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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A Anatomia Anómala


Cabeça de irmã de Akhenaton

É possível que na linhagem anatómica e familiar de Akhenaton - de crânios de dimensões anormalmente grandes - tenha havido uma origem natural ou extraterrestre?
Seria uma anatomia anómala ou, simplesmente, a efectivação em termos genéticos de um salto no tempo na ocorrência e, processo evolutivo, tanto de Akhenaton como da sua família?

Cidade Sagrada no Deserto
A capital do império foi deslocada para Amarna, no Egipto Central, logo no início do reinado de Akhenaton. Chamou-lhe então, Ahketaton, ou seja, «a montanha onde Aton se transformou com esplendor». Foi com recurso à intuição que Akhenaton definiu os limites da cidade: o templo principal e o recinto sagrado estavam implantados numa área com 800 metros de comprimento e 275 metros de largura.
O local onde Ahkenaton mandou instalar o santuário, foi onde lhe havia aparecido Aton, o deus do Sol, sob forma humana mas com a cabeça escondida debaixo de uma máscara de falcão, exortando-o a um corte radical com a velha religião.
A cidade de Akhetaton foi abandonada pelos seus habitantes logo a seguir à morte de Akhenaton, havendo os templos sido arrasados por completo. Os sacerdotes do deus Amon - outrora detentores de um enorme poder - recuperaram a sua posição e vingaram-se de modo implacável pelo sacrilégio cometido por Akhenaton. Esses sacerdotes ordenaram que se procedesse à destruição de todas as construções, levadas a cabo durante a Era do odiado faraó que assim de igual forma, havia destronado os seus velhos deuses.
Poucos anos após a morte de Akhenaton, um seu genro, chamado Tutankhamon, ascendeu ao trono egípcio com a púbere idade de nove anos. O Clero aproveitou a oportunidade, ao ver a fraqueza do jovem herdeiro do trono, e procedeu à restauração do politeísmo.
Até hoje ninguém sabe, onde será que esse visionário religioso que foi Akhenaton foi sepultado pelos seus sequazes. Mas, é muito possível que a sua múmia tenha sido escondida com medo de represálias ou de saqueadores de túmulos. Nem tão-pouco o sarcófago da sua mulher Nefertiti foi jamais encontrado.

A Experiência Divina
Até hoje permanece por explicar, o que terá sido que Akhenaton viu e ouviu que o terá levado a mudar de religião no sentido do monoteísmo. Terá sido vítima de uma alucinação no tórrido clima desértico, possivelmente em consequência de uma desidratação excessiva? Como poderá então ser explicada a construção de toda uma cidade? Seria Akhenaton um louco ou antes um ditador engenhoso que ambicionava uma posição quase divina aos olhos dos seus súbditos? Há quem imagine no referido disco brilhante que o monarca afirmava ver a flutuar no Céu, um indício no sentido de um contacto com seres extraterrestres - seres esses que teriam comunicado com Akhenaton por meios paranormais.
O objectivo de tal, seria a introdução de uma nova concepção do ser humano, sendo este pela primeira vez entendido como um indivíduo. Também é possível que, à semelhança de Moisés, Akhenaton tenha recebido uma mensagem de Deus, sendo tal como ele incumbido de uma missão divina.
Mesmo que esteja por explicar o que aconteceu com o homem mais poderoso do mundo antigo, uma coisa parece estar bem clara: se Akhenaton não tivesse falhado na sua missão como profeta, possivelmente hoje em dia as grandes religiões do mundo referir-se-iam a ele como, aos patriarcas bíblicos. O seu deus de eleição, Aton, seria então o mais conhecido deus da Humanidade!...

Anatomia Anómala
Akhenaton é representado em diversas situações de um modo quase expressionista, com uma bacia larga e coxas robustas. A sua estranha figura poderia estar relacionada com uma doença na glândula pituitária, mas seria igualmente plausível que, ao realçar as formas largas do faraó, os artistas pretendessem atribuir uma ênfase especial à divindade do retratado, que assim reunia em si tantos traços masculinos como femininos.
Não podem, porém, passar despercebidas as dimensões anormalmente grandes do crânio, quase deformado, nas características também comuns às filhas e, a outros familiares de Akhenaton. É possível então registar-se igualmente que, esta anatomia marcada por caixas cranianas tão volumosas e compridas tivesse uma origem natural - como revelaram autópsias feitas às múmias de familiares de Akhenaton - como, por exemplo, o conhecido faraó Tutahankhamon; contudo, não é de pôr de parte a hipótese - também - de que na família dos faraós tivesse ocorrido um salto temporal em termos genéticos e, de evolução, no sentido de um cérebro de maiores proporções.

No Museu Egípcio encontra-se a reprodução em quartzito, com 21 centímetros, da cabeça de uma filha de Amenófis IV. Não se sabe ao certo de que filha se trata, mas é muito interessante observar, a forma da cabeça da jovem. Supõe-se então que de facto, esta seria uma característica da família de Amenófis, já que esta forma de crânio era comum noutros parentes do faraó.
Sendo um facto extemporâneo ou não - essa realidade reflectida nos crânios de toda a família de Akhenaton em dimensão estranha e não terrena - pode-se supor, especular e mesmo conjecturar sobre essa teoria ou perspectiva assombrosa (consoante os parâmetros por que nos regemos) na verdadeira origem e proveniência genealógicas de Akhenaton em descendência hipoteticamente extraterrestre. Para além do que, provavelmente também, este se viu outorgar em missão similar à de Moisés por um mesmo e único Deus, ainda que o mensageiro fosse diferente. Por exclusão de partes, resta-nos a omissão e desaparecimento de ambos os corpos e túmulos respectivos - de Akhenaton e sua mulher Nefertiti - perdidos ou não no deserto ou quiçá, trasladados para um sepulcro-berço no Além. Ou, no Céu! Seja como for, que as estrelas lhes sejam leves e que, igual e abençoadamente, lhes sirvam de repouso, clamor e se possível novas missões na Terra! Desejo que, já terá sido cumprido...talvez.

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