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segunda-feira, 7 de março de 2016

A Revolução Verde IV (Alternativas Biológicas)



Crisântemos (»Chrysanthemum») - a natural defesa contra o inimigo.

Talvez tenhamos de aprender com as Plantas e com os Animais na defesa natural de infestantes - por recursos próprios - do que a Natureza no-lo dá em todo o seu magnânimo esplendor de origem e características. Sendo a planta do Crisântemo uma das mais sábias nesse sector (produzindo «Píretro», substância activa natural ainda mais nociva do que o DDT), pode-se por este meio compreender e, tentar talvez empreender, uma outra luta que não devaste tudo ou que tudo mate, havendo inclusive a preservação do que se não quer ou deseja extinguir no seu todo.

Todavia, serão essas medidas eficazes, ante o que o Homem já reproduziu de nefasto e cruel, perdendo-se para sempre certas espécies, certos organismos vivos que, fazendo parte do planeta, existiam com um objectivo e finalidade concretos além os tempos?! Poder-se-à estudar novos conceitos e novas práticas que tal não o façam, sem que estejamos sempre - eterna, deficitária e pejorativamente - perante a iminência de tudo em toxicologia disseminar, de tudo contaminar...?

E, assim se determinará (em reversão ou oposição), se o ser humano chegar à conclusão que é, ele próprio, um atingível alvo a ser infectado e não-imunizado às mesmas propriedades tóxicas que por sua mão inventa, invecta e em si advoga - consciente ou inconscientemente. Não será então mais fácil e indubitavelmente mais simples, reconhecer-se que já se foi longe de mais nesses venenos, nesses pesticidas ou insecticidas, que tudo imparável e ciosamente governam o mundo?

Para quando outra atitude, outro comportamento, outra acção e práticas que não envolvam a «morte» sobre, e sob os solos, além os céus que nos vigiam...? Para quando esse volte-face que nos leve de retorno ao que sendo mais natural, é igualmente o mais considerável de nos deixar permanecer num planeta que não é nosso, apenas nos é ofertado ou obsequiado por uns instantes, uns efémeros momentos de vida? Teremos disso consciência...? Não? É pena. Pior, é lamentável!


Culturas/Alimentos geneticamente modificados: a outra verdade por detrás do exponencial crescimento e aumento da produção agrícola, além a biodiversidade aí imbuída.

Alternativas Biológicas
Quase todos os Agroquímicos exercem um impacte prejudicial nos ecossistemas. A preocupação ambiental crescente, assim como tecnologias aperfeiçoadas estão já (há algumas décadas) a combinar-se entre si para produzir Alternativas Biológicas.
Algumas destas alternativas podem significar o regresso aos métodos tradicionais de cultivo, muito embora com melhorias modernas como o equipamento mecanizado ou uma melhor irrigação. Outras estão a ser desenvolvidas em laboratório e envolvem a invenção de novas culturas, como foi o caso das variedades de elevada produtividade que foram desenvolvidas depois dos anos 40 e que, levaram consequentemente à «Revolução Verde», em todo o mundo desenvolvido.

Novas Variedades de Culturas podem ser geneticamente modificadas para permitir que elas próprias fabriquem os seus pesticidas.
Os Genes que permitem que as Plantas fixem o seu próprio Azoto podem também ser inseridos nos cereais, reduzindo assim a necessidade de Fertilizantes Artificiais.
Espera-se deste modo que, a Engenharia Genética, acrescente 30 mil milhões de dólares (ou mais) anualmente ao valor das colheitas alimentares neste presente século. Ou seja, haverá uma explosão sequencial sobre estes meios e, processos, revertendo-se estes em toda a população.

De elevado rendimento mas com a substancial prevalência de se estar a prejudicar a saúde em menor segurança alimentar, têm surgido várias polémicas e mesmo alguma contestação pública neste sentido. Estima-se já que, neste nível de culturas geneticamente modificadas, haja um acréscimo em taxa de crescimento de 13%. A área total é já superior a 100 milhões de hectares, sendo os principais produtores mundiais, os Estados Unidos, o Canadá, Brasil, Índia e Argentina.


Engenharia Genética em manipulação ou alteração do ADN dos produtos, ou seja, ao serviço de uma agricultura e alimentos modificados numa maior rentabilidade e biodiversidade. Mas será isso saudável....?

A Polémica; os debates...
Nesta voraz aferição de produção agrícola sobre produtos transgénicos, incluem-se também a maioria dos países Sul-Americanos, Africanos, Asiáticos e a grande Austrália. Em que nem Portugal está de fora, assim como vários outros países europeus, seguindo o mesmo circuito transgénico. Baseadas principalmente na Tecnologia Bt, as culturas são primordialmente de milho, soja e algodão. Verifica-se contudo, que alguns países europeus -  e também o Japão - se têm negado ultimamente a aderir a esta causa que muitos consideram já: « A Praga do Século» em culturas geneticamente modificadas de grande nocividade para as populações.

Europa e Japão estão assim em uníssono na rejeição de entrada desses alimentos, o que vem apelar a uma maior consciência sobre os mesmos. Ainda em debate pela AGM - alimentos geneticamente modificados (ou em que se alterou o seu ADN) -  em organizado convénio, que tenta relativizar, debater e pronunciar-se sobre a inserção de alimentos geneticamente modificados no sector agrícola, tendo em conta estudos, análises e se possível conclusões sobre os ganhos ou percas, benefícios ou malefícios em causa-efeito sobre estes produtos.

Oxalá se estime uma correcta e determinante conclusão sem desvios de fundo - ou de esconsos interesses por parte dessas entidades que se desejam imparciais. Só assim o mundo ficará mais esclarecido e, quiçá seguro, no que consome e ingere.


Uma foto muito interessante (natural ou não) observando-se um Escaravelho ou Besouro Rinoceronte Europeu (Oryctes nasicornis). Na imagem, uma amizade improvável mas de forte compleição de um  entusiasmado anfíbio (sapo ou rã) sobre o dorso do paciente Escaravelho.

Métodos Biológicos
Os métodos biológicos de controlo de Infestantes ou vulgo pragas dos campos, não são apenas mais seguros; são, muitas vezes, efectivamente mais económicos!
Estes métodos podem chegar a ser 10 vezes mais baratos que os pesticidas. Ou seja, compensa de facto usar-se ou utilizar-se estes meios e métodos ditos consonantes com a Natureza, mais naturais e menos dispendiosos para os agricultores.

As Infestantes também têm predadores, sendo possível aproveitar esse facto para reduzir espectacularmente os efectivos das infestantes!
Na Califórnia, nos EUA, na década de 40 do século XX, gastaram-se 570/600 mil dólares na introdução de um Escaravelho Europeu para, desta forma controlar, uma determinada erva daninha infestante que estava a matar o gado bovino. Os criadores de gado vacum pouparam então para cima de 100 milhões de dólares. Outro exemplo é o caso da Mosca-Branca, um insecto infestante comum nas plantas de estufa.


Vespa-parasita «Ichneumodiae». E por sinal, muito fotogénica!

A Vespa-parasita «Ichneumonidae»/«Encarsia» versus Mosca-Branca
A característica da Vespa-parasita é possuir uma estreita cintura de vespa e o chamado «Ovipositor», que é quase tão longo quanto os seus corpos. Através de uma simples picada, depositam aí os seus ovos, criando autênticas pragas. Têm a cabeça em forma de ovo, ligada por um pescoço bastante alongado. Tem dois pares de asas vítreos, três pares de pernas e duas antenas de longo alcance com as quais se protege, verificando o ambiente em redor.

Chocam na Primavera (em particular a vespa-parasita «Overwinter») para coincidir com a eclosão das lagartas. Depositam os seus ovos e por conseguinte a sua praga nos animais hospedeiros (pela óbvia postura parasita com que «injectam» os seus ovos nestes). Estes são localizados através de sinais químicos, no que deixa de ser uma ameaça depois de se combater a praga. No entanto, estas vespas-parasitas podem chegar até à segunda geração, sendo predominantemente solitárias em sólida característica sua, distinguindo-se das outras.

Nestes últimos tempos tem havido uma preocupação urgente em não se afectar esta espécie, introduzindo no mercado e no combate a estas pragas, pesticidas já não tão agressivos ou menos letais que, como sucedia anteriormente, matavam tudo em redor.
No caso da «Encarsia» esta vem combater, literalmente, as suas arqui-inimigas «Moscas-Brancas»; contudo, estas vespas não exterminam a população da Mosca-Branca, mas reduz eficazmente os seus efeitos de modo que se torna negligenciável.


Mosca-Branca: uma praga combatida com outra praga na utilização de Insectos-praga/parasitóides.

Controlo Biológico
O controlo biológico de insectos-praga é uma prática sustentável que pode fazer diminuir o uso nocivo de pesticidas e outros químicos; e  que, vem ganhando assim, uma maior representatividade (a nível ou à escala global) para o controlo de diversas pragas - em especial na cultura de cana-do-açúcar, trigo, citrinos e mandioca, utilizando desta forma parasitóides.  A partir daí, vai-se observando o seu comportamento biológico, assim como as variações comportamentais destes insectos, relacionados com factores Bióticos e Abióticos (que de forma directa ou indirecta) influenciam na eficiência do parasitismo.

O Hospedeiro, a adaptabilidade e a capacidade intrínseca da linhagem sob as condições de cada Agro-ambiente, são alguns Factores Bióticos que proporcionam alterações comportamentais em parasitóides. Já os Factores Abióticos, que se tornam assim relevantes neste processo, são as Condições Climáticas, as Características das Culturas assim como a observação do Impacto Ambiental dos Agrotóxicos. Tudo isto fornece a influência e determinação executivas para essa eficácia de resolução e erradicação de pragas, utilizando esses Insectos-praga para o efeito.

Os Patos, as Galinhas, os Gansos, assim como outras diversas aves, alimentam-se de uma grande variedade de infestantes desde lesmas e insectos até ervas daninhas, embora possam danificar plantas jovens e frondosas e o seu acesso às culturas deva ser bem gerido.

Em relação ainda à infestação por parte da Mosca-Branca nos campos, há a registar de que os tomateiros são uma cultura em risco. Se a Mosca-Branca for pulverizada com pesticidas, estes podem então ser absorvidos pelos tecidos do tomate e contaminar desta forma indirecta as pessoas e animais que o comam ou digiram.

Uma observação afortunada de um cientista, no Jardim Botânico de Cambridge, no Reino Unido, levou ao controlo biológico. A Mosca-Branca é então tida como presa dessa sua outra predadora, a vespa-parasita, reduzindo substancialmente o seu número e por conseguinte, esta praga.
A Mosca-Branca também pode ser controlada pelos ácaros. Este ataca-a, apanhando-a e devorando-a. Estão continuadamente a ser estudados e, investigados, predadores deste tipo com a finalidade de introduzir o controlo natural de Infestantes nas culturas de estufa.


Malmequeres Franceses/Africanos (Marygold), da família «Asteraceae».

Malmequeres no meio de... Batatas!
A Consorciação de Culturas tem sido um eficaz meio também na constituinte técnica que envolve o plantio de mais do que uma espécie num campo.
Entre Culturas Consociadas, as infestantes não se podem disseminar tão facilmente. Os Malmequeres Franceses e Africanos mantêm os vermes nemátodes afastados libertando compostos sulfurosos no solo. Estes compostos afectam assim o solo até uma distância de um metro de diâmetro em redor da planta. É por isso que os malmequeres são, muitas vezes, plantados no meio de batatas!

No caso português (e em comum com muitos outros países pelo mundo inteiro), plantam-se roseiras em vinhas, perfiladas em cada trilho das vinhas e videiras, no que se intensifica não só o aroma floral (como que num quase chamamento fúngico) mas a lógica fúngica de se começar primeiro pelas rosas; ou seja, uma vez que as rosas são mais susceptíveis de receberem em si estas doenças ou fungos em si, como por exemplo, o Míldio, há que travar tal em relação à vinha.

As Pragas atacarão em primeiro as Roseiras e só depois a vinha, no que agricultores e entidades afectos a este sector de actividade, se desenvolvem em esforços para que tal não suceda à vinha. Observando as rosas, ver-se-à se haverá moléstia, segundo palavras de alguns agricultores que há muito (na ancestral adenda agrícola) têm vindo a contar - e a propagar -  de geração em geração.


Morangos Biológicos

Cultura Biológica ou Engenharia Genética?
Não se sabe o que irá prevalecer nestes novos tempos em que tudo se debate e não esbate por se expandir e, evoluir, em franco progresso de grande e igual sustentabilidade de populações pelo mundo inteiro.

É sabido que,  em diversas estufas (de grande latifúndio de laboratórios-estufa) na Califórnia, nos EUA, e um pouco por todo o mundo, se têm vindo a disseminar culturas geneticamente modificadas - de milho - e, outras, em que plantas são efectivamente modificadas para se protegerem de eventuais pragas e, também, para que se possam reproduzir mais intensamente em maior resistência à seca.

De urgente ou premente interesse para a Agricultura, estes processos já lideram à escala mundial, precavendo-se assim o aquecimento global ou talvez uma radical mudança climática que entretanto surja sem que para tal o Homem esteja preparado. Daí que, estas estufas de Laboratórios-estufa estejam nessa consideração de reservatórios locais mas globais na prevenção de uma fome mundial que eventualmente possa eclodir.

Em relação aos Morangueiros, biológicos ou não, geralmente são plantados em filas alternadas com couves para melhor controlar as Infestantes que atacam as couves. Tal como as rosas nas vinhas.
Os Morangueiros libertam uma substância natural que é tóxica para essas infestantes mas que não afecta as couves; a Natureza então no seu melhor!
A Colheita de Morangos representa um excelente bónus deste método de controlo de Infestantes!


Povo Ameríndio ou dos antigos Ameríndios no continente americano - (descendentes) mas que ainda hoje se investem nas práticas ancestrais das plantações em subsistência e sobrevivência.

Técnicas de Cultivo ancestrais...
De tudo o que já se referiu, há que reconhecer que certos Insecticidas Naturais têm de facto um enorme potencial; ou potencial tremendo, se houver vontades de a tal obedecer em consonância com um maior cuidado em face aos mais tóxicos de índole artificial, manuseados e fabricados por mão humana. Consciencializar tal e mudar mentalidades, talvez seja o caminho a seguir...

Na Índia, a árvore «Neem» produz um conjunto de substâncias que é ultramente eficaz contra 100 insectos diferentes. Um portento!
As substâncias interferem então com o ciclo da vida dos Insectos, impedindo-os de se desenvolverem, influenciando assim a sua reprodução.
As Plantas da família dos Crisântemos (como na imagem inicial do texto), produzem «Píretro», que é mais nocivo para os insectos do que o DDT, mas inversamente se traduz muito mais seguro para os Mamíferos e as Plantas.
As Plantas também produzem muitas substâncias naturais para se defenderem dos animais herbívoros. São normalmente tóxicas apenas para um certo grupo de animais e, raramente, são persistentes no Ambiente!

Em relação à Técnica de Cultivo por consociação, há que registar o quanto esta técnica (ancestral!) já era sobejamente conhecida pelo povo antigo dos Ameríndios por todo o Continente Americano. E que, estes descobriram, aquando se dispuseram a plantar milho a par de uma segunda cultura de feijão, havendo desta forma um melhor Controlo dos Infestantes, assim como maiores produções!
O Feijão usava a cultura principal de Milho como suporte, ao mesmo tempo que enriquecia o solo com Azoto, como já se referiu, e que por sua vez o Milho esgota facilmente.
Desta feita, a Produção de Milho não era afectada e, no final da estação, havia uma colheita-bónus de Feijão. Uma maravilha!


Alimentos naturais: Biológicos, naturais e anti-oxidantes ou simplesmente isentos de qualquer tipo nocivo de fertilizantes ou pesticidas. Algo que se tenta hoje (cada vez mais!) implementar na saúde e bem-estar das populações.

Alimentos Naturais
Existem efectivos estudos que comprovam os altos índices tóxicos nos alimentos derivados da intensiva agricultura, desde a que se traduz manipulada geneticamente à que se faz hoje em dia na fertilização dos solos e, erradicação de pragas; nada disto é novidade.

Mas sê-lo-à, se se comprovar também - criteriosa e identicamente - os altos índices de doenças do foro oncológico que as populações actualmente estimam ou auferem (por estatísticas devidamente autorizadas e sujeitas a rigoroso escrutínio) que identificam as causas no sector alimentar, devido às altas cargas de pesticidas, herbicidas ou insecticidas que as culturas empreendem no seu meio.

Algo que se deve de rectificar e, mudar, ou a densidade populacional em breve se reduzirá a poucos núcleos demográficos em quase efeito de estufa mas, de teor sintomático ou sistemático daqui provenientes em condição restrita alimentar


Frutas diversas: Agricultura convencional ou Biológica...? O que melhor nos faz? E como o poder usufruir livremente sem custos acrescidos...?

Estudos e Conclusões: Brasil
Últimos estudos que têm vindo a público, sugere que, por exemplo, os Kiwis - essa tão estranha fruta híbrida elaborada por mão humana em junção biológica de dois ou mais produtos - em análise feita sobre os mesmo (os Kiwis convencionais) continham, em média, mais de 3000 vezes a concentração de pesticidas do que os alimentos produzidos biologicamente.
Em cerca de 11 produtos ou alimentos biológicos verificados, analisados e seleccionados, as colheitas demonstraram (de acordo com esse mesmo estudo) de que apresentavam menores níveis ou índices de pesticidas; em média, 350 vezes menos do que nas frutas de agricultura convencional.
Em relação a certas leguminosas e mesmo nas batatas, o estudo verificou que estas ficavam 30 vezes abaixo dos níveis apresentados pelas outras; ou seja, veio dar consistência à tese a a cada dia mais divulgada de que os produtos alimentares biológicos são efectivamente mais saudáveis e menos prejudiciais para a saúde.

Este estudo realizado no Brasil entre 2011 e 2013 (em 16 Estados Federais sobre 58.000 amostras e 37 categorias de produtos alimentares), veio então comprovar o que há muito já na Europa se sabe, invasivamente, sobre a nocividade destes pesticidas; sobretudo o «Glifosato», um terrível pesticida que é completamente rejeitado pela União Europeia em legislação rigorosa da sua não aplicação, como um dos mais agressivos na Agricultura.

De registar que, somente 16% não continham qualquer índice/resíduos de pesticidas, no que nos restantes frutos biológicos analisados se verificou conterem, significativamente, muito menos vestígios de pesticidas do que os convencionais.


Alerta da ONU: É preciso preservar o ambiente e poupar recursos! Os usos e abusos industriais têm de ser mais comedidos ou revertidos de uma outra forma na Natureza - e no globo - ou todos sofreremos, em breve, com isso!

A ONU alerta. Só nos cabe, a nós, cumprir!
A ONU não se tem silenciado, no que todos devemos tentar aceitar, compreender e, ajustar, às nossa necessidades ou ambições de nos fazermos sobreviver em maior longevidade e mais saúde - na vida! Daí que, nada mais haja a registar que não seja, muito cuidado com o que se come. E com o que se selecciona. Ou, em breve, estaremos órfãos de boas e sãs colheitas, assim como todo o globo terrestre na sua população vigente de uma Humanidade macilenta e sem viço; que mais tarde ou mais cedo, perecerá como maçãs caídas e podres - e pior, e sem história!

É um quadro negro, eu sei, mas real, se tivermos em conta as futuras gerações ou descendência que quisermos deixar na Terra, sem ser por vias andrógenas ou robotizadas de alimentação liofilizada e sem graça, na inibição de se ingerirem mais venenos ou tóxicos; oxalá tal não seja necessário e o nosso belo planeta azul em breve possa ecoar em verde deslumbrante ou, naquela tão esfuziante miríade de cor e brilho de frutos e legumes, que em tempos idos os mercados nos presenteavam em adocicado e deliciosos aromas de passados que já não voltam. Ou voltarão, se os quisermos e os deixarmos acontecer; assim como às espécies vivas do nosso planeta em viçosa compleição de aqui também pertencerem. Brindo a isso!

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