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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

REVELAÇÃO BOMBÁSTICA: Astronautas e Cientistas Confirmam UFO Gigante!

10 curiosidades sobre: VENUS

A Brilhante Jóia Planetária

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Vénus: o mais brilhante corpo celeste do nosso sistema solar, mas também o mais inacessível e prudentemente inabitável para nós, seres humanos...!

Inversamente ao que se poderia aludir, Vénus (em designação e homenagem à deusa romana do amor), é o que se pode chamar de planeta inóspito. Como segundo planeta mais próximo do Sol, é comparável à Terra sob muitos aspectos, que não o da habitabilidade humana. Mas mais se poderá referir - e inferir - na devida separação dos elementos que, sobre Vénus ou sobre a Terra, se implementou.

Havendo hoje a noção científica de que o calor é transferido para a superfície dos planetas dissipando-se este no Espaço num cíclico ou contínuo processo planetário, sabe-se que a Terra foi arrefecendo; ao contrário de Vénus, que apresenta uma temperatura média da superfície que ronda os 461,85ºC. Inimaginável, certamente, o poder-se lá pousar ou habitar.

Todavia, mas em relação ao nosso planeta Terra, estaremos nós, seres humanos, confiantes de que tal se não inverta sobre inacreditáveis condições adversas nas já tão faladas alterações climáticas que de futuro enfrentaremos...? Estaremos plenos dessa certeza - ou não-contingência planetária - de tal nos não fazer explodir pelo brusco aquecimento entretanto arremetido...?

Poder-se-à com toda a solicitude, sensatez ou benevolência acrescentar de que, nós, civilização terrestre, civilização humana que se designa por Humanidade, não possa estar à beira da extinção se acaso a grande garganta profunda do nosso planeta expelir o que tem em si, estando nós sobre uma enorme panela de pressão planetária...? Ficaremos como Vénus ou, inadvertidamente poupados e aclamados como o mais bendito terceiro planeta a contar do Sol, sem estirpe ou maleita planetária que nos imponha a saída ou a não-continuação...?! Se o soubéssemos ganharíamos a lotaria cósmica, a saudável e ostensiva premissa de sermos, de facto, abençoados. Mas sê-lo-emos de futuro...???

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Foto da superfície de Vénus (NASA).

Separação dos Elementos
Quando os Núcleos dos Planetas se começaram a formar, pouco calor se perdia para o Espaço, porque só se podia libertar por condução através das camadas sólidas exteriores, o que proporcionava um isolamento eficaz. Como os planetas conservaram o seu calor, as suas temperaturas acabaram por atingir um ponto em que, pelo menos na Terra, se fundiram completamente ou quase; o mesmo aconteceu provavelmente com o planeta Vénus, nosso vizinho do sistema solar.

Nessa altura, surgiu um mecanismo mais eficaz para a transferência de calor - a Convecção! Sabe-se assim que, qualquer corpo líquido regista convecção se estiver mais quente em baixo do que em cima; as matérias mais quentes expandem-se e deslocam-se para cima através da matéria mais fria e mais densa. Quando esfria, torna-se assim mais densa e afunda-se. O ciclo repete-se deste modo. Por este extraordinário processo, o calor é então transferido para a superfície dos planetas e dissipado para o Espaço.

Ao Longo do Tempo, a Terra, arrefeceu o suficiente para que as camadas exteriores solidificassem, formando a Protocrusta, mas contudo o Núcleo permaneceu em estado de Fusão e, hoje em dia, reconhece-se, ainda está parcialmente fundido - a sua temperatura é de cerca de 4000 K, comparado com 290 K à superfície e 700 K na parte inferior da crusta. Aparentemente, 45000 milhões de anos não é tempo suficiente para que, o Núcleo da Terra, «congele...

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Imagem captada pelo satélite Magellan mapeando a superfície de Vénus.

Processos Idênticos ou não...
Um processo semelhante ao anteriormente referido ocorreu de igual forma em muitos outros planetas, como Vénus; como a sua composição e estrutura são muito semelhantes às da Terra, é também muito provável de que, o Núcleo de Vénus, permaneça assim em Fusão, pelo menos parcialmente.

Porém, no caso dos planetas mais pequenos, a perda de calor foi muito maior. Já restam de facto poucas dúvidas à grande comunidade científica de que, a Lua e Marte, que são corpos relativamente pequenos e talvez mais distintos da Terra, tenham efectivamente hoje poderosos núcleos gelados (como já se comprovou por emissão da NASA em divulgação pública desde 2015, aquando se verificaram as linhas de escorrência, provando a existência de gelo mas também água líquida no seu seio/subsolos marcianos). Em relação ao primeiro planeta a contar do Sol - Mercúrio - que é muito grande em proporção às dimensões do planeta, presume-se que também esteja quase todo ele gelado.

Especificamente em relação à Terra, fomenta-se de que Bolsas de Silicatos podem ter-se formado no interior deste nosso planeta terrestre. Estas subiram, arrastando assim consigo Elementos Radioactivos que tinham afinidades litófilas.

Quando esses Isótopos se desintegraram, libertaram calor, que, mais tarde ou mais cedo, provocaria a Fusão dos Silicatos onde estavam aprisionados. deste modo ter-se-ão formado pequenas bolsas de silicatos fundidos. Estas vieram contribuir então para a separação entre a Camada do Manto e a Crusta Exterior.

A Datação Radiométrica de Rochas Terrestres Antigas da Crusta revela que volumes significativos de matéria da crusta relativamente leve, estava efectivamente em processo de produção há cerca de... 300 milhões de anos! Algo que sucedeu exactamente também noutros planetas.

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Planetas vizinhos: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Visível a diferença do nosso amado globo azul em potencial de vida e geografia, na actualidade.

Redistribuição dos Elementos Químicos
Acontecimentos semelhantes aos já referidos, tiveram lugar no satélite lunar (Lua), nos corpos que deram origem aos Meteoritos - em Marte e em Vénus. Por outras palavras, o Fraccionamento Químico - a redistribuição dos elementos químicos - estava em pleno processo na era geológica designada por Arcaica ou Arqueozóica, no começo do Pré-Câmbrico. O desenvolvimento da Crusta Lunar das Terras Altas ocorreu provavelmente entre 4500 e 4000 milhões de anos atrás.

A Convecção através do Manto desempenhou assim um papel deveras importante na evolução subsequente dos Planetas Telúricos. A sua história posterior foi dominada por um arrefecimento lento. Gradualmente, os Movimentos de Convecção no seio do Manto - em Fusão - deram lugar à Convecção em Rochas Cristalizadas - a que vulgarmente se dá o nome de: Convecção Subsólida; este processo continua a verificar-se na Terra até ao presente (o que nos sugere admitir que tal se passe idêntica e provavelmente, em Vénus).

A descoberta de que as substâncias quentes mas sólidas podem efectuar Convecção, revolucionou a Ciência da Geofísica. Esta contribuição deve-se ao sismólogo americano - de origem alemã - Beno Gutenberg (1889-1960), no começo da década de 20, do século XX.

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Géiser «Strokkur» em imagem surpreendente, na Islândia, do nosso não menos surpreendente planeta Terra. Jactos de água e de vapor sobreaquecidos que se projectam (ou mias exactamente se ejectam) a várias dezenas de metros de altura.

O Final da Separação dos Elementos
A Formação do Núcleo e a Separação do Manto provocaram efectivamente a separação dos elementos que mergulharam na direcção do núcleo, como os elementos metálicos densos - Siderófilos - e aqueles que têm uma afinidade com o Enxofre - Calcófilos - dos silicatos mais leves - Litófilos - que residem no Manto e na Crusta  da Terra.

Deste modo, o Ferro, o Níquel e o Enxofre concentraram-se no núcleo; os Silicatos de Magnésio e de Ferro residem agora na Camada do Manto, enquanto os Silicatos dos Metais e do Alumínio se encontram na Litosfera - a par dos Elementos Voláteis.

Há que referir assim, de que os Elementos Siderófilos, em particular o Ferro e o Níquel (e os elementos calcófilos, em particular o Enxofre), afundaram-se logo nos primeiros tempos formando o Núcleo. A Camada do Manto foi enriquecida com elementos litófilos, contendo Magnésio, Cálcio, Alumínio, Oxigénio, Silício, Sódio, Potássio, Bário, Rubídio e Lítio. Mais tarde, a Convecção deu então origem a mais separação, de modo que os Silicatos dos Metais Alcalinos se concentraram na Litosfera.

Por último, há ainda que referir os fenómenos em que se registam Géiseres que, lançando jactos de água e de vapor sobreaquecidos a várias dezenas de metros de altura (como é o caso do Géiser Strokkur, na Islândia, Europa) se efectuam em admirável espectáculo da Natureza.

Os Géiseres são produzido quando a água subterrânea entra em contacto com matérias vulcânicas, provocando assim a Ebulição da Água. Forma-se então Vapor de Água e, o aumento de pressão desse vapor produz assim, uma violenta explosão. Os Géiseres também existem nos satélites dos Planetas Exteriores, lançando desta forma jactos de Azoto Líquido.

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Planeta Vénus (NASA). O planeta Vénus gira em redor do seu próprio eixo em aproximadamente 243 dias.

Da Vénus Express até hoje...
Muito se pode aferir do que a NASA nos tem reportado ao longo dos últimos anos (em particular, desde que mandou a sua sonda Vénus Express que entrou em órbita deste planeta, em Abril de 2006, além o satélite Magellan, da pioneira missão sobre Vénus nos anos noventa do século XX), do que Vénus nos tem para contar; e revelar.

Os Cientistas admitiram entretanto corrigir a Velocidade de Rotação do Planeta Vénus, pelo que agora reconhecem de inferior à registada anteriormente, aquando os dados do Magellan, nos anos 90, do anterior século. Segundo a ESA (agência espacial europeia), admite-se hoje que, o planeta Vénus poderá ter diminuído os seus ciclos climáticos durante as últimas décadas (segundo também revelaram recentes modelos atmosféricos), fazendo subsequentemente variar os Períodos de Rotação, apesar de nenhuma destas objecções referidas poderem ser ainda confirmadas pela restante comunidade científica.

Muitos dos Cientistas envolvidos nesta prenhe discussão, arrogam entretanto tratar-se de imperiosa importância, o calcular a velocidade de rotação deste planeta, na urgência de um maior conhecimento para as futuras missões - e seu planeamento prévio - para que se reúna informação precisa na selecção de potenciais lugares de aterragem sobre o solo venusiano. Algo que, segundo Hakan Svedhem, um dos proeminentes cientistas afectos a este projecto destaca em relevo, de que, missões como a Vénus Express, são efectivamente importantes para se determinar a Composição do Núcleo de Vénus, assim como muitos outros factores inerentes a este planeta, nos diversos tipos de forças sentidas sobre o mesmo em sua influência.

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Aspecto do solo de Vénus; a sua temperatura e ambiente nada consolador nem sequer para quem pensa, em futuro próximo, mandar um Rover em missão altamente «quente»...!

O Futuro que a NASA projecta em Vénus...
Sabendo-se que o Sol nasce a Oeste e se põe a Leste e, a temperatura média da superfície é de 735 K, 461,85ºC (diferentemente da temperatura média da Terra que é, 287 K, 14ºC), Vénus perfaz-nos na exactidão, a visão de um forno a altas temperaturas em que, a habitabilidade é nula - ou quase nula - na perspectiva das formas de vida tal como a conhecemos ou concebemos na óptica humana e terrestre de tal admissão.

A Composição da sua Atmosfera compondo-se de vários elementos químicos (96,5% de dióxido de carbono, 3,5% de nitrogénio, 0,007% de dióxido de enxofre, 0,002% de argon (argão ou argónio, número atómico 18, de símbolo Ar); 000,1% de vapor de água, 7% de monóxido de carbono, 2% de hélio entre outros elementos, em nada é comparável à Terra. E por conseguinte, não habitável.

Sendo Vénus então um autêntico inferno de elevadas temperaturas e de extrema alta pressão atmosférica, calor extremo, falta de água ou de oceanos e mares consonantes com toda esta fervente ambiência planetária, em que o Dióxido de Carbono é o principal elemento químico apresentado, nada nos impele (ou chama com toda a certeza!) a tal conquistar ou sequer habitar.

O ser humano não poderia confrontar-se com tamanho gigante quente (ainda que menor em massa do que a Terra). Apesar de não ter nenhuma poluição artificial (tão comum na Terra, obtida e provocada por mão humana...), Vénus, tem na sua atmosfera um terrível efeito de estufa que faz com que as temperaturas médias do seu planeta sejam efectivamente mais duras, ou seja, mais quentes do que propriamente o seu vizinho Mercúrio.

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O Homem desbravando outros mundos estelares... (imagem do filme «Interstellar»).

Aventura no Cosmos...
O Homem sonha e inventa que se pode projectar tal como géiser humano sobre outras esferas, outras dimensões no Espaço. Umas serão exequíveis e resultantes de todo o seu maior esforço que no fundo realça do empenho e, enlevo, da NASA/ESA/ JAXA ( entre outras tantas entidades e agências espaciais na actualidade que assim se avolumam de conhecimentos e práticas para que o Homem avance e colonize, progrida e se estabeleça, finalmente, noutros pontos interestelares do Cosmos), outras nem tanto. Mas sonhar é sempre possível...

Sempre que um Homem sonha, acredita, produz, efectiva e demonstra o quanto pode ser grande, gigante, até para os que o sejam na realidade cósmica de outros mundos, de outras formas de vida.
Somos uma Humanidade que não se cansa de gritar aos sete ventos (ainda que Vénus os não possua mas os haja de igual modo noutros intra ou exoplanetas...) pelo que, em aventura e não submissão aos espinhos ou muitos obstáculos entretanto havidos, se recolha no seu ninho planetário terrestre sem se pretender voar, encaminhar e, muito plausivelmente, buscar o que é seu por direito próprio, pois que também pertence ao grande ventre materno cósmico do Universo!

Se Stephen Hawking, o tão supracitado e eloquente máximo da Física/Astrofísica ou mesmo da Filosofia nos afirma de que: "Não há questão maior. Está na hora de nos comprometermos a achar a resposta, a procurar vida fora da Terra. Estamos vivos! Somos inteligentes! Precisamos saber!" - que nos resta a nós, humanos, de tal não cumprirmos, mesmo que tenhamos ainda muitos fantasmas terrenos sobre a dita inteligência artificial que nos superiorizará ou comandará, quem sabe, um dia em futuro próximo...?! Mas parar é o caminho...? Penso que não.

E mesmo que sejamos tentados pelo Demónio ou, pela mais alta tecnologia, científica e médica, de nos reestruturarmos anatómica e molecularmente, apelando aos benefícios ou engodo artificial dos tão desejados nootrópicos dos deuses (o elixir da juventude ou da imortalidade), nos não demovamos, para que, saibamos vencer todos esses medos, esses receios, e finalmente enfrentarmos os nossos tão merecidos destinos além tantos e tantos mundos por encontrar, tal «Arca Perdida» de Deus ou dos homens na Terra.

Somos assim: simples, primitivos, básicos e até, muitas vezes, selvagens; mas vamos evoluindo... com outros mundos a nossos pés, com outros mundos sob as nossas pendentes cabeças de tudo quererem saber. Talvez um dia haja, de facto, uma outra ou outras iguais e brilhantes jóias planetárias (que não inabitáveis, mas aprazíveis e acolhedoras de nos terem a nós, seres humanos, unidos e reunidos em seu seio planetário) nas investidas espaciais de emigrantes conquistas cosmológicas que se espera não sejam - apenas e tão-só - dádivas de um hercúleo esforço para nos fazermos sobreviver como civilização que somos. Acredito nisso. Piamente. Provavelmente estou a ser ingénua mas sonhar é sempre possível... é sempre uma constante no Homem. Lutemos por isso, no bom sentido...

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Uma Viagem ao Centro da Terra Dublado HD

Veja Como é o INFERNO

A Inacreditável Fornalha Planetária

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Formação dos Núcleos e dos Mantos Planetários: a igual fornalha de um submundo ou alusivo e suposto Inferno de que o Homem padece. Ciência e Crença, quando andam ambas de mãos dadas...

Não se sabendo exactamente de como se formaram os planetas, será fácil reunir conjecturas ou mesmo tirar ilações sobre as temperaturas primitivas da Terra (e a contribuição dada pelos elementos radioactivos) na possível dedução inteligente sobre tão inacreditável processo.

Inquestionáveis dados geoquímicos revelam-nos hoje que, a Formação dos Núcleos e dos Mantos Planetários, é em tudo igual ou muito semelhante ao processo que ocorre num alto-forno.
Subsequentemente, persiste no imaginário humano - além o que os Geólogos nos possam retratar - de que existe também no interior da Terra ( e quem saberá, nos outros núcleos dos planetas interiores...?!) a admissível crença teológica de um mundo infernal de trevas, chagas e sofrimento, muito além o aleatoriamente concebido pelas mentes humanas. Todavia, haverá consistência ou plausível fundamento para estas elucubrações de alma que não as da ciência hoje explicáveis...?!

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O Inferno das Almas em perspectiva futura: a substituição do caldeirão do Demónio pelo peso da tecnologia ou da quântica sabedoria que nos levará à destruição, no que as trevas e a punição são sempre iguais; pesadas e eternas...

O que a História nos conta, as lendas nos aventam e a Ciência hoje nos relata, em tudo diferem do que pode ser, eventualmente, uma crença e uma tradição (ou várias) à luz das velas contadas sem recurso a qualquer hipótese de terem sido vivenciadas ou, experienciadas. Mas será efectivamente assim...? Não estaremos perante algo mais que se abre ante nós, seres humanos, por uma outra realidade já havida, já sufragada também, mas habilmente vivida e orquestrada pelos nossos antepassados...??? Estaremos a sonegar ou mesmo a renegar o nosso passado, sobre o que já se enunciou e vivificou, mesmo que há milhares de anos...?

Poderemos banir, ocultar ou sequer deixar de referenciar que, da Antiguidade aos nossos dias, por mitologia apresentada ou artefactos entretanto descobertos, na Terra, que não haja similaridade ou qualquer brecha que nos coloque dúvidas ou somente sugestões de que, por contos e lendas, histórias e narrativas, o Homem, não seja de facto uma alma a transportar se não ao Céu, por que não ao... Inferno??? Estaremos isentos - ou excluídos - de tal vir a suceder e a sentir um dia...?

Seremos futuramente uma civilização tecnologicamente abençoada ou inversamente amaldiçoada, desregrada ou malvada em confuso anátema persistente e diletante - ou quiçá de dicotomizante filosofia, credo e inteligência - ao saber-se nesse estigma permanente...? Haverá mesmo um «Inferno» nas entranhas da Terra ou, apenas, a sequencial e processual fornalha planetária da qual todos nós emergimos em anuência cósmica de formação e complementação...?!

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Colisão de Theia (um protoplaneta de aproximadamente o mesmo tamanho de Marte) com a Terra. Theia destruir-se-ia eliminando a nossa atmosfera. Os seus detritos vaporizados condensaram-se, dando origem ao que hoje conhecemos como Lua. Este foi, sem dúvida, o último grande impacte determinante para a Formação da Terra!

Núcleos em Formação
Não se sabendo exactamente como se formaram os Planetas, sabe-se porém, ou tiram-se daí certas ilações, razoáveis, sobre as temperaturas primitivas da Terra, assim como a contribuição dada pelos Elementos Radioactivos, no que se torna possível fazer-se deduções imediatas - ou talvez inteligentes - sobre tão elaborado processo.

A Partir dos Cálculos das Temperaturas e das Pressões Primitivas, os geólogos concluíram que a acreção dos Planetas e a energia radioactiva produzida nas primeiras fases, era indefectivelmente incapaz de se escapar a um ritmo suficiente para evitar o aquecimento do nosso planeta. Em consequência disso, há cerca de 3500 milhões de anos, a Temperatura Interior era suficientemente elevada para provocar a Fusão do Ferro Metálico do Núcleo!

A Formação dos Núcleos e dos mantos Planetários ao que se reconhece hoje cientificamente, é muito semelhante ao processo que ocorre num alto-forno.
A Maioria dos Minérios de Ferro é constituída por óxidos. Para se obter ferro puro, o Oxigénio tem de ser removido, aquecendo o minério a altas temperaturas na presença de Coque e de Calcário.
O Coque reage com o Oxigénio, formando assim monóxido de carbono, que se escapa. O Ferro escoa-se para baixo, sendo recolhido na base do alto-forno; as impurezas terrosas flutuam então na forma de escórias, neste processo.

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Núcleo da Terra: inferindo que o seu núcleo é predominantemente de Ferro, nada exclui existirem outros elementos em si. No interior da Terra a temperatura é muito elevada, sendo que a composição metálica se torna líquida. Diferentes elementos de diferentes densidades separam-se (os pesados para o fundo e os leves para o topo).

Acreção Planetária
Este acontecimento teve efeitos de grande alcance. Sabe-se hoje que, um processo semelhante ocorreu nos restantes Planetas Interiores (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), embora o ritmo possa ter sido diferente. Intui-se actualmente que, como a Terra e os restantes Planetas Interiores, quase de certeza, começaram a crescer por Acreção depois de os grãos metálicos e de silicatos se terem condensado a partir da Nebulosa Solar, é de facto muito provável que as partículas contendo Ferro e Níquel, fossem assim as primeiras a aglutinar-se. Essas substâncias muito ricas em Ferro possuem em si uma ductilidade e uma densidade maiores do que os Silicatos mais rígidos.

Assim, as Partículas ricas em Ferro, gravitaram então para formar os Núcleos - enquanto os Silicatos se concentraram mais próximo das superfícies dos Planetas, acabando por se acumular, formando os Mantos. À medida que os Protoplanetas continuaram a crescer, as suas gravidades aumentaram.
Os cálculos mostraram de seguida que o Afundamento de Ferro Metálico no interior da Terra, terá começado por volta do ponto em que o planeta se reuniu num oitavo da sua massa (1/8): é claro e sabido que a Formação do Núcleo terá começado muito antes de toda a Terra ter reunido a sua massa por Acreção.

 A Partir do Momento em que começou a separação do Ferro e dos Silicatos - um processo chamado diferenciação - os planetas aqueceram ainda mais rapidamente à medida que a energia gravitacional era libertada. Se a Acreção fosse muito rápida, a radiação da Energia Térmica para o Espaço ter-se-ia atenuado e, o aquecimento interior acelerado.

A Temperatura Interna da Terra teve de atingir, pelo menos, 2000ºC na altura em que o Núcleo se separou. Sabemos que existem actualmente quantidades consideráveis tanto de Óxido de Ferro (FeO) como de Sulfureto de Ferro (FeS) no núcleo terrestre. Se estas substâncias estivessem presentes numa fase precoce, teriam assim feito baixar o Ponto de Fusão da Fase Metálica, ao contrário do que aconteceria com os materiais silicatados. Em resultado disso, o Ferro e o Níquel podiam mergulhar em direcção ao núcleo na forma de gotas fundidas, enquanto os Silicatos (que acabaram por acumular-se, formando o Manto) permaneceram sólidos.

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Foto gentilmente cedida pela NASA. Visível ao olhar humano a presença efectiva do satélite natural da Lua em face ao planeta Terra. Urge a questão: formada e integrada de modo natural no espaço cósmico ou, reimplantada por mão interestelar...? Posto de vigilância estelar sobre a Terra (por seres inteligentes) ou simplesmente o satélite que tudo influencia de suas luas irrequietas...?

A Lua e a Terra...
«Amigos inseparáveis» de larga influência, predominância e efectiva influência deste satélite lunar sobre a Terra, tem criado também ao longo dos séculos a devida polémica científica sobre a formação, transformação e inevitável consequência de existência de um e de outro, sempre com a analogia própria do que os geólogos hoje nos afloram.

A Lua e a Terra - que são os únicos corpos planetários até agora acessíveis a uma exploração completa - são os únicos dois corpos para os quais reunimos dados geoquímicos completos.
A Lua é um satélite, mas é suficientemente grande para poder ser comparada com os planetas telúricos. Possui um pequeno núcleo de Ferro e Silicatos que parecem ter-se formado há 4000 milhões de anos; o seu raio não pode ser maior que 400 quilómetros (o da Terra tem 3845 quilómetros). A Formação do Núcleo pode ter aumentado a sua temperatura em apenas 10ºC.

Nos Restantes Planetas Interiores, Marte tem uma densidade inferior à da Terra, sendo que o seu Núcleo é ou menos denso ou mais pequeno do que o da Terra. Persiste ainda alguma incerteza, mas a maioria dos cientistas pensa que, o Núcleo de Marte, representa entre 7 e 21% do volume total do planeta. Vénus, por outro lado, sendo semelhante à Terra em termos de massa (em que as dimensões do seu núcleo se reconhecem aproximadamente em 12%,), provavelmente apresenta uma estrutura interna semelhante; o seu núcleo está parcialmente fundido, no que é um pouco mais pequeno do que o da Terra.

Esta situação contrasta com Mercúrio, que é aproximadamente 15% denso demais para ter tido origem na mesma matéria original que os restantes Planetas Interiores. O seu Núcleo é desproporcionalmente grande, possuindo um raio de cerca de 900 quilómetros, representando assim 40% do seu volume. O da Terra, composto de Ferro e Níquel, perfaz 15%.
Alguns Cientistas conjecturaram entretanto que, o seu Manto (Mercúrio), foi literalmente arrancado no decurso da sua história primitiva...

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O Inferno: o purgatório das almas desavindas com o Bem onde só o Mal perdura...

O Mundo dos Infelizes...
Ultrapassando a retórica científica na abordagem e análise de todo um mais lato conhecimento geológico, geofísico e mesmo astrofísico, as religiões têm-se imperado e muitas vezes estabelecido de forma errónea, a abstrair o ser humano (ou talvez a afligi-lo e a consumá-lo como alma pecadora), no que terá mais cedo ou mais tarde de prestar contas ao «divino» que tudo ordena, comanda e faz actuar como pena máxima de todos os castigos.

Nada disto tem urgência em ser remetido e, revertido, ao Homem; a não ser, aquando este se deixa legitimar em sua defesa, por uma sua maior fraqueza também - de espírito. Há que sublevar além o estudo e critérios científicos de que o submundo ou o hipotético mundo inferior que existe nas cavernas e subterrâneos da Terra, nada mais é do que, a contemplação planetária ainda em formação ou movimento. E nada, mesmo nada, é obra do Demónio! Mas será assim de facto...?

Há que considerar então: Desde os mais hediondos ou petrificantes mundos da mitologia nórdica ao Inferno de Dante, descrito pelo poeta renascentista Dante Alighieri (retratado na sua Divina Comédia de vários níveis e círculos punitivos), tudo tem um ponto máximo de uma crepitante e factual fornalha de castigos múltiplos nas almas devedoras e sumariamente pecadoras.

«Geena» - um vale fora do centro de Jerusalém - onde seguidores do deus Moloch sacrificavam crianças em grandes fogueiras ou incêndios por mão humana provocados, em nada se distingue dos muitos ritos bárbaros da civilização Inca na América do Sul (utilizando igualmente inocentes crianças). Ou, ainda, mais recentemente, dos castigos de morrer na fogueira (instituídos através dos Autos de Fé da passada Inquisição-mor) perpetrados pelo desvelo da Santa Madre Igreja Católico-Romana em que a Europa se afundou, em particular na Idade-Média. E disso, até os Templários sofreram (anteriormente, séculos antes), extinguindo-se a sua ordem depois de muito perseguidos, torturados e mortos por fim. Outro Inferno...

«Niflheim» (o submundo ou horrendo inferno das culturas nórdicas e germânicas), «Genna», do Médio-Oriente, o «Duat» do Antigo Egipto (em versão judicial das almas a condenar em extenso lago de paredes de fogo e ferro...), todos eles nefastos e infernos ditos. Tartaros ou Hades na mitologia Grega e Romana (em inextirpável fuga de calabouço negro e profundo, coeso de tortura e sofrimento) na sempre e eterna condenação das almas perversas e iníquas que na Terra fizeram o Mal, no que a Antiguidade e seus escritos nos deixaram desse mesmo e igual «Inferno». Víboras e serpentes, demónios devoradores, cavernas sulfurosas de nocivos ácidos e substâncias latentes (corrosivas e destruidoras), perpetuando um atroz sofrimento de punição impiedosa, o Inferno é sempre ele, eterno e maldito. Sempre!

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O Inferno que não se faz intermitente mas eterno na dor, sofrimento e contínua punição dos pecadores...

O Bem e o Mal: qual deles decidir...?
Do Limbo ao último dos círculos de Dante, o Inferno é um local em nada aprazível para almas sãs; ou mesmo para as pouco dignas que se fizeram atravessar vidas não muito correctas.
O Bem e o Mal são alíneas sumamente expressas nos nossos desígnios humanos sobre a Terra e que, nada têm a ver com a materialidade física planetária; ou terá...?

Onde começa um e acaba outro, desde o núcleo espiritual do ser humano ao mais firme assento planetário que urge conhecer e, tentar desmistificar em toda a linha intemporal do que nos abarca e abraça neste nosso planeta terrestre, não o sabemos. Mas tentamos compreender.
Na performance do indivíduo como ser complementar - em físico e espírito - a heresia não tem fim e todos os seus pecados capitais são desta forma severamente imputados e, incisivos, nas almas que assim os reflectem. Assombrosos são então os desígnios e eternos os castigos, sobre almas que jamais poderão fugir de tal destino, tal má-sorte. Hoje e sempre.

Poder-se-à então acrescentar ou deixar à consideração de cada um nesta homilia cósmica (ou maniqueísta entre o Bem e o Mal de que padecem os humanos, na Terra) de qual direcção tomar:

Que fazer, que caminhos seguir, que obras realizar, que fusão empreender, que destino continuar, que solução enveredar ou alquimia maior reproduzir, se, todos os caminhos nos levam ao Inferno que não ao Céu (na maior parte das vezes...) e, destronarmos nós, seres humanos, essa não-razão ou alteração das mentes em maior sapiência e consciência - e  não indulgência - em nos fazermos acreditar em fossos e fornalhas, em demónios e justiceiros de almas impuras e podres, aquando ao cimo nos elevarmos...?! Haverá esperança de o contradizer, de assim o contrapor...???

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O Homem no Espaço: Nunca nos perderemos no Espaço ou do nosso rumo espacial traçado, por mais infernais que sejam os obstáculos, por mais desviantes que sejam os caminhos, desde que saibamos ter a resiliência necessária para quebrar mitos - e talvez inventar outros - além os espaços sombrios de todos os Infernos...

Há que acreditar acima de tudo ou de todas as coisas, na Ciência, na magna Ciência de Deus ou simplesmente em Deus ou em nada; em Tudo ou em quase tudo, desde que saibamos reconhecer que a Terra, os seus planetas vizinhos e outros ainda mais distantes (possivelmente outros que nos darão guarida e conquista, albergue e hospitalidade, se a isso chegarmos ou a tal nos virmos obrigados), nos farão descobrir novas formas de vida e permanência. Esse, não será decerto o nosso Inferno mas o nosso Céu, aquele que todos teremos de buscar...!

E essas vidas, reportadas e desenvolvidas além um poderoso núcleo planetário constante (na igual formação de outros planetas) por certo nos darão a confiança de que estes, idêntica e profusamente, nos serão iguais em inacreditáveis fornalhas planetárias que não na punição ou devassa pútrida das más almas, mas de sua livre e plena aferição planetária.

Pelo que ainda esses mundos, de insuspeita formação e constituição, plenos de solicitude, pujança e vida cosmológica, nos darão talvez, um dia, abrigo ou cais estelar onde o ser humano possa aportar, sem nos termos que incomodar - religiosamente ou não, em crença ou vil pertença - de nos vermos ser engolidos noutros iguais infernos.

Deus está lá e tal nos não permitirá! O Deus do Universo (ou universos, para quem nisto acredite) é omnipotente, omnipresente e, oxalá, omni-justiceiro, pois que as almas que ardem no Inferno jamais voltaram para dar de sua fé; e nós, humanos, esse regresso não desejamos...! Novos mundos nos esperam, do seu núcleo ao seu total empenho planetário. Só temos de acreditar que é possível sonhar e que, nesse tão vasto e potencial Céu não existe Inferno, não aquele que pugna - visceral e eternamente -  pela maldade humana e interestelar; há que acreditar...

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Apophis 99942: The Killer Asteroid of 2036

Discovery Channel - Large Asteroid Impact Simulation

NASA's OSIRIS-REx Asteroid Sample Return Mission

A Térmica Máquina Planetária

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Ilustração do impacte de Asteróide na Terra ou Meteorito de largo espectro.

Sabendo-se hoje a dimensão, causa e consequência da invasão latente sobre os planetas no impacte de Meteoritos, Asteróides e afins que elencam ou catalogam todas as possibilidades de funestas repercussões da vida nestes - em particular na Terra e ao longo dos milénios - insta-se também de que tenham sido a força matriz da grande libertação de energia, produzindo calor. Dessa infinidade de impactes individuais surgiu então a criação de vários planetas; de entre eles, a nossa amada Terra. Se assim foi, ao que os cientistas advogam toda a sua certeza científica, será, por essa mesma via, que a nossa vida no-la usurparão em paralela ou idêntica assumpção de tudo recolherem em si...???

Inferindo-se de que, a energia libertada pela desintegração lenta dos Isótopos Radioactivos de Vida Longa contribui assim com a maior proporção do calor para o valor actual da Energia da Terra, poder-se-à com toda a irrevogável anuência determinar-se e, pautar-se inesgotável, essa eminente fonte de calor nos planetas...? Poderemos arrogar implacavelmente de que, esta sempre existirá, numa urgência e coabitação planetária exterminável...?

Sendo o calor gerado no interior dos planetas (devido ao fluxo de voláteis oriundos do seu interior), sendo este responsável pela evolução das Atmosferas (e no caso da Terra, dos oceanos) sabe-se que o vulcanismo desempenhou assim um papel assaz importante na História Primitiva de todos os Planetas Interiores. Assim, constatando-se de que a deformação das rochas da crusta de alguns planetas é causada por movimentos internos provocados pela Energia Térmica Interior, que inferno térmico ou poderosa máquina planetária térmica é esta, para tudo ter em seu poder, para tudo fazer eclodir e, manter, em magnânima e portentosa fonte de todas as coisas...???

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Vulcão Sinabung, no norte de Sumatra (em Junho de 2015) - Indonésia. É visível o que expele de si, em lava e cinzas, numa fornalha interior energética de poder e calor, estendendo-se à superfície terrestre.

A Grande Máquina Térmica!
Embora não tenhamos a certeza absoluta do modo como os planetas se formaram, segundo os cientistas que tudo estudam, admitem contudo, estes terem acabado por se desenvolver em mundos dinâmicos e, energéticos. É do senso comum ou do conhecimento feito por estes investigadores e geofísicos ao longo da nossa História de que, quanto maior for a massa original do planeta, tanto maior é a quantidade de energia armazenada no processo de Acreção e tanto mais tempo é conservada!

Da Infinidade de Impactes individuais que criaram um planeta do tamanho da Terra, enormes quantidades de energia ficaram aprisionadas no seu interior. Por conseguinte, Grandes Quantidades de Energia podem ser armazenadas em corpos de pequena massa. Por exemplo, o Impacte na Terra de um meteorito de apenas 10 metros de diâmetro, liberta energia equivalente à de um Terramoto moderadamente forte!

A Pressão exercida pelas Rochas das Camadas Superiores sobre as que se situam abaixo da superfície de um qualquer planeta também é capaz de fazer aumentar a Temperatura do Centro em cerca de várias centenas de graus. A queda de material denso na direcção do centro do planeta, formando o Núcleo, também produz calor - até atingir os 2000ºC, no caso específico da Terra.
A energia libertada pela desintegração lenta dos Isótopos Radioactivos de Vida Longa, contribui com a maior proporção de calor para o valor actual da Energia da Terra. Esse calor radioactivo tem estado, sem dúvida, a ser libertado por todos os planetas desde a sua formação, continuando desta forma a ser a maior fonte de calor também em Vénus.

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Impacte Planetário: o eficaz bombardeamento das partículas cósmicas sobre os planetas.

«Saldos Energéticos» dos Planetas...
Sabe-se hoje que os Planetas aquecem! Sabe-se também de que, no decurso da primeira fase da Evolução do Sistema Solar, todos os planetas foram bombardeados por partículas cósmicas.
Este impressionante processo terá contribuído assim enormemente para os seus «saldos energéticos», visto que o Impacte das Partículas, por si só, tinha o potencial de elevar a Temperatura da Superfície da Terra, até aos 10.000ºC!

À medida que cada Impacte acrescentava mais massa aos Planetas em crescimento, a Energia Cinética de cada grão de impacte era transferida e quase inteiramente convertida em calor. Em consequência disso, os planetas tornavam-se mais quentes à medida que cresciam.
Se todas as Partículas do processo tivessem a dimensão de grãos de poeira, a Acreção da Terra teria ficado completada em 10.000 anos para que a Temperatura se tornasse suficientemente quente para que se formasse um Núcleo Metálico em Fusão.

Se, como parece provável, houve uma parte de Grandes Partículas, a energia cinética teria penetrado no planeta em crescimento de forma mais profunda; teria escapado mais lentamente e, portanto, a Acreção podia ter tomado mais tempo. Pensa-se hoje em dia que, a Geração do Núcleo, terá levado algumas centenas de milhões de anos nesse processo.

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Cratera de Barringer (ou do Meteoro) nos Estados Unidos da América.

O Aquecimento Adiabático
Segundo os cientistas, há de facto fortes indícios geoquímicos que sugerem que o Núcleo da Terra cresceu tanto durante como depois da Acreção, de modo que levou a que estes chegassem à conclusão de que a energia necessária para a formação do núcleo deve ter tido origem principalmente nos impactes. E, embora grande parte deste calor se tenha perdido por meio de condução, houve outras fontes de energia que compensaram essas perdas.

Um outro efeito foi ou, terá sido, o Aquecimento Adiabático, produzido pela pressão exercida sobre os materiais pela massa que está sobre eles. Por outras palavras, quanto maior for a profundidade a que se encontra uma matéria no interior de um qualquer planeta, tanto maior é a sua Temperatura (e pressão). No caso da Terra, imediatamente após a Acreção se ter completado, os Efeitos Adiabáticos tinham o potencial de aumentar a temperatura do núcleo em cerca de 900ºC.

A Terceira Maior Fonte de Energia no interior da Terra, é a que se deve a certos núclidos radioactivos. Assim, vários Isótopos de Urânio, Tório e Potássio - todos eles elementos presentes na Terra - desintegram-se lentamente para formar outros elementos, gerando então Energia Térmica no processo. Esses elementos teriam ficado aprisionados no Retículo Atómico dos Minerais durante a cristalização, começando assim e imediatamente as suas transformações, gerando calor no processo.

Perspectiva-se então que, quando cada Planeta já tinha arrefecido o suficiente para formar uma camada exterior rígida - Litosfera - esta actuaria como um isolador e faria com que o calor radioactivo ficasse preso no seu interior. Em conjunto, estes processos estabeleceram assim as condições necessárias a Formação de Núcleos, embora o afundamento de densas partículas ricas em Ferro, tivesse o potencial de fazer subir mais 2000ºC a temperatura da Terra!

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Acidalia Planitia (Marte): Imagem gentilmente cedida pela NASA/JPL/Universidade do Arizona.

Estruturas Térmicas comparáveis...?
Os cientistas têm-se debruçado em certas analogias sobre estes bombardeamentos de partículas cósmicas surgidas dos grandes impactes nos planetas. Aferem então que, se todos os Corpos do Sistema Solar fossem bombardeados durante um curto período de tempo semelhante por Planetesimais e pequenos grãos, as temperaturas a que os Protoplanetas se formaram tiveram de ser proporcionais às suas massas actuais.

Pensa-se que Vénus, que tem uma massa muito semelhante à da Terra, tenha também uma estrutura térmica comparável, mas com a região em fusão mais próxima do centro do planeta.
Pensa-se também que a região mais quente de Mercúrio, se situe então a maior proximidade do seu centro do que a da Terra, mas a própria temperatura deve ser muito inferior.
Marte, por outro lado, tem uma capacidade de aquecimento de apenas um décimo da registada na Terra; portanto, se uma região em fusão alguma vez se desenvolveu, localizava-se provavelmente a um nono do raio do planeta.

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Cratera Schiaparelli, em Marte. Uma Grande Cratera de há 4 biliões de anos com aproximadamente 470 quilómetros de diâmetro...

A Grande Cratera Schiaparelli, em Marte
Duas grandes crateras de impacte são visíveis a olho nu nas imagens que percorrem o mundo, aquando se visualiza o planeta Marte; além os dados recentemente obtidos pela câmara de alta resolução a bordo da «Mars Reconnaissence Orbiter», da NASA.

A Cratera de Schiaparelli é uma cratera de impacte, próximo do centro, de cerca de 470 quilómetros (que muitos estimam ser mais exactamente de 461 quilómetros), estando localizada na latitude 3ºS e longitude 344ºW. Uma cratera dentro de Schiaparelli exibe várias camadas que podem efectivamente ter sido formadas pela acção de ventos, vulcões ou deposição sob a água.

Na parte inferior direita situa-se a vasta bacia de Hellas, com 2000 quilómetros de diâmetro, que está recoberta de Dióxido de Carbono Gelado - de cor branca. Marte não tem tantas crateras como a Lua ou o planeta Mercúrio, mas apresenta muito mais relevos do que o nosso planeta Terra, na qual os vestígios dos impactes do bombardeamento sofreram erosão pelo vento, água, gelo e reciclagem da Crusta.

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Cratera Marth: imagem gentilmente cedida pela NASA/JPL/«University of Arizona» (Universidade do Arizona, EUA). Imagem de 1 de Agosto de 2015, captada pela «Hirise» (câmara de alta resolução acoplada à sonda «Mars Reconnaissence Orbiter», da NASA).

Obliquidade
Recentemente, uma elaborada pesquisa efectuada por cientistas/investigadores do «California Institute of Technology (Caltech)» ou, Instituto Tecnológico da Califórnia, nos EUA, sugeriu que uma antiga Mudança Climática em Marte causada por uma variação regular da inclinação do planeta (obliquidade) pode ter causado os padrões nas camadas.

«Obliquidade» ou a resultante das mudanças regulares do clima - decorrentes das variações na inclinação do planeta - determinam a aparência regular das camadas rochosas. Regista-se que, quando a inclinação é baixa (na já registada situação actual de Marte), os pólos são os locais mais frios e gelados do planeta, enquanto o equador é o mais quente - tal como se regista na Terra.

Tudo isto projecta que os gases na Atmosfera - como a água e o dióxido de carbono - migrem então em direcção aos pólos, onde acabam por congelar. Quando a Obliquidade é maior, os pólos recebem mais luz solar, fazendo com que estes elementos/substâncias migrem para outros locais. Quando o CO2 (dióxido de carbono) se move para longe dos pólos, a Pressão Atmosférica aumenta, causando provavelmente uma diferença na capacidade do vento de transportar e depositar a areia.

É de reportar ainda que, com mais água na Atmosfera, grãos de areia se agrupam formando camadas. Este criterioso estudo obtido através da Mars Reconnaissence Orbiter, da NASA (utilizando também para o efeito mapas topográficos), veio assim estabelecer mais em pormenor, a análise e estudo sobre a espessura das camadas.

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O brutal impacte que se reproduz nos planetas. Se tal se insurgisse na Terra, que seria de nós, Humanidade, e tudo o resto, em fim dos tempos anunciado...?!

O Fim é sempre um começo...?
Será inevitável o poder-se comentar e subjectivar talvez, o que depressa descobriríamos de acabar como se começou... ou não. Sabendo-se destes brutais impactes planetários que há milénios se projectaram nos planetas, em particular no nosso planeta Terra (no que para o ser humano é de suma e vital importância para a formação planetária e muito depois disso a vida na Terra), poderemos sossegar ante a sonante perspectiva que se polemiza a nível ou à escala mundial de um susto de morte ao sermos esventrados por asteróides ou meteoritos de grande alcance...? Penso que não.

O Cosmos é pulsante de todo o movimento possível e impossível que em teorização ou prática de todo o conhecimento terrestre, o Homem tem vindo a conotar em maior ou menor incidência, aquando estes fenómenos se executam, perfurando os céus da Terra.

Sentindo-nos fragilizados e completamente impotentes para refrear ou sequer sugestionar qualquer hipótese de advento contrário ao rumo liderado por estas ocorrências, o Homem admite-se estudar mais e mais sobre o que ainda não conhece - ou reflecte ponderar em execução mais activa - evitando a tragédia planetária da nossa extinção como civilização que somos.

Fala-se hoje nas redes sociais deste nosso recente mundo internauta, de um hipotético mas muito admissível e existencial asteróide NT7 poder vir em rota de colisão - certeira e mortífera - de encontro à Terra. Vão-se passando os anos de desmentidos e não confirmações, em particular da NASA, sobre a veracidade destes fenómenos do Universo. E isso, afligindo-nos, acaba também por nos reforçar a certeza dessa premente continuidade da Humanidade e toda a sua fluente geografia animal e vegetal - de seres vivos, seres presentes - na nossa vida quotidiana. Brinda-se a isso!

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«Bennu», ou o mais terrífico asteróide (descoberto em 1999), que em breve a NASA irá estudar e assim consolidar a esperança de que este nos não perfure o planeta...

Outras Térmicas Máquinas Planetárias...
Ainda que fugindo ao tema inicial sobre as térmicas máquinas planetárias que influíram também o nosso planeta em energia contínua e, quiçá imortal além todos os tempos da formação planetária, apraz dizer ou acrescentar que, descoberto este NT7 com 2 quilómetros de diâmetro, em 2002 - e que criou o alarme geral, sobre a possibilidade de colisão com a Terra (provavelmente em 2019...) - muitos outros haverão que nos contagiam as entranhas e nos pregam verdadeiros sustos, desde os gigantes asteróides/meteoritos com um quilómetro de diâmetro aos de apenas 10.

Desde as térmicas sequências planetárias (vulcões, terramotos e outros idênticos a traiçoeiros fenómenos) tudo nos confina à consequente debilidade humana e terrestre de que todos fazemos parte. Somos completamente inócuos e inactivos perante tamanha grandiosidade cósmica em acervo estelar sobre a Terra. Tudo nos mete medo e temos razão para isso!

As últimas notícias e talvez novidades que entretanto saberemos sobre estes fenómenos que se designam por asteróides, meteoritos e mesmo cometas, faz-nos olhar o mundo, o nosso mundo, de outra forma: tudo está em mudança, tudo está em litígio.

A NASA tem alertado para esse facto, muito em especial para o tal «Bennu» que em 2135 voará entre a Lua e a Terra. Este asteróide tem 1600 pés de diâmetro em medida norte-americana, ou seja, 487.68 metros de diâmetro, viajando em torno do Sol a uma média de 63.000 mph (28.163,53 m/s).
Equivalente a desencadear a propulsão de um cataclismo planetário de 3 biliões de toneladas de alto explosivo (200 vezes a força da bomba atómica lançada sobre Hiroshima), reverter-se-ia em verdadeira hecatombe, se a NASA entretanto não desmentisse que as probabilidades deste impacte vir a acontecer, seja objectivamente muito pequeno...

«Asteróides como Bennu podem ter semeado a Terra com este material, contribuindo para a sopa primordial, a partir do qual a vida surgiu!», afirmação convicta de Dante Lauretta, professor de Ciência Planetária da Universidade do Arizona. « Bennu é um asteróide carbonáceo, uma antiga relíquia do sistema solar que é preenchido com moléculas orgânicas», acrescentou. Daí que, seja expectável vir a conhecer o seu tamanho, massa e composição, rematou.

A NASA vai lançar a missão da sonda Osíris-Rex para Bennu, em Setembro de 2016, ou seja, já está em marcha. Esta sonda irá orbitar o Sol durante um ano, aumentando a sua velocidade no retorno à Terra, utilizando a gravidade do planeta para alinhar a sua órbita com o asteróide, indo ao seu encontro em 2018. De seguida mapeará o asteróide, recolhendo sobre a sua superfície depois alguns destroços, antes de voltar para a Terra. Dados recolhidos também pelo famoso «New York Post», em 2016, além o Sunday Time, de Londres, após divulgação.

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Sonda Osíris-Rex, da NASA, na sua árdua mas (espera-se!) eficaz missão - e de almejado grande sucesso - ao asteróide Bennu. Setembro de 2016, é o início...

A NASA não dorme...
Os cientistas tendo encontrado já micro-meteoritos na Terra, tentam agora expandir todos os seus conhecimentos e reprodutivos ensinamentos sobre o que terá impulsionado a que estes caíssem no nosso planeta há 2,7 biliões de anos. Por outras investidas da NASA, que lança agora uma sonda que voltará com um pedaço de asteróide para a Terra.

Um outro sumptuoso ou quiçá ambicioso projecto mundial que a NASA está então a estimular ao grande público, é o denominado: «Near Earth Object Program» que tenta cativar astrónomos amadores ou simpatizantes da causa astronómica na descoberta de novos asteróides. Conhecê-los é obrigatório e mesmo meritório; já conceber-lhes outros rumos, outras directrizes, isso, é uma outra história...

Nada mais a relatar que não seja: estejam atentos, muito atentos e fugazes na descoberta ou alquimia-mor de serem ou pertencerem aos altos quadros científicos da NASA que tudo explora, dignifica e arvora, hasteando a bandeira máxima mundial da descoberta de novos mundos a este nosso tão pequeno mundo: a nossa amada Terra!

Que não esventre o demónio o que Deus nos concedeu, segundo alguns religiosos ou crentes que ainda acreditam que vale a pena rezar por um mundo melhor e, se Deus quiser ou permitir, sem furiosas ou infernais máquinas (térmicas ou não) que nos sacudam do sossego ancestral que ainda hoje reportamos. Com excepção para os dinossauros e afins... Olhem o Céu e vejam como ele brilha; de dia ou de noite...

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

ALIEN SIGNAL - Rosetta 67p Comet Song: INFRA-SOUND RECORDING. ArtAlienTV...

Comet 67P Outburst Slams Rosetta Probe With Dust | Video

Os Grandes Mistérios dos Cometas...

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Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko captado pela sonda Rosetta (ESA) a 3 de Agosto de 2014 (e a uma distância de 285 quilómetros). Gentileza da ESA/Rosetta/MPS.

Colocando um ponto final numa já longa missão de dez anos, a sonda Rosetta não decepcionou quem nesta depositou todas as esperanças de um maior e mais lato conhecimento sobre os Cometas; em particular, sobre este 67P que, portentoso e fulgurante a nossos olhos terrestres, se viu enaltecer na circunstância científica de afastar medos e receios e, referenciar outros, bem mais seguros e confiantes de se estar perante uma nova realidade.

Realidade essa, pontificada com mais elementos sobre a sua origem; entre outras coisas. Aferindo o que os Cometas nos traduzem de mistério e susto, envolvimento e intransponível dinâmica em velocidade, direcção ou impressionante invasão do espaço terrestre, sendo impossível por mão humana mudar tal ou, reflectir nestes qualquer translação evitando o perigo de colisão com a Terra, poderemos acreditar ter o poder (no futuro próximo) dos mesmos manipular e, redireccionar, em superior tecnologia ou impulsionadora ficção científica de nos protegermos contra si...?!

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Sonda Rosetta com o seu robô Philae que aterrou no cometa 67P. Em Agosto tudo calmo; já em Setembro as novidades foram muitas...

Culminando num estrondoso sucesso científico, segundo os intervenientes da ESA e seus colaboradores, o Churyumov-Gerasimenko é, hoje, mundialmente conhecido como o grande revelador da primordial «sopa orgânica» dos basilares ingredientes cósmicos que originaram a vida na Terra. Os Cometas - os corpos celestes mais antigos do sistema solar - transpostos actualmente para as muitas respostas sobre a formação dos planetas, infere-nos a certeza de toda a sua importância na sequencial revelação de todos ou, parte, de alguns dos seus mistérios.

Todavia, além o que hoje se conhece sobre estes, haverá a plenitude ou, a securidade mundial científica de nos apaziguarem maiores temores sobre o que trágica e manifestamente se reproduzem, aquando nos esventram a atmosfera e os céus da Terra...? Poderão os cientistas estabelecer que jamais nenhum cometa nos predestinará um fim próximo ou o prenúncio do final dos tempos, como na Idade Média, assim que algum surgia nos céus...?

Haverá a total consciência global e humana de que, estando nós a milhares de anos de distância dessa sumidade tecnológica estelar que os faça mudar de rumo, rota, órbita ou intentos, que mais poderá o Homem fazer - ou reinventar e consolidar - para que não seja futuramente um alvo fácil, fácil demais, para o abrupto ou disruptivo fenómeno (em absurdo paradigma!) da não continuação da Humanidade...?

Estaremos assim nas «mãos» de um qualquer cometa que se não desintegre e nos faça razia de toda a milenar civilização, à semelhança de idos tempos de dinossauros e outras eras que tudo suplantaram à face da Terra...? Ou «eles» (esses tão avançados seres estelares, seres superiores) estão vigilantes e, como intocável poder supremo, serão o escudo obreiro e por demais certeiro (tal como míssil de longo alcance) de inacessível esventre, de inextirpável invasão, que tudo reporta, supervisiona e colmata, sem que o ser humano o possa sequer destrinçar...?! Poder-se-à estar protegido por «eles»...? E, para sempre...? E esse sempre, será tão eterno como eternos são os cometas que nos franqueiam...???

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Rosetta/robô Philae (NASA/ESA) avistam, em Setembro de 2014, o que se pensa tratar-se de um Óvni/objecto não-identificado brilhante e, com certa luminosidade, sobre o cometa 67P. A NASA também confirmaria entretanto a captação de sinais de rádio. A especulação foi geral mas óbvia: vida interestelar no cometa 67P, base alienígena ou outra forma de vida aí estabelecida...?

Cometas: para além de todas as fronteiras...
Sabe-se que os Cometas apesar de serem conectados como os corpos mais pequenos do Sistema Solar, são também os mais antigos! A sua origem está intimamente ligada à do próprio sistema porque, parecem ter-se condensado directamente da matéria da Nebulosa Solar Original.

Embora a sua aparição tenha sido tradicionalmente encarada como um prenúncio do «Fim do Mundo», a previsão da visita regular dos cometas constitui um dos primeiros feitos dos Astrónomos Antigos! Actualmente, o sue regresso é sobejamente festejado pelos cientistas como uma oportunidade excepcional de obter informação sobre a História Primitiva do Sistema Solar.

Os Cometas possuem uma massa muito pequena, o que significa que sofreram pouca diferenciação química desde que se formaram. Pensa-se, por isso,  que são relíquias da matéria da Nebulosa Solar Primitiva que deu origem aos Planetas Exteriores - por acreção.

Os Cometas compõem-se de gelo e de poeira, sendo geral e graficamente descritos pela comunidade científica e seu grande público como: «bolas de neve sujas». Podem ter tido a sua origem nas paragens exteriores do Sistema Solar - próximo da localização actual de Úrano e Neptuno - mas foram gravitacionalmente perturbados numa fase precoce, e por certo atirados para uma grande nuvem, de centenas de milhares de milhões de cometas que circunda o Sistema Solar.

Essa nuvem - nuvem de Oort - encontra-se a cerca de um terço de distância até à estrela mais próxima. Alguns desses corpos podem então ser perturbados, ganhando órbitas de curto período mas altamente elípticas que os trazem para o Sistema Solar Interior, embora não necessariamente no mesmo plano que os Planetas.

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Cometa Halley observado em 15 de maio de 1910, no início do século XX.

A Passagem dos Cometas...
À medida que um Cometa se aproxima do Sol, o seu núcleo gelado vaporiza (em parte), gerando uma cabeleira brilhante difusa ou nuvem de poeiras e de gases e uma cauda partículas gasosas, ionizadas pelo vento solar. A cauda aponta sempre na direcção contrária à do Sol, podendo inclusive possuir centenas de milhões de quilómetros de comprimento; pode parecer assim muito brilhante vista da Terra em observação fantástica. Uma segunda cauda mais curta de partículas de poeira «deixadas para trás» pelo núcleo também se observa por vezes.

A Passagem do Cometa de Halley pelo sistema solar, em 1986, foi particularmente informativa porque permitiu aos cientistas o envio de cinco Sondas Espaciais (ao invés do início do século em que o ser humano se limitou a observar dos céus este fenómeno), no particular enfoque para a sonda espacial «Giotto», direccionada directamente até ao Núcleo do Cometa. Com isso ficámos a saber que o Núcleo do Cometa era uma massa confusa, de forma irregular, com 18 quilómetros de comprimento e 8 de largura, com uma superfície pejada de crateras.

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Cometa Halley captado em 1986. Rússia, Japão e Europa uniram-se na demanda do conhecimento e da análise em conjunto sobre o cometa Halley.

«A superfície era na verdade muito escura. Parece que essa escuridão é induzida quando o cometa passa próximo do Sol e os gelos interiores se fundem, causando a formação de um resíduo de matéria carbonácea à superfície do núcleo», terá aferido um dos muitos cientistas que entretanto investigaram mais a fundo este cometa. Corroboraram então entre si - e depois ao mundo em divulgação posterior - de que, se observaram jactos de gás a serem ejectados do núcleo, por vezes expulsando matéria à média de 10 toneladas por segundo.

Os Estudo Espectroscópicos revelaram que o núcleo é composto de várias moléculas voláteis que envolvem Hidrogénio, Azoto, Carbono e Sódio.
O Monóxido de Carbono também está presente. Quando um cometa desse tipo se aproxima do Sol, também se detecta Magnésio, Ferro, Níquel e Silício, presumivelmente em partículas de poeira libertadas à medida que o Cometa é banhado pelo calor do Sol.

A Investigação de então confirmou que, o Núcleo de um Cometa, consiste basicamente em matérias carbonáceas e silicatos hidratados, misturados numa matriz lamacenta de água e outros gelos, tais como o Metano, a Amónia e o Dióxido de Carbono.

Sabe-se entretanto que, quando um corpo do tamanho dum qualquer cometa, encontra um planeta rochoso (como a Terra), o impacte da sua colisão forma uma enorme cratera neste, ou seja, torna-se por demais evidente esse impacte, vaporizando as rochas da superfície. Ressalta então uma onda de choque na Crusta, forçando a rocha a levantar-se no Centro da Cratera. Este efeito pode ser observado em várias zonas do globo, sendo mais verificável na cratera de 20 quilómetros de diâmetro em Gosse Bluff, no deserto australiano, que é o resultado do impacte de um cometa ocorrido há 130 milhões de anos, na nossa Terra!

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Imagem actual (30 de Setembro de 2016) do Cometa 67P Churyumov-Gerasimenko, aquando o pouso/aterragem da sonda Rosetta no cometa.

O Misterioso cometa 67P/Churyumov- Gerasimenko...
Fazendo agora uma ligeira perspectiva desta nobre missão espacial da sonda Rosetta ao 67P, tem de se argumentar algo, que, enobrece de facto este pelos seus descobridores, em 1969 (que ironia tão feliz, neste mesmo ano em que o Homem pisou a Lua pela primeira vez...), tendo este cometa sido baptizado com ambos os nomes destes dois astrónomos soviéticos: Klim Churyumov e Svetlana Gerasimenko.

Este cometa 67P tem uma órbita ao redor do Sol (assim como todos os planetas do nosso sistema solar), em que a sua trajectória fica entre as órbitas da Terra e de Júpiter. O período orbital do 67P (o tempo que demora a dar uma volta em redor do Sol), é de 6,45 anos - no que o nosso planeta Terra demora somente um ano para tal executar. A velocidade a que se desloca este cometa é de 135 mil quilómetros por hora. Observa-se possuir 4 quilómetros de diâmetro e a temperatura da sua superfície oscila entre -68ºC e -34ºC. Nada convidativo para a vida humana...

A Missão Rosetta, iniciada pela ESA (agência espacial europeia), em Novembro de 1993, projectou o envio de uma sonda (Rosetta) assim como de um seu acoplado robô, de seu nome «Philae» que, pousaria no inóspito solo do cometa 67P para mais informação colher sobre este. Assim sucedeu e assim nos devolveu a maior abordagem e conhecimento sobre tão enigmático cometa que, agora, nos veio presentear com tantos e tantos fenómenos; uns explicáveis, outros nem tanto...

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Observação espacial sobre o cometa 67P, sendo visível algo inédito: um possível «cadáver»/esqueleto extraterrestre ou, o que o nosso cérebro humano compõe em factor de vida (diferenciado ou não...) de algo que ainda não conhecemos...!?

Um Sepulcro a Céu aberto...?
Quem saberá o que se esconde neste 67P, seja nas suas profundezas de seu núcleo gelado, seja à sua superfície? Por muito irrefutável que seja o saber-se hoje de que, essa transmissão gelada ou esse enorme poderio dos cometas terem havido um papel de suma importância da vida na Terra (em carregamento ou vazamento de grandes quantidades de gelo sobre o nosso planeta), o certo é que muito mais haverá que se esconde para lá de tudo isto...!

Entender as nossas origens, assim como a evolução do Sistema Solar é de facto obrigatório, não sem antes termos em conta, tudo o que nos é existencialmente desconhecido; ainda.
No dia 3 de Setembro de 2015, a sonda Rosetta captou em fotografia e imagem absolutamente distintas, algo que o mundo, o nosso pequeno mundo terrestre iria contemplar em certa estupefacção global: a descoberta de um presumível esqueleto extraterrestre/alienígena - na posição horizontal - e com cerca de 80 metros de comprimento.

Os Ossos do hipotético corpo-cadáver (inerte e provavelmente sem vida, supõe-se...) têm uma aparência metálica, ou seja, não-orgânica. Os membros inferiores (pernas) são muito extensas, o que o perfaz numa grande dimensão, obviamente diferenciada da humana. Observa-se ainda um crânio de cor clara (caucasiano, se fosse caso de raça branca humana), não se tendo a total objectividade deste poder ser bicéfalo ou não, devido à inclinação da cabeça para os lados, vendo-se ainda a parte do pescoço, peito e costelas do tronco do ser em questão.

Provavelmente de posição erecta (à semelhança do Homem), pelo que se particulariza de dois pés sustentando o corpo, refaz a quase certeza de uma outra forma de vida, ainda que inorgânica ou de perfil mecânico (segundo os nossos parâmetros humanos) de outras performances biológicas ou tecnológicas: não o sabemos na totalidade...

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Imagem captada pela sonda Rosetta, em Maio de 2016. Uma estrutura anómala mergulhada na superfície do cometa 67P que evidencia que algo se passa neste. Visitação extraterrestre (forçada ou não...) sobre um inóspito cometa para a vida humana. Sê-lo-à para outras vidas...?

Cemitério ou aterragem forçada...?
Não se sabe se o que a sonda Rosetta captou terá sido em vão ou, o que aqui se tenta clarificar de outras formas de vida, além o conhecimento humano e científico, na formação planetária do nosso sistema solar. O que se sabe é que, visivelmente pelas objectivas da sonda, se reitera que algo substancial se remeteu nos solos do cometa 67P.

«É a culminação de um tremendo sucesso científico e técnico da missão!», alvitrou entusiasticamente Patrick Martin, o responsável da missão-Rosetta, anunciando enfaticamente ainda o total sucesso desta missão histórica da aproximação e, aterragem, da sonda Rosetta em captação pela câmara Osiris, sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. E tudo isto em 30 de Setembro de 2016, na chegada e conclusão da missão (sobre as últimas fotos tiradas), após o que a sonda, tal como «Bela Adormecida», vai repousar sobre o cometa...

Mas outras novidades surgem: segundo a ESA, em 2018, será lançada a BepiColombo, numa missão conjunta ao planeta Mercúrio, entre a ESA (agência espacial europeia) e a JAXA (agência espacial japonesa). Já a NASA (agência espacial norte-americana) tem previsto o lançamento da missão Solar-Orbiter nesse mesmo ano, em parceria com as agências atrás referidas, com o objectivo de analisar o magnetismo solar, a sua actividade explosiva e, os efeitos imediatos nas proximidades da estrela.
Em 2022, será lançada então a sonda Juice (que aproveitará a tecnologia desenvolvida pela sonda Rosetta), no que será a primeira missão europeia com destino ao planeta Júpiter, para estudar a aparição de mundos habitáveis em torno dos seus gigantes gasosos.

Resultado de imagem para rosetta em cometa 67p
A última foto da sonda Rosetta sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a 329 quilómetros. Descansa então em paz, Rosetta, que de tantos mistérios desvendados, ainda há tantos outros por revelar...

Descansa agora «Bela Adormecida» Rosetta...
Há que o afirmar: A sonda Rosetta, da ESA, foi surpreendente! E tudo o mais que ela nos trouxe em benefício da dúvida mas também do esclarecimento científico sobre o cometa 67P!

Voltando às anomalias ali verificadas e, assim escarrapachadas ao mundo, ao nosso voyeur mundo de polémicas, tragédias, teorias e contemplações e quiçá outras tantas especulações, observámos que de facto não estamos ou não devemos de estar sós nesses mundos! E, no que esta admirável sonda Rosetta nos trouxe em púlpito deslumbrante na imortalização (ou eternização internauta...) do que entretanto foi colhendo, captando e registando em si, que nos demos conta de que existem mesmo, ou muito provavelmente, estruturas, naves e seres alienígenas que por ali proliferam (mortos ou desactivados, adormecidos ou hibernados, por algo que nos escapa em sustentação ou animação de vida incógnitas) e que se fazem também ali pertencer, seja em efectivação de observação ou de sua existência propriamente dita. Hoje o que é dúvida, amanhã é certeza!

Esta observação sobre o solo do cometa 67P, anomalia/estrutura ou quiçá os despojos de uma aterragem forçada ou não-recalibrada ante a alta tecnologia estelar, tem a ascensão própria de nos fazer acreditar de que existe muito mais além. Situada a cerca de 9,88 quilómetros (a partir do núcleo do cometa 67P), em que é ostensivamente visível um objecto misterioso sobre a planura do cometa ali vigiado pela Rosetta, dá-nos a percepção de que também «alguém» (orgânico ou não...) por ali andou - ou anda - em prospecção do terreno cometário... (ou última paragem por acidente espacial ou incidente tecnológico). E a tudo a Rosetta captou!

Muitos mais mistérios se poderiam acoplar ou invectivar sobre esta emulsão de fenómenos, acontecimentos e mesmo emoções terrenas sobre o que se passa também connosco, na Terra. Não somos únicos, não somos especiais, e muito menos somos ou seremos alvos indiciadores de uma qualquer feitiçaria ou anomalia interestelar da tão elementar sopa cósmica que o Universo fez de nós. Somos humanos; somos da Terra e isso basta. Por enquanto...