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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Eu Biónico; tu humano!

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O Ser Biónico em confronto com o Ser Humano. A geração do futuro em confronto com o seu criador: O Ser Humano. Ou nada disso, estabelecidas e bem definidas que estão as prioridades e as obrigações de cada uma das partes envolvidas.

De 2011 até 2018 as descobertas e as revelações não têm parado na conquista/fabrico de órgãos biónicos (órgãos artificiais para transplante).

Onde começa ou acaba o ser humano é uma questão inevitável; no entanto, talvez muito longe ainda daquela verdade de passarmos a ser futuros autómatos, seres robotizados e tecnicamente perfeitos mas emocionalmente imperfeitos (ou desapegados), teremos um longo caminho a percorrer.

Mesmo evoluindo sob a égide tecnológica e robótica da IA (Inteligência Artificial), das estruturas protésicas ou biónicas, o ser humano saberá distinguir-se e até assumir-se perante esse outro novo estatuto identitário.

Ou não. Caber-nos-à a todos saber destrinçar o que organicamente ou não se completa (ou complementa), sem que sejamos de futuro uns proto-robôs ou uma subsequente e genésica descendência de seres biónicos na totalidade...

"Eu biónico; tu humano. És o meu criador, o meu pai, o meu progenitor. Mas que progenitor é este que me é tão inferior, e tão limitado?... Que criador é este que me faz ser apenas por ser sem pensar, sem querer e sem haver nada mais que não seja obedecer às suas ordens, aos seus critérios e funções que tenho de desempenhar até às últimas consequências de um desfecho final?!..."

" Eu, ser biónico, só sei que existo para responder às tuas exigências, às tuas valências e até às tuas demências na incongruente aferição para a qual fui criado: preencher-te o vazio orgânico e estrutural do que já não possuis, do que em ti se não replica, reproduz ou readmite em função biológica. Eu, biónico, tu humano, somos um e assim será, até que os meus descendentes se reassumam e coordenem numa outra nova ordem e sob uma outra diferente óptica de raciocínio, independência e inteligência pensante - mas isso não será por ora, pois levará muitas gerações a conseguir!..."

Ainda que este monólogo seja irreal e sumariamente virtual sobre o que um dia estes seres protésicos ou biónicos possam apresentar em si sobre uma poderosa investidura biotecnológica, jamais deixarão de ser humanos. O cérebro comanda e o corpo manda. Quando o cérebro também se assumir como ferramenta tecnológica, então aí poder-se-à temer que algo mude.

Até lá, vamo-nos contentando ou aprimorando com todo o prazer possível que hoje a Medicina Biónica dispõe - ou já nos disponibiliza artificialmente para cobrir todas as nossas carências e deficiências físicas e orgânicas - para que haja indissociável e obrigatoriamente uma igual qualidade de vida sob todos os parâmetros.

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Eu biónico; tu humano. Tal como eu «Tarzan e tu Jane», as bivalências ou competências agora reveladas pela Medicina Biónica - relatadas e reveladas que estão em já tantas grandes descobertas, inovações e mesmo alterações no corpo humano. Se em futuro próximo formos seres biónicos, a culpa é da Ciência que tudo nos mostra hoje do que o Homem é capaz...

Assim como de sentir ser imprescindível que se arrogue - e até instigue! - a sua aplicação estrutural depois de verificados também todos os benefícios e vantagens que isso reporta para o ser humano. O Rex é prova disso. Dele falaremos mais tarde. Por ora, a componente biológica e tecnológica que se funde numa só para dar respostas ao ser humano, é talvez a mais difícil mas ambicionada estrada para a perfeição ou simplesmente para a continuação das funções que geríamos até aqui... até se quebrar algo em nós...

                                                            A Geração Biónica
 
A investigação sistemática das matérias/soluções orgânicas tendo por objectivo a resolução biotecnológica para colmatar défices estruturais orgânicos e do ser humano, fará com que a nossa Futura Geração Humana se ostente em face a outros elementos.

Estava-se em 2011 e surgia-nos esta fantástica revelação: "Foi Criado o Primeiro Órgão em Laboratório!" Harald Ott - investigador do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA - admitiu então: "O que fizemos foi simplesmente pegar nos tijolos de construção da própria natureza para construir um novo órgão. Quando vimos as primeiras contracções, ficámos sem fala."

O que o doutor Ott nos diz, é quase como que um milagre realizado (ou recriado) em laboratório, tal a dimensão deste feito.  A partir daqui, soube-se, de que o Ser Humano poderia de facto vir a viver mais tempo e melhor - com mais qualidade de vida - com órgãos fabricados artificialmente que iriam suprir as deficiências até aí havidas.

A novidade foi o sucesso obtido através de uma criteriosa experiência (com resultados ainda muito preliminares na época mas ainda assim de grande consideração científica para o futuro), na criação de um órgão bio-artificial comparável ao coração humano que foi usado em laboratório.

Esta descoberta publicada então (2011) pela Nature Medicine veio permitir finalmente o Fabrico de Órgãos Artificiais para Transplante.

Como é do conhecimento geral, todos os anos se estima que morram dezenas ou mesmo centenas de milhares de pessoas por todo o mundo devido à insuficiência cardíaca que padecem.

Muitas delas não chegam a ser transplantadas pelo motivo de carência de meios ou de órgãos disponíveis para se efectivar a urgente cirurgia. E isto, tanto nos casos cardíacos (coração) como nos pacientes hemodialisados (rins). Daí que urja esta inovação na exequibilidade que se deseja célere.

De registar que, após um Transplante Cardíaco, se impõe um tratamento vitalício com Imunossupressores para se evitar a rejeição do órgão doado (coração), que muitas vezes vem indubitavelmente provocar outros efeitos colaterais tais como Diabetes, Hipertensão Problemas Renais, etc.

Tudo isto nos pode fazer resumir não ser nada fácil ou de somenos importância o sopesar de todas estas medidas pós-cirúrgicas, uma vez que cada caso é um caso e cada paciente um ser específico na rejeição ou aceitação do órgão doado; além os já aqui admitidos efeitos secundários do protocolar procedimento clínico após o transplante cardíaco.

A partir desta fulgurante experiência tornou-se óbvia a imparável sequência de feitos. Da construção de um coração com células cardíacas imaturas para a construção de um coração com Células Estaminais foi um pequeno grande passo.

Passo este que os cientistas já não descuram fomentar, em particular sobre estas últimas (células estaminais), ainda mais primordiais e capazes de dar origem a todos os tecidos do organismo que são extraídas,  como por exemplo, da medula óssea do paciente.

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(Julho de 2013): Órgão Biónico/Coração Artificial. A empresa francesa Carmata apresentou ao mundo esta fabulosa preciosidade tecnológica de um coração artificial com tecido bovino que passou a ser testado em pacientes com problemas cardíacos.

O Material Orgânico (nas formas elípticas acastanhadas na figura à nossa direita) substitui o plástico nas superfícies irrigas pelo sangue - diminuindo assim os problemas de coagulação após o transplante (segundo afere o fabricante deste milagre tecnológico).

Este Órgão Biónico é então regulado por sensores e poderosos softwares, assim como por elementos micro-electrónicos, funcionando com duas baterias externas de iões de lítio. Uma obra prima, acrescenta-se! Estaremos numa nova era de corações biónicos?... Só se pode dizer que sim!

Uma «luva» para o Coração: Outra grande inovação neste sector, foi a revolucionária cobertura ou mais exactamente Membrana Elástica de Eléctrodos para o Coração que os cientistas inventaram em feliz hora, sendo ela revestida por objectos metálicos que são implantados no peito e acima deste tão importante órgão com cabos conduzidos nele.

Esta Nova Geração de Marca-Passos que envolve o coração como uma espécie de luva, veio cientificamente comprovar uma nova eficácia por, além de manter o ritmo do coração do paciente, esta membrana fazia ainda o uso dos estímulos eléctricos - muito úteis na verificação ou surgimento de um ataque cardíaco - e monitores de ritmos cardíacos com mais precisão do que até aí os modelos anteriores apresentavam.

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(Outubro de 2015) - O Homem Biónico/exoesqueleto motorizado: a revelação tecnológica que os cientistas inventaram para o auxílio nos pacientes paraplégicos. A sua composição de carbono e alumínio dá-lhe a sustentação basilar para o cumprimento dessa função, ou seja, para possibilitar a deslocação e locomoção nestes pacientes, uma vez que este modelo ESKO 1.2. possui a estrutura motora para se poder deslocar independente ou autonomamente.

As Maravilhosas Inovações!
São muitas. E recomendam-se! Para todos os gostos e feitos e, só por isso, damos os sinceros parabéns a todos os cientistas que se esforçaram nessa científica abordagem e investigação inerentes a esta tão nobre causa de dar mais vida a quem por vezes a sentiu quase perdida...

No caso deste modelo ESKO 1.2. surge-nos a beatificante amostragem de se poderem realizar sonhos perdidos aquando acidentes de viação ou outros, que deixam os seres humanos paraplégicos e indefectivelmente debilitados.

Este Exoesqueleto é considerada uma espécie de armadura estilizada que é facilmente usada por quem dela necessite. (Pode imaginar o que é ter a sensação de voltar a andar após meses ou anos de terrível imobilização sem ser através de cadeiras de roda...? Impressionante, não é?!)

Sensores de alta sofisticação científica ajudam assim os seus portadores a moverem-se com alguma facilidade ou capacidade de locomoção que, de outra forma, lhes seria inacessível. Estimulam a força residual do paciente, pelo que um não menos sofisticado software traduz os dados em movimento das pernas.

Tudo funciona graças a um motor eléctrico colocado na parte traseira alimentado por baterias com 4 horas de resistência ou de duração da bateria, o que se acrescenta ser um feito inédito e muito-bem-vindo para quem vê nesta solução um meio e um fim - ambos inexcedivelmente felizes na concretização de se poder voltar a «andar pelo seu pé».

(Pode ser que, em breve, sejam banidas e de uma só vez as tais cadeiras de rodas que tantos e tantos utilizam sem grande apreço, intui-se).

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(2015/2016) - Olhos Biónicos: a futura verdade ou uma mera ilusão?... Os investigadores não dormem. Nem de olhos abertos. E procuram uma solução para os mais de 285 milhões de pessoas que, com maior ou menor deficiência visual, se debatem com este problema.

Do sofrimento de nada se ver até àquela espantosa esperança das lentes de contacto rígidas e depois gelatinosas e ainda as descartáveis (que dão a sensação de maior leveza ou não afectação sobre as impurezas diárias e quotidianas a nível ocular), surge agora a mais revolucionária do Implante Permanente na obtenção de uma visão quase sobre-humana; ou seja, de autêntico alienígena!...

Visão Biónica
O olho biónico - ou sistema de prótese retinal - preenche a lacuna entre a luz que entra nos olhos e o nervo óptico, no funcionamento de envio ou da mensagem de imagens para o cérebro.

O «Argus II» - criado pela Universidade Duke, dos Estados Unidos, e desenvolvido pela empresa Second Sihgt Medical Products (Produtos Médicos Segunda Visão) e até agora o único dispositivo aprovado pelo FDA (Food and Drugs Administration) - estabelece um mecanismo que funciona através de uma câmara colocada/integrada num par de óculos.

Além de um implante na superfície ocular que vai até ao nervo óptico (funciona no fundo, como um implante coclear em dispositivo ligado ao ouvido). O Implante é colocado na retina então com 60 eléctrodos que apontam para o nervo óptico.

A Luz é detectada por uma câmara que a converte num sinal eléctrico transmitida da Retina ao Cérebro. O Argus II é projectado para pacientes com Degeneração da Retina - em particular os pacientes que têm retinite pigmentosa - uma doença genética que afecta 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo e, para a qual, não existia qualquer tipo de tratamento.

Os pacientes que utilizam o Argus II começam por ver sombras e contornos de figuras. E pouco mais. Não sendo ainda o máximo do que se quer atingir, os investigadores continuam a luta. Tentam ampliar o campo de visão particularmente para quem nada vê numa cegueira até há pouco irreversível. Não é muito, mas já é alguma coisa.

Quando houver a percepção total em visão nítida e clara de todo o espectro electromagnético (identificando não só a matéria quase invisível, o calor ou mesmo em visão raios-X, o que está do outro lado das paredes ou do nosso próprio corpo), então seremos perfeitos seres extraterrestres em visão biónica triunfal!

Recentemente, tivemos a surpreendente divulgação de um Miraculoso Implante desenvolvido pela «Ocumetics Technology Corp» que nos promete dar a visão ideal para o resto das nossas vidas.

O doutor Garth Webb exorta então a sua explicação com grande ênfase, sobre o que considera ser uma das melhores e mais deslumbrantes inovações do mundo médico, em especial no sector oftalmológico, referindo-se de que este implante se trata de uma espécie de Lente de Contacto Permanente.

Efectiva-se apenas e tão-só num procedimento ambulatório rápido - que abrange somente uns parcos oito a dez minutos, não mais, segundo o doutor Webb, a não ser que o paciente esteja muito ansioso - colocado-se directamente no olho este objecto como qualquer outra simples lente de contacto; só que esta, fixa-se em permanência. (Para mim, é um milagre. Como tantos outros. Bem-vindos todos eles, regista-se com admiração).

Havendo ou não essa acuidade perfeita - uma vez que pouco ainda se sabe desta última inovação miraculosa ocular do doutor Webb, em contradição ou de sujeição a outros efeitos laterais que possam surgir sobre esta lente contínua (sendo esta só recomendável em certo tipo de anomalia ou sobre certas conjunturas oculares determinadas) - talvez seja cedo para grandes manifestações de regozijo. No entanto, admite-se que seja um produto inovador.

E de inovação em inovação, poder-se-à dizer com algum à vontade que estamos no bom caminho portanto, para que hajam Olhos Biónicos em toda a mais perfeita acuidade visual garantida.

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Mão Protética: a mão artificial «natural». Usando a impressão 3D, um grupo de estudantes de engenharia da Witz University (Universidade de Witz ou Witwatersrand), na África do Sul, desenvolveram uma mão protética (ou protésica) que usará o sinal cerebral para controlar o movimento. Mais uma janela de esperança que se abre para todos aqueles que, tendo sofrido por razões várias o decepar deste elemento do membro superior - a mão - em visível amputação, poderem assim dar continuidade às funções normais da mesma.

Da Mutilação à normalidade...
Por várias ocasiões ou situações ocorridas e, estipuladas na nossa vida, sobre acidentes ou mesmo por biologicamente em factor de nascença nos ter sido privado este elemento do membro superior, os agora quase heróis da investigação sul-africana, deram alento a uma nova esperança sobre esta «nova mão».

Há aproximadamente três anos que o projecto estaria em andamento, ao que nos foi dito pelo professor Abdul-Khaalik Mohamede. Acrescentaria ainda que esses alunos integraram a mão protética ao corpo, usando os sinais dos músculos da parte superior do braço.

Quem assim o afirma, é um dos mais eminentes professores de engenharia do Departamento de Engenharia Eléctrica e da Informação da Universidade de Witz, o doutor Abdul-Khaalik Mohamede ao revelar-nos:

"Se você tem um amputado que não tem mais forma, então eles precisam usar algum tipo de músculo da parte superior do braço."

O doutor Mohamede teve a intenção de frisar ainda de que, o futuro utilizador deste braço protético lhe permitirá ter uma ideia do que está a sentir através de motores de vibração sensorial, semelhante à vibração de um telemóvel (ou celular).

De fácil utilização e de grande acessibilidade por parte de quem deste necessitar (em custos não muito altos e de fácil manutenção), que se prevê o seu fabrico em série ou numa industrialização que chegará a todos. Ou seja, agilizando um processo que a todos beneficiará. Congratulemo-nos por isso.

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(Março de 2018) - Nascimento do Primeiro Rim Biónico! Ou seja, o nascimento de uma nova esperança que, através da sua composição biológica e tecnológica, vê agora a luz do dia e de um novo saudar a esta nova realidade. Ou um Adeus, certamente, à cansativa, incómoda e muitas das vezes estigmatizante máquina de hemodiálise que os pacientes enfrentam, como um dos primeiros horrores a serem vividos sob um silêncio castigador de quem não pode fugir a este até aqui conservador ou ortodoxo tratamento hospitalar.

"Estamos a criar um dispositivo bio-híbrido que pode copiar o rim, e é capaz de eliminar resíduos suficientes sem que o paciente precise fazer a hemodiálise." (Afirmação do Dr. William H. Fissell, nefrologista e professor da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, nos Estados Unidos.

Um Adeus à hemodiálise?!...
Na Hemodiálise, o sangue do paciente flui através de um filtro que remove resíduos prejudiciais - minerais e líquidos desnecessários ao organismo do paciente. Desta forma, o sangue já purificado retorna ao corpo do paciente, ajudando assim a controlar a tensão arterial, mantendo também o equilíbrio adequado das substâncias químicas, tais como o Sódio e o Potássio.

O Rim Artificial ou já chamado «Projecto do Rim» - desenvolvido actualmente por várias universidades norte-americanas -  terá a capacidade de «filtrar» o sangue do paciente com Insuficiência Renal continuamente sem a urgente necessidade de visitas periódicas ao Hospital. E isto, para efectuar o até aqui denominado «Tratamento de Hemodiálise» que abrange cerca de 3 a 5 horas de duração. Antes mesmo ser um incómodo é um aborrecimento...

O Novo Rim Artificial ou Biónico oferecerá então e segundo o estimam estes investigadores, a uma nova oportunidade ou mesmo esperança às pessoas cujos rins já quase não atendem às capacidades físicas do seu corpo - e que estão na longa fila de espera por um rim para transplante.

Implantado através de cirurgia, este Novo Rim Biónico abre assim grandes e inovadoras perspectivas nunca até aqui supostas. Mas passemos à sua composição:

Este Rim possui na sua textura um microchip de silício que funcionará como um filtro (cada dispositivo tem 15 camadas de microchips filtrantes), onde os médicos utilizarão Células Renais Vivas com o objectivo de que possam simular as actividades normais/naturais dos rins.

Bem como as células vivas de rim e que, segundo as palavras do doutor Fissell: "Funcionarão sob o impulso do coração do paciente, filtrando a corrente sanguínea que passa por ele." O doutor Fissell acrescenta ainda em modo explicativo:

"A chave para este dispositivo é o microchip que utiliza os mesmos processos de nanotecnologia de silício, que foram desenvolvidos pela indústria de micro-electrónica para computadores  e equipamentos de tecnologia de informação."

Composto na sua textura e formação por componentes biológicos mas também tecnológicos, este Rim Biónico, terá um tamanho assaz pequeno. Segundo os investigadores, este dispositivo não se deixará rejeitar pelo organismo humano possuindo uma indefectível resposta imune.

De acordo ainda com o doutor Fissell, haverá em breve grandes e boas perspectivas para todas aquelas pessoas que se encontram em diálise, ou em tratamentos de hemodiálise, no que convém sublinhar não só a sua ansiedade como a sua receptividade em participar e beneficiar dos testes que em breve se iniciarão e se completarão (acredita-se!) até ao ano de 2020.

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(Foto: Toby Melville/Reuters) - REX - O Homem Biónico. Ou, o ser mais completo do mundo, dizem os cientistas britânicos, seus criadores. Nasceu em 2013 e, tendo a bonita idade de cinco anos de existência (2018), o Rex mede 2 metros de altura quando erecto e possui órgãos artificiais em pleno funcionamento, tal aparelho ou instrumento humano vivo que custou a também bonita soma de um milhão de dólares.

O Homem Biónico
Segundo a Reuters nos reportou em 2013, data da criação e divulgação ao mundo desta biónica criatura de exemplar compleição física que oscila entre o biológico e o tecnológico pregando-nos um susto de morte, este Homem Biónico foi criado para o documentário «Como Construir um Homem Biónico», do canal Channel 4.

Documentário este que introduziu o Rex, estimulando a vaidade científica dos seus progenitores - Richard Walker e Mateus Godden - que, embevecidos e mui garbosos da sua obra biotecnológica, apregoaram ao mundo de ser a sua última maravilha no mundo da biótica.

O Psicólogo e apresentador Bertolt Mayer foi usado pelos cientistas como modelo para a criação do ser biónico «Rex» (uma vez que perdeu a sua mão esquerda em criança e actualmente usa a mão biónica mais avançada do mundo); mas também como factor essencial no que evidencia sobre os membros e órgãos artificiais mais avançados do mundo, segundo nos relatou então o «The Telegraph».

Este Homem Biónico (Rex) esteve na altura em exposição no Museu de Ciências de Londres. E foi tudo. Nada mais se soube do Rex entretanto.

Para finalizar e ainda neste contexto, a nível cerebral também se deu o clique principal que tudo activou. Investigadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, criaram um implante fino e flexível (parcialmente de seda) que encolhe e se embrulha sobre a superfície do cérebro. Em termos gerais e algo simplistas é isto.

O Trabalho do Implante é gravar a actividade cerebral - uma função deveras importante e particularmente útil no tratamento de doentes que sofrem de epilepsia, lesões na coluna vertebral e outros danos neurológicos.

Este Implante torna-se assim mais flexível e também mais adaptável à superfície do cérebro, havendo por isso uma maior estabilidade a longo prazo devido à constante mobilidade cerebral dentro da caixa craniana. Os neurologistas estão assim de parabéns por mais esta conquista para os seus pacientes.

Implantes (do coclear ao da medula espinhal; ou mesmo aos dos contraceptivos controlados por Wireless) nos desenvolvimentos que difundem e instam os impulsos eléctricos em zonas danificadas do nosso corpo, tudo é subjectivo mas imperativo sobre o futuro biomédico de práticas que se exercem a a cada dia mais eficazes e seguras nos pacientes.

Órgãos biónicos, membros protésicos, nanotecnologia em favor e benefício das nossas faltas, das nossas carências ou deficiências, e tudo emerge num grande e entusiasmante mar biotecnológico sem fronteiras. Estamos no limiar de uma Nova Era!

No limiar de uma nova consciência colectiva que nos dita para sermos, apenas isso. Se formos seres biónicos, que importa isso, se pudermos continuar a exercer as nossas práticas habituais, os nossos direitos civilizacionais e de acordo com os nossos princípios, os nossos sentidos?!

A Comunidade Científica não pára. E nós também não. Por nos serem amputados os membros - superiores ou inferiores - os órgãos internos deficitários (uns mais exigentes que outros para a nossa sobrevivência) e tudo o mais que nos fragilize e faça parar de viver, sem opção que não seja a cirurgia, utilizando ou não os órgãos biónicos, o certo é que temos de continuar, temos de vencer.

Eu, como ser biónico que posso um dia a vir a ser, aqui deixo o meu testemunho: Tudo o que o Homem fizer e Deus remeter, eu seguirei. Ainda que Deus nem sempre se faça ouvir ou sentir em apelos gritantes do que em nós por vezes Lhe exigimos na demanda de egoístas terrenos que somos.

Se a Ciência está para nós como nós estaremos para o Futuro, então o Céu é mesmo o limite sem limites de nos encontrarmos a todos lá, com órgãos biónicos ou não, com próteses ou sem elas, pois somos todos Filhos de Deus.

Um Deus (ou deuses) que talvez em alguma altura ou nalguma ocasião da sua suprema vida terá usado um membro protético, um órgão biónico ou qualquer outra artificialidade no meio de toda a sua cósmica naturalidade universal. Sem querer ser herege, penso que Ele sabe do que falo... Eu, ser biónico; e tu, meu irmão, independentemente de onde vens (ou para onde vais) ou se usas ou não órgãos biónicos...

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