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sexta-feira, 30 de abril de 2021

A colossal statue carved into a mountain in China! Must watch

What's Up: May 2021 Skywatching Tips from NASA

The story of Chernobyl's New Safe Confinement

Inside the heart of the Chernobyl nuclear reactor | 60 Minutes Australia

Live: A glimpse of Chernobyl 35 years after the nuclear disaster

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Discussed: What If We Lived in a Galactic Zoo?

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15 Shocking Ancient Secrets | Smithsonian Channel

Star-Planet Energy, Master the Disaster | S0 News Apr.30.2021

terça-feira, 27 de abril de 2021

Chernobyl, 35 anos depois: uma emocionante volta para casa

Câmeras Filmaram Coisas Incríveis na Floresta de Chernobil

Chernobyl: A História Completa

Chernobyl: a terra maldita

 

Chernobyl (Ucrânia): uma região maldita que muitos alegam jamais vir a ter futuro, tendo sido automaticamente abandonada e ostracizada mesmo passados 35 anos após o já considerado por muitos como o «Pior Desastre Nuclear da História!»

As consequências, ainda por determinar, exalam um pestilento fedor de indignação e muita altercação sobre o muito que ainda se esconde - ou tenta ocultar - não só das causas que levaram a esta terrível tragédia, como, aos indubitáveis e para sempre indomáveis efeitos colaterais da catástrofe que se farão sentir durante longos e dolorosos anos e a vários níveis: Ambientais, Sanitários, Políticos e Económicos. A Ucrânia tem uma extensa ferida por sarar mas o resto do mundo também!

Às Primeiras Horas do dia 26 de Abril de 1986, o núcleo do reactor 4 da Central Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (e ainda em plena era soviética), entrou em fusão e explodiu sem que tempo houvesse para o evitar. No cômputo geral, um dia marcante pelas piores razões que ceifaria cerca de 12.500 vidas (segundo os dados oficiais das autoridades ucranianas em 1998) e mais de 200.000 deslocados.

Lamentavelmente, o mundo evoca hoje esta efeméride com muita tristeza mas também alguma incerteza sobre esta avassaladora ocorrência nuclear de há 35 anos e que, ainda não vê mensuráveis e depostas responsabilidades, exumadas nas consequências deste acidente sem precedentes.

O fim foi de facto trágico: Uma explosão no reactor nuclear que vitimaria cerca de três dezenas de pessoas (em números oficiais) e o adensamento de um Nuvem Radioactiva que se espalhou de imediato, contaminando de forma absolutamente indescritível os céus europeus - mais concretamente na Europa de Leste e Central - tendo a Ucrânia, a Bielorrúsia e a Rússia sido os países mais fortemente atingidos.

É do conhecimento geral à época que muitos animais tiveram de ser abatidos devido à tóxica emanação disseminada no ar (em particular na Finlândia, país fronteiriço), sabendo-se também do alastrar da radioactividade que chegou a ser detectada na Irlanda. Como se calcula, o pânico foi geral. E não era para menos, uma vez que as proporções se tornavam efectivamente calamitosas.

A verdade ditou o pior dos cenários nas semanas, meses e anos seguintes: Milhares de Mortos em consequência da radiação - entre 4 mil e 90 mil almas. Almas que jamais voltarão e que para sempre nos deixarão um sentimento de culpa sem castigo.

E mesmo que se façam séries televisivas, novelísticas, romanceadas ou inversa e ficcionalmente impregnadas de ódios e vinganças (e que fez crescer em cerca de 40% o turismo na zona de exclusão devido à série Chernobyl da HBO), nada será como antes. 

Ninguém ficará indiferente aos escombros e aos fantasmas deixados para trás, como nunca ninguém saberá ao certo as reais consequências e, vivências, de quem de perto viveu tamanho inferno e a ele sobreviveu.

Actualmente, vivem cerca de 5 Milhões de Pessoas em zonas contaminadas pela Radioactividade. Impensável não é?! Mas acontece. Os efeitos na saúde desta massa populacional ainda não estão determinados.

Como todos sabemos ou intuímos, a Energia Nuclear, é sempre um foco de discussão e alerta. Em todo o mundo! Uns elogiam o seu potencial e outros digladiam-se diabolizando algo que só nos trará tragédia e morte, mesmo que isso se reverta em cerca de 11% de electricidade gerada pelo mundo.

Depois do Acidente de Chernobyl, foi desencadeada a maior crise de credibilidade jamais sentida e, a nível internacional, devido a tudo o que este consigo arrastou. O medo imperou e, uma maior consciência sobre esta energia, assolou grande parte do globo. 

Reconhecer os erros do passados para não os repetir no futuro era a sigla; no entanto, outro terrífico acidente nuclear dar-se-ia criando ainda Um Maior Impacto nessa rejeição: O desastre nuclear na Central Japonesa de Fukushima Daiichi, na sequência de um terramoto e um tsunami.

Em Chernobyl, as consequências ambientais foram trágicas: a explosão e consequente libertação tóxica geraria e libertaria pelo menos 100 Vezes Mais Radiação do que as bombas atómicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima (em 6 de Agosto de 1945) e Nagasaki (em 9 de Agosto de 1945) na fatídica II Guerra Mundial; ou seja, durante os estágios finais desta II Grande Guerra do século XX.

O que se seguiu foi ainda mais trágico: Uma Nuvem Composta de Elementos Radioactivos (Iodo-131, Césio-134 e Césio-137) que escapou do local do acidente, da central nuclear, e nos 10 dias seguintes; e que, empurrada pelos ventos, contaminaria sem dó nem piedade grande parte da Europa.

"O Dilúvio Radioactivo" ou, a grande parte da chuva radioactiva que posteriormente caiu, ensombraria sem contemplação alguma toda a região ucraniana (Ucrânia), assim como a Bielorrússia e a Rússia.

Segundo os dados estatísticos de então, mais de 350.000 pessoas foram retiradas das imediações da Central Nuclear da Ucrânia, sabendo-hoje com toda a certeza, feliz ou infelizmente, que cerca de 5,5 milhões de pessoas lá permanecem; elas e tantos outros animais que, vagueando sem rumo e em solidão, vão tentando sobreviver por entre os destroços retorcidos e radioactivos de toda aquela região.

Se esta região ucraniana tem futuro ou não não o sabemos, embora as estimativas sejam diminutas. A Natureza cresce como se nada se tivesse passado e um novo ecossistema rejuvenesce contra todas as expectativas, o que por si já é um milagre!

Todavia, a Contaminação dos Solos é uma enorme preocupação. A contaminação com Césio e Estrôncio tem deixado os cientistas muito apreensivos e nada optimistas quanto a esse ressuscitar das cinzas, pois que, estes dois corrosivos elementos químicos permanecerão nos solos da região durante muitos e longos anos, não havendo para já solução à vista de uma possível e radical descontaminação.

Fora da Ucrânia a noção do perigo também paira no ar. E nos solos. Após o trágico acidente nuclear, Vestígios de Depósitos Radioactivos foram encontrados em quase todos os países do Hemisfério Norte.

Nada de bons ventos, portanto. Nem no ar nem no chão. Sabe-se inclusive que, a chuva e os ventos irregulares, conseguiram transportar com eles uma maior contaminação sobre áreas mais longínquas do que propriamente as contíguas em efeito totalmente perverso.

Tal como se pronunciou sobre o sucedido na Finlândia, toda a Escandinávia sofreu com estas consequências derivadas do Acidente da Central Nuclear na Ucrânia. 

Muitos outros países foram igualmente e gravemente afectados. Ainda hoje, existem vastas áreas no Reino Unido onde as quintas, fazendas e cercanias agrícolas têm de fazer controlos regulares, assim como em França e em muitos outros países, numa vigília e supervisão rigorosas sobre o restolho consequente de todo aquele acidente. 

Terá sido um aviso para a Humanidade?! De certeza que sim, embora saibamos que outros porventura virão se nada se fizer nesse sentido. Quanto a efemérides está tudo dito. Passados que são 35 anos sobre algo que ninguém (ou muito poucos) querem recordar, há o recente estudo dos investigadores do NIH / National Cancer Institute que alude aos Efeitos Genéticos da Radiação de Chernobyl.

Mesmo que recordar seja penoso, há sempre que elaborar o quê e o porquê das coisas; mesmo que malditas segundo alguns. Há que não subestimar ou negligenciar estudos que nos fornecerão e, formarão, uma mais lúcida conclusão sobre as eventuais repercussões de toda este desastre de 1986 na Ucrânia.

É por esta razão que estes investigadores utilizaram ferramentas genómicas para analisar melhor os potenciais efeitos na saúde em face à evidente exposição da Radiação Ionizante, um conhecido carcinógeno, como resultado do acidente de Chernobyl.

(Em Registo: Este estudo (repartido em duas partes ou em duas titulares publicações) foi divulgado na revista «Science», em 22 de Abril de 2021, com o título (I) «Ausência de Efeitos Transgeracionais da Exposição á Radiação Ionizante do Acidente de Chernobyl»; (II) «Perfil Genómico relacionado à radiação do Cancro Papilar de Tiroide após o acidente de Chernobyl»). 

Os seus autores são imensos e, a todos eles, aqui fica a minha sentida homenagem pela incansável força e motivo que os leva a não desistirem nunca de saber de Toda a Verdade. Epidemiológica e não só.

Stephen J. Chanok e Lindsay M. Morton são apenas dois dos muitos envolvidos, pelo que em nome de todos na generosa e internacional equipe do qual fazem parte, representarão todos os outros em igual ou idêntica amostragem de valor, aprumo e notabilidade que evidenciam por excelência. 

A todos eles desde já «Um Muito Obrigado» por fazerem da Ciência uma das mais portentosas ferramentas que hoje se dispõe - alada à avançada tecnologia de ponta - para que resultados como este vejam definitivamente a luz do dia.


Uma cidade fantasma. Não é mas parece, por muito que tentem investir em turismo tétrico ou macabro; ou porventura em algo de muito duvidoso gosto sobre a penúria dos escombros e do que foi até há pouco vida e prosperidade. Estima-se que cerca de 200.000 pessoas tenham sido deslocadas e, o que era para ser em parte provisório (foi-lhes dito que a evacuação duraria apenas três dias), não o foi - a maioria nunca mais retornou a casa.

Foi então determinada uma Zona de Exclusão que determinava cerca de 2.600 quilómetros quadrados, embora se saiba que nem todos terão cumprido esta lei, esta obrigação, havendo um registo de 130 a 150 pessoas que ainda lá permanecem, tendo regressado às suas casas e mantido a partir daí o cultivo das suas terras ou das suas famílias.

Radioactividade: as evidências

Viver e Morrer: tão simples ou tão complexo quanto estes dois termos pelos quais o ser humano se rege. As doenças derivadas deste acidente, assim como o número de mortos apresentados, continuam a ser tema de aceso debate e controvérsia. 

De acordo com um relatório da ONU em 2005, a estimativa do momento e mesmo de projecções futuras eram de 4 mil mortos nos países mais afectados; e que pelo menos 9 mil morreriam com cancro (evocado pelo Forum de Chernobyl liderado pela ONU). As autoridades ucranianas relataram então (em 1998) cerca de 12.500 mortes como de início se referiu.

O Greenpeace está entre aqueles que prevêem efeitos mais gravosos e sérios para a saúde pública com uma previsão de, pelo menos 93.000 mortes devido a cancro (câncer), entre muitas outras doenças e patologias associadas que levarão certamente a vida a mais de 200.000 pessoas. Se isto não é uma tragédia humanitária então o que será?!...

O Impacto na Saúde Pública é óbvio. Notou-se um aumento acentuado no Cancro da Tiroide. À época do acidente foram observados cerca de 4 mil casos da doença, principalmente em crianças e em adolescentes. No entanto, poderão ascender a muitos mais, pelo que se poderá atingir cerca de 270 mil casos de todos os tipos de cancro, dizem alguns especialistas.

Daí ter sido pertinente a pesquisa realizada pelos estudiosos do NIH (National Institute of Health) / National Cancer Institute (NCI) que numa investigação internacional que se compôs de várias equipes e empenhados nomes realizou uma pesquisa bifurcada em dois estudos, nos quais tentou encontrar evidências de Mutações Genéticas associadas à exposição da radiação após o acidente de Chernobyl.

Em Resumo: no primeiro estudo realizado estes investigadores admitem não ter encontrado qualquer evidência de que Mudanças Genéticas associadas à exposição da radiação são passadas para crianças. Ou seja, neste primeiro estudo verificou-se que não havia nenhuma herança genética de pais para filhos, apesar dos progenitores terem estado sujeitos à radiação. 

No segundo estudo realizado, foi documentado que essas mudanças genéticas aconteciam nos tumores de pessoas que desenvolveram cancro da tiroide - aquando crianças ou mesmo ainda em idade fetal - uma vez expostas à radiação libertada pelo acidente de Chernobyl.

Estes dois conjuntos estudos são assim marcantes, pelo que os investigadores tiveram de usar ferramentas genómicas (tecnologia de ponta) para poderem analisar mais em pormenor os potenciais efeitos na saúde em relação à exposição à Radiação Ionizante - um conhecido carcinógeno -  do acidente de 1986 na Central Nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia.

Stephen J. Chanok, MD, Director da Divisão de Epidemiologia e Genética do Cancro (DCEG) do NCI - National Cancer Institute - afirmou:

"Questões científicas sobre os efeitos da radiação na Saúde Humana foram investigadas desde os bombardeios atómicos de Hiroshima e Nagasaki, e foram levantadas novamente por Chernobyl e pelo acidente nuclear que se seguiu ao tsunami em Fukushima, no Japão." E insistiu:

"Nos últimos anos, os avanços na tecnologia de sequenciação ou sequenciamento de ADN / DNA permitiram-nos começar a abordar algumas das questões importantes, em parte por meio de análises genómicas abrangentes realizadas sobre estudos epidemiológicos bem planeados."

Como é verificável e tristemente corroborado por todos os especialistas, o Acidente de Chernobyl expôs milhões de pessoas na região circundante a contaminantes radioactivos. 

Muitos estudos têm fornecido ao longo destas últimas décadas muito do conhecimento actual sobre o Cancro; e sobre muitos outros, causados pela exposição à radiação que foi igualmente emanada para a atmosfera devido a similares acidentes noutras centrais nucleares.

Esta Nova Pesquisa baseia-se nesse alicerce, nessa base de sequenciação de ADN de última geração e outras ferramentas de caracterização genómica para assim se poderem analisar as bio-espécimes de pessoas na Ucrânia que foram afectadas pelo acidente ou desastre nuclear.


Exposição à Radiação: haverá ou não mudanças ou alterações genéticas neste contexto?...É certo que sim. O impacto mais cruel e óbvio registado é o da existência do Cancro da Tiroide, principalmente em crianças e adolescentes. Com o tempo tudo se foi agravando e fazendo aumentar as estatísticas. 

Pessoas e animais em risco permanente. Haverá um dia a possibilidade de se viver e respirar sem este cutelo sobre a cabeça...? Não se sabe. Por enquanto, os cientistas vão-nos dizendo de seus estudos em alerta e rigor do que enfrentaremos caso Chernobyl se repita...

Um Estudo que engloba dois...

O Primeiro Estudo das equipes internacionais de investigadores - liderados pelos pesquisadores do National Cancer Institute (NCI) e parte dos investigadores do National Institutes of Health (NIH) - primou pela investigação de longa data de, se a Exposição à Radiação resultaria ou não em mudanças genéticas - que podem ser transmitidas de pais para filhos -  como foi sugerido em alguns estudos realizados em animais. 

Para responder a essa pergunta, o Dr. Chanok e os seus colegas analisaram então criteriosamente os genomas completos de 130 pessoas nascidas entre os anos de 1987 e 2002 - e seus respectivos 105 pares de mãe e pai. O que se seguiu foi:

Um ou ambos os pais eram trabalhadores que ajudaram a limpar o acidente ou, foram evacuados porque moravam perto do local do acidente. Cada pai foi avaliado quanto ao grau de exposição ou à exposição prolongada a que foi sujeito quanto à Radiação Ionizante - que pode ter ocorrido por meio do consumo de leite contaminado (isto é, leite de vaca dos animais que pastavam em pastagens contaminadas por precipitação radioactiva). Estas mães e pais experimentaram assim uma série de doses de radiação.

Os Investigadores analisaram então os genomas de crianças adultas (pré-adolescentes) em busca de um aumento de um particular tipo de Mudança Genética Hereditária conhecida como «Mutações de Novo».

«Mutações de Novo» são então alterações genéticas que surgem aleatoriamente nos gâmetas de uma pessoa (espermatozoides e óvulos) e podem ser transmitidos aos filhos, mas contudo não são observadas nos pais ou progenitores paternos.

Para a Gama de Exposições à Radiação Experimentada pelos Pais neste referente estudo, não houve evidência de dados do sequenciamento ou sequenciação do genoma completo de um aumento no número - ou de tipos de Mutações de Novo nos seus filhos nascidos entre as 46 semanas e os 15 anos após o acidente.

O Número de Mutações de Novo (desta nova mutação que não foi herdada de nenhum dos pais) observadas nessas crianças foi muito semelhante ao da população em geral com características comparáveis. 

Como resultado, obtiveram-se dados impressionantes que sugerem que «A Exposição à Radiação Ionizante do acidente teve um impacto mínimo»; se algum, na saúde da geração subsequente. Boas notícias, portanto!

Novamente o Dr. Chanok alui de forma peremptória: "Vemos estes resultados como muito tranquilizadores para as pessoas que viviam em Fukushima na época do acidente em 2011. As doses de radiação no Japão são sobejamente conhecidas por terem sido menores do que as registadas em Chernobyl."

No Segundo Estudo, os investigadores usaram  a sequenciação de última geração para se poder traçar o perfil das Mudanças Genéticas nos Cancros da Tiroide que se desenvolveram em 359 pessoas expostas - na infância ou ainda no útero materno - à radiação ionizante de Iodo Radioactivo (I-131) libertada pelo acidente nuclear de Chernobyl em cerca de 81 indivíduos não expostos e nascidos há mais de 9 meses após o acidente com o reactor nuclear.

O Aumento do Risco de Cancro da Tiroide foi um dos efeitos adversos no que concerne à saúde, mas também um dos «Mais Importantes Observados!» após o acidente de Chernobyl, concluem os analistas e investigadores.

A Energia da Radiação Ionizante quebra assim as ligações químicas no ADN / DNA, resultando em vários tipos diferentes de danos. Este Novo Estudo destaca de forma absolutamente visível e irrefutável a importância de um específico tipo de dano ou anomalia no ADN (DNA) que envolve quebras em ambas as fitas de DNA no caso dos tumores da Tiroide.

A Associação entre quebras de fita dupla de ADN / DNA e exposição à radiação foi muito mais forte para com as crianças expostas em idades mais jovens.

Em seguida, os investigadores identificaram  os candidatos a «condutores» do cancro em cada tumor - os genes-chave nos quais as alterações permitiram que o cancro crescesse e sobrevivesse. Eles identificaram igualmente os «drivers» em mais de 95% dos tumores. 

Quase todas as alterações  envolveram genes da mesma via de sinalização, chamada Via da Proteína Quinase activada por Mitógeno (MAPK), incluindo os genes BRAF, RAS e RET.

O Conjunto de Genes Afectados é semelhante ao que foi relatado em estudos anteriores sobre o Cancro da Tiroide. No entanto, os investigadores observaram uma mudança na distribuição dos tipos de mutações nos genes. 

Especificamente, no estudo de Chernobyl, os cancros de tiroide que ocorreram em pessoas expostas a altas doses de radiação aquando eram crianças, eram também mais propensos a resultar de Fusões Génicas (quando ambas as fitas de ADN são quebradas e as partes erradas são novamente juntas), enquanto aqueles em pessoas não-expostas ou expostas a baixos níveis de radiação, eram mais prováveis de resultar de mutações pontuais (alterações de um único par de bases numa parte-chave de um gene).

Os Resultados sugerem então que - As Quebras de Fita Dupla de ADN - podem efectivamente ser uma mudança genética precoce após a exposição à radiação no ambiente que, subsequentemente, vai permitir também o crescimento dos cancros da tiroide.

Estas Recentes Descobertas vêm assim fornecer distintivamente uma sólida base para futuros e adicionais estudos oncológicos (ou relacionados aos cancros) induzidos por radiação, particularmente aqueles que envolvem diferenças no grau de risco - em função da dose (ou grau) e da idade - de acordo com o que os investigadores proferem.

Lindsay M. Morton - PhD. e vice-chefe da Divisão de Epidemiologia de Radiação no DCEG - que liderou o estudo, reafirmou:

"Um aspecto emocionante desta pesquisa foi a oportunidade de vincular as características genómicas do tumor com informações sobre a dose de radiação - o factor de risco que potencialmente causou o cancro. E alinhavou de modo cirúrgico:

"O Atlas do Genoma do Cancro estabeleceu o padrão de como traçar um perfil abrangente das características do tumor. Estendemos essa abordagem para concluir «O Primeiro Grande Estudo de Paisagem Genómica» em que a potencial exposição carcinogénica foi bem caracterizada, permitindo-nos assim investigar a relação entre as características específicas do tumor e a dose ou grau de radiação."

A Dra Morton observou ainda que este estudo só foi tornado possível com a criação do Banco de Tecidos de Chernobyl há cerca de duas décadas - muito antes de, a tecnologia ter sido desenvolvida,  para conduzir o tipo de estudos genómicos e moleculares que são tão comuns hoje.

A Dra Lindsay Morton finalizou, contextualizando: "Estes estudos representam a Primeira Vez que o nosso grupo realizou estudos moleculares usando as bio-espécimes que foram recolhidas pelos nossos colegas na Ucrânia."

E deixa ainda um sopro de esperança: "O «Banco de Tecidos» foi criado por cientistas visionários na missão de se recolherem amostras de tumores - de residentes em regiões altamente contaminadas e que aí desenvolveram cancros de tiroide. Estes cientistas reconheceram que haveria de facto avanços substanciais da tecnologia no futuro, pelo que a comunidade científica ou de pesquisa agora, só poderá beneficiar da sua previsão."

Uma vez que o texto é longo, só me apraz dizer que tudo tendo sido uma Enorme Tragédia, também terá sido um Enorme Alerta para com não só a contenção mundial na utilização e desenvolvimento da Energia Nuclear e dos riscos que esta implicava como, a maior certeza da Humanidade se virar para energias mais seguras, mais limpas e certamente muito mais profícuas do que a inflamada por reactores nucleares.

Havendo gostos para tudo, desde o Turismo Macabro (na zona de exclusão) até à criação de um «Corredor Verde» para o trânsito turístico na Ucrânia, eliminando assim a transgressão de curiosos, tudo é possível neste reino fantasma de há 35 anos.

Para se ser mais animador há que referir que Chernobyl (apesar da ainda contaminação da área abrangida) é agora um Eden de Vida Selvagem, pelo que populações de cavalos selvagens, javalis e lobos prosperaram, os linces regressaram e os pássaros nidificaram, pasme-se!, no edifício do reactor acidentado sem que tenham sido detectados quaisquer efeitos nocivos da radiação na sua saúde.

Portanto há esperança! Tendo no passado ditado uma enorme e irreversível cruz sobre os há muito longos e intrincados caminhos da União Soviética - tendo a catástrofe de Chernobyl sido de facto um marco indelével e muito importante no início do declínio desta (URSS / CCCP) - além das já mencionadas consequências ambientais e sanitárias também teve custos políticos. E económicos.

O custo foi elevado. Mikhail Gorbachev, o líder soviético de então só o admitirá a 14 de Maio desse mesmo ano, 1986. E muito depois da Suécia  ter feito o alerta público (em 28 de Abril de 1986) devido à detecção de um aumento de radioactividade no seu território. 

A AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) recebeu a notificação oficial do acidente só a 30 de Abril desse ano. O custo soviético para resolver esse problema quase a arruinou. A contenção e descontaminação imediatas do local e das áreas abrangidas teve um custo que orçou os cerca de 237,8 milhões de dólares. Uma fortuna!

Deixemos então o passado e falemos de futuro. A ambição é o que faz o Homem sonhar. E se possível, não voltar a errar. A triste e desafortunada Ucrânia tem agora uma ambição: Solicitar a classificação da central nuclear desactivada como Património Mundial da UNESCO, na esperança de que tal atribuição honrosa signifique mais financiamento e mais turistas; assim como a alegria perdida por tantas almas que se finaram e pela igual tragédia ecológica ocorrida.

Assim desejamos que aconteça, assim rezamos para que tudo refloresça e resplandeça, e nada mais se repita em aprendizagem e, por certo uma outra voragem, de novos dias se fazerem brilhar; na Ucrânia e fora desta. Por todo o planeta. 

E em todos os nossos corações, sentindo que é sempre possível começar de novo e acreditar de novo que não há terras malditas, antes desditas (ou talvez proscritas) de um qualquer pretor que jamais será um nosso senhor. Cometeremos sempre erros, mas teremos sempre também de os admitir. E resolver. Penso que a Ucrânia lá chegará. E o resto do mundo, pelo resto que nos falta de o sabermos enfrentar. Terra maldita?... Não. Apenas interdita por algum tempo...

segunda-feira, 26 de abril de 2021

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quarta-feira, 21 de abril de 2021

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Previsões que Salvam!

 

COVID-19: a criação de um novo modelo que realiza com toda a precisão e eficácia a previsão das taxas de infecção por COVID-19 com duas a três semanas de antecedência. Estar um passo à frente e poder prever futuras infecções é o objectivo cimeiro desta investigação, levando a que as Organizações de Saúde espalhadas pelo mundo estejam assim preparadas e melhor apetrechadas para eventuais surtos e medidas a implementar.

                                                Previsão: A melhor arma de combate!

Feliz ou infelizmente ainda se fala de COVID-19; as suas maleitas, as suas mazelas e outras tantas sequelas por este deixadas em todos os que directa ou indirectamente sofreram com esta pandemia à escala global. Milhares de mortos e um sem número de padecimentos que o coronavírus SARS-CoV-2 rasurou e ultrajou nas pessoas em qualquer ponto do globo.

Nada nos aflige mais do que sentir que, após inúmeros e contextualizados tratamentos ou incisivas terapêuticas para o efeito, assim como o surgimento de várias vacinas que seguidamente fizeram o seu rumo e percurso com mais ou menos sucesso, registar-se também de que nem tudo foi devidamente aplicado ou com aquela segurança máxima de podermos ficar amplamente sossegados na lúcida consciência de termos erradicado o «bicho».

Ele ainda cá está e faz-se sentir. Em mordaça e quase devassa de tudo o que desejaríamos dele ter estudado, identificado e até mesmo golpeado nas suas mais irascíveis intenções de nos reduzir à mísera condição humana de seus reféns e vítimas.

No entanto, nada está perdido. As investigações continuam e, a acérrima perseguição a este COVID-19 também. Algo que os estudiosos da Texas A&M University (EUA) reiteram e ao mundo divulgam (em publicação científica na «PLOS ONE») de ter recentemente desenvolvido «Um Novo Modelo» para fazer projecções de curto prazo de casos diários de COVID-19.

Este Novo Modelo ou revolucionário método agora descoberto poderá ser facilmente usado e administrado por todos os Funcionários de Saúde Pública e outras organizações afectas ou que igualmente requeiram beneficiar do mesmo. 

Poder-se-à acrescentar então que se deu mais um passo em frente na meta há muito ambicionada de fazer estancar este vírus, ou refreá-lo, tal como uma espera ou uma mui bem orquestrada emboscada que se quer positivamente finalizada.

Liderados por Hongwei Zhao - professor de Bio-Estatística da Escola de Saúde Pública do Texas (Texas A&M University, uma universidade de pesquisa co-educacional pública, localizada em College Station, no Texas) - os investigadores utilizaram um método baseado na estrutura SEIR (estados susceptíveis, expostos, infectados e recuperados) para projectar a incidência de COVID-19 nas próximas duas a três semanas. E isto, tendo somente por base os casos de incidência observados.

Há que mencionar de forma absolutamente relevante de que, Este Modelo, assume uma mudança constante - ou pequena na taxa de transmissão do vírus que causa o COVID-19 - durante um curto período. Este modelo usa dados disponíveis publicamente sobre os novos casos relatados de COVID-19 no Texas (COVID-19 Data Repository) do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins.

Os Investigadores da Texas A&M University usaram então esses dados sobre a incidência da doença localizada na região texana e, numa prévia selecção de condados, em que se incluíram também o campus da Texas A&M para estimar a taxa de transmissão por COVID-19.

O Professor Hongwei Zhao explica: "Os resultados indicam que este modelo pode ser usado para prever razoavelmente os casos de COVID-19 com duas a três semanas de antecedência, usando apenas os números de incidência actuais." E especifica: 

"A simplicidade deste modelo é um dos seus maiores pontos fortes, pois pode ser facilmente implementado por organizações com poucos recursos. As previsões deste modelo podem de facto ajudar as Organizações de Saúde a prepararem-se para eventuais surtos que surjam e, ajudar assim, as Autoridades de Saúde Pública a determinar se os mandatos na utilização das máscaras de protecção (ou outras políticas de execução) serão ou não necessárias."

(Em Registo: Esta investigação da Texas A&M University foi publicada na PLOS ONE, 2021, com o título «COVID-19: Modelo de Previsão de curto prazo usando dados de incidência diária». Os seus autores são:  Hongwei Zhao; Naveed N. Merchant; Alyssa McNulty; Tiffany A. Radcliff; Murray J. Cote; Rebecca SB Fischer; Huiyan Sang e Marcia G. Ory.)


Prevenir infecções futuras: o alvo! Mesmo que nem todas as vidas sejam salvas ou todas as almas socorridas de igual forma em prontidão e eficácia, existe a premissa de que, havendo a possibilidade efectiva de se prever com antecedência outros surtos, poder-se-à também minimizar os riscos e a letal evidência que se regista em certos casos. 

A Previsão que se diz fiável e confiável a longo prazo deste recente modelo estudado pelos investigadores da Texas A&M University, nos Estados Unidos, ajudará certamente muitas outras organizações de saúde instaladas no mundo inteiro que queiram igualmente utilizar este método. No fundo, a finalidade a que tudo se propõe é só uma: dar luta e combate ao COVID-19!

O Modelo a seguir!

Os Investigadores desta Universidade do Texas, nos EUA, previram então as infecções futuras com base em três cenários possíveis: 

No primeiro cenário, uma taxa de transmissão constante e sustentada; num outro e suposto segundo cenário, em que a taxa de transmissão é cerca de 5% mais alta do que os níveis actuais, reflectindo assim uma diminuição nas práticas para se prevenir a transmissão ou, um aumento nas condições que promovem a transmissão; e por fim um terceiro, em que a transmissão é 5 por cento menor.

Estimar a Taxa de Transmissão efectiva actual pode ser de facto complicado, aferem os investigadores, uma vez que as variações diárias nas Infecções e nos Relatórios podem com toda a certeza influenciar dramaticamente (ou drasticamente) essa estimativa.

Assim sendo, os investigadores buscaram uma outra alternativa: nada mais nem menos do que suavizar As Variações dos Relatórios Diários, usando para esse efeito uma média ponderada de três dias, pelo que realizaram por conseguinte, uma suavização adicional para contabilizar as anomalias de dados - como se verificou nos casos dos condados que relataram episódios de vários meses de uma só vez.

Os Investigadores propuseram-se então a comparar as suas projecções com a incidência relatada no Texas em quatro períodos distintos no ano de 2020: 15 de Abril, 15 de Junho, 15 de Agosto e 15 de Outubro. O que anotaram depois foi revelador:

O Número de Novos Casos de COVID-19 diários e relatados registou-se relativamente baixo em meados de Abril - quando muitas empresas estavam totalmente fechadas, começando a haver um registo de aumento no início de Maio - depois que se deu o reinício das actividades ainda por fases no Texas.

Os Números Aumentaram acentuadamente após o «Memorial Day» (em 25 de Maio de 2020, feriado nacional que acontece anualmente na última segunda-feira de Maio e que homenageia os militares americanos que morreram em combate). 

E, em seguida, diminuíram significativamente após ter-se ordenado e implementado nas massas um mandato de máscara, ou seja, a imposição legislativa e administrativa de Saúde Pública no uso desta ferramenta de protecção facial e respiratória em todo o Estado do Texas - algo que foi promulgado durante o Verão.

Após o «Labor Day» - Dia do Trabalho (que nos Estados Unidos se comemora na primeira segunda-feira de Setembro, diferentemente de muitas outras partes do mundo, inclusive no Brasil e em Portugal onde o Dia do Trabalhador se comemora no dia 1 de Maio) também se registou novamente que as infecções tinham aumentado de forma categórica; no entanto, pareceram estagnar até meados de Outubro, quando se verificou que a Taxa de Transmissão tinha aumentado drasticamente!

A Aplicação deste Modelo em todo o Estado do Texas mostrou aos investigadores que este teve um desempenho razoavelmente positivo, com apenas os dados da previsão do segundo período que se anotou desviarem-se da incidência real registada, talvez devido aos números que mudaram drasticamente no momento em que, Uma Grande Onda de COVID-19, ocorreu em torno do feriado «Memorial Day» (Dia Memorial ou da lembrança).

O Modelo estudado pelos especialistas teve um desempenho similar no nível municipal, embora a população menor (inserida nas faixas etárias juvenis) e as mudanças na população - como alunos a entrar e a sair da área durante o ano lectivo - tenham realmente influenciado a notificação de novos casos.

No entanto, referem os investigadores, o modelo é limitado pelos dados que usa. Testes locais, assim como tomadas políticas e recursos de relatórios, podem inclusive afectar a precisão dos dados e as suposições sobre a Taxa de Transmissão com base na Incidência Actual, pelo que têm menor probabilidade de serem precisas no futuro. 

Sendo que, há que referenciar, à medida que as pessoas contraem o COVID-19 e se recuperam - pelo método da vacinação e óbvia inoculação - a população susceptível vai mudando mostrando maior resistência e, muito possivelmente, afectando também a transmissão.

Apesar das limitações observadas, os investigadores admitiram que o modelo pode efectivamente ser uma Ferramenta Valiosa para as Unidades de Saúde e para os funcionários de Saúde Pública; especialmente, quando combinado com outras fontes de informação.

Todos sabemos que a Pandemia por COVID-19 ainda não acabou. Infelizmente. O que daqui se extrai em absoluto é que, É Mesmo Muito Importante, possuir em mãos uma ferramenta que possa fielmente determinar Quando e Onde outro pico ou surto pode ocorrer. 

Da mesma forma, os investigadores esperam poder utilizar essas novas ferramentas que neste momento são acessíveis e disponíveis para todos em face às necessidades futuras, com especial relevo para com as Doenças Infecciosas. 

Além disso, o modelo foi usado para criar um painel que fornece dados em tempo real sobre a disseminação por COVID-19 em todo o Estado Americano. Tem sido igualmente usado pelos Administradores Universitários e Funcionários de Saúde Pública.

Cada vez mais se intui que a informação é útil; seja em que sector for. Havendo partilha de dados e interesses comuns, então o resultado só poderá ser positivo e, extensível, a todos os que assim desejarem pactuar destes novos modelos, destes novos métodos e sistemas de aprendizagem, análise e contribuição para uma saúde pública mais benéfica.

Todos temos a ganhar com isso, ninguém duvide. Somos o que somos pelo que em comunidade e, em globalização, remetemos e revertemos. 

Mesmo com alguns deslizes, falhas e ainda algumas enviesadas brechas que nos desviam do que será porventura mais incisivo e mais direccionalmente correcto no vector que nos levará à erradicação do vírus, haverá sempre a perseverança ou graciosa teimosia de nos não deixarmos desistir.

Não só as vacinas nos salvam. As previsões também. Tal como as muitas investigações e outras tantas projecções que muitos e muitos investigadores mundiais persistentemente fazem - e farão certamente ao longo das suas profissionais carreiras e vidas - para que o COVID-19 e tantos outros vírus nos não sejam fatais. 

Fatalidade maior seria pensar - e impotentemente sentir! - que jamais o derrubaríamos ou compreenderíamos tanto que não teria por onde fugir... 

Se o pensamento é uma outra ferramenta que podemos aplicar (num idêntico modelo para se usar convenientemente), então nada nos contraria de afirmar que de facto «As Previsões Salvam!» 

Sejam pelo COVID-19, sejam em que circunstâncias forem há que aflorar essa consideração, até porque, é sempre a esperança que perdura e nunca morre segundo a crença popular. E é nisso que temos de acreditar! Hoje e Sempre!!!

terça-feira, 20 de abril de 2021

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sábado, 17 de abril de 2021

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quinta-feira, 15 de abril de 2021

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terça-feira, 13 de abril de 2021

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Protein function prediction by neural networks - Cambridge ML Summit ‘19

How Recommender Systems Work (Netflix/Amazon)

Kadi Liis Saar 2019 Schmidt Science Fellow

A Desafiante Linguagem Biológica

 

Inteligência Artificial (IA): todo o enorme potencial que desta advém na qualificação e identificação hoje de se poder prever, detectar e até mesmo simplificar os complexos códigos biológicos pelos quais se regem as doenças oncológicas e neurodegenerativas. Um milagre da Ciência?... 

Não, simplesmente o produto máximo retirado da aprendizagem automática (Machine learning), um extraordinário modelo de linguagem de computador que nos dá o alcance de que portentosos algoritmos possam prever por sua vez a encriptada «linguagem» do Cancro e da doença de Alzheimer por exemplo, num laborioso e moroso processo de Big Data (realizado durante décadas de investigação).

Investigadores do St John`s College da Universidade de Cambridge (Inglaterra, Reino Unido) descobriram que efectivamente existiam poderosos algoritmos usados pela Netflix - mas também pela Amazon e pelo Facebook -  que podiam prever a linguagem biológica do Cancro (câncer) ou mesmo de doenças neurodegenerativas como é o caso da doença de Alzheimer. 

Estes reputados académicos britânicos o que descobriram na sua essência foi que, a Tecnologia de Aprendizagem ou Aprendizado de Máquina, conseguia sem grandes problemas decifrar a «linguagem biológica» de muitas destas doenças - tanto oncológicas como neurodegenerativas. O que veio adensar ainda mais a entusiasmante iniciativa desta descoberta poder ser usada no futuro para corrigir os erros gramaticais existentes dentro das células - e que, inevitavelmente, nos vão causar doenças.

Este estudo foi generosamente publicado pela revista científica «PNAS» em 8 de Abril de 2021 com o título «Aprender a Gramática Molecular de condensados de proteínas a partir de determinantes de sequência e embeddings (incorporações)». 

Os seus autores são: Kadi L. Saar; Alexey S. Morgunov; Runzhang Qi; William E. Arter; Georg Krainer; Alpha A. Lee e Tuomas PJ Knowles, em edição da  PNAS - Proceedings of the National Academy of Sciences, 2021.

                                                      Uma Super-Tecnologia!

Já sabíamos que a Inteligência Artificial (artificial intelligence / AI) nos poderia levar longe nas conquistas e nos desenvolvimentos a adquirir por parte destes sistemas que aprendem padrões a partir da análise de milhões de dados. 

No entanto, não deixa de ser surpreendente que nos continue a afirmar e possivelmente a reafirmar quão poderosa e magnânima se poderá revelar ainda em termos de uma mais abrangente perspectiva e anunciação - seja em que sector de actividade for. Em boa consciência temos de admitir que, o mundo da IA, só agora começou...

Da Autonomia no sector automóvel (ou rodoviário se estendermos essa mobilidade a outros ramos) ao sector financeiro - com a recomendação e taxas mais acessíveis de acordo com o histórico do cliente ou utente - até ao sector da saúde (por exemplo, na Imagiologia e Radiologia Médica, os principais exames de diagnóstico por imagem), observamos actualmente que, a Inteligência Artificial, independentemente do sector pelo qual se defina, é essencial nos nossos dias.

O Grande Objectivo desta Super-Tecnologia é, antes de mais, que tenha o estrondoso poder ou a automática capacidade de tomar decisões por iniciativa própria sem que haja intervenção humana. 

Esta aprendizagem ou aprendizado de máquina, internacionalmente designada por «Machine learning» é realizada de três formas: Supervisionada (técnica usada pela Walmart e Amazon); Não-supervisionada (menos utilizada pelas empresas mas que se induz nos «matchs» ou combinações em aplicações como o Tinder e sugestões de conexões no LinkdIn); e Reforço (utilizado nas recomendações sugeridas pelo Youtube).

(Em Registo: Em 1959, Arthur Samuel definiu «Aprendizagem de Máquina» como o campo de estudo que dá aos computadores a habilidade de aprender sem serem explicitamente programados.)

Há que acrescentar que a Aprendizagem Automática se define como o método que explora o estudo e construção de algoritmos que podem inclusive aprender com os seus erros e elaborar previsões sobre os dados recolhidos. A operacionalidade de tais algoritmos resulta da construção de um modelo a partir de «inputs» amostrais a fim de fazer previsões ou, decisões guiadas e enviadas pelos dados, ao invés de simplesmente se fazer seguir por inflexíveis e estáticas intruções programadas.

Há também que mencionar com alguma evidência que, enquanto que na Inteligência Artificial existem dois tipos de raciocínio (o Indutivo, que extrai regras e padrões de grandes conjuntos de dados, e o Dedutivo) a Aprendizagem ou Aprendizado de Máquina só se preocupa com o Indutivo.

Assim sendo, há que registar que hoje em dia são já muitos os estudos e as publicações sobre a enorme potencialidade da Inteligência Artificial e, de todos estes inovadores sistemas de aprendizagem feitos pela máquina; e que, em tempo recorde, acabam por nos dar exactamente os objectivos pré-definidos e pretendidos. Tal como aconteceu no caso da descoberta feita pelos investigadores de St. John`s College, no Reino Unido. Um aplauso para todos desde já.


No sector da Saúde: a necessidade obrigatória de se detectar doenças oncológicas e neurodegenerativas como objectivo prioritário, utilizando-se para isso os mais avançados exames de diagnóstico por imagem (imagiologia e radiologia médica), onde supostamente a IA é soberana hoje. Mas mais haverá certamente. As descobertas só agora começaram...

Descodificando a «Linguagem Biológica»

A linguagem biológica nem sempre foi fácil de descodificar. Ou prever. Todavia essa percepção, há já algumas décadas que se vêm estimulando mais tentativas de tudo se desvendar por mais difíceis ou complexas que sejam essas compreensões, esses entendimentos ou árduas tarefas sobre a dita «linguagem biológica» do nosso corpo físico. 

Mais complexa ainda será porventura a extra-física (na intemporalidade espiritual não-corpórea mas ainda assim consciente e inteligente), o que nos levaria para campos esotéricos e muito mais profundos de uma outra temática. Todavia a sua igual importância, há que notificar que tal ficará para uma outra abordagem.

Por ora, realcemos o que os investigadores de St John`s College nos revelam da sua descoberta. Que, como sempre, nos engrandece e até envaidece não só pelos avanços conquistados mas, acima de tudo, pelas perspectivas futuras que indiciam...

Nessa sequência, o professor Tuomas Knowles, principal autor do artigo publicado na PNAS, e digníssimo membro da St John`s College afirmou:

"Trazer a tecnologia de aprendizagem de máquina para a pesquisa de doenças neurodegenerativas e para o cancro, é uma absoluta viragem do jogo. Em última análise, o objectivo será usar a Inteligência Artificial para se poder desenvolver drogas direccionadas para aliviar drasticamente os sintomas ou, para prevenir a ocorrência de demência."

Cada vez que a Netflix recomenda uma série para se assistir ou, o Facebook sugere alguém para se fazer amizade, as plataformas estão à priori a utilizar poderosos algoritmos de aprendizado de máquina (no tal Machine learning, o subcampo da Engenharia e da Ciência de Computação que evoluiu do estudo de reconhecimento de padrões e da teoria do aprendizado computacional em Inteligência Artificial), para fazer suposições bem fundamentadas sobre o que as pessoas farão a seguir.

Assistentes de voz que todos já bem conhecemos tais como Alexa ou Siri podem inclusive reconhecer pessoas individuais e, quase que instantaneamente, «falar» consigo. Magia?... Nem por isso, apenas o que esta avançada tecnologia tem hoje para nos proporcionar!...

A Dra Kadi Liis Saar, primeira autora do estudo e investigadora do St John`s College utilizou então esta tão maravilhosa tecnologia de Aprendizagem de Máquina ou Machine Learning semelhante, para, treinar assim um modelo de linguagem em grande escala; e também para dessa forma poder observar o que de seguida aconteceria quando algo se registasse errado com as proteínas dentro do corpo que causam doenças. Nesta contenda, a Dra Saar aferiu:

"O corpo humano é o lar de milhares e milhares de proteínas, e os cientistas ainda não sabem muito bem todas as funções de muitas delas. Pedimos então a um modelo de linguagem - baseado em rede neural - para aprender a linguagem das proteínas." E exemplifica:

"Pedimos especificamente ao programa que aprendesse a linguagem dos condensados biomoleculares que mudam de forma - gotículas de proteínas encontradas nas células -  que os cientistas precisam efectivamente aprender para decifrar a linguagem da função biológica e, do mau funcionamento que causam o cancro e as doenças neurodegenerativas, como por exemplo, a doença de Alzheimer." E acentua:

" Descobrimos também que ele poderia aprender sem ser explicitamente informado, além do que os cientistas já haviam descoberto sobre a linguagem das proteínas ao longo de décadas de investigação."

Segundo a explicação científica, «As Proteínas são Moléculas Grandes e Complexas que desempenham de forma estrutural e dinâmica muitas funções críticas no corpo.» 

Elas realizam assim a maior parte do trabalho nas células, sendo indefectivelmente necessárias para essa estrutura, função e regulação dos tecidos e órgãos do corpo; há que dizer que os anticorpos por exemplo, são proteínas que funcionam para proteger o nosso corpo.

As Doenças de Alzheimer, Parkinson e Huntington são três das doenças neurodegenerativas mais comuns. Todavia, os cientistas acreditam piamente na existência de muitas outras que se cumulam de várias centenas no espectro clínico.

Na Doença de Alzheimer que afecta sensivelmente 50 milhões de pessoas em todo o mundo, sabe-se que as proteínas se deterioram formando aglomerados, e vão matar subsequentemente células nervosas normais. Um cérebro saudável posssui um sistema de controle de qualidade que, efectivamente, descarta essas massas potencialmente perigosas de proteínas, conhecidas como «Agregados».

Actualmente, os cientistas pensam que Algumas Proteínas Desordenadas também formam gotículas semelhantes ao líquido das proteínas chamadas de «condensados» - que não têm uma membrana e se fundem livremente umas com as outras.

Ao Contrário dos Agregados de Proteínas, que são irreversíveis, os Condensados de Proteínas podem formar-se  e mesmo reformar-se; e costumam além disso ser comparados a simples bolhas de cera que mudam de forma em lâmpadas de lava.

Daí que o professor Knowles tenha proferido: "Os condensados de proteína recentemente atraíram muita atenção no mundo científico porque, controlam os eventos-chave na célula, como acontece na expressão génica ou genética - de como o nosso ADN / DNA é convertido em proteínas - e a síntese de proteínas - de como as células produzem proteínas." E especifica:

"Quaisquer defeitos relacionados a essas gotículas de proteína podem levar a doenças como o cancro (câncer). É por isso que, trazer a Tecnologia de Processamento da Linguagem Natural para a pesquisa das origens moleculares do mau funcionamento das proteínas é vital, se quisermos ser capazes de corrigir os erros gramaticais dentro das células que vão provocar as doenças."

A Dra Saar contribuíndo para um melhor esclarecimento, acrescentou: "Nós alimentámos o algoritmo com todos os dados contidos nas proteínas conhecidas para que este pudesse aprender e, prever, a linguagem das proteínas da mesma forma que esses modelos aprendem sobre a linguagem humana e, como o WhatsApp sabe, como sugerir palavras para você usar." E remata:

"Então, pudémos perguntar sobre a gramática específica que leva apenas a algumas proteínas formarem condensados dentro das células. É um problema muito desafiante e, desbloqueá-lo, ajudar-nos-à a aprender as regras da linguagem da doença."

A Tecnologia de Machine Learning ou em português «Aprendizagem de Máquina» está a desenvolver-se de forma surpreendente. Exponencialmente surpreendente! 

E, a um ritmo tão rápido quanto em crescendo, devido à também crescente disponibilidade de dados, maior poder de computação e extraordinários avanços técnicos que permitiram criar algoritmos imensuravelmente poderosos. Estaremos numa Nova Era - na Era do Algoritmo ou mais exactamente na Era do Sistema de Aprendizagem de Máquina??? Só o futuro o dirá....

O uso prático e posterior da Aprendizagem Automática ou Aprendizado Automático de Máquina (Machine learning) pode mesmo transformar de futuro as próximas investigações sobre o cancro e as doenças neurodegenerativas.

As descobertas podem ser realizadas e, consumadas, muito para além daquilo que os cientistas já admitem ou profusamente investiram. E do que obviamente já sabem e especulam sobre doenças e, potencialmente, até mesmo além do que o Cérebro Humano pode compreender sem o auxílio do tal aprendizado de máquina.

A Dra Kadi Saar explicou então de forma taxativa: "O Aprendizado de Máquina pode estar livre das limitações do que, os investigadores pensam ser, os alvos da exploração científica - e isso significará, que novas conexões serão encontradas, ou seja, todas aquelas que ainda não concebemos. É realmente muito empolgante!"

Há que registar ainda de que a rede agora desenvolvida está disponível gratuitamente para todos os investigadores mundiais para assim se permitir que os avanços encontrados sejam investigados ou trabalhados por muitos mais cientistas. O que desde já se congratula e felicita pelo altruísmo propalado ou tão generosamente divulgado.

Desafiante será sem dúvida alguma toda e qualquer investigação que no horizonte se vislumbre sobre a descodificação e maior compreensão da Linguagem Biológica. 

Afinal, há cerca de 40.000 anos que assim é, pelo que em versão antropológica de Homo sapiens sapiens todos nós afiguramos, endossamos e e representamos em corpo e alma no Homem Moderno que somos. Ou queremos ser.

Muitos mais desafios se nos defrontarão, já o sabemos. O que não sabemos é se novas linguagens biológicas se nos enfrentarão no futuro, de igual ou diferente ADN, de igual ou diferente sequenciação genómica, de igual ou diferente versão cósmica na qual todos teremos um elo umbilical de criação. 

Ou não. Essa, será bem possível uma outra grande e desafiante preocupação acredito, mas da qual jamais fugiremos, pois haverá sempre uma boa razão para a descobrir, para a conhecer e, Deus queira, para a entender numa outra percepção - ou quiçá comunicação...? - mais ágil e mais farta de outros reinos biológicos ainda por nós desconhecidos... Desafiante...? Sem dúvida que sim!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2021

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domingo, 11 de abril de 2021

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Amazing! A lifeless ALIEN found in a neighborhood in India

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Something Exploded on the Farside of the Sun

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Soyuz MS-18 “Y. A. Gagarin” hatch opening

Soyuz MS-18 “Y. A. Gagarin” docking

Cosmic Rays, Magnetic Shift Instability, Storm Alert | S0 News Apr.9.2021

Our history books tell us the ancients were not technologically advanced...

Who On Earth Built This 300 Million Years Old Screw?

Juno Discovers Mars’ Dust Storms Fill Solar System (🎵 by Vangelis)

NASA’s NICER Finds X-ray Boosts in the Crab Pulsar’s Radio Bursts

Soyuz MS-18 “Y. A. Gagarin” launch

Long March-4B launches Shiyan-6 03

SpaceX Starlink 24 launch & Falcon 9 first stage landing, 7 April 2021

quinta-feira, 8 de abril de 2021

A Stray Sumerian Tablet

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terça-feira, 6 de abril de 2021

10 Strange Things Found Frozen In Ice Antarctica

Incredible Recent Discoveries in Antarctica!

Ancient Aliens: ATLANTIS ON ANTARCTICA (Season 14) | History

11 Weirdest Creatures Found In Antarctica

"Ghost creature" of Antarctica has survived 30 ice ages

Scientists discover ‘strange creatures’ under 900-metre-thick Antarctic ...

Antártida: esse mundo desconhecido...

 

Antártida: dos mistérios à influente orgânica glacial que, cruzando os pontos de inflexão atingindo um ponto crítico e sofrendo por isso um recuo irreversível do qual jamais se poderá recuperar, colapsará todo o manto de gelo da Antártica Ocidental e, subsequentemente, elevará o nível da água do mar - do mar global - em mais de três metros. Assustador?... Sem dúvida! 

E aterrador, consideramos. Entre muitos outros adjectivos que possivelmente teremos de classificar esta afirmação, dada agora pelos investigadores da Northumbria University (Newcastle, Inglaterra) que confirmam - pela primeira vez! - que o glaciar (ou geleira) de Pine Island, no oeste da Antártida, poderá ter uma redução significativa implicando óbvias consequências na subida dos mares. 

Até porque, iniciado este processo que se julga rápido e sem remendo, ao Homem nada mais lhe restará do que observar a sua bela Terra - vista por este prisma de satélite espacial - a diminuir em termos glaciares, mas espraiados e apropriados sobre a superfície do planeta em usurpação territorial com as devidas dimensões e consequências que muitos cientistas alegam desastrosas!

Inevitável será também mencionar desde já as muitas especulações e derivações que este continente gelado nos suscita; não só a nível ecológico mas indubitavelmente a nível ovnilógico e de civilizações interestelares que aí tenham estabelecido a sua sede central de comando sobre a Terra. 

E que, opinando nós ser nossa, pelo que provavelmente nunca o foi nem será, um dia nos seja revelado em extraordinária assumpção, a existência (telúrica ou não) de outros poderosos e inteligentes seres - certamente muito mais avançados tecnologicamente do que nós - que por vias de uma qualquer agenda pouco ou muito auspiciosa, nos ditam flagrantemente todos e quaisquer destinos.

Por ora, a grande preocupação humana é com o degelo verificado nessa orla glaciar. De Pine Island. E, directamente também, com tudo o que isso influi no resto do planeta sem que haja de imediato qualquer possibilidade de o evitar.

Em Portugal, os receios são evidentes. Parece termos nascido geograficamente dentro do mar, puxados e assediados por um Oceano Atlântico que nos convida a nele entrar; e isto, na orla mais ocidental da Europa (Cabo da Roca, em Sintra, se bem que pelos sistemas aquíferos de Portugal Continental a orla ocidental seja a formação dos Grés de Silves, no Algarve) em espécie de vigia ou faroleiro costeiro de uma terra que se estende até ao mar.

O Território Continental Português compreende três unidades fundamentais distintas, quer do ponto de vista cronológico, quer da estrutura dos terrenos. 

Essas unidades morfoestruturais em exemplificação são: o Maciço Hespérico; a Orla Mesocenozóica, Ocidental ou Lusitana e a Orla Meridional ou Algarvia; e a Bacia Cenozóica do Tejo e do Sado. Esta é assim a História Geológica de Portugal - com excepção dos arquipélagos da Madeira e dos Açores que possuem outro enquadramento geológico.

Por exemplo, do ponto de vista geodinâmico, o arquipélago da Madeira situa-se no sector noroeste da placa Africana (Núbia) - a cerca de 500 quilómetros, a S da zona de falha Açores-Gibraltar, a 1600 quilómetros a E da Crista Média Atlântica, e a 640 quilómetros a W da Margem Continental Africana.

Em relação às ilhas dos Açores e por conseguinte ao seu arquipélago (note-se que tanto a Madeira como os Açores são pertencentes à República Portuguesa sendo ambos os arquipélagos regiões autónomas), e no enquadramento geoestrutural em que este se identifica, pode-se dizer que são ilhas que emergem da designada Plataforma dos Açores, uma estrutura acidentada do ponto de vista geomorfológico limitada, grosso modo, pela curva batimétrica dos 2000 metros, o que abrange uma área da ordem dos 5.8 milhões de quilómetros quadrados.

No que se refere ao seu Enquadramento Geoestrutural há que acrescentar que o arquipélago dos Açores - formado por nove belas ilhas no meio do Atlântico - se situa na zona onde contactam as placas litosféricas Americana, Eurasiática e Africana (Núbia), facto que se traduz na existência de importantes sistemas de fracturas nesta região do Atlântico Norte. Assume aqui especial relevo como já se referiu a Crista Médio-Atlântica, a Zona de Fractura Este dos Açores e o Rift da Terceira.

A necessidade de reportar de forma expressa este enquadramento geoestrutural tanto dos arquipélagos portugueses quanto do Território Continental Português deve-se à clarificação - e muita preocupação! - com que se encara estes novos desafios geofísicos que o planeta nos oferece. E nem sempre para eles estamos preparados, seja em termos hidrográficos, vulcânicos ou sísmicos. Ou outros.

Voltando agora ao Glaciar de Pine Island, na Antártida, o receio torna-se sólido e ainda mais temido á medida que se lhe vai conhecendo a perca de densidade e volume numa acção rápida demais para o que possivelmente lhe estava predestinado a nível regional mas também planetário.

Infere-se então a grande pergunta: Perderemos parte do nosso território devido a este processo imparável da natureza?... É muito possível que sim. Inevitavelmente. 

Muitos referem tratar-se das tão comentadas e inflamadas Alterações Climáticas por acção ou culpa antropogénica; por outros que legitimam estes factores sucederem devido ao processo natural do planeta de se regenerar a cada 12.000 anos em sucessivas e irreversíveis eras de mudança e transformação. Seja como for os cientistas são unânimes: o impacto no mar global vai ser brutal!


O Degelo: esse terrível processo de aquecimento e derretimento sobre glaciares que expõe toda a fragilidade de um continente gelado chamado Antártida. Com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados - sendo o mais meridional e o segundo menor dos continentes - a ameaça paira no ar e nessas suas águas azuis e límpidas que sustentam os enormes glaciares. E que, a cada dia que passa, se vêm mais reduzidos, sem que nada se possa fazer de contrário...

Antártida: um continente ameaçado!

Há quem sugere (principalmente os ecologistas) da hipótese de Gaia - a teoria que defende que a Terra se pode considerar um único mas portentoso Super-organismo. Rochas, Oceanos, Atmosfera e todas as criaturas vivas fazem assim parte de um único e Grande Organismo que está em constante evolução num vasto e impressionante leque de tempo geológico. Nada a contestar.

Segundo a hipótese de Gaia, o clima e a composição química da Terra são mantidos em equilíbrio durante longos períodos por processos naturais que funcionam automaticamente, assim como uma espécie de miraculosa força motriz de matéria e energia indissociáveis.

Este sistema regula como todos sabemos o nosso ambiente, mantendo-o adequado à vida. É quase auto-suficiente, necessitando apenas da energia do Sol. Mas, se ocorrer uma Mudança Significativa - quer interna quer externamente - o equilíbrio mantido altera-se, uma vez que este Super-organismo se tenta reajustar ou mesmo moldar às novas circunstâncias. 

No entanto, essas alterações podem não nos ser totalmente dóceis, na perspectiva humana mas acima de tudo planetária; ou seja, vamos assistir provavelmente a uma nova realidade sobre o planeta Terra.

As Alterações Climáticas estão no cerne da questão e o aquecimento global também. Daí que cientistas na área da Glaciologia (uma ciência da Terra que estuda a natureza física e química dos sistemas glacial e periglaciais, no estudo da Criosfera) estejam atentos.

Estudar a origem e a evolução de glaciares e processos geológicos e meteorológicos relacionados são a base desta ciência, no estudo do gelo e da sua composição, assim como na observação e análise de todos os naturais fenómenos a si relacionados. Penso que foi o que os investigadores da Northumbria University fizeram, registando o que eventualmente se está a passar sobre o glaciar de Pine Island, na Antártida.

Sendo esta uma região gelada que flui rapidamente e drena uma área da Antártida Ocidental - com aproximadamente dois terços do tamanho do Reino Unido - era natural que fosse digna de observação. No entanto, começou antes a ser alvo de maior preocupação pelo que os cientistas observaram e, anotaram, de uma maior perda de gelo em relação a outros glaciares da Antártida.

Actualmente, o glaciar de Pine Island juntamente com o glaciar vizinho de seu nome «Thwaites» são responsáveis por cerca de 10% do contínuo aumento do nível do mar global.

Há já algum tempo que os cientistas vêm argumentando de que, essa região da Antártida cruzando os pontos de inflexão, poderá mesmo atingir um ponto crítico e, sofrer derivado disso, um recuo irreversível do qual se não poderá inevitavelmente recuperar. 

Tal recuo, uma vez iniciado e segundo os investigadores admitem, poderá levar ao colapso de Todo o Manto de Gelo da Antártida Ocidental, que contém gelo suficiente para elevar o nível do mar global em mais de 3 metros. Uma má notícia portanto.

Embora a possibilidade geral de tal ponto de inflexão acontecer dentro dos mantos de gelo já tenha sido levantada antes, mostrar que o glaciar de Pine Island tem potencial para entrar em recuo instável é uma questão bem diferente. E isso, é o que os investigadores da Northumbria University, em Inglaterra, demonstram agora e, pela primeira vez, sugerindo ser este o caso.

Estas descobertas foram publicadas no jornal «The Cryosphere», 2021, com o título «Os Pontos de Inflexão e os indicadores de alerta precoce para o glaciar de Pine Island, a oeste da Antártida».

Utilizando um modelo de fluxo de gelo de Última Geração desenvolvido pelo reputado grupo de glaciologia da Northumbria University, a equipe conseguiu com todo o rigor e aprumo desenvolver assim revolucionários métodos que lhes permitiram identificar os pontos de inflexão nas camadas de gelo.

Para o Glaciar de Pine Island, este estudo tem a menção e intenção de mostrar que este glaciar tem pelo menos três pontos de inflexão distintos. O terceiro e último evento, desencadeado pelo Aumento da Temperatura do Oceano em 1,2ºC, leva a um recuo irreversível de todo o glaciar.

Os Investigadores advogam então de que o Aquecimento a Longo Prazo e as tendências de rebaixamento em Águas Profundas Circumpolar - em combinação com a mudança nos padrões de vento no Mar de Amundsen - podem expor a plataforma de gelo do glaciar de Pine Island a águas mais quentes por longos períodos de tempo, existindo também uma maior probabilidade de se irem fazendo mudanças de temperatura dessa magnitude.

O Principal Autor do Estudo - o digníssimo Dr. Sebastian Rosier, vice-chanceler e investigador do Departamento de Geografia e Ciências Ambientais (Department of Geography and Environmental Sciences) da Northumbria University - contribuiu de forma absolutamente primordial para este estudo. 

O Dr. Rosier é especialista em processos de modelagem que controlam o fluxo de gelo na Antártida com o objectivo final de se entender melhor de como este continente contribuirá também para a futura elevação do nível do mar.

Há que elencar de que o Dr. Rosier é também membro do grupo de pesquisa ou investigação na área da Glaciologia da já referida Universidade de Northumbria - liderado pelo professor Hilmar Gudmundsson - que está actualmente a trabalhar num outro e grande estudo que orça a quantia de cerca de 4 milhões de libras como poderoso financiamento para investigação. 

Neste caso, para se investigar se a Mudança Climática levará ou não a camada de gelo da Antártida ao tal ponto crítico nomeado pelos cientistas. Oxalá que não, é a nossa mais fervorosa oração ou desejo de que tal não aconteça, embora saibamos quase que infalivelmente que as perspectivas não nos são favoráveis...

O Dr. Rosie explicou: "O potencial para esta região cruzar um ponto de inflexão foi elevado no passado, todavia, o nosso estudo é agora o primeiro a confirmar que o glaciar de Pine Island cruza realmente esses limites críticos." E especifica:

"Muitas e diferentes simulações de computador realizadas à volta do mundo estão a tentar quantificar o quanto ou como uma Mudança Climática (ou alteração climática) pode afectar a camada de gelo da Antártida Ocidental, mas, identificar se um período de recuo ou diminuição nesses modelos é ou não um ponto de inflexão, isso já é um desafio!" E conclui: 

"No entanto, é uma questão crucial e a metodologia que usamos neste novo estudo torna de facto muito mais fácil identificar potenciais pontos de inflexão futuros."

Hilmar Gudmundsson - professor de Glaciologia e Ambientes Extremos - trabalhou afincadamente também e em parceria com o inestimável Dr. Rosier no estudo, tendo por isso uma palavra a dizer:

"A possibilidade do glaciar de Pine Island entrar num recuo instável foi levantada antes, mas esta é de facto a primeira vez que essa possibilidade é rigorosamente estabelecida e quantificada." Corrobora taxativamente com o Dr. Rosier, acrescentando:

"Este é um grande passo em frente no nosso entendimento da dinâmica desta área, e eu estou particularmente entusiasmado por, finalmente, termos sido capazes de fornecer respostas firmes e concretas para esta importante questão." Contudo, ressalva:

"Mas as descobertas deste estudo também me preocupam. Se o glaciar entrar em recuo ou redução irreversível e instável, o impacto no nível do mar poderá ser medido em metros e, tal como mostra este estudo, uma vez que esse recuo (ou retrocesso) comece, pode ser difícil detê-lo."

(Em Registo: O estudo: Cryosphere, 2021 «Os Pontos de inflexão e os indicadores de alerta precoce para o glaciar de Pine Island, a oeste da Antártida». Os seus autores são: Sebastian HR Rosier; Ronja Reese; Jonathan F. Donges; Jan De. Rydt; Hilmar Gudmundsson e Ricarda Winkelmann.)


Criaturas estranhas na Antártida: o mito ou a verdade??? Tudo é possível. Bases alienígenas, tecnologia desconhecida, micro-organismos incompreensíveis e um tanto mais que seria completamente indescritível ou aqui acessível, poder-se de tudo isso falar. 

Por ora apenas se poderá dizer de que uma «simples» expedição ou aparentemente normal pesquisa descobriu acidentalmente e, por incrível que pareça, criaturas mui estranhas lá para aqueles lados da Antártida...

Micróbios alienígenas....?

Não é ficção. Nem mentira. É mesmo verdade o que veio a público no início do ano 2021 (além a crise sanitária vivida já por todos nós devido à pandemia por COVID-19 na cansativa mas premente escalada das segundas ou terceiras vagas do coronavírus), que o mundo se espantou perante esta novidade:

 «Estranhas criaturas descobertas  numa grande pedra no fundo do mar, semelhantes a esponjas e de espécies potencialmente desconhecidas.» Que admirável que é Antártida, não acham?!

Sob as Plataformas de Gelo da Antártida escondia-se um segredo: criaturas desconhecidas que vivendo em perfeita harmonia com o seu habitat marinho, vieram evidenciar que muitas outras formas de vida poderiam existir para lá do nosso humano conhecimento, segundo veio descrito de forma muito mais abrangente no British Antarctic Survey (BAS).

A Expedição de Investigadores da agência de exploração antártica do Reino Unido, permitiu, de forma acidental, identificar animais estacionários em rochas no fundo do mar; e que, como já se referiu,  evidenciavam ser muito semelhantes a esponjas e a espécies totalmente desconhecidas.

Esta maravilhosa descoberta publicada na revista científica «Frontiers in Marine Science» na primeira quinzena de Fevereiro de 2021, veio explanar o que vários e gloriosos exploradores fizeram após terem perfurado cerca de 900 metros de profundidade na Plataforma de gelo na Antártida - plataforma de gelo Filchner-Ronne, situada no sudeste do Mar de Weddell - e a uma distância de cerca de 260 quilómetros de oceano aberto e, sob a mais completa escuridão, onde uma reduzida vida animal tinha sido já anterior mas remotamente observada.

Huw Griffiths - biogeógrafo e investigador principal do BAS e desta tão admirável expedição marinha - referiu então em total êxtase:

"É um daqueles acidentes felizes que direccionam as ideias numa perspectiva diferente e que mostram que a vida marinha da Antártida é especial e, incrivelmente adaptada, a um ambiente extremo."

Quando perfuravam o gelo para recolher as amostras supostamente de sedimentos, os investigadores  atingiram uma rocha em vez da presumível lama sitiada no fundo do mar, reparando com alguma estupefacção - através de nítidas imagens de vídeo - «Uma grande pedra coberta pelas mais estranhas criaturas jamais vistas».

De acordo com o estudo divulgado há sensivelmente um mês e meio, a descoberta dos investigadores do BAS, levantou mais questões do que respostas; o que é desde logo uma virtude e não uma maldição ou um estigma de se não colocarem questões quando algo inédito nos surge pela frente.

Se os Tardigrades podem viver nas mais duras e inacreditáveis condições do Espaço, por que razão não haveríamos de sustentar a ideia de que muitos outros micro-organismos ou vida microbiana ainda desconhecida para nós, não possa habitar os locais mais inacessíveis do planeta ou mesmo fora dele (em Marte, por exemplo), onde todas as expectativas se nos aguçam o apetite científico de sabermos mais, descobrirmos mais...?!

(De relembrar que os Tardigrades ou Tardigradas são filos de animais microscópicos segmentados, relacionados com os artrópodes, possuindo um potencial de resistência e sobrevivência enormes!)

De acordo com os cientistas, As Plataformas de Gelo Flutuantes representam o maior habitat inexplorado no Oceano Antártico. Cobrem assim mais de 1,5 milhões de quilómetros quadrados da Plataforma Continental da Antártida - onde apenas uma área total semelhante ao tamanho de um campo de ténis foi estudada através de oito anteriores furos de outras tantas explorações.

Tendo em conta as correntes na região, os investigadores alegaram então que, a comunidade de organismos agora descoberta, pode estar a cerca de 1.500 quilómetros da fonte mais próxima de fotossíntese. Huw Griffiths respondeu na hora sem deixar rasto de insinuação:

"Para responder às novas perguntas, teremos de encontrar uma maneira de nos aproximarmos desses animais e desse ambiente - e isso é, inevitavelmente, a 900 metros de profundidade, sob o gelo, e a 260 quilómetros de distância dos navios onde estão os nossos laboratórios."

Ou seja, em palavras mais directas, um ror de trabalho que certamente não os fará desistir de tentar encontrar e por fim analisar, muitos mais micro-organismos que nem sonhávamos poderem entre nós existir, mesmo que a uma profundidade extrema assim como às condições aí existentes e por eles vivida em perfeita harmonia e anunciação de exibirem um «outro mundo» debaixo do «nosso mundo».

Como se vê por aqui, Antártida está cheia de mistérios. E segredos. E tanto mais que à luz virá possivelmente um destes dias se caso disso for em mais criteriosos estudos, mais descobertas fantásticas (outras menos devido ao recuo dos glaciares mas enfim...) e revelações tais que faz de Antártida uma espécie de bola de cristal de renovadas surpresas: umas boas e outras más certamente.

Além a subida trágica dos mares devido a tudo o que se referiu, talvez tenhamos de nos defrontar com Muitas Outras Surpresas que não serão de todo de somenos importância na clarividência e ausência de todas as dúvidas - opostamente aos supostos enevoamentos e opacidades - ao ser-nos dado ver as muitas descobertas e revelações que Antártida ainda hoje encobre em si.

A que assistiremos?... Ao degelo sim. Mas também ao imortal e surpreendentemente mágico mundo que uma ou outra ancestral civilização estelar por lá deixou. Em hieróglifos ou petróglifos que se sustentam, desenham e redigem em códigos secretos para o comum povo da Terra. 

Em cavernas, em túneis habilmente recortados pela mais alta, avançada e admiravelmente ainda desconhecida tecnologia que, á semelhança das estranhas criaturas observadas pelos investigadores do BAS, porventura existirão por lá. 

E outras. Que, com alma ou sem ela, nos povoam a imaginação e quiçá uma outra interrogação: Afinal, que fazem «eles» por lá??? E esta sim, eu gostaria muito que alguém me respondesse sem fugir à questão ou mentir de antemão sobre algo que todos sabemos mas dizemos que não. 

Antártida: esse mundo desconhecido nosso e não nosso como o último reduto de uma intervenção - ou talvez salvação - do que foi outrora uma rara mas bela civilização de seres e organismos que possivelmente jamais conheceremos, mas, temos contudo a ambição de lhes sermos iguais na sobrevivência e geração. Se o conseguimos ou não é algo que está bem fundo guardado... no coração de Antártida!