Translate

quarta-feira, 29 de março de 2017

O Que Aconteceria Se Os Humanos Desaparecessem

terça-feira, 21 de março de 2017

Mind Blowing Secret Mars Base Footage. NASA & Elon Musk Mars Colony. Inc...

Nibiru Dwarf Star Visible - Must see - Planet X Update

NASA | SDO: Year 5

Até ao Deserto Final...

Resultado de imagem para sol e terra
Planeta Terra indo de encontro ao Sol...? Que força de atracção exercerá esta nossa estrela (por outra que se avizinha ainda mais gigante e funesta sobre os desígnios terrestres), que o sugarão ou confinarão ao limbo cósmico, se tal influência suceder em desvio de órbita normal...?

Por Desertos e Ventos se fazem as planícies e as montanhas, tanto na Terra como em Marte ou por certo em tantos outros planetas ainda desconhecidos por nós. Mares de areia e uivos dos deuses que se comprazem nos destinos planetários que do Cosmos ecoam como bolsas amnióticas estelares que um dia nos arrogaram ser vida.

Mas, se essa vida nos for compungida ou estabelecida num certo prazo numa procrastinada prerrogativa ou de abstruso adiamento de nos fazermos cumprir como civilização que somos, que mais nos restará do que esperar esse maldito destino de sermos atraídos ou vilmente seduzidos para o nosso Sol - ou esse outro de nome Nibiru que até a NASA já admite existir...?!

Se sairmos da nossa órbita normal devido à influência de um planeta exterior ou desse tão temido corpo celeste (tão grande como o planeta Júpiter) - Nibiru ou planeta X, que adentra o nosso sistema solar numa órbita excêntrica, via pólo sul, segundo a NASA) - que nos caberá fazer, que nos fará não render ou descruzar as mãos num último ímpeto de insubmissão ao que nos espera daí...?

Em rota de colisão máxima, desvio suicida de encontro ao Sol ou, inversamente, sob a pressão combinada de dóis sóis, a Terra alocar-se-ia na que hoje é considerada zona de asteróides entre Marte e Júpiter, em total perturbação e anulação da sua zona habitável até aqui (algo que nos seria fatal). Que hipóteses teríamos então de subsistir e não sucumbir ao mais trágico dos fins???

Resultado de imagem para nibiru próximo da terra
Maravilhosa (ainda que assustadora!) foto - em infravermelho - da NASA, captada em 24 de Dezembro de 2015, registando o nosso Sol e um outro próximo a si; este, um admirável e enorme corpo celeste, descoberto em 1983, por um telescópio em órbita a bordo do satélite astronómico infravermelho dos EUA - «Astronomical Satellite-Iras».

O cenário dantesco de um Final Planetário é sempre indescritível. Mas podemos fazê-lo, ainda que o som abafado dos gritos e dos lamentos se não ouça, se não observe a agonia dos animais de grande porte de África ou, a dos pássaros em retirada e batida estonteada para lado algum; ou ainda, o estertor e o odor da morte por todo o globo, sem vestígios de qualquer salvação possível:

A Atmosfera mudaria; as alterações climáticas em extremo, radicalizar-se-iam em inferno mesurado de um deus menor; tempestades insanas abater-se-iam sobre o planeta. O Manto quebrar-se-ia, o magma invadiria tudo, os mares secariam - o Inferno chegaria à Terra!

A Terra sofreria assim a sua dor maior nos solos que se abririam, nos vulcões que expeliriam as suas escórias malditas ou erupções indignas de poluição asfixiante - repleto de dióxido de carbono - e até nos pólos, derretidos os glaciares, o dilúvio dos mares expostos e avançados sobre territórios férteis e inférteis, ricos ou estéreis, cidades e aldeias, colinas e morros, planícies e montanhas, na avassaladora e invicta certeza da destruição total na Terra.

A contaminação das águas, tão essenciais à vida humana, federia. Outrora o que a moveu, limpou ou esterilizou, estatizaria em silêncio total. A água salobra imperaria e daí as doenças adjacentes, associadas a toda uma infecciologia, consubstanciada por germes e bactérias que entretanto proliferariam em nós e nos animais, alastrando por toda a parte, disseminando-se por todo o lado.

As sequências e sequelas fazer-se-iam sentir, por todo o corpo, por toda a alma e, por todo o planeta, em agonia global de todas as infecções, de todas as epidemias em pandemia horrenda!

Imagem relacionada
Quando a Morte, tal ceifeira-cadáver nos entra pela porta do mundo, nada mais há fazer que não seja que ela se tenha enganado nessa porta planetária...

A Provação Maior da Humanidade...
A Evidência dos males num planeta que seca, que evapora e que destila a putrefacção, generalizada em si e por todo o globo, seria o meio-caminho para a erradicação de todos os seres vivos, se acaso o planeta se atormentasse sobre elevadas temperaturas de um aquecimento global brusco ou, desse fluxo solar indómito que se nos aproximaria cada vez mais da nossa extinção...

A desidratação humana aliada à água pútrida ingerida, criaria sepsis (septicemia) generalizada, ou seja, infecção global não-combatida por nenhum fármaco possível como já se referiu.

Se as águas não-tratadas germinassem (uma vez que se verificaria de imediato a falência orgânica dos corpos, falência múltipla dos órgãos internos devido à infecção bacteriológica fatal no ser humano), também o da força matriz eléctrica, dos espaços e de toda a condição da sociedade actual feneceria: a dos meios eléctricos, mecanizados, robotizados e subsequentemente monitorizados de todo o cômputo social moderno que fazem gerar tudo o que nos rodeia, e estas parassem... A esperança de vida para os humanos seria zero!

À medida que o planeta Terra se fosse aproximando do Sol, o nosso destino estaria ditado à partida: nada sobreviveria! Vida vegetal, animal - terrestre ou aquática - tudo pereceria. Os cabos eléctricos derreteriam (sobre a terra e sobre o mar); e daí que toda a informação global de telecomunicações se finassem também; além os satélites que entrariam em queda livre, tal como chuva de meteoritos sobre a Terra, numa infernal tempestade de metal e fogo em decomposição mas, acreditem, de autêntico horror de elevada destruição.

Imagem relacionada
A visão do Sol em aproximação máxima. Quem o observaria então, se nada restasse do nosso planeta Terra...? Belíssima imagem da NASA/SDO (uma sonda espacial que possui 4 telescópios, 2 painéis solares e 2 antenas de longo alcance) captando e emitindo desta forma magnifica, imagens surpreendentes desta nossa bela estrela amarela do nosso não menos fantástico sistema solar.

A Hecatombe sobre o Sol...
Por conclusão, a órbita do planeta Terra alterada e, reportada em direcção ao Sol, ser-nos ia uma hecatombe de extermínio; tanto como civilização, como por berço planetário, o qual que não sobreviveria igualmente em explosão final. Antes de tal suceder, o horror seria incomensurável: Rios, Lagos e Oceanos desapareceriam, depois de sobreaquecidos a altas temperaturas, temperaturas extremas, fervilhando e evaporando de seguida.

Este o término de tudo, do que anteriormente teria observado de uma civilização agonizante e impotente para tal reverter. Um verdadeiro filme de horror, acredita-se! Quem nos lembraria então...? Quem de nós - Humanidade - se recordaria do que vivêramos, do que experienciáramos ou, do que sentimos no último segundo das nossas vidas...? E isso importaria a todos «eles»...? Expurgo, catarse ou simplesmente a ordem das coisas menores em catálogo cósmico do que não lhes pertencemos ou sequer havemos voz para lhes fazer frente....???

Resultado de imagem para deserto da namíbia, imagens do landsat
Deserto da Namíbia - África. Fantástica foto de Dezembro de 2000, origem USGS - «National Center for EROS and NASA Landsat Project Office». ETM/Landsat 7.
As Areias do Deserto do Sul da Namíbia chegam a tocar o deserto rochoso do Norte. As Dunas estendem-se por 400 quilómetros ao longo de toda a costa sudoeste de África, ocupando assim um terço da extensão Norte-Sul do deserto.

Desertos e Ventos
Para se compreender melhor tudo o que nos rodeia, há que sintetizar de que além dos mares e oceanos, existe uma camada terrestre que emana dos ventos (à semelhança de Marte) em que, extensos campos de dunas se desenvolveram em torno das calotas polares; mas isso referir-se-à mais tarde. Por ora, é do planeta Terra que se tem de falar.

Nos lugares onde a circulação geral da Atmosfera transporta massas de ar seco em camadas altas - Troposfera - para as camadas baixas, podem desenvolver-se Desertos. Estes situam-se tanto nas regiões quentes a baixas latitudes (entre 20 e 30º a norte e a sul do equador) como em regiões frias próximas das calotes de gelo polares.

Nas Regiões dos Gelos, os sedimentos provêm dos glaciares em recuo e, os acidentes da superfície como os Polígonos Líticos podem surgir em resposta à actividade de congelamento-descongelamento.
Nos desertos quentes como o Sahara, formam-se extensos «mares de areia» ou «ergs» em resposta a acumulações de areia batida pelos ventos, constituindo assim campos de dunas.

Estes Grandes Mares de Areia podiam cobrir áreas de 500.000 quilómetros quadrados de superfície. Também se encontram Desertos no interior dos Continentes, longe do mar.

O Vento constitui de facto a principal fonte de acção modeladora dos desertos, como se sabe. Recolhe os grãos de areia e transporta-os ao longo do deserto. Os acidentes maiores do Deserto modelados pelos Ventos são as chamadas formas de estratificação - «Bedformes».

Resultado de imagem para deserto da namíbia, imagens do landsat
Imagem de Satélite (ESA). É visível na imagem a cidade de Swakopmund coberta por nuvens, sendo mais nítida a imagem em perfeita visibilidade, as dunas do deserto da Namíbia.

O Sentinel-2a (o novo satélite da ESA, que regista imagens da superfície em luz comum e em infravermelhos, na observação do crescimento das megalópoles, ao desenvolvimento das principais culturas de alimentos no globo e também em estudos climáticos), irá assim operar com uma plataforma adicional, permitindo aos cientistas optimizar estas observações directas do solo terrestre, em África.

Nas Dunas...
Sendo a mais bela imagem observada por satélite, além o que na Terra não subestimamos destas, há que referir que as Dunas e as Ondulações desenvolvem-se nas formas de Estratificação, à medida que o vento faz deslocar as areias. Quando a Areia é depositada, as cristas das Dunas tendem a ordenar-se perpendicularmente à direcção dos ventos dominantes.

As Dunas apresentam uma fase frontal íngreme e, uma vertente suave no lado oposto. Devido ao modo como as dunas se formam - semelhante à acumulação de rochas no bordo de um cone de rejeição - as Formas de Estratificação caracterizam-se então por superfícies inclinadas em relação à horizontal - uma característica a que se dá o nome de: Estratificação Entrecruzada ou Corrente.

Em Regiões de direcção do vento bastante constante, formam-se dunas em forma de de crescente que se denominam: Barcanes. Verifica-se então que campos dessas dunas se aglutinam muitas vezes, dando origem a uma larga faixa ondulada ao longo do deserto. Há o registo destas se poderem deslocar na direcção do vento, 25 metros por ano!

Em Superfícies Rochosas muito nuas, a areia pode ser modelada em dunas «Seif» alongadas, ao passo que em regiões com direcções do vento variáveis, desenvolvem-se dunas com estruturas em forma de estrela. No Sahara, as dunas Seif ou longitudinais, chegam a atingir 300 metros de altura e 300 quilómetros de comprimento!

Resultado de imagem para deserto frio de marte
Algo inédito a nossos olhos: Neve no Sahara (19 de Dezembro, de 2016). Uma foto miraculosa e rara, em evento absolutamente distinto, captado pelo fotógrafo amador, Karim Bouchetata, em Ain Sefra, Argélia. Foi a primeira vez (em quase 40 anos...) que as conhecidas Montanhas Vermelhas se cobriram de branco!

A Mudança Climática
O que as alterações climáticas nos vêm agora ditar sobre uma outra perspectiva na mudança do clima e suas consequências. As Dunas quentes do Sahara ou Ergs fabulosos que se erguem numa paisagem soberba «caliente», vem agora mostrar-nos a reversibilidade climática sob um outro nível: a Terra está a mudar!

Segundo a NASA, através da famosa sonda Curiosity, em Marte registava-se nesta mesma época e data, uns não menos famosos 2ºC (positivos, portanto) e, em Chicago (EUA), no planeta Terra - obviamente - uns gélidos -21,8ºC (negativos); ou seja, a sensação térmica na Terra, registou-se muito mais baixa devido à influência do vento, o que perfaz nos cidadãos de Chicago, a quase certeza de uma possível e futura sobrevivência em Marte, um dia destes...

A continuar-se assim, não haverá temor de desertificação territorial ou aquecimento global - pelo menos em Chicago - onde as baixas temperaturas se estabeleceram ainda mais negativas do que propriamente nos pólos; em particular na Antárctida, onde só existem 20 dias de Sol por ano no Verão...

Na Austrália, no grande continente quente, os moradores de Saskatchewan`s tiveram a maior surpresa natalícia dos últimos tempos (além a dos cangurus, supõe-se).
Na véspera de Natal de 2016, a paisagem ficou branca, alvíssima, o que se tornou triunfal e inédito nestas paragens, ou seja, a consoada foi exactamente igual à dos países mais frios do mundo:

Acercou-se assim dos 23 graus abaixo de zero (-23ºC). A tempestade de neve que assolou esta região australiana foi considerada a maior dos últimos 40 anos. O que se induz que talvez não seja ainda desta que nos iremos ver a evaporar, ou a ser incinerados por temperaturas altas...

Resultado de imagem para deserto frio de marte
Imagem de Marte (NASA). O imenso deserto frio ou, a esperança agora renovada na descoberta (em 2015 pelos cientistas da Terra) de água líquida em Marte. Linhas Recorrentes de Encosta ou RSL «Recurring Slope Linear» que motivou os investigadores, no que anteriormente se intuía de extensos campos de dunas inférteis em torno das calotas polares e não só.

Dunas em larga escala formam-se no interior de uma grande cratera de Impacte Marciana; é comum observá-las pelas diversas imagens que a NASA nos presenteia de vez em quando. O vento é o agente principal do Movimento de Sedimentos, em Marte. A Formação de Dunas concentra-se, geralmente, numa zona em redor das regiões polares.

Terra e Marte: a mesma similitude...?
Há que referir também de que, a Erosão, constituindo outro efeito do vento, no seguimento do que se vem falando sobre os Desertos e seus Ventos, a abrasão constante das partículas no ar tende a dar origem a grãos muito rolados, mais esféricos do que os que se desenvolvem nos ambientes fluviais e marítimos.

Os Fragmentos Maiores, que o vento não consegue elevar, podem ser simplesmente arrastados pelo chão, gerando calhaus facetados chamados: «Dreikanter».
A remoção da Areia pelo Vento pode criar áreas como a Bacia de Qattara, na Líbia (norte de África), com 300 quilómetros de extensão, situada a 134 metros abaixo do nível do mar.

Resultado de imagem para deserto frio de marte
Deserto do Atacama, Chile; planeta Terra, obviamente. O que se constata ser muito idêntico ao existente em Marte. Este deserto chileno (na região norte do Chile, no continente sul-americano) tem cerca de 200 quilómetros de extensão, sendo considerado o mais alto e mais árido da Terra, pelo que a pluviosidade (chuva) se faz sentir em larga escala.

A Erosão: um factor dominante!
A Erosão na fase de rochas individuais - tanto grandes como pequenas - produz características muito diferentes, como Faces de Arribas perfuradas, Arcos Rochosos e Pedestais.

A Chuva cai - por vezes - mesmo nos desertos mais secos, normalmente durante tempestades breves mas, violentas! Quando ocorrem, pode dar-se uma erosão rápida e movimento de materiais em curtos períodos de tempo. Deste modo, formam-se vales fluviais e «Uedes».
Lagos sazonais, chamados «Playa», ocupam muitas vezes o interior dos desertos. Acumulam terrenos de depósitos de grão mais fino.

O Interior do deserto pode ser bastante plano, mas apresenta muitas vezes Planaltos Periféricos e Colinas Isoladas.

Os Planaltos Rochosos no meio dos desertos em geral são atacados pelos Ventos, gerando assim grandes depósitos de taludes de rochas fragmentadas, formados a partir de blocos e fragmentos do tamanho de calhaus que se acumulam no sopé das escarpas. Estes são demasiado grandes para serem transportados pelos ventos, embora o vento possa empurrar a areia mais fina para os espaços entre o material do talude.

Ainda em relação a Marte, considerando-se este planeta vermelho um grande e inóspito deserto frio (oxalá não tenhamos grandes surpresas ou mais novidades que o contrariem entretanto...), reverte-se de extensos campos de dunas que se desenvolveram em torno das calotas polares, enquanto tempestades globais de poeira - que se formam tipicamente perto do periélio - podem atenuar todos os acidentes da superfície (como sucedeu em 1971, aquando a missão da Mariner 9 se aproximava de Marte). As Estruturas das Dunas e a estriação geradas pelo Vento, também foram identificadas em Vénus.

Imagem relacionada
Dóis sóis ou... o tão flamejante e polémico Nibiru/Planeta X e outras denominações cientificamente identificadas (por outras que não) e, um contínuo mistério ou de previsível Apocalipse Bíblico sobre a Terra...?

A Previsão de Nostradamus: «Por sete dias a Grande Estrela brilhará, uma nuvem fará dois Sóis aparecer!»

O que a NASA nos desvenda do Nibiru...
A descoberta de um novo corpo celeste em 1983, veio revolucionar, entusiasmar mas igualmente amedrontar, todos os que o seguiam para além dos cientistas ou investigadores nesta área da Física, Astrofísica e Astronomia em geral. Além ainda outros entendidos (matemáticos e até filósofos....) que deram o ser prestimoso contributo neste sector em desvendar tal mistério cósmico.

O inestimável Iras encontrou-o. Iras, «Infrared Astronomical Satellite», ou Satélite Astronómico de Infravermelhos, captou na perfeição este gigante acastanhado (Brawn Dwarf) , segundo alguns, dizendo tratar-se de um planeta ou estrela anã que já entrou no nosso Sistema Solar pelo Hemisfério Sul - perpendicular à eclíptica (eixo leste-oeste das órbitas planetárias) celeste - que foi instalado na Antárctica.

Perante a invasiva revelação ao mundo sobre este fenómeno (através de certos canais externos à informação dita politicamente correcta ou mesmo através de certos emissários que assim quiseram que este nosso mundo reportasse da verdade sobre este corpo celeste), a confirmação seria dada no ano 2000, pelo que se sabia e ultimava deste ser celeste/planetário - ou estelar - vir a ser observado por todos, na Terra.

O seu precursor, John Maynard, alto funcionário do SETI (e antigo oficial da CIA dos EUA), liderando a «Disclosure Project Conference Nacional Press Club», em divulgação pioneira a nível mundial (e pessoal), a 9 de Maio de 2001, veio dar o seu contributo nesta causa.
Sem barreiras nem fronteiras linguísticas ou outras, este alto emissário e pessoa-chave no conteúdo revelador sobre esta temática estelar, consagraria o mundo do que até então todos haviam escondido: Nibiru existe e pode ser observado por todos!

Actualmente mais conhecido como doutor Steven Greer, do Project Disclosure (revelação da existência de vida extraterrestre e nosso contacto terrestre e humano com outros seres, outros sistemas estelares/planetários), no que não se conformou em ocultar, desenvolvendo um projecto de inter-comunicação ou mesmo conexão com o que ainda está por explorar, Greer veio assim abrir uma janela maior do que a windows informática, supõe-se...!

Em relação ao Nibiru ou planeta X, este foi actual e oficialmente confirmado pelo SPT «South Pole Telescope», o tão famoso agora telescópio situado e firmado no Pólo Sul, na Base Americana Amundsen Scott, dos EUA, na Antárctica. Posteriormente, um vídeo realizado pela sonda Stereo da NASA que evocava uma explosão solar (em 28 de Novembro de 2013), revelaria a existência de um imenso objecto já dentro do nosso sistema solar. Um susto ou uma realidade inexorável agora....?!

Ainda não o sabemos. Mas desejaríamos tal; a bem da verdade, por muito que isso nos faça temer - ou consciencializar - todas as consequências de tal objecto ou corpo celeste invasor que influencie ou mesmo antagonize e mate o nosso... Por muito que o temamos, a verdade terá sempre de ser dita!

Resultado de imagem para nibiru próximo da terra
A realidade que corre o mundo: Dóis sóis ou um planeta invasor (visível acima do sol nascente) que nos vai manchar a honra e a glória de sermos vida, de continuarmos assim, sem trejeitos deste corpo celeste nos roubar tudo o que fomos e somos até agora....??? Portugal não foi excepção. E isso aqui está reportado, nesta belíssima foto tirada em Setembro de 2012, no centro de Portugal, por um lusitano vigilante cósmico que se não deixa atormentar.

O que o Mundo soube e não conjecturou...
«Possibly as Large as Jupiter» (Possivelmente tão Grande como Júpiter) - Esta a notícia em primeira mão dada pelo Washington Post de 30 de Dezembro de 1983, sobre a descoberta do estranho e quiçá misterioso corpo celeste entretanto descoberto e, aí, revelado ao mundo. Precipitação ou negligência pura de quem não previu as consequências do que aí viria...? Não se sabe nem replica, pelo que se tem somente de explicar cientificamente sem alarde social ou motivo para pânico; Por enquanto...

"Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é.» Esta a afirmação insuspeita (dada em entrevista ao Washington Post, dos EUA) pelo doutor Gerry Neugebauer, o cientista-chefe do IRAS para o JPL (Laboratório de Propulsão a Jacto, da Califórnia), e director do Observatório Monte Palomar, do Instituto de Tecnologia, da Califórnia (EUA), aquando a descoberta do tão fantástico e desconhecido corpo estelar. Neugebauer vai ainda mais longe ao radicalizar esta descoberta:

"A explicação mais fascinante deste misterioso corpo, que é tão frio que não lança luz e nunca foi visto ou observado por telescópios ópticos - na Terra ou no Espaço - é que ele é um planeta gigante gasoso, tão grande como Júpiter e tão perto da Terra, em 50 triliões de quilómetros. Embora isso possa parecer uma grande distância em termos terrestres, é uma curta distância em termos cosmológicos; tão perto, de facto, que seria o corpo celeste mais próximo da Terra - além do mais externo planeta Plutão.

O que foi revelado ao público, em 1983 pelo IRAS, é agora estabelecido como verdade única reposta também pelo telescópio espacial Hubble e pelo actual SPT.
Este novo corpo celeste visível no Hemisfério Sul em primeira mão, ao que já sucedeu, poderá ter mais alcance óptico depois numa sucessão de imagens surpreendentes e, provavelmente, numa enxurrada de fenómenos; ou, infelizmente, de acontecimentos trágicos no planeta Terra por sua influência sobre o nosso planeta. Oxalá que não; a bem de todos nós.

Imagem relacionada
Fenómeno Nibriru/planet X,/Hercolubus: a sempre igual imagem de um corpo celeste estranho, visível nos céus da Antárctica, em Fevereiro de 2014.

Órbitas alteradas ou o Fim de Tudo...?
Segundo os cientistas, a verificar-se um corpo celeste estranho, criando influência e perturbando as órbitas planetárias de todos os outros planetas que se lhe cruzem no caminho, os destinos ou compleição futura de todos eles será fácil de adivinhar: nada ficará como dantes, o que é trágico!

Havendo dois sóis ou nenhum para nos proteger, a nós, planeta Terra, será o mesmo que dizer que a morte vem de mansinho e sem acordo algum nessa sua rota de distúrbio e aferição maldita sobre um céu e uma terra que julgáramos nossos.

Suspeita-se que, à medida que este corpo estelar for avançado, mais turbulência vá criando na Terra em tempestades múltiplas, furacões, tornados, inundações, sismos e até actividade vulcanológica activa, como parece ser este o caso do recente estado do vulcão Etna, na Sicília, em Itália.

A terra treme e a sua bocarra de fogo abre-se em mil demónios de fagulhas em erupção constante e talvez determinante de todos os desígnios da Terra. À medida que esse corpo começar a brilhar, numa sedução perfeita da fatalidade que nos espera, a pressão da luz fará com que a Lua se desloque da sua órbita e se vá situar num ponto que passe à categoria de planeta; além os outros, Mercúrio e Vénus que usurparão o lugar anteriormente concedido à Terra...

Resultado de imagem para terra mais próximo do sol
A Terra em evasão do Espaço fugindo do Sol...? Há quem o estime e particularize numa científica abordagem de que até mesmo a Lua se afaste da Terra cerca de 3.8 centímetros por ano. Por vezes mais perto por outras mais longe, em distância e contingência planetária, a Terra tem vindo a manter um seu circuito orbital normal, sendo esta por vezes empurrada numa estimativa de 15 centímetros por ano; isto, ao longo dos milénios.

Mas, e havendo dois Sóis...?
Ainda mais confrangedor ou mesmo aterrador, a tal vir a ocorrer, a Terra sob o domínio devasso dos dois sóis e, sobre a pressão combinada destes, poder-se-à situar na zona hoje ocupada pelos asteróides do Cosmos, entre Marte e Júpiter...

Havendo um possível deslocamento geral de todos os planetas - interiores e exteriores - do nosso sistema solar, o que se prevê é bastante negro; obscuro mesmo! Plutão, o mais distante, será bastarda e tragicamente cuspido além o Espaço, vagueando errante por este.

Igual sorte poderá ter um ou outro satélite planetário, em particular o de Marte, que seria identicamente projectado ou arrastado para o Espaço numa nova situação: como constituinte de um novo satélite da Terra (se não for contra o sentido de rotação do nosso planeta) ou, como satélite perdido, estilhaçado em pedaços no limbo cósmico devido ao brutal impacte de colisão sofrido pela sua massa. Mas isto, são tudo suposições, apenas isso. O que a Terra sofrerá, só aos deuses cabe cuidar... e a nós, Humanidade estudar, pelo muito que ainda se não sabe...

Imagem relacionada
O Sol: o seu plasma está a uma temperatura de aproximadamente 84 mil graus C. em determinadas regiões da sua superfície.

O Sol e o seu poder incomensurável de nos fazer seduzir e, encantar, mas também sublimar certas arestas de que, havendo erupções solares, EMC (ejeção de massa coronal) ou outros efeitos de si derivados, a Terra sucumba ante o apagão electrónico e uma certa Idade das Trevas em que nos perderíamos, se não soubéssemos conviver com essa outra e nova realidade...

Até ao Deserto Final ou haverá salvação...?
O que muitos cientistas advogam do nosso planeta poder ser sugado, eventualmente, por uma força maior que o atraia de encontro ao Sol por motivos transcendentes a si, como por exemplo, uma sua súbita mudança de órbita (ou repuxo devido ao estanque desta se fazer naturalmente), no que nos poderia de facto ser fatal.

O que para muitos poderá ser de deslocação e afectação fora da sua zona habitável, será para outros a derradeira performance planetária, se tal vier a suceder em atracção fatal também, sobre um Sol que nos destruirá invariavelmente.

Em adição ao calor e luz, o Sol emite igualmente uma corrente de baixa densidade de partículas carregadas (na sua maioria protões e electrões), conhecida como vento solar que se propaga pelo Sistema Solar a 450 quilómetros por segundo.

O Vento Solar e as maiores partículas de energia ejectadas pelas Proeminências Solares, podem efectivamente ter efeitos dramáticos e absolutamente trágicos na Terra, variando entre quebras de electricidade, a interferências de rádio (e todas as comunicações terrestres), computadores e sistemas eléctricos do mundo, até às espectaculares Auroras Boreais que se avistam de seguida.

É sabido que o Sol tem 4.5 biliões de anos e outro tanto se lhe admitirá por mais outros 5 biliões de anos (ainda que a sua luminosidade suba para o dobro nessa altura), tendo usado cerca de metade do hidrogénio no núcleo - desde que nasceu - podendo eventualmente ficar sem o mesmo para queimar.

Terá forçosamente de fazer mudanças radicais (embora comuns pelos padrões estelares), o que resultará na total destruição da Terra e, provavelmente, na criação de uma Nebulosa Planetária.

Resultado de imagem para terra mais próximo do sol
A Experiência do Vídeo Solarium, que está exposta no Goddard Space Flight Center, permitindo que o observador esteja próximo da superfície solar virtual sem se esturricar ou simplesmente volatilizar, mais depressa do que o seu próprio pensamento...

A Era Moderna de um Sol maravilhoso...
O que se verificará a muitos milhares de anos ou milhões, certamente (na extinção ou transformação do Sol em anã vermelha ou nebulosa planetária), poderá não nos aquietar agora se, a haver uma sucção planetária, tão feroz ou tão eficaz quanto um repuxo em face a um qualquer Buraco Negro, o nosso planeta sucumbisse sem margem de fugir desse ponto chamado: Singularidade.

«The Creator Project» é um estímulo visual de uma autêntica maravilha que não contempla, logicamente, o que seria a realidade sentida se o ser humano se aproximasse deste Sol; este projecto da NASA e da Solar Dynamics Observatory e Solarium, que visam uma melhor compreensão humana sobre o Sol, repletos de uma quantidade enorme de imagens recolhidos do SDO.

Todavia, há que nos questionarmos se sobreviveremos a esta estrela-mãe, estrela maior de luz e calor, energia e plasma e tudo o mais, se acaso nos cantasse em espécie de Flauta Mágica, o som do encanto desencantado de nos sugar a vida planetária...?!

Por Nibiru ou outro similar planeta que nos confronte em órbita tangencial ou de aferição maior que nos derrube os intentos normais que nos faça alterar, estagnar ou mesmo adiantar nessa insólita viagem rumo ao Sol, o nosso planeta sucumbirá perante o dislate desse outro gigante, causador da nossa extinção.

A falência global da sociedade moderna dar-se-ia num ápice: começando no silêncio total das comunicações até ao último reduto civilizacional - sitiado em pequenos grupos - aqui e ali, num hercúleo esforço de continuação, no que apenas se adiaria o inevitável.

Sem remanescência ou alegoria cósmica que nos salvasse destes desígnios - como Supernova que se reinventa nos estilhaços de uma qualquer estrela - o planeta Terra jamais seria recordado, assistido e pontuado como mártir ou deficitário planeta que se não pôde defender; ou não soube. Sem luta ou contrariando esse seu triste e hediondo destino planetário, de um outro se lhe atravessar ou por este se deixar influenciar, determinaria a sua má-sorte.

Sem Memórias não existimos. Sem vestígios também não. Se ninguém fala de nós, Humanidade, mais mais importante do que isso, do planeta Terra no seu todo, de nada valeu a nossa existência, a nossa urgência em nos fazermos cumprir neste planeta.

Nós, Terrestres, espécie homúncula (ou falível e vertiginosamente hominídea) em franca deturpação de valores e, evolução, com outras espécies entretanto também já desaparecidas e não enriquecidas por nós, humanos, ainda em vida, fomos o que somos: Nada!

Ninguém se vai lembrar de nós, porque simplesmente... não há nada para ser lembrado. Não existe nada para ser identificado ou sequer amado em saudade e em esforço futuro, por ADN meticuloso ou cisma divina de outros céus ou de outros deuses, nos virem replicar em doentia mania concupiscente de nos fazerem voltar à vida - ainda que num outro planeta, ou numa outra esfera de sempre igual atitude e permanência de nos conspurcarmos...

Pior do que falarem mal de nós, humanos, é não falarem de todo, alguém o disse um dia. E estava certo. Só se fala de quem importa, de quem existe; e assim é, nessa esperança cosmológica de outros povos, outros sentidos, outras inteligências e outras almas interestelares, supostamente... Se almas houverem em si... e estas ainda acreditarem em nós...

quinta-feira, 16 de março de 2017

Neanderthal

O Neanderthal Português!

Resultado de imagem para crânio com 40 mil anos descoberto em portugal
As Maravilhosas Descobertas ou fabulosos achados perdidos no tempo mas, reencontrados agora, pelos investigadores de crânios que há 430/440 mil anos pisaram a Terra. A Península Ibérica é frutuosa - e poderosa! - nessas relíquias, que um dia, além o corpo, possuíram uma alma castelhana e lusitana...

Que se poderá acrescentar mais ao que hoje se sabe e vislumbra de todos estes achados, de todas estas descobertas de exultantes crânios que nos contam outras histórias, outras vivências...?!

Seríamos hoje, tão resilientes, tão fortes ou tão poderosos ante condições extremas, experiências máximas de todo um seu círculo de vida, na Europa - mas também no Sudoeste Asiático - por onde andaram em contributiva evolução, ainda que tenham desaparecido sem deixar rasto...?

Teremos sido nós, na espécie evoluída de Homem Moderno (ou outros por nós, em inquietudes ou vicissitudes estelares de certas engenharias genéticas de alteração e evolução constante?) que os matou, que os sacrificou, na Terra, pelo que a supremacia tecnológica e cultural ascendeu e se estatizou, fazendo-os extinguir para todo o sempre...?

Que nos dirão agora os seus crânios perdidos e nesta era moderna encontrados...? Que mítica abordagem lhes teremos de fazer para não quebrar esse encanto desencantado de um dia terem sido os nossos antepassados de algo que já nem conhecemos ou do que ainda não sabemos...?!

Que nos revelarão de suas vidas, ou do que observaram ou pensaram e sentiram, se nada destes se retirar que não uma presença que tiveram e, viveram, e nada mais, pois que ser alma sem crânio talvez não baste, para se fazer notar que um dia também já foram gente...

Resultado de imagem para homem de neandertal
Crânio do Homem de Neanderthal: alega-se hoje que este ser humano que já foi considerado como uma raça/espécie extinta do Homo sapiens, já usava «aspirina» (ácido acetilsalicílico) e antibióticos...
A análise científica agora realizada, permitiu descobrir que vários micróbios causadores de doenças já eram compartilhados entre os antigos humanos e que, a Comunidade Microbiana Oral, não se alterou na história recente...

O Homo Sapiens em evolução...
Desde que o primeiro fóssil foi encontrado em 1856, em Neanderthal, perto de Düsseldorf, na Alemanha, a relação entre o Homem de Neanderthal e o homem moderno tem sido uma permanente e contínua discussão, no que novos achados destes fósseis forçaram mudanças de opinião sobre o papel desempenhado na evolução do Homo sapiens sapiens.

Há muito que se sabe que o aspecto deste nosso precursor, na Europa, diferia de modo notório do homem anatomicamente moderno: O Encéfalo apresentava um volume médio superior ao nosso, ao que exibimos actualmente; possuía a face consideravelmente maior - com arcadas supraciliares elevadas e carregadas - e um nariz assaz largo. O Maxilar Inferior apresentava-se maciço, com o queixo retraído; os dentes,  maiores, dispunham-se segundo uma curva em U e não parabólica, como o Homem Moderno.

A Cabeça do Homem de Neanderthal apoiava-se então em músculos curtos e robustos, na nuca e no pescoço; e, finalmente, atingia apenas 160 centímetros de altura, mas sendo extremamente musculoso.
O Homem de Neanderthal desenvolveu-se entre 200 mil a cem mil anos atrás, associando-se este, geralmente, à cultura Mustierense - designada a partir da jazida de Le Moustier, ne Dordonha, em França.

Imagem relacionada
O nosso admirável Homem de Neanderthal: o mais resistente ser à face de uma terra inóspita e gelada em seu redor. No decurso de dezenas de milhares de anos, grupos destes bravos homens percorreram as tundras e as florestas do Ocidente da Eurásia.

A Era do Homem de Neanderthal
O Homem de Neanderthal foi o primeiro caso de adaptação de grupos humanos ao clima frio das regiões setentrionais. Considerada em conjunto, a sua evolução verificou-se durante uma época quente - o último período interglaciar.

Todavia, a tecnologia de produção de instrumentos típica do Homem de Neanderthal - isto é, o período musteriense, assim designado em recordação de um lendário abrigo sob rochas em Moustier, na Dordonha, como já foi referido - não aparece na Europa até à última Idade do Gelo, há cerca de 70 mil anos, embora indústrias semelhantes tivessem surgido no Médio Oriente há cerca de 120 mil, segundo constata Peter Rowley-Conwy, investigador e autor de várias obras nesta área.

O Homem de Neanderthal tornou-se  um povo da Idade dos Gelos, com tudo o que isso implica em termos de sobrevivência árctica e de flexibilidade económica; e tal como os seus antecessores, percorreria extensos territórios, fazendo uso de estacionamentos sazonais durante as várias épocas do ano.

É muito provável que, a caça grossa, especialmente a de Gamos e Renas, assegurasse parte importante da sua subsistência. Mas há que referir todavia, que o clima frio o forçava a adaptar a um regime alimentar ao ciclo das estações; assim, o armazenamento de alimentos era uma necessidade vital durante certas épocas do ano.

Cavernas e abrigos sob rochas - os chamados «Abri» - eram vulgarmente utilizados para habitação e, embora se conheçam instalações ao ar livre em muitos locais, a expressão «Povo das Cavernas» - quando aplicada ao Homem de Neanderthal - não deixa de ter um certo fundamento mas não na sua totalidade, pois assumir-se-ia como algo mais.

De um modo geral, a versatilidade do Homem de Neanderthal foi poderosa, uma vez que que da Eurásia até ao Sudoeste Asiático se fez sentir, no planeta Terra. Disso estão cientes os investigadores e seus descobridores por toda a Itália, França (e mais recentemente Portugal e Espanha) e para Oriente, no Iraque, mais exactamente.

Muitas vezes considerado como uma raça ou espécie extinta do Homo sapiens, segundo Colin Groves, orientador de outros estudos, outras vezes foi designado como espécie distinta - o Homo Neanderthalensis.

No Sudoeste Asiático conviveu com o homem moderno durante dezenas de milhares de anos, ao passo que na Europa coexistiram apenas durante alguns milhares. Ignora-se assim o que estes dois povos teriam pensado um do outro, se faziam permutas comerciais ou se estavam em guerra, ou até se se cruzariam ocasionalmente...

De qualquer modo, o Homem de Neanderthal já não existe e o seu desaparecimento continua envolto em grande mistério, embora se admita geralmente que, o Homem Moderno, possa ter adquirido supremacia tecnológica ou cultural, e que por lógica o Homem de Neanderthal incapaz de competir com este, se extingui por fim.

Resultado de imagem para homem de neandertal
Esta a imagem de Reconstituição do Homem de Neanderthal, no museu de Kaprina, na Croácia. Um estudo realizado por uma equipa internacional que analisou e comparou amostras da Placa Dentária de 4 ossadas de esqueletos de Homens de Neanderthal, encontrados nas grutas de Spy, na Bélgica e em El Sidrón, na Espanha, veio dar mais respostas. A idade dos quatro varia entre os 40 mil e 50 mil anos.

O que o ADN nos conta de si...
O Homem de Neanderthal: uns acusam-no de canibalismo, outros não. Entretanto, os investigadores descobrem verdadeiras pérolas desta civilização ancestral, tais como o uso de aspirinas e antibióticos. Não literalmente; ou seja, usaram medicamentos à base de plantas contra as dores de cabeça, o que revela por si, o quanto esta espécie era no mínimo desenvencilhada.

Neste mês de Março de 2017, a revista Nature conta-nos o que para muitos seria um absurdo - e mesmo uma contraproducente análise - sobre o que à priori remetemos como um povo antigo que tomava medicamentos actuais. Nada disso.

O que a Nature nos vem agora revelar de um estudo realizado pelo Centro Australiano de ADN Antigo em colaboração com a Faculdade de Odontologia da Universidade de Adelaide e a Universidade de Liverpool, no Reino Unido - na análise do material genético encontrado na placa dentária de fósseis do Homem de Neanderthal - foi de autêntica surpresa!
Este estudo deu-nos informações surpreendentes sobre o seu comportamento, evolução histórica e dieta.

«A Placa Dentária que prende microrganismos que vivem na boca, agentes patogénicos encontrados no aparelho respiratório e gastrointestinal, bem como pedaços de comida que ficaram presos nos dentes, preservou o ADN por milhares de anos». Afirmação da principal responsável do estudo Laura Weyrich, do Centro Australiano de ADN Antigo.

A Análise Genética desse ADN que ficou preso na placa dentária representa uma «janela privilegiada», sobre o estilo de vida do Homem de Neanderthal, segundo Laura Weyrich, a exímia investigadora, que reitera ainda sobre o que se sabe agora do que este comia, as doenças de que sofria, ou o ambiente como factor que afectava o seu comportamento.

Alan Cooper, Director do centro Australiano de ADN Antigo aferiu também de forma peremptória:
«Uma das descobertas mais surpreendentes foi feita num Neanderthal de El Sidrón que tinha um abcesso dentário. A placa mostrou que também tinha um parasita intestinal que lhe causava diarreia aguda, pelo que claramente estava muito doente. Ele estava a comer choupo, que contém ácido salicílico (o ingrediente activo da aspirina), para tirar a dor; e também detectámos um antibiótico natural (penicilina) que não encontrámos noutros espécimes».

Por conclusão dos investigadores, admitiu-se que o Homem de Neanderthal tinha um poderoso conhecimento das plantas medicinais e das suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas - e auto-medicava-se - segundo o investigador. Mas o mais surpreendente, acentuou ainda, foi o facto da existência de antibióticos 40 mil anos antes de ser descoberta a Penicilina!

Resultado de imagem para crânio com 40 mil anos descoberto em portugal
O Crânio «português». Ou seja, cientificamente explanando o que se encontrou em solo português, na gruta da Aroeira, em Torres Novas, no Centro de Portugal. Um belíssimo crânio de um espécime de Homem de Neanderthal, em revelação extraordinária de por aqui ter vivido há 400 mil anos!

Península Ibérica: As sensacionais descobertas!
O ano de 2014 foi prodigioso em descobertas! O Homem de Neanderthal viu-se de rompante ser famoso nos tablóides mediáticos desta nossa era do Homem Moderno.
Uma equipa de arqueólogos descobriu numa caverna ao Norte de Espanha, 17 crânios com cerca de 430 mil anos. Um portento!

Na Reconstituição dessas ossadas (encontradas nas montanhas de Atapuerca), os investigadores descobriram tratar-se das mesmas características faciais do Homem de Neanderthal que terá vivido, na Terra, há cerca de 300 mil anos e até há aproximadamente 29 mil anos - época em que se supõe a sua extinção.

O Elo Perdido...?
Juan Luís Arsuaga, paleontólogo e professor da Universidade Complutense, de Madrid, afirmou então que os restos pertencem a um «elo perdido» da evolução humana que está entre os Neandertais e os Humanos Primitivos. Os pedaços/ossadas pertenciam a 28 indivíduos - não se sabendo se todos oriundos da mesma família genética, uma vez que não se terão feito análises mais conclusivas ou de índole forense - e que se constata terem morrido na câmara de um poço de 14 metros de profundidade.

Fugidos de alguma intempérie mais gélida, cataclismo atmosférico ou invasão de outras espécies, é algo que também não se sabe, por ora, especulando-se apenas se terá sido apenas e tão-só, o último refúgio sepulcral de toda esta população...

Resultado de imagem para crânio com 40 mil anos descoberto em portugal
O que os cientistas têm para nos dizer deste Crânio «Português»...(o fóssil humano mais antigo descoberto em Portugal. Foi descoberto em 14 de Julho de 2014, em Portugal, analisado em Espanha, e posteriormente divulgado em Março de 2017, ao mundo).

O Crânio de Portugal
Quanto à recente descoberta, no concelho de Torres Novas, numa gruta de seu nome, Aroeira, em Portugal, a novidade é que este, de linhagem Neanderthal (ou, num explicável agora hiato, que preenche uma lacuna humana da espécie) que terá vivido nestas terras há cerca de 400 mil anos, tornando-se desta feita o mais antigo crânio jamais descoberto nestas paragens!

Descoberto em 14 de Julho de 2014 (e divulgado a 13 de Março de 2017), o Fóssil Humano mais antigo, em Portugal, foi efusivamente celebrado como uma das mais autênticas provas na existência desta espécie, na compreensão da origem e evolução humana dos Homens de Neanderthal! Homem esse, que teria privado com animais, pelo que também e aí se encontraram de vestígios e restos destes (vários animais) e ferramentas de pedra, tais como machados.

Descoberto então por uma prestigiada e, internacional equipa de arqueólogos, no registo e datação de há 400 mil anos; mais além do que os já encontrados e observados na vizinha Espanha.
João Zilhão, o líder português deste estudo assume desde logo:
"É o mais antigo fóssil encontrado em território português e um dos mais antigos da Europa!"

Esta a esfuziante afirmação de João Zilhão, o responsável máximo do estudo agora divulgado no Boletim da Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos (publicação de Março de 2017) em que, a equipa imbuída nesta exploração no Centro de Portugal foi pioneira ao retratar o achado, depois de devidamente analisado em Espanha.

Zilhão remata definitivamente: "Apesar de nesta altura coexistirem populações muito diversas, mais diferentes do que qualquer população humana actual, nem por isso deixavam de pertencer a uma só espécie!"

Resultado de imagem para gruta da aroeira, torres novas
O Crânio da Aroeira, Portugal. O mais antigo fóssil humano encontrado em terras de Portugal. A Península Ibérica, estando de parabéns, demonstra assim ter sido uma região crucial - e especial, certamente! - para a origem e evolução do Homem de Neanderthal!

Neanderthal na Península Ibérica!
O Fóssil Humano - da altura média do Pleistoceno, que cobre o período desde há 2,5 milhões de anos até há 11,5 mil anos, num local tão ocidental da Europa, é digno de registo. Segundo os cientistas, trata-se de um antepassado «a meio caminho entre o Homo erectus (que apareceu em África entre 1,5 e 2 milhões de anos), e os mais recentes a que chamamos Neandertais - na Europa - e Modernos, em África.

O Crânio da Aroeira - gruta localizada em Torres Novas - foi retirado do local incrustado num bloco único de sedimentos elevado por um Centro de Investigação, em Madrid, Espanha, onde os especialistas conseguiram identificar mais em pormenor, o crânio deste lado lusitano.

Foi por todos eloquentemente analisado, uma vez que se trata de algo provindo de uma gruta com um enorme potencial geológico que poderá, segundo os investigadores, ter vestígios de todas as épocas, em particular referentes ao último meio milhão de anos!

Ralf Quam, Arqueólogo, da Universidade Norte-Americana de Binghamton, corrobora igualmente em adjectivar este crânio como o fóssil humano mais antigo já encontrado em Portugal, afirmando que este partilha de características idênticas a outros fósseis deste período, encontrados em Espanha, França e Itália.

Mas vai ainda mais longe no trato e na consideração em relação a esta região ibérica:
" A Península Ibérica é uma região crucial para compreender a origem e a evolução dos Homens de Neanderthal!" - Quam dirigiu-se assim ao ramo da Evolução Humana que se extinguiu há cerca de 40 mil anos.

No Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, Portugal, este fóssil agora descoberto e devidamente identificado, vai poder ser finalmente observado - e admirado - em futura exposição ao público, sendo provavelmente a peça central da restante exposição que se realizará por meados de Outubro deste mesmo ano de 2017, se nada de contrário suceder.

De Parabéns estamos todos (em particular os cientistas que tanto nos têm dado e ofertado de tamanhas anunciações de fantásticas descobertas!) por enfim, exibirmos, a persistência de nos fazermos viver sobre a Terra.

O Homem de Neanderthal (português nos dias de hoje ou na dita concepção territorial do qual este pertenceu), terá sido trabalhador, corajoso e desenrascado - à boa maneira portuguesa - e, se não for exigir muito à imaginação fértil desta sua destrambelhada conterrânea ainda que não descendente, vá-se lá saber, um bom pai de família e de mil atributos (e garra!) em frente a um bisonte ou a um mamute.... Tudo é possível. Tudo é expectável, se pudéssemos voltar atrás no tempo e o visualizássemos...

Em justa pós-homenagem há que o dizer, este Homem de Neanderthal, pôde talvez, na melhor das hipóteses, fazer-se viver, coabitar ou coexistir com outras espécies, fazendo-se igualmente evoluir, ainda que se tenha extinguido (em extermínio e em abuso...?) de uma superioridade tecnológica mais avançada ou mais inteligente; não se sabe mas intui-se.

Quanto a mim, só me resta aplaudir todos os avanços, todas as arqueológicas e científicas descobertas para que,  em futuro próximo, todos saibamos das nossas origens, da nossa evolução humana; mesmo que estas tenham, muitas vezes, tido mão não-humana, não-terrestre...

!!! NASA Built Base on Jupiter Moon Europa To Save Earth From Nibiru & F...

segunda-feira, 13 de março de 2017

Super Biggest Tsunami Caught Live on Camera Japan Never Seen Before

Something Big Will Happen-End of The World Signs?

A Indomável Ira Oceânica!

Imagem relacionada
Impiedosos os destinos da Humanidade na submersão total de cidades e povos, na inclemência dos mares e oceanos, titânicas tempestades e todo o tipo ou contingência de extremos desastres meteorológicos - que tudo devassarão - na incontestável alteração climática do planeta Terra, que se faz já sentir.

Não será extrapolação ou mera alusão dos factos em si, o referir-se a Indomável Ira Oceânica acoplada de tantas outras super-tempestades sobre o nosso planeta Terra, se recorrermos ao que os cientistas hoje nos admitem este se estar a revoltar, debelando-se em erosão mas, acima de tudo, em invasão dos espaços ou do impacto que produz na subida do nível do mar. Já não é novidade. Mas preocupante será, o que o Homem não domina e a Natureza em terraformação se autentica, determina e identifica.

Poderá o Homem inverter esse ciclo de uma eventual Paragem de Circulação Oceânica (que muitos investigadores assumem já estar a abrandar, nesse processo de correntes oceânicas frias e quentes) na subsequente e calamitosa transformação do clima global...?

Poder-se-à negar a evidência destes fenómenos ou desta funesta Mudança Climática estar já a suceder em aluimentos de terras, erupções constantes, tornados ou furacões impressionantes, ventos ciclónicos ininterruptos ou monções que se alteram criando inundações num lado e seca noutro...?

Poderemos sossegar as nossas almas em continuidade e, descendência, numa sociedade sustentável e não desmoronada, ante o que os mares nos engolem e as terras nos abatem, sobre os estilhaços de todas as incertezas, de todos os infortúnios...?!

Resultado de imagem para estátua da liberdade inundada
A imagem que nos aterroriza: A Estátua da Liberdade (EUA) em símbolo do Homem livre mas aqui, em subversiva verdade climática na destituição de todos os poderes planetários: a certeza de se estar perante o mais impiedoso impacte da subida do nível do mar ou do aumento do nível global dos oceanos. Ou, nos glaciares que derretem (no pólo sul, se acaso se desse a tal paragem de circulação oceânica, entre outras nefandas ocorrências cataclísmicas, tais como a chuva de meteoritos, invasão cometária, colisão planetária, etc.).

Os Oceanos: amigos ou inimigos, eis a questão...
Sabe-se que o potencial das ondas do mar é extraordinário. A ocorrer algo de anormal ou anómalo sobre estas, talvez não tivéssemos oportunidade de o observar em vagas enormes de 20 ou 30 metros (ou mais ainda) sobre a faixa litoral ou costeira das nossas cidades.

Pode-se aludir ser especulação ou mera ficção científica diabólica o termos de lidar, em futuro próximo, com a invasão dos mares e oceanos, rios e lagoas - e tudo espraiado sem dó nem piedade pelas cidades e pelas aldeias do nosso mundo; mas, a ser verdade, espera-nos uma realidade mais inimiga do que obreira, se tudo nos inundar a civilização perdida que um dia também seremos...

A Acção Hidráulica das Ondas é tanta, que chega a atacar as fracturas e as debilidades das arribas e grutas circundantes, no seu estado dito normal. A registar-se uma ou mais super-tempestades a nível global, pode-se então imaginar o que não seria de facto a turbulência e magnânima força orquestradas sobre as costas territoriais afectas ao mar.

A Erosão manifestada que já hoje se coloca em muitas zonas costeiras, leva-nos a debitar opiniões e temores que, antes de mais, são um alerta geral para as populações locais. Os Hamptons, em Long Island, nos EUA, região de veraneio e laser dos mais endinheirados, poder-se-à legitimar, de futuro, como uma nesga de nada, submersa no mar, sem reversibilidade. Mas mais haverá: o Brasil, em toda a sua extensa linha de costa marítima em face ao Atlântico sofrerá essa mesma tragédia.

Como ficará Amesterdão...? Sobreviverá esta e outras cidades da Holanda/Países Baixos, na Europa...? E Londres...? Ou Veneza...? E tantas outras cidades...? Que dizer da «minha» Lisboa (Portugal) então, que quase se vê nadar sobre este mesmo oceano do outro lado do seu país irmão (Brasil), sem essa igual protecção, sem essa igual salvação...???

Resultado de imagem para inundações nas grandes cidades
Outra arrepiante imagem que só viveremos nos nossos piores pesadelos: O Cristo Redentor (Brasil) rodeado pelas indómitas águas invasivas do seu espaço, em húmido abraço à Humanidade...

Poder-se-à fingir que a Mudança Climática não existe...?
A Mudança Climática no Mundo está já a acontecer! As intempéries disso falam; as secas pronunciam-se e as temperaturas gélidas confirmam-se, por outras de largo aquecimento em recrudescimento. O Mundo está a mudar...
Sem querer roçar o protagonismo individual ou, a antagonizar quem sempre fala do «Fim do Mundo», há que ter a consciência plena de se estar invocado e, interinamente ligado, ao que esta reproduz; e o Homem nada poder fazer para o impedir.

Tendo influenciado negativamente o planeta pelo que sobejamente se conhece das alarvidades cometidas sobre ele, há que ter em conta o que o próprio planeta se induz também sem escolha possível. A registar-se um arrefecimento brusco no norte do Atlântico (nas correntes oceânicas observadas) e, um brutal aquecimento no sul, será de prever a migração em massa das populações. Daí que nos questionemos então:

Iremos ser, todos (ou em grande parte), refugiados dentro em  breve...??? Iremos ser trasladados ainda em vida - e supostamente em alma, para quem nisso acredite - num êxodo semelhante à inversão dos pólos em atitude, comportamento e transformação completa do ser humano no que apenas busca a sua sobrevivência...?

Todas as Cidades Costeiras do Mundo estarão em perigo e nós, comuns cidadãos deste igual mundo agora às avessas, assim estaremos sem recurso ou apelo de tal nos ser revogado...? Existirão infraestruturas necessárias ou, a coberto de todos estes infortúnios planetários, em futuro próximo, se tais fenómenos se estabelecerem em profundidade e extensa calamidade...?

Derrubaremos este próximo e mui receoso flagelo da Humanidade em caos e morte de todos nós...?! Teremos forças para resistir, para combater ou sequer para nos fazermos sobreviver a tão desprestigiante alegoria de todo um alucinado e louco sistema meteorológico adverso à vida...? Oxalá que sim, a bem de todos os seres vivos do planeta Terra, ou aos que ainda persistem (e insistem!) no doce pensamento de que vale a pena salvar a Humanidade...

Imagem relacionada
A revolta do mar: quando nem o farol escapa à fúria ou imparável ira de todas as forças oceânicas...

O que a Ciência nos diz...
Sendo motivo de grande preocupação a constante erosão das costas ou de largas faixas costeiras do nosso mundo, há que sublevar, segundo os especialistas, de nada estar fixo, ou ser irredutível de uma latente transformação planetária. Por vezes constata-se a nível geológico, de que, o que existia hoje amanhã já não poder lá estar; ou seja, a erosão faz mossa e por vezes elimina até certas estruturas que se distinguiram na Terra desde há milhares de anos. Com os oceanos e as suas ondas não é muito diferente. Analisemos então:

Costas e Oceanos: Em redor dos Oceanos do Mundo, estendem-se centenas de milhares de quilómetros de linhas de costa, sendo que certos países poderão sofrer mais do que outros da erosão por estes provocada, se se tiver em conta a influência dos seus mares sobre as suas costas, como é óbvio.

Portugal, na sua aventura geográfica atlântica está entre esses países, numa embocadura marítima ocidental que não deixa margem para dúvidas. A sua orla marítima ronda os 943 quilómetros de extensão (em Portugal continental), 667 nos Açores e 250 na ilha da Madeira.

Só por curiosidade, há a registar que no Brasil, uma das maiores faixas costeiras do mundo, a sua linha costeira abrange cerca de 8000 quilómetros de extensão, o que por si, já demonstra a grande atenção e preocupação dos geógrafos sobre esta costa ou, do que futuramente os cientistas terão de empreender para que não haja surpresas desagradáveis...

Resultado de imagem para costa atlântica da irlanda
Irlanda (Europa). A força das ondas que se abatem de encontro às Arribas da Costa Atlântica da Irlanda, provoca a erosão das faces rochosas da arriba, escavando espaços e criando escolhos - rochas livres no meio das águas (um grande problema para os homens do mar, no que provocou inúmeros náufragos no passado...). As ondas médias do Atlântico - no Inverno - exercem uma pressão hidráulica de 10 toneladas por metro quadrado. Numa tempestade, esta pressão pode observar-se três vezes maior.

Linhas de Costa
Falando-se destas Linhas de Costa, há que dizer que foram moldadas por forças associadas ao mar que actuaram sobre rochas de idade e resiliência variada.
O Recorte das Linhas de Costa é quebrado pela embocadura dos rios, que transportam sedimentos do interior dos Continentes para os Oceanos, construindo muitas vezes extensos deltas na sua foz.

A Acção das Ondas e das Correntes pode redistribuir assim a proporção destes sedimentos ao longo das costas vizinhas por Deriva Litoral.

Algumas Linhas de Costa estão a desenvolver-se ao longo de margens continentais em levantamento. O ajustamento Isostático - ou o reequilíbrio que ocorreu após o recuo dos glaciares (da Idade Glaciar) pode ter de facto provocado uma parte do Levantamento dos Continentes; as Margens também podem ter emergido dos Oceanos, em consequência de Movimentos Tectónicos.

As Linhas de Costa de Emergência apresentam erosão activa como Arribas resultantes do indomável ataque das ondas e praias levantadas ou Terraços litorais - os vestígios das antigas Linhas de Costa, agora situadas acima do nível do mar, em frente de... Arribas Fósseis.

Inversamente, Linhas de Costa de Submergência, ocorrem quando a terra se afunda em relação ao mar. Encontram-se, por exemplo, ao longo da costa sudeste da Grã-Bretanha. As planícies costeiras podem ser inundadas, transformando cristas e colinas em ilhas próximas da costa.

Imagem relacionada
Paisagem Natural do Vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial, Açores (Portugal). Localizado na Ponta dos Capelinhos (freguesia do Capelo, no Faial), insere-se - geologicamente - no Complexo Vulcânico do Capelo, constituído por cerca de 20 cones de escórias e respectivos derrames lávicos (de lava), ao longo de um alinhamento Vulcano-Tectónico de orientação geral WNW-ESE. Actualmente, esta paisagem integra a Rede Natura 2000, classificada como Paisagem Protegida de elevado interesse geológico e biológico.

Acção Hidráulica das Ondas
Sabe-se no geral que, o potencial das ondas é imenso! A Acção Hidráulica das Ondas que atacam as fracturas e as debilidades das Arribas tem a incomensurável capacidade de as desagregar; sabe-se que as ondas podem abater o tecto das grutas. Esta acção destruidora torna-se ainda mais potente pelos detritos que se acumulam na Plataforma de Abrasão - a junção entre a terra e o mar.
Durante as Tempestades e vagas excepcionalmente altas, o mar e a gravilha aumentam o efeito erosivo das ondas e, a abrasão das costas.

Os Sedimentos das Praias devem-se em parte aos rios e aos seus deltas, mas também provêem da Erosão das Arribas. Quando as arribas se compõem de rochas macias, como as argilas, é muito comum verificar-se o desmoronamento das mesmas, assim como a erosão rápida e a remoção do material relativamente depressa.

Algo que se regista também no Algarve, na costa Atlântica e Mediterrânea do sul de Portugal, onde as arribas têm estado em permanente vigilância, uma vez que se têm também registado alguns aluimentos - ou derrocadas - como no caso ocorrido na praia Maria Luísa, em Albufeira, Algarve (Portugal), no ano de 2009 e posteriormente em 2016, em consequência geo-dinâmica dessas arribas.

Imagem relacionada
Derrocada de Falésia/Arriba, na paria Maria Luísa, em Albufeira (Algarve - Portugal). Na época, em 2009, a tragédia não se fez anunciar, ainda que os avisos não tivessem sido cumpridos, no que perfez cinco vítimas mortais e uma maior atenção sobre as arribas portuguesas, no Algarve.

Em 2016 não houve nada a registar em perdas humanas, felizmente por se ter dado o abatimento de noite, no que as autoridades afectas ao Ministério do Ambiente têm vindo a não subestimar, tendo já um plano de intervenção, visualizando a requalificação ambiental do Litoral Algarvio.

O que o Mar nos nos deixa...
Há a registar que, as Plataformas de Abrasão formadas pela acção das ondas (à medida que as ondas atacam as arribas), estas desmoronam-se e os detritos são transportados, como já se referiu. Esta, é uma evidência que se pode verificar nas rochas jurássicas de Lock Slapin, em Skye, na Ecócia (UE).
Forma-se aí uma Plataforma de Abrasão na base da arriba. A quebra do pendor entre a plataforma e a arriba situa-se geralmente a um metro acima do nível atingido pelas ondas maiores.

Em relação às Marés, estas tendem a transportar para o largo pequenos grãos, antes de os depositarem. As Rochas Mais Rijas são assim mais resistentes ao ataque e tendem a formar cabos.
Os Seixos e a Areia produzidos por essas rochas permanecem junto à base da arriba, formando praias.
As Praias em terraços litorais protegem as arribas da erosão, porque absorvem grande parte da energia das ondas.

As Margens dos Continentes apresentam então um pendor suave quando entram nas águas dos oceanos, formando assim as ditas Plataformas Continentais. Nas Latitudes Tropicais, se essas condições prevalecerem, a plataforma proporciona o ambiente ideal para o desenvolvimento de corais que podem formar orlas de recifes. Por vezes, o Crescimento de Corais numa ilha imersa dá origem a um Atol - ou recife de Coral Circular.

Resultado de imagem para sismo submarino, terra nova, canadá
A mil quilómetros - a sul de Tóquio - formou-se uma ilha derivada de erupções vulcânicas subterrâneas (fenómeno registado em 2013).

Regiões Instáveis...
Tem de se registar que, o mar interior do Japão, é um braço estreito do Pacífico que se estende entre Xicoco e Quiuxu - duas das quatro ilhas principais do arquipélago japonês. A maior parte desta área sofre subsidência, tanto o próprio mar como a linha de costa de Quiuxu. à medida que a terra abateu e foi inundada pelo oceano, as colinas transformaram-se em numerosas ilhotas. As falhas situam-se nas margens das ilhotas rochosas e das baías. Estão em formação em planos nos lugares onde se depositam sedimentos.

Em Regiões Instáveis, os sedimentos continentais que se acumularam nas margens das Plataformas Continentais podem deslocar-se devido a Abalos Sísmicos, que geram subsequentemente torrentes de areia, lama e água, chamadas: Correntes de Turbidez. Estas descem pelo talude continental até às planícies abissais que se estendem na direcção do oceano, depositando rochas sedimentares, chamadas: Turbidites.

As Correntes de Turbidez - ao largo da costa da Terra Nova, no Atlântico Norte, quebraram os cabos telefónicos submarinos várias vezes; a sua actividade também pode contribuir para escavar desfiladeiros profundos ao longo das margens continentais.

Registe-se que, em 1929, um Sismo Submarino ocorreu ao largo dos grandes bancos da Terra Nova, no Canadá, provocando então o desmoronamento de sedimentos para o largo, formando fortes Correntes de Turbidez. As suspensões relativamente densas impediram então a mistura com a água que as rodeava e, os sedimentos, espalharam-se pelos Fundos Oceânicos a velocidades que atingiram 70 quilómetros por hora, cortando os cabos telegráficos transatlânticos em muitos sítios. O tempo de cada corte marcou assim o avanço da corrente.

Em jeito de conclusão, há que dizer que, no Leito Profundo dos Oceanos, longe das terras emersas, os únicos sedimentos que se acumulam são Oozes orgânicos produzidos por algas e, Diatomáceas marinhas. A estes sedimentos juntam-se as Poeiras Vulcânicas que caem da Atmosfera e, se vão afundando lentamente até assentarem nas planícies abissais.

Resultado de imagem para erupção submarina, capelinhos
Imagem da época, nos Açores: Erupção Submarina (entre 12 de Setembro de 1957 e 24 de Outubro de 1958 manteve-se a actividade vulcânica durante 13 meses).

A Erupção dos Capelinhos (no tão comentado à época, «Mistério dos Capelinhos») no que terá sido uma sobreposição de duas erupções distintas (a primeira, a 27 de Setembro, e a segunda, a 14 de Maio de 1958). A 25 de Outubro de 1958, o Vulcão repousou finalmente; embora que, na óptica da análise vulcanológica, este vulcão seja ainda considerado um vulcão activo!

O «Mistério» dos Capelinhos...
No dia 28 de Setembro de 1957, o jornal português - Diário de Notícias - exultava de forma enfática o que então as populações à época viveram em medonho susto e alarme generalizado: "Onde a população, alarmada, dormiu ao ar livre..."
A tragédia revelada - ou Fim do Mundo - para muitos, ocorrida no dia 27 de Setembro de 1957 pelas 6 horas e 45 minutos locais e, a 100 metros a nordeste dos ilhéus dos Capelinhos, na ilha do Faial, Açores (arquipélago autónomo mas de pertença e solo portugueses) deixou a população mortificada por tal fenómeno. E não era para menos.

Aparte a humildade ou extrema pobreza - verificadas e vivenciadas ambas nos habitantes e residentes locais - que se revezavam entre rezas, credos e orações cristãs (para além da completa estupefacção do que lhes estava a suceder em fuga precipitada e grandes medos havidos pelo que lhes caia em cima de susto e de cinza) tudo deixaram para trás, por mais parcos haveres que tivessem...

Esta, à época, a maior tragédia insular ocorrida e agora recordada pelos sobreviventes, exilados, muitos deles, por terras do Tio Sam. E que hoje, à luz de novos acontecimentos, juram a pés juntos, nunca mais viver tal coisa...!

O terror era muito, segredaram alguns. As Explosões do Vulcão dos Capelinhos com extensas colunas de vapor de água e gases a 200 metros de altura, sob a forma de cogumelos atómicos (algo só comparável mas não observável por estas pobres gentes, muito longe do sucedido em Hiroshima e Nagasaki em fenómeno bélico e não natural como neste caso), suscitou o pior dos receios: O Fim do Mundo vinha aí!

E isto não se medeia nem remedeia, segundo ainda outros que, já longe destas ocorrências do Demo ou do Divino, auguram ainda hoje que se tratou de algo muito tenebroso.

«O Povo andava assustado há já algum tempo; admitiram. E não era para menos: a terra estrebuchava, abanava e cuspia um ronco que só parecia ser do Diabo, homessa!»

Resultado de imagem para erupção submarina, capelinhos
A Imagem possível de então, em 1957: a ruralidade associada à quase imoralidade dos seus governantes que em nada entenderam nem deram a conhecer às suas gentes, sobre o perigo que corriam.

Sem meios de comunicação eficazes, a tragédia poderia ter sido maior. Ficaram os bens e, a certeza, de rumar a um destino e a uma sorte maiores do que os deixados para trás... A América foi então o sonho doirado para muitos...

A Debandada...
E assim, a debandada foi geral, devido a um fenómeno que já se preconizava devido à sequência registada de uma crise sísmica em que centenas de abalos de terra ou pequenos terramotos foram sendo sentidos na ilha ao longo das semanas.

O Vulcão dos Capelinhos, em intensa actividade, entraria desta feita em vasta erupção, expelindo escórias a vários metros de altura nas freguesias do Capelo, Praia do Norte e Cedros onde se registaram vários sismos que antecederam a grande tragédia vulcanológica, obrigando as populações a moverem-se, a abandonarem as suas casas e pastagens.

Entre a Fé Cristã numa religiosidade ímpar e, a paupérrima condição destas populações (além a enorme iliteracia e também a pouca ou nenhuma informação corrente que não fossem os rádios, para quem os tinha, uma vez que a televisão só chegou às ilhas por volta de 1975), a interpretação do fenómeno foi tido como uma fúria divina ou indomável ira do fundo do mar, do fundo das entranhas daquele oceano que se revolta, enfim, nas suas gentes, no seu ganha-pão.

Entre Deus e o Diabo, essas gentes açorianas, refugiando-se nas igrejas e na fé que lhes não faltava, apelaram - convictamente e em lata misericórdia - ao seu Divino Espírito Santo que lhes valesse...
A debandada foi geral, depois. Por muito fiéis e cristãos que se designassem e consignassem, nunca poderiam esquecer aquele manto de fumo e guerra dos mares (e em guerra de fogo) que lhes cobriu os pastos de negro e de dor.

 A Emigração pontuou-se então na única vertente a seguir de um futuro por cumprir. Entre 1957 e 1960, a migração desta população foi a única saída para o desgosto de ver tudo perdido. Os povos destas localidades afectadas - de pastos perdidos e terras agora inférteis - nada mais tinham a fazer do que partir; partir dali e, assim, ter dado azo ao maior movimento de massas em deslocação para o estrangeiro; em particular para a América do Norte que os recebeu de braços abertos, pois são gente de bem, são gente de trabalho e isso, ninguém lhes tira!

Resultado de imagem para erupção submarina, capelinhos
Imagem do Vulcão em erupção, no mar dos Açores: Eupção Surtseyana ou Capeliniana...? A questão permanece no que, segundo alguns, se deve única e exclusivamente à adopção precipitada e pouco recomendada dos que a patentiaram em primeiro como: Erupção Surtseyana (em 1963), aquando uma ocorrência/erupção idêntica, no sul da Islândia.

A Explicação Científica
Ainda que haja uma certa polémica devido à terminologia científica correcta ser ou não uma erupção Surtseyana ou Capeliniana, acaba sendo um fenómeno vulcanológico que convém estudar-se, sem guerrilhas ou aferições mais eruditas que as distingam. Sendo iguais ou idênticas do que se lhes observou, há a mencionar que terá de haver (e há, com toda a certeza possível) um interesse maior a nível geológico e mesmo biológico por parte dos especialistas.

Segundo Andrea Porteiro - geóloga - e que estudou em pormenor este fenómeno no mar dos Açores registado em 1957 e que, actualmente, dispondo de mais verdade científica, nos vem augurar que este surgiu no mar, a 20-60 metros de profundidade com a emissão de vapor de água, como já se referiu e, gases.

Regista a erupção como sendo do tipo Surtseiano (Surtseyano), no que se prolongou por 7 meses e meio. Revela então que, durante esta fase, se sucederam grandes explosões com a emissão de jactos pontiagudos de cinzas negras e densas nuvens de vapor de água - devido ao contacto da lava incandescente com a água fria do mar.

Advoga esta geóloga que se formou então uma ilhota, baptizada de «Ilha Nova» que atingiu cerca de 100 metros de altitude. O Vulcão observou-se na época incerto e, os períodos de maior actividade, alternavam com outros de acalmia. Durante os abrandamentos da erupção, corriam Afundamentos das Vertentes do Cone, levando à submersão da Ilha Nova. Todavia, as frequentes emissões de cinza criaram novas ilhas que acabaram por se ligar à costa da antiga ilha do Faial, através de um Istmo.

Resultado de imagem para erupção submarina, capelinhos
A distância que o tempo não apaga, na dor ou recordação do que já foi e talvez, quem sabe, ainda poderá ser... no adormecido, agora, Vulcão dos Capelinhos. Na rota dos que se não perdem mas sabem, ainda, por onde andam os seus antepassados...

Da Fase Eruptiva ao adormecimento...
A Fase Eruptiva do Vulcão deu-se entre 16 a 27 de Novembro de 1957, com a crise sísmica que se evidenciaria em mais de 200 sismos. Uma apreensão certamente para as suas gentes...

De intensidade não superior a grau 5, da escala de Mercalli, há o registo de, no dia 23 de Setembro de 1957, em que a água começou a fervilhar; três dias depois, a actividade aumentou intensamente, nas tais grandes emissões de jactos negros (cinzas vulcânicas), como aferiu Andrea Porteiro. Cinzas estas, com cerca de 1000 metros de altura, atingindo a altura máxima de 1400 metros numa nuvem de vapor de água que subia por vezes, a mais de 4000 metros, segundo testemunhas oculares entendidas nesta matéria.

Segundo ainda Porteiro, em Dezembro ocorreu uma efémera fase sub-aérea efusiva. Na Parte Leste do Cone abriu-se então uma fractura onde surgiram sete refluxos de lava incandescente que subiram até 10/15 metros de altura, passando posteriormente a concentrar-se em três chaminés onde as Explosões Estrombolianas se sucediam com intervalos de alguns segundos, acabando por voltar a apresentar características submarinas até Maio de 1958.

De Maio a Outubro desse ano, 1958, o vulcão tornou-se exclusivamente sub-aéreo (terrestre) com características estrombolianas. Na noite de 12 para 13 de Maio ocorreram então cerca de 450 abalos de terra, registados intensivamente pela passagem da Fase Submarina para a Terrestre, marcada por uma forte crise sísmica!

A Erupção apresentava períodos de grande explosividade com projecções de fragmentos de lava incandescente a mais de 500 metros de altura (acompanhado por um estrondoso ruído), intercalados por outros episódios de carácter efusivo, emitindo escoadas de lava de viscosidade variável.

Em Setembro de 1958, a erupção diminui de intensidade, perdendo força. Isto registou-se a 24 de Outubro desse ano. Com a actividade vulcânica diminuída consideravelmente, assistiu-se assim à última emissão de lavas. Após impressionantes 13 meses de actividade, o vulcão adormeceu por fim.

No Final da Erupção, o cone principal ostentou 160 metros de altura, em que o volume de materiais emitidos, atingiu cerca de 174 milhões metros cúbicos e, ao que se observou posteriormente, a ilha cresceu 2.4 quilómetros quadrados; ou seja, houve efectivamente a distensão da ilha do Faial!

Imagem relacionada
Quando cidades inteiras são engolidas por rios e mares, lagoas e barragens desvirtuados e trespassados das suas margens, arribas ou colinas que os segurem, nada está a salvo, nem mesmo a nosso dignidade humana de nos fazermos sobreviver noutras e melhores condições...

O Fim do Mundo ou somente a nossa ignorância...?
Será somente ignorância, alheamento do que nos faz ser de facto felizes e adaptáveis ou mesmo insubstituíveis, o facto também, de estarmos a criar bolsas contínuas de águas devassadas de seus leitos e aquíferos, de levadas e riachos sem cumprimento e autenticidade, no que já foram grandes e absolutamente indissociáveis da nossa sobrevivência...?!

Cada vez mais se propaga ou dissemina a proliferação de todos os recursos naturais do nosso planeta sem tentar, pelo menos, conseguir a razoável distinção entre o que nos faz falta ou sobra de antemão.
O desperdício de produtos e sub-produtos contagia-nos como a mais febril condição de uma urgência de vida que só nos faz ser, em muitos casos, obsoletos do que não necessitamos de todo ou, infalivelmente destruímos; um desses casos, é a água potável, mas haverá outros...

Se nos não demitirmos dessa responsabilização ou desse volte-face planetário, em breve estaremos sufragados pela contínua convulsão dos espaços; ou seja, o Colapso da Humanidade surgirá sem que dele nos apercebamos. Mas, há contudo transformações, climáticas e não só, que nos não darão descanso nem motivos para as socializar ou reajustar às mesmas. No caso específico da Paragem de Circulação Oceânica, o fenómeno em si ser-nos-ia trágico. Todos o sabemos.

As Correntes Oceânicas influenciam todo o sistema meteorológico no mundo, o nosso mundo. Mas cada vez mais, vamos assistindo ao desmembramento planetário em que, por vias de super-tempestades, furacões, tornados ou gravosas e vastas inundações, tudo perece sem nada se poder fazer de contrário.

Ondas gigantes de mais de 18 a 30 (ou mais) metros em intensidade e fulgor, debatendo-se em perfurar aldeias e cidades, ventos ciclónicos que rugem a 255 quilómetros por hora devastando tudo à sua passagem, deslizamentos de terras, aluimentos de outras, temperaturas tórridas no sul e gélidas no norte num desnorte completo, será assim o nosso futuro no planeta em confrangente situação de calamidade ostensiva!

Se os glaciares derreterem nos pólos, se o aumento do nível global dos oceanos se registar, assim como o brutal impacte da subida dos mares se observar, tal não deixará ninguém de fora; ninguém mesmo! Todos os seres vivos morrerão.

Imagem relacionada
As Migrações das Populações indefesas e não imunes, seja às doenças, seja a outros factores externos com que, os países ditos civilizados, também se debatem. Fome, Guerra e Doença: o perfil perfeito para o fim da nossa espécie.

Mudar é necessário!
As doenças virulentas ou derivadas de agentes patogénicos crescerão (Febre Amarela, Tifo, Cólera, vírus Ébola, Zika e outros entretanto descobertos); ou seja, haverão mais vírus e bactérias multi-resistentes ou mesmo insensíveis ao seu combate no que exterminarão a Humanidade, na Terra, em contaminação bacteriológica fatal. Disseminadas em pandemia por todo o globo, será fácil admitir o desfecho. Antídotos e vacinas que criem anticorpos nessa injusta luta de dor, sofrimento e morte são ainda uma miragem.

Por muito que as farmacêuticas e seus laboratórios persigam essa quimera numa luta sem tréguas, os vírus e bactérias não-desistentes no nosso sistema imunitário, continuarão a fabricar morte numa devassa hemorrágica dolorosa e, impiedosa, que não escolhe rico ou pobre, bonito ou feio, inteligente ou ignorante; estamos todos num comprido e solitário corredor da morte do qual ninguém escapa! Nada nem ninguém está a salvo! Temos de nos proteger, até mesmo de nós próprios...
A nada se fazer, o futuro é tão ou mais negro do que as cinzas de todos os vulcões da Terra - disso não haja a mais pequena dúvida.

Temos de estar lúcidos e conscientes desta outra realidade de uma terraformação em vias de se consolidar não-neutral ou sequer sensibilizada para a subsistência e sobrevivência humanas. Somos só Humanidade, se o soubermos entender, se o soubermos recolher em nós como semente aplicada e semeada nos campos e não desflorada, dissecada ou mal-amada, em oportunismos imediatos de cimeiras e feiras de vaidade e luxúria que só comprazem quem nelas participa sem o maior dos objectivos: Preservar a Terra, preservando o Homem de continuar a existir nela.

Com ou sem a anuência ou determinação de poder haver um ou mais distúrbios planetários, há que saber reconhecer o erro e a ganância e, reciclar, reutilizar e reestruturar tudo o que se possa sem mácula ou estigma de se ser pobrezinho ou desvairado dos grandes mas não inesgotáveis recursos do planeta.

Mais do que a Indomável Ira Oceânica, será, porventura, a Indomesticável Fúria dos Deuses que nos não deixarão cometer mais dislates ou despojados disparates sobre uma terra que não soubemos merecer na mais indomável ira de todas as coisas: A Pobreza de Espírito; e esta, sobre um planeta menor que o não é! De todo!!!

quarta-feira, 1 de março de 2017

★ How to Get to Mars. Very Cool! HD

A Supremacia dos Rios

Resultado de imagem para rios de marte
Fulgurante imagem de Marte (NASA), em revelação entusiástica sobre a descoberta de pequenos cursos de água que fluem sobre o solo arenoso do Planeta Vermelho.

Assim na Terra como em Marte. Assim é no planeta que conhecemos como nosso berço planetário e, provavelmente, no que nos dará futuramente abrigo e sobrevivência se acaso nos surgir entretanto uma nova e já admitida (cientificamente) sexta extinção da Humanidade.

Atmosfera, Gravidade, Magnetosfera (na sublime forma de lágrima, na Terra) e toda uma conjuntura que teremos obviamente de estudar em critério e absoluta certeza deste planeta vermelho nos poder dar ou, fazer acreditar, na continuidade da Humanidade fora do seu seio planetário terrestre mas em si. E que, por hipótese, poderá expirar...

Teremos então de ser mais expeditos; e contribuintes para esta mesma causa de nos perpetuarmos, reproduzindo-nos genética e imaculadamente sob condições que nos não sejam adversas ou fatais num futuro próximo. Mas estaremos preparados para tal...?

Que esconderão esses oceanos gelados, essas águas profundas de outras eras glaciares, de outros infortúnios planetários por vias de cataclismos cósmicos de altas e nefastas radiações calamitosas sobre si, no que águas líquidas à superfície, embora tão límpidas e ambicionadas pelo Homem nessa perseguição de vida extraplanetária, acabe - invariavelmente - por nos poder matar e não saciar nessa imensa sede do conhecimento e da vivência fora da Terra...?!

Que esconderão esses rios imaginários de Marte - hoje secos e aviltantemente dissecados de toda a sua fragrância marinha, de toda a sua pujança de vida provável - em estranhas espécimes (agora) ou bactérias letais, desconhecidas por nós, humanos...?

Resultado de imagem para rios de marte
Lagos em Marte...? Rios em Marte...? Que mais se nos abrirá em perfeita ilusão de virmos a reconstruir Marte como se do nosso planeta Terra se tratasse...? Consegui-lo-emos ou ser-nos-à tal admitido, pelo tanto que já explorámos e putrificámos na Terra...?

Antárctida revelou-nos o que Marte nos esconde...?
Explorámos os pólos; Árctico e Antárctico. De lá vieram vozes e anúncios de vírus e bactérias que nos poderiam ditar o fim da civilização ou, na melhor das hipóteses, a alteração genética cromossómica que talvez nos não recrie como monstros mas como mutantes de coisa nenhuma.

Descobrir é plausível, mas regredir na absoluta incerteza do que aí vem, faz-nos desconfiar e ser pouco audazes nessa descoberta. Há que estar atento e, sentir, que uma nova era bacteriológica se avizinha ou não haverá testemunhos disso mesmo se falharmos na finalidade. Daí que nos interroguemos na espartana condição de ignorantes, mas também de pertinazes, pelo que ainda não conhecemos e receamos com todos os medos do mundo:

Que se debaterá nas catacumbas geladas de Marte que à superfície se não vê, se não observa mas contesta (e analisa ainda!) sobre o que os cientistas da Terra temem mas não advertem, segundo a sua curiosa e persistente voracidade de conhecimento e tangível ponta de verdade, sobre o que Marte já foi e ainda insistimos para que volte a ser...? Estaremos a ser ingénuos...? Ou apenas diletantes com o que tanto e imprudentemente desejamos arvorar sobre Marte...?!

Que segredos ou que «Caixa de Pandora» se abrirá dos confins de um ADN perdido em geologia bacteriológica (há muito fossilizada ou nem tanto...) de todos os medos ou, de todas as verdades, se tal alcançarmos mas não evitarmos persistir no mesmo mal que levou à sua extinção, à sua morte efectiva....?!

Imagem relacionada
Marte: «Cerberus Fossae», local convergente de vários rios com enormes depósitos de água límpida e cristalina à superfície de Marte. Imagem da NASA (resultado da análise de imagens da Mars Reconnaissence Orbiter), 2015.

Assim na Terra como em Marte...?
«O que quer que esteja fluindo em Marte está hidratando o sal, e nós estamos vendo essa hidratação na assinatura espectral». Esta, a afirmação peremptória de Lujendra Ojha, prestigiado cientista do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) e, principal investigador do estudo realizado e posteriormente publicado na revista científica «Nature Geoscience», aquando a descoberta de H2O em estado líquido, fluindo na superfície de Marte.

Há várias décadas que os cientistas andavam loucos na procura de evidências ou provas concretas sobre a existência de água em estado líquido, em Marte. Mas, só por meados de 2015, é que veio à tona esta alegada pretensão científica sobre a superfície do planeta vermelho, comprovando essa insistência com evidentes provas mineralógicas - fortes o suficiente para sustentar essa mesma alegação.

Resultado de imagem para rios de marte
Imagem da ESA: Descoberto o leito seco de um rio de 1500 quilómetros de comprimento, em Marte. A foto revela um tributário, conectando com um rio, na visibilidade do meio da imagem.

Rios em Marte...?
Embora não se falando ainda em frutuosos ou distintos leitos de rios, lagos ou oceanos que porventura existiram há milhares de anos em Marte, está-se perante a homilia marciana de pequenos cursos de água que eventualmente fluirão sobre os solos arenosos deste planeta vermelho.

Desde 2010 que se suspeitava de que algo estivesse a ocorrer numa série de rastos sazonais, ou seja, durante os verões marcianos que então se verificaram - surgindo em depósitos de sal, localizados em encostas íngremes do planeta.

Lujendra Ojha explicou ainda de que, nessa sua análise, notou (ele e a sua equipa) que semana após semana nessa sazonalidade de Marte, as temperaturas registavam-se altas e as linhas ficavam maiores, numa época em que as condições são bem mais propícias para a existência de água líquida. Aferiu ainda que os sais (perclorato e clorato de magnésio e perclorato de sódio), ajudam a estabilizar a água corrente para que não ferva ou congele, mudando assim de estado.

Imagem relacionada
Imagem da ESA sobre a região de «Reull Vallis»: a prova evidente de que Marte, no seu passado distante, exibia frondosos rios - poderosos rios de água corrente, água líquida que albergaria supostamente vida. Vista em perspectiva (no primeiro plano), é o de uma cratera preenchida de sedimentos.

Parecenças, ou a mesma verdade planetária....?
Cientistas da sonda Mars Express adiantaram que «Ares Vallis» (húmido nos primórdios e seco desde então) teria sido um portentoso lago, e o agora redescoberto rio, teria havido água em abundância entre 3,5 e 1,8 biliões de anos atrás, durante o período Hesperiano.

Depois, iniciando-se o período Amazoniano (que invadiu o Reull Vallis congelando-o), houve  a subsequente escavação do vale em que o rio estava, empurrando detritos e gelo para as margens.
Originalmente o rio agora descoberto em Marte, possuiria 7 quilómetros de largura e 300 metros de profundidade, correndo das serras de Promethei Terra para a enorme bacia Hellas.

As câmaras estereoscópicas a bordo da Mars Express revelaram também numerosos tributários que alimentavam assim o gigantesco rio. Observando-se igualmente as montanhas de Promethei Terra (elevando-se a 2500 metros acima das regiões planas em seu redor), pode-se facilmente constatar de que se trata de uma paisagem não muito diferente das encontradas na Terra, o que perfaz dizer - e até acentuar - de que Terra e Marte, são de facto iguais. Ou já o foram no passado, no caso de Marte...

Imagem relacionada
Imagem em 3D, que os astrónomos da ESA nos disponibilizaram para que observássemos na parte superior da região de Reull Vallis, em Marte, o leito seco de um seu rio com aproximadamente 1500 quilómetros de comprimento.

O que a ESA/NASA nos conta...
Recolhidos os dados dos robôs e sondas da ESA/NASA, os cientistas foram compreendendo e aceitando a igual conformidade ou similaridade do que se passou na Terra em termos geológicos. Ou seja, entendeu-se rapidamente que Marte terá sofrido os mesmos processos geológicos que os da Terra! Definiu-se assim, segundo os especialistas (geólogos planetários ou exo-geólogos que estudam no fundo tudo o que se passa fora do nosso planeta Terra), de que, Reull Vallis é idêntico a outros vales glaciais do planeta Terra, como o que pode ser observado em Yosemite, nos EUA.

Se Marte não tivesse sofrido de brutais impactes, invasões meteoríticas, cometas ou mega-meteoros e demais ocorrências nefastas que o devassaram profundamente, criando vastas crateras em si, que teria sido Marte então (ou actualmente) em planeta-irmão que, supostamente também, nos daria guarida e protecção ou quiçá guerras e ingerências intraplanetárias se não houvessem diplomacias estelares...?! Não o sabemos, mas infere-se com toda a certeza de que não estávamos sós; não tão perto de nós...

Resultado de imagem para rio zambeze, cataratas de vitória, áfrica
Victoria Falls - Cataratas de Vitória, no rio Zambeze, o maior rio de África Meridional, com 2650 quilómetros de comprimento, possuindo um caudal médio de 16000 metros cúbicos de água por segundo. Magistral foto da não menos magnífica catarata, de pertença da revista Rumo.

O Incansável Trabalho dos Rios
Para se compreender tudo o que se tem falado sobre os prováveis rios de outrora noutros locais que não na Terra, como se mostrou ser este o caso de Marte, há que encontrar respostas para o que na Terra se alui - e conforma - com o que nos rege sob estas grandes ou pequenas massas de água líquida sobre o nosso planeta. Mesmo os presumíveis aquíferos ou subterrâneas águas profunda e geladas sobre outros planetas, há que se entender primeiro o que se traduz dos rios e seus afluentes, no seu laborioso e incansável trabalho desde a origem até ao desembocar.

Sabe-se que, os Rios, têm origem em lugares elevados, correndo em geral sempre para as terras baixas e na direcção do mar. Até aqui tudo bem; sabemo-lo de antemão. Podem começar num Lago ou numa qualquer Queda d`água na parte alta das serras, que alimenta uma torrente.

Os Tributários - cursos de água mais pequenos - podem ser recolhidos em qualquer ponto. Nas Cabeceiras, as vertentes são relativamente íngremes, de modo que o curso de água corre a grande velocidade. Nessas condições, Grandes Seixos podem ser transportados na carga da torrente.
No seu curso mais baixo, o leito tem um pendor menor, embora seja mais largo e a energia disponível inferior; consequentemente, só pode transportar fragmentos menores.

Resultado de imagem para rio mississipi e amazonas, landsat
Imagem de satélite, ESA/Cienctec: observação do Espaço, através do exímio Landsat. Imagem captada em 3 de Outubro de 2011, mostrando o delta do Rio Mississípi.

Como compreender a sua «magia»...
Quem estuda estas matérias, depressa se apercebe de que, a Chuva, esse elemento natural da Natureza que nos bafeja com a maior sorte do mundo numa das maiores essências para a vida, também se não contém ou aprisiona que não seja através de forma artificial ou por mão humana nas represas ou barragens, como é sabido.

Sem ser por vias da alta engenharia, há que ter a consciência exacta desta se evaporar pura e simplesmente ou, se escapar da superfície da Terra, podendo inclusive infiltrar-se em rochas permeáveis até a um nível mais profundo, formando toalhas freáticas; pode também alimentar a bacia dos afluentes dos rios.

Estes transportam Sedimentos, depositando-os também e assim no seu curso - como nas margens convexas ou internas dos meandros ou, à medida que os detritos se espalham, pelas margens na forma de depósitos de Aluvião.

Resultado de imagem para rio mississipi e amazonas, landsat
Outra espectacular imagem de satélite, da NASA, sobre o sinuoso Mississípi, nos EUA.

A Água é então recolhida no sistema de um rio por Afluentes ou Tributários - um sistema ramificado de cursos de água. Nos seus troços superiores (as cabeceiras), o pendor do leito tende a ser íngreme e o curso de água corre com rapidez; o rio transporta a sua carga em suspensão ou arrastando detritos maiores ao longo do seu leito.

À medida que desce, pode recolher mais carga, mas o pendor atenua-se e o Curso de Água torna-se então mais lento; a Taxa de Deposição aumenta. Quando por fim desemboca no mar ou num lago, o rio perde energia rapidamente e deposita a sua carga, dando assim origem a um delta de material sedimentar através do qual o rio tem de abrir um novo leito.

Imagem relacionada
Delta do rio Amazonas: imagem de satélite (NASA). Aqui, a observação por satélite da foz do rio Amazonas, na configuração actual da bacia hidrográfica amazónica - a maior do mundo.

O que nos dizem os maiores Rios do Mundo...
Os maiores Rios do Mundo, como o Mississípi e o Amazonas, entregam enormes quantidades de água aos oceanos: o Mississípi tem, na sua foz, um caudal de 17.715 metros cúbicos por segundo e, o Amazonas, um caudal dez vezes superior!

Cada um deles transporta cerca de 1000 milhões de toneladas de Sedimentos por ano, para os Oceanos. Por baixo do delta moderno do Mississípi situa-se então uma camada com com 6 quilómetros de espessura de sedimentos, acumulados assim e ao longo dos últimos 40 milhões de anos. Actualmente, o rio acrescenta 1,5 milímetros de sedimentos aos seu delta por ano.

Em Marte, onde também se encontrou vestígios de erosão provocada por rios, como já se referiu, estão-se agora a dar os primeiros passos científicos na busca e encontro, se possível, desses antigos cursos de água no planeta; antigos e actuais, se estiverem certas as felizes perspectivas nas recentes descobertas nesse sentido. Veremos.

O que anteriormente se delimitava ou mesmo negava devido às baixas temperaturas do planeta vermelho, vem-se agora dar mais estímulo e corroborante aferição, sobre o que, provavelmente, existirá em água líquida ou mesmo cursos de água em Marte. Só o futuro o dirá.

Espera-se que a muito curto prazo tal se venha a concluir - a bem de uma possível ou sustentável vida humana a breve prazo, quem o saberá....?! Se as temperaturas do verão marciano a isso permitirem, talvez estejamos perto, muito perto, dessa outra realidade.

Imagem relacionada
Água em Marte...? O que dantes era improvável talvez hoje seja uma realidade em magníficas imagens captadas pela Mars Express e Curiosity Rover.

O que Marte nos esconde...
Sabe-se existirem redes de vales encaixados entre as regiões de crateras do Planeta Vermelho, no que devem ter sido escavadas por rios que correram em Marte há aproximadamente 1500 milhões de anos.

«Leitos» muito escavados, que podem atingir os 200 quilómetros de largura e 1000 de comprimento que parecem ter-se formado em resposta à libertação (quase instantânea!) de grandes volumes de água - presumivelmente através da fusão do gelo terrestre.

Pode ter sido muito semelhante à paisagem caótica provocada por ravinamento, situada no estado americano de Washington, em que a ruptura de uma represa natural, durante a última Idade Glaciar, expeliu o conteúdo dum grande lago - o Missoula.

Tem de se registar que, o Leito do Sistema de um Grande Rio, não permanece sempre o mesmo. O Mississípi, por exemplo, durante a Idade Glaciar do Plistocénico, quando o nível do mar era inferior ao de hoje, escavou um leito profundo para assim compensar essa descida de nível.

Quando o gelo se fundiu e o nível do mar subiu de novo, o rio descarregou uma larga camada de detritos grosseiros, construindo depois as suas margens, desenvolvendo também um leito mais sinuoso. À medida que passava por cada fase, entrava no mar em pontos diferentes através de leitos de perfil diferente; a posição e a forma dos seus deltas mudaram com o tempo, dando assim origem a um padrão complexo de Sedimentação Entrecruzada.

Nas Regiões Áridas, os rios tendem a correr apenas em algumas estações e podem nunca atingir o mar a partir do interior dos desertos, depositando, em vez disso,  a sua carga de sedimentos em lagos temporários. São transportadas quantidades relativamente pequenas de materiais, mas, durante tempestades muito violentas ou severamente intempestivas, podem ocorrer quantidades substanciais de Erosão e, rápidos movimentos de Sedimentos.

Os Rios que correm sazonalmente também são típicos das calotas de gelos polares. A estação principal de transporte de Sedimentos e de Deposição é o Verão, quando os detritos se libertam do gelo. Terá sido muito diferente em Marte...? Talvez não, sugerimos...

Imagem relacionada
Marte: a evidência registada pela Mars Express nesta última década de um século a indiciar muitas outras e exuberantes descobertas sobre este planeta vermelho, agora promissor de água gelada na profundidade e água líquida à superfície.

Marte e a sua água...
Está tudo em aberto. E o Homem pode, finalmente, sonhar que Marte poderá renascer não das cinzas mas de todo um glaciar escondido em si...
Sabe-se actualmente que Marte apresenta em si calotas polares e mesmo lagos congelados (como o exposto na imagem acima referida) de água que, os cientistas admitem poder haver uma ligeira hipótese de descongelar em perspectiva futura sobre este planeta.

No registado como pólo norte de Marte, as evidências não deixam margem para dúvidas: existe de facto água gelada nas crateras do planeta e isso, bastará talvez para tudo se conjecturar ou congeminar em vida habitável num futuro próximo. Saber se o conseguimos, já é uma outra coisa...

Na recente descoberta de um possível aquífero ou jacto de água, em que os Cursos de Água possam ser provenientes de gelo subterrâneo que derrete e faz o líquido jorrar para a superfície, tudo é passível de ser estudado e entendido como tal.

Do Instrumento CRISM, acoplado à MRO, da NASA, sobre as Informações Espectrais dos depósitos de sal que então foram recolhidas pela MRO (Mars Reconnaissence Orbiter) o que se obteve foi mirabolante: elementos inquestionáveis de traços químicos que indicavam, claramente, a presença de moléculas de água em permeio aos cristais. Todavia, ainda não se sabe qual a proveniência dessa água líquida nem quanto a sua quantidade. Mas lá se chegará...

 Os cientistas têm nestes últimos tempos aventado todas as hipóteses viáveis e que, não subestimando nenhuma delas, seja então possível chegar-se a uma conclusão mais explicável ou compreendida e aceite por todos, na Terra. Pode, efectivamente, ter existido em Marte um «Oceano Atlântico», ou seja, um oceano muito parecido com o da Terra, só que evaporado entretanto para o Espaço em cerca de 87% da sua água. Mas os cientistas não desistem e ainda bem!

Resultado de imagem para rios de marte
O Planeta Vermelho, Marte. Mas, mais perto de ser azul como a Terra...? Oxalá que sim; a bem dos marcianos (se os houverem) e dos terrestres, se tiverem, um dia, de deixarem (à pressa...?!) este belo planeta ao qual todos pertencemos e lastimamos deixar, se for caso disso...

Na Supremacia dos Mundos...
Terra e Marte: de onde somos todos nós ou para onde iremos, um dia...??? Não o sabemos. Mas aludimos a que, Terra e Marte, possam ter sido dois planetas do nosso sistema solar que já foram iguais ou tão-só diferentes na desdita e incompreendida má-sorte ou, cruel destino, que ditou a continuação de um e o fim de outro; não se sabe. Apenas se insinua ou infere talvez, de que assim tenha estado escrito nas estrelas ou no descrédito dos deuses que terão escolhido o nosso vizinho marciano para a sua finitude.

O que terá levado a isso também não se sabe; no entanto, estima-se que tal se não repita e, a bem de toda a Humanidade terrestre, sejamos um dia alegoria e nunca franquia dos que, nos sendo superiores, farão o nosso destino planetário em começo ou em fim de todas as coisas.

Porquanto vamos vivendo, na Terra, na supremacia dos rios, dos mares e lagos ou oceanos, terras e desertos e tudo o mais que nos faz ser, apenas, terrestres (ou simples terráqueos, segundo a provável e pouco eloquente designação dos deuses sobre nós). E, com esse adiado e mui odiado «Dia do Juízo Final» ou vulgo Armagedão, no que apenas se pode amaldiçoar - e para quem é crente orar - sobre um final que seja apenas um início de algo, de qualquer coisa, na reversibilidade do que ainda podemos fazer acontecer e, Ser, como pessoas/civilização de bem que somos ou desejamos ser em Universo surpreendente.

Marte aqui tão perto e nós, Terra, tão longe ainda, de seus iguais destinos planetários de escuridão e seca, de negrume e desesperança... oxalá a luz se reverta e resplandeça em breve num e noutro, pois que todos merecemos ser parte do mesmo, em Cosmos maravilhoso! Em Universo prodigioso! E os cientistas sabem disso... e os deuses também, assim espero...