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sábado, 31 de dezembro de 2016

Os Guardiões pedem paz na Síria. As crianças querem viver e sorrir!

Embaixador da 'Save the Children' Cristiano deixa mensagem às crianças s...

O Homem do Ano!

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«This is the man». Ou seja, aqui está o Homem do Ano, além todas as invejas...

«Ou fazendo que, mais que a de Medusa,
  A vista vossa tema o monte Atlante,
  Ou rompendo nos campos de Ampelusa
  Os muros de Marrocos e Trudante,
  A minha já estimada e leda Musa
  Fico que em todo o mundo de vós cante,
  De sorte que Alexandro em vós se veja,
  Sem à dita de Aquiles ter enveja.»

                                                          - Os Lusíadas (Canto X; 156) - de Luís Vaz de Camões

Este é o teu ano, Cristiano Ronaldo!
Somando todos os prémios, todas as medalhas vitalícias que o fazem ser o homem mais falado do ano (e provavelmente do século, a nível futebolístico) - sem descurar, minimizar, ou pejorativamente ostracizar outros que entretanto se estimam por vezes superiores em bolas de ouro e em magnitude galáctica de bola nos pés - que, abençoado seja, e contra todas as dúvidas, quezílias, e até afrontamentos precoces de jovens solteiras (e casadas!) este ano, é o ano do nosso menino português!

Vencendo tudo ou quase tudo o que há para ganhar em galardão máximo de tudo o que o faz brilhar em nome e segurança de ser portador de um sustentáculo-mor familiar, ladeado por uma mãe sempre presente, um filho sempre aclamado e, um restante agregado de irmãos, irmãs, primos e primas e toda a boa gente da ilha da Madeira - e supostamente grande parte do solo continental português, além todos os países de língua portuguesa e fãs por todo o mundo - este menino, invejado e odiado por tantos, por riqueza, porte, beleza, mestria e outros tantos atributos, é assim, no meu ver, não só o Homem do Ano, como o mais ovacionado deste século - até à data. Completo e não equidistante de outras realidades, outros sofrimentos, vem dar o seu nome e a sua generosa contribuição financeira a outras causas, a outras dores, de grande relevância e importância.

As crianças da Síria, sabem-no. As crianças do resto do mundo... também! Ser Português, é isto. É tanto mais que seria indecoroso e mesmo impuro - ou sobranceiro - estar aqui a nomear todas as maravilhosas qualidades deste homem de coração luso e alma do mundo, que tanto nos encanta quanto sobejamente nos encandeia de tanta humildade e devota contribuição, ainda que muitos o apelidem de prepotente, arrogante, mal-educado e, diminuta ou mesquinhamente, tão-só e apenas, um portuguesinho que se deu de sortes e muito trabalho além fronteiras.

O Real Madrid não corrobora de tal e, por esse facto, tem todo o mérito e consignação clubísticas para também e assim o determinar, como a sua grande mais-valia nesta última década.
Ser-se especial não basta sê-lo no nome e na ganância dos atributos ou dos afectos: há que ser mais, muito mais. Cristiano Ronaldo é-o efectivamente! A comprová-lo, estão todas as doações de beneficência que tem cumprido ao longo do seu mandato como exemplar futebolista e homem íntegro que é. Se fosse meu filho (e longe de mim arrancá-lo ao berço e grande colo da senhora sua mãe, Dona Dolores...) eu alvitraria o mesmo, sem tirar nem pôr. O que me apraz aqui afirmar, é o inverso do que, em rumo e alma lusitanas, para mal de todos os nossos pecados, do que a essência portuguesa se vincula e rege; e que, para pior ainda de mais outros pecados do mundo, se destila, dissemina e reproduz em autêntica verborreia de interesses, corrosiva do seu núcleo até à esfera planetária, do que se tem por hábito instituir: A Inveja!

Luís Vaz de Camões aferiu-o; reclamou-o e  eternizou-o no seu décimo e último Canto do bastião literário português: «Os Lusíadas».
A Alma Portuguesa, é por certo muito mais do que a define (e tangencialmente hostiliza) na sua última palavra - A Inveja - mas, rectificando ou talvez estilizando o que nesta era moderna nos caracteriza como povo, como gente, ou valor maior que até se assume no mais lato e cimeiro cargo ou círculo diplomático mundial, na Organização das Nações Unidas (ONU) - em liderança democraticamente votada e aclamada por todos os povos do mundo - ser-se Português, além de todas as invejas, é ser-se honesto, começando por nós próprios.

Hoje e Sempre, um Português, é uma alma que se assume no mundo - sem pudor, sem rancor ou incoerência de ser mais do que um produto fabricado entre oceanos e continentes e, tudo, mas tudo, lhe ser afecto, prodigioso e até luminoso. Ou iluminado. As grandes almas são-no; Cristiano Ronaldo não é excepção.

Parabéns por todos os méritos, acima dos quais tu estás. Acima disso, o que te faz ser o nosso orgulho nacional não só pelo que praticas mas, excepcionalmente, pelo bem que fazes aos outros. Bem-Hajas por isso, CR 7. Um Bom Ano de 2017 para ti e, para todos os que assim pensam. Paz para todos, se possível. Um Feliz Ano de 2017!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

George Michael - Careless Whisper (Official Video)

George Michael - Jesus to a Child (Official Music Video)

Adeus, George Michael...


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Novamente, um ícone musical que nos deixa, com a sombra do desejo escondido e a instância do que ainda se não viveu sobre a melodia intemporal das suas canções...

George Michael (25 de Junho de 1963 a 25 de Dezembro de 2016)
Georgios Kyriacos Panayiotou, de seu verdadeiro nome de ascendência cipriota, nasceu em East Finchley (bairro no norte de Londres, Inglaterra), e cidadão do Reino Unido, era filho de um restaurador oriundo do Chipre com uma bailarina inglesa. Portador de uma energia sem limites e de uma beleza ímpar, George Michael, de seu nome artístico, cativou e encantou milhares de fãs por todo o mundo. Morreu como viveu: de rompante, com apenas 53 anos de idade!

Associado numa dupla imparável de extremo sucesso, com Andrew Ridgeley (seu amigo desde os tempos de escola), formando o duo «WHAM!», conquistaram a estratosfera musical dos anos 80, do século XX, com estrondosos êxitos e seguidores por todo o globo. E que, ainda hoje, ecoam nos nossos ouvidos e corações, de memórias indeléveis ou inesquecíveis protuberâncias que nos fizeram dançar, pular, e excitar até aos limites, de toda ou qualquer hormona mais amorfa - quiçá adormecida - que se tenha perdido nas trevas do imperdível. Eles eram jovens, lindos, e profundamente emotivos; e isso, transparecia para e, em todos quantos os ouvissem. Eu não fui excepção.

Ainda ontem, em Dia de Natal, os ouvi; em particular naquela bela e memorável canção de Natal: «Last Christmas» que se ouve até à exaustão, seja nas casas de cada um, seja nas grandes superfícies comerciais (ou vulgo catedrais do consumo) em época natalícia, como a que se viveu - e está ainda a viver - no momento. Nunca me canso de a ouvir; nunca me canso de o contemplar - em exuberância de vídeo/videoclip e em magia - ambas autênticas, ambas reais e tão belas que jamais poderei passar um Natal que a não ouça por um segundo sequer - em lembranças e recordações - não efémeras, que me saltam do peito. Mas, tal como diz a canção: «Wake Me Up Before You Go Go...», tu, George Michael, não me acordaste antes de ires, antes de partires e a todos deixaste (eu incluída), órfã da tua música, refugiada ou sem-abrigo de futuras melodias que não cantaste, que não compuseste, que não ofertaste ao mundo, por tão cedo partires e a todos nos teres deixado sem amparo nem expectativa de poderes voltar...

1984 - Aqui, arrasaste! «Careless Whisper» tocou-me no coração, tal como seta certeira de Cupido; ou de outra qualquer coisa que me acertou, capturou, e deixou refém para toda a vida. Foste a via mais directa (ou mais astuta) de que há memória, para, manteres no encalce e no mais tendencioso sequestro, todas, ou quase todas as almas terrenas de quando nos suplicavas em doce canto para que ficássemos, para que não partíssemos, para que te perdoássemos a traição e aquela triste mania doentia de nos seres um ícone à distância de um clique - de um só clique, que nos fazia desde logo render àquela tua ternurenta compleição de criança abandonada. E a tudo dizíamos que sim, que estavas perdoado, que eras nosso, só nosso, se acaso os nossos parceiros também o sentissem e esse pedido, essa súplica nos fizessem, ainda que muitos, desarraigados e fugidios dessas intenções, nos mandassem às urtigas, ou seja, ouvindo outras canções, outras batidas, esqueciam pedidos e perdões e tudo não passava, apenas, de um sonho, um belo sonho de adolescentes perdidos...

A tua vida não foi fácil; é sabido por todos e eu, aqui, não fazendo juízos de valor ou estimativa do que é ou se pode ser um bom cidadão do mundo, apenas te concedo a minha simples homenagem de fiel seguidora das tuas canções, das tuas baladas, das tuas aferições de alma que entretanto fundiste nos nossos corações quebrados. Sempre soubeste o que era a perca, a dor, e o sentimento em vácuo, do negro e do coberto manto da solidão, do que foi o teu maior amor em vida e em morte, de, em 1993, teres perdido o teu grande amor, roubado pela vil doença ou patologia mundial de largo acervo, que se dissemina, que se lastima, por três siglas (HIV). Mas continuaste. A vida não se compadece com os que vão partindo, com os que nos vão deixando...

Em 2011, a trágica pneumonia! E mais uma vez tudo superaste; ou assim pensavas. Muitas mágoas, muita tristeza e poucas alternativas à doença e à própria vida sempre tão cáustica, sempre tão invasiva. Assim foi. E todos o lamentámos.
A comunidade LGBT seguia-te como um cão feroz, mas, daqueles que de selvagem só têm o nome, seguindo-te os passos, seguindo-te o percurso de vida; seguindo-te também na tormentosa vida que levavas, no que te eram os mais fiéis - e os mais cordatos - em sequência de uma tendência, de uma opção e de uma divulgação que tu próprio encimaste sem mais esconder, sem mais ocultar o que te ia no corpo e na alma de tanto recolhimento (ou de tanto sangramento!) só porque eras diferente ou apenas igual a tantos outros...

Em Londres, Inglaterra, por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2012, fizeste uma aparição, em glória, em assumo de todas as convicções, as lutas, e até das derrotas - enaltecendo apenas as vitórias, no que assim tem de ser. Para sempre. Por fim, a laboração de um novo álbum que não chegou ao final, que não se concretizou, que não teve um fim... ou talvez eu me engane, quem sabe...?!

Uma Paragem Cardíaca que deixou o corpo mas não a alma, suponho, nos mais de 100 milhões de álbuns vendidos por todo o mundo. Assim serás recordado; assim serás ouvido...
Descansa em paz, George Michael - descansa nos braços dos Anjos e que eles te dêem o que na Terra não conseguiste em paz e, em bravura, de todos te terem entendido ou compreendido...
E mesmo que haja outros que o não estimem - ou considerem - que foste somente uma outra alma vagueante ou desinteressante desta ou doutras vidas, haverá sempre quem te recorde e jamais te ignore quando dizes que Jesus fala... a uma criança («Jesus to a Child»), ou a outras mais, que no fundo somos todas nós...! Fica em Paz. Que o Céu te abarque e Deus te oiça em sussurro, mesmo que em displicente ou descuidado sussurro, pois que tal como na vida terrena, há sempre na vida de todos nós um: «Careless Whisper», por onde quer que andemos... Fica em Paz, então. Mais tarde nos veremos...

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

ATENTADO TERRORISTA EM BERLIM, ALEMANHÃ (19/12/2016)

Por Alá...???

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Berlim - Alemanha (na imagem, o camião interceptado, ladeado pela polícia alemã). A outra face do terrorismo: soturno, nocturno, e tão cobarde como quem o pratica em nome de Alá!

«Heute wir sind alle Deutschen»! (Hoje somos todos Alemães!)

Berlim: o palco do terror...
O que as imagens não revelam e as palavras não consagram, catapulta-nos para o mais capcioso factor da Humanidade em direitos ou pertenças, ou em nome de algo ou alguém, supostamente superior a nós. Não sei defini-lo nem sequer reportá-lo.

O que hoje o Mundo nos relata, é que existe uma feroz (e poderosa!) força do Mal que a tudo encima, corrói e destrói, com a mesma ganância ou letal demência - reverberadas ambas -  de uma alucinação religiosa sem limites. A Morte instala-se e torna-se vulgar, ordinária até, ante corpos que se espalham no asfalto e almas que se escoam no defumar dos dias terrenos, sobre a quase indiferença de quem o assiste através dos media e nada se demove ou comove, por essa tão robusta vulgaridade de massas de uns serem sobreviventes e, outros, meros insolventes de vidas igualmente insignificantes.

Somos Europa, América, Índia, Ásia, África, e Austrália (sempre tão longe...) os trópicos, os pólos (Árctico/Antárctico) e demais refúgios em toda a existência terrestre que, à escala planetária, se infunde e difunde do que pode ser, hoje, a Humanidade na Terra.
A não se ter vergonha e humilhação dos actos praticados por tão maus elementos desta mesma civilização de há milénios, será o mesmo de se estar a corroborar na igual tese de que todos, em geral, somos muito bons, como humanos que somos, perfeitos, seres civilizacionais idóneos, aptos e íntegros - quase inimputáveis - de todas as outras maldades do mundo.

Mas somos, também, pedintes e responsáveis por essa idêntica voracidade e selvajaria de quando, em nome de Alá, esse Deus do Oriente e do Islão - ou outro qualquer que se espraie de vingança, sangue e justiça malfazeja - nos faz espelhar o que nos consigna a dor, o sofrimento e, as dores, de nos vermos apartados de quem mais amamos, apenas, por nos ter sido roubado o maior tesouro do ser humano: A Vida! A nossa vida ou, a vida de quem inocentemente se fazia passear num mercado de Natal em comemoração e folguedo de mais uma epopeia festiva - religiosa ou não - sobre uma época que deveria ser de paz; muita paz.

Não há inocentes nisto tudo. Matam-se embaixadores, cônsules e demais população, seja esta de grande sumidade e consideração ou vulgar cidadão, que apenas se limitou a passar por ali, estando no lugar errado à hora errada (por abrupto arremesso de um qualquer camião de acidente planeado ou incidente camuflado de terror), sobre um posterior manto de sangue e letargia sequencial do horror que se replica mas se não induz, sob comandos que não decidiu ou desmandos para que não contribuiu.

Somos Todos Um e ainda não o sabemos - ou não queremos saber - interiorizando que, além as crenças, as religiões ou qualquer outra tendência ou apetência para o fundamentalismo, inserida ou não na sempre fervorosa cisma teológica de entrega total de corpo e alma, vida e morte, por Alá ou por coisa nenhuma, ninguém tem o direito de usurpar a vida de alguém!

Dizia eu que não haviam imagens ou palavras... ou o que quer que fosse, para se poder explanar o que nos vai na alma de cada vez que sucede uma tragédia destas, quase sempre não anunciada (ou para as forças policiais e da alta investigação, severamente pré-anunciada...) de que não há território livre, de que não há rastilho deixado para trás, de que não há local ou paradeiro algum em que se esteja em paz e em segurança, na já longa cruzada islamista radical de uns se fazerem ouvir e, explodir, por outros que se conduzem por vias de um demónio que nunca poderá ser Deus, levando muitos consigo; se uns para o Céu, muitos deles para um Inferno que na Terra bisaram e não completaram - em trágica missão não triunfal.

Para esses, o meu lamento; para os inocentes que são todos os restantes - as vítimas e os que sofrem as agruras do sequestro, da tortura e por fim da morte - que a dor seja finita, que a luz lhes seja o caminho e que essa força maior (Deus ou entidade superior incognoscível) lhes dê o conforto e a eternidade de uma felicidade ímpar. Para os outros, de novo, que a justiça lhes não seja branda nem volátil, pelos choros e lastimosas penas por que passam os que ficaram, os que já não têm força sequer para se lamentar.

É Natal! Feliz Natal, se é que é possível assim ser. Por todos os que o comemoram, pelos outros que este choram e, sobretudo, por todos aqueles que ainda acreditam que é concebível e removível de ser mais uma alegria que não uma agonia o Homem ser (ou poder ser...) melhor, Um Feliz Natal!

Uma vez mais um Bom Natal, e que todos, mas todos - ou grande parte de nós - assim pensem, executando as suas energias e proveitos para com quem nada tem, nem sequer a primazia ou consciência de sentir que fez o Mal na Terra e vai pagar por isso. Mas como os tempos são de paz (ou deveriam ser...) aqui deixo a minha sincera homenagem em solidariedade e comoção a todos os que, hoje, não podem passar esse bom Natal.

Que a Paz vença e o Natal se cumpra, além todos os dogmas, as crenças, as certezas ou incertezas da vida, pois que Deus é só Um e nos diz todos os dias: «Sê para os outros o que queres que os outros sejam para ti». Roubar vidas, extorquir almas e lançá-las no desespero, não está (nem estará nunca, pressupõe-se) neste curriculum ou mandamento divino estelar de Um Só Deus que nos guia a Todos! Fiquem em Paz. Paz para Todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cristiano Ronaldo ● Top 10 Unimaginable Goals - Is He Human? |HD|

Cristiano Ronaldo ● Magic Skills Show ● 2016/17 HD

Parabéns, Cristiano Ronaldo!

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A Quarta Bola de Ouro (2016), justamente merecida!

Sei que todos te dão os parabéns e que, nestas circunstâncias, todos são ou querem ser teus amigos. Eu não sou excepção. És Português e és como nós: choras, ris e acumulas uma fortuna pessoal que nem eu (ou muitos milhares de nós, em milhares de vidas), o conseguiria, mas também não possuo o teu talento, o teu garbo, a tua força, a tua técnica, o teu empenho, o teu sofrimento, e até o teu temperamento de quando marcas um golo e o mundo se rende a teus pés. Podes não ser único, mas para mim, és o melhor, sem dúvida alguma!

Dão-te amantes; dão-te situações escabrosas e outras que nem é bom aqui referir (no momento, o tal Football leaks...) e a tudo tu sorris com a mesma quietude e, bonança, de quando eras um simples e jovem jogador destas quatro quinas continentais, que tão longe da tua insular ilha de ti se afastava, à medida que eras conhecido e adorado como ícone dos que te seguiam; como eu.

Não sei dar um chuto certeiro numa bola sem que esta não quebre os vidros das janelas de frente ou vá parar ao outro lado da rua sem que eu tenha forças ou fôlego para a estancar mas, no sofá da sala, aquando tu jogas, eu grito, gesticulo, enfureço-me, e mando àquela parte todos os desgraçados dos árbitros que te rastreiam a jogada ou, pior que isso, te dão um amarelo em sinal de falta grave cometida; e eu, em vernáculo de taberneiro (ou taberneira, não quero ostracizar a condição de género...) sou a mais carroceira alma que já se viu, só porque, anotem bem, aquela jogada falhou e tu, meu herói, não conseguiste enfiá-la lá dentro, esticando os músculos, abrasando milhões de almas que engoliram o grito da vitória. Mas isso são lacunas ou ossos do ofício, pois quando tudo acerta e corre bem, o grito do Ipiranga teria medo de ti e por certo se esconderia na mais exígua viela de todos os recantos do mundo, de quando gritas enfaticamente: SIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

És lindo e isso basta! Ou talvez não. És jovem, és o mais brilhante jogador de futebol do mundo, vencedor da Bola de Ouro, 2016 - na já quarta bola de ouro premiada - (esta última) preconizada agora pela revista francesa «France Football», nos brilhantes feitos e sideral conquista do Europeu 2016 que muito nos orgulhou, a nós, comuns europeus e mui engrandecidos portugueses, de nos teres dado a vitória do Europeu de Futebol, e sim, isso bastou! Além de teres ganho a Liga dos Campeões, ao serviço do galáctico Real Madrid que tantas alegrias nos tem dado também. Jogas como ninguém, como extremo-esquerdo, ponta-de-lança e médio-esquerdo no Real Madrid, mas foi na minha selecção que eu te vi a ser jogador e treinador que deu gosto, vibrando por dentro e mostrando por fora, de que garra e sangue é feito um Português!

Com um palmarés destes, invejável pelos teus amigos e inimigos de todas as horas, tu, Cristiano Ronaldo, és a mais bela estrela do Céu que cá temos, na Terra; e isto digo-te eu que as estudo e sei do que falo. Assim na Terra como no Céu, aqui andas tu, nos teus maravilhosos 31 anos de todas as datas, de todas as honras, compleições e contemplações.

Eu não percebo nada, nadinha de futebol, mas é uma graça tamanha quando te vejo em campo; com excepção da matreirice que te fizeram no último jogo do Euro 2016 em que te puseram fora por te terem ido às canelas (sem punição ou castigo!) daqueles que já pensavam ter erguido a taça sem antes a ter conseguido ou jogado, em mérito e em esforço, pois que só tu sabes as dores acumuladas, muitas, as noites mal passadas, outras tantas, por outras desembestadas - e tantas mais ainda que se adensam e projectam num futuro próximo de preocupação e cuidados, pois que o tempo é efémero e derradeiro, assim que se aproxima a curva dos quarenta, nestas andanças de curta vida futebolística.

Todos te felicitam e eu não quero ficar para trás, pois tão raras vezes o meu brasão, a minha bandeira, a minha língua e a minha nação, serão alvos de tanta glória, tanta mesura e encanto, reverência ou cortesia, pois que encantados nós somos e ficamos, aquando te ergues e para nós sorris, só para nós, os que te endeusam só por te verem jogar. Tens de dar o exemplo; tens de ser correcto e não estragar o sonho, corromper a ilusão ou enganar a alma, a de todos os que em ti confiam e, sentem, que valeu a pena ser português - pelo menos, por um tempo...

Bem-hajas CR 7 por tanto nos teres dado e por tanto termos acreditado que, mesmo pequenos e sem grandes recursos, poderemos almejar ser grandes ou mesmo gigantes ante toda a adversidade apresentada que, dia a dia, a cada um de nós, se vai revelando, bloqueando perspectivas ou matando sonhos: Não (dizemos todos!) enquanto tu - Cristiano Ronaldo - jogares e nos encantares com essa tua endemoninhada valsa de pernas ou deificada agilização do que é jogar Futebol e ser-se enfim... O Melhor do Mundo!

Parabéns, meu querido e sempre adorado Cristiano Ronaldo! Que a Força esteja contigo e os deuses te continuem a bafejar com essa sorte que te deu muito trabalho a conseguir... Serás sempre nosso! Serás sempre um português que venceu lá fora, mas cá dentro nos iluminas as noites em que jogas.
E Viva o Melhor do Mundo em 2016! Isso, já ninguém te tira...garanto-te!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

tsunami gigantesco

Vídeo recria o terramoto e maremoto de Lisboa em 1755. Veja aqui como foi

A Irrequieta Terra!

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Quando o Homem não compreende o que a Natureza manda e, comanda, sob a égide de uma força energética vital que a faz deslocar - e possivelmente falar - em hegemonia total.

Será habitual mas não consensual, o que este nosso mundo terrestre nos dita da inevitável e constante mudança dos Continentes; além o que outrora unidos e apegados entre si (desde a Era Arcaica até aos nossos dias) se fizeram deslocar, desunir ou desapegar, devido ao seu persistente movimento que consiste em placas rígidas que se estão a afastar em algumas regiões e a colidir noutras. Todavia, poderá Homem continuar a subsistir (ou a tentar sobreviver) em conformidade com toda a destruição inerente e, que está subjacente ao planeta, de cada vez que este estremece levando tudo à frente...?!

Outrora unidos e hoje desencontrados, os Continentes Primitivos revelaram-nos a sua verdadeira origem planetária, pelo que o Homem se projecta à sua superfície completamente desvalido - e em muitos casos impotente - para fazer face ao que a Terra lhe admoesta. Nada é tão confrangente quanto intimidante na observação dos destroços, dos solos e das almas, de quando acontece uma tragédia dita natural que sobre o planeta se insurge. Daí a questão:

Poderá o Homem sublevar-se e, dentro em pouco, reprimir tais actos da Natureza e preveni-los, contemporizá-los ou talvez minimizá-los, ante tamanha severidade do seu berço planetário por todo esse constante movimento interno que este não medeia nem sequer preconiza...?!

Poderemos nós, Humanidade, tornarmo-nos desafectos ou indulgentes com o que nos mata e nos não dá guarida ou segurança de, muito em breve, tudo nos ser diferente, tudo nos ser uma outra e nova realidade...? Quem nos afiança que tudo irá ser imutável, quando nem os Continentes, os mares ou oceanos e, todas as forças do Universo, se arrogam na sua máxima força de vida sobre o planeta...?!

Poderemos augurar (ou presumivelmente suspeitar...) de que o «nosso» planeta Terra não estará a dizer-nos que chegou a hora de tudo se reverter, de tudo se submeter à sua magna vontade...? Será cíclica a sua reiteração de um início e de um fim, tal como o grande crepúsculo cósmico que o Homem só distingue em noite escura...? Será um estigma ou uma obra divina (ambas um enigma) que tenhamos de sofrer e, eternizar, em anátema de um planeta que se revolta ou se estima por assim ser...?! Seria bom que pensássemos nisto muito a sério...

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A tragédia na província de Aceh (no extremo norte da ilha de Sumatra), na Indonésia. Sismo de 6.5 graus na escala de Richter. A Indonésia, no  já chamado círculo de fogo do Pacífico - um alinhamento de vulcões que ficam nos limites de placas tectónicas e falhas sísmicas - no que se tem revelado como uma das regiões mais abrangidas por estes acontecimentos.

Trauma e Consequência...
No dia 7 de Novembro de 2016 a terra estremeceu, deixando novamente uma rasto de destruição e desilusão. O sismo de magnitude 6.5 graus na escala de Richter, registou o número de aproximadamente 102 mortos e sete centenas de feridos, podendo este número aumentar devido ao que se esconde ainda por entre os escombros.

Na imagem acima referida, pode-se observar a busca e tentativa de salvamento (sob os destroços) das corajosas equipas de resgate - a eterna humana condição de se enterrarem os mortos e protegerem os vivos, sobre as vítimas que entretanto tenham sobrevivido a mais uma trágica ocorrência na zona do Pacífico.

Medo e pânico sendo uma constante, em nada faz esquecer o último grande fenómeno de igual catarse sobre esta tão fustigada terra asiática pelo que sofreu de enorme tsunami em 26 de Dezembro de 2004 (um sismo de 9.1 na escala de Richter), como todos nos recordamos.

170 mil mortos na Indonésia, assim como dezenas de milhares de iguais vítimas não sobreviventes em vários países do Oceano Índico, na sequência de sismo e tsunami por todas essas zonas costeiras, deixando um rasto de destruição maciça. Houve a estimativa de 220 mil mortos o que, para o cômputo geral sobre a tragédia humanitária vivida, foi das mais preocupantes e temíveis até à data.

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A Deriva dos Continentes foi sempre exuberante, modificando-se e alterando as suas formas geológicas e geofísicas. A mudança do planeta foi sempre uma constante!

O Movimento Constante dos Continentes...
Uma vista de olhos num mapa moderno mostra que, se os Continentes fossem recortados como peças de um enorme puzzle, muitos podiam quase encaixar. Este facto foi observado pela primeira vez em 1620. A partir daí muitos investigadores começaram a ter outra noção - mais real portanto! - da união dos continentes nos primórdios.

No ano de 1912 do século XX, o meteorologista austríaco Alfred Wegener publicou um livro no qual registava as semelhanças entre os antigos restos fósseis das rochas da África Ocidental e da América do Sul Oriental. Este facto, defendia, que não podia ser mera coincidência ou simples configuração geográfica a nossos olhos, o que então se podia aventar do seu total e fidedigno significado: Os dois Continentes - África e América - estiveram outrora unidos!

A princípio, a ideia foi controversa e nem sequer muito considerada. No entanto, nos finais da década de 50 até à da de 60 do século XX, novas técnicas em Geoquímica e Geofísica (assim como os métodos tradicionais da Paleontologia - o estudo dos fósseis - e da Estratigrafia - o estudo das camadas de rochas - ) deram origem a uma autêntica revolução.

Tornou-se assim evidente que Wegener tinha razão e que, os Continentes,  haviam-se de facto deslocado! Uma compreensão mais  aprofundada foi a de que a Litosfera está fragmentada e que as peças individuais - ou Placas - estão em movimento constante!

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Cordilheira dos Andes - América do Sul

Os Continentes Primitivos
Os Continentes da Terra cobrem actualmente cerca de 30% da sua superfície. Compostos de rochas de densidade inferior às do Fundo Oceânico «flutuam» por cima das rochas mais pesadas do Manto.
A Crusta Continental varia entre 20 e 90 quilómetros de espessura, sendo maior por debaixo das mais altas cordilheiras de montanhas.

Os Maciços Continentais mais antigos de datação fiel têm cerca de 3900 milhões de anos de idade. A estrutura das Regiões Continentais é por conseguinte muito mais complexa do que a dos Oceanos mais jovens. Os Continentes são mais velhos no centro e mais jovens na direcção das suas margens.

Cratões - ou Escudos - encontram-se no coração da maioria dos Continentes. Compõem-se então de Rochas Metamórficas Deformadas com intrusões de Rochas Graníticas.
Os Cratões são assim os remanescentes de antigas cadeias montanhosas. Estão rodeados de plataformas estáveis em que uma espessa camada de Rochas Sedimentares Horizontais se acumulou no topo das Rochas Cratónicas.

Adjacentes ás plataformas estáveis situam-se as Cinturas Orogénicas ou formadoras de montanhas, mais jovens - zonas lineares de montanhas de enrugamento por compressão provocadas pela colisão entre duas Placas Continentais ou, entre uma Placa Continental e uma Placa Oceânica, como sucede com a Cordilheira dos Andes, na América do Sul.

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São Tomé e Príncipe, um dos mais belos países de África: talvez um dos poucos paraísos perdidos - e primitivos - de que ainda se pode desfrutar. África assim, no seu esplendor máximo de deslumbrantes paisagens, reporta-nos desta forma para eras ancestrais e já extintas dos primórdios da Terra. Uma bela foto de Jorge Trabulo Marques.

Da Era Arcaica até aos nossos dias...
Os Continentes desenvolveram-se por fases e não todos de uma só vez. Assim acontece com tudo na vida; nada se expõe de imediato ou por uma criação relâmpago, supõe-se.
Cerca de 10% da Crusta Continental formou-se na Era Arcaica - entre 3800 e 3500 milhões de anos atrás. 60% dessa crusta entre 2900 e 2600 milhões de anos atrás e, os restantes 30%, no decurso da fase mais importante de Formação dos Continentes nos finais da Era Proterozóica (1900 a 1700 e 1190 a 900 milhões de anos atrás) e no Fanerozóico, que começou há cerca de 590 milhões de anos.

Não se sabe ainda exactamente como se terá formado a Primeira Custa Continental. Mas, sabe-se sim, o que a intensa e persistente Investigação Geoquímica tem feito nesse sentido, sugerindo que a fusão parcial da Crusta Oceânica produziu uma «Crusta Primordial» com uma composição assaz diferente do material oceânico. Esta terá sido efectiva e continuamente refeita por vigorosos Movimentos de Convecção no seio do Manto e, por Meteoritos. Os Primeiros Continentes que resultaram deste processo eram, ou deveriam ser, pequenos.

Uma outra explicação para o desenvolvimento dos Continentes, envolve então, Zonas de Subducção na Crusta Oceânica. Sabe-se que, onde duas Placas Oceânicas Colidem, uma delas enfia-se debaixo da outra, causando por conseguinte a Fusão das Rochas da Crusta, assim como o surgimento de Vulcões.

Geram-se então novas rochas, formando um Arco Insular. Essas estruturas, compostas de rochas ligeiramente menos densas do que o Fundo Oceânico, podem muito bem ter formado os Primeiros Núcleos dos Continentes; contudo, não existem ainda provas cabais de que tenham dado origem aos primeiros blocos continentais.

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Mapa geográfico da Austrália e Nova Zelândia: as evidências (no caso concreto do bloco Pilbara da Austrália) em que revela aos investigadores como os primeiros continentes se terão porventura formado. Os Cratões arqueiam as rochas vulcânicas e sedimentares da cintura de «Greenstone», dando origem a uma estratificação quase vertical.

Hoje, Continentes maiores...
Mais recentemente, intuiu-se e, verificou-se, de que o Crescimento dos Continentes resultou do Movimento das Placas. O mais importante destes movimentos é o Estiramento dos Fundos Marinhos, que por efeito e consequência faz com que os continentes mudem de forma e de posição.

Presume-se então de que estas ocorrências possam ter sido diferentes nos tempos arcaicos quando a Crusta era bem mais fina, o Interior da Terra bem mais quente e, a Convecção do Manto, muito mais vigorosa. Parece assim provável que os Continentes fossem então bem mais pequenos do que actualmente e por lógica menos numerosos, quando as Placas eram mais finas e mais facilmente deformáveis.

O Único Planeta onde também pode existir uma Crusta Continental equivalente é Vénus. Blocos erectos, deformados - chamados Tésseras - parecem compor-se de diferentes tipos de rochas das Planícies Basálticas. Os Blocos aparentam desta forma ter-se movido lateralmente, tal caranguejos em deslocação, acrescenta-se.

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A célebre Uluru («Ayers Rock») na Austrália.

Zonas Móveis e Estáveis
A maior parte da Crusta Terrestre é geologicamente estável ao longo da maior parte do tempo. A actividade geológica intensa está assim confinada a zonas lineares estreitas, chamadas Zonas Móveis, que correspondem aos limites das Placas; os Vulcões, os Terramotos e as Formação de Montanhas ocorre aí. Entre elas situam-se extensas zonas relativamente planas e estáveis.

Cada uma das Regiões Continentais Estáveis é então constituída por vários componentes. Assim, grandes extensões do interior da Austrália e da América do Norte são bastante planas e mantiveram-se essencialmente sem perturbações desde os tempos do Pré-Câmbrico - desde a formação da Terra há mais de 4000 milhões de anos.

O Antigo Núcleo Cratónico da Austrália está por debaixo da parte central e oriental do Continente-ilha. Os seus componentes estão separados por cinturas de antiga actividade formadora de montanhas.
As Rochas Sedimentares que cobrem esse Cratão, dão assim provas de uma sedimentação quase contínua - sem perturbações - ao longo de mais de 1500 milhões de anos. Isto é, claro está, apanágio de Região Estável!

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Vulcão em erupção: uma realidade planetária que atinge vários pontos do globo terrestre em actividade ímpar, assim que entra em erupção.

Vulcões e Sismos
Os Vulcões e os Sismos rompem a Crusta Terrestre numa escala local, mas sabe-se também, de que fazem parte de um fenómeno muito mais vasto - a Orogénese (a formação de montanhas).
As Montanhas de enrugamento terrestre formam-se mediante processos deveras complexos que têm lugar nas margens das Placas em Colisão (margens destrutivas das placas).

A Crusta Oceânica e a sua cobertura de sedimentos sofrem Subducção, isto é, são empurradas para baixo na direcção do Manto e afundam-se. Aquecem então, fundem, deformam-se e sofrem Metamorfismo, podendo assim dar origem ao levantamento de novas cadeias montanhosas no mar.

As Zonas Móveis estão separadas por zonas estáveis. Uma visão global da Terra revela que as cinturas Orogénicas formam as fronteiras dos Continentes, que se têm continuadamente adicionado aos Núcleos Continentais. A História das Cinturas Móveis é por assim dizer, cíclica. A períodos de calma relativa sucedem-se períodos de Formação de Montanhas que mudam a face do nosso planeta.

A Formação de Montanhas envolve por conseguinte o chamado Vulcanismo, Magmatismo e Actividade Sísmica - colectivamente designados por Actividade Ígnea. Como compreende todos estes processos, a história de uma cintura orogénica determinada, pode efectivamente ser muito complexa.

Sabe-se hoje que houve picos de Actividade Ígnea em certas épocas, tais como: ( Há 2800 a 2600 milhões de anos, 1900 a 1600 milhões de anos atrás, 1100 a 900 milhões de anos atrás e há cerca de 500 milhões de anos), o que aponta para a necessidade de, o Motor Térmico da Terra, precisar de acumular energia antes de iniciar um novo ciclo.

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Imagem de satélite sobre o arquipélago de Vanuatu, no Oceano Pacífico. Foto da NASA/EPA. Em Abril de 2016 foi emitido um alerta de Tsunami, tendo sido posteriormente levantado esse alerta. O mundo está sempre em permanente vigília, na eventualidade dos danos poderem ser menores para o ser humano e toda a sua comunidade local.

Terra e Vénus: a similaridade possível...
As Margens Divergentes das Placas, onde duas placas se afastam uma da outra, também são zonas activas. O material do Manto sobe, aproximando-se da superfície, por debaixo das dorsais oceânicas; formam-se então muitas falhas, verificando-se hidratação (absorção de água por parte de minerais que a recolhem e transformam em água de constituição) e erupção de lavas.

O Magma incrusta-se na subcrusta na forma de diques e toalhas. Nas últimas décadas foram sendo recolhidas pela sonda espacial Magalhães (entre outras mais recentemente obtidas pela sempre imparável NASA) que indicaram que uma actividade semelhante teve lugar em Vénus, embora ao longo de zonas mais largas.

Impossível estar-se mais actualizado ou metaforicamente mais dentro do olho do furacão ou epicentro, se tivermos em conta estas últimas notícias que nos chegam da Indonésia.
Sabe-se que as Regiões Móveis da Terra são ladeadas por zonas de intensa actividade sísmica, em particular em redor das margens do Oceano Pacífico, onde são acompanhadas de fossas abissais de Subducção.

A Sismicidade também se concentra ao longo das dorsais oceânicas, como já foi referido, mas não é aí tão intensa. O Vulcanismo Activo caracteriza ambos os tipos de Região Activa, que marcam desta forma os contactos entre Placas Litosféricas Adjacentes.

Ilhas Oceânicas Isoladas também são regiões activas no seio de zonas estáveis. Estas estão associadas a «pontos quentes». As Regiões Estáveis separam então as Zonas Móveis e compreendem o interior dos continentes, assim como as planícies abissais das Bacias Oceânicas.

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Quando tudo desmorona, nada mais resta do que se continuar ou fazer persistir no mais elementar do que a vida tem para nos dar: a alimentação em força de vida - e não desistência - do que nos é devido em necessidade e muito esforço por alcançar. A vida continua, mesmo por entre os destroços...

A Esperança no desespero...
Por vezes uma imagem vale mesmo por mil palavras, como parece ser este o caso. Somos frágeis, submissos ou quiçá subservientes aos desmandos planetários da sua formação, movimentação e sequência natural do que faz exibir esta irrequieta Terra em que vivemos.

Vivendo-se na desesperança ou terrível pressentimento de tudo poder acabar amanhã, muitos povos e muitos pensamentos se viram para o que é supostamente inevitável e, potencialmente mortífero, mesmo que se tomem todas as medidas de precaução ante estas ocorrências, estes fenómenos do planeta Terra. Mas continuamos a estudar, a querer fecundar novas ideias e novas resoluções, perante a sempre calamitosa amostragem de escombros e repleta destruição do que outrora foi, ou foram belas cidades, aldeias ou locais aprazíveis para o ser humano.

A Indonésia tem sido constantemente atingida por este flagelo, uma vez que se encontra sob intensa actividade sísmica e, como já foi dito, sobre um Alinhamento de Vulcões, implacavelmente situados nos limites de Placas Tectónicas e Falhas Sísmicas, no tal «círculo de fogo» do Pacífico. Nada a fazer.
Todavia, há que unir esforços para relativizar (se tal for possível) esta terrível contingência planetária que de vez em vez estrebucha e nos intranquiliza, colocando a Terra de sobreaviso.

Em 2004 foi um pesadelo! Um sismo de magnitude 9.1 graus na escala de Richter na costa da província indonésia de Banda Aceh, fez desencadear, seguidamente, um enorme Tsunami no Oceano Índico, provocando por sua vez o número inacreditável de 220 mil mortos em vários países. Ainda hoje se treme só de pensar nessa tragédia asiática que a todos condoeu e, sufragou, na rasante tristeza mundial de todos termos sido vítimas da instabilidade planetária a nossos pés.

Furacões, Ciclones, Terramotos, Avalanches, Enxurradas ou levadas de lava pelas erupções vulcânicas que aqui e ali proliferam por todo o globo (além e ainda os acidentes nucleares), o ser humano a tudo já viu e continuará a ver, numa assistência própria ou imprópria de si. Tudo mexe, tudo se move, tudo se transforma. Até a nossa dor de nos vermos ser tão impotentes quanto mesquinhos por, por vezes, sentirmos tão pouca essa dor, só por tudo nos ser distante ou longínquo - em espaço e território - de algo que não tocamos ou não é nosso por direito; tão-só...!

Somos egoístas e desafortunados (ao contrário do que pensamos!) pois acreditamos que por não sermos nós, ou no nosso chão e nas nossas casas, tudo nos é indiferente tal como tantos outros que assim pensam. E é pena, muita pena, pois só teríamos a ganhar com esse esforço, essa candura, essa igual candura e presença de espírito como a da criança da imagem que parece estar só, tão só no mundo, o nosso mesmo mundo...

Nada mais a dizer que não seja: «Ó grande e abençoada terra da nossa Terra, que tão irrequieta pareceis estar, dai-nos hoje o pão nosso de cada dia, o nosso solo de cada berço, o eterno Céu de cada ensejo, e sê-de mais prazenteira, mais benéfica - ou mais complacente - pois que todos nós somos teus filhos e por cá merecemos andar mais um tempo...  Mesmo que nem toda a Humanidade o mereça ou se lembre de tal...