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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Terraforming Mars (CGI from NatGeo 2009 docu)

The Incredible Journey of Apollo 12

Humans to Mars

Mars in Motion, NASA's Curiosity Rover at Night, The Geology of Mars

NASA Mars Report: May 24, 2018

NASA Mars Report: January 31, 2018

Soldados das Estrelas

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(Crédito de imagem da NASA): Alan Bean pisando solo lunar em 20 de Novembro de 1969, no que o determinou como o quarto astronauta a fazê-lo, exactamente a quatro meses depois de Neil Armstrong o ter inaugurado em 20 Julho desse mesmo ano de todas as glórias espaciais sobre a Lua (na missão Apollo 11). A Missão Apollo 12 cumpriu-se; de novo. E de novo se sentiu que o Homem podia ir mais longe - em expansão e tecnologia e em tudo o mais a que se propusesse, desde que não interferisse com os «nativos» da Lua...

                                           - Alan Bean, o quarto homem a pisar a Lua -
       
Sob a formação de vida alienígena - Alan Bean - comentou a certa altura da sua vida: "Há tantos biliões de estrelas e essas estrelas têm planetas ao redor delas, então deve haver estatisticamente muitos planetas ao redor de muitas estrelas que formaram vida. Talvez alguns deles sejam como a nossa vida de há 100 mil anos, e alguns deles, sejam exactamente como nos situamos agora, no que provavelmente haverão alguns que estejam a 10 mil anos no futuro, de onde estamos agora."

Alan Bean - o 4º astronauta a pisar a Lua (dos 12 que o fizeram), permaneceria na superfície lunar durante 31 horas, segundo os especialistas da NASA - no que teve por objectivo recolher amostras ambientais no séquito de rególitos/fragmentos geológicos dessa superfície lunar para eventual e futuro estudo sobre os mesmos na Terra. Deixou-nos agora aos 86 anos de idade, no que foi considerado um dos mais ilustres e empenhados astronautas do seu tempo, em cumprimento de missão da Apollo 12.

Novamente como um verdadeiro soldado mas no mais profundo espaço lunar a cerca de 384.400 quilómetros de distância da Terra, Alan Bean - conjuntamente com Pete Conrad, seu colega de equipa na missão Apollo 12 - prosseguiu o que muitos ainda hoje arrogam de inviável e, nunca alcançável, de uma ardilosa/caprichosa artimanha fabricada, que teve como propósito servir campanhas nacionais e internacionais de fulgor e supremacia sobre o Espaço.

O que ninguém disse foi, o que grande parte deles por lá viu - ou sentiu - sem que a NASA o tivesse totalmente encoberto, sonegado por vias macabras de manipulações mentais ou, somente ocultado, por uma inevitável urgência de não dar a conhecer uma realidade para a qual muitos de nós ainda não estavam absolutamente preparados...

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A Pintura de Alan Bean e o seu quadro que se intitula «Uma Nova Fronteira». A amostra ambiental aqui pouco visível (mas entendível) por parte do ex-astronauta da NASA, Alan Bean. Um homem que, por todos foi considerado como um dos mais notáveis ao serviço aeroespacial não só do seu país mas, do resto do mundo, pelo que cumpriu em honrosas missões (em particular uma em que bateu um recorde mundial ao passar 59 dias em órbita na Skylab - a primeira estação espacial norte-americana que viria a ser destruída em 1979).

"Você tem que viver o seu sonho, mesmo que outras pessoas achem que está errado." (Afirmação de Alan Bean numa entrevista para a televisão sobre a História da NASA, em 2010)

Mister Bean (1932-2018)
Formado em engenharia aeronáutica, o ex-oficial da Marinha e ex-Astronauta da NASA era um homem algo contraditório; por causa própria ou por assim se ter determinado na evasiva de nunca ter considerado (ou admitido) de que, os Extraterrestres/Alienígenas, tivessem alguma vez pisado o planeta Terra.

Nada o demoveu de tal pensar. Contudo, seria mais resoluto no que se relacionava com a hipótese de vida noutros planetas, noutras inúmeras estrelas que povoam o espaço cósmico - em menor ou maior hierarquia de conhecimentos e avanços tecnológicos, admitiu - iguais ou não aos que a Humanidade hoje suporta.

Deixando a sua indelével pegada no que foi então denominada a região lunar «Ocean of Storms», Bean exploraria o solo lunar - conjuntamente com Pete Conrad - enquanto Richard Gordon se manteve no módulo de comando, em sequencial órbita de exploração também, mas, a nível de prospecção aeroespacial sobre possíveis e futuros locais de aterragem, logicamente para futuras missões espaciais.

Alvo de alguma especulação (soube-se posteriormente), esta missão da Apollo 12 apesar de considerada de grande sucesso, teve um inicial percalço que cogitou algum incómodo na NASA.

Na descolagem, o foguetão foi atingido por um raio (punição efectiva do que os deuses não queriam que o Homem soubesse?!), no que não estancou o projecto e a ambição da dita missão espacial que levaria a tripulação a continuar durante três longos dias de muita ansiedade e, alguma perceptibilidade, do que encontrariam por lá. E se encontraram, nada nos disseram, até hoje.

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(Foto: NASA) - A brava e corajosa equipa da NASA composta por: Pete Conrad, Richard Gordon e Alan Bean (da esquerda para a direita) nos tempos áureos de uma nova esperança espacial e da agência espacial norte-americana NASA, que tudo incentivou para que a Apollo 12 fosse um igual sucesso paralelamente à sua antecessora Apollo 11. E assim foi, apesar dos percalços...

O que Bean não disse mas pintou...
Homem de extrema sensibilidade e possivelmente nenhuma ingenuidade, Alan Bean, passou os seus aposentados dias dedicando-se à pintura. Deixou a NASA em 1981, no que muitos não aceitaram ou sequer compreenderam de tão grande homem das ciências e da engenharia aeroespacial se ter «despromovido» em favor das Artes.

(Uma crise da meia-idade ou um volte-face radical foi dado como hipótese para este ponto final na NASA. Mas só Bean saberia do que se tratava afinal.)

Trabalhando na sua casa em Houston, no Texas (EUA), Bean manteria na sua pictórica aferição, o que a alma lhe ditou do que vira sobre si e outros astronautas naquele que é o satélite «natural» da Terra e o quinto maior do Sistema Solar. E que segundo Neil Armstrong cita sobre os seus quadros:

"Alan Bean e o seu «astrozismo» recriam o drama e a excitação da exploração da Lua pelo Homem, como só poderia ser narrado por alguém que esteve lá."

Implícito ou não, segundo e também a nossa própria ou individual interpretação sobre estas palavras de Armstrong, ter-se-à de observar/visualizar muito em pormenor (não só os quadros de Bean mas o que para além deles se poderá extradimensionar), do que então ele e os seus outros companheiros-astronautas contemporizaram - e só não empolaram - talvez pelo que a NASA à época lhes não concedeu que falassem ou comentassem à populaça.

Para sempre ficará então esta e outras imagens que nos revelam que, para além das investidas missões, haja transversalmente homens de grande coragem por detrás da grande carapaça física de si, ou dos à época pesados fatos aeroespaciais...

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Curiosity Rover, o mais famoso veículo tecnológico em Marte. Ontem fomos à Lua; hoje estamos em Marte. E, tudo isso, com as mais variadas ambições de participação tecnológica à escala planetária no que nem Portugal escapou. São várias as empresas que participam em missões a Marte. O consórcio liderado pela Amorim  Cork Composities, a Critical Software, ou ainda a Active Space Technologies, do que empresarial e exponencialmente relatam e, executam, são o mais promissor exemplo disso mesmo, no que estão actualmente a trabalhar em vários projectos com o objectivo de explorar este planeta vermelho.

O Projecto da Exploração em Marte está assim em marcha, no que estes inovadores e agora estrondosos e  dinâmicos materiais/métodos ou processos tecnológicos, são os também e já considerados  «Novos Soldados das Estrelas» que se imbuem na avançada tecnologia terrestre. Estaremos à altura? Penso que sim. Recuar não é uma missão. Avançar é a solução!

"Os objectivos propostos no projecto foram atingidos, destacando-se a solução portuguesa devido aos materiais estarem 25% abaixo do peso máximo exigido para a missão. Além disso, o material é bastante resistente ao fogo e ao calor, contribuindo no geral para economizar combustível, sobretudo na sua reentrada na Terra." (Pedro Matias, do ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade - sobre os testes pelo ISQ efectuados do projecto em que está envolvido e que já leva mais de dois anos de investigação - em afirmação reportada ao Jornal Económico, em Maio de 2018)

Ontem Lua, hoje Marte!
Mesmo que hajam muitos outros e vindouros «Soldados das Estrelas» sobre Marte ou sobre outros planetas que no futuro o Homem venha a explorar, não se pode esquecer o que pioneira ou indiciadoramente se alocou sobre estas paragens. A Curiosity Rover é o exemplo disso.

Portugal quis estar lá. E assim se remeteu através da poderosa NASA e da estimulada ESA, das respectivas agências espaciais norte-americana e europeia, na demanda e, objectivo, de realizar duas missões: A Mars Simple Return (NASA/ESA); e a Phootprint - Phobos Sample Return (ESA).

O Objectivo sobre Marte é comum sobre ambas: o envio de sondas de cortiça, a recolha de rególito (poeiras, fragmentos de rocha e materiais do solo) do planeta vermelho, assim como o seu transporte de volta em retorno e segurança, no regresso ao nosso planeta Terra.

O projecto é coordenado pela Amorim Cork Solutions, com a participação do ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade do PIEP - Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros,e da Critical Materials, na mais recente aventura portuguesa no Espaço. Ou seja, nesta agora nova alegoria de navegação portuguesa através de altos parâmetros tecnológicos na descoberta de outros mundos.

Sendo sempre a Indústria Aeroespacial um desafio constante (e quem o diz são os especialistas envolvidos neste sector, em particular a Corticeira Amorim, uma das mais prestigiadas empresas portuguesas, no que são já fornecedores de soluções de cortiça de ponta para três grandes programas aeroespaciais), estipula-se um rigor inviolável nesta relação/interacção com a Indústria Aeroespacial.

Relação essa, prestigiosa e frutuosa, que tem colaborado e desenvolvido projectos desde os anos sessenta do século passado até à era espacial dos nossos dias, tentando estar um passo à frente em toda esta dinâmica aeroespacial.

E, estando um passo à frente (o tal pequeno primeiro passo do Homem mas de gigante para a Humanidade) em avença tecnológica, estará assumidamente na primeira linha na busca de recursos sobre a indústria aeroespacial; pelo que, por meados de 2020 estando previstas as próximas missões a Marte, seja natural estas empresas estarem a envidar todos os esforços para poder ter o novo produto pronto (neste específico caso português,  a nossa célebre cortiça).

Destacando-se a leveza que este material aporta - a Cortiça - assim como a protecção do impacto, a ablação controlada, o isolamento térmico e estabilidade dimensional, os responsáveis por este projecto português assumem desde logo o conjunto de  benefícios prestados à missão em que estão - ou que futuramente estiverem envolvidos - numa mestria científica que inicialmente foi alvo de grande capacidade em investigação, desenvolvimento e inovação.

Estes dados foram conseguidos através do Jornal Económico que, em pleno Maio de 2018 o divulgou (a 26 deste mês), reconhecendo assim a dádiva do empenho português nos meandros aeroespaciais que se têm repercutido desde os anos sessenta, do século XX até aos dias de hoje.

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Colonizar Marte: o objectivo! Desde os anos 60 (séc.XX) que o Homem ambiciona fazê-lo. Assim como as indústrias inerentes a todo esse processo que envolve a alta tecnologia aeroespacial. O programa ExoMars é um dos mais citados e, referenciados, como um dos grandes propulsores na matéria. De 2013 para cá, os desenvolvimentos são muitos e, aliados agora, à também tecnologia portuguesa. Afinal, apenas somos pequenos na dimensão territorial (que não oceânica, sendo uma das maiores do mundo!), pelo que temos de mostrar os galões e as «medalhas» conseguidas...

"O Programa ExoMars é complexo e conta com vários elementos, dos quais se destacam: ExoMars TGO, que se encontra a orbitar Marte desde 2016, e com o qual se pretende analisar os gases presentes na atmosfera de Marte; Schiaparelli (Entry, Descent and Landing Demonstrator Module), que, após separação do TGO, permitiu estudar a entrada e descida em Marte; e ExoMars Rover com data oficial de lançamento agendada para 2020." (A explicação de Mauro Gameiro - Principal Engineer for Space, da Critical Software - ao jornal Económico, em 26 de Maio de 2018)

ExoMars e a Tecnologia Portuguesa
A Critical Software, uma das tecnológicas empresas portuguesas, está envolvida no Programa Exomars (ESA) desde 2013. De lá para cá os avanços têm sido um somatório de experiências e vivências cordatas. E isto, aquando do «empuxe» ou empurrão do Programa ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) com a Thales Alenia Space - algo que se prolongou até Março de 2016, até à data de lançamento do Exomars TGO.

O ExoMars TGO tem por objectivo estudar a reentrada em Marte, permitir a análise da Atmosfera do planeta vermelho e, efectuar a retransmissão das comunicações do ExoMars Rover para a equipa de operações na Terra.

A Critical Software participou assim (numa fase inicial),  no desenvolvimento do software do computador central - no que desenhou, validou e implementou o software.

De registar que, o Computador Central,  é o máximo responsável por controlar todos os equipamentos e instrumentos que compõem o satélite, assim como por toda a comunicação entre Marte e a equipa de operações na Terra. Nada pode ficar ao acaso, nada se pode descurar então.

Acrescente-se ainda de que, esta empresa, continua a desenvolver projectos entre a ExoMars Rover e a Airbus ou, actualmente a trabalhar em missões como «Sentinel-6», «EarthCare» e «Solar Orbiter»; entre outras que entretanto e a breve prazo serão divulgadas à massa pública.

A Active Space Technologies surgiu parcialmente com o Programa de Exploração de Marte da ESA, no ascendente/crescente desenvolvimento da empresa nesse projecto de exploração sobre o planeta vermelho. Mas também no surgimento de outras novas oportunidades de negócio no sector espacial, tendo estado envolvida no Projecto Térmico do «Lander Schiaparelli» (missão ExoMars, 2016) no desenvolvimento/fornecimento de mapas térmicos para o suporte na escolha entre os locais de aterragem possíveis.

Presentemente, a Active Space Technologies, encontra-se a desenvolver sistemas electromecânicos de apoio para a missão ExoMars 2020 - desde sistemas que emulam a movimentação das rodas do Rover até sub-sistemas estruturais. Esteve envolvida ainda no projecto e fabrico do instrumento HP3 da missão da NASA InSight, lançada em Maio de 2018, neste corrente ano.

"A Active Space Technologies orgulha-se de dar o seu pequeno mas importante contributo para tornar este objectivo uma realidade, participando em várias missões em Marte: ExoMars 2016, ExoMars 2020 e InSight." (Palavras de evidente garbo e orgulho por parte de Ricardo Patrício, CEO da Active Space Technologies).

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Projecto Mars One: A possível (e passível já de tal ocorrer a curto prazo) existência e habitabilidade de seres humanos em Marte; por entre outras empresas com esse mesmo objectivo: Levar uma sonda de Terra a Marte, descer numa atmosfera adversa, pousar em segurança, reconhecer o território e implantar nele um manancial de sustentação para essa vivência humana, é algo que ainda poderá (ou não) estar nos anais da ambição que não da realização.

Desencadear tarefas que permitam aos Rovers operar de forma autónoma e regular nesse tão inóspito ambiente é algo que os investigadores também lutam por executar e concretizar com êxito. Primeiro os mecanismos, as tecnologias, e só depois os seres humanos, admitem. Será mesmo???

"No que respeita directamente ao Programa de Exploração de Marte, os governos, as agências espaciais, e mesmo algumas empresas, pretendem enviar humanos a Marte num futuro não muito longínquo. Obviamente, trata-se de uma aspiração extremamente difícil de materializar, mas não impossível." (Afirmação do CEO da Active Space Technologies, Ricardo Patrício)

O Futuro é Marte!
Ricardo Patrício, o CEO da Active Space Technologies admite com toda a certeza de que estão já em preparação algumas missões  que vão permitir o desenvolvimento e, validação de tecnologias, para esse passo mais audaz. E que, a breve prazo, irão ser enviados mais Rovers com instrumentação a bordo para explorar o solo marciano - e assim detectar a vida microbiana extinta ou extante (em espécie biológica patente ainda que ausente), no Rególito Marciano.

Outras missões terão por objectivo a recolha de amostras (à semelhança do que inicialmente se fez sobre a Lua mas originalmente pelos astronautas e não por Rovers) e o seu transporte até à Terra; e isto, segundo Patrício, num passo nunca antes tentado sobre Marte, que requer o aperfeiçoamento de muita tecnologia para ser bem-sucedido. Este brilhante CEO afere ainda nas suas próprias palavras:
"Evidentemente, essa tecnologia seria depois validada para fazer regressar humanos à Terra."

Note-se que, a Active Space Technologies, pretende continuar a fazer parte deste glorioso conjunto de empresas já mencionadas que contribuem assim para o desenvolvimento do Programa Espacial Europeu.

Impulsionando a modernidade espacial com os seus Rovers  - em Marte mas também na Terra - esta empresa de Ricardo Patrício assume igualmente outras competências no nosso planeta azul. São elas: O desenvolvimento do seu próprio veículo empresarial - autónomo e com guiamento (os já famosos AGVs ou «Automated Guided Vehicles») para automatizar o transporte logístico fabril ou industrial.

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«Musk. My Name is Elon Musk, ladies and gentlemen», dirá Elon Musk em pensamento de um 007 espacial que tudo pode, tudo manda e tudo impera a seu bel-prazer tendo por visão, ambição e certa coerência, o termos de deixar o planeta por vias de uma hipotética e próxima «Era das Trevas» ou «Terceira Guerra Mundial». A estar certo Elon Musk, para o melhor e para o pior, a Humanidade terá mesmo de zarpar da Terra para Marte. Se todos terão essa sorte, é que já não o sabemos...

"Queremos garantir que o Homem permaneça noutro lugar (para além da Terra) como uma semente da civilização humana, para que possa trazer de volta a civilização e talvez diminuir a duração da «Idade das Trevas». Nesta perspectiva, uma base lunar e uma base marciana, que poderiam talvez ajudar a regenerar a vida aqui na Terra, seria realmente importante."

Outros Soldados das Estrelas
Elon Musk é sem dúvida alguma o que eu, pessoalmente, justificaria e identificaria como o escalado no pódium (em primeiro lugar) como o mais promissor a «Soldado-mor» sobre o que influencia, congemina e realiza - admiravelmente, acrescente-se - nos ímpetos espaciais. Entre outros.

Com o objectivo de assegurar a continuação da espécie da qual ele faz parte - a Humanidade - Elon Musk, o já tão famoso multimilionário da Space X, tem andado num corre-corre espacial que é o mesmo que dizer, atarefado e pelos vistos muito motivado, sobre o que irá realizar a breve prazo sobre voos de teste interplanetários; ou seja, Viagens ao Espaço já no próximo ano.

Este Vaivém que Musk alude para tal feito, irá realizar então curtos voos - ao que se presume de ida e volta, provavelmente já no primeiro semestre de 2019 - ao que assumiu Musk há pouco. (Ansiamos todos pelo mesmo, acredito).

Actualmente, um dos empresários mais inovadores e com mais sucesso nos Estados Unidos (mas em difusão estratosférica!), é talvez aquele que mais escutamos, observamos e até intuímos o que ele nos vai dizer sobre a sua grande caminhada espacial que parece indiciar que todos o sigamos.

Elon Musk sabe que o ouvem, sentindo que a sua prioridade agora, é talvez o que todos possuímos em nós - em sobrevivência e apetência máximas de nos fazermos perpetuar, mesmo que algo de muito grave se nos refreie esse desejo e esse merecimento.

Elon Musk não dorme. Pelo menos assim parece. O seu foguetão espacial «Falcon Heavy» considerado por muitos como o «Mais Poderoso do Mundo» - e que a 6 de Fevereiro de 2018 descolou da Florida com um automóvel eléctrico vermelho (Tesla) que muitos desejariam para si e não a vaguear pelo escuro gélido do Espaço - seja, a breve prazo, a quinta maravilha que nos vai salvar ainda de uma calamidade na Terra.

Incentivando a Reutilização (nos foguetões de propulsão) e, anunciando voos espaciais que visam levar os seres humanos a Marte a partir de 2024, este activista espacial consegue fazer sonhar o mais letárgico ser ao cimo da Terra.

Afirmou em tempos que em 2018 levaria dois turistas até à Lua (na sequência dos já tão famosos passos dados pelas missões da Apollo nas décadas de 60 e 70 do século passado).

Só posso mesmo acrescentar que, aguardemos então essa feliz e preventiva expectativa, pois que bem nos podia calhar a nós tamanha reverência espacial...

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(Foto: reprodução do Youtube) - Nave espacial da Space X que contornará o difícil percurso e objectivo de levar seres humanos até Marte, numa constante reutilização. Esta nave comportará aproximadamente 100 a 200 pessoas, seres humanos portanto, que se legitimarão a ter a coragem devida para enfrentar todos os riscos, todas as consequências ainda não totalmente sanadas que se possam eventualmente registar nessa viagem que tem a duração de «apenas» (para os mais radicais) 80 dias.... Boa Viagem!

Um Homem do Futuro!
Sem dúvida, um homem do futuro, este Elon Musk. E mesmo que as viagens ainda denotem inicialmente a suposta diferenciação de classes - uma vez que não serão acessíveis a todos nós, cidadãos comuns (falando-se em cerca de 200 mil dólares por pessoa, o custo averbado para a dita viagem) - sê-lo-ão para os mais corajosos - nos elevados riscos que esta viagem comporta.

(Ou inversamente para os mais cobardes, se souberem, individual e secretamente, que estamos perante a iminência de uma catástrofe global e planetária que nos irá ceifar da Terra num ápice...).

Esta Viagem Interplanetária terá a duração de cerca de três meses, mais exactamente 80 dias, se não ocorrerem acidentes de percurso, estima-se. Viagem essa, em que haverá o retorno à Terra numa reutilização do foguetão que se espera consolidar em muitas outras viagens na «apanha» (recolha) de seres humanos para essa futura colonização ou, salvação, de almas terrestres para o planeta vermelho.  Seja como for, estamos de facto ansiosos por tal acontecer.

Elon Musk prevê, com toda a ousadia e por certo supremacia que a sua inteligência lhe dá para fazer estes acordos, de que seja ainda possível criar depois uma cidade auto-suficiente de seres humanos em Marte, no que pode ter a duração de 40 a 100 anos - o que a suceder inexplicavelmente qualquer cataclismo terrestre, faz sempre pensar na urgência e na celeridade com que se teria de construir toda ela de raiz sem desmesurar esforços ou empenhos.

Outros há que também estão nesta desenfreada corrida ao Espaço sem medir perigos ou contenções. Richard Branson, um outro multimilionário proprietário da Virgin Galactic também se assume adepto das viagens interplanetárias acessíveis - ou pelo menos afectas aos cidadãos que assim o pretendam. Isto é, se tiverem a coragem de desembolsar a rigorosa quantia de  235 mil euros por cada viagem, das 700 já vendidas e estabelecidas como prioritárias a partir dos finais de 2018.

Jeff Bezos - proprietário da Amazon - perfila esta corrida, juntando-se a Branson e a Musk numa rivalidade saudável, segundo os próprios, e sobre esta mesma corrida interplanetária que levará os seres humanos a Marte em viagem turística. Branson já afirmou: "Definitivamente, há procura para os três!" Acredita-se que sim, que não darão vazão a tantos pedidos, mesmo que não se consiga construir suficientes aeronaves, como Branson também refere.

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O Céu já não é o limite; não para Elon Musk, Richard Branson ou Jeff Bezos, entre outros ou entre todos nós. O Céu já não é uma quimera, uma complexa ou inalcançável meta onde só alguns chegaram e outros sonharam poder pisar alguma vez. Todos temos o dever de contribuir ou dar a nossa maior sugestão, pelo que a Terra nos poderá fugir da mão ou desaparecer a nossos pés.

A Humanidade tem assim de procurar outro chão, outra terra, e talvez outros céus por onde o Homem ainda não bisou. O Futuro da Humanidade depende disso, daqueles que foram e sempre serão os Soldados das Estrelas - em rumo e em condição -  do que todos nós, um dia, poderemos privar e augurar sobre um outro berço planetário, um outro lar do cosmos que nos queira abraçar. Não podemos é recuar. E muito menos negligenciar, pois que poderá não haver tempo para tudo mudar...

O Nosso Futuro depende do que conquistarmos...
Haveremos sempre de questionar: Será este o Futuro da Humanidade? Em viagens turísticas ou de um «Para sempre»?! De viagem sem retorno sobre uma possível e futura colonização (sem espaço para se voltar atrás) tal como em tempos idos o fizeram navegadores e forasteiros europeus pelo Oeste Norte-Americano (ou pelo sul de um continente que de tão esventrado ser, quase perdeu todas as suas raízes?!) - ou nada disso, sendo esta uma outra versão do que conquistarmos?!

Não o sabemos. Mas convém não exagerar. Em Marte será diferente, quero acreditar. Até pelo que, as suas raízes ainda enterradas e congeladas, nos suscitam do muito trabalho a haver sobre este planeta vermelho, planeta nosso irmão e de dentro do nosso sistema solar.

Ainda que um irmão algo doente, há que reconhecer, cheio de radioactividade (nos solos), radiação cósmica possivelmente ionizada na atmosfera e outras deformidades, como águas subterrâneas (tóxicas ou potáveis, ainda se não sabe na totalidade) e outros perigos bacteriológicos, outras situações que, identicamente, o ser humano terá de inventar ou se reinventar para as desbloquear e descongelar (no caso da água congelada dos pólos e não só), se quiser permanecer em Marte sem ser através das suas cápsulas de sustentação para o efeito. Logo se verá.

As Cidades Marcianas ainda estão longe de se edificarem, a não ser que haja motivos de sobra para as erguermos à pressa e, sem a deferência necessária de grandes arquitecturas, engenharias ou mesuras paisagistas, pelo que a Humanidade possa ter como único e futuro lar além a Terra. Ou por não haver mais Terra... quem o saberá???

Por ora, aqui ficam as homenagens, os préstimos em palavra escrita, as honras e desonras de quem, por nada querer a não ser paz de espírito, se veja um dia sem espaço nem terra, ou tempo que lhe dê guarita para aqui continuar, na Terra.

Por Marte ou por outro qualquer espaço planetário que o futuro ditará, pelo que o Homem sempre buscou e em si contemplou (desde que pisou a Lua), haja a convicta certeza de que a Humanidade vencerá, como civilização que é e será, como espécie em que se vê e na qual se sedimentará - ou como ser inteligente que procura, apenas, um outro abrigo planetário caso a Terra nos venha a ser madrasta; ou uma mãe que de sua casa nos expulsou arbitrariamente...

Temos de conseguir. Temos de avançar. Com receios ou sem eles, pois que, por todos esses Soldados das Estrelas, o temos de envidar. Não foram eles os primeiros, os cimeiros dessa outra realidade espacial?! Não foram os astronautas, os actuais e os antigos, que nos deram novas de outros espaços, outros abrigos?!

Abracemos então a causa-maior do que nos fará ser mais e melhores que, como sempre afirmo: «De dentro ou de fora da Terra», termos de mostrar que tudo valemos e que tudo venceremos, até a destruição total do nosso planeta, caso tal se venha a concretizar.

Até lá, construamos um outro sonho, um outro planeta e uma outra vida, pois que a Humanidade saberá adaptar-se, saberá moldar-se a essa outra nova realidade, mesmo que esta nos seja tão terrível quanto os nossos piores pesadelos de termos perdido a Terra e tudo o que ela nos deu até aí. Somos sobreviventes! Somos seres únicos! Não na Terra, mas fora dela, mesmo que hajam outros por lá...

terça-feira, 22 de maio de 2018

Bizarre 'Alien' Asteroid Discovered Orbiting the Wrong Way Near Jupiter

Near earth asteroid 2018 GE3 flyby

near-Earth Asteroid 2018 CB extremely close encounter: a movie (9 Feb. 2...

NASA Confirms Asteroid 2018 CB Will Almost Hit Earth Tonight

O Grande Monstro

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O Grande Monstro: o asteróide "2015 BZ 509" ou grande invasor do nosso sistema solar que, de origem extrassolar, está «aninhado» na órbita de Júpiter (em órbita retrógrada) que faz de si o pior dos Adamastores sobre a perigosidade que injecta em rota de colisão; neste caso, com o planeta Terra.

A grande questão que se reflecte agora na comunidade científica, é saber como ou porquê, a razão pela qual o asteróide aí se fixou (no sistema solar) em vez de o atravessar e seguir a sua trajectória normal. Acaso este fenómeno se adense, se repita e mesmo se vulgarize, estaremos seguros pelo que a NASA nos augura de nenhum nos determinar o nosso planetário fim?!

"Bem-Aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o Tempo está próximo." (Apocalipse 1.3, da Bíblia Sagrada)

Segundo o que se refere na Bíblia Sagrada na passagem sobre o Apocalipse, estamos todos aleatória e irremediavelmente crucificados à priori numa inextinguível calamidade - ou demanda suprema - que ditará o Fim dos Tempos. Nada disto é novidade.

Mas quando por intervenção e divulgação dos cientistas sabemos enfim que grandes perigos se aproximam do nosso planeta Terra sem que haja tecnologia apropriada para os afastar ou mesmo eliminar, então as nossas preces talvez não sejam de todo insensatas (derivadas ou não da crença ou do dogma que se pratique).

Todos temos o dever de estar atentos - por direito próprio de civilidade mas também de sensibilidade - por mais agnósticos que sejamos, por mais distraídos ou até evasivos que estejamos desta realidade ou sobre se «Estes Monstros do Cosmos», nos irão ou não erradicar do nosso chão e da nossa terra sem contemplação...

O que não dominamos, receamos. O que não compreendemos, reverte-nos para a incessante e por vezes dura batalha de o tentar esmiuçar, de o tentar decompor e analisar ao pormenor, buscando uma brecha de conhecimento que nos faça encontrar a ponta da meada perdida dessa inteligível sequência, ou dessa ainda não-sanada solução para os nossos medos, para os nossos maiores pesadelos.

A não haver a tecnologia necessária e, eficaz, para abater tão poderoso monstro, estaremos nas mãos deste e de outros iguais fenómenos cósmicos que, hipoteticamente, extinguirão a Humanidade e toda a vida na Terra.

Pior que isso, só mesmo a noção indefectível de, estarmos todos à mercê de algo que nos é superior e impressionantemente alvo de grande terror, e sobre todo um planeta, sem rejeição ou anulação de um atroz destino assaz comprometedor para com toda a Humanidade.

A suceder algo de grandes proporções e de factual extermínio planetário por parte de um asteróide assassino, talvez seja melhor começarmos a encomendar já as nossas almas a Deus; porque em salvamento ou sobrevivência, é bem possível que o não tenhamos merecido ou comprazido do que existe para lá do nosso mundo.  E isto, sob outros mundos que igualmente estas situações vivem com a idêntica temeridade ou inferioridade tecnológicas semelhantes à nossa. Não o sabemos.

Um herói cósmico deseja-se então, pois que o Batman, o Homem-Aranha e outros tantos do imaginário infantil que existem (e mais recentemente todos aqueles portentosos seres excepcionais de poderes únicos, denominados super-humanos e afins das bandas desenhadas e dos filmes de acção ou ficção científica) dão-nos com toda a certeza a fiabilidade de acabarem com os invasores; sejam eles quais foram. Ou como forem. Aí estamos seguros!

A nossa pequenez científica não se traduz em mesquinhez, acredito. Como também acredito que hoje, à escala global, todos estarão atentos e preocupados - além de incisivamente empenhados na busca de soluções nessa contenda - devido à proliferação destes monstruosos eventos que percorrem as órbitas do Espaço.

Estamos por cá há muitos milhares de anos, é sabido. Sobre milénios, e sobre civilizações que se não perderam no tempo e quiçá agora (na era contemporânea) no espaço de um espaço que é também nosso por direito próprio. Temos de nos fazer singrar; continuar como civilização milenar mas também como seres inteligentes que somos, sendo mais intervenientes e conscientes sobre estes fenómenos.

Estudar, e ter a noção do perigo mas objectivamente também sabermos o que nos espera, é algo que todos temos o dever de entender e, interiorizar, caso todos os esforços sejam inglórios, inadequados ou mesmo impotentes/obsoletos para se fazer mudar de caminho ou de órbita espacial todos estes rochedos de morte.

Temos de estar preparados. Temos, pelo menos, de saber com o que contamos. E sentir que - Os Cientistas Não Mentem! - antes nos avisam para aquele ou aqueles «Grandes Golias ou Monstros» que aí vêm...

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O «2015 BZ 509», o agora estouvado asteróide que, ao contrário dos Planetas do Sistema Solar (e da maioria dos outros corpos celestes), transita na direcção oposta, na designada «órbita retrógrada» que pode explicar - cientificamente - a sua origem.

Segundo os autores de um estudo que foi divulgado na publicação «Monthly Notices» da Royal Astronomical Society, em 2018: «A proximidade das estrelas auxiliada pelas forças gravitacionais dos planetas, ajuda os sistemas solares a atraírem, a removerem e a capturarem asteróides uns dos outros.»

Extraviados ou somente focados por alguma razão?!
Explicando ou não a sua origem, este asteróide gigante de seu nome « 2015 BZ 509» já moveu o interesse por parte de toda a comunidade científica do nosso planeta, até porque, tal como outros, pode vir a ser-nos um quebra-cabeças à semelhança do que se verificou em Tunguska, na Sibéria (Rússia) no princípio do século XX (1908).

Este acontecimento ainda hoje é relatado como um dos mais terríveis sobre a Terra, resultando na destruição por completo de cerca de 2000 quilómetros quadrados de área de floresta siberiana, numa demoníaca força energética de 185 vezes mais poder do que o havido sobre Hiroshima aquando a bomba atómica lançada pelos Estados Unidos sobre o Japão em 6 de Agosto de 1945.

Outros mais recentes e iguais fenómenos também têm sido alvo de grande preocupação, como a ocorrência do impacto gerado pelo meteorito de milhares de toneladas, em 2013, na Rússia, e sobre os Montes Urais.

Mais exactamente «O Meteoro de Cheliabinsk» ou KEF 2013 - um meteoróide que adentrou a atmosfera sobre a Rússia, em 15 de Fevereiro de 2013, transformando-se numa bola de fogo que cruzou os céus no sul da região referida.

E tudo isso, num brutal impacto igual ao de várias bombas atómicas, sobre um fenómeno que causou pânico a apreensão, além dos 1200 feridos que provocou sobre a onda de choque sentida; e que, para mal de todos os nossos pecados, cobriria a Terra posteriormente de uma opaca nuvem de poeira por três longos meses...

Em relação ao agora citado asteróide «2015 BZ 509», e segundo nos divulga a agência Lusa neste presente mês de Maio (mais propriamente a 21 de Maio de 2018), os cientistas estão optimistas, mas, na perspectiva de se conhecer melhor o que o levou este a fixar-se no Sistema Solar (em vez de o atravessar e seguir a sua trajectória normal).

Assim como, o que ele lhes poderá fornecer de novas pistas sobre a Formação de Planetas, a evolução do próprio Sistema Solar e, miraculosamente ainda, a possível Origem da Vida. Que assim seja então.

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Ilustração do que inicialmente se pensou ser um asteróide mas, na realidade, se tratou de mais um visitante interestelar do cosmos de seu estranho nome «Oumuamua» (que também se alvitrou poder ser um cometa disfarçado) que passou furtivamente pelo nosso sistema solar - vindo de fora deste - tendo sido detectado em Janeiro de 2017.

Os astrónomos alegaram entretanto poder-se ter tratado de um objecto celeste feito de gelo, mas disfarçado com uma crosta protectora. Na revista científica Nature Astronomy de 18 de Dezembro de 2017, anotou-se a publicação referente a este tema e a este corpo celeste, agora desmistificado por quem considerou estar perante «Um dos maiores mistérios dos últimos tempos»...

Mas falemos agora do asteróide 2018 CB, um corpo celeste de considerada dimensão - entre 15 e 40 metros - que alertou os cientistas apenas uns dias antes no que perspectivaram este agente cósmico poder vir a esventrar a Terra ou na nossa atmosfera terrestre por volta do dia 9 de Fevereiro de 2018.

Embora referido como «pequeno», este asteróide evidenciou-se maior do que o registado em 2013, em Cheliabinsk, na Rússia. (Foi observado depois na Terra, através dos telescópios por gentileza disponíveis no «Tenagra Observatories», no Arizona, nos Estados Unidos). Antes e depois outros maiores ou menores monstros/asteróides por aqui passaram sem que a NASA os tivesse detectado ou nos tivesse alertado para tal...

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Asteróide 2018 GE3 (de comprimento inferior a 100 metros), na expressiva referência digital sobre a distância deste asteróide em relação ao planeta Terra e também em relação ao Sol. Um asteróide que passou por nós, na Terra, em meados  de Fevereiro; mais exactamente em 9 de Fevereiro de 2018. Contudo, e apesar de ser de relativa dimensão para os cientistas, para nós, os mais leigos na matéria, suspira-se de alívio por ele já ter passado...

Outros «Monstros»...
Um outro asteróide com o tamanho de um campo de futebol (imagine-se a monstruosidade do corpo celeste em relação à nossa pequenez humana...) passou resvés à Terra por meados de Abril de 2018. Ou seja, mais um que lhes escapou à socapa, ou nos interstícios dos muitos afazeres científicos, pelo que só o detectaram (ou o viram chegar) a 21 horas da aproximação à Terra. Andam muito distraídos...

O Asteróide 2018 GE3: um asteróide muito grande para a escala humana mas muito reduzido à escala espacial, segundo nos disse a fonte, a NASA. Pequeno e escuro e movendo-se muito depressa, este asteróide/corpo celeste não ultrapassava os 100 metros de comprimento - ou 3/4 daqueles que se consideram já de grande dimensão, sendo alvo de uma maior atenção por parte dos especialistas.

À semelhança do que já acontecera com o Asteróide 2018 CB, este foi observado a partir do Estado do Arizona, segundo o referiu a agência espacial norte-americana - NASA - que segundo a sua análise, admitiu terem-no conhecido a menos de um dia dele ter feito a aproximação à Terra; ou seja, deste corpo celeste se ter aproximado do nosso planeta a uma velocidade de 106 quilómetros por hora.

Como não possuía dimensões alarmantes não foi motivo de grande preocupação, uma vez que O Programa de Monitorização da NASA só releva de facto os que são maiores, ou eventualmente os que possam ultrapassar os 140 metros de comprimento.

Passou-nos então mesmo ao lado - a metade da distância entre a Terra e a Lua - numa ocorrência que em ninguém suscitou a impaciência ou até a incoerência de, por tal acontecimento, poder ter perdido a Super Bowl Americana, a Final da Champions Europeia, ou o Festival da Eurovisão (ainda que nenhum deles se tenha realizado nesta data). Mas havendo essa possibilidade no futuro, se reverteria de igual alheamento sem urgência ou conhecimento, tal a ignorância ou irrelevância dada em relação ao mesmo (ou sobre esse fenómeno), do que se passaria sobre as nossas cabeças...

Em 18 de Abril de 2018 a notícia deflagrou em todos os média (de forma mais implosiva que explosiva perante a estupefacção geral das populações), pelo que, a algo de terrível ter sucedido ninguém o saberia - a não ser de quando o fenómeno em si já tivesse explodido e feito a torrencial e sempre trágica notícia mundial de se estar perante um dos maiores cataclismos planetários; isto é, se tempo e comunicações houvessem para tal se espalhar por voz dos média à escala global...

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Anunciar ou não anunciar a vinda de um Asteróide eis a questão. De facto, não se pode demonizar a NASA (muito longe disso!) no que todos lhe devemos em cumprimento e abnegação espaciais. Pessoalmente, reitero que a NASA (à semelhança da ESA entre outras) tem feito sempre um papel excepcional no que se relaciona com estes fenómenos ditos naturais. Mas, humanamente, poderá ser compreensível que nos questionemos:

E se a NASA não o souber a tempo??? Se não tiver forma de nos avisar? Se não puder ou não querer fazê-lo...?! E fazendo, isso importaria? Poderíamos acreditar ir sobreviver ante tamanho demónio ou monstro rochoso de tão possante energia???

E tantas questões que possuímos em nós: Teremos tempo para algo que não seja fugir para lado nenhum ou abraçar os entes queridos e rezar, ou somente pedir aos deuses que nos ajudem?! Acreditar que somos peças fundamentais da Humanidade, essenciais e escolhidas ou até seleccionadas por alguém dos céus??? Não o sabemos.

Contudo, continuamos a acreditar que um «Salvador» nos venha auxiliar nesta demanda de sermos sempre salvos à última hora... seja lá por quem for, como for, ou porque razão esse salvamento se faça, desde que sobrevivamos à magnificência destes monstros. E sim, só isso importa! (Pouco altruista eu sei, mas a condição humana perante a catástrofe global assim se comporta, num fugir de pernas para que te quero, mesmo que elas nos não levem a lugar algum em salvação latente.)

Distracções que o não são!
A NASA não se distrai. Nunca! Não tenhamos disso dúvida. Esta eminente Agência Espacial dos Estados Unidos e que dá pelo nome de NASA - que tem nome na praça há sobejamente tempo para que isso questionemos - advoga que, todo o comportamento de investigação, observação, empenho e mesmo cumprimento que tem no dever de identificar estes fenómenos e divulgá-los (além de muitas vezes explicá-los) à opinião pública, é gerido sob uma base puramente científica.

E, por outras vezes em que não o faz, se deve à normativa gerida de se não criar pânico infundado ou medo generalizado sem fundamentação científica e prática sobre as populações, no que todos os envolvidos e intervenientes desta e de outras agências espaciais (em permanente interacção e comunicação entre todas elas) se faz, sem que haja uma ruptura de valores ou regras a desvalorizar.

(Mais do que ninguém, a NASA, intervém aquando a situação urge e, os seus cientistas, se reportam nesse sentido. Acredita-se que sim.)

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(NASA: 25 de Dezembro de 2010) O Phaeton 3200: um asteróide gigante (para o cidadão comum, que se assusta até com um de menores dimensões ou que meça apenas um ou dois metros, digo eu) de 5 quilómetros de diâmetro e que passou a 10 milhões de distância da Terra - segundo a NASA - em 16 de Dezembro de 2017. Estaremos a ser invadidos por estes fenómenos, pergunta-se então? Não, responder-nos-à a NASA, pelo que se verificam amiudada e comummente sobre os nossos céus. Temos de nos habituar - ou não, se algum entretanto acabar por nos fazer mossa...

O Majestoso Phaeton
Descoberto em 1983, este asteróide que nos deu a pretensão que o achássemos gigante, não o era de todo, segundo os criteriosos dados científicos dos especialistas. O Phaeton que, tal como Rei-Mago que se faz apresentar em quase vésperas de Natal (ou daquela tão agradável e festiva época natalícia de muitos de nós) se fez mostrar como corpo celeste mediano, medindo «apenas» 26 vezes a distância da Terra para a Lua. Apenas isso...

Depois de passar o perigo, já o podemos dizer: O Phaeton, em escala numérica e de consideração perigosa segundo os parâmetros científicos da NASA, reverte-se numa bonita posição (para ele e não para nós, terrestres) de um honroso terceiro lugar; ou seja, está considerado como o terceiro mais perigoso ou «Asteróide Possivelmente Danoso», segundo a NASA.

Em segundo lugar vem o famoso Cuno, com 5,6 quilómetros, e o JM8 (que está no primeiro lugar do pódium) com 7 quilómetros de extensão. Felizmente nem demos por eles, nós, cidadãos comuns. Já a NASA deve ter perdido umas belas horas de sono quanto a estes «meninos»...

A passagem do Phaeton 3200 pela órbita da Terra foi então observada e, presenciada, apenas em alguns locais específicos, tais como: Nos Observatórios de Arecibo - em Porto Rico e Goldstone, na Califórnia (EUA).

Haverá uma aparição visível do Phaeton por volta do ano de 2050, no que ele se fará retornar por meados de 2093 (que só a nossa geração seguinte poderá observar, na maioria dos casos), passando a apenas 1,9 milhões de quilómetros da Terra, mas sem causar danos ou apresentar riscos consideráveis, segundo os cientistas.

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O Asteróide 2018 GE3 (Imagem surpreendente captada por Michael Jäger em 14 de Abril de 2018). Esta magnífica imagem reporta-nos na máxima exactidão a beleza - mas também respeito - que estes corpos celestes nos reflectem em todo o seu poder; orbital e não só.  Muitos ficaram de olhos pregados no céu - Astrónomos e outros mais - de entre eles, Andrew Rader, um engenheiro da Space X que foi para o Twitter partilhar uma colagem de fotografias feitas por Michael Jäger, mostrando a aproximação do asteróide à Terra. Algo que o cientista avisou peremptoriamente nesse Abril de 2018:

"Uma aproximação que pode ter sido mesmo perigosa para a Terra! Bastava que a órbita do asteróide o pusesse mais próximo do planeta, para destruir facilmente uma cidade."

De cerca de 50 a 100 metros de diâmetro (o mesmo em que se redigiu possuir uma dimensão igual a um campo de futebol, mas ainda assim muito reduzido para a escala espacial, segundo os cientistas da NASA), este asteróide foi observado a apenas 21 horas antes do evento. Se não tivesse sido amistoso com a Terra - e não seguido o seu percurso orbital normal por volta de 16 de Abril de 2018 - estaríamos agora a penar indiscutivelmente, ou a levitar sobre outra dimensão do mundo dos mortos...

A «Vida» dos Asteróides
A NASA é taxativa: os asteróides comportam alguns riscos, é certo. Mas, em particular, quando se aproximam em demasia da nossa atmosfera terrestre em dinâmica volumosa de energia, velocidade e a possível colisão com o nosso planeta; esta, uma verdade de La Palisse, como se sabe.

Sabe-se também que - Os Asteróides - foram em geral afectados pela atracção gravitacional do Sol e dos planetas, sendo eles enviados depois para órbitas inclinadas e alongadas. Colidiram uns com os outros, de modo que a fragmentação prosseguiu. Sabe-se assim que esta destruição é como que um processo contínuo - e a ocorrer actualmente - embora por vezes de forma não tão intensa como nos primórdios do Universo.

Júpiter, acrescenta-se, exercendo desde sempre uma poderosa influência gravitacional, foi também sempre impedindo o crescimento de um qualquer planeta que tivesse havido a «ousadia» de se tornar importante; ou seja, Júpiter foi o factor impeditivo para que algo nesse sentido sucedesse, onde se situa hoje a cintura principal de asteróides.

Os Seus Efeitos Gravitacionais terão então enviado algumas partículas de encontro aos planetas (colidindo com estes e formando crateras) e outras completamente para o exterior do Sistema Solar. Essas partículas mais pequenas, com trajectórias que atravessam a órbita da Terra, chamam-se Meteoróides, como é do domínio científico.

Daí que, a NASA, esteja actualmente a estudar este já citado planeta Júpiter - localizado a cerca de 668 milhões de quilómetros de distância da Terra - que terá o asteróide 2015 BZ 509 em órbita, desde que foi sugado para o Sistema Solar nos primeiros momentos após o tão famoso Big Bang, podendo inclusive ajudar os cientistas a perceber a Origem de Vida na Terra.

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Asteróide Assassino: um dos maiores monstros de que há memória científica: o asteróide que presumivelmente acabou com a espécie dos Dinossauros há 65/66 milhões de anos, mesmo que outros teorizem eles já cá não estarem com vida sobre o planeta Terra devido a possíveis outros factores ambientais ou de pandemia como se sabe generalizada à escala global (no que abrangeu o período do Pérmico ou Triássico).

Seja como for, esse asteróide embateu na Terra com uma energia equivalente a 10 mil milhões de bombas de Hiroshima. Inimaginável o sofrimento planetário e as suas espécies vigentes à época - no Cretácico. Uma calamidade que enegreceu a atmosfera e a complementou numa imensa e terrível escuridão de dois penosos anos de temperaturas altíssimas e chuvas ácidas e posteriormente um frio glaciar.

Uma Nova Era da Escuridão???
Um inferno, na Terra. Assim se poderia ter descrito esse período que, possivelmente, é um dos mais literalmente negros na História do nosso planeta Terra. E que, os cientistas, vêm hoje acobertar (e outros alertar!) cientificamente, ter-se tratado da inevitável consequência dos gigantescos incêndios após a deflagração do asteróide no nosso mártir planeta, povoado ou não pelos enormes e não menos gigantes Dinossauros.

Segundo um estudo liderado pelo Centro Nacional de Pesquisa do Clima dos Estados Unidos (CNAR) - com o apoio da NASA e da Universidade do Colorado, em Boulder (EUA) estudo esse divulgado em Agosto de 2017 - as drásticas mudanças no clima terrestre após o Impacto do Meteoro (de cerca de 10 quilómetros de diâmetro), verificaram-se após as ondas de choque registadas que realizaram sobre o planeta Enormes Quantidades de Chamas e Cinzas.

No que, subsequentemente, a Fotossíntese foi interrompida devido a estas terem obscurecido a luz do Sol. Durante quase dois anos nada se vislumbrou então, pelo que a Fotossíntese (interrompida cerca de ano e meio) fez o planeta sofrer um drástico resfriamento ou posterior adensamento glaciar, no Cretáceo.

Os Paleontólogos/Paleobiólogos tentam chegar hoje a mais concretas conclusões no que levou a que tantas espécies tivessem perecido, sobre a terra ou sobre o mar, nos oceanos.

Na Transição do Cretáceo ou Cretácico para o Paleocénico ou Paleogeno, as evidências mostram que essa grande extinção sucedeu quando um grande meteoro se abateu sobre a Península do Iacatão ou Yucatán. O que veio depois foi uma calamidade só mas de consequências terríveis: Terramotos, Tsunamis, Erupções Vulcânicas e a enorme concentração de gases tóxicos na atmosfera.

A Força do Impacto do Asteróide terá lançado primeiro as rochas vaporizadas muito acima da superfície terrestre, condensando-se depois em pequenas partículas (esférulas), que ao voltarem a cair na Terra se reaqueceram pela fricção, provocando assim gigantes incêndios, abrasando também a superfície terrestre já de si tão martirizada.

Se havia Dinossauros, eles não tiveram a mínima chance de sobrevivência, tal o horror vivido sobre o planeta. Hoje, não seria muito diferente.

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Um Planeta a agonizar, a morrer. No Cretáceo foi assim. Como seria hoje??? Nada nos prepara para tão gigante cataclismo planetário que, por razões externas ao nosso conhecimento e à nossa maturidade humanas, ainda não contemos (na total informação) nem detemos em invasão máxima sobre o nosso espaço.

Ontem foram os Dinossauros; hoje, seremos nós, civilização humana e todas as outras formas de vida na Terra a viver semelhante incidente provocado por um qualquer asteróide invasor e, matador, de tudo em redor?! Penso que não queremos ouvir a resposta, muitos de nós, talvez porque a conheçamos bem, bem demais...

"Um homem está sentado na varanda da frente de um posto comercial, em Vanavara, na Sibéria. Mal sabe ele que, alguns momentos depois, será arremessado da cadeira e o calor será tão intenso que sentirá como se a sua camisa estivesse em chamas. Foi assim que o evento de Tunguska, na Sibéria, se sentiu a 64 quilómetros do marco-zero; isto é, do sítio onde o asteróide efectivamente caiu." (Relato de Andrew Rader, o engenheiro da Space X que está muito alerta para estas questões)

As Conclusões do CNAR
Charles Bardeen, o cientista e director do estudo do CNAR que visou estudar as consequências a longo prazo da grande quantidade de cinzas produzidas, explica-nos então do que as simulações apontaram como as possíveis causas e consequências dessa tragédia planetária:

"As Finas Cinzas aquecidas pelo Sol ascenderam à Atmosfera até formarem uma barreira que bloqueou  a grande maioria da luz solar que chegava à superfície terrestre."

Registou-se também no estudo que, enquanto o Céu recuperava paulatinamente a sua luminosidade, as plantas não conseguiram realizar realizar o seu processo de fotossíntese (durante cerca de um ano e meio, segundo as simulações feitas por computador num sistema de computação utilizado para o efeito, no que se recriou o panorama detalhado de como teria ficado a Terra no final do Cretáceo).

A Perda da Luz Solar provocou uma grande queda nas temperaturas médias - com uma abrupta queda registada em cerca de 29 graus Celsius na terra e 11 nos oceanos; ou seja, um verdadeiro descalabro térmico que terá inevitavelmente feito perder muitas espécies vigentes, animais e vegetais.

A Temperatura da Estratosfera aumentou então consideravelmente, no que se pressupõe, devido ao factor da cinza em suspensão - que absorvia a luz directa do Sol - o que veio a provocar a destruição radical da Camada de Ozono, acelerada também por outros processos químicos.

Dissipadas as cinzas, começaram a chegar à superfície terrestre maciças e nocivas quantidades de luz ultravioleta que, como se sabe, é de facto prejudicial para o ser vivente, seja ele qual for.

Finalizando, após tão cáustica epopeia levada a cabo por todas estas infelizes criaturas - ou espécies que na época e na Terra terão assistido ao mais cruel e vaticinado destino de um outro deus que não foi justo ou benigno o suficiente para tal anular - só me resta concertar que, a sermos «presenteados» com algo semelhantes (a breve ou curto prazo na Terra), haja Deus ou qualquer outra força superior que nos não deixe dizimar, tal Dinossauros ou outras espécies.

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Uma das muitas e maravilhosas imagens captadas e tiradas pela ISS (estação espacial internacional) que tão fantasticamente alude a uma sensação de que o Homem se reveste, não como ser superior ou inferior, apenas como um ser que está de bem com a sua atitude comportamental espacial.

É tudo harmonia, é tudo paz em redor, cortado pelos focos de luz do ser humano sobre o planeta ou essa outra luz que dele emana sem que haja outro poder assim que tudo comanda. Se um asteróide for o nosso executor, como saberemos quem o mandou, quem o legitimou ou encaminhou para nós? E com que fim? E com que autoridade? Porque terá de tudo ter um fim???

Somos Vigilantes mas Impreparados!
Nada nos prepara para esse caos na Terra. Nada! Nenhum de nós conviveria bem com essa suposta e futura realidade, por muito que sejam os cientistas os primeiros a saberem do que se trata ou, a executar determinados e racionais actos sobre o mesmo (no que todos possuem família e penso não agirem de forma diferente ao resto da comunidade mundial ao fugirem em autêntico pavor e horror de se verem esturricar ou volatilizar). Isto, caso se venha a perpetrar na Terra algo semelhante ao que exterminou os Dinossauros ou outras espécies do Cretáceo.

Nem mesmo o acreditar piedosa e talvez ingenuamente que, salvaremos os nossos mais queridos, a nossa família e até a nossa própria integridade física num espectro que terá tanto de Inferno como de, absolutamente inenarrável, no abocanhar de Todos os Demónios, de Todos os Monstros - asteróides ou outro qualquer e idêntico fenómeno dito natural que na Terra se venha implementar.

Que tudo não passe então de meras ilações ou áridas conspirações do Universo - ou de algo incognoscível para a nossa compreensão humana mas de bom trato e saudável resolução -  do que efectiva e universalmente também desejamos, convictamente, na aferição e contemplação de termos de nos fazer sobreviver; pois que a Humanidade tem de ser uma só, sem barreiras ou fronteiras de medo, sujeição ou retracção, por tudo aquilo que nos vem da natureza cósmica.

Até porque, ainda o não conseguimos debelar. E conseguindo-o (através da tecnologia suprema dos nossos vizinhos interestelares) «eles» o queiram bafejar em nós, ou iremos ser, em breve ou nos tempos mais próximos, o restolho da cinza da terra e do mar que por nós não ficou nem vestígios deixou para que alguém nos pudesse vir a conhecer e até a amar.

(Oxalá as órbitas de asteróides e afins saibam o tanto que a Terra tem para dar ou, por viver, renascer e recuperar, pois que 65 ou 66 milhões de anos não são nada, nada mesmo, em face ao tanto que ainda há por amortizar e até lamentar desses tempos...).

Oxalá então nenhum Asteróide nos venha incomodar; a NASA está vigilante entretanto, sabemo-lo. E nós, seres humanos, orando para que tal não suceda, uma outra vigília haveremos de impulsionar, se não pela avançada tecnologia do futuro, por um auxílio que também dos céus nos possa alcançar em nosso acordo e benefício, candura e prestação, boa-ventura e certa condecoração.

Talvez baste pedir com jeitinho... ou aguardar de mansinho, não se vão «eles» assustar... Pois que poderão ter igualmente em seu redor «Outros Monstros» por calibrar...

domingo, 20 de maio de 2018

The Weeknd - I Feel It Coming ft. Daft Punk

The Weeknd - Call Out My Name (Official Video)

A Tua Alma é Minha!


Eu, em Plêiades e tu... na Terra. Contudo, a tua alma é minha! Hoje e sempre!
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Por objectivo uma missão, por honra uma determinação e, por aquilo a que os Humanos chamam de amor, uma sublimação, que paguei no espectro final em condenação capital sob Plêiades, o degredo que me levou para longe de ti, e que por ti me fez gritar insistente e estupidamente, sem que o ouvisses ou sentisses a 440 anos-luz da Terra...

A Confissão
Nada nos prepara para a incerteza, para a surpresa ou mesmo para o não-expectável do confronto e da desigualdade entre civilizações. Por muito que tenhamos aprendido em Plêiades a simbologia do dever e do compromisso, da honra e do préstimo individual que cada um de nós tem de assumir sobre outros povos galácticos - sobre outras mentalidades, outras consciências e cientificamente outros conhecimentos civilizacionais - nada nos prepara para a confusa libertação de outros valores, outros requerimentos e até outras emoções.

E que, no caso dos Humanos, se extrapola até à exaustão e nos coloca dementes e totalmente ausentes do que nos viu ser cumpridores - e não omissos - de uma vontade superior que nos rege a todos nós, Pleiadianos, sobre os altos comandos que jamais desautorizamos ou sequer questionamos.

Somos uma espécie que sabe obedecer, mas também suspender o que errático possa estar, se o caminho se extraviar ou obliterar para uma outra dimensão, outra sustentação interestelar que não esteja em comunhão com os nossos princípios basilares. Alcyone nos banha e nos dá força, cor e luz e tudo acontece. Os sábios e os mestres ensinam-nos e nós aprendemos com eles. Na Terra é tudo tão diferente...

Nada me preparou para a dúvida, para a submissão, e muito menos para os estados conturbados e, alterados, que os Humanos designam de Alma. Caí na pior rede ou malha cósmica intemporal para que todos os meus entendimentos pudessem ser, irremediavelmente, postos à prova.

Não sou do mundo da Terra. Nem poderia. Mas por momentos pensei que sim. Confundi a minha polaridade feminina por uma outra que me era correspondida mas, inversamente à minha espécie, fez-me correr riscos. E perigos. Algo inadmissível no meu mundo!

A minha precognição nunca me falhou (nem a direccionada telepatia dos meus pensamentos), mas a presciente analogia do que à priori fiz sobre outros povos de outros mundos, sim. Defraudei os meus superiores. Humilhei a minha classe. Subestimei outros valores e, com isso, valorei todas as fraquezas e outras menores subtilezas do meu ser interdimensional e quase ultraterrestre. Sou uma apátrida. Sou uma desgraça pleiadiana!

Falhei em toda a linha, e por esse facto, foi-me dado a escolher: Demissão ou punição, anulação de dados sobre a minha identidade ou, o total isolamento em continuidade. Não tive defesa possível.

Nenhum código legal, direito penal ou judicial e executivo me poderia salvar. O que fiz... foi absolutamente proibitivo! E pungido com a mais severa das condenações sob um conspurcado acto: O ter-me apaixonado por um terrestre! E esse acto, dos mais vis e inaceitáveis para toda a comunidade galáctica, fez de mim um ser excomungado, um ser que deixou de ser algo útil ou beneficente para toda a sociedade das Plêiades.

Apesar de pacíficos, harmoniosos e holísticos, nós, os Pleiadianos, temos regras que se não quebram ou criar-se-à o caos galáctico, segundo as fundamentais leis da Fonte versus Criador Primordial. E esta, sendo uma das mais fiéis, íntegras e taxativas normas da Confederação Intergaláctica, foi a rampa acessória para a dissertação final sobre mim:

«A Tua Pena é aquela que fizerdes em Ti. Renasce. Recupera o perdido. Exalta a Tua luz. Só depois serás bem-vinda ao nosso seio. Recria a energia e volta a ser o bem sobre Plêiades, sobre todos nós; mas principalmente sobre Ti. Assim o diz o Conselho Galáctico. Assim deve ser feito ou executado.»

Não me lamento (não tanto pela pena aplicada mas pela solidão em mim). Todavia, ainda me ouço a gritar por quem, desesperadamente, sinto que também grita por mim... do outro lado da galáxia, nessa outra galáxia onde a Terra encimou o que a minha alma edificou, alma que eu nem sabia possuir, sobre uma outra que por lá ficou...

A Missão
Não nos concedem grandes directrizes. Não nos permitem grandes perguntas, apenas a condição de sermos exigentes, eficazes e seguros, tal como numa qualquer fórmula molecular de grande pertinência e obediência laboratoriais em ensaio, fabrico e consumo.

Somos peças fundamentais sobre outras galáxias, outros planetas, para que esses povos evoluam e se engrandeçam em sapiência e, alguma sabedoria, mais eficiente e mais urgente, com o que reproduzem, com o que se abastecem, com o que se desenvolvem, mesmo que se rejam por outros parâmetros políticos e sociais e até alimentares, sobre cadeias orgânicas advindas de outras idênticas orgânicas; sensoriais e não só.

Fui escalada para determinada missão. Primeiro em grupo (só depois somos seleccionados) e de seguida individualizada - na sectorizada/compartimentada especialidade a que me propus - na circunstância de redigir relatórios e enviar pormenores encriptados (que nunca são descobertos ou adulterados, tal a complexa missiva em que estão orquestrados) no que os Humanos chamam de «digitalização» mas que o não é de facto. Enviamos ondas magnéticas que reproduzem toda a informação. E que nunca, ou quase nunca, se extraviam.

Não somos invisíveis mas temos o dom da ubiquidade ou omnipresença por um poder que nos é votado pela Fonte; mas também o de outras faculdades (através da tecnologia que obtivemos desde a nossa ancestral História estelar) do que os Humanos chamam de teletransporte - e os seus vídeos de ficção científica registam como se molecularmente nada se sofresse com essa passagem...

Fazemos a monitorização da Terra. Não queremos invasores hostis. Não desejamos que outros penetrem num planeta que deles não é nem direitos alguns sobre ele possuem.

Somos guardiões da Terra, há muitos e muitos milhares de anos; tal como nós, seres civilizacionais das Plêiades, em que cada ser vive mais do que os Humanos (numa longevidade distendida às três centenas de anos, por vezes) mas também adoecemos e morremos - quando o nosso destino anatómico se inflecte e reverte para uma outra etapa que os Humanos chamam de... Morte/Vida. E outra vida surge então.

Fazemos a prospecção territorial terrestre; hoje e sempre. Medimos os níveis (médios ou elevados) de radioactividade sentida nos Montes Urais - ou entre outras regiões do planeta; A actividade geológica/ vulcanológica/sismológica asiática que nos reverte sempre certa atenção (entre outros pontos do globo terrestre em que tal se verifique); Registamos a indiciação/ proliferação e subsequente disseminação dos agentes patogénicos que se alocam no Continente Africano. Tudo é extensível no planeta na missão que tenha esse fim e objectivo. Tudo é analisado.

Controlamos, monitorizamos e equilibramos os desvios ou abusos cometidos sobre a crosta terrestre, os oceanos e a atmosfera. Fazêmo-lo igualmente no controlo das bases militares existentes por todo o planeta, em particular das que contêm activos atómicos ou nucleares (reactores/mísseis balísticos de longo alcance) no que muitas vezes temos de neutralizar ou anular completamente; por terra ou por mar (submarinos incluídos). A vigília é permanente. Não se permitem deslizes. Nem incompetência!

Existe ininterrupta e sistematicamente o controlo demográfico sobre a Terra. E que, neste registo do excedente de mais de sete mil milhões de indivíduos/seres viventes no planeta, se criam indissolúveis problemas de massificação/gentrificação (apesar das migrações constantes) os quais não nos é permitido focalizar ou revelar na totalidade.

Os dados introdutórios registam sempre os índices de natalidade e mortalidade, assim como a densidade populacional e em que escala, grau ou densidade/concentração se identificam (para que se reporte as condições em que habitam), além os factores ambientais que interferem nesse habitat social e público.

As alterações que se venham a concretizar (no planeta Terra) são exclusivamente da responsabilidade dos Humanos, nunca das entidades pleiadianas que não têm ordem de inclusão abusiva, ingerência ou sequer intercepção sobre as suas questões planetárias.

Vistoria-se em complementaridade e certo enfoque supra-essencial, os elementos ou complementos de ADN de todas as espécies vigentes no planeta - reivindicados especificamente em Svalbard -  que também por nós são regidos, os das Plêiades, numa efectiva e cordata interacção de civilizações que em muito tem contribuído para que nenhuma se extinga na necessidade de sedimentar e fazer recriar essas espécies noutras plataformas planetárias de semelhantes condições à Terra.

Fazem-se testes; ensaios clínicos endógenos que por vezes se radicalizam num maior avanço evolutivo da Humanidade, e do seu ADN versus genoma humano que só há pouco os Humanos tiveram a primazia de conhecer e em parte compreender. Mas nem tudo sabem; não por ora, ainda não é o tempo certo.

Os Humanos, ainda que em processo incessantemente evolutivo, estão muito longe de adquirirem os conhecimentos e a essência basilar cósmica (além os já entendidos mecanismos quânticos) de toda a origem e propulsão anatómicas; do ser humano e do cosmos.

O cérebro humano está ainda escravizado, enclausurado que está naquela amórfica cela do «corpus callosum» (propositadamente fechada a outro conhecimento neurológico de funções e acções sobre os neurotransmissores inibitórios ou excitatórios; ou da Gaba ou Glicina e do seu total efeito e potencial), pelo que não compreendem nem conseguem decifrar ainda em toda a sua magna excentricidade/actividade cerebral o que as sinapses também produzem na sua complitude.

As Radiações Ionizantes - uma das nossas civilizacionais preocupações sobre as atmosferas planetárias que dominamos -  e que subsequentemente originam mutações genéticas, diversificação e disseminação oncogénicas, resultando em factores de risco elevado para as populações do planeta, obrigam-nos a uma maior inferência sobre os mesmos.

As delecções cromossómicas (que sobre a vossa ciência biológica se traduz na forma de delecção de parte de um cromossoma, resultando na alteração desse cromossoma e, consequentemente, na transmissão de doenças genéticas) suscitam-nos igualmente uma grande apreensão, no que está latente e patente na Terra, sobre a influência dos factores ambientais que provocam inúmeras deficiências entre humanos e até animais ou plantas e vegetação em geral.

(Além da multi-resistência bacteriológica humana verificada - o que poderia originar possivelmente e a breve prazo uma pandemia à escala planetária - se não houvéssemos fidedignos recursos para a estancar).

Por muitos avanços que já tenhamos ofertado aos Humanos sobre a Imunoterapia e a Cito-patologia, (além a tão comentada actualmente Nanotecnologia em todos os sectores) baseadas numa revolucionária sabedoria citológica nos domínios biomédicos, os seres civilizacionais da Terra ainda têm muito que aprender sobre os seus próprios recursos e entendimentos.

Quanto às alterações climáticas os recursos são nulos; os da Terra e os nossos, pois nada pode reverter os naturais percursos planetários, apenas a Fonte. E essa, indiscutivelmente, sabe sempre bem o que faz!

O Relatório
Os Humanos, espécie primitiva de base panspérmica feroz mas activa, e tão promissora quanto castrante ou predadora, não possui ainda a ampla consciência dos seus actos, tal como púbere criança a quem é dado iniciar os primeiros passos.

A Terra está na infância do Cosmos. A sua civilização, no banho amniótico de um conforto materno que não quer deixar ou de si abdicar, protela o maior conhecimento; e faz mal. Nascer para a luz, é tudo o que se pede, mesmo que passando por um estreito e penoso processo de conhecer essa luz, esse mundo - essas outras luzes de outros mundos.

Os Humanos não o sentem como tal, refugiando-se na ignota condição de cépticos e avessos ao Conhecimento do Universo. Nós, os das Plêiades, há muito que os guiamos, mas também há muito que nos desesperamos por observar a tamanha teimosia e de certa forma neoplasia de pensamento - uniforme mas em simultâneo disforme - do que na verdade existe e está para lá do seu entendimento...

O Projecto da Continuidade e Evolução da Humanidade está em franco desenvolvimento. Outras civilizações têm-se imiscuído infundada ou oportunisticamente. Não o permitimos. O projecto vai continuar. Ainda há muito por fazer. Tecnologicamente também. A todos os níveis e sobre todos os escalões da sociedade humana e terrestre.

Os Humanos, ainda têm muito por conquistar -  essencialmente na grande escadaria espiritual, como eles dizem. As suas almas são nebulosas. Nem todas são amistosas ou passíveis de uma irreversibilidade na função a que foram admitidas, na Terra, e neste sistema solar que tão bem eles conhecem a que dão o engraçado nome de: Via Láctea.

(Se soubessem o seu verdadeiro nome, penso que me considerariam (ou julgariam) como psicopata, néscia ou um ser vindo de outro mundo...).

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(Foto: NASA/JPL-Caltech, imagem em infravermelho obtida pela missão Spitzer da nuvem de material interestelar que envolve o aglomerado de Plêiades)

Aglomerado de Plêiades (M45). «As Sete Irmãs» no maravilhoso enxame estelar que é a minha casa-mãe no cosmos, segundo o alvitram os Humanos. Hoje, sou prisioneira de mim mesma.

Hoje, passados que estão os melhores momentos da minha vida terrena (ou intraterrena), sobram-me os despojos do que aromatizei, enobreci e não desprezei sobre um ser que não sendo igual a mim, me abriu as portas de um outro Universo. Ele, ficou na Terra. E eu...? Que sei eu agora?! Eu, que ensandeci na loucura do meu eu e, na procura do que não mais encontrei, do que não mais senti e apenas gritei por ter conhecido algo que jamais viverei....

O «Crime»
Segundo a Ciência explicativa e identificativa das Plêiades na Terra, eu sou uma das milhares de milhões de filhas da civilização da nebulosa das Plêiades ou M45, na constelação de Touro.

À minha maior luz, de seu nome na Terra «Alcyone» (jamais comparável ao Sol devido à sua magnificência, dimensão e grandeza), Alcyone - segundo os Humanos - tem a luminosidade equivalente a 1400 vezes a do Sol da Terra. Até podia ser, mas às vezes os astrónomos enganam-se...

Possivelmente serei uma das descendentes genéticas das sete irmãs, filhas de Atlas e Pleione. Como fiquei feliz ao saber que nos retratam assim... tão infantil quanto ingenuamente sobre esfuziantes augúrios ou auspícios de larga efabulação deste enxame de estrelas que se localiza entre 385 e 562 anos-luz de distância do vosso sistema solar.

(E que belo aglomerado é, de estrelas de meu berço planetário e encanto, que hoje não canto mas antes grito sem que alguém me ouça...).

Será que me ouves...? Será que ainda sentes a minha dor, o meu grito??? Não sabes nada nem podias. E nem que todos os cientistas do teu planeta to dissessem, to demonstrassem, nada poderias, não, enquanto eu não for livre e tu não meu, por tudo o que o Universo contra nós conspirou e não abdicou de termos sido errantes, seres vagueantes de um espaço que não solidificou.

Fui julgada e torturada. Sim, torturada (por mim própria!). Não da vossa forma terrestre que usa todos os caprichos e de todos os incendiários motivos para quebrar ânimos e feitiços sobre o sistema nervoso central em autêntico horror, em idêntico pavor de quando os vossos animais vão para o matadouro. Assim é. Penso que fui explícita. Muito até! Mas tu não tens culpa. Só eu me aflijo, eu, nos meus trezentos e três anos de suplício que já vivi ou sobrevivi sem ti, meu amor.

O tribunal marcial intergaláctico não teve contemplações. A minha missão falhou e eu com ela. Não consegui prosseguir, não depois de te ter conhecido e saber o que era «O Amor».

Ou lá o que é que vocês Humanos dizem (ou sentem) sobre aquilo que me fez tremer e temer (e sei lá mais o quê) em desnorte e pavor, doença e fulgor, querer e não querer, fugir e ficar, desaparecer e explorar, redimir e replicar e tanto mais que não sei conceptualizar de um não sei mais do que o que foi e poderia ser...

(E se não me tivessem coarctado as vontades, as decisões, as medidas e funções para as quais eu estava destinada, e ainda estarias comigo, e em mim, meu grande amor...).

Mancharam-me o orgulho e o harmonioso e sistemático rubor do que é ser-se Pleiadiano. Do que é ser-se delicado e criativo, extasiado e contemplativo, exemplo ou reinventor de forças maiores que nos apregoam que temos de contemporizar, que temos de reiterar a bem de toda uma galáxia que é nossa e a qual defendemos até à morte. Sim, morte.

Nós, Pleiadianos também morremos, depois de cumpridas outras missões. Ao falharmos, adoecemos. O nosso sistema imunitário assim o obriga por nascença/génese própria. O sistema político apraz-se com isso; desde sempre, desde que me lembro. E nada fez para o modificar.

Não possuímos o dom da imortalidade - tal como Utnapishtim (em sumério: Siuzudra) a quem os deuses antigos deram a dádiva da imortalidade sobre o teu planeta - e este o desmereceu. Talvez seja melhor que a morte seja apenas a dádiva da vida...
Não temos necessidade de prisões, de bloqueios entre paredes ou retiros de liberdade, pois quando há crime, há doença; quando há falhas ou fracassos perdulários.... há morte!

Mas eu tive sorte, se é que posso usar este termo. Controlaram-me os níveis de hemoglobina (e toda a mecânica hematológica do meu ser) como os da minha total impaciência de ir ser uma morta-viva numa cela fabricada por mim - como se o sangue se me coagulasse todo e sufocasse por fim.

Controlaram-me o sistema imunitário, deficitário agora num sem-fim de contradições e, abstracções, de um particular genoma com que privo com os meus que já não me parecem meus. Abusam da minha debilidade. Excedem-se nos cuidados, prevenções e «quarentenas» sobre o que me invadiu de quando estive na Terra e sobre ti. Já não são só os meus genes-mutantes que gritam por ti, são os que em ti ficaram de mim por tudo o que te não disse enfim...

E assim me vi, emparedada numa casa que não é minha nem de ninguém, restando-me apenas o vazio e a solidão do que me enfurece e entristece (outros erros meus!), de quando me lembro de ti, do teu corpo, da tua alma, e de toda essa tua imagem sobre a minha... como gárgula ampliada e talvez endeusada sobre nós os dois, sobre nuvens que se desfazem e não me trazem novas de ti.

Criámos enfim um choque cósmico na dimensão ou tridimensão de ambos os nossos planetas, de ambos os nossos sistemas solares que mais não são do que a nossa própria luz emitida em dualidade havida que só nós sabemos iluminar. Mas por aqui, pelas Plêiades e pelo seu circuito judicial de um outro planeamento e julgamento, nós fomos condenados: Tu e Eu.

Mais do que simples ondas gravitacionais geradas e implementadas pelo nosso fluxo de energia e matéria assumidas, deixámos marcas, deixámos o nosso testemunho - na Terra e fora dela - pois que, as ondas de choque foram muitas (muito além das Plêiades), em iminente processo de hibridação ou daquela anómala concepção biológica entre nós, de fertilidade chocante para seres diferentes que ambos somos.

E tudo bolsado depois, jocosamente debochado (como num processo de quase maldição cósmica) em retaliação arcaica, expulsaram-me de ti, da tua terra, do teu planeta e do teu coração, e eu fiquei assim... sem chão e sem mim...

No meu chão e no meu céu de estrelas, nas minhas agora Sete Estrelas, não há nem nunca houve esses percursos malditos, mas outros houveram que mais não eram do que fingimentos e infelizes contratempos que acabaram invariavelmente por nos fazer sofrer. Sim, sofrer. Hoje sei o que isso é.

Anteriormente eram apenas fracassos, falhas no sistema, na programação envolvente, nos circuitos inseridos e ainda não totalmente empreendidos (ainda que eu não seja nenhuma cyborg ou espécie protésica de mecânica e computação) serei mais, muito mais do que a simbiose de um cérebro de software e massa encefálica na híbrida condição sináptica que só serve para baralhar os mais incautos ou talvez os mais estúpidos...

Eu tenho coração. Como o teu. Só vive é mais tempo, apenas isso. Mas alma já não sei. Se a tua tiraram de mim, que me fica então? Não sei se a tua alma é minha ou se a minha será tua, para sempre... não sei. Há coisas que eu também não sei. Só sei que não posso percorrer de novo 440 anos-luz até à Terra... e nem eles mo deixavam. Mas continuo a sonhar que vou voltar para ti e finalmente te encontro de novo e junto a mim...

Mostraste-me o que era o sexo. Que coisa estranha. Mas boa. Mas estranha. E nojenta (achei no início). Mas depois aquiesci. A nossa reprodução é assexuada, como vocês na Terra dizem. Não necessitamos de envolvência física para nos reproduzirmos ou inflectirmos sobre os sentimentos.

Mas se eu te fosse explicar tudo, talvez a ironia desse conta de ti e eu ficaria amuada ou apenas magoada por não te ter junto a mim. Não somos perfeitos, mas evoluímos à escala macrocósmica do que nem consegues imaginar; e depois soltamo-nos enfim, numa evasão gravítica de larga dimensão e, proporção, reabilitando forças perdidas e sensações adquiridas como quando soltamos o riso e acreditamos que somos queridos.

Foi o que me fizeste sentir e eu gostei; mesmo com a junção e troca de fluídos corporais e odores comensais que inicialmente não compreendi nem estimei, tal a nossa diferenciação normativa de comportamentos e aferição, ou anuência de sentimentos havidos através da expressão corporal...

E tudo através dos teus olhos nos meus, através dos teus apêndices nos meus, penetrando-me mais na alma que na mente ou no corpo suado que fui a correr limpar e suavizar de tantos fluimentos.

(Perdoa-me a sinceridade do que não é maldade mas apenas excentricidade amontoada de uma súbtil inocência do que hoje te transmito, do que hoje te afirmo mesmo sem ser através dos meus lábios ou dos meus olhos, na tua terra ou na minha, mas sempre na tua alma que na minha está).

Fui Top para ti. Seja isso o que for. Entregaste-te a mim. E eu a ti. Na Terra isto é natural. A reprodução genética faz-se de um modo muito animal e quase selvagem e tão primitiva quanto os alicerces dessa tua terra que tem um nome que lhe não convém pois possui mais água que terra, mais céu que erva e por certo mais almas que as que enterra.

Eu sei que pensas que me julgo superior mas não o sou. Sou apenas um ser que veio das estrelas para te ensinar que há mais mundo para lá do teu mundo e que há mais almas para lá de todas as que conheces; e que há, também, outros sentidos que não sabes, que não sentes, que não entendes mas eu te iria mostrar, te iria revelar se tivesse havido tempo e espaço para to dizer.

Brincavas comigo ao disser que eu não tinha cheiro, que era asséptica. Senti-me ofendida. E mostrei-to. Só depois compreendi que os animais são todos assim, conhecem-se pelo cheiro e tu não me conheces a mim, eu, que sou de longe mas já me afeiçoei a ti.

E que não tenho rancores nem desamores assim como na Terra se diz; ou, coisa e objecto ou matéria que não sei descrever nem decompor; ou desconstruir como tu me dizias enfim. Mas gostavas de mim e chamavas-me de Teu Amor. E eu gostava.

Os Pleiadianos não sabem o que isso é. Dessa forma. Sentem-no na profundidade do que o seu ser é em polaridade feminina e masculina exortadas em si. Só isso. São o que os Humanos chamam de «Anjos». Mas outros há que o não são. Mas não matam nem ferem. Nem com propósito ou sem ele.

Não fazem nada que esteja contra as leis ou que em confronto sobre elas se possa adjudicar algum mal, algum menor regulamento ou refractor fingimento que nos leve ao desterro ou ao terror de não sermos mais bem-vindos ou aceites nessa minha sociedade das sete luzes. Mas bem que eu tudo isso trocaria só para que me ouvisses Gritar o Teu Nome, Gritar Por Ti, gritar pela tua alma na minha, Meu Amor.

Se um dia os Meus Senhores me absolverem - Meus Sábios, Meus Mestres - e a pena me comutarem, eu para ti voltarei, nesta ou noutra vida, pois que há vidas para lá dos mundos, há mundos para lá das almas, há almas para lá dos deuses e deuses para lá de tudo o que possas imaginar e o teu coração colmatar em sonho ou em realidade cósmicas, que tudo um dia nos há-de fazer retornar àquele doce estado de alma que tu e eu vivemos na Terra. Até esse dia, Meu Amor... espera por mim...

E por onde eu for, beija-me as pedras do chão, as poeiras do céu e as fragrâncias de todo esse torpor, em luz e fervor, em alegria e bonomia ou em ataque e selvajaria, tal como a colisão galáctica de dois buracos negros que sugam e expelem, que expiram e inspiram, que vibram e revibram, que ejectam e recolhem, que semeiam e colhem...

Eu e Tu, inventaremos uma nova forma de sermos luz, de sermos nós, por entre as minhas Sete Estrelas ou pela tua Terra que tão mágica é só por haver esse Amor... Meu Amor.

Por ora apenas te digo em grito contido... A Tua Alma é Minha! Para sempre! No que esse sempre não chegará para o tanto que terei para te dizer, para te comunicar, e para te devolver a tua alma que afinal foi apenas minha por um sinal de vida que exalei de ti, que guardei para ti. Guarda a minha, que é tua também... Um dia elas vão-se encontrar. Prometo-te. Um dia, as nossas almas serão unas. Um dia... Meu Amor.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Deep Space Industries - Mining The Universe For The Future

Agência do Ambiente investiga manto de espuma espessa no Tejo em Abrantes

Toxic mud after a dam break in Brazil reaches the Atlantic Ocean

Grand Challenges in Chemical Engineering

«Enlevos e Azares» da Indústria Química


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A Indústria Química: benefícios e prejuízos, vantagens e desvantagens de todo um sector que move milhões - em traço pecuniário e de intenções (económicas e outras) - na detectiva humana de se encontrarem soluções para o abastecimento das populações na transformação da matéria-matéria até chegar ao consumidor. Contudo, há custos; elevadíssimos. Para o meio ambiente e para a atmosfera que se respira sobre o planeta - por terra ou por mar - nos resíduos que se não desintegram ou façam desaparecer por passos de magia que ainda não inventámos...

"O ambiente é o que somos em nós mesmos. Nós e o ambiente somos dois processos diferentes, nós somos o ambiente e o ambiente somos nós." (Jiddu Krishnamurti (1895-1986), filósofo, escritor, orador e educador indiano).

Somos modernos e desenvolvidos. Somos o produto não-acabado de uma era que se diz também moderna e avançada tecnologicamente. E só isso importa. Não olhamos a custos nem a tragédias ambientais; somos imatura e quase naturalmente aquela «besta» à solta que tudo expande sem constrangimentos, refreamentos ou qualquer mais subtil contenção de pararmos para pensar se os químicos que transbordamos para a atmosfera nos matam.

Se o dióxido e o monóxido de carbono, além o metano e outros gases tóxicos sufocam o ar que todos respiramos aquando os sempre trágicos incêndios sucedem, que dizer dos químicos que manuseamos e que suplantamos, mais na consciência que nos solos e nos mares?!

Ou no plâncton dos oceanos que mirra e desaparece por avassaladores atentados ambientais quase sempre inimputáveis ou transmissíveis de responsabilidade, matando milhares ou mesmo milhões de espécies marinhas - muitas delas ainda não totalmente conhecidas ou observadas por nós...?!

A Era Industrial se por um lado nos converteu em cidadãos modernos e avançados, executa-nos também a mais pungente das realidades ao deparar-nos com o nosso próprio lixo/resíduos (muitos deles tóxicos) que manipulámos e transformámos ao longo dos tempos, em particular nestes dois últimos séculos a partir da Revolução Industrial.

Dos Atentados Ambientais às Ameaças Cibernéticas tudo se reflecte num misto de inconstância - e por certo alguma insegurança - sobre o que estes novos tempos nos ditam, seja nos desígnios e domínios industriais seja nos individuais de direitos havidos mas ainda não totalmente conseguidos.

Não havendo uma incisiva atenção ou desvelos rigorosamente ágeis, activos e conscientes de se ter obrigatoriamente de mudar estes parâmetros sobre o lixo humano no planeta, em breve todos seremos uma lixeira a céu aberto de contaminação efectiva e, global, da qual todos nos envergonharemos (se sobrevivermos) a essa cratera de lixo industrial e doméstico; cratera essa da qual somos também e igualmente contribuintes e culpados!

E tudo isso em nome da irreverente mas sempre legítima Indústria Química que se implanta e comanda sobre o planeta como um dos maiores avanços da Humanidade...

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Os bons e maus exemplos da nova era química; neste caso, bom. Alliance Química: uma empresa na área do tratamento de águas, naquela que foi considerada a primeira indústria de cloro-soda no estado do Ceará, no Brasil. Muitas ETAR´s ou estações de tratamento de águas espalhadas pelo globo, surgem agora como uma mais-valia na sociedade do que se alcançou em modernidade, eficácia e segurança das populações. Uma nova mentalidade reconheceu ser urgente a utilização destes processos num mundo que se quer mais limpo - ou mais exactamente liberto de efluentes nocivos e desnecessários à saúde pública.

A Indústria Transformadora
É sabido que na Indústria Química, os custos, a segurança e a energia, são as condições básicas ponderadas pelos responsáveis dessa indústria para que o processo seja eficaz. Contudo, existem os resíduos como já foi referido, naquela que é a «bruxa-má» dos efluentes. E que, inevitáveis ou indissociáveis desta realidade química industrial, constitui por vezes um factor de risco considerável para as populações e o planeta em geral.

O Meio-Ambiente e todo o ecossistema planetário fenecerá porventura, a nada se fazer ou, a não serem devidamente considerados - e tratados! -  os nocivos excedentes tóxicos/despojos de extrema perigosidade para todas as populações (pessoas, animais e plantas); isto, na contaminação dos solos e oceanos devido às grandes quantidades de poluição existentes que entretanto vão sendo criadas.

Mas falemos da Indústria Química. Requer trabalho e minúcia, expectativa e funcionalidade com objectivos precisos em vários sectores de actividade. Esta transforma e de forma eficiente e barata, de certo modo, as matérias-primas como o Petróleo, o Gás, o Carvão, os Minerais, o Ar e a Água em produtos químicos que podem ser usados no fabrico de outros produtos.

Numa Fábrica de Produtos Químicos, os reagentes são combinados sob condições apropriadas, para assim se produzir os tais produtos químicos desejados. Mas utilizar simplesmente as Reacções Químicas para transformar uma substância noutra não é suficiente.

É muito importante encontrar processos de efectuar as Reacções Químicas de forma mais eficiente e de aumentar a velocidade das reacções, que é medida em termos da concentração de um reagente ou de um produto no tempo.

Isto pode, por vezes, conseguir-se efectuando as reacções a temperaturas ou pressões mais elevadas, aumentando desta forma a concentração dos Reagentes - ou utilizando catalisadores que fazem com que os reagentes reajam uns com os outros mais facilmente a temperaturas mais baixas. O objectivo é conseguir um rendimento óptimo, calculado como a percentagem da quantidade de produtos em relação à quantidade de matérias-primas utilizadas para os produzir.

No entanto, a Produtividade Óptima não é necessariamente a produção máxima que pode ser conseguida. No caso do processo Haber - que é uma reacção contínua utilizada na fabricação de amónia (NH3) à escala industrial - este processo/fábrica tipifica (em módulo típico) a produção de 1200 toneladas de amónia por dia.

A utilização mais comum do Amoníaco é nos fertilizantes agrícolas, nos quais fornece uma fonte de azoto, que é essencial ao crescimento saudável das plantas. O Azoto pode ser aplicado na forma de NH3 - injectando amoníaco directamente no solo ou convertendo-o em Nitratos, que podem posteriormente ser incorporados na terra por meio de tractores ou veículos próprios para o efeito.

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As Fusões e Aquisições na Indústria Química: o desenvolvimento, junção e conexão de esforços sobre ligações, negociações e efectivações financeiras que roçam o inimaginável para o cidadão comum e que irão transformar a Indústria Química num dos maiores portentos da História Moderna do Homem. Se a bem da Humanidade é que já não o sabemos...

Consultadorias e afins...
A A.T. Kearney - consultora global, líder em gestão de negócios (com quase um século de vida em operação e actuação em cerca de 40 países) - comprometendo-se com os seus clientes numa repercussão de buscar soluções ou de aumentar as vantagens mais competitivas, gerando assim impactos imediatos na obtenção de benefícios reais em projectos de curto e longo prazos, executam a consultadoria à escala global na diversidade de recursos e excelência em todos os processos.

Pode parecer pura publicidade. E é-o de facto. Segundo e ainda a A.T. Kearney - Chemicals Executive M&A Report, e um seu estudo agora divulgado e publicitado em 2017 - mais de 300 mil milhões (ou biliões) de dólares serão transacionados neste sector, envolvendo empresas multinacionais de largo espectro financeiro tais como:

Dow/Dupont;  Bayer/Monsanto; ChemChina/Syngenta e Praxair/Linde. E isto, num volume substancial de fusões e aquisições verdadeiramente estratosféricas, segundo os entendidos na matéria...

Por mais diversificação do segmento que haja nestas fusões e aquisições mirabolantes, muitas delas fixam-se na rede do já chamado «Agro-negócio»; ou seja, nas especialidades químicas que afectam ou se relacionam com os Fertilizantes e os Agroquímicos, assim como com as refinarias de açúcar e outras. China, Estados Unidos e Rússia lideram nos comerciantes-compradores mas também o Luxemburgo, na Europa, sendo este um dos mais ricos países do solo europeu.

Consolidadas e resistentemente fortes todas estas empresas envolvidas assim como os seus intervenientes em fusão, aquisição e empreendimento (seja ou não em compra e venda), o futuro auspicia-se promissor, sem sabermos muito bem e ainda, quais as medidas a tomar em caso de ruptura ou em possível crash económico. (Ou, simplesmente, o vótimo do nosso planeta Terra em solvência total sobre as escórias/resíduos que todas estas componentes empresariais efectuam sobre ele...).

Apesar de haver sempre uma certa interrogação económica e política (ainda que os tempos da recessão económica no mundo já nos pareçam em certa medida distantes), o cenário futuro destas empresas parece sempre risonho também, sem grandes desequilíbrios ou anomalias financeiras. A consolidação no sector mostra-se forte, então. Oxalá as preocupações ambientais também façam parte (mesmo que numa pequena parte) do seu portfólio...

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A Indústria Química e a ponderação do custo-benefício. Processos a utilizar depois de muito testados. Os Processos Contínuos e Descontínuos por que se regem as matérias-primas a transformar. Nada é simples, tudo é analisado e empregue na melhor forma, conceito e desenvolvimento químicos para que hajam resultados céleres e eficazes.

Os Processos empregues...
Quando se concebe uma fábrica, os Engenheiros Químicos têm de considerar os custos de manutenção das elevadas pressões e temperaturas necessárias para maximizar a velocidade de reacção para alguns produtos e, o facto, de as Reacções Exotérmicas Rápidas, poderem ser muito difíceis de controlar.

Os Responsáveis pela Fábrica e os Engenheiros Químicos têm de ponderar os custos, a segurança e a energia, quando escolhem as condições em que as reacções irão ser efectuadas. O rigor é uma condição e a eficácia uma determinação.

Os Engenheiros Químicos têm também de efectivar/ponderar que tipo de processo irão empregar. Num Processo Descontínuo, as matérias-primas são colocadas num recipiente apropriado e deixam-se reagir. Quando a reacção está completa, o produto é retirado e acrescenta-se novas matérias-primas para fabricar o lote seguinte.

Num Processo Contínuo, as matérias-primas são constantemente fornecidas e reagem para dar um fluxo contínuo do produto.

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A Indústria da Cerveja (além a artesanal). O processo moderno de brasagem (fermentação) constitui um exemplo de um processo descontínuo e que, tem sido executado de forma semelhante, ao longo de milhares de anos.

No Fabrico da Cerveja, a utilização de um processo descontínuo contribui para diminuir o risco de contaminação por microrganismos indesejáveis. No entanto, por volta do 2013, engenheiros alemães desenvolveram um novo processo industrial de fabricação de cerveja que utiliza um sistema de fermentação contínua, sem as paragens dos sistemas tradicionais. Parabéns então aos engenheiros germânicos pelo sucesso.

"Nós simplesmente equipamos os tanques normais com um tubo central, com o fundo aberto. Isso permite a combinação dos tanques, criando uma reacção em cascata." (Esta, a certificação de Konrad Muller-Auffermann, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha)

Os Processos em questão (Contínuo e Descontínuo)
Os Processos Descontínuos são úteis para reacções lentas que produzem quantidades relativamente pequenas os produtos. Os Produtos Farmacêuticos e os Cosméticos são em geral produzidos deste modo. Também são úteis no fabrico de produtos em que há risco de explosão ou em processos de fermentação em que há risco de contaminação.

Os Processos Contínuos constituem um meio eficiente de obter produções em quantidades muito elevadas. Por exemplo, produtos químicos importantes - como a Amónia e o Cloro - são produzidos deste modo. No entanto, os Processos Contínuos requerem fábricas construídas à sua medida, e estas revelam-se muitas vezes dispendiosas de pôr em funcionamento.

No novo método agora instaurado e implementado pelos Engenheiros Germânicos sobre o fabrico da cerveja, há a acrescentar que, usado o Processo Contínuo, se reduz a incidência de picos de energia numa economia energética muito relevante.

Este processo de fabricação contínua de cerveja foi inicialmente testado, funcionando em escala-piloto, no que actualmente se exibe já em plena execução e fabrico com pleno êxito.

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Tecnologias Digitais impulsionam hoje lucros alimentando futuros investimentos, segundo um novo estudo da Accenture, na exponencial adopção desta tecnologia na Indústria Química. Custos e benefícios, eficácia e segurança, maximizando os objectivos e liderando ao que se propôs, a Indústria Química - assim como os seus engenheiros químicos - que também têm uma palavra a dizer no tipo de processo que irão empregar.

"Há um entendimento crescente na Indústria Química sobre o potencial da reinvenção digital do sector - ou a Indústria X.O - com empresas usando tecnologias digitais avançadas para transformar as suas operações centrais, experiências de funcionários e clientes, além dos seus modelos de negócios. Ao alavancar essa reinvenção, as empresas do sector químico podem libertar os valores aprisionados nas suas operações e alcançar maior eficiência por meio do uso de activos inteligentes conectados."

(Afirmação de Tracey Countryman, directora executiva e líder da prática «Industry X.O» na Accenture Resources)

Metodologia/Processos a seguir...
A Accenture ou «Digital Technology in Chemical Plant Operations», efectuou um estudo que conclui haver um maior interesse sobre práticas digitais num acervo tecnológico impressionante, mas também no aumento da conectividade ou interacção aplicada na Indústria Química.

Nas áreas financeira e operacional os resultados estão à vista, ainda que desperte uma razoável preocupação em relação aos riscos aí contidos nos possíveis e futuros ciber-ataques; ou seja, quanto à ciber-segurança havida.

A Accenture, sendo uma empresa global e líder em serviços profissionais com ampla  actuação e oferta de soluções em estratégia de negócios, consultoria, serviços digitais, tecnologia e operações de diversa ordem, não se abstém de comentar não só a melhor funcionalidade e execução mas também a ameaça cibernética, podendo daí, se incorrer em riscos financeiros prejudiciais às empresas.

Riscos para o Meio Ambiente, Saúde e Segurança e confiabilidade/fiabilidade operacional também fazem parte das preocupações, ainda que não atingindo os altos patamares de desconfiança para que não sejam utilizados.

"As Empresas do Sector Químico precisam investir urgentemente para aumentar a sua resiliência a ciber-ataques e e as capacidades de resposta para as suas operações fabris. Como as fábricas do sector geralmente possuem sistemas operacionais ultrapassados, a tecnologia das unidades não costuma ser padronizada e existem brechas nos seus controles de segurança, deixando-as expostas. São necessárias capacidades ágeis e adaptáveis para garantir Reacções e Intervenções Efectivas para os casos de ameaças cibernéticas, a fim de proteger as operações do sector."

(Explicação de Robert Boyce, directora executiva e líder de ciber-segurança para a prática de Chemicals & Natural Resources na Accenture.

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Aterro no Estado de São Paulo, Brasil (no município de Tremembé). Uma infraestrutura que foi projectada, estudada e depois construída - estando activa desde o ano 2000 - com a finalidade de receber resíduos industriais perigosos (que sustenta 340 mil metros cúbicos). Uma imponente obra que convém felicitar, se reconhecermos os esforços havidos na busca de soluções para os resíduos perigosos....

Analisados e estudados que foram - objectivamente neste aterro brasileiro - os impactos ambientais suscitados num estudo que não se demitiu de responsabilidade e prestação, perspectivou-se então um projecto que foi realizado sob a condição de um trabalho que incluiu o projecto de engenharia e o estudo de impacte ambiental.

Esta obra, igual a tantas outras por todo o planeta, imbui-se na prestação final dos resíduos industriais minimizando os danos ambientais. Mesmo que não se tenha essa consciência total do lixo químico (e não só) que se faz, há que tomar medidas nesse sentido ou em breve seremos todos engolidos pelo próprio lixo que cada um de nós faz, seja a nível industrial seja a nível doméstico...

Os Perigosos Resíduos!
Sabe-se ou intui-se (por muito que nos tentemos enganar ou fazer por esquecer essa outra realidade ao virar da esquina do nosso planetário lixo) que os Resíduos, são efluentes inevitáveis de todas as fábricas de Produtos Químicos - muitos deles subsequentes ou derivados de outros em sectores tão diversos na performance quanto análogos na perigosidade.

Seja na Indústria Química, Petroquímica, Mineral, Petrolífera, Papeleira, Siderúrgica ou Tabaqueira, (sem se esquecer a do Ambiente), tudo se legitima em milhares ou milhões de toneladas de lixo e por vezes crime ambiental, aquando se não estima a devida protecção e requerimentos obrigatórios de se seguirem regras, princípios e legislação para o efeito.

Ou seja, na contenção dos mesmos ou da sua toxicidade a céu aberto em esgoto comunitário ilegal provocando atentados ambientais, por vezes verdadeiramente cruéis e nocivos para as populações; todas elas. Há que ter em conta a saúde pública em primeiro. E tentar que hajam recursos para se não cair no esquema fácil de suster o insustentável...

No Passado, os Fabricantes de Produtos Químicos prestavam pouca atenção ao destino a dar aos resíduos e, em consequência,  as fábricas de produtos químicos eram conhecidas pelas grandes quantidades de poluição e contaminação que criavam. Actualmente, as atitudes mudaram e a gestão dos resíduos constitui um factor importante a ter em conta na concepção de fábricas.

No Passado, os Industriais tendiam a favorecer a «solução da diluição» - despejando os resíduos algo leviana e displicentemente, na Atmosfera ou nos rios, lagos e oceanos, na esperança que se diluíssem o suficiente para não serem prejudiciais.

Actualmente, a bem da verdade há que o dizer, os resíduos são por vezes colocados em Tanques ou Aterros - havidos e construídos para esse fim. No entanto, os resíduos podem contaminar os solos e, lixiviar-se para águas subterrâneas e rios, mesmo assim.

Há que registar que, a Indústria Química, está neste momento a desenvolver métodos químicos e mecânicos - no que tenta a cada ano que passa aperfeiçoá-los numa melhoria e benefício geral em prol do impacto ambiental - de tratamento de resíduos em vários sectores.

E isto, no respeito adquirido e muitas vezes instituído pelos Estados das Nações do Mundo, que, atempada e sabiamente, souberam reconhecer a urgência de novas e eficazes medidas para esse entulho mundial  - e dar assim voz aos ambientalistas e ecologistas, unidos a uma só voz mundial, sobre a civilidade das populações em relação ao Ambiente e à Natureza, em face aos crimes ambientais cometidos ou a admitir futuramente.

Advertindo-se para os mesmos, alertando-se para a causa em questão e, fazendo-se cumprir os requisitos legais (a nível estatal mas também individual) - em requisitos cada vez mais rigorosos e exigentes relativo ao despejo de resíduos e seus efluentes químicos - o planeta agradecerá.

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Rio Tejo, região de Abrantes, Portugal, situação registada em 25 de Janeiro de 2018. O estado em que este meu rio ficou, após as intensas descargas poluentes tendo como responsáveis máximos as indústrias de Pasta de Papel (acima do açude de Abrantes), no que a Agência Portuguesa do Ambiente - APA - notificou e, detectou, em níveis de celulose cinco vezes acima do normal. Um crime ambiental sem precedentes; e havendo, ser ainda um crime maior negá-lo, ocultá-lo ou obscurecê-lo...

"Com base nas análises, confirma-se que o acumular da carga orgânica com origem nas indústrias de pasta de papel a montante de Abrantes, tem impacto significativo na qualidade da água do rio Tejo."
(Palavras exactas de Nuno Lacasta, presidente da APA ou Agência Portuguesa do Ambiente, após a constatação do que o rio evidenciou)

Crime e castigo?!
Não se sabe se haverá castigo (crime há de certeza!), segundo o romance do autor e escritor russo Fiódor Dostoiévski, na sua ilustre obra literária de «Crime e Castigo», e tudo não passar de meras formalidades estaduais - sem vislumbre ou punição - no que, consequente e paulatinamente, se tem comportado e reportado como autênticos crimes ambientais no que se relaciona com o Meio Ambiente.

Não faço juízos de valor nem o o poderia, mas a comunicação social sim. E é daí que se extrai todo o sumo fedorento e pútrido não só dos actos em si como da negligência - ou mesmo indiferença - com que estes actos são realizados sem serem autenticados e devidamente punidos pela legislação em vigor mas, acima de tudo, pela não-contenção ou refreio de iguais práticas identificadas e assomadas sobre este e outros rios portugueses ao longo dos anos.

Segundo foi referido pela agência Lusa na época (entre Janeiro e Fevereiro de 2018), a Celtejo foi a grande responsável por este atentado sobre o rio Tejo (que segundo o jornal online Observador ratifica como a causadora-mor deste distúrbio ambiental e Nuno Lacasta, o presidente da APA também confirma), anunciando este último que: "A Celtejo, é responsável por cerca de 90% das descargas deste tipo de indústrias que chega ao rio naquela região."

A Poluição Industrial afecta todos, mas todos mesmo! Temos de ter essa consciência e essa não-benemerência ou passividade com que enfrentamos estes atentados/crimes ambientais até há pouco impunes ou carentes de grande preocupação e actividade ambientalistas.

Se Portugal vê morrer o seu rio, Espanha não pensa de forma diferente, pelo que em cumplicidade e nenhuma ambiguidade poderá sentir estes mesmos requisitos que sobre si se fazem; além a seca severa que igualmente contemplou o território castelhano e as iguais ou muito idênticas advertências aos prevaricadores sobre este mesmo rio, acredito.

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(Foto tirada por Arlindo Marques, um super-activista português que exerce o seu direito de máxima civilidade e grande hombridade, a par da sua profissão como guarda prisional). Como activista da Pró-Tejo, Arlindo Marques não se inibe ou coíbe de mostrar a realidade e, monstruosidade ambiental, doa a quem doer. Por agora, só a ele dói, no que continua imbatível e não esmorecido apesar da luta inglória e mesmo instância persecutória que estas imponentes indústrias poluidoras endossam sobre si. O Estado/Governo, mais uma vez, demite-se dessa consequência ou urgência de se fazer justiça...

Somos Todos Culpados!
Sim, somos todos culpados. Da abstinência de nos insurgirmos; da urgência de nos não demitirmos de responsabilidades. Nuno Lacasta, da APA, refere que «Todas as Indústrias da Pasta de Papel - a montante das albufeiras de Fratel e Belver, e a montante de Abrantes pela situação denunciada no dia 24 de Janeiro de 2018 - são culpadas.» Todas! Mas a Celtejo detém o pódium.

É certo que se viveu em seca extrema ou severa até aí, nada desculpando ou amortizando o terrível atentado ambiental sobre o rio Tejo que vitimou por certo milhares de peixes e vida aquática que sobre ele perduraram até à triste ocorrência. Estar atento é necessário e, útil, para que se evitem novos e idênticos fenómenos que em nada beneficiam o ambiente.

A Celtejo, situada em Vila Velha de Ródão (região esta já tão martirizada pelos incêndios locais no Verão de 2017), foi instada/obrigada a cumprir a ordem governamental citada pelo Ministro do Ambiente de Portugal em reduzir a produção durante 10 dias para travar as cargas efluentes no rio Tejo. Cumprindo ou não, foi apenas uma gota no oceano, admitiu-se entretanto.

A Espuma Castanha amedrontou alguns, não todos. Pelo menos os que têm obrigações morais mas também executivas e legislativas sobre este tipo de atentados ambientais. Outros mais se darão futuramente, acredito e lamento, pelo que todos perderemos em água potável que se esvai, em ecossistema equilibrado e espécies vigentes (peixes, lagostins, etc.) que possivelmente jamais retornarão.

Seja no Tejo seja noutros rios, esta é sempre uma realidade que punge e envergonha quem tão mal faz aos afluentes do seu planeta - ou a esse universal rio - que um dia lhe matou a sede, o lavou e o integrou, para que singrasse na oportunidade presente de não ser mais um ser vivente mas um ser que se preocupou...

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Rio Tejo: Depois da tempestade, a bonança, que é como quem diz «Depois dos estragos a colheita dos despojos», a limpeza do rio e de toda a sua fragrância pútrida marinha que defecou nas margens do rio agonizante, para que os homens vissem quão errados estavam ao bramirem-se de razões (ou sem elas) na aventura de se fazerem merecer por um rio que já foi dos deuses. Por um rio que já foi rei e senhor ribatejano, que já foi tudo menos este pasto fétido e opaco que alastrou sem lastro ou lustro, de todas as vezes que as fábricas de celulose se lembram de verter os seus tóxicos, os seus efluentes contaminantes...

Ainda o meu Rio, que jamais foi meu...
Ainda em relação ao Tejo e a toda a nefasta ocorrência de 24/25 de Janeiro de 2018, observou-se a concentração de Fósforo e a carência de Oxigénio, que obviamente não vedaram o inevitável, promovendo assim o crescimento de bactérias que consumiram o oxigénio dissolvido nas águas do rio. Uma lástima!

A Formação de Espumas resultou, por consequência e indício, de uma elevada concentração de carga orgânica, segundo nos explicaram os especialistas. Tudo morre então. Asfixia e morre. Sejamos honestos então: De que valem os esforços, as boas vontades ou até a humildade de se querer salvar o planeta, quando vence a ociosidade e a maldade conspurcada de outros?! Não estamos todos no mesmo planeta???

Daí que o presidente da APA tenha afirmado ao Observador que: "Mais do que meras sanções ás indústrias envolvidas - e incumpridoras! - apesar das investigações em curso (ou até de uma futura monitorização sobre quem prevarica, digo eu), pode ser difícil de provar inequivocamente  qual a fonte da poluição."

Todavia, infere ainda como homem correcto, íntegro e preocupado que também é sobre estas questões ambientais que: "Com ou sem incumprimento das descargas autorizadas às empresas, a capacidade do rio as receber mudou; e mesmo as descargas legais excedem a capacidade do meio receptor."

Mas Lacasta prossegue: "Esta saturação do Rio Tejo - que não é de agora, mas que se agravou com a seca - levou a que fosse necessária uma revisão do quadro regulamentar. Com base numa adaptação das descargas à capacidade do meio receptor, todas as licenças dadas às empresas serão revistas, independentemente da data de fim do contrato", ajuizou assim Nuno Lacasta, presidente da APA, na reiterada aferição do que futuramente se alocará sobre estas empresas.

(Assim seja, deseja-se). A não ser, perde o rio, perdemos todos nós; portugueses e não só, pois se o Tejo morre em Portugal, Espanha o viu nascer. No fundo, um rio ibérico que é de todos nós, peninsulares e não só.

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Até quando o planeta nos permitirá conspurcá-lo....?! Até quando o Homem se conduzirá pela ganância material que não teme repúdio ou repulsa por parte de outros, desde que estejam assegurados os seus préstimos, a sua conta bancária, o seu pecúlio financeiro que fazem da Indústria Química, a mais poderosa de todas as forças do poder humano sobre a Terra?!

Para quando uma viragem sobre os dejectos químicos que espalhamos sobre solos e sobre mares, sobre tudo o que encontramos para varrer para debaixo do tapete planetário, para debaixo de todas as consciências inconscientes ou malformadas que o não querem ver ou saber???

O Planeta Terra e a sua extinção...
Finalizando esta triste epopeia que até ao momento se não viu replicar sobre qualquer rio português (felizmente!) os rios e os mares, oceanos de outrora em maiores ou menores fluentes de pureza e convergência, vêem-se agora obstipados e amaldiçoados por todas as pestes do mundo que se chama de «Indústria Química».

Mesmo não querendo diabolizar o tanto que se conseguiu, do tanto que já se usufruiu sobre estes avanços, estas exigências contemporâneas de evolução humana nas diversas áreas, sectores e aplicações das matérias-primas em transformação química, há que ter também uma outra ou maior percepção dos riscos envolvidos - pois que, o que se cria e não se estima ou utiliza em escórias que ninguém quer, acabam sempre por retornar para nós, algum dia.

Reciclar é preciso e haver uma maior consciência também, pois que -  por entre «Enlevos e Azares» da Indústria Química ou de qualquer outra indústria que o Homem tenha em mãos (desde a tecnológica, a biotecnológica, a nanotecnológica, a espacial, a biomédica e tantas outras) -  haja a afirmação desta era moderna em que vivemos como uma bênção e não maldição.

Não se pode nem deve expulsar, ou negar, a biodiversidade planetária das espécies que já existiam no planeta há milénios, pelo que fazendo-o (e contribuindo assim para mais um extermínio), estaremos perante a reversão do caminho aprendido; possivelmente até de uma certa punição por termos errado e toldado certos outros destinos que nos eram devidamente enlevados inicialmente.

A cada 26 milhões de anos há uma Extinção em Massa no Planeta. No nosso planeta Terra. Pode ser difícil de digerir, mas tal acontece, quer queiramos quer não. Se seremos mais resilientes ou não do que os desgraçados dos dinossauros há cerca de 65 milhões de anos, não sei.

Por nossa própria culpa ou não, o nosso destino planetário não está de todo nas nossas mãos. Só em parte talvez, uma vez que podemos vir a ser excluídos do planeta por vias de uma explosão de energia de uma supernova que possa estar a «somente» 25 anos-luz de distância da Terra - e sobre ela se faça sentir uma chuva de radiação letal - da qual seremos todos mortalmente atingidos (e assim irmos todos ser pasto radioactivo ou secundariamente fazer parte da crosta terrestre em vitrificação expedita da coisa). A parte em que entramos nesse destino marcado, é somente aquela em que preservamos ou tentamos preservar o planeta e nós próprios até que tal suceda...

Sabe-se ou reconhece-se, segundo o que os cientistas nos determinam, que podemos futuramente viver autênticos infernos epidemiológicos incalculáveis, doenças intermináveis do foro oncológico e outras, factores patogénicos incompreensíveis - mutantes e letais - ou simplesmente morrer de causas naturais como impactos de Asteróides, erupções vulcanológicas, actividades sismológicas, ionização da Atmosfera e outros mimos que tais que nos erradicarão da face do planeta.

Mas, até lá, sabendo-se que a História sempre se repete, há que viver da melhor forma possível. A espécie humana tem o dever, explanada e implacavelmente, de preservar e conservar o planeta Terra com ou sem químicos; com ou sem aquele poder mágico que um dia Deus (ou qualquer um dos outros deuses) nos deu sobre a Terra, para que não hajam mais dúvidas ou artimanhas tecnológicas - e outras - para que hajam mais Azares do que Enlevos sobre a Terra...