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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A Terra Prometida (IV)

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Uma belíssima foto gentilmente cedida pela NASA sobre a Península Ibérica (Ibéria, do I milénio a. C., depois Hispânia, das divisões administrativas romanas; hoje Portugal e Espanha; por ora...). E a Grã-Bretanha e Irlanda (Reino Unido, por enquanto também...) ao cimo. Como é belo o nosso planeta...

A mão continental entre a Europa e África, o Atlântico e o Mediterrâneo, em laço amniótico oceânico e territorial que, impressionante e indubitavelmente, terá unido ou dividido os povos. Povos de Deus e de Lug (o «Dis pater; Deus «pancelta»), aquele que veio da luz para a luz e tudo assomou como se lhe endossou, tal na Terra como no Céu....

(«Os Lusíadas», canto 1-75): «Já quiseram os Deuses que tivesse / O filho de Filipo, nesta parte, / Tanto poder que tudo sometesse / Debaixo do seu jugo o fero Marte; / Mas há-se de sofrer que o Fado desse / A tão poucos tamanho esforço e arte, / Que eu, co grão Macedónio, e Romano, / Dêmos lugar ao nome Lusitano?»
                                                           - Luís Vaz de Camões -
                                 
Ophiussa e depois Lusitânia; dos Oestrimini aos Lusones - ou ao contemporâneo povo que hoje se distingue como português, a idêntica realidade da inconformidade mas também da absoluta sordidez de quem se não sabe comandar e apenas direccionar.

Esquecemos-nos da luz, daquela luz que nos guiava e nos regurgitava outros mandamentos, outros seguimentos de um deus que não era da Terra. E por esse facto, por essa insubstância maldita (tal praga do Egipto), ainda hoje pagamos pela desdita...

A História conta-nos que foram povos guiados por um deus que veio dos céus e que lhes ditou regras e preceitos, ordens e premissas de serem os eleitos. Porque o esqueceram...? Porque o renegaram depois, ou simplesmente o banalizaram, ostracizando quem lhes deu todo o conhecimento, todo o unguento para a vida e até para a imortalidade...!?

Porque o esbateram no tempo e no espaço que lhes era devido e concedido; e porque o não terão feito vencer, recrudescendo virtudes ou virtualidades que mais nenhum entendia? Porquê???

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Outra fantástica imagem captada pela NASA sobre a Península Ibérica. E, sobre uma Geografia Sagrada que só aos deuses coube e mais se não soube, até porque, lhes não perguntaram ou se esqueceram de nomear em seus regaços que, o Homem do Além, é talvez aquele que será o do Futuro se houver futuro não só além mas aqui, na Terra...

Lígures = Ligusitani-liusitani-lusitani, nomeadamente o que viria a dar para o território em questão, a derivação do nome de: «Ligugitânia ou Lugidânia» (sequência Lígure, fundamentada pelo filólogo Martins Sarmento, sobre a proveniência do nome: Lusitânia, do Ocidente peninsular).

Um Mui Enigmático Povo!
Os Historiadores ainda hoje debatem sobre qual a origem ou qual a severa idiossincrasia que os persegue, que os incentiva ou ruboriza ante todas as expectativas não só de miscigenação mas, da vagem que os constitui e liderou, dos primórdios até à actualidade.

Esse povo é o meu e, sendo eu sua descendente, não sei dizer, apenas que sinto e não minto (tal como Fernão Mendes Pinto mas em versão individual) de me saber Lusone e, Lusitana, sem mais querer que tudo querer! E se o posso questionar, então é porque o devo merecer saber em resposta prática mas, investigada, sobre as minhas origens, a minha ancestral genealogia de lusitana que sou!

E tudo se persegue: Dos Lusones até hoje, que povos são estes, que sangue lhes corre nas veias, que pensamento lhes demanda, que alma possuem, do que na Lusitânia viveram após Ophiussa de comunidades ofiolátricas atlânticas...?!

Que gente era esta? Que divina ou estelar contribuição deram estes povos nesse ejectar de conhecimentos e, aferimentos, para que tudo eclodisse em suave gulodice peninsular do que o Homem pode e emana sem ter de dar contas ou destas fazer a um outro ser, a um outro igual, que não esse outro Deus - deus Lug - «o Brilhante», «o Belo», «o Branco» e «o Deslumbrante»...?!

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O Deus Celta Lug («Dis pater» ou Deus «pancelta»). Terá sido assim? O Senhor, conhecedor de todas as artes e todos os ofícios, o deus do «Braço Grande», o deus dos Caminhos e das Transacções, Lug, Luc, Ludd, Lleu ou llew, «o Branco», «o Brilhante», «o Belo», «o Deslumbrante»!

No fundo, um deus lunar ou, associado à Lua, à água, à noite, ao lobo (lupus) e ao corvo. Por cá se fez viver, pelo planeta Terra (quiçá por esta minha terra portuguesa, hoje). Pois então: «Que Lug esteja connosco!»

A etimologia sempre tão importante:
O nome celta ou «Kelta» tem a sua raiz no etimólogo ligúrico, «eld, ald ou oold» que se encontra na designação de kaldeia ou aldêia (referências da comunidade hundu); além o termo de «aldeia» na ruralidade territorial portuguesa.

E isto só para dizer ou acrescentar que por todas as terras, todos os cantos lusitanos e não só, se ouvem ainda os passos e os eflúvios de Lug, desse deus maior por todo o meu reino, por todo o meu país, mesmo quando em quebranto se desdiz ou acomoda a certas verdades que o não são...

Em toda a Europa, o deus Lug dá o nome a um conjunto impressionante de cidades e sítios relevantes. Ex: Lugo (Galiza), Léon, Lleyde/Lérida (Catalunha), Londres (lugdunum, Inglaterra), Lião (luddunum, França), Laon (França), Leida (Holanda) e muitos mais.

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Trisquel de Citânia de Briteiros, em Guimarães, Portugal. O símbolo celta que é também manifestamente um dos maiores símbolos galaicos da região do Noroeste Ibérico. Os vestígios imperam e a nossa certeza alada à consanguinidade céltica, pressagiam-nos a continuar no que os nossos antepassados nos deixaram ainda por explicar...

Do Neolítico à Idade do Bronze
Da Geografia e História míticas dos Lugones (segundo alguns historiadores, os verdadeiros antepassados dos Lusitanos), até à actualidade em povo português e europeu, muito se passou então.
Existe a tese Lígure - para o território português - no que muitos autores defendem (entre eles, Leite de Vasconcelos) que vêem nos topónimos e termos terminados em «asco», uma influência lígure, como por exemplo: carrasco, penhasco, panasco, ravasco, etc.

Este substrato étnico-cultural, pertencente a um longo período que vai do Neolítico até à Idade do Bronze, é explicado de várias formas e, sob uma Geografia Sagrada (por vezes em espiral, por exemplo, em Alijó, Portugal), escolhendo os nomes de povoações e cidades que detêm origem Lígure - quer por referência directa àquele povo, quer por referência aos deus-Lug!

Segundo o que alguns Arqueólogos e Antropólogos definiram sobre este estranho e mui enigmático povo do Ocidente peninsular, o protagonismo do povo Lígure era assim uma espécie de substrato indígena neolítico de «povo sacerdotal» (derivado do celtismo vigente ou mais ainda, de um culto dos que das estrelas vieram?), em acantonamento ibérico aquando as «invasões» de povos Indo-europeus de substrato celta.

Ou seja, do povo que povoou a Irlanda (desde a esfera estelar à Terra?!) e se veio incrustar em toda a Península Ibérica! Mesmo tendo-se ramificado na Terra, jamais esqueceriam as suas raízes... estelares e interplanetárias, no conhecimento e no ensinamento.


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Cernunnus/Cernumos. a idêntica e mitológica autenticidade céltica dos deuses divinos (ou estelares?) que, inicialmente na Bretanha (com espaço primordial sob os céus e solos da Irlanda, onde se diz que estes deuses vieram das estrelas e aí se radicaram, ensinando suas benesses....). De Lug a Cernumos ou mesmo ao nosso mais lusitano deus Endovélico - possivelmente um dos avatares de Lug - todos os vestígios são unânimes na difusão céltica sobre território ibérico.

Senhor do Além; Senhor do Outro Mundo!
Ainda em relação a Lug - deus Celta («conhecedor de todas as artes e de todos os ofícios») - preside aos juramentos e às alianças, pois é o deus do «braço grande» da Justiça, deus dos Caminhos e das Transacções, ao ponto de se ter confundido, por vezes, com Mercúrio.

A Festa Tradicional de Lug (no mundo celta) é o «Lugnasad,» celebrado no dia 1 de Agosto. Mas a curiosidade histórica e por vezes arqueológica vai ainda mais longe: «Endovellicus» (mediante a decomposição Endo/Band + Vel/Bel + Lico/Lug), precedido assim de uma invocação titular (Ben = «o Branco») e de Bel (como sua acepção solar ou a sua hipostasia diurna), transporta-nos para a hipótese do deus lusitano - Endovélico - ter sido um dos avatares do deus Lug, atentando à partícula «llicu» no que os especialistas nomearam sob a nomenclatura do seu nome «Endovellicus».

Endovélico, em chão lusitano, teve uma abrangência total (como avatar de Lug ou mesmo como seu descendente genético). Assumiu desde logo um papel fundamental como Senhor do Além ou Senhor de Outro Mundo - e, logo, Deus dos Antepassados e Senhor da Passagem - na atribuição de uma importância superior, situando-o no vértice de um panteão múltiplo.

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A Gravação na Pedra do nome do deus Endovélico/Endovellicus, o deus lusitano que ainda hoje se evoca em presença de espíritos pertencentes a este chão, a esta terra e a este céu de almas lusitanas.

Todos somos testemunhas disso, aquando em propiciação da terra (o que concorda com o Lugansad), se celebra as festas das colheitas em São Miguel da Mota, no Alentejo, Portugal (santuário pagão, mas depois cristianizado) ou das festas de Nossa Senhora da Boa Nova de Terena, em santuário cristão.

História territorial
Recuando na História e, esmiuçando a ancestral proeminência peninsular, o que os Geógrafos Gregos e Romanos determinaram sob esta perspectiva endógena ibérica, «Iberos», eram as tribos que habitavam as imediações do curso do rio Hiber, Iber ou Hiberos, designação destes em relação ao rio Ebro.

Outros ainda confirmariam que, em bom rigor e sob o ponto de vista arqueológico, se identifica a cultura ibérica com os povos que habitaram durante o primeiro milénio a. C., o Leste peninsular (desde Huelva a ocidente, até Ampúrias e Enserune já na orla mediterrânica dos Pirinéus), no que arrogam que durante um longo período da pré e proto-História, se atribui a este povo as raízes cananitas e uma confluente relação com os Fenícios do Levante.

Mesmo que influenciados por todas estas culturas, o cerne da questão permanece: Quem no início os motivou a que lutassem e se fizessem persistir numa terra que já fora de vis serpentes mas de altos conhecimentos que tudo impulsionou...?

A Hispânia, Hispania, Ispania ou Spania foi o nome consignado então à Península Ibérica pelos geógrafos gregos (no linguajar fenício «stepham-im ou sayban, ou seja, «costa ou ilha dos coelhos», nome descritivo devido à abundância destes animais na Península Ibérica).

No espólio dos Monumentos Megalíticos Portugueses encontram-se inúmeras representações de coelhos, lebres ou láparos, recortados e entalhados em pedra que aí admitem esta vertente.

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«Tellus Draconis Celta» (no castelo dos Templários, em Tomar): Cultura Céltica na Ordem dos Templários (Portugal). Os Celtas, vindos da Gália e da Bretanha, atravessaram os Pirinéus e instalaram-se na Península Ibérica, incorporando o elemento autóctone Ibero-lusitano, o qual, e por sua vez também os incorporou, nascendo os «Celtiberos».

Lusitanismo: a preexistência etnoantropológica!
A personalidade etnológica Lusitana tem muito que se lhe diga. Muito antes dos Celtas, pelo que já aqui se retratou, se percebeu ter existido um substrato muito mais antigo (mais propriamente autóctone) eventualmente influenciado pela vinda dos Lígures; e que, através das suas adaptações culturais, já mais tarde, se difundiram numa maior interacção entre povos. Da proto-História até hoje, sempre cá estivemos!

Das supostas Migrações Indo-europeias dos Lígures e de Celtas (segundo o identifica Teófilo Braga, nos anos 80 do século XIX) que se oscilou sempre entre a presença de um fundo indígena, eventualmente transformado por supostas migrações Indo-europeias dos Lígures e de Celtas propriamente ditos. Mas seria Leite de Vasconcelos, na sua obra «As Religiões da Lusitânia», em 1897) que asseveraria o estabelecimento da Autonomia dos Lusitanos - e seus testemunhos vivos - na sobrevivência dessa cultura.

A Autonomia dos Lusitanos estabeleceu-se na sobrevivência da cultura, das crenças e da religião popular dos Portugueses, num potencial de continuidade assaz extraordinário que se prolongou no tempo desde a proto-História até aos nossos dias.

E que, segundo a Revista Lusitana ou o Arqueólogo Português (desde 1895, no que a obra de Leite de Vasconcelos impera dois anos depois) mantiveram efectivamente aceso o debate na índole arqueológica, etnológica e etnográfica, sobre quem foram verdadeiramente os antecessores dos Portugueses.

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Serra Amarela (entre a serra do Gerês a serra do Soajo) - no Minho, Portugal. Fazendo parte do sistema montanhoso Peneda-Gerês, esta Serra Amarela é 9ª maior elevação de Portugal, com 1345 metros de altitude. Daqui, só aos deuses era permitido olhar a Natureza terrestre; daqui, só aos bem-aventurados que aos deuses agradavam, a vida, endeusada, se deixou libertar, imortalizada no que os seus olhos viam e sentiam por lusitanas gentes «ágeis, rápidos e destros»...

De Avieno a Plínio; de Ophiussa à Lusitânia...
«Phiusse in agro propter hos pernix lucis.» (Passagem do verso 196 de Rúfio Festo Avieno, séc.IV d. C., que faz menção ao «ágil Luso»; além de ter composto esta sua tese com a já mencionada referência documentada sobre os povos dos Cempsos e dos Sefes «que ocupa elevadas colinas do território de Ofiússa», encontra-se o «ágil Luso e a prole dos Dráganos (...), os quais fixaram os lares nas regiões do Norte, coberto de neves».

Explicação etimológica para Lusitânia e Hispânia (residentes em lendas grego-romanas) no que Plínio-o-Velho transcreve:

«Lusum enim Liberi patris aut lyssam cum eo bacchantium nomen dedisse Lusitaniae, et Pana prafectum eius universae». Traduzindo: (Que os mistérios (lusus) de Liber Pater ou o delírio (lyssa) das Bacantes com ele deram o nome à Lusitânia e Pã, seu prefeito, a toda ela).

A Descendência dos Lusitanos provém, existencial e geneticamente então dos Lusos ou Lusones que, segundo os geógrafos antigos e cronistas de longa data identificaram também sobre escritos antigos, a etimologia do nome «Lusitanos» provir de: «Lus» (ou no substrato lígure, os elementos «Li» ou «Lu»).

No fundo, os Lusitanos serão, por descendência e corrente sanguínea e genética de corpo e alma, a luz da luz; ou seja, os descendentes dos que vieram da luz!

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Serpente da Península Ibérica «Malpolon monspessulanus» (numa extraordinária foto de Filipe Caetano). É a maior serpente da fauna ibérica, vulgarmente chamada de: Cobra-rateira, ou seja, pelo facto de, na sua cadeia alimentar, estar esta espécie (os ratos).

Além de ser rasteira e subreptícia nos movimentos, como é de seu apanágio  e característica na representação dos Ofídeos, complementa a pose numa cabeça estreita e o comprimento de mais de dois metros. Em Portugal ela é rainha; mesmo que dela fujamos a sete pés assim que é levemente percepcionada ou ouvida...

A Serpente: o símbolo máximo de Ophiussa
É sabido, por tudo o que já foi dito nesta saga dos textos da Terra Prometida, que, sendo Ophiussa declarada ancestralmente como a Terra das Serpentes, de Cempsos e Sefes e anteriormente de Oestrimini - o povo ibérico ainda mais antigo (segundo Avieno nos relata na sua «Ora Marítima» sobre a palavra «Oestriminis», designando-a na longa faixa peninsular situada no extremo poente da Europa) - todos eles estão inseridos então em comunidades ofiolátricas atlânticas.

A Misteriosa Geografia do Território Português define-o na plenitude. «In extremis» poderia muito bem ser o que nos define, a nós lusitanos; sem que seja traduzido à letra como «no Limite», sem vanguardismos de o compararmos às situações extremas mas antes à sua geografia delimitada por um atlântico encostado e uma outra terra que vai mais além da península.

Sabendo estar situado numa das orlas mais ocidentais da Europa - lugar onde o Sol se põe e se extingue no crepuscular horizonte - Portugal hoje, tal como dantes, é o mais extremo ponto ocidental peninsular em extremo continental (finisterra). Uma identidade comum com a Galiza e a Bretanha em termos de cultura dolménica ou do megalitismo em geral.

Expulsos os Estrímnios que habitavam esta porção do Ocidente - pela invasão de serpentes ou pelos Saephes (do grego sepes, os tais adoradores das serpentes) que habitavam acima do Tejo ou do Mondego - o culto ofiolátrico está devidamente documentado, remontando ao Neolítico.

Os testemunhos exibem-se então nas representações de Ofídeos (cobras e víboras) nas pinturas e gravuras megalíticas em certa veneração considerada como «Totem» ou manifestação divina.

Será mera coincidência os extractos bíblicos que a definem, à Serpente, como a mais mágica de todas as criaturas, a mais sedutora, mas também a mais assertiva no auge do conhecimento e da incitação ao fruto proibido....?! Já Robert Charroux o pronunciava há décadas, lembram-se? Talvez seja melhor transcrevê-lo em algumas partes para o que nos disse ou para o que nos deixou em sua homilia.

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A Mitológica (ou não) Serpente das Estrelas que Robert Charroux diz ser a «serpente-estrela», o símbolo da eternidade; aquela que renasce, que muda de aspecto (de pele e não só), e que outros afirmarão ter sido o esplendor de outra civilização interplanetária e extraterrestre que na Terra se implantou em saberes e quereres...

Serpente - em ser e civilização - pertencente à mais elementar matéria ígnea, segundo a História dos Fenícios («na velocidade que nada pode ultrapassar, por causa do seu sopro»). Que sopro era este...? Que velocidade era esta...? Nada mais ou menos do que as naves em que se deslocavam em propulsão desconhecida, em ejectante energia propulsora que ainda hoje desconhecemos, alguns de nós.

A Serpente Amiga dos Homens:
«Os iniciadores-serpentes dos homens antigos foram muito provavelmente confundidos com o Engenho Voador, Dragão ou Serpente de asas que os tinha ejectado dos seus flancos. Outros heróis, profetas ou semideuses nasceram de uma mãe serpente, de um dragão ou então atravessando a parede fechada de uma amêndoa (luz em hebraico, recordam-se?) ou, a de uma fava».

«Assim, estes privilegiados possuem a recordação do passado e até mesmo o dom da clarividência quanto ao futuro. Tradicionalmente foi a serpente iniciadora de Eva e de Adão quem primeiro experimentou o Verbo. Para os enganar? Não é certo!»

«A Serpente foi a primeira a falar. Talvez tenha sido ela quem concebeu a Primeira Humanidade do grande Outrora. Ela conhecia o mistério dos tempos (passado, presente e futuro) e queria iniciar os homens. Foi o que fizeram prometeu, Lúcifer, Ptah, Lug, Oanes... contra a proibição de Deus!»

«A Serpente terá sido também um Estranho-Viajante vindo do Além, como Quetzalcoatl, Astart, Lúcifer, Oanes, Melusina? O que é verdade é que se tornou o símbolo do tesouro, da caverna, da água, da iniciação, o Mestre, o Antigo que sabe o que se passou outrora! O Símbolo da Eternidade!»

E mais Charroux disse mas nem precisa mais aferir, pelo muito que hoje se sabe ou intui no mundo do que foi ou foram estas «serpentes» inteligentes e obreiras sobre a Terra. E, sobre Ophiussa e depois Lusitânia que, em factos vindos agora a público, se deduz estarem correlacionados com essa outra civilização subterrânea mas vinda das estrelas: os Reptilianos!

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Naves que serpenteavam os céus e que os antigos contavam serem «serpentes» que assim os dobravam (aos céus) em longa distância mas não longa ausência da Terra, permanecendo nela e sobre os seus, como se dela fossem, como se dela precisassem para subir de novo aos céus...

O Símbolo do Além!
Dada a sua forma ondulante, a Serpente está inevitavelmente associada aos cultos aquáticos, podendo inclusivamente simbolizar a água, sendo de notar a proximidade dos rios, cursos de água e nascentes (em si mesmo serpenteantes) ou mananciais (brotando das entranhas da terra) em muitos dos conjuntos rupestres onde o motivo da serpente aparece.

Subreptícia, impenetrável, misteriosa, oracular, de revelação pela Iniciação - subterrânea e de natureza abscôndita - a serpente emerge da Mãe-Terra, assumindo-se na total dimensão de Símbolo do Além, ao qual parece pertencer, sendo acertada a sua associação com o Mundo dos Mortos e o Culto dos Antepassados.

Avatar da Lua, estabelece assim o carácter feminino do astro e, a sua evidente relação com o ciclo menstrual e, logo, com a Fecundidade - a serpente simboliza também o seu próprio «contrário» atendendo à sua forma faliforme (forma fálica), ao penetrar a terra por falhas orifícios e fendas, complementando desta forma a sua dimensão feminina com a dimensão masculina; um todo então.

E, que se projecta na Terra aos olhos de todos ou de ninguém, se não for eufemismo mas realidade, o esventrar nela (na Terra) em pássaros de fogo, em dragões de fumo ou em «serpentes» que esvoaçam para longe e depois retornam introduzindo-se nos subterrâneos da Terra...

Os Teóricos dos Deuses Astronautas ou Astronautas Antigos (dos quais Erich von Däniken é um acérrimo defensor) aludem que, todos os cultos, mitos e lendas, narrativas e textos sânscritos revelados ao mundo sobre o que os antigos observaram - ou mesmo experienciaram sobre os céus e solos da Terra - todos eles, são unânimes e confluentes numa só verdade: os seres vindos das estrelas, inteligentes e magnânimos, ensinaram o povo da Terra, auxiliaram-no e incentivaram-no a evoluir, a conhecer mais, a saber mais.

E isso, deixaram-no bem demonstrado na expressão gráfica e esquemática de linhas onduladas (ou de ziguezague curvo), bastante notórios, tanto na pedra registados como nos contos que se passam de boca em boca através de gerações. Em Portugal, temos os esteios pintados do Dólmen de Padrão (Vandoma, Porto), da Anta da Casa da Moura, em Zedes (Crarrazeda de Ansiães, do Dólmen de Sales (Montalegre) ou do Dólmen de Escariz I (Aveiro).

Será então a ofiolatria registada na Terra - arcaica ou não - o símbolo eufemizado ou transformado pelos antigos, os nossos antepassados, no tema da Arqueologia Científica, o resultado de toda essa evolutiva civilização que sobre Ophiussa se instalou?

Ou sobre outras terras, de serpentes e não só (pois há quem diga tratar-se de Atlântida até e, sobre outras civilizações ou outras humanidades de outros dilúvios que os das estrelas quiseram exortar, eliminando essa civilização de vez); e, não ficando pedra sobre pedra, alma sobre alma, tudo se esfumou, porquanto hoje, sobre território português, se descobriu uma outra Lusitânia de um povo advindo e conhecedor dessas mesmas estrelas...

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«As Casarotas», antigo aldeamento de protecção e vigília sobre o rio Homem: o trilho da Serra Amarela; de novo no circuito montanhoso da Peneda-Gerês, no Minho, no Norte de Portugal.

O que se vê é estrondoso, sublimar e confusamente um voltar atrás no tempo, naquele tempo em que guaritas de pedra eram o refúgio dos Lusones, do meu ancestral povo que era asseado e frugal; montava sem arreios e sem cobardias e ainda tinha tempo para, jogos físicos que serviam de exercícios para os combates que travavam, a pé ou a cavalo. Um povo sem medo, portanto!

Os Lusitanos: essa raça maldita ou abençoada dos céus!
Na eloquente e exímia descrição de Estrabão (século I d. C.) num retrato bastante completo sobre os Lusitanos, descrevendo-os como um Povo de Montanheses - rude e guerreiro - que ofereceu grande resistência aos Exércitos Romanos. Sugere então:

«Os Lusitanos, segundo dizem, são excelentes para armar emboscadas (somos precavidos, digo eu); são ágeis, rápidos e destros. Usam um pequeno escudo de dois pés de diâmetro, côncavo para a frente, suspenso com talabartes de couro (...). Além disso, usam ainda punhal e gládio.»

«Untam-se duas vezes ao dia (protecção corporal nesta época?), e tomam banhos de vapor que fazem com pedras ao rubro (o ancestral spa dos meus antepassados!); que tomam banhos de água fria e se alimentam uma só vez ao dia, sendo a refeição limpa e frugal».

Pedindo desde já desculpa por ter violado em parte esta transcrição de Estrabão (sem a querer desvirtuar do que tão rigorosamente relatou, obviamente), esta sua passagem confirma assim o uso atribuído aos Monumentos Balneares - tipo Pedra Formosa - que se encontram nos castros do Norte do país, ou seja, no Norte de Portugal.

Estrabão na sua narrativa elucida-nos ainda um pouco mais ao relatar que: «Vestidos de negro, com cabelos compridos, bebiam cerveja em vez de vinho, que era raro. Em vez de azeite usam manteiga.»

Ou seja, nada em conformidade com uma habituação mediterrânica; no entanto, Estrabão confere estas características a outros povos do Ocidente Ibérico, entre os quais, os Cântabros, Ástures, Vaceus e Calaicos, fazendo-os, de algum modo, participar numa espécie de comunidade cultural.

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«Pedra Formosa», fachada da câmara interior do Monumento Balnear, ou seja, a nossa distinta e mui lusitana Pedra Formosa, alocada no Museu da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, Portugal.

Banhos de Vapor
Os monumentos balneares galaicos (tipo Pedra Formosa) distinguem-se na arquitectura da cultura castreja, tratando-se de grandes pedras talhadas com empena triangular e um orifício semicircular em baixo, que servem de fachada a uma antecâmara, seguida de uma câmara coberta de lajes, ao fundo da qual se dispõe uma fornalha. Estas estruturas são precedidas de um pequeno átrio.

Daí a questão: Quem lhes ensinou a tal efectivar, a tal executar sobre a saúde ou bem-estar corporal, assumindo estes banhos, esta lavagem de bonomia geral? Quem lhes alvitrou que os banhos de vapor eram saudáveis e antes de mais, inoculáveis perante as tantas ou perturbantes enfermidades que haviam sem recurso a grande medicação que não fossem as plantas primitivas da região....?!

Estrabão referiu-o e bem: os povos do Norte Peninsular frequentavam banhos de vapor. Perante toda a rusticidade e precariedade de meios em que à época se navegava por ente planaltos e montanhas, o porquê desta insistência e, veemência quase litúrgica, não só de uma grande preocupação de higienização mas também de seguimentos, ao que se infere?!

A proximidade ou melhor, a contiguidade de um destes edifícios com as Termas Romanas em Tongóbriga parece confirmar esta hipótese, tratando-se da conversão de um hábito indígena às novas estruturas balneares romanas. Por outro lado existe a Função Ritual.

Existe também essa outra interpretação não só de Monumento Balnear, mas como acto ou ritual exercido sob a perspectiva religiosa de grande profundidade (como uma certa evocação astral e lunar, desde a penetração na câmara pela porta estreita, até à estadia nessa espécie de útero).

E isto, baseado na argumentação do que se observa pelos símbolos que são aí expostos e neles abundantemente se dispõem nestas «estelas», relacionados com Ritos de Fertilidade e, com a adoração persistente de uma Divindade Feminina.

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«Aquamen», o filme sobre o Homem na Atlândida: o que um outro Homem, o actual, tenta discernir destes seus antepassados Atlantes ou de Atlantis e, voltando ao início, o Homem Moderno se incutiu e projectou, mesmo não fazendo totalmente a retrospectiva ou interiorização devida do que então falhou...

O Homo Atlanticus
O Historiador João de Barros, na sua História Portuguesa das Índias Ocidentais (Américas), fala de uma estátua que foi descoberta no Corvo, a ilha mais setentrional dos Açores. O pedestal que lhe servia de base estava, segundo ele, cheio de inscrições em caracteres desconhecidos que ele supunha serem Escrita Fenícia.

Muitos estudiosos sobre a Atlântida perdida requerem a máxima atenção sobre si, ou mesmo sobre um certo e presunçoso protagonismo em se fazerem ouvir e legitimar. Não sei se foi o caso de João de Barros mas, sobre tal não acredito ou retenho certas dúvidas. Porque o faria? Para se encimar de galardões sobre a História convencional e arranjar assim inimigos figadais até ao fim da sua vida...? Penso que não. Pode muito bem ser verdadeira esta asserção de João de Barros, pois pode.

Por muito tempo pairou a dúvida e, ainda hoje, se não sabe se falou ou não verdade este historiador sobre uma estátua equestre cujo cavaleiro apontava com um dedo para a América, como se indicasse a rota (na precedência talvez, da descoberta das Américas, ainda antes de Cristóvão Colombo).

«Oopart» seria, ou facto extemporâneo se, remontado (ou desmontado) de há milénios a esta parte. Ou inventado. Mas isso é algo que também não se sabe, uma vez que é do conhecimento público os Portugueses já terem havido esse mesmo conhecimento sobre essas terras ocidentais; ou até mesmo os Vikings, sobre o que as teriam encontrado também séculos atrás. O mais interessante é saber se, esta pretensa estátua teria sido ou não erigida sob a égide de Atlântida; todavia, porque indicaria o Ocidente...?

Mais curioso ainda: Em Setembro de 1928 (século XX, portanto) um desconhecido arqueólogo fez uma descoberta impressionante (no antigo estuário de Havre-de-Vie, em França): um grande bloco de quartzito que pesava mais de 1500 kg, que ficou a descoberto na maré-baixa do mar.

A Estátua compunha-se de uma cabeça de um homem rodeado de cúpulas, de marcas de pés nus, de ferraduras de cavalo e grandes ranhuras. O homem possuía um nariz aquilino, olhos redondos, e a cabeça coberta por uma enorme massa de cabelos com um rabicho na ponta. Ou seja, os nossos antepassados gauleses (e não só!) também se penteavam deste modo.

Por conclusão: esta estátua e gravuras de datação de há 5 mil anos (o que foi dito na altura, podendo hoje ser mais rigorosa) é a de um homem que veio do além-Atlântico trazer a sua civilização aos Celtas! E isto, na opinião de Robert Charroux que não deixava para ontem o que hoje admitia para si, divulgando-o nos seus livros.

O Homo Atlanticus - o Atlante típico - de onde sobressai a ferradura do cavalo, animal que, tradicionalmente, é um dos símbolos mais importantes de Atlântida! Ou seja, Lug. Ou, o maior de todos os heróis célticos!

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Extraterrestres/alienígenas do passado que na Terra se remeteram ensinando seus supremos conhecimentos, sua superior inteligência e ordenamentos cósmicos na crescente evolução da Humanidade.

Porque persiste ainda hoje essa negação, essa controvérsia e penetrante não aceitação desta outra História...? De que têm medo? De que fogem então, se os antigos tão bem os receberam? Qual a verdadeira razão para, em pleno século XXI, se continuar a ocultar o que estes seres maravilhosos vindos do Cosmos nos ensinaram e guiaram até hoje...? Porquê???

Os Vestígios por todo o lado...
Mesmo actualmente, milhares de localidades da maior antiguidade e cronologia, têm o nome deste herói perpetuando-o em todos os países de raça branca (caucasiana) - do Ural às colunas de Hércules.

Lug, o celta por excelência, que se identifica também com Ogmius e com Gwyon - o Iniciado - é para o Ocidente o que Ptah, Prometeu e Apolo são para o Egipto e para a Grécia. Segundo alguns entendidos, é muito provável que seja o mesmo personagem...

Entre os Egípcios, os Primeiros Homens Divinos vinham do céu de Hórus em engenhos voadores. Entre os Incas e os Maias, esses engenhos que permitiam viajar no Cosmos estão nitidamente representados em Tiahuanaco, em Palenque, em Monte Alban e, em dezenas de Manuscritos Maias.

Finalmente entre os Celtas, o carro de Bran - o viajante das regiões misteriosas que voa para Ocidente até ao país do Além numa espécie de veículo ou objecto que não toca na água - assim como o objecto voador desconhecido de Manannan que o transportou numa noite da Irlanda à Inglaterra (em textos antigos documentais dessa realidade) sendo indícios efectivos que poderão acrescentar-se às provas já conhecidas.

E assim, num belo e mui antigo dia primeiro de Primavera (segundo alguns historiadores mais arrevesados que contrapõem a História convencional), no 1º Dia de Maio, de há 5 mil ou mais anos, dispondo de potentes engenhos voadores, os seres inteligentes desembarcaram na Irlanda - os Tuatha Dé Danann - mas também noutros poisos terrestres (após o segundo dilúvio, segundo os entendidos), no que os Iniciadores se espalharam por todo o globo planetário.

Ensinaram a Escrita, as Artes, e as Técnicas dos Metais. Desde então, que o 1º de Maio é celebrado e autenticado como data sagrada da religião pagã céltica «Mai Eve ou Beltène». Ou ainda Beltaine (muito semelhante à festa de Bel-Baal) num cerimonial consagrado à Grande Deusa numa festa de todos os povos da Terra que, por imposição e hegemonia cristãs, se veio a esbater com o tempo.

Na Fenícia chamavam-se Baal, Astarteia; na Assírio-Babilónia: Bel, Ishtar; na Céltia: Belin, Belisama, Gwydion, Bran, Manannan. Na mitologia dos Hindus e dos Persas, o antepassado do homem branco é Ariaman, o Gwyon dos Celtas; veio da Via Láctea num engenho interplanetário, portanto. E mais haverá. Mas por hoje é tudo.

Que a Terra Prometida destes deuses de outrora lhes seja digna. Seres como nós (apenas e tão-só!) que mais avançados e certamente mais inteligentes que eram, ou serão, nos deram a repercussão do que então viviam. Devolver essa gratidão é necessário!

E, talvez um dia, se lhes possa dar finalidade ou objectividade global a todos os que, não os temendo, apenas desejam a continuidade dos esforços sobre a Humanidade de outras terras prometidas, de outros céus investidos - e sobre a tão falada paz galáctica que só uns alcançam e outros aguardam sem muita convicção.

Mas, mesmo para os cépticos ou «inocentemente» ignorantes - que não jumentos nem aviamentos de uma só verdade - se imbuam de todas as boas vontades e façam da sua Terra Prometida o seu berço natal, berço cósmico, em congregação semelhante à da «Oliveira» (símbolo da Paz!), da ISS, do Papa Francisco e de todos nós, todos aqueles que querem a paz no mundo e fora dele. Que a Terra Prometida, seja de facto aquela que nos é devida!

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