões de anos, foi-se perdendo gradualmente.

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Alterações climáticas que se registem no planeta, vão criar subsequentemente a perca de espécies e a vida vegetal no seu todo. A Atmosfera ressente-se; os solos também. Tudo perece a nada se fazer de contrário. A concentração de gases assim como o nocivo efeito de estufa provocado por estes gases, na actualidade, poderão levar à extinção do Homem e de todo o planeta.

Mas o processo atmosférico continuou...
Sabe-se então de que, uma parte do Vapor de Água da Alta Atmosfera, era decomposto pela acção da luz solar em hidrogénio e oxigénio; este último escapando-se e recombinando-se com gases como o Metano (CH4) e o Monóxido de Carbono (CO) para formar Água (H2O) e Dióxido de Carbono (CO2).

Há que registar que, o Dióxido de Carbono perfazia então cerca de 80% da atmosfera inicial, mas, à medida que era fixado pelas rochas calcárias, foi também gradualmente diminuindo. Já o Azoto tornou-se mais abundante á medida que escapava do interior da Terra.

Entre 3000 e 1500 milhões de anos atrás, a concentração do CO2 diminui, como já foi referido, tendo o Azoto atingido o seu nível máximo. Surgiram nesta fase as Primeiras Bactérias - seguidas das algas azul-esverdeadas (cianobactérias); estas tinham a capacidade de efctuar a Fotossíntese Anaeróbica.

O Oxigénio livre (tão vital para a vida na Terra!) só começou a existir com o início da Fotossíntese, pela qual o dióxido de carbono é absorvido e, o oxigénio livre constitui, o produto final da... Fotossíntese! Há cerca de 2000 milhões de anos, a Fotossíntese tinha-se tornado suficientemente comum para que o oxigénio livre se acumulasse no ar. Há cerca de 300 milhões de anos, esse gás representava perto de 20% do total da Atmosfera da Terra!

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Os Planetas Interiores: iguais no princípio e tão diferentes hoje...

Tão diferentes, e tão iguais no Passado...
Os vestígios geológicos - e outros indícios - sugerem-nos que no passado distante, os Planetas Interiores, eram muito menos diferentes na composição dos seus voláteis do que são hoje e que, a diversidade actual, constitui assim o resultado de diferenças de massa e de temperatura dos planetas.
Mercúrio, que possui uma Gravidade Ténue e, uma elevada temperatura superficial, nunca poderia conservar os seus voláteis.

Vénus pode ter possuído outrora uma grande quantidade de água (o que nos suscita logo uma certa apreensão pelo que hoje sabemos da sua constituição e permanência de altas temperaturas...) mas a densa atmosfera rica em Dióxido de Carbono que entretanto se criou, fez com que a temperatura superficial se elevasse e a água se evaporasse; os Iões de Hidrogénio e de Oxigénio dissociaram-se então sob a acção da intensa luz solar e o Hidrogénio escapou para o Espaço, tal vilão atraiçoado que não requer guarida...

Em Marte, existiram outrora águas correntes e paradas em quantidade suficiente para deixar muitos acidentes geológicos no terreno - como é já do conhecimento geral desde que os cientistas da NASA anunciaram ao mundo, em 2015, a descoberta de linhas de escorrência recorrentes, afiançando tratar-se da evidência agora observada de já ter existido (e ainda existir, no subsolo e à superfície) água líquida em Marte!

O Planeta Vermelho apresenta assim grandes calotes geladas formadas por água e por dióxido de carbono - e a atmosfera actual contém (principalmente) dióxido de carbono. Algo que os cientistas no presente momento vão tentar «optimizar» em relação a uma atmosfera mais benéfica para o ser humano do futuro, no descongelamento dos pólos e na futura emissão para a atmosfera de H2O que se encontra debaixo da superfície das regiões polares.

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Planetas e exoplanetas gasosos: o Céu, neste caso, não é o limite; muitos exoplanetas entretanto descobertos, possuirão em sua massa e constituição, a diversidade ou quiçá a igualdade, do que compõe a Terra. Para já, a lista é numerável mas supostamente infindável, pelo que ainda desconhecemos de suas atmosferas ou nula resiliência planetária em face ao ser humano...

Os Gigantes Gasosos...
Estes planetas gasosos - muitos deles autênticos Golias planetários, gigantescos portanto - são, inversamente aos Planetas Interiores, constituídos por elementos leves e as suas atmosferas formam uma espécie de sopa química que precipita nuvens de várias cores.

Os Componentes dominantes são o Hidrogénio e o Hélio, com quantidades muito mais pequenas de Metano e de Amónia. São estes os gases que os Planetas Interiores mais quentes - e menos maciços - não podiam conservar e que assim sendo, foram então varridos pelo Vento Solar, até serem capturados pelos fortes Campos Gravitacionais dos Planetas Gigantes!

Sabe-se que no planeta Vénus, que está rodeado por espessas nuvens amareladas de dióxido de carbono (além de argónio ou árgon, nitrogénio e oxigénio em sua atmosfera, tal como Marte), a vida tal como a concebemos - vida humana, animal e vegetal- não teria hipóteses de vingar, ou seja, não poderia suportar as formas de vida que floresceram e ainda florescem, na Terra.

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Imagem da NASA/JPL captando as três luas de Saturno, esse gigante planeta exterior do nosso sistema solar. O mundo lá fora, é transbordante de tantas outras realidades: Gravidade, Atmosfera e constituição Geológica. Quanto às luas, serão satélites naturais destes planetas ou, à semelhança da Lua, observatórios artificiais que circundam os seus planetas...?

O Mundo dos Planetas Gigantes...
Em relação aos Gigantes Gasosos ainda - planetas gasosos e gelados, como por exemplo, Júpiter, que possui a capacidade de segurar os gases leves, como o Hélio - conservando grande parte do hidrogénio primordial que estava presente na nebulosa solar (como já se referiu), formando compostos de hidrogénio que evoluíram nessa «sopa» complexa, favorece-nos registar de que se assemelham à Atmosfera da Terra.

E isto, plasmado em sua estrutura, sem contudo serem ou poderem ser efectivamente idênticos na totalidade. Plutão, por exemplo, não possui a mesma força e capacidade de reter a sua atmosfera.
Quando existe uma situação de Gravidade Alta e as Temperaturas Baixas, nestes planetas gasosos os gases são retidos mais facilmente; pelo menos naqueles com massas moleculares baixas.

Plutão, como planeta exterior que é, é também um caso pontual mas determinante em relação à sua conjectura planetária em face à temperatura que exibe ou à atmosfera que em si realça, pois aquando o Sol de si se afasta, ele congela devido à sua condição atmosférica. É assim por dizer um planeta inóspito e nada vulnerável à condição humana de vivência ou habitabilidade...

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Como alega a imagem referida aos exoplanetas aqui focados, estamos perante a máxima ou tangível potencialidade, na futura habitabilidade planetária (neste caso, exoplanetária) para a vida humana. Será...? Ou estaremos a dar um passo maior que a perna, como em gíria se comenta aquando as nossas ambições cósmicas são ou poderão ser mais utópicas do que reais...?!

Mundos Alienígenas (ou tão-só), mundos potencialmente iguais à Terra....?
Não se sabe. Mas tem-se a esperança que sim, que sejam iguais ou muito semelhantes tanto nos elementos químicos que compõem e dispõem entre si, como nas atmosferas e na água líquida que vertam e sustentem em si também. Um «El dorado» estelar, é o que supomos - ou desejamos com toda a magna força das nossas ambições humanas e terrestres - que, num futuro não muito longo, se possa cumprir. Oxalá nos não decepcionemos...

Os Exoplanetas entretanto descobertos designados de, hipotética ou cirurgicamente potenciais de os podermos habitar, têm sido reverencialmente registados pelo fantástico telescópio Kepler e sua prestigiada equipa da NASA/JPL/Ames/Caltech/Arecibo e por aí fora, remetendo-nos para a mais deslumbrante viagem interestelar dos últimos tempos, mesmo que não saiamos de cá, da Terra, e apenas os observemos à distância; ou, a um click internauta, do que tantas imagens nos dão em alegoria cósmica sem precedentes.

Vamos a factos: tomemos como exemplo o exoplaneta Kepler 62f que a equipa Kepler descobriu e deu a conhecer ao mundo em Abril de 2013: Um portento de vida lá fora! Será mesmo???

Este Kepler 62f, é de longe - e até agora - o mais parecido com o nosso planeta Terra; supõe-se tal. Poderá ter a capacidade de suportar vida (este, e o seu gémeo, o Kepler 62e, mais um outro entretanto descoberto também, o 69c, de 1,7 maior do que a Terra mas orbitando uma estrela igual à nossa).

Este Kepler 62f tem 1,4 o tamanho ou dimensão da Terra, circulando na zona habitável da sua estrela-mãe. Já o seu «gémeo», o Kepler 62e, é 1,6 maior do que a Terra, estando ambos na zona habitável da sua estrela (uma estrela menor e menos brilhante do que o nosso Sol) sob o qual ambos orbitam, perspectivando-se que haja a existência de água líquida à sua superfície nestes mundos rochosos.

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Ilustração do planeta Kepler 69c: um dos três mundos azuis, oceânicos. Um exoplaneta que perfaz 1,7 o tamanho da Terra e que orbita na zona habitável de uma estrela como o nosso Sol...

Os «Manos» Kepler...
«Kepler 62e e Kepler 62f são ambos parte de um sistema recém-descoberto de cinco planetas; aventa-se agora observar e considerar a, ou as possibilidades, de olhar para a vida nestes», terá rematado a esta divulgação mundial sobre tão poderosa descoberta, Bill Borucki, o principal/responsável investigador científico, do Centro de Pesquisa Ames, da NASA, em Moffett Field, na Califórnia (EUA). Três mundos potencialmente habitáveis, mencionou ainda Borucki, acrescentando:
«Estamos a mover-nos muito rapidamente para encontrar um planeta - ou mais - análogos à Terra, em torno de uma estrela como o Sol!»

Um Grande Passo para a Humanidade...
Os cinco planetas recém-descobertos no sistema Kepler 62, que estão localizados a cerca de 1200 anos-luz de distância na constelação de Lyra, apenas se referenciam o Kepler 62e e 62f como potencialmente habitáveis, enquanto os outros orbitam mais próximo da sua estrela, sabendo-se da insustentabilidade de vida por tão perto desta estarem.

Ambos os planetas azuis (assim registados pela imensidão azul ou oceânica/aquática que demonstram e tal ter sido captado pelo telescópio Kepler), 62e e 62f levarem 122 e 267 dias, respectivamente, a completarem essa órbita em redor da sua estrela (que é de apenas 20% o brilho do nosso Sol).

Os cientistas arrogam poderem ambos tratar-se de mundos quase ligados entre si (uma vez que a distância a percorrer é mínima entre um e outro) além de evidenciarem extensos e globais - ou ininterruptos - oceanos. Vislumbram-se planetas aquáticos, ou formas de vida marinhas, mesmo que diferentes (possivelmente) da nossa.

«Pode haver vida lá, mas poderá ser de base tecnológica como a nossa?», interroga-se uma alta emissária do Instituto de Astronomia Max Planck e do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, Lisa Kaltenegger. Mas vai mais longe na contemplação:
«A vida nesses mundos será debaixo de água, sem acesso fácil para os metais, para a electricidade, o fogo, ou tão-pouco, metalurgia. No entanto, esses mundos, ainda serão belos planetas azuis que circundam uma estrela laranja - e, talvez, inventabilidade de vida para se chegar a um estágio de uma tecnologia que nos vai surpreender!», reiterou fervorosamente Kaltenegger.

Apesar do planeta Kepler 62f poder ser mais frio ou talvez menos hospitaleiro que o seu vizinho ou gémeo Kepler 62e (que é mais quente e húmido, tendo um céu muito nublado), ainda assim, pode potenciar uma amistosa vida biológica, afirmou o co-autor deste prolongado e pormenorizado estudo (publicado no Astrophysical Journal nesta nova abordagem de estudo de modelagem), Dimitar Sasselov, da Universidade de Harvard.

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O Maravilhoso Telescópio Espacial Kepler, da NASA. O incansável «olheiro» espacial que tudo detecta em anúncio de vida ou probabilidade de existência desta em muitos outros planetas que não unicamente na Terra. Bem-hajas Kepler por tudo isso!

O Esforço Inesgotável de Kepler...
Desde Março de 2009 que a brava equipa Kepler, alada ao seu inestimável telescópio espacial e observatório em geral, tem feito extraordinárias e volumosas descobertas sobre exoplanetas similares ou de facto muito parecidos com a Terra; tenta-se essa busca, tenta-se essa homilia espacial em complemento e investimento humanos de se conseguir encontrar vida nestes.

O constante e ininterrupto êxito do laborioso Kepler tem dado ao nosso mundo verdadeiras orquídeas planetárias em suposição de vida. São já umas centenas (somam já 1230 candidatos...), as probabilidades planetárias que Kepler colheu e captou em seu seio de olho vigilante com que nos presenteia a toda a hora.

O Telescópio Kepler necessitando analisar três trânsitos (na astrofísica, o método de trânsito ou prática astrofísica mais empregue actualmente na busca e detecção dos planetas extra-solares) para assim sinalizar um candidato a planeta-terrestre ou, o que os cientistas advogam, encontrar mundos-Terra para se poderem analisar estes em maior profundidade de conhecimentos. E isto, de modo a haver a detecção desse potencial e habitável mundo planetário numa órbita relativamente distante, o que pode levar, subsequentemente, vários anos a cumprir.

«Kepler não pode procurar por sinais de vida em mundos como o Kepler 62e e Kepler 62f ou mesmo no Kepler 69c, mas, o telescópio Kepler está assim cimentando o caminho para futuras missões que devem fazer exactamente isto que já se mencionou. Este é um dos primeiros passos, mas não há nenhum engano - estamos em nosso caminho para explorar a galáxia,para aprender sobre a vida na Galáxia!» - Afirmação convicta e última de Bill Borucki, da Ames, da NASA.

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Explorando a Galáxia, explorando o Cosmos, assim vai o Kepler dando outros mundos ao nosso mundo...

Os Mundos de Kepler...
Que posso eu acrescentar a tamanha alusão sumptuosa de tão explanado e sapiente fórum de promessas e alegria espaciais, segundo Borucki, Kaltenegger ou Sasselov, segundo as suas palavras de tantas premissas, de tanta segurança e iguais esperanças, ao vermo-nos bafejados com a sorte estelar de não sermos mais únicos - e loucos à solta - neste nosso mundo terrestre...?!

Que posso eu aventar ou mesmo tentar procrastinar de tão sublimes missões destes seres científicos que da Terra nos vêm dar outros mundos, se possível outras vidas...? Quisera eu ser um deles, e um dia deixar-me sonhar que encontro um ou mais exoplanetas, e assim levitar no ténue e breve sonho terrestre de um dia ser mais, muito mais, do que uma simples terráquea que se deixa anestesiar com tanto ainda por buscar...

O sonho sim, mas, acima de tudo, o feito e a realização planetárias de explorarmos as Galáxias, as estrelas, e até mesmo os tão inextricáveis ou abomináveis buracos negros do Universo...

Será sonho ou missão a cumprir a breve prazo...?! Que seja um sonho, como um dia Martin Luther King o disse, na busca do seu sonho, mas, a ser vivido por alguém, um dia destes... mesmo que eu já não esteja por cá... na Terra. Mas no Céu ou sobre este, esta missão se cumpra, de encontrarmos vida além a nossa, de encontrarmos um destino, outros destinos fora da Terra! E já agora, longa vida para o Kepler! Sempre!!!