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quinta-feira, 7 de abril de 2016

A Era Ecológica II (Poluição da Água)


Pelicano: o debate entre a vida e a morte na limítrofe fronteira entre ambas - por mão do Homem! (Foto de 2012, aquando o acidente (e tragédia!) na plataforma petrolífera Deepwater Horizon, no Golfo do México, que derramaria 4,9 milhões de barris de crude no mar).

Marés Negras, futuros incertos. Para as espécie e até para a civilização humana. Até quando se irá com esta hemorrágica anomalia e, deformação congénita, nas mentes e nas práticas cometidas - e abduzidas - pelo Homem? Até quando a asfixia, a letargia e a impotência de todos perante as grandes multinacionais, as grandes super-potências económicas, as grandes impulsionadoras da grande caveira ou fosso ambiental para onde caminhamos e, em breve, muito em breve, todos iremos perecer em luto reverencial de uma morte anunciada?!

A Maioria dos Resíduos Industriais contendo contendo produtos químicos (que se decompõem lentamente ou não se decompõem) traduzem-se num dos factores mais poluentes das águas; dos rios e dos mares. Ou oceanos, que abarcam toda a lixeira mundial que o Homem repercute nestes e em si. Sendo uma calamidade que parece tão infindável quanto omissa por parte de todos nós, até quando se poderá cumular este planeta de excrescente esgoto vigente e, vivente, que dia a dia acrescenta mais um ponto, mais um degrau ou ascensão para o nada, para o degredo global de toda a Humanidade...?!


A aflição demonstrada por algo que não compreende, por algo em que não foi causadora ou interveniente, numa extensa e absurda maré negra que tudo empesta em seu habitat. É uma ave, uma simples ave, mas, e se fôssemos nós...? Se fosse o ser humano a ficar enredado neste negrume pestilento de crude e pasta mortífera em nossos habitats???

Poluição da Água
Apesar da quantidade relativamente de água doce disponível na Terra, as reservas deveriam ser suficientes para o planeta. No entanto, uma quantidade crescente tem vindo a ser contaminada, de modo que já não é capaz de sustentar a vida que dela depende.

Os Poluentes da Água vão das bactérias e dos vírus dos esgotos até aos metais pesados e às substâncias radioactivas.
Alguns Poluentes provêem da escorrência da água das chuvas nos campos cultivados, arrastando resíduos animais, fertilizantes químicos e pesticidas e, nas áreas urbanas, transportando agentes poluentes de fontes que vão de tanques sépticos a parques de estacionamento.

Estas Escorrências juntam-se então às águas superficiais em torrentes e cursos de água, sendo que uma parte também se infiltra no solo, contaminando subsequentemente os lençóis subterrâneos.
A Poluição também provém das Fábricas, das Centrais Eléctricas e das Estações de Tratamento de Esgotos (em português, as denominadas ETAR`s - estações de tratamento de águas residuais ou ETE`s, estações de tratamento de esgotos, em designação brasileira), que muitas vezes despejam os seus vários efluentes, através de canalizações - directamente numa massa de água como um rio ou um lago.


Rio Tinto - Huelva - Espanha (UE)

Os Rios e a Poluição
A Água Corrente é mais capaz de tolerar a Poluição porque, as suas águas estão constantemente a renovar-se num curto período - de dias ou semanas.
As Águas Paradas têm menor capacidade de recuperar rapidamente. A capacidade de recuperação da água também depende da natureza do agente poluidor. Alguns esgotos e restos de alimentos são biodegradáveis - decompõem-se natural e relativamente depressa. Ao contrário dos outros: dos resíduos industriais em que tal não se verifica.

A Maioria dos Resíduos Industriais contêm produtos químicos que se sabe serem prejudiciais ao meio ambiente, ou seja, compõem elementos que se decompõem lentamente ou não se decompõem de todo. O que por si, é bastante nocivo ao planeta.

O Rio Tinto, em Espanha, na Península Ibérica, chama-se assim devido à cor das suas águas, que provém daquilo que foram outrora as maiores Minas de Cobre da Europa, próximas do rio.
A Mineração produziu então uma grande quantidade de resíduos, que se empilharam (e se continua a observar) em redor da mina.

A Água que corre no lugar recolhe o Cobre e dá assim esta estranha mas ao mesmo tempo fantástica cor ao rio - ainda que não pelos melhores motivos na exploração mineira de então. Embora a mina esteja hoje encerrada (não se registando actualmente nenhuma actividade mineira neste sentido), muitos resíduos ficaram no local, sendo que os enormes Depósitos Cupríferos do rio permanecem aí.
Tal como outros metais - o Cobre - está presente em muitos organismos em quantidades diminutas; todavia, uma dose grande deste minério é extremamente tóxica!


Rio Reno - Alemanha (Europa)

Rios que escondem verdades poluentes...
O Rio Reno, na Alemanha (Europa), que percorre uma das regiões mais industrializadas do mundo, é um dos cursos de água mais poluídos do planeta, por muito idílicas que sejam estas belas paisagens ou margens do Reno em deslumbrante visualização de turistas ou simples observadores. Uma calamidade sem dúvida que urge colmatar!

A Poluição da Água é muitas vezes difícil de detectar. Mesmo nas paisagens mais soberbas e paradisíacas do nosso planeta Terra, esta realidade é admissível - e passível - de uma outra verdade nem sempre revelada através da harmonia das margens dos belos rios.
Nas margens do Rio Elba, no Leste da Alemanha, por exemplo, a realidade insurge-se como uma desilusão: trata-se de um dos rios mais poluídos da Europa, transportando em si a poluição de alguns dos maiores centros industriais europeus para o Mar do Norte. Outra calamidade...!


Surto de Algas, no lago Chaohu, no Leste da China (2013).

Surtos de Algas: a persistente poluição...
A Poluição é em regra geral menos visível nos Oceanos do que em massas mais pequenas de água, simplesmente por serem tão vastos.

Os Oceanos apresentam uma grande capacidade de diluir e de dispersas os resíduos, mas estão a ficar saturados. Os Mares e os Oceanos transformaram-se assim nas maiores lixeiras mundiais, o que perfaz a certeza de, a breve trecho, tal nos ir custar muito caro; ou seja, a nada se fazer de contrário, muito em breve a invasão tóxica ir-se-à disseminar por todos eles, asfixiando e matando todas a e quaisquer espécies marinhas sem que o possamos evitar. O que se lamenta desde já.

O Mediterrâneo recebe mais de 500 milhões de toneladas de resíduos por ano, provenientes dos países limítrofes. Dois terços destas descargas são em bruto, sem o menor tratamento, contaminando assim substancialmente as praias - de França a Israel.
Os Banhistas adoecem com uma grande variedade de infecções ou de associadas doenças que entretanto reportam (à escala global) daí provenientes; os Peixes e os Mariscos morrem ou ficam impróprios para consumo.

As Algas, que crescem massivamente, florescem nas águas poluídas pelos esgotos e pelos fertilizantes, sendo seguidamente levadas para as praias, obstruindo assim todo o litoral em fatal destino para os Peixes, para a sua inevitável morte.

O Surto de Algas também atacou em tempos as costas da Noruega, Suécia e Dinamarca; ocorre cerca de 50 vezes por ano nas costas do Japão. Em Junho de 2013, sobre o lago Chaohu, no leste da China, verificou-se essa mesma ocorrência numa ostensiva propagação de cianobactérias - organismos unicelulares fotossintetizantes (seres que utilizam a fonte de energia inorgânica ou luminosa solar para se alimentarem) - que se foram proliferando, tendo por base o aumento da temperatura e a escassez de águas no leite do rio.

Por vezes, também há o registo da existência nesses leitos de rios e mares das quimiossintetizantes ou sulfobactérias, ou seja, os seres que utilizam substâncias químicas para se alimentarem, sobrevivendo então nestes meios em resistência múltipla.


Outro Pelicano em evidente aflição: A revolta, a angústia, ou apenas a impotência dos mais fracos sobre os desmandos do Homem que recaem sobre as espécies não protegidas do planeta...?! (Foto registada em Junho de 2010, no Estado de Louisiana - ilha East Grand Terre - nos EUA).

Petroleiros e homens de má fé...
Nos Estados Unidos da América, em 1988, as praias da costa nordeste foram fechadas ao público ou proibido o seu acesso às praias de então, devido à invasão de resíduos hospitalares sobre estas e, sobre as quais também se incluía um manancial de agulhas de seringas hipodérmicas usadas, contaminadas portanto, que deram à costa. Sem responsabilização e sem fundamentação para tal situação caótica, reconhece-se, as entidades apenas se resumiram a limpar a zona de males maiores...

O Despejo de Lixos Radioactivos no Mar, sendo uma medida ultrajante que a todos afecta, será também, em termos futuros, algo que nos irá reduzir a nada. Esta regra que não tem paralelo sobre o que o Homem  perfaz no seu globo e berço planetários, constituindo uma prática comum, irá porventura ser o seu túmulo, a sua cova aberta para as gerações futuras, supõe-se.

E que, apesar de ter sido ilegalizada (essa prática), em 1983 (ou seja, cinco anos antes desta referida atrocidade ambiental nos mares norte-americanos), os Resíduos Industriais ditos não-Radioactivos continuaram a ser depositados numa similar prática e, inconsciência, de total abuso para com o planeta; e, para com a saúde pública! Algo que mais tarde (ou já na actualidade!) se irá reverter em todos nós...!


A sempre trágica imagem em imobilidade e fatal consequência do crude que invade todas as áreas e espécies marinhas; além as aves, como a imagem projecta, em total despojamento sem voos ou lamentos, pois que o Homem nada ouve nem nada em si se deixa comover...

A cruel verdade do Crude...
Todos os anos, mais de 3 milhões de Toneladas de Petróleo poluem os Mares! Metade provém de fontes terrestres como as Refinarias; um terço é deliberadamente despejado no mar quando os tanques são lavados. Menos de um sexto provém de acidentes com Petroleiros.

O Petróleo não se dissolve na água, flutuando à superfície ou perto dela. As Penas das Aves ficam então impregnadas, perdendo as suas propriedades impermeáveis, o mesmo acontecendo com o pêlo dos animais marinhos como as Focas. Se uma Ave ficar coberta de petróleo (como a que está na imagem acima referida), torna-se incapaz de voar e afoga-se; se ingerir petróleo, o seu intestino pode ser infectado consideravelmente.

Foi o caso do santuário de Pelicanos, no Estado de Louisiana, no sul dos Estados Unidos, em que a extensa maré negra cobriu de petróleo 60 aves, entre as quais mais de 40 Pelicanos, segundo as autoridades oficiais norte-americanas no local. A colónia de Bess Island (da ilhota de Queen Bess Island), de Louisiana foi assim drasticamente afectada pela mancha negra derivada da ocorrência da explosão da plataforma petrolífera de Deepwater Horizon, do Golfo do México, em 20 de Abril de 2010. Uma terrível contingência ambiental que afectou muitas áreas...


Crude, chuvas ácidas ou descargas poluentes de produtos químicos: a morte anunciada de milhares ou até milhões de peixes por todo o globo, numa terrível estimativa ou estatística avassaladora neste nosso mundo tão imperfeito quanto ignóbil, sem que nada se faça de contrário...

Chuvas Ácidas/Produtos Químicos
As Chuvas Ácidas «mataram» milhares de lagos no Norte da Europa, em particular na Suécia. Para além das já conhecidas descargas poluentes ou acidentes nucleares (como no caso de Chernobyl e Fukushima) em que vazadas para o mar, rios e lagos adjacentes, se expandiu a mortandade de peixes e até veados e renas (Finlândia, aquando o desastre de Chernobyl) por terra e por mar.

As Chuvas Ácidas formam-se a partir de poluentes do ar como o dióxido de enxofre. Quando a chuva cai nos lagos, a maioria das formas de vida morre em pouco tempo, embora a água permaneça com um aspecto límpido. Em geral, as espécies indicadoras dão aos Ecologistas uma avaliação instantânea da poluição da água.

As Larvas de Mosca-d`água, os Camarões e as ninfas de Efémera necessitam de águas limpas. As Sanguessugas, os Gusanos e os vermes Tubifex podem sobreviver mesmo que a água se encontre mito poluída. Uns sobreviventes incríveis!


O extermínio de milhares de espécies piscícolas: a deformidade e, inimputabilidade - quase sempre - das grandes empresas mundiais que invadem nocivamente os rios, mares e oceanos da Terra.

A Razia Piscícola...
No Curso de um Rio - da sua nascente até à sua foz - há muitas oportunidades de as suas águas se poluírem. As terras de cultivo ao longo do vale fluvial podem ser tratadas com fertilizantes químicos que, se não forem aplicados com cuidado, acabam nas águas do rio.

As Cidades localizam-se com frequência nas margens dos cursos de água e resolvem o problema dos resíduos simplesmente despejando os esgotos nos rios. Nada mais prático mas também negligente ou inconsciente do que isso reporta, indubitavelmente!

As Indústrias também se erguem nas margens, atraídas pela água necessária aos processos industriais e pela facilidade de transporte das mercadorias - assim como pelas centrais eléctricas ou nucleares que necessitam igualmente dessas mesmas águas para o processo de refrigeração ou arrefecimento desses sistemas.

Na maioria das vezes, essas indústrias descarregam Produtos Químicos Poluentes até aos rios. Até a «simples» água quente despejada no rio pelas Centrais Eléctricas faz diminuir o teor de oxigénio da água, matando por sua vez milhares de peixes nesse endémico e inacreditável processo. Tudo perece, até as não-consciências de quem se não sabe ou pode defender por entre rios, mares e oceanos deste planeta Terra...


ADN alterado pelo «simples» acto de limpeza na erradicação do crude nos mares...? (Foto tirada em 2002 - Muxia, Espanha - por vias do acidente e, naufrágio, do navio petroleiro Prestige, derramando 70.000 toneladas de óleo combustível no mar).

Catástrofes Ambientais/Humanitárias
É Sabido que o Petróleo, não sendo uma fonte inesgotável de recursos humanos no planeta, é também o mais procurado e, considerado, como a principal fonte de energia na actualidade; além o ser uma das mais poluentes. É de sua característica-base ser uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, encontrando-se no subsolo em profundidades variáveis, sendo muito rico em hidrocarbonetos. Mas, explosões de poços, acidentes e incêndios em plataformas petrolíferas, lavagem de tanques no mar espalhando crude nestes ou demais acidentes em alto mar com navios petroleiros em excesso de carga que se quebram ao meio, tudo tem devassado excruciantemente os nossos mares e oceanos.

A Extracção desse Petróleo ou crude instado nas águas dos mares à superfície nem sempre é fácil, existindo vários métodos para o efeito.
O Derrame de Petróleo não só prejudica todo o ecossistema marítimo como também grandes ou pequenas comunidades costeiras como é sabido; todos sofrem com isso. Daí, a urgência de medidas imediatas e, exímias, para tal se eliminar. Utilizam-se então Produtos Químicos eficazes que promovem a dissolução mais rápida do petróleo. Estes Dispersantes causam a fragmentação da mancha, permitindo assim que as gotículas do óleo se misturem com a água, sendo absorvidas com maior rapidez pelo ecossistema envolvido.

Há por hábito ou processo protocolar nestes casos, o usar-se também Agentes Biológicos num outro método utilizado para eliminar essas manchas que acabaram por chegar à costa.
Fertilizantes como o Fósforo - ou o Nitrogénio - são então espalhados pela costa ou litoral atingidos para que assim aumente o crescimento de microrganismos que promovem a dissolução do petróleo. Numa mais extensa associação com bactérias e fungos, tenta-se também combater a degradação do petróleo, embora este método se revele mais lento ainda que não totalmente ineficaz; apenas mais moroso.


Limpeza geral: as novidades em eficácia e maior segurança.

Outros Métodos...
No caso que sucedeu por meados de Abril de 2010 no acidente/explosão da plataforma petrolífera de Deepwater Horizon, no Golfo do México, foram utilizados outros métodos que se revelaram de forma mais eficaz e segura. Aplicou-se então Glicerina de Biodiesel (em pó) sobre as camadas de petróleo derramado. Essa estranha mas eficaz mistura, prostrou-se no mar como uma massa plástica flutuante em transformada matéria num processo ou fenómeno natural entre o petróleo e esse plástico de integral absorção, uma vez que são ambos igualmente hidrofóbicos e se afastam junto da água. Cada tonelada de Glicerina é capaz de retirar das águas do mar, 23 toneladas de Petróleo!

Após recolhida, essa massa plástica recebe Querosene e logo de seguida é prontamente filtrada. Não quebrando a cadeia produtiva que já existe (e ainda reaproveitando o petróleo retirado, como a própria glicerina utilizada) na filtragem, vai sair uma mistura de Petróleo e Querosene, podendo eventualmente criar-se assim uma «Torre de Destilação» e este ser fraccionado - seguindo inclusive os Processos Petroquímicos Convencionais!
Todo este inovador processo tem como base um muito revolucionário projecto de aproveitamento da Glicerina oriunda do Biodiesel, visando proteger a cadeia produtiva da Glicerina Animal.

Aplausos então para estes impulsionadores, vindos do Brasil, em renovada aferição de nova metodologia relacionada com a extracção nociva do crude/petróleo dos mares. O mundo agradece!


Os malefícios para a saúde pública e tudo o que isso implica através da recolha do crude...

ADN alterado...?
De acordo com um estudo realizado e posteriormente divulgado em 2010, os investigadores e biomédicos chegaram à conclusão de que o ADN de alguns marinheiros (das forças armadas da marinha espanhola) que se propuseram ajudar na extracção e limpeza desse óleo combustível na área marítima e litoral da costa galega (Galiza) no norte de Espanha, apresentavam alterações no seu ADN, assim como proeminentes problemas pulmonares.

Os Investigadores e cientistas espanhóis que realizaram este estudo entre 2004 e 2005, asseveraram então tratar-se de algo muito específico; no que, analisando 501 indivíduos (marinheiros) que participaram nessa limpeza geral de maré negra invasiva na costa galega, por contraste dos 177 não participantes, revelariam uma sintomatologia preocupante. E, dos quais, os primeiros 501, se diferenciavam dos demais com esses sintomas em dificuldades respiratórias e alterações genéticas com incidência na alteração cromossómica nos linfócitos. Estudo este publicado na revista médico-científica norte-americana: «Annals of Internal Medicine».


Mãos sujas de Petróleo: mãos sujas de sangue de todos nós (e todas as espécies incluídas)...?!

Conclusões ou nem tanto...
Segundo este criterioso estudo castelhano, os danos observados nos linfócitos poderão provocar, eventualmente, a incidência de cancro ou o maior risco de tal se contrair, devido à anomalia verificada. Mas, os cientistas e investigadores deste estudo, referem também rigorosamente de que, não se pode aferir de forma textual de que tenha sido esta a causa principal deste distúrbio genético, ou seja, este estudo não prova que a exposição ao petróleo tenha causado estas anomalias. No entanto, o estudo remete ainda de que a elevada exposição aos sedimentos de petróleo (inclusive por um curto período de tempo) pode efectivamente ter efeitos negativos para a saúde!

Mais ainda do que o próprio impacto ambiental que por si só já é brutal quanto baste, há que reiterar condições e medidas apropriadas pelas autoridades responsáveis pelas operações de limpeza, garantindo a protecção sanitária de todos aqueles que nestas limpezas participem; e, auxiliem, na eliminação dos óleos combustíveis, crude ou petróleo em massa que se estende pelos mares e litorais do território - em qualquer ponto do globo. Segundo ainda estes investigadores, há que haver um acompanhamento sistemático das autoridades sanitárias em relação a quem faz estas limpezas, seja em relação ao pessoal especializado, seja em voluntários.

Não queremos ter as mãos sujas de petróleo e muito menos de sangue; não queremos sofrer alterações do ADN - em alteração genética ou cromossómica - e muito menos do que nos faz sentir como seres humanos que somos - que ainda somos...

A Humanidade em voluntariado ou força conjunta armada que sempre auxilia, enrubesce e se identifica como a maior força do mundo (em sintonia, parceria e união que sempre nestes casos se enaltecem, aquando surge um inevitável atentado ambiental) tem de ser, igualmente, una e sacrossanta nas coisas mundanas da vida. Ou execráveis, como é o caso deste esgoto marítimo em que os nosso mares e oceanos se tornam, por vias destes acidentes ou negligências acometidas por tantos. Cabe-nos a nós, a todos nós, combater estas pragas e estes acidentes, se não inextinguíveis pelo menos minimizáveis, se tanto.

Há que fazer por isso, pela nossa maravilhosa Terra de tão nossos belos rios, lagos, mares e oceanos; Talvez ainda haja tempo, sem que nos não lamentemos depois do tanto que ficou por fazer ou do tanto que deixámos por empreender, se em breve tudo secar, tudo definhar, e tudo se nos morrer nos braços em negrume pestilento de um sangue negro que não é nosso... mas, da Terra! Salvêmo-la então, e ela nos agradecerá por isso. Se ainda formos a tempo...

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