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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Em Busca do Espaço...

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Foguetão Falcon 9 da SpaceX, de Elon Musk: O «Santo Graal» do voo espacial na incessante e persecutória Busca do Espaço, através da reutilização de um dos seus foguetes. Ontem e hoje, a devida observação e homenagem a quem percorrendo os céus, se limitou a desafiar as Leis da Gravidade - e da idade! - no nome, honra e préstimos na figura do astronauta Paul Weitz (além outros, que se não esquecem nunca!).

Ontem e Hoje...
O Foguetão (ou foguete) Falcão 9, da SpaceX, revolucionando comportamentos e mentalidades no mundo aeroespacial - no que em 2016 enviou uma específica e determinada carga para a ISS (estação espacial internacional), voltando depois para terra, pousando num navio flutuante no mar - captou a atenção mundial sobre o que, porventura, se reinstitui actualmente de uma nova amplitude e compreensão estabelecidas, nesta nova era da reutilização (em refreio de custos e reciclados recursos) de se poder instaurar uma nova prática em toda a Indústria Aeroespacial.

Elon Musk não o faz por menos: este génio, CEO da SpaceX - entre outras empresas a si afectas, já sobejamente referenciadas na determinação destes novos tempos que exigem outras medidas e outras energias alternativas - remete então que, se estará indefectível e inadiavelmente, a viverem reluzentes ou iluminados novos dias que trarão inclusive redobrados benefícios.

Assim como, regista-se, a potencialização (além a optimização) de renovados recursos sobre a reutilização ou recuperação dos foguetões já utilizados (uma vez que os novos chegam a custear cerca de dezenas de milhões de dólares!) que, não sendo aproveitados ou reaproveitados após os lançamentos, se criaria o contínuo desperdício, como até aqui tem sido apanágio da situação espacial.

Há aproximadamente cinco anos que a SpaceX trabalha afincadamente sob esta óptica e pensamento de minorar custos, reduzindo-os pontualmente em cada missão desenvolvida, em surpreendentes técnicas que têm sido devidamente analisadas e testadas para o efeito (desde o lançamento do foguetão, do primeiro estágio em que se separa da parte superior deste até ao mergulho controlado de volta à Terra).

Nesse processo, estima-se que o combustível restante seja posteriormente usado para reactivar os motores no foguetão, ajudando o veículo a entrar assim na atmosfera terrestre e, em seguida, entrar em desaceleramento (ou em processo de desacelerar) para pousar. Esta técnica é conhecida como: Propulsão Retro-supersónica, ou, o que comummente mas não apropriadamente chamaríamos de propulsão de retaguarda.

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Elon Musk - CEO da Space X, Tesla PayPal, SolarCity (e outras que mais virão): Um dos maiores (se não o maior...) líderes da actualidade nas diversas áreas a que sempre se propôs; objectivamente no sector aeroespacial. A liderança de alguém que sabe - ou sempre soube - o que quer! Define-o bem e explica-o ainda melhor; Musk, um homem do futuro!

O que dizem os especialistas...
"É uma abordagem que exige uma modificação mínima!" - Quem assim o afirma é, Bobby Braun, director da Faculdade de Engenharia da Universidade do Colorado (EUA), acrescentando efusivamente ainda que:

"Não se precisa adicionar asas, não se precisa adicionar um pára-quedas. Você poderá usar os mesmos sistemas que usaria para o lançamento. Então, em termos do investimento necessário, eu posso pensar que será este, o investimento mais directo e o mais baixo." Ou de mais baixos recursos, intui-se.

O segundo Falcon 9  que a SpaceX recolheu e recuperou, foi o escolhido para ser o primeiro então a voar de novo. É o mesmo foguetão ou foguete que foi usado para o CRS-8, a oitava missão de reabastecimento de carga da empresa para a ISS/NASA.

Lançado em 8 de Abril de 2016, o foguetão transportou cerca de 7000 libras de suprimentos para a tripulação da ISS - incluindo um novo habitat inflável - pousando depois num dos navios-drone do SpaceX, no Oceano Atlântico.

A SpaceX, decidiu então reutilizar este segundo num reforço inevitável de preservação do primeiro - que a empresa espacial fez aterrar em Dezembro de 2015 - pelo grande e mui considerável carinho de afeição e entrega sobre este, por parte de Elon Musk, O CEO da empresa SpaceX como já se referiu, estando assim (o primeiro Falcon 9) actualmente em exibição na sede da SpaceX, em Hawthorne, no Estado da Califórnia (EUA).


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Foto dos três Astronautas da NASA (Joseph P. Kerwin, Charles Conrad Jr., e Paul Weitz). Este último, Paul Weitz, o astronauta da NASA que comandou o primeiro voo do vaivém espacial Challenger, em 1983, e que fez parte da missão da tripulação Skylab , em 1973, morrendo no dia 23 de Outubro de 2017, com a bonita idade de 85 anos.

Apenas uma Homenagem...
Paul Weitz era especial no mundo da aeronáutica espacial em que se moveu. Fez parte de um seleccionado grupo de 19 astronautas, em Abril de 1966, servindo depois como piloto de módulo de comando na Primeira Equipa da Estação Espacial, da NASA (conhecida como Skylab, durante uma missão de 28 dias, em 1973). Comandou depois o Primeiro Lançamento do vaivém espacial Challenger, em Abril de 1983 numa missão de cinco dias, que partiu do Centro Espacial John F. Kennedy, na Florida, e aterrou na Base Aérea de Andrews, na Califórnia.

Sobreviveu a todas as agruras e a todas as lamúrias aquando as coisas davam para o torto. Morreu como viveu, aspirando à entrega maior de um Cosmos que, portentoso ainda de tantos segredos, se deixasse perfurar sem mácula e pretensão destituídas de maior razão ou ambição que não fossem, o chegar-se mais longe, mais onde nenhum outro teria alcançado; onde possivelmente só outros - superiores ao Homem - há muito tinham chegado, alocado interesses e vontades. E mais ainda, onde sabiam estar o cerne neurológico cósmico de um todo em conhecimento aeroespacial, intrínseca ou generosamente universal.

E isso, nós, seres humanos, cidadãos comuns, devemos-lhe: o ter visto partir recente e precocemente outros seus colegas que adeus lhe não disseram (ainda que para ele acenando, esperando regressar dos céus) atribuindo-lhe boas-venturas, de grandes lonjuras, ainda que não mais o fizessem.

Terá vencido ou talvez superado o desgosto e, o inconformável posto de, ter sobrevivido para contar como foi. Não lhe dando isso mestria de superioridade ou prestação de cosmonauta que era em patamar de alguma forma hierarquizante ou de hegemonia sobre outros, Paul Weitz terá vivido com a certeza porém, de ter sido o escolhido para dizer ao Homem - da Terra - que apesar de todos os desafios, traumas e frustrações, fracassos e retracções, o ter de se continuar, não desistir, e olhar em frente, para o céu, para os céus de outros mundos...

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Desastre do Vaivém espacial Challenger: o que ninguém quer tornar a assistir (e muito menos a presenciar «in loco») o que há exactamente 31 anos se passou de, uma trágica explosão, que ocorreu apenas 73 segundos depois do lançamento, a 28 de Janeiro de 1986.

Outras Homenagens...
A NASA relembra sempre os seus heróis abatidos. Aqui, não foi excepção. Em 2016, fazendo 30 anos após esta tragédia ocorrida, devido à terrível explosão do vaivém espacial Challenger somente e após a um minuto do seu lançamento (precisamente 73 segundos) em que o mundo assistiu, horrorizado, ao desmembrar de todos os sonhos espaciais, que a NASA fez tenção de o não esquecer.

A homenagem deu-se e todos foram recordados; amargamente por uns (familiares e amigos) e heroicamente por outros (todos aqueles que os admiram, ainda hoje, sobre tão elevado custo de almas que se finaram por uma causa maior). NASA incluída.

Haviam sonhos sim, sonhos esses, emitidos por todas as televisões do globo à época, de, uma morte em directo; ou seja, de muitas mortes - 7 mortos, de uma tripulação que minutos ou horas antes tínhamos visto em praga de sorrisos e bem-aventurança de muitas esperanças espaciais. Além de uma civil que integrava esta comitiva cosmonauta (a norte-americana Christa McAuliffe, uma professora de New Hampshire) que, sendo a sua primeira vez em algo tão estranho quanto inédito, desejava assim mostrar ao mundo que todos éramos iguais, de oportunidade e assumo, sobre áreas vedadas (ainda) ao comum dos mortais.

Pagou caro a iniciativa e a ingénua ousadia de ser, apenas, uma mulher forte, bonita e inteligente, que «apenas» (e também) poderia mostrar ao mundo e, aos seus pequenos alunos, o quanto se pode ser altruísta e ficar-se imortalizada, na História. E ficou. Lamentavelmente e com outras seis almas perto de si. Christa foi a eleita, a escolhida de entre 11 mil candidatos e venceu a corrida: uma corrida para a morte!

A cicatriz nunca ficou bem cauterizada. Nem poderia. Naquele fatídico dia de 28 de Janeiro de 1986 em que o mundo testemunhou aterrorizado aquela intensa nuvem de fumo e fogo, supostamente, bifurcada pelos céus em lança espacial de espinhos e dores, que tudo mudaria. Em particular na óptica e sentimento de aflição vividos de todos os familiares dos astronautas envolvidos e da organização investida (NASA) - que nada mais pôde fazer que não constatar a mais dura das realidades: A missão falhou! E as sete vidas com ela. A partir daí, nada mais poderia ser igual, ter-se-à ouvido em murmúrio...

A nave espacial Challenger explodiu enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, no que a NASA veio já mais tarde concluir de resultados obtidos e conclusões havidas sobre a tragédia, ter-se tratado do vazamento de combustível no foguetão propulsor que levava - e era parte constituinte - da nave espacial.

Segundo os planos da NASA, a missão do vaivém espacial Challenger (a missão STS-51L) duraria aproximadamente uma semana a ser concluída e efectivada nessa missão. O seu principal objectivo era o de trazer para a Terra, a plataforma de experiências «Spartan», que ficava na órbita do planeta.

Goradas as expectativas, desmotivadas pela triste ou infeliz ocorrência que ceifou todas estas vidas, a NASA, sofrendo assim um duro golpe no Programa Espacial Americano em vigor, só voltaria a enviar voos tripulados ao Espaço, em Setembro de 1988, através da nave espacial Discovery.

Em póstuma homenagem e eterna alegoria espacial (e não só), o ter-se o dever, brio e honras especiais de aqui nomear, mais uma vez, os nomes destes Guerreiros do Espaço que, tendo perdido a vida física na Terra e sobre os céus, serão para sempre lembrados:
O Comandante Francis Scobee, o Piloto Michael Smith e os Cientistas: Judith Resnik, Ronald MacNair, Ellison Onizuka e Gregory Jarvis.

Para a posteridade ficaram então os sorrisos abertos, confiantes e saudáveis - de corpo e alma - de todos estes heróis norte-americanos em exímia missão espacial que teve um ponto final ao fim de um escasso minuto após o lançamento do vaivém espacial Challenger e, a partir da base de Cabo Canaveral, nos EUA. Nunca o esqueceremos. Nem podíamos. Aqui fica a Minha Homenagem.

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Foto oficial da eternamente recordada - brava e guerreira tripulação - da missão do vaivém espacial Challenger que as suas vidas ceifou. Por vezes, a última missão é a primeira de muitas outras ainda, que, fora do nosso espaço físico ou do nosso campo de visão vibratório, se imperam. Serão imortais, serão eternos; desde que assim os recordemos com esta abnegação, com este sentido de Estado e Nação, de todo um planeta e sua globalização. Em sua memória, serão lembrados e admirados; por isso deram a vida, por essa - deles e nossa - missão cumprida.

Em Busca de Outras Almas...
Em Busca do Espaço ou de outros espaços no Espaço - desde o voo inaugural do vaivém espacial Columbia, da NASA, a 9 de Abril de 1981 até aos nossos dias - na mais marcante Era Espacial que nos levará suposta mas mui concentrada e fervorosamente até Marte, por ora, na evasão de todos os espaços, seremos iguais aos de fora; um dia. E esse dia, concretizá-lo-emos hoje!

E tudo isto, na consagrada e consignada maior missão do Homem em futuro já presente, de obreiros voos tripulados e, sustentados, por uma criteriosa organização espacial - mas também territorial - sobre outros solos, outros planetas e quiçá Outras Almas (tem de se estar preparado para tudo!) numa nova missão no espaço interestelar.

Algo que o Homem (homens e mulheres à escala global) se preparam, hoje já, para a Grande Viagem Futura por todo o Espaço, por todo o Cosmos - e, admissivelmente também, por todo o maravilhoso Universo ou Universos que «per saecula saeculorum» (pelos séculos dos séculos), o Homem descobrirá e coalescerá. É nisso que acredito.

A Minha Homenagem então a esses Homens e Mulheres do Futuro que, não conhecendo mas decerto haverão, nessa aventura cosmológica de todas as coisas e de todos os universos sem prosa e versos também, do muito que nos deixarão se a Humanidade persistir - e insistir! - em se fazer vencer. Glória a todos eles! Os do Passado, Presente e Futuro, pois todos somos eles!!!

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