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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Zero-Project - Back to Zero

INCRÍVEL - Dois Alienígenas são filmados entrando em seu OVNI

A Missão Humanidade


Processo Alienígena na Continuidade da Evolução da Humanidade

(111100100011100000111110101000101010000011100000001000101001010001000), (...), (00001000001000010010100000111100000101000001000000100001000001100101), (...).

Estou confusa. Não compreendo! Devo ser mesmo muito estúpida...! Números e mais números, códigos e mais códigos; tabelas matemáticas inimagináveis, álgebra, trigonometria, e sei lá mais o quê. Dói-me a cabeça. Não sei o que querem de mim...porque não escolhem outro mais sabedor, mais esperto ou mais merecedor desta «benesse» alienígena de confissões sobre um projecto seu? Que terei de fazer para que me escutem, para que se apercebam de que lhes não sou útil e me deixem em paz??? Por quê a mim...? Porquê meu Deus? E onde estás agora, que tanto preciso de Ti???

Algures no Espaço
Perdi a noção do tempo. Perdi a noção de tudo! Até de mim própria. Tenho de me convencer de que isto não é um pesadelo (de novo), de que isto não é apenas uma mera passagem subdural que deixa marcas como hematoma neurológico - ou tumor - que lentamente vai crescendo, sem que se saiba a causa e, proveniência. Sou espectadora mas também sou colaboradora...mesmo sem querer, sem que as minhas forças cognitivas me façam parar, estancar o querer e esta submissão doida.
Estou só. Nunca estive tão só! - "Deixem-me, seus reais Filhos de Puta, seus Cabrões!" (ouvi-me gritar como se a minha voz não fosse minha, no que me não reconheci em desespero e forças esbatidas, esboroadas num vento que aqui não se faz...) - e delirei. Penso mesmo que entrei num estado tão febril e tão descompensado que por vezes tive a impressão de estar a rodar numa espiral gigantesca de tormentos e, desalentos, sem saber para onde me virar ou quem me acudir.
«Já não lhes basta terem-me saqueado os óvulos (um dia...um horrível dia...), mostrando-me depois o seu «bravo» feito estelar de hibridização (ou invulgar miscegenação, aquiesci), e tudo o mais que fizeram comigo e...de mim!? Não lhes basta isso???»
Nada de novo...admiti em mágoa. Já antes tivera estes rumorejares doentios, de neuroses e encefalias virtuais, do que há muito na Terra - em planeta meu - os médicos me arrevesaram eu sofrer. Para além dos ciclos psicóticos que me diziam eu padecer em quase doença crónica, o que também já não era novo para mim. Penso até que me habituei que me tratassem ou considerassem a maluquinha dos «Et`s»...ou a doida varrida que vem para aqui chatear-nos com revelações parvas (e psicopatas) de teorias de uma conspiração sobre a Humanidade.
É incorrecto que assim o tenham pensado, pois nunca lhes asseverei de tal. A indução que fizeram das minhas palavras - mesmo incluídas as sessões de hipnose - e nunca por nunca lhes confidenciei trejeitos desses. Ou...a finalidade dessas mensagens além-Terra! Uns imbecis, todos! (julguei eu nos da Terra que a, anos-luz estavam, destes desígnios estelares e suas invasões terrestres). Era o mesmo que dar «pérolas a porcos», considerei. Nunca me haviam de entender, muito menos...compreender!
Divago...e desespero. Estou no meio de uma conferência alienígena e não sei da razão de tal. Estou aprisionada numa cela branca sem portas, janelas ou qualquer nesga de fenda, receptáculo ou esguia fresta por onde eu possa arquitectar um exequível plano de fuga. Quem me dera ser o...007! Ou o Rambo...ou...qualquer outra coisa que me fizesse daqui sair. Mas não saí.

O Pensamento Terrestre
Devo estar a enlouquecer...só posso! Já nem me dou ao trabalho de apontar todos os factos - como nos dizem para captar, aquando somos alvo de agressores ou malfeitores - registando tudo, desde os olhos encovados aos gestos premeditados, ao som da voz, ao sinal mais escondido da sua anatomia ou comportamento inusitado para connosco. De que me valeria isso agora, se são todos «cobertos» de uma génese estranha e indissolúvel que os mantém superiores e, inócuos, ante a minha figura vulnerável de cobaia que lhes sou...? Que posso eu fazer, senão rezar a um Deus que eu nem sei se existe, aqui ou na Terra e, existindo, me deixou mais só do que água no deserto. Que se lixe se é heresia, se é cobardia...pois estou só, tão só como David sobre Golias sem que o final seja exactamente igual ao referente bíblico e, histórico, que desde menina ouvi contar. Isto é tudo uma merda, uma real e enfastiada merda, a que me encontro! Deixem-me ser mal-educada, deixem-me ser tudo, pois que já nada sou...como qualquer poeta devastado diria. Estou mesmo uma merda!
Será que tudo começou naquele dia...? Naquele mesmo dia em que, levada pela curiosidade e algum desânimo de tanto os médicos terrestres me apelidarem de escumalha patológica em avenças mentais e cognitivas desviantes que, mais me incitei a provocá-los, fazendo da minha vida uma incursão ao mais escuro da minha alma: fui direitinha ao meu «encontro imediato» com...«eles»...e tornei-me a lixar! Sei que uso de muitos impropérios, eu sei. Mas também não é para menos, pois nada me salva desta anacrónica situação de mal-estar em que estou, já vai para muitos anos...falecendo todos os dias mais um pouco, por toda a incompreensão vigente - desde os familiares próximos aos mais afastados que até se dizem nossos amigos e leais entendedores destas questões ovnilógicas (ou ufológicas) que se passeiam entre nós. «Passeios» esses, fora e dentro dos nossos perímetros terrestres, humanos e...até mentais, seduzem-nos estes (os recentes «amigos»), numa afirmação que é mais de falsa aceitação do que propriamente amizade fluída e, segura, de quem nunca soube verdadeiramente todos os nossos segredos.
Mas tenho de pensar. Tenho de pensar muito...quantas vezes isto aconteceu...quantas? E quantas vezes me foi diagnosticado o mesmo turbilhão psico-qualquer coisa, sem que me ajudassem??? Terá sido daquela vez em que, estando eu no Museu de Lagos, no Algarve, esta mensagem foi evocada por mim, sem que eu o notasse? Poderá aquele «Ovo-mágico» dos confins da Terra, ter-se-me conectado em estirpe maldita (ou bendita, sabe-se lá...), de uma interacção maluca de energias que não conheço, de factos que não entendo, ter-se-me incrustado na alma? Terá sido???
Não sei. Já não sei nada. Mas há algo que não me escapa: a certeza de que fui o veículo para algo, isso eu sei! Aquele Ovo Gigante...de signo estelar, de Criação, de serpente entrelaçada (ADN), de Genoma Humano, de bordão bíblico, de tudo e mais alguma coisa...fez luz em mim, sobre mim e, invariavelmente como já vem sendo hábito, enlaçou-me em si...levando-me até aos seus senhores. Por isso aqui estou. Sem horas, sem tempo...sem nada de meu que não seja as batidas do meu coração que ainda oiço sem nada mais sentir de meu...só mesmo a alma! E essa...tão longe de mim que está, que mais parece que o Diabo ma levou para longe - em sequestro meu de toda uma vida. Estou mesmo fodida!

A Caverna Estelar
Hoje (se é que me posso pronunciar assim...) isto está mais calmo. Serviram-me torradas com um líquido por cima que nem sei o que é...mas é bom! E água. Pão e água - como os reclusos de um Gulag qualquer ou Guantanamo cósmico...! Só falta torturarem-me...se é que isso lhes é possível em mim...não sei. Ou então sei: não o fazem. «Eles» não são terrestres, não conhecem a maldade, a promiscuidade, a luxúria, a maledicência e até mesmo a reciprocidade em inveja, ódios ou raiva subsequentes de tais pecados e mandamentos humanos (os de Abraão) - apesar de «eles» mesmos o terem feito e prescrito há muito. Dizem-mo. E, por incrível que pareça...eu até acredito!
Agora a sala onde me encontro é ainda mais estranha, mas bela até certo ponto. É assim de uma espécie de inox revestida (como nos filmes de ficção científica ou destas novas cozinhas modernas...) em que tudo está no sítio, muito arranjado e exemplarmente denominada para determinada função. É uma sala verdadeiramente...«galáctica». Sento-me. Nunca vi tal cadeira. Tem a minha anatomia ao pormenor, numa versão minha em móvel estelar que me faz sorrir. Acompanha todos os meus movimentos, parecendo compreender-me até nos impulsos ou nos movimentos mais bruscos. É vítrea mas maleável. De frente, há um painel circular com muitos botões mas que se não percepcionam, a não ser de quando lhes tocam. Há um ambiente morno, cálido e silencioso, em harmonia com o que sinto, ou me fazem sentir de atmosfera amistosa. São gentis. Sorriem. E isso é estranho...muito estranho, ou então é um esgar de reflexão e, certa perturbação extraterrestre e que, a mim, me parece um sorriso...não sei. Já anteriormente o senti. Mas confio. Até porque, nada mais tenho a recear a não ser que me mandem Espaço afora e se vejam livres de mim...de uma vez! Não temo, mas nem todas as certezas estão comigo. Questiono-os e «eles» ouvem-me. E atestam a minha credulidade e mesmo, a ingenuidade, ao defrontá.los com mais esta visita forçada da minha pessoa em seu espaço físico de nave estelar que já me é familiar. Admitem que sim, que também já lhes sou conhecida...e útil, imaginem! Eu...que chumbei a Matemática, odeio álgebra e tudo o que esta envolve, escolherem-me a mim, a gaja mais burra da face da Terra...e de novo, por mais irascível que possa parecer, «eles» negam-no, no que incisivamente melindro de mim, das minhas falhas, das minhas deficiências e...dos meus limites. Revelam-me então que possuo outros: mais em perspectiva do que em inteligência, continuo a provocá-los, revertendo sobre mim uma espécie de mediocridade endémica, do que me observo e sinto, por algo que talvez eu não esteja à altura. Mas de novo me sossegam: dizem-me que possuo «todas», ou quase todas as qualidades para ali estar e, para ali confinar em espaço e consequência, toda a mensagem alienígena de seus superiores e...sobre a Humanidade. Aqui, arrepio-me. Será que me vão dizer que nos vão exterminar a todos em ultimato de «Exterminador Implacável Estelar»??? E tremo. Não de frio...de medo! Sossegam-me de novo.« Nada disso. Somos do Bem. Somos...o vosso Criador! Já é tempo de o saberem»!

A Missão Humanidade
De todas as vezes que fui abduzida, esta era sem dúvida a mais premente, a mais criteriosa e talvez até em certa medida...justificada! (por muito que o meu coração pulasse em freio doido e descompassado por tamanha situação instável, ainda que não inédita...sabia-o). Contudo, havia que os ouvir, que os deixar explanar toda aquela corrente telepática de sentidos, mensagens, quase profecias, no fundo, determinações galácticas de toda a evolução e continuidade sobre a Humanidade, mesmo que noutros planetas, noutras esferas estelares; ou noutros sistemas solares, admitiram-no!
Se tivessem soerguido nos ares um Astrofísico, e assim o tivessem ali mantido desperto para este tipo de realidade, talvez a sua estupefacção e credo não fosse tão estimulado (e desorientado) como o que eu apresentava de mim. Estava pasmada de todo!
Havia vários planetas com qualidade de vida (iguais à Terra e que seriam facilmente colonizados com esta mesma forma de vida, por outros que, já possuíam em si, a sua própria espécie) - o que até já nem era novidade nenhuma, devido às recentes conjecturas sobre isso mesmo - mas que, ali, afirmando-me tal, sentindo-me como Gulliver sobre Liliputianos (sem saber muito bem de que lado estaria a razão), me soaria como trompetas, à semelhança da chegada de Cleópatra a Roma, mas sem o brilho e a quase divina presença desta! Prosseguindo na demanda estelar, os meus «sequestradores alienígenas» continuariam a sua missiva, aventando de que, a Humanidade, poderia eventualmente ser extinta se acaso não tomasse medidas imediatas para com esse fim. Que algo iria suceder à Terra, que algo há muito projectado em irreversível processo de mudança - que não cheguei a perceber se poderia tratar-se de algo terrífico como um meteoro gigante ou uma mudança radical nas condições climáticas inusitadas - mas que, «eles», me afiançaram tratar-se de efectivamente algo de muito tenebroso como anteriormente já sucedera em Marte ou mesmo Nibiru (que eu ouvira falar na Internet como um planeta vermelho também, mas de origem Anunnaki). Aqui, senti-me uma rainha de facto, por ter havido estes conhecimentos (não sendo néscia de todo) - no que se falava à boca cheia deste enigmático planeta nunca referenciado nos anais da História escolar. Mas que, agora, retornaria em cíclica (ou quiçá extraviada) viagem que, eventualmente, infligiria danos à Terra - sem que «eles» pudessem travar esse processo. No entanto, a Humanidade não estaria totalmente em perigo de extinção, pelo que se remetiam agora em processo continuado de trasladação humanitária também...sobre comandos seus - superiores - que reiteraram que nos salvássemos. Não todos...(o que me afligiu) mas rapidamente aquietei, pelo que pude constatar instantânea e quase cirurgicamente, «eles» fazerem sobre nós e, no nosso amado planeta Terra. "Meu Deus" (senti-me dizer sem sequer abrir os lábios), então vamos mesmo estar todos em perigo! O calhau Nibiru vem aí e nós vamos todos para o galheiro! (fogueira de galhos, em referência máxima ao tempo da Inquisição de fogueiras abertas). Estamos todos fodidos!!!

Acordei. Estava uma manhã fresca e linda, daquelas em que apetece estar vivo. Aproximava-se a Primavera, aquela bela estação renovada ano a ano e que, por vias de ser florida, aromática, e que nos faz soltar de dependências atrozes de roupa quente - encharcados (e pesados) de tanta frialdade - nos reverte como seres simples (quase animais) de darmos azo aos nossos instintos: mesmo os mais básicos, tal como sexo! E amor, muito amor! - (em nada consonante com o «pesadelo» havido).
Retirados os edredons, os mil cobertores da cama, abrindo janelas e deixando entrar o belo Sol que nos alumia e, ilumina as almas, eu refreei a minha alegria, ouvindo ainda em quase estertor de morte (o da Humanidade), os prenúncios daqueles seres estelares sobre mim; pior...sobre a Humanidade! Aquela espécime e raça, seres e coisas viventes das quais eu também fazia parte, ia...morrer! "Eu não quero morrer! Não quero! Recuso-me!!!" (ninguém quer, não é...?), então por que raio eu tinha de aceitar isso??? Porra! Mais um pesadelo! E dos piores da minha vida! Raios partam esta merda toda! De maluca, passo a «profetisa de Delfos»!?...Assim...sem mais nada que me aconchegue a alma, e me dê espaço para verter um outro (Espaço cósmico) que nem sei se lá estive...!? Estarei a ensandecer de vez??? Que se lixe. Hoje está um belo dia e eu vou ser feliz! E penso que, a Humanidade também! Tirando uns quantos que nunca serão felizes...os políticos, os corruptos, os criminosos, os ladrões, os prevaricadores...!? Porra! Será que não sobra ninguém nesta mortalha aberta de seres que se dizem...humanos??? Foda-se! Será que «eles» têm mesmo razão??? Será que não foi um pesadelo e é mesmo verdade tudo o que me...«disseram»??? E que posso eu fazer? Voltar a tocar naquele «Ovo-mágico» e voltar a perguntar-«lhes» se, acaso não estiveram a zombar comigo? E por que raio se limitam sempre a vir buscar-me, a mim...que nada sou??? Vão buscar o Stephen Hawking, o Erich von Däniken, o Dalai-lama, o...Obama, o Putin...ou mesmo o Bashar al-Assad...! Agora eu??? Nunca fiz voluntariado, não tenho uma multidão de amigos, não possuo qualidades por aí além...(ou possuo e não sei???) que raios «eles» querem comigo? Por que não se envidam em mais esforços em retirar o calhau Nibiru da nossa frente? Afinal, não são «eles», os senhores da Alta e Suprema Tecnologia??? Não o conseguem porquê? Não podem ou não querem??? Será que falhámos nas suas perspectivas de nos fazerem evoluir? Será??? Será que devemos voltar ao início da Idade da Pedra - sem luz, combustíveis e outros recursos que usurpámos da Terra desde há milénios? Estaremos a ser castigados por isso??? E «eles», será que têm o supra-sumo da inteligência, do poder e de toda a força do Universo para nos foderem??? Será que o merecemos...? Se calhar até merecemos! E isso...vai ser mesmo uma grande (ou enormíssima) chatice, ah pois vai!
Que Deus (se existir...) tenha piedade de nós! Que a minha Nossa Senhora de Fátima vele por todos nós (os de dentro de Portugal e todos os outros, os do bem, e de fora...que nós, portugueses, não somos egoístas, invejosos sim, mas egoístas não!), e todos possamos sobreviver - pelo menos, os que estiverem de bem com a vida ou...na graça dos estelares! Que estou eu a dizer para aqui? Eu, que nem sou crente...serei?! Então ouçam - Humanidade - vamos ter que nos esforçar mais ou então nem as preces nem nada mais nos valerá, e por agora só espero que não me façam «viajar» à borla mas sem oferecer resistência, pois que já estou um pouco enjoada das alturas...ainda que saiba que será esta, a derradeira forma de me consciencializar de que, provavelmente...«eles», serão a nossa única salvação! E, onde não há escadaria hierárquica de salvação de uns por outros, em enviesadas escolhas (ou opções) de terrestres mais valiosos e omnipresentes do que outros! Isso...eu lembro-me bem «eles» dizerem-me! Não há escolha aleatória, mas também não, seleccionada - não, pelos critérios humanos, só pelos seus! «No Reino dos Céus» só entrará quem «eles» quiserem! A opção está tomada, a decisão também! Os dados estão lançados...ouvi alguém dizer...penso que, pela minha própria voz e imagem, aquando me vislumbrei num outro mundo (Mundiverso), em que eu estava em laboração activa e, exemplar, nessa tomada de posição sobre a...Humanidade! Foi virtual isso??? Eu cá não apostava tanto assim. Mas em breve o saberemos...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Azam Ali - Vas - Unbecome HD

A Exo Descoberta


Novos Planetas fora do Sistema Solar

Sabemos da nossa família solar, mas saberemos além da mesma? No surgimento de outros planetas (Exoplanetas) em outros sistemas solares - como é o caso do recentemente descoberto «Super-Saturno» e, de outros cinco semelhantes à Terra - haverá a indubitável certeza de...novos Mundos, novas Vidas? Poderemos criar a esperança de, algum dia, os podermos alcançar sem ser através de poderosos telescópios? Poderá a Humanidade sonhar com essa possibilidade - agora que tudo flui em espécie de surpreendente (e renovado) Big Bang Humano???

A Terra - um planeta em forma de pêra
A imagem da Terra que nos era dada pelos antigos compêndios deve ser corrigida ainda noutro aspecto. Outrora, pensava-se que a Terra era um globo de forma regular, apenas um pouco achatado nos pólos e, um tanto abaulado á medida que se avançava para o equador. Porém, graças aos modernos métodos de medição efectuados através de Satélite, os cientistas comprovaram que a Terra apresenta protuberâncias e, concavidades.
É assim que, por exemplo, na Nova Guiné encontramos uma «bossa» de 73 metros de altura e no Oceano Índico, a sul do Sril Lanka, uma concavidade com 105 metros de profundidade. Em contrapartida, no Pólo Norte, a esfera terrestre apresenta-se um pouco inchada. Daí que, a Terra, tenha nitidamente a forma de...uma pêra!

Planetas do nosso Sistema Solar
A maior parte dos nove planetas tem uma coloração vermelho-pálida ou branco-amarelada. No entanto, entre todos eles, há um que sobressai pela sua superfície cintilante em tons de azul e branco.
O Astronauta americano James Lovell comparou-o a uma safira reluzente num fundo de veludo preto.
Visto do Sol, este notável corpo celeste circula na terceira órbita à volta do Sol a uma distãncia de cerca de 150 milhões de quilómetros. Por outras palavras, corre mais veloz que um projéctil através do Espaço - relativamente ao plano da órbita.
À primeira vista, afigura-se talvez um pouco surpreendente que estejamos a falar da Terra, tanto mais que não é habitual ser-nos apresentada a tão grande distância como um dos incontáveis corpos celestes. Porém, a imagem exterior da esfera terrestre colorida que nos é proporcionada milhões de vezes nos Atlas ou, a três dimensões, (nos globos) é já uma visão familiar.

Os Eclipses
A Terra e a Lua formam um par muito especial entre os corpos celestes do Sistema Solar. Por um lado, a distância entre ambas é invulgarmente pequena (1000 vezes menor que a distância entre a Terra e o planeta mais próximo) e, relativamente a outros satélites, a Lua tem um tamanho considerável. As duas poderiam perfeitamente considerar-se como...um duplo planeta! por outro lado, a Terra e a Lua também são um par desigual. Com o seu diâmetro de 12.742 quilómetros, a Terra é quase 4 vezes maior do que a Lua - e os seus volumes e massa são, respectivamente, 50 e 80 vezes superiores aos do seu satélite!
Em relação aos Eclipses, estes verificam-se quando a Lua Cheia penetra no cone da sombra da Terra, podendo dar-se a passagem completamente no interior do cone (Eclipse total) ou só em parte (Eclipse parcial). Os Eclipses do Sol produzem-se quando a Lua Nova projecta a sua sombra sobre a Terra. Neste caso, a Luz Solar, na penumbra da Lua - quando o eclipse é parcial - apenas diminui de intensidade; num Eclipse total, produz-se uma completa escuridão! Os Eclipses totais da Lua duram no máximo cerca de 100 minutos.
Pelo contrário, os Eclipses totais do Sol têm uma duração bastante mais curta, terminando o mais tardar, ao fim de 7 minutos - com o cone de sombra da Lua projectando-se apenas em zonas muito limitadas. O Eclipse do Sol só é total quando o diâmetro aparente da Lua se sobrepõe ao do Sol, o que nos leva a deduzir que a Lua se encontra a uma distância de menos de 375.000 quilómetros da Terra.

Nascimento de outras famílias solares?
Sabe-se hoje que, os primeiros corpos celestes sólidos terão surgido provavelmente entre 2000 e 3000 milhões de anos após o Big Bang. Não é novidade, já. No sistema da Via Láctea, as estrelas mais antigas existem há 17.000 milhões de anos.
Os corpos celestes do «nosso» Sistema Solar, são assim, em certo sentido, irmãos dentro de uma única família, cuja data de nascimento se conhece com bastante precisão: a determinação da idade das rochas dos planetas após o período de desagregação de elementos radioactivos, aponta para 46.000 milhões de anos. Nessa altura, o Sistema Solar já existiria.
Nas duas teorias que compõem a tese do aparecimento - ou nascimento - dos planetas, sobressai a explicação de que, durante o período de compressão, a nuvem primordial informe transformou-se numa placa em forma de disco, da qual terá resultado matéria sólida - isto, segundo a primeira teoria. No que, nessa altura, do bordo exterior da referida placa terão sido projectados anéis de matéria que, devido à Força da Gravidade, se conglobaram em grandes planetas. A segunda teoria explica que,ter-se-à formado inicialmente dentro da placa - a partir de partículas de poeira - uma profusão de pequenos planetas, asteróides, que teriam aproximadamente a dimensão do satélite da Terra, gravitando assim em torno do recém-nascido Sol. Num dado momento, as trajectórias inicialmente descritas, terão sido perturbadas por forças exteriores - de que resultaram então entre-cruzamentos e, numerosas colisões entre os planetóides.
Não é de excluir que ambas as teorias estejam certas, sendo que a primeira aplicar-se-ia ás zonas exteriores do Sistema Solar e, a segunda, às interiores. No caso dos planetas gigantes exteriores, de grandes massas (como Júpiter ou Saturno) é fácil imaginar-se uma aglomeração de gases, sendo constituídos estes por Hidrogénio, Hélio, Metano e Amoníaco. Para além de se objectivar de que, a Terra, assim como todos os planetas que se determinam muito densos e cujas órbitas se aproximam mais do Sol, podem perfeitamente ter resultado de aglomerações de corpos celestes fundidos entre si.
Esta, a explicação. Mas, saberemos de igual forma a constituição de todos os outros planetas e estrelas que, fora do Sistema Solar se aprofundam no cosmos?

Portugueses na Descoberta
Tal como em tempos quinhentistas de bravos navegantes por mares nunca dantes navegados - ou de descobridores que deram «Novos Mundos ao Mundo» - surgem agora como iguais percursores e, fundadores, de novos planetas, novas considerações de algo perfeitamente exemplar: revelar ao mundo, que existem muitos outros planetas para lá do Sistema Solar, iguais à Terra!
Esta espécie de «Exo-Descoberta» que o não deixa de ser, vivifica a nossa perseguição em conhecimento e maior alargamento sobre o Universo. São cinco os planetas agora encontrados pelos estudiosos portugueses que, assim os registam em 5 novos planetas extra-solares (muito antigos) e, a orbitar a Estrela Kepler-444. Segundo a investigação, publicada na revista "The Astrophysical Journal" (Jornal de Astrofísica), os cinco exo-planetas (fora do Sistema Solar) em causa, são próximos, comparando-se no tamanho a Mercúrio e Vénus.
O Astrofísico e Investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) - Sérgio Sousa - que participou no estudo, explicou (citado pela agência Lusa), que as medições feitas aos planetas a partir de imagens captadas pelo Telescópio Kepler (NASA), revelam que a sua densidade é elevada, o que leva a crer (assinalou) - que: «São rochosos» como a Terra, apesar de mais pequenos do que...«o Planeta Azul»! Frisaria ainda:
 - "A Estrela Kepler-444 - uma Anã Laranja - ligeiramente menor do que o Sol e com cerca de 5000ºC à superfície, é bastante antiga - tem quase a idade do Universo! Ao contrário de estrelas de segunda geração, como o Sol, a Kepler-444 tem menos Ferro - elemento fulcral na formação dos planetas - e mais Magnésio e Silício! - Aferiu Sérgio Sousa.
Para os Investigadores, a entusiasmante descoberta prova então que poderão ter sido criadas as condições para o aparecimento de planetas desde muito cedo na formação do Universo.
"A Descoberta de um sistema com Planetas do Tipo Terrestre, tão antigo como a Kepler-444, confirma que os primeiros planetas se formaram muito cedo na vida da nossa Galáxia - o que nos dá uma indicação de quando terá começado a...Era da Formação Planetária!" - Sustentaria o Investigador Vardan Adibekyan, do IA e da Universidade do Porto, citado em comunicado do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

Explosão de...mais triunfais Descobertas!
Imparável é o investimento pessoal e de investigação espacial por todo o mundo, sendo ininterrupto esse avolumar de descobertas surpreendentes!A nível planetário ou exo-planetário, as notícias chegam-nos desta forma inolvidável: «Descoberto conjunto gigante de Anéis...fora do Sistema Solar!» - No que, em pleno ano de 2015, se reflecte de autêntica miríade (ou surpresa, por muito que vários cientistas mundiais o tenham já referido, na existência de múltiplos planetas fora do Sistema Solar), de revelação ao mundo.
Em relação a este «gigante-Saturno», no já designado Planeta J1407b, sabe-se estar rodeado de 30 Anéis sobre si. "É a primeira vez que alguém vê um sistema gigante de Anéis como este, fora do Sistema Solar!" - Exortou efusivamente o Astrónomo Matthew Kenworthy, do Observatório de Leiden, na Holanda, que realizou este estudo com Eric Mamajek, da Universidade de Rochester, nos EUA. Esta exuberante afirmação foi por M. Kenworthy prestada, numa entrevista à Agência de Notícias Francesa (AFP).
O planeta baptizado de J1407b e, situado a 420 milhões de anos-luz da Terra, está rodeado por cerca de 30 Anéis. "Tão grandes que, se Saturno tivesse uma dessas dimensões, poderíamos vê-lo a olho nu a partir da Terra - cinco a dez vezes maiores que a Lua Cheia!" - explicou então Kenworthy.
Este Planeta, invisível a partir da Terra, é presumivelmente muito quente (entre 1000 e 2000 graus Celsius), o que leva os Astrónomos a pensar que os Anéis são feitos de poeira, ao contrário dos de Saturno, feitos de gelo!
Os Investigadores utilizaram dados do Projecto Super-Wasp, que recolheu informações sobre a observação das estrelas durante dez anos - para finalmente se chegar a essa conclusão.
A análise da Curva de Luz captada a partir da Terra durante Eclipses, permite determinar a estrutura de objectos astrofísicos desconhecidos e, situados além do Sistema Solar.
Ao observar uma Estrela já conhecida durante um Eclipse, os Investigadores descobriram que o Eclipse tinha durado 56 dias, entrecortados por alterações bruscas e, irregulares, de intensidade luminosa!

Nada mais de relevante a acrescentar, uma vez que tudo já foi referido, na magnitude espectacular de cientistas, investigadores, astrónomos e astrofísicos que a tudo acorrem em nome e benefício da Humanidade que somos todos nós em...autêntica labuta e, entrega, sobre os novos planetas, estrelas e toda a envolvente do Universo. Estas medidas que agora vemos serem-nos reveladas, são-no, em grande parte, pelo empenho e esforço desmedidos que toda esta boa gente faz em procura da verdade no Espaço. E nós, todos, temos de nos engrandecer igualmente, pelo que não sabemos ainda se não nos irá ser útil - num futuro próximo (ou mesmo distante) - da oportunidade e existência destes outros planetas extra-solares. Certo é que, o Homem, ainda só se pode limitar a sonhar com tais proeminências de viagens interestelares no Cosmos, quanto mais na sua continuidade e desenvolvimento em colonização exo-planetária. No entanto, há que persistir nesse conhecimento, pelo que todos beneficiaremos como sempre afirmo. Maravilhada também com todas estas excelentes notícias de «Outros Mundos no Nosso Mundo», apenas me apraz dizer que, me agrada tão eminente perspectiva de um dia (nem que seja daqui a alguns séculos...) a poder privar, partilhar e se o tal Deus do Universo deixar, ser apenas e tão só mais uma cidadã do mundo que viaja por outros...sem ser em sonhos, sem ser por vias de abduções ou alterações de memória, episódios psicossomáticos ou loucura propriamente dita em episódios psicóticos que não lembram ao Diabo. Mas não divagando mais nem extrapolando estes méritos - e garbo - de cientistas por todo o globo terrestre que dão horas, anos e mesmo a vida inteira (por vezes) em sacrifício e entrega total, só me resta finalizar no que hoje nos podemos orgulhar de não sermos sós; de não estarmos sós. No fundo...de sermos apenas um planeta num certo Sistema Solar, por tantos outros que o Universo explana e, acredito, usufrui de vida! Pela Humanidade e por todas as outras formas de vida que se guiem pelo Bem e só do Bem...assim seja, em continuidade, evolução e felicidade que também a nós pertence! A todos os outros...que o seja também! Aos do Bem!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

DINOSSAUROS

A Fantástica Descoberta


Imagem/Esculturas de Iguanodontes

Haverá a permissão da existência destes portentosos animais pré-históricos, algures num outro planeta em igual esfera e dimensão à Terra? Estando estes extintos - há muito - no nosso planeta, e sabendo de antemão que algo de cataclísmico sucedeu nessa extinção, terão estes oportunidade de ainda se fazerem reproduzir em laboratório, do que se lhes conhece de ADN e, morfologia? Estaremos a elocubrar uma tese por demais fantasiosa e de certo modo inexplicável, tentando recriar estes «monstros»? Ou tudo não passará de simples e pura ficção científica sobre alguns «iluminados» que assim tentam redescobrir uma História primitiva e, há muito perdida?

A Descoberta do Passado
Preservados para a...Posteridade! (Esqueletos de «Monstros» encontrados numa Mina de Carvão)
Durante o século XIX tinham sido encontrados - em diversas partes da Europa - fragmentos ósseos de um animal pré-histórico conhecido pelo nome de: «Iguanodonte»; mas nunca um esqueleto inteiro.
Inopinadamente, em 1878, na Bélgica, (Europa), no interior de uma mina de carvão, foram encontrados os esqueletos de um grande grupo destes répteis gigantescos.
A Descoberta - que ocorreu em Bernissart, perto da fronteira com a França - foi a mais importante contribuição para o Estudo dos Animais de cinco metros (5), que percorriam a região há cerca de 120 milhões de anos! E a sua reconstrução final demonstrou então que, as hipóteses científicas vigentes sobre o Iguanodonte, estavam totalmente erradas!
Os Esqueletos dos Iguanodontes, aproximadamente 20 - muitos dos quais completos - eram os despojos de um bando provavelmente arrastado por uma inundação, para o que se constatou ter sido uma ravina profunda. Com eles - e seu infeliz destino - terá corrido uma lama para o barranco, cobrindo-lhes os corpos, soterrando-os e, mantendo-os na excelente condição em que foram encontrados decorrido tanto tempo...
Foi constituída a primeira prova da existência da espécie que se tornou conhecida pelo nome de Iguanodonte, nos dentes encontrados em 1822 - por Mary Ann Mantell - entre umas pedras, na berma de uma vereda no condado inglês do Sussex.

A Reconstrução do Passado
O nome «Iguanodonte» - que apenas significa «dente de Iguano» - foi atribuído pela primeira vez ao animal em 1825, pelo marido de Mary Ann Mantell, que considerou os dentes deste Réptil semelhantes aos do Iguano, embora maiores.
Desde então, muitos restos destes animais têm sido encontrados, especialmente na área de Weald, no Condado de Kent, e na Ilha de Wight, que foram outrora terrenos fluviais férteis, onde, segundo se crê, estes Répteis enormes - e pesados - pereceram depois de ficarem imobilizados pela lama.
Durante os séculos seguintes, a acção das marés nessas zonas quebrou os esqueletos, cujos fragmentos dispersou até distâncias consideráveis, o que pode justificar o facto de não ter sido descoberto em Inglaterra um único esqueleto completo.
Entre 1853 e 1854, foi realizada uma reconstituição do Iguanodonte, nos terrenos do Palácio de Cristal, em Londres-Sul (onde ainda se encontra), baseada nos dentes encontrados por Mary Ann Mantell. Pensava-se então que, o animal caminhava sobre quatro patas e ostentava um chifre na extremidade do nariz. Mas a descoberta na Mina de Carvão Belga terá demonstrado depois, a incorrecção desta mesma reconstituição.
Actualmente existem duas enormes caixas envidraçadas no grande átrio do Museu Real de História Natural, em Bruxelas (Bélgica), que contêm mais de 20 esqueletos de Iguanodontes - alguns erectos e outros nas diferentes posições em que se encontravam quando morreram. Estão correctamente reconstituídos como seres que se deslocavam sobre duas patas. O osso pontiagudo não é um chifre, mas a posição de dois «polegares» enormes e aguçados, com que os animais arrancavam as plantas e, derrubavam as árvores de que se alimentavam. Foi tudo reconstituído assim, após intensa elaboração de exímios Paleontologistas, como é evidente.

Aves tão Altas como...Elefantes!
(Dotadas de grande força mas...incapazes de voarem!)
Igualmente extintas há muito, estas Aves deixariam um rasto único para os arqueólogos. No que se conta desde então em genuína descoberta feita por um fazendeiro Neozelandês - Joseph Hogden, na morte de um seu velho cavalo. A morte deste velho cavalo que puxava uma carroça carregada de madeira, deu origem assim a uma das maiores descobertas arqueológicas realizadas no Mundo!
Quando o fazendeiro Joseph Hogden e seu filho Rob começaram a abrir uma cova para enterrar o pobre animal, encontraram um amontoado de ossos de aspecto estranho. Veio então a provar-se que, os ossos - descobertos em Pyramid Valley, Cantuária do Norte, no ano de 1936 - haviam pertencido a várias aves do tipo «Moa», já extinto - animais de gigantescas dimensões, incapazes de voarem (tornando-se assim presas fáceis, supõe-se), e cujo habitat se confinava à Nova Zelândia.
Quando os Arqueólogos escavaram o local, encontraram cerca de 2400 esqueletos na área de 12.000 metros quadrados do atoleiro. Nunca fora encontrado até aí, tão grande número de esqueletos inteiros daquelas aves. A descoberta veio a permitir aos especialistas determinar assim, vários outros pormenores estruturais até então por confirmar, além de classificar estas enormes Aves com maior precisão - em rigor e datação.

Perdida a Capacidade de Voo
Foram até agora identificadas cerca de 25 espécies do tipo «Moa», desde o Moa do mato - com as dimensões aproximadas de um peru - até ao gigantesco «Dinormis maximus», cuja altura de cerca de 4 metros, era apenas excedida - entre todos os animais existentes na Terra - pelo Elefante africano e da Girafa. Em alguma fase da sua evolução (quando começaram a depender mais), para garantir a sua sobrevivência - da força e da velocidade - os antepassados dos Moas perderam a capacidade de voo.
Durante o primeiro ano de escavações, os arqueólogos, que acorreram ao vale em grande número, recolheram então 50 esqueletos - desprovidos dos pescoços e dos crânios.
Crê-se que, algumas das aves que viviam em Pyramid Valley, terão ficado presas no lodo do atoleiro, afogando-se. É então de supor que, enquanto estas se afundavam no pântano, as águias as tivessem atacado. Ou seja, enquanto os Moas se debatiam por entre o lodo impotentemente, as vigentes águias gigantes que povoavam o vale lhes tenha decepado as cabeças numa mortandade única de grande batalha. Daí, a conclusão sobre a evidência de corpos de Moas sem pescoços ou cabeças. As Aves encontradas a uma maior profundidade...conservavam ainda o pescoço e o crânio.
Foram também encontrados os fragmentos de um Ovo por pôr, que se desprendeu dos restos de um Moa em estado de decomposição, quebrando-se em duzentos pedaços. Reconstituído ao fim de um trabalho que se prolongou durante meses, o Ovo apresentava cerca de 18 centímetros de comprimento por 13 de diâmetro!
O aparecimento dos ossos de duas espécies de Moas em locais onde outrora existiram acampamentos Maoris, atesta assim a existência dessas espécies quando os primeiros colonizadores Polinésios chegaram à Nova Zelândia, cerca do ano 1000.
Nos começos do século XIX, os Colonos Europeus encontraram Moas do mato - de menores dimensões - que viviam em áreas remotas da ilha do Sul. Constituindo presa fácil para os caçadores e, para os animais selvagens, esta espécie em breve se extinguiu.

Descobertas Recentes - no mundo dos Dinossauros
Os Paleontólogos Christophe Hendrickx e Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, anunciaram (em 2014), a descoberta na Lourinhã (zona litoral-oeste), de uma nova espécie de Dinossauro Carnívoro com 150 milhões de anos - o maior predador terrestre desse período.
Num estudo conjunto - no âmbito da elaboração da tese de doutoramento de Christophe Hendrickx - os dois cientistas concluíram que, os fósseis existentes no Museu da Lourinhã (que inicialmente se pensara serem de um «Torvosaurus Tanneri») são afinal de um «Torvosaurus Gurneyi» - a nova espécie que acabam de apelidar (ou designar), com a publicação de um artigo numa revista da especialidade.
O Primeiro - quando foi identificado na Lourinhã - já era então conhecido na América do Norte, mas uma investigação mais aprofundada, veio a descobrir certas diferenças anatómicas que, por comparação com o segundo, justificaram agora uma reclassificação.
Octávio Mateus explicaria por sua vez à agência Lusa:
 - "Existem diferenças anatómicas, nomeadamente na maxila, que tem placas interdentárias com formas bastante diferentes. Além disso, o norte-americano tem 11 dentes, e este...9! As diferenças anatómicas e, a existência de duas espécies distintas, indicam que houve um ancestral comum que atravessou o proto-Atlântico, ou seja, a ponte-terra, que sabíamos que existia no Jurássico Superior - afinal, é mais antiga do que aquela que pensávamos!" - afirmou o cientista.
A conclusão foi pontificada por outras afirmações que se registam de igual interesse, no que asseverariam ambos, Mateus e Hendrickx que, além de contribuir para o aumento da diversidade de Dinossauros em Portugal, a nova espécie leva a que todos os cientistas ligados ao Museu da Lourinhã a concluir que, há 150 milhões de anos, já havia isolamento geográfico dos animais, por força da existência do Atlântico a separar os Continentes: Americano e Europeu! - Este artigo foi divulgado e publicado pela agência Lusa e JN (Jornal de Notícias) de Portugal em Março de 2014.

Reassumindo novas designações e nomeadamente novos conhecimentos do que se reitera deste vasto mundo dos animais de uma Era Jurássica, há que sublevar todo o empenho e investigação que estes cientistas actuais se remetem - em igual esforço, ousadia e não-renúncia à descoberta, à inovação, à reestruturação desse mesmo mundo de há 150 milhões de anos!
Não se lhes pode pedir mais, A não ser que, haja mais Fantásticas Descobertas tão profundas e sábias quanto as que vamos tendo conhecimento sobre esta temática - agora mais incisivamente do Jurássico Superior. A Lourinhã é conhecida como terra de Dinossauros, dos que por ali passaram, viveram e morreram sem deixar descendência. Mas será mesmo assim? É lógico que tudo isso, é algo que os cientistas também terão de aprofundar. Por ora, apenas urge relatar estudos e pesquisas sobre tão proeminentes figuras que, a terem deixado rasto por ovos seus ou sub-reptícia linhagem de outros que também se perderam no tempo, o certo é que não o sabemos. Se haverá vida destes em laboratório...? Muito menos. Só, o que a imaginação nos comanda e os cinéfilos explanam. Por ora, é tudo o que temos. Todavia, no tempo que nos resta na Terra, há que os estudar, que os ensinar à nossa própria descendência para que estes saibam, no fundo, de todas as origens e de todos os primórdios em seres vivos que não mais o foram por vias que se desconhecem...por muito que outros cientistas nos elucidem da verdadeira razão de tal!
Assim sendo, nada mais a registar. A não ser...que estes (temíveis ou não) «monstros» pré-históricos, se façam habitar, desenvolver e quiçá evoluir num outro mundo, num outro planeta, pelo que, sabe-se agora, temos vários (cinco novos planetas iguais à Terra para se ser exacto, no que vem hoje a público da admirável - ou outra nova e Fantástica Descoberta - feita por portugueses de, 5 planetas extra-solares muito antigos e, a orbitar a estrela Kepler 444), como se referiu já, similares à Terra. Planetas de igual estrutura de solos, atmosfera e restante constituição que os poderia igualmente albergar (uma vez que existem 17 milhões de planetas que podem perfeitamente ser equiparados ao nosso maravilhoso planeta) - à semelhança da nossa Primitiva Era - que não em extinção; ou então, por vias de serem não «personas» mas «monstros non gratos» em nenhuma parte, tenham o terrível pronúncio dos tempos de não mais se fazerem existir. Não o sabemos. Nem sequer se esses tais planetas «iguais» ao nosso planeta Terra, almejarão em si tal vertente de vida gigante, por outras formas de vida que, porventura, ainda desconhecemos. Seja como for, há que considerar que por alguma razão estes animais habitaram o nosso planeta um dia. E esse dia...foi curto de mais ou talvez longo, muito longo, no sofrimento atroz que todos eles sofreram por vias de uma extinção que nenhum Deus ou ser supremo terá querido ver, quanto mais sentir...e, na sua própria pele. Houve outros desígnios em relação à Humanidade? Também não o sabemos, apenas especulamos, instamos e...oxalá assim permaneça, pois continuaremos a sugerir, a opinar e a concluir, se nos deixarem. A História merece-o. A Humanidade também. É nisso que acredito! Que ambas, História e Humanidade se cumpram sempre, mas sempre, a Bem da Verdade! E que para sempre...assim o seja!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A Rasante Extinção


Era e Reino dos Mamutes na Sibéria/Alasca

Que terá levado à radical extinção dos mamutes? Que cataclismo foi esse, que dizimou para sempre tão proeminentes animais em figura e porte? Que fase glacial se enunciou - e qual a sua factual origem - determinando assim a eliminação destes grandes seres na Natureza? Tendo-se aberto uma frente fria - gelada e letal - nessa época, em retorno a uma «Idade do Gelo» precipitada, o que nos poderá garantir (e sossegar) a nós, Humanidade, que tal não venha a suceder de novo e, identicamente...sobre a Terra? Terá havido igual repercussão (e tomada de posição similar) ao que, porventura, outras civilizações estelares determinaram sobre os Dinossauros? Terá sido imposto esse acontecimento único sobre a Terra...ou haverá num futuro próximo algo paralelo e de iguais consequências que nos faça a todos temer, por tal vir a suceder em congelamento e, rasante extinção - até sobre nós mesmos como Humanidade que somos???

O Grande Enigma da Extinção dos Mamutes
(Animais de há 20 mil anos que comiam ranúnculos...)
A descoberta de um Mamute semi-ajoelhado, encontrado numa das margens do rio Beresovka, na Sibéria, manteve os cientistas perplexos durante muitos anos; surpreendentemente, o gigante animal, perfeitamente congelado e em excelente estado de conservação, tinha na boca ranúnculos «botão de ouro» (Ranunculus repens).
Este facto isolado, que a princípio passou despercebido, iria assim fornecer uma pista sobre um momento terrível de História Geológica da Terra!
Os Mamutes eram animais peludos e de dentes compridos que apresentavam afinidades com os Elefantes, que vaguearam pelo Mundo durante meio milhão de anos e, se extinguiram há cerca de 20.000 anos. Nos territórios permanentemente gelados da Sibéria Setentrional, do Alasca e do Canadá, podem ainda ser encontrados muitos destes antigos animais - em estado de congelação perpétua. Apesar dos milhares de anos decorridos, a sua carne está ainda em condições de ser consumida - segundo aqueles que a provaram. Os corpos de outros animais - há muito extintos - foram também e igualmente encontrados nesse mesmo estado de congelamento, caídos desordenadamente por entre montes de ossos e, carne retalhada.
Os Cientistas explicaram então facilmente esta hecatombe antiga. Aferiram que, manadas imensas de Mamutes, costumavam percorrer as tundras - vastas planícies árcticas - alimentando-se de ervas, caniços e outras plantas que, actualmente ainda, durante o Verão, cobrem a terra. De vez em quando algum animal ficava preso no gelo ou despenhava-se através de uma fenda de glaciar, ficando congelado, pelo que se mantinha em perfeito estado de conservação ao longo dos tempos.
A explicação, que parecia óbvia, era porém...totalmente errada!
A primeira objecção detectada e não correspondente era, na verdade, o local onde os esqueletos foram encontrados - que não se ajustava de todo à teoria exposta.
Vastas áreas do Árctico são cobertas de gelo, mas a maior parte da tundra é composta de terra - Areia, Lodo dos rios e Argila - ligados entre si pela água gelada. E os Mamutes não foram descobertos no gelo, como seria de supor, mas...nas camadas de lodo!
Além disso, durante o período concernente não havia glaciares na Sibéria, excepto nas zonas superiores das montanhas, onde efectivamente os Mamutes não podiam pastar.

Nova Teoria
Surgiria então uma outra teoria: os Mamutes teriam caído aos rios e, sido arrastados pela corrente até às desembocaduras, onde se teriam enterrado no lodo. Mas tão-pouco esta teoria se ajustava à realidade dos factos: os grandes animais foram encontrados na tundra, onde nunca houvera rios! E não podiam ter-se afogado, porque muitos dos animais se mantinham ainda de pé, congelados, na posição em que haviam perecido.
Por conseguinte, foram então consultados especialistas no Comércio de Carne Congelada, os quais, porém, em vez de esclarecerem o Mistério...o tornaram ainda mais intrigante! Segundo declararam peremptoriamente, não havia qualquer possibilidade de congelar um animal de dimensões tão grandes (ou gigantescas) como o Mamute, à temperatura relativamente moderada do Gelo Árctico!
A esta temperatura a carne congelar-se-ia lentamente - processo que originaria a formação de cristais nas suas células - que rebentariam desidratando a carne, a qual se tornaria imprópria para consumo, facto que não se verificava. A carne mantinha-se inalterável!
São necessários 30 minutos para congelar devidamente um costado de Vaca a uma temperatura de - 40ºC. Para congelar um enorme Mamute vivo, protegido por uma pele espessa, seriam necessárias - segundo os cálculos dos peritos - temperaturas extraordinariamente baixas, inferiores a - 150ºC (- 238ºF). tais temperaturas nunca foram registadas de modo natural sobre a Terra - nem mesmo...no Árctico!
A razão, constatada por várias provas, parece atestar o absurdo de tal teoria, particularmente através do Mamute de Beresovka, que comia junças, ervas e ranúnculos quando a sua morte se verificou subitamente. Daí a questão: Que terá levado a que instantânea e fatalmente, estes animais sucumbissem, ante um episódio invulgar (e misterioso) de tão baixas temperaturas na Terra? Se tal jamais se verificou, que ocorrência inédita e mesmo insólita, se deu então para que este genocídio animal se tenha verificado? Que «mãos» o terá provocado...? Foi um fenómeno natural (mas estranho!) da Natureza em situação pontual ou...houve interferência externa à Terra?

Congelamento Súbito
De acordo com o que a experiência de numerosos anos ensinou a muitos Jardineiros, os ranúnculos botão de ouro» preferem condições climáticas temperadas - com a alternância de Sol e chuva.
Aparentemente, no entanto, o Mamute que mastigava pacificamente a erva e os ranúnculos que cresciam viçosos ao Sol de uma planura temperada, foi repentinamente - segundo asseguraram os especialistas em congelamento - submetido a um frio tão intenso que ficou desde logo congelado no local onde se encontrava!
Estes, os factos incontestáveis! Os Cientistas tinham de explicar como se processara o fenómeno, não apenas no Beresovka, mas em muitos outros locais por toda a Sibéria Setentrional e no Alasca, onde os gigantescos Mamutes ficaram súbita e inexplicavelmente congelados!
Não se conhecia nenhuma variação nas Condições Climáticas capaz de explicar o súbito ( e inesperado) congelamento de um número tão elevado de Quadrúpedes de tão grandes dimensões e, separados entre si, por tantos milhares de quilómetros de distância. Só um cataclismo súbito (e geograficamente incisivo), de proporções até agora inimagináveis...poderia ter sido a causa do fenómeno! As provas de que se dispõe - mesmo na actualidade - sugerem um Sismo e uma Erupção Vulcânica mais violentos do que quaisquer outros registados na História. Mas terá sido assim mesmo? Ou, em incursão, ingerência e manifesta intercepção na Terra, algo de superior se instaurou, sacrificando (desta vez) os infelizes Mamutes? A não ser assim, que fenómeno foi esse então, que de um modo quase cirúrgico de planeamento e, extinção, ceifou a vida a milhares de Mamutes?
A crusta terrestre, cuja espessura está compreendida entre 30 e 100 quilómetros e, é composta de várias placas que exercem pressão umas contra as outras, flutua sobre o interior em fusão do nosso planeta. Nos locais de encontro de duas placas produzem-se pressões e fricções violentas de ambos os lados, que podem assim ocasionar Erupções Vulcânicas e, Abalos Sísmicos.
Pensa-se que, a erupção que causou a morte total dos Mamutes, terá sido o resultado da fricção entre duas placas (2), em virtude da qual se abriu uma vasta fenda na crusta terrestre. Continua por explicar o que terá ocasionado tal. Foi um fenómeno natural...ou não?

Frio inimaginável...!
Numa Erupção tão violenta, a Terra não só vomitaria lava ardente do seu interior, como se produziria também uma enorme descarga de...gases vulcânicos.
Se estes gases fossem lançados a alturas bastante elevadas, até às camadas superiores da Atmosfera, seriam congelados a temperaturas assombrosamente baixas. Depois, durante o cataclismo, descreveriam uma espiral em torno da Terra, descendo finalmente sobre a camada inferior de ar quente, que atravessariam sob a forma de rajadas violentas, nas zonas menos espessas, precipitando-se a velocidades inacreditáveis sobre a superfície da Terra.
Nas zonas atingidas pelos gases, verificar-se-iam temperaturas avassaladoramente baixas, de - 150ºC, consideradas necessárias pelos peritos para provocarem o congelamento dos...Mamutes!
Na Sibéria, o Mamute estaria a pastar calmamente na tundra, quando se abateu sobre ele então um frio tão intenso, que imediatamente lhe gelou os pulmões - e literalmente transformou o seu sangue em gelo. Em escassos segundos...estaria morto! E, em poucas horas, transformado numa estátua sólida, pronta a fundar-se na terra ao longo dos anos e, consequentemente, a ser sepultada pelas poeiras do tempo.
O imenso e terrífico frio poderia ainda ter sido acompanhado por um vento tão violento quanto arrasador que, arrastasse num turbilhão, todos os seres vivos à face da Terra: Mamutes, Tigres, Leões, Rinocerontes, Bisontes, Castores e outras espécies - até à encosta de um monte, depositando-as assim como uma massa gelada, que jazeria para sempre por entre um emaranhado de árvores, pedras e terra.
O quadro é tanto mais terrível quanto é certo que, a Humanidade, não tem qualquer garantia de que não volte um dia - no Futuro - a repetir-se.

Por mais hediondo ou arrepiante que nos seja esta versão dos acontecimentos em súbita e inédita ocorrência que levou à extinção dos Mamutes, temos de reflectir, pelo que esta nos seja - ou possa ser num futuro próximo - um fenómeno idêntico. Nada nos dá a garantia efectiva de que, pontual ou contextualmente, não venha a surgir uma provação igual à que sofreram os Mamutes e todos os animais envoltos nessa tragédia. Não o podemos impedir, caso a Natureza, o Universo ou...os senhores do Cosmos, assim o desejarem em interferência monopolizadora sobre nós, comuns mortais, comuns terrestres. Mas, apelando também à sua boa consciência e trato - caso «eles» me estejam a ler e, a ouvir nas preces mundiais de nos não exterminarem à semelhança dos Mamutes e dos Dinossauros - nos concedam ainda o privilégio de por aqui continuarmos, uma vez que há cientistas que defendem a tese de que «eles», os senhores das ditas civilizações inteligentes que povoam o Universo, possuem o magnânimo poder de Deus, de criar ventos e tempestades, terramotos e sismos, cataclismos e catarses...numa limpeza ímpar (e assaz destrutiva) em qualquer planeta por onde passam, se for essa a «sua» vontade. Oxalá que não. Se nos catalizaram à sua imagem e semelhança, se nos outorgaram os benefícios de povoarmos, proliferarmos e evoluirmos neste planeta Terra que habitamos - nós, Humanidade - então agora, que nos deixem pôr à prova tudo quanto em nós realizaram sem que sejamos abatidos (ou congelados) como os Mamutes...!? Assim sendo, que a luz se faça sobre «eles» e, essa mesma luz recaia sobre nós, Humanidade; que não as trevas nem os buracos negros (por muito que os cientistas aludam hoje que estes até são focos de energia e de criação de estrelas e galáxias) mas que nós, todos, nós...seres humanos, temos o dever e a hombridade de conquistar por nós mesmos, revelando a todos «eles» (a todos os interestelares) que merecemos o lugar que pisamos e o ar que respiramos! A Bem da Humanidade...que «eles» nos possam ouvir e, estabelecer em si, que somos (ou seremos um dia...) tão mais ou melhores do que «eles»! Ingenuidade, extrapolação de vontades, muita fé aliada a uma loucura nata...? Poderá ser, mas inabalável é a certeza de que nenhum de nós quer ou quererá terminar como os Mamutes ou Dinossauros desta nossa nova vida. E «eles» sabem disso! A Bem da Humanidade...a vida nos possa ser uma verdade, continuada e feliz!


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A Era dos Dinossauros


O Reino dos Dinossauros no Planeta Terra

Que terá efectivamente levado à extinção dos Dinossauros, por mais teorias que hajam desse fim abrupto na Terra? Terá sido um projecto há muito planeado - e arquitectado - pelas altas esferas estelares de um cosmos surpreendente, noutras formas de vida? Terá havido esse planeamento, no que o planeta Terra era em hipótese e, vivência, de uma outra forma de vida em manipulação genética do que se conhece hoje do Homem? Terão as civilizações estelares havido a coerência e a determinação necessárias a essa mesma conquista (fabricada ou não) do ser humano em detrimento dos...Dinossauros? Terão «eles» impulsionado os meteoritos e toda a sequela vigente na extinção dos mesmos, para um outro projecto - e processo - em evolução, num planeta perfeito para esse fim???

O Intrigante Mistério da Extinção dos Dinossauros
(As Teorias abundam...mas, as dúvidas essas, persistem no tempo!)
Todos nos interrogamos então: - Não houve espaço na célebre Arca de Noé, para estes malogrados ou quiçá infelizes animais de grande porte, na sua totalidade (ou em parte desta), para se ter em conta a sua continuidade na Terra? - Algo que ainda hoje nos suscita a dúvida, a incerteza e mesmo a incoerência, sobre o que terá levado de facto à extinção total dos Dinossauros...!?

O Fim de uma Era (decorridos 140 milhões de anos...)
Os Dinossauros dominaram o reino animal durante 140 milhões de anos. Eram assim os Reis da Planície, das Selvas, dos pântanos e dos Rios! Depois, há 65 milhões de anos - tanto quanto o homem moderno pode calcular - estes répteis de dimensões gigantescas desapareceram, súbita e inexplicavelmente...da superfície da Terra.
É um dos Grandes Mistérios que a Ciência não desvendou ainda! Torna-o ainda mais desconcertante o facto de que não existia apenas uma, mas centenas de espécies de Dinossauros, e um número muito superior de sub-espécies.
Alguns, eram monstros autênticos de movimentos lentos - tantas vezes representados no cinema - mas outros eram caçadores que se moviam rapidamente. Até uma época recente, os Paleontologistas - cientistas que estudam as formas animais extintas - eram de opinião que, os Dinossauros, tinham um limitado coeficiente de inteligência. Estudos mais recentes, porém, indicam que estes animais não eram menos inteligentes do que os Répteis actualmente existentes.

Caçadores vindos do...Espaço?
Têm sido descobertos ossos de Dinossauros na maioria dos países de todos os Continentes! No entanto, até recentemente, os cientistas não encontravam qualquer motivo que justificasse a extinção global destes animais. Para explicar o fenómeno, surgiram então numerosas teorias - algumas efectivamente bastante absurdas:
 - Falta de espaço na...Arca de Noé;
 - Perseguição levada a cabo pelos homens das cavernas, no que os cientistas se insurgiram desde logo, pela tomada de posição de, os Dinossauros não terem coexistido ou coabitado com o Homem, uma vez que terão determinado que estes morreram milhões de anos antes do aparecimento do Homem). Mas será de facto assim mesmo?
Projecta-se na actualidade, uma outra teoria: a de que, provavelmente, os Dinossauros existiram mesmo na época em que já existia o Homem ou vice-versa, no que se tenta fundamentar pelas ossadas descobertas de datação desse mesmo período - por vários testes efectuados para esse efeito. Mas as teorias continuam:
 - Separação de uma grande quantidade de matéria terrestre e, consequente formação das Fossas do Pacífico, acompanhadas de fenómenos cataclísmicos (se, eventualmente, este fenómeno se verificou de facto - o que a maioria dos Astrónomos põe em dúvida - teria ocorrido milhões de anos antes do aparecimento sobre a Terra, de qualquer forma avançada de vida);
 - Suicídio maciço - semelhante ao dos Lémures - e, aproximadamente simultâneo de todas as espécies em todos os lugares (o que, a ter-se registado sendo facto inédito, nos surge a imperiosa questão do que terá levado então a isso...), no que fez um investigador sugerir:
 -«Paleoweltsschmerz» - uma palavra que sugere ou implica que, os Dinossauros, foram atacados por uma espécie de cansaço de vida, morrendo de pura inacção.
Outras teorias, porém, parecem-nos mais plausíveis ou mesmo mais racionais do que terá sucedido efectivamente com os Dinossauros:
 - Doenças e Parasitas: novamente é improvável que, tão grande número de espécies, em lugares tão diversos, pudesse ser afectado por uma epidemia. Continuando:
 - Radiação Cósmica: esta teoria sustenta que, o aumento de Radiação causado pela explosão de uma Estrela Supernova na Galáxia, teria provocado mutações fatais! Se o fenómeno se verificou de facto, não se compreende, porém, porque não foram então afectados os Mamíferos Primitivos já existentes na época. Ter-se-ão protegido de alguma forma, tendo conseguido sobreviver...? Ou nada disto faz sentido, tendo sido obra e, projecto, além as estrelas? Mas, há mais outras teorias:
 - Inanição: tendo devorado todos os Dinossauros herbívoros, os Dinossauros carnívoros...morreram de fome! O inverso, porém, é bem mais plausível: à medida que os Herbívoros morriam por outras razões (talvez a inexistência de verde e vegetação própria para o seu alimento e subsistência), os Carnívoros desapareceriam também por falta de presas de que se alimentassem, na actividade predadora que tão bem se lhes conhecia, no que os cientistas admitem destes portentosos animais. Mas continuemos na longa caminhada teórica sobre a causa mais provável na extinção dos Dinossauros e toda a sua magnitude de vida e, eliminação:
 - Constituição Física inadequada: a hipótese de que as dimensões dos Dinossauros aumentaram demasiado relativamente ao seu meio ambiente - ganhando assim alguma credibilidade esta teoria, pelo facto de os Fósseis de algumas espécies apresentarem a Glândula Pineal, que controla o crescimento, excessivamente grande! Uma mutação genética poderá então ter acelerado a actividade desta glândula, interferindo no seu metabolismo, a causado por conseguinte...a destruição maciça dos Dinossauros.
Mas, alguns destes animais, como por exemplo, o «Hipsilophodon», não tinham mais de 2,5 metros de comprimento, o que não justifica de todo...a sua voraz extinção. Mas há mais:
 - Raquitismo Cerebral: esta suposição baseia-se exclusivamente numa característica do «Réptil blindado» - ou «Stegosaurus» - que apresentava uma grande placa óssea em torno da cabeça. Possuía 9 metros de comprimento, pesava cerca de 1750 kg e, as dimensões do seu cérebro, não excediam as de uma avelã. Outra teoria refere:
 - Destruição sistemática dos ovos: é muito provável que outros animais devorassem os ovos dos Dinossauros, mas não ao ponto de provocarem a extinção da espécie! Vários animais comem ovos de Crocodilo...e os Crocodilos continuam a existir! Por último, uma outra que nos revela:
 - Senilidade: a ideia de que os Dinossauros sofreram uma espécie de Envelhecimento Racial - sendo muito difícil de conciliar esta teoria, com o facto indefectível destes serem tão abundantes quanto activos nessa sua vida passada.

Descobertas e Novas teorias
Nas últimas décadas foram apresentadas teorias bem mais fundamentadas - na sua maioria interligadas -  e embora o Mistério da extinção dos Dinossauros possa não ser nunca completamente desvendado, os dados obtidos começam finalmente a ajustar-se, como num imenso puzzle biológico.
Por inícios de 1972, uma equipa da Universidade de Bona descobriu 8 ovos de Dinossauro, dois dos quais intactos, numa parede rochosa perto de Corvière, nos Pirenéus Franceses.
Estes ovos revelavam sintomas de um fenómeno conhecido como o Enfraquecimento da casca do ovo, que actualmente ameaça um grande número de Aves e Répteis, em resultado de graves distúrbios hormonais provocados por tensões do meio ambiente.
Quando este estado sobrevem, as Cascas tornam-se tão frágeis que, ou quebram prematuramente, ou não fornecem o Cálcio suficiente para assim alimentar os Embriões que os ovos contêm. Uma das causas ambientais que pode ter provocado esta situação é, de facto, o excesso populacional.
Os Dinossauros, contudo, já estavam provavelmente condenados, pois a sua aglomeração excessiva - nalguns locais - indicava já que, o seu meio ambiente, se encontrava gravemente ameaçado!

A Morte pelo Frio
A sua extinção coincidiu com o Fim do Período Cretáceo - temperatura amena. Durante este tempo formaram-se grandes Cordilheiras, fenómeno que teria assim influído não só no clima, arrefecendo-o, mas também na vida vegetal. O que perfaz que, todos os animais de grande ou baixo porte perecessem, devido à escassez ou mesmo erradicação de alimento.
Os rigores do frio mataram indubitavelmente muitos Dinossauros e, determinaram possivelmente, a aglomeração excessiva de animais em zonas mais quentes. Mas o grande Exterminador dos Dinossauros - assim como o factor (único ou não) que eliminou do planeta os animais terrestres de maiores dimensões (que jamais existiram) - foi talvez o florescimento de algumas plantas selvagens de aspecto inofensivo. Impõe-se a questão: qual a origem então destas plantas à priori inocentes mas que envenenaram todos os animais? Isoladas e nascidas sem que se saiba a proveniência, muitas outras questões se levantam: Será que estas plantas não foram induzidas, infiltradas e «semeadas» por todo o planeta para se dar finalmente a extinção dos grandes Dinossauros? E por quem?
Esta teoria das Plantas Venenosas, apresentada por meados de 1974 pelo professor Tony Swain, dos Kew Botanical Gardens, de Londres, baseia-se então no facto de, os Dinossauros - como a maioria dos Répteis - terem provavelmente papilas gustativas pouco apuradas.
O Prof. Swain chamou a atenção para o facto de, estes animais, necessitarem de ingerir quantidades prodigiosas de plantas, na sua maior parte...Fetos.
Calcula-se que, o Hadrossauro, por exemplo, consumia diariamente entre 200 e 400 kg de vegetais!

Veneno Insípido
Há cerca de 120 milhões de anos, surgiram as primeiras plantas perniciosas - em cujo interior se formavam compostos químicos com quantidades progressivamente maiores de, Alcalóides.
Testes efectuados com Répteis actuais indicam que, os Dinossauros, teriam sido provavelmente incapazes de distinguir o sabor dos Alcalóides - e, considerando as quantidades enormes de alimentos que ingeriam, ter-se-iam envenenado.
O Prof. Swain apontou então um factor comum nos restos de Dinossauros: «São frequentemente encontrados em posições contorcidas, como as dos animais que morreram envenenados com...Estricnina!» - Aferiu.
Ao Envenenamento provocado pelos Alcalóides deve-se também e igualmente o enfraquecimento das Cascas, tal como o DDT foi o responsável por este mesmo fenómeno nos Ovos das Aves!
A extinção dos Dinossauros herbívoros determinaria assim a dos seus predadores! Novas espécies dominavam o Mundo Animal - os Primitivos Mamíferos (desde os Primatas ao Homem de Neanderthal, Cro-magnon, Homo-erectus e posteriormente Homo-sapiens), alguns dos quais se tornaram os mais antigos antepassados do Homem e que, durante pelo menos algum tempo...iriam «herdar» a Terra!

O Dinossauro...sobreviveu?
Os Dinossauros, geralmente considerados extintos há 65 milhões de anos, podem ainda viver entre nós...!? De facto, assim é! Esta afirmação é dada pelo que se pode facilmente observar através dos vidros das janelas. Ou seja, na incisiva certeza de uma descendência evolutiva sobre os mesmos.
Dois cientistas americanos, Robert T. Bakker, da Universidade de Harvard, e Peter Galton, da Universidade de Bridgeport afirmam que as Aves são...Dinossauros! Baseiam a sua teoria no facto de, ao contrário dos outros Répteis (e tal como as aves), os Dinossauros terem sido certamente animais de Sangue Quente. Na sua maioria, os Paleontologistas consideram que as Aves, os Dinossauros e todos os Répteis evoluíram a partir dos...«Tecodontes» - que viveram há 200 milhões de anos. Bakker e Galton chamaram a atenção para o facto de, a ave mais antiga de que há memória ou notícia - o «Arqueoptérix» - datar de há 140 milhões de anos apenas, o que robustece a sua teoria de que, as Aves, descendem dos...Dinossauros!

Na actualidade, muitas outras teorias se revestem de alguma importância, pelo que se tem descoberto sobre estes animais pré-históricos. Seja em ficção ou tela cinéfila em que até Spielberg já foi sumidade em produção e, realização sobre os Dinossauros, o certo é que a nossa imaginação é sempre posta à prova, no que hoje sabemos (ou invocamos saber) das múltiplas teorias da extinção dos enormes animais. Para lá do facto de, se ter descoberto em proeminente revelação - sobre o hominídeo Denisovan - que, possuindo uma outra dimensão de ADN, se tenham elaborado teses deste poder ser uma outra vertente mutante - genética e cromossómica - do que certas civilizações do Cosmos em nós poderão ter feito e, imposto, sobre o ser humano. Terá sido essa a causa real da extinção dos Dinossauros...? A incompatibilidade de evolução e processo generalizado por todo o planeta Terra, sem poder haver a coexistência de uns e de outros, pela ineficácia da expansão e, evolução, no ser humano? É óbvio que o Homem (inicialmente no de Neanderthal, e posteriormente noutros, já mais evoluídos em posição e desenvolvimento), nunca poderia vingar se, acaso os Dinossauros proliferassem em vez deste, arrasando tudo à sua passagem. Daí que, mesmo sendo apenas e tão só, mais uma teoria, por que não nos questionarmos sobre esta lógica de implantação e, implementação do ser humano no planeta Terra, em detrimento dos já há muito ameaçados (ou ameaçadores para o Homem) gigantes Dinossauros?
Contudo, a certeza de alguns cientistas (em sua teoria), é a de se ter tratado de um extermínio à escala planetária devido a factores externos - em Mega-Meteororito, Cometa em colisão ou algo similar de grande impacto sobre o planeta - que assim terá envenenado (e contaminado) Céu, Mar, Rios, Montanhas e Vales, Solos e todas as represas de água em total inferno vigente para com os pobres Dinossauros. As tais Plantas Venenosas será que poderão ter sido uma consequência viral - e mutante também - destas, sobre um planeta já tão martirizado em chuvas ácidas, temperaturas aterradoras (de um calor insuportável e depois um gelo inimaginável), fazendo tudo perecer ou quiçá, tornar-se resistente e não tão vulnerável assim - sugando esse mesmo veneno que mais tarde originaria a eliminação total dos Dinossauros? É uma hipótese...uma mera hipótese de, sobrevivência nata por parte destas tais terríveis plantas.  Fogo, Gelo, Chuvas ácidas...alimento e águas envenenadas, que mais se poderia «fabricar» para a sua erradicação da Terra? Pouco mais, supõe-se.
Assim sendo, sem nada mais a acrescentar - relatados que estão os factos, ainda que na actualidade as descobertas sejam imparáveis e, inexoravelmente de uma exuberância sem limites (em descoberta de ossadas quase completas de Dinossauros e mesmo seus ovos fossilizados), no que o Homem ainda tem para explorar - e permitir, caso lhe seja possível - na  retribuição em conhecimento e autenticidade. Se eventualmente, os seres estelares nos preferiram aos gigantes que povoaram este planeta há 65 milhões de anos, nós, seres humanos, só temos a agradecer...por tão belo e farto planeta podermos vivenciar em generosidade e, beneplácito, de uma Terra que antes de ser «nossa», era deles - dos tão inestimáveis Dinossauros! Mas que, por bem da Humanidade, puderam então ser dados em sacrifício por nós. Ou não, no que a História Universal rectificará...por umas outras quantas teorias adversas mas ainda assim credíveis, sobre a dita extinção dos Dinossauros!? A Bem da Humanidade, seja esta teoria correcta ou não, desde já lhes agradeço. Permanentemente!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Stronger | Seattle Childrens Hospital

A Guerra Bacteriológica


Células Cancerígenas

Não estando ganha ainda a acérrima batalha contra o Cancro, haverá efectivamente esperança nos avanços médicos que na actualidade se reproduzem? Poderemos confiar de que se está perante um meio caminho - ou quase final feliz - na repercussão do tratamento e possível cura do Cancro em estanque e proliferação das células cancerígenas? Quem foi então o percursor dessa perseguição e matança bacteriológica, poupando as células não nocivas humanas? Que «bala mágica» foi essa, que ainda hoje se reporta - e utiliza - nos meandros oncológicos da Quimioterapia?

Atingir a Doença com «Balas Mágicas»...
(Na procura de agentes químicos que matassem as bactérias...poupando as Células Humanas!)
Aceitamos sem questionar a ideia de, «um comprimido para cada doença», mas em 1875, quando o químico alemão Paul Ehrlich começou as suas experiências médicas, a ideia de um tratamento específico para uma doença infecciosa era ainda considerada absurda. Muitos médicos do século XIX continuavam apegados às doutrinas dos antigos médicos Gregos e Romanos, que encaravam a doença como uma desarmonia das forças naturais do corpo.
Durante séculos, alguns pensadores independentes contestaram esta ortodoxia. Um dos mais notáveis foi o Médico e Alquimista do século XVI, Paracelso - talvez o primeiro a encarar as doenças como entidades reais com características distintas, independentemente da pessoa que atacavam.
Quando Ehrlich começou as experiências, quase todos os medicados (ou receitados) pelos médicos eram inúteis ou até mesmo prejudiciais. O sonho de Ehrlich, era de facto encontrar uma espécie de «bala mágica» - a expressão colorida e, inventada por ele - para então descrever uma droga que atacasse uma doença específica sem prejudicar ou tornar-se nociva no funcionamento básico do corpo.
Ainda criança, Ehrlich mostrou grande interesse pela Química, concebendo na época uma fórmula de gotas anti-tússicas que era preparada e vendida pelos farmacêuticos locais
Na Escola Médica, ter-se-á interessado pelos novos corantes sintéticos produzidos por uma fábrica alemã de produtos químicos. Começou então a investigar maneiras de estes corantes serem usados para colorir Células Vivas, tornando assim mais fácil o seu estudo ao microscópio.
No decorrer das pesquisas para a tese de doutoramento, Ehrlich descobriu que, determinado corante, se fixava apenas em certos tipos de células, deduzindo que também poderia haver compostos químicos que destruíssem uma infecção bacteriana sem afectar as células sãs circundantes.
O início da carreira de Ehrlich coincidiu com a época da descoberta de muitos outros microrganismos responsáveis por doenças ou patologias associadas.
As suas técnicas de coloração foram muito valiosas para a identificação de bactérias e protozoários no microscópio. Deu também importantes contribuições para o desenvolvimento da Imunologia - em particular na utilização do sangue de cavalos vivos para preparar anti-diftérico.

Arsenal de Arsénico
Nos primeiros anos deste século, Ehrlich persuadiu-se de que, certos derivados do Arsénico, actuariam como «balas mágicas» em determinadas doenças e, com uma equipa de químicos, começou a produzir centenas de compostos com Arsénico. Cada uma era sistematicamente ensaiada em coelhos e ratos infectados com doenças incuráveis, tais como a Doença do Sono e a Sífilis.
Um homem de menor valor nunca empreenderia tarefa tão desencorajadora, contudo, a fórmula de Ehrlich para o êxito era «Geduld, Geschick, Geld und Glück» (Paciência, Capacidade, Dinheiro e Sorte) - no que ele, Ehrlich, mantinha reservas consideráveis em relação aos quatro...admitiria.
Por volta de 1907, a sua equipa ensaiara mais de 600 compostos e apenas o número 418 provara ter algum valor contra a Doença do Sono. A «Bala Mágica» 606 também fora rejeitada. mas não testada contra a Sífilis. Só quando o seu assistente japonês Sahachiro Hara tornou a testar todas as substâncias em 1909, se verificou então a eficácia do 606.
Ehrlich continuou assim a experimentar o composto a que deu o nome de: «Salvarsan», em seres humanos com lesões sifilíticas nas cordas vocais. Dias depois, pacientes que tinham perdido a voz...já falavam de novo! Ehrlich encontrara finalmente a sua «Bala Mágica», iniciando desta forma a Era da Quimioterapia!
Quem visitava o laboratório de Ehrlich - na época - surpreendia-se com o equipamento simples usado por este magnífico homem, este mesmo homem que anunciaria ao mundo a Era da Terapia pelas Drogas numa incessante guerra anti-bacteriológica!
Em última referência, há que obstar sobre Paul Ehrlich - no seu trabalho sobre toxinas e anti-toxinas - em que este reflecte uma definição precisa de «dose letal mínima» - um conceito ainda hoje usado. Definiu-a então, como a quantidade mínima para matar uma cobaia de 250 gramas...no prazo de 4 dias!

Processos Anestésicos
Não havendo correlação com o texto anterior, urge referir os métodos praticados até aos nossos dias. No princípio do século XIX, antes de se usarem anestésicos gerais ou locais, dizia-se que os Cirurgiões precisavam de ter: «O Coração de um Leão e...a mão de uma Senhora!» - O primeiro, para que não ligassem aos gritos dos frenéticos e quiçá torturados pacientes e, a segunda, para que trabalhassem com a rapidez e a destreza necessárias, reduzindo dessa forma a terrível provação dos pacientes em suas mãos!
Um Cirurgião hábil podia fazer uma amputação em menos de três minutos. sabe-se agora que este «virtuosismo» era desnecessário. O Protóxido de Azoto - um bom anestésico - era já então acessível e usado, mas apenas para...fazer rir as pessoas.
O Protóxido de Azoto foi preparado pela primeira vez, em 1772, pelo cientista inglês, Joseph Priestley - mais conhecido então pela sua descoberta do Oxigénio. Já em 1800, Humphrey Davy, inventor da lâmpada de segurança dos mineiros, sugeriu que o gás poderia ser usado para aliviar a dor no processo cirúrgico, mas o seu potencial anestésico foi completamente ignorado, devido à sua propriedade mais óbvia - provocar o riso hilariante quando inalado! O «Gás Hilariante» tornou-se então um motivo lúdico e de divertimento popular nos espectáculos de feiras.
Não houve na época qualquer investigação séria da sugestão de Davy - até um jovem dentista de Boston, Horace Wells, ter reconhecido as propriedades anestésicas do Protóxido de Azoto, em 1844.
Durante uma exibição pública dos efeitos do gás, ele notou que um dos participantes caíra, sofrendo de um profundo golpe numa perna sem mostrar qualquer sinal de dor.
depois de ensaiar o Protóxido de Azoto no consultório, Wells tentou então atrair as atenções sobre si, fazendo a extracção de um dente sob a influência do referido gás, na Escola Médica de Harvard. Mas as coisas não correram assim tão bem...ou como pensara inicialmente. O paciente gritou com dores, os estudantes apuparam-no, e Wells foi considerado a partir daí...um intrujão!
Em 1846, outro dentista de Boston, William Morton, fez uma extracção sem dor em Harvard, usando um anestésico líquido - o Éter - e no ano seguinte, um obstetra inglês, James Young Simpson, começou a utilizar o vapor do Clorofórmio.
O Protóxido de Azoto pareceu votado então ao esquecimento, excepto como motivo de diversão. Em 1853, foi dado Clorofórmio à Rainha Vitória durante o parto do seu oitavo filho. Mas, com o tempo, Clorofórmio e Éter foram considerados perigosos, e o Protóxido de Azoto mais considerado, sendo hoje ainda utilizado como o anestésico mais usado e...mais seguro.

Avanços/Novidades/Esperança - no mundo das Células Cancerígenas (Cancro/Cancer)
Os avanços são sempre dignos de registo, de saudação e aplauso. Nos últimos anos têm-se observado muitas investigações e análises neste campo. Uma que convém referir, baseia-se num sistema revolucionário para manter vivas as Células Cancerígenas (Cancro) em laboratório. Ou seja, permite assim o estudo de Tumores específicos de cada paciente, abrindo caminho para tratamentos mais personalizados, numa recente técnica inovadora e, deseja-se, eficaz!
O Estudo agora publicado no «American Journal of Pathology» (Jornal Americano de Patologia) e, elaborado por cientistas norte-americanos, registam que (até aí), os cientistas utilizavam tecidos de biópsia congelados para fazer o diagnóstico, recomendando um determinado tratamento, uma vez que se tornava completamente impossível a capacidade de manter as Células Cancerígenas em todo o seu desenvolvimento num laboratório - nas semelhantes condições às do corpo humano.

As Novidades: Os Cientistas combinaram células especiais para manter o Tumor vivo e, inibidores chamados: «Rhoquinase» (Rock), para permitir que os Tumores se reproduzissem. Com esta técnica, mantiveram-se vivos diversos tipos de Cancro: no Pulmão, Mama, Próstata e Cólon - por um período de dois anos! Esta técnica - de simples método - é utilizada na pesquisa com Células-Tronco.

A Esperança: David Rimm, professor de Patologia da Universidade de Yale (EUA), escreveu um comentário que acompanha o artigo, alertando para a premente necessidade de demonstrar o processo em questão para que, outros laboratórios, possam igualmente reproduzir estes resultados, sendo que as tentativas de usar diferentes terapias que matam as Células Cancerosas, deixarem de ser «apenas especulação» - aferiu.
"Se outros cientistas puderem então reproduzir as experiências, o avanço poderá ser o prenúncio de uma transformação há muito esperada, na maneira como as células cancerígenas são estudadas!" - Remeteria ainda em eloquência e afirmação, Rimm.
O Estudo referido foi publicado dois anos depois da pesquisa em colaboração com cientistas do INS (Instituto Nacional de Saúde) dos EUA (NIH), sendo financiado pelo Departamento de Defesa dos EUA, a Universidade de Georgetown, Instituto Nacional do Cancro  e, pelo próprio NIH.
"Os tratamentos serão específicos para os tecidos. Obteríamos tecido normal e, seleccionaríamos a terapia específica!" - afirmou Richard Schlegel, Presidente do Departamento de Patologia do Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center, nos EUA.
Conclui ainda R. Schlegel que, este avanço, aumenta a esperança de que algum dia os cientistas consigam experimentar remédios em laboratório para matar o Cancro nas Células Cancerígenas de uma pessoa, antes de oferecer ao paciente uma terapia mais adequada. Assevera então: "Isso, será o máximo para a Medicina Personalizada!"
O Estudo publicado foi registado pela France Press em Dezembro de 2011, após ter sido devidamente recomendado, pelo que exibe em interesse e registo no avanço, novidade e esperança como o próprio documento o determina no já citado American Journal of Pathology.

É com estas palavras que termino em citação de facto triunfal nos avanços e novidades que este e outros mais estudos se arrogam no equilíbrio, desenvolvimento e cura (se possível) de doenças até aqui incuráveis ou mesmo terminais - sem esperança para as mesmas. Mas é de Esperança que se deve de falar, ante tamanha percussão no mundo científico-médico, pelo que todos devemos à priori de saudar e, de certa forma, endeusar, pela consistente e insistente permanência com que investigadores e cientistas se empenham para nos curar as feridas, as doenças e...acima de tudo, a sublime esperança de uma cura eficaz para todos os males. Ou quase todos. Assim sendo, que haja mais investigação, mais estudos e mais objectivos a concretizar no futuro imediato para que todos nós como seres humanos que somos, possamos ser assim beneficiados (ou privilegiados) dessa sua magnitude em investimento pessoal e, geral sobre todos nós, Humanidade!Que a Guerra Bacteriológica (ou anti-bacteriológica) se trave, mas em paz final de todos nós sobre uma cura ou padecimentos menores. Assim seja, hoje e sempre! E que a Cura esteja convosco; hoje e sempre também!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A Terrível Praga


Febre Amarela - Transmissão pelo Mosquito-Fêmea «Aedes aegypti»

Haverá razão para ainda temermos a Febre Amarela, essa tão terrível praga que se manifesta através da transmissão da picada de mosquitos? Haverá também a certeza de toda a inocuidade garantida pelos laboratórios no combate a esta doença? Apenas por curiosidade...sabe quem foi o primeiro homem a ver através da mulher? Ou seja, sabe quem foi o pioneiro na descoberta dos Raios-X, instrumento valiosíssimo de diagnóstico médico?

A Batalha Médica contra a Febre Amarela
(Quando tropas dos Estados Unidos deram a vida no combate à Febre Amarela...)
A «Febre-Amarela» era uma das doenças mais temidas no hemisfério-ocidental, rivalizando com a Varíola e...a peste. Os terríveis sintomas incluíam vómitos negros e, intensa icterícia.
Quando o Major, Walter Reed, do Corpo Médico do Exército dos EUA chegou a Havana, em Cuba - a 25 de Junho de 1900 - para assim investigar a pior epidemia de Febre Amarela ali ocorrida nos últimos anos, tinha uma pista vital para seguir.
Carlos Finlay, médico local, sugerira (aquando do surto anterior), que a fêmea de um determinado mosquito, o «Stegomyia fasciata (vulgo Steg), era responsável pela transmissão da doença. A espécie foi posteriormente baptizada (ou rebaptizada) de: «Aedes aegypti».

Na Frente da Batalha
(Mandem as tropas, já!)
Cuba estava então sob o controlo militar dos EUA, após a vitória na Guerra Hispano-Americana de 1898, sendo que, a Febre Amarela, era um profundo e acintoso obstáculo ao sonho americano de construir um império nas Caraíbas.
Walter Reed, foi o escolhido para encetar essa batalha em frente episódica de algo nunca admitido: ir contra um inimigo quase invisível. Encarregue então dessa missiva na necessária ofensiva militar para erradicar a doença, embrenhou-se como nunca numa investigação imparável.
Decidido a provar que, a Febre Amarela, não podia ser transmitida por um indivíduo infectado a outro que se mantinha são, Reed iniciaria desse modo uma das suas mais duras investigações da História da Medicina!
Colegas seus, igualmente médicos de estudo e investigação - e mesmo outros elementos do Exército - ter-se-ão oferecido para dormir em camas cobertas de vómito negro, urina e dejectos de vítimas da Febre Amarela. Alguns voluntários fugiram das camas aos vómitos (o que até era compreensível), registando-se depois que nenhum contraíra a doença. Os mais imundos dejectos das vítimas não punham em risco as pessoas sãs!
Noutra experiência efectuada para pôr à prova a teoria de Finlay, uma casa foi dividida em duas. «Stegs» podiam entrar numa parte do edifício, mas eram excluídas da outra por divisórias de rede fina. Apenas os soldados da metade do edifício aberta contraíram a Febre Amarela, provando assim que os «Stegs» eram responsáveis pela propagação.
O custo em vidas humanas e, intenso sofrimento, foi deveras elevado: dois dos colaboradores de Reed contraíram a Febre Amarela e um morreu - assim como alguns voluntários.
O director dos Serviços Sanitários de Havana, William Gorgas, também este médico militar, usaria de futuro as descobertas de Reed numa campanha total contra os terríveis mosquitos. Uma vez que as larvas destes se desenvolvem em água parada, Gorgas deu ordens imediatas para que todas as pipas e tanques fossem despejados, tapados ou cobertos com óleo, para assim evitar a postura dos ovos e sua proliferação.
Todos os casos de Febre Amarela tinham de ser participados obrigatoriamente! As casas foram de imediato também fumigadas e, os quartos com doentes, protegidos com redes isoladoras de mosquitos - na pronta intervenção de combate e erradicação da maleita. Isolados os mosquitos, mais eficácia haveria na não propagação, como era evidente. Os resultados foram espectaculares: ao fim de um ano, Havana estava livre da doença!

Uma Revelação Afortunada
(Na descoberta dos raios-X, Roentgen foi o primeiro homem a ver através da mulher...)
Este caso, não sendo inédito no mundo das descobertas, é algo de fantástico na coincidência ou simples fortuna de que Roentgen foi percursor. Vejamos então: não foi como Físico mas antes como mero fotógrafo amador (ainda que muito entusiasta), que Wilhelm Roentgen descobriu, em 1895, o segredo dos Raios X e, todo o seu potencial como instrumento de diagnóstico médico.
Professor de Física na Universidade Alemã de Wurzburgo, Roentgen trabalhava no seu laboratório quando fez a formidável descoberta - acidentalmente!
Ensaiava a passagem de uma corrente eléctrica por uma ampola cheia de gás, quando notou um estranho brilho - vindo de uma placa - revestida de um composto químico chamado «Platinocianeto de bário» que ali deixara. Colocando a mão entre a ampola e a placa, viu, com esfuziante surpresa, o contorno escuro dos ossos da mão. Apaixonado pela Fotografia, Roentgen teve a brilhante ideia de substituir a placa por uma chapa fotográfica. Usando então a mão esquerda da sua mulher, obteve assim a primeira Radiografia conhecida: uma imagem fixa e nítida da estrutura óssea da mão dela - apenas escondida no local da aliança.
A princípio, não percebeu muito bem o que seriam aqueles Raios...chamando-lhes simplesmente «Raios-X». Sabe-se agora que estes são raios invisíveis da mesma natureza geral dos raios de Calor, de Luz e das Ondas de Rádio.
Wilhelm Roentgen não o sabia mas, avaliou desde logo o seu valor, para desse modo fotografar o interior do Corpo Humano, no que posteriormente publicou uma comunicação, intitulada: «Sobre um Novo Tipo de Raio», nos Relatórios da Sociedade Físico-Médica de Wurzburgo.
Os Raios-X foram pouco depois utilizados em Viena para diagnóstico médico, ganhando Roentgen fama mundial pela afortunada descoberta. Os raios tornaram-se conhecidos então por «Raios-Roentgen» onde receberia em triunfo e glória, o Primeiro Nobel da Física, em 1901!

Sintomatologia da Doença
Retornando à Febre Amarela, referindo que se trata de uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração (no mínimo 10 dias), e de gravidade variável (mesmo na actualidade), possui dois ciclos de transmissão: O Silvestre - que ocorre entre Primatas e não Humanos, onde o vírus é transmitido por mosquitos silvestres e, o Urbano - erradicado no Brasil desde 1942, mas não em África onde se faz evidenciar ainda na actualidade como doença hemorrágica viral de elevada mortalidade.
Os sintomas: dependendo da gravidade em questão, o indivíduo pode apresentar sintomas febris elevados. São eles, portanto: Febre, Dor de Cabeça, Calafrios, Náuseas, Vómitos, Dores Musculares, Icterícia (pele e olhos amarelos) e Hemorragias (gengivas, nariz, estômago, intestinos e urina).
Como já se referiu no início do texto, a Febre Amarela não se transmite directamente de uma pessoa para outra mas antes, na picada do insecto ou mosquito que seja portador da infecção ou vírus da Febre Amarela - pertencente ao género Flaviviridae ter-se multiplicado (9 a 12 dias) - e este, pique um indivíduo que ainda não tenha contraído a doença e não tenha sido vacinado, inoculado ou na metodologia actual, imunizado para o efeito.
Há a referir que, na Febre Amarela Silvestre, regista-se o mosquito «Haemagogus» e que, caso a pessoa seja por este infectado o pode fazer circular e mesmo propagar posteriormente, servindo assim como fonte de infecção em receptor (e portador nocivo) para o «Aedes aegypti» - também vector do Dengue - principal transmissor da Febre Amarela Urbana.

Nada mais a acrescentar a não ser, a referência exacta e absoluta de se tomar previdências - e cuidados a ter - em relação a esta maldita ou terrível praga do mosquito, em denominação moderna de Febre Amarela que a todos aflige - mesmo os que se protegem ou estão fora dos círculos mais dimensionais deste tipo de doença infecciosa. Há que não ser indulgente com a mesma, imunizando-se através dos circuitos de saúde nacionais do seu país em vacinação premente - se acaso viajar para países ou locais onde esta doença se manifeste na presença deste mosquito em risco considerável. Por uma saúde e bem-estar que a todos nos merece igual atenção e sustentação - em todos nós - há que seguir conselhos e recomendações, se porventura estivermos em risco de contrair esta ou mais doenças do foro infeccioso, dentro ou fora dos nossos países, pois que hoje, no mundo globalizado em que vivemos, não haverá por certo fronteiras ou barreiras que impeçam estes vírus fatais de se propagarem, caso negligenciemos os avisos e os anúncios da OMS. Assim sendo, uma boa estadia e vivência em qualquer zona do mundo, sobrevivendo a todos estes vírus, bactérias ou patologias que fazem do ser humano um mero alvo fácil a, abater. O que não se deseja...de todo! A bem da Humanidade e de uma vida saudável para todos, assim se cumpra! Pois assim se deseja, assim se merece, acredito! Saúde para todos!!!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A Mortífera Doença


Vírus da Varíola

De onde terá vindo a sapiência generalizada nos povos orientais, sobre a inoculação da doença, menorizando esta em imunidade perfeita? Continuará a ser eficaz o programa mundial de vacinação contra a Varíola nas próximas décadas ou no próximo século, sabendo de antemão as manifestações do vírus em transmutação e resistência às vacinas? Quanto à «Malária» - doença dos trópicos - poderemos estar descansados quanto à sua erradicação, seja esta local ou generalizada???

Apenas um Pequeno Arranhão
(Como se deteve a difusão da Varíola...)
Os Chineses já conheciam a Varíola, possuindo um conhecimento mais lato sobre esta doença, no que de uma maneira muito sua, combatiam esta Mortífera Doença. Por conseguinte, limitavam-se a enfiar crostas infectadas no nariz de indivíduos sãos. Isto é hoje conhecido e divulgado como: Inoculação - processo de transplante de matéria infectada de um doente para uma pessoa sã, a fim de produzir apenas uma «reacção» menor - e portanto, a Imunidade!
Outras formas de Inoculação tinham sido praticadas durante séculos, tais como remédios populares (na Arábia, África do Norte, Pérsia, Índia e Turquia). A ideia, porém, não chegou à Europa. Isso só aconteceu graças ao talento de divulgadora de, uma indomável aristocrata, no início do século XVIII!
Lady Mary Wortley Montagu testemunhou então a prática da Inoculação na Turquia, quando o marido foi para ali destacado em posse e distinção de embaixador - de 1716 a 1718.
Pelo ano de 1717 documentaria em pormenor como as mulheres turcas locais injectavam todos os anos milhares de crianças com uma agulha - algo inédito ou observado por si até aí.
As crianças teriam então sintomas ligeiros de Varíola, mas restabeleciam-se depressa e nunca contraíam a doença. As suas observações do «enxerto» (como designou então o método em si) foram confirmadas por vários médicos europeus, incluindo Charles Maitland, o médico da Embaixada em Constantinopla (Istambul). Este, ainda no mesmo ano, ajudaria a inocular o filho de Lady Montagu - revelado então um dos primeiros casos conhecidos em que envolveu um cidadão europeu.

Aceitação Social
De regresso a Inglaterra, a própria Lady Montagu sofreu um violento ataque de Varíola, que a desfigurou quando estava a impor-se no meio social - o que desde logo a incitou a divulgar a necessidade de colocar o sistema em prática em Inglaterra.
Em 1721, a sua filha foi inoculada em Londres por Maitland - pela primeira em solo europeu. Graças às relações de Lady Montagu na corte, não tardaria para que todos os membros da Família Real Inglesa ouvissem falar da eficaz demonstração deste meio de prevenção da Varíola, mandando assim inocular os próprios filhos.
A classe médica estava na defensiva - apesar da chancela da aprovação Real - porque, como estava estabelecido até aí, esta técnica não fora descoberta por qualquer dos seus membros, vinda antes da Medicina Popular do Oriente através de uma mulher inglesa sem experiência médica...(anuíam).
Só a Inoculação, todavia, não podia eliminar por completo a Varíola, principalmente porque a infecção transplantada se tornava violenta e até fatal, sendo que, uma pessoa inoculada, poderia efectivamente transmitir a doença ou acirrada patologia a...outras.
Foi necessário então desbloquear tudo isto, nas argutas observações de um médico rural inglês, Edward Jenner, para se conseguir a Imunidade total contra a referida doença.
Jenner ouvira um agricultor local dizer que, as mulheres que trabalhavam na vacaria, nunca contraíam a Varíola. No entanto, apanhavam muitas vezes a «Cowpox» (Varíola das vacas) - uma infecção relativamente inofensiva - dos animais com que lidavam.
Em 1796, Jenner extraiu «Cowpox» das lesões do dedo de uma mulher, inoculando de seguida James Phipps, um rapaz de oito anos. Não tardou então a manifestar-se neste uma febre ligeira - como sucessiva reacção ao dito processo. Ficou provado que Jenner inoculou o rapaz com Varíola - e a doença não se manifestou.

Erradicada para Sempre
Com esta experiência, Edward Jenner demonstrou assim que um indivíduo podia ser infectado por um vírus relativamente não virulento, o da «Cowpox», e ficar deste modo imunizado contra a...Varíola! Jenner continuaria a advogar a Inoculação com Cowpox - ou vacinação, como posteriormente o seu método veio a ser chamado.
Em menos de 200 anos, Programas de Vacinação em grande escala, permitiram então à Organização Mundial de Saúde (OMS), declarar oficialmente a erradicação total da Varíola!

Malária - A febre do Mosquito
(E...o célebre Microscópio enferrujado de Ronald Ross)
Quando se pensa num pioneiro da Medicina, imagina-se desde logo alguém inclinado sobre um Microscópio - procurando assim e com obstinada determinação a grande descoberta - a cura de alguma doença mortal...!
Ronald Ross nasceu na Índia em 1857, aprendendo a profissão no Serviço Médico Indiano, com a apresentação efectiva de estudos-extra (ou mais elaborados, sobre uma mais aprofundada investigação sua), feitos em escolas médicas inglesas. Manteve então uma íntima relação de trabalho com Sir Patrick Manson - o «pai da Medicina Tropical» - que incitou Ross a explorar a possível ligação entre o...mosquito e, a Malária.
Ross trabalhou arduamente durante quatro intenso anos numa série de laboratórios, em várias partes da Índia. Dia após dia, no que ele descreveu como: «Uma luta próxima com a Natureza!», Ross dissecou todos os tipos de mosquitos que encontrou. Num dos hospitais onde esteve colocado, foi obrigado a usar um Microscópio que tinha uma objectiva rachada e, parafusos enferrujados, pela consequente transpiração que lhe escorria incessante e continuamente pela testa. Ross não podia ligar a ventoinha - situada bem por cima da sua cabeça - porque, a deslocação do ar, espalharia os espécimes dissecados, prejudicando o seu trabalho.
Mas finalmente fez-se luz: a sua teimosia ou quiçá forte perseverança resultou! Ross encontrou o género certo de mosquito! Descobriu então que, o Parasita da Malária, estava presente tanto nos intestinos do mosquito «Anopheles» como, num diferente estádio de desenvolvimento, na glândula salivar do insecto.
Esperava-se assim que esta descoberta levasse à sequencial erradicação da Malária nos trópicos - pela eliminação do mosquito ou protegendo as pessoas contra ele - mas, na prática, isto foi difícil de conseguir, sendo que na actualidade ainda surgem vários surtos epidémicos originados pela «Febre do Mosquito», ou comum Malária.
Rosss recebeu muitas distinções por este bravo feito - tendo em conta mesmo os parcos recursos a que foi sujeito em cumplicidade com esse tal enferrujado microscópio - sendo homenageado com o título de Cavaleiro e, em 1902, recebido o distinto e digníssimo Prémio Nobel da Medicina. Para além de o seu nome constatar de um Instituto e um Hospital de Medicina Tropical em Londres. Por tão empenhado ter sido na explicação do ciclo de vida do organismo causador da Malária, Ronald Ross jamais será esquecido, mesmo que ainda hoje tenhamos de nos debater sobre esta mesma doença dos trópicos que ainda faz vítimas, infelizmente.

A Malária ou Paludismo é considerada ainda hoje, na actualidade, uma das doenças mais perigosas do mundo, daí no contexto inicial do texto, se ter englobado tanto a Varíola (já erradicada hoje do espectro viral da doença no mundo), como a Malária ou Paludismo que ainda faz vítimas entre nós. Se no primeiro caso se conseguiu erradicar totalmente esta patologia à escala global, no caso da Malária ou Paludismo a perspectiva é muito mais densa - e de certa forma preocupante - no combate ao mesmo. Permite então a sua propagação fora dos trópicos, sendo um dos maiores riscos para viajantes (ou visitantes) onde esta doença se instalou há muito. Já infectou e matou milhões de pessoas, pelo que urge contextualizar e providenciar medidas necessárias e como se já referiu, urgentes, para a debelar.
A Malária é endémica, no que se traduz ser essencial tomar todas as precauções necessárias para a protecção contra esta doença. Sem descurar algo que seja, impõe-se!
Existem vários tratamentos nesta área, segundo os quais (hoje) no mercado disponível, se aludem de alguma eficácia na prevenção da doença. Há Tratamentos Anti-Maláricos que reflectem bons resultados, de acordo com a dose prescrita individualmente ou com o factor de risco das áreas afectas - ou a visitar pelos viajantes e turistas. Existe assim medicação apropriada para o efeito, na oferta de uma dupla protecção contra os parasitas que não desenvolveram ainda Imunidade ao «Princípio Activo Cloroquina» - na determinante prescrição mundial para com as pessoas que viajam para áreas de baixo risco - onde o parasita de alto risco não está presente. Existe no mercado farmacêutico e laboratorial, hoje, a medicação certa para o efeito, no que se tenta reverter de efeitos secundários reduzidos (ou mínimos) nesse processo preventivo de uma medicação mais ligeira. Mas nunca negligente, supõe-se, em face a quem se pode confrontar com tal doença fatal ainda para os nossos dias, sabe-se. Por isso, há que não haver distracção (ou indiferença) sobre as causas ou consequências da Malária e seus portadores, fiéis receptáculos da doença. A OMS está atenta, assim como toda a envolvente e subsequente investigação sobre estas mortíferas doenças, as quais a Humanidade ainda tanto sofre, ainda tanto pena, lamentando vítimas e mortes escusadas. Mas, respeitando normas mas também desejos que a comunidade médico-científica possa em breve aludir a esta patologia endémica com a eficácia e prontidão que lhes assiste nestes combates sem tréguas, há que optimizar tal esforço, tal empenho, nas muitas batalhas médicas que de futuro todos nós nos debateremos nas enviesadas - ou quiçá manietadas manobras virais - sobre vacinas ou antídotos miraculosos da nossa praça. Pois que, a bem da Humanidade, novas nos possam dar, fazendo receber em melhor saúde e melhor bem-estar humanos! Assim seja então!