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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Os Novos Alienígenas

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Colonizar Marte. A grande emoção mas também revolução e veemente sequência do enorme investimento humano já feito sobre o Planeta Vermelho. A próxima década avizinha-se frutuosa e resplandecente em termos de fixação, exploração e expansão da comunidade terrestre sobre um vizinho que, segundo as últimas notícias, poderá ter a sua própria vida alienígena. Surpreendente ou apenas expectante...? Teremos de esperar para ver...

                                                Um Banco de Esperma em Marte

Recentemente a opinião publica tem gerido o debate de forma exemplar - ainda que por vezes com alguns excessos fundamentalistas - sobre a não-diferenciação de género e os direitos que lhes assiste.

Numa atitude totalmente abrangente com este conceito sem preconceito e na difusão de um maior planeamento genético e colonizador sobre Marte, os cientistas vêm agora aplacar uma medida isenta de qualquer prática homofóbica (exacerbam eles), sugerindo a Colonização em Marte; ou seja, a Criação de Vida neste nosso planeta vizinho através de um Banco de Esperma Humano que será transportado e implementado em futuras missões com astronautas femininas.

No entanto, por mais exequíveis que sejam estes planos colonizadores de espalharmos a nossa prole genética no Planeta Vermelho, há que considerar outros factores de também enorme relevância que subsistem sobre o mesmo, como por exemplo, poder haver a existência - ou a possível presença - de Vida Alienígena em Marte.

(Menosprezar essa referência poder-nos-à ser fatal ou tão real quanto o que um dia na Antiguidade se efectivou sobre a Terra, e só há pouco descobrimos de nós próprios...)

O Relato Histórico: Na Cosmogonia Suméria são muitos os relatos escritos que comprovam de forma taxativa de que «Não estamos sós» nem nunca o estivemos em origem, berço e visita. Nela se verifica uma escrita cuneiforme que exemplifica todo um conhecimento e sabedoria dos astros, mas não só.

Os Sumérios, devotos de uma religião politeísta, caracterizada por deuses e deusas antropomórficos - representando forças ou presenças no mundo material - deixar-se-iam por eles submeter.

Esses deuses e deusas teriam ascendência estelar e uma munição astronómica de grande relevo em conhecimentos e avançada tecnologia; no entanto, devido à mineração e à sequencial exploração do ouro na Terra, congeminaram em seu proveito a criação e proliferação da força bruta braçal (à semelhança do que se fez com a espécie animal) do ser humano. Mais tarde haveriam de abandonar este planeta que muitos ainda hoje inflexivelmente afirmam um dia «eles» retornarão...

Narrativas épicas falam de um grande deus, o deus máximo Anu, a quem pediam protecção e desvelo para com eles, os súbditos, obrigados a duros trabalhos, à impiedosa escravidão.

Os textos são explícitos e mui incisivos depois de transcritos e descodificados para uma escrita mais legível (das tabuinhas de argila assírias aos mais antigos registos da epopeia, resumida numa obra que foi escrita em 12 tábuas de argila e que foram redescobertas na Biblioteca de Ninive) em que se revela não só a mundivisão astronómica a qual já por eles era conhecida, como a interacção havida entre o «pastor de Uruk» ou Rei de Uruk (Gilgamesh) e as criaturas «dingir» («din»: senhor/dono; «gir»: objecto voador) sobre terras de Warka, no actual Iraque.

(Apesar de serem uma evidência ancestral, só actualmente há a digna referência aos Anunnaki, as divindades sumérias, como os originais criadores do Homem; e que, vindos das estrelas à Terra «Aqueles que dos céus vieram» tudo podiam e comandavam. De acordo com os textos existentes, os Senhores dos Objectos Voadores «mantinham um tráfego ascendente e descendente no Céu», onde se encontrava uma construção luminosa desses senhores)

Quer isto dizer que, o que nestes últimos tempos se esgrima em projectos de criação, sustentação, sedimentação e futura reprodução sobre este nosso planeta vizinho (após exigentes investigações genéticas perpetradas pelos cientistas terrestres que concedem essa viabilidade no exterior), há muito que outros o pensaram e realizaram sobre nós. Ainda que depois nos tenham deixado à nossa mercê e sorte em total vazio dessa continuação e evolução...

Não extrapolando teses ou teorias mas apenas referindo algumas que defendem isso mesmo - desde Werne Papke (n.1944), o especialista em assuntos do Oriente da Universidade de Munique, na Alemanha, que sustenta que na epopeia de Gilgamesh está escondida uma Mensagem Secreta, até à teoria defendida pelo historiador norte-americano Zecharia Sitchin (n.1920) e do filólogo alemão Hermann Burgard que defende acirradamente a intensa interacção entre esses «dingir» que se faziam transportar em invulgares veículos celestes - tudo é passível de ser considerado verdadeiro.

Muitos historiadores corroboram hoje de certa medida algumas destas teorias (os da Arqueologia Proibida e muitos outros), definindo que já fomos visitados pelos «deuses» ou seres celestiais que se não limitaram a visitarem-nos como, provavelmente, nos capacitaram de constante e consensual vida evolutiva em processos de manipulação genética. E tudo isso, sobre altos padrões de uma engenharia biotecnológica sua que, sob determinados parâmetros e objectivos interestelares, acabaram por ditar o nosso futuro na Terra.

Concludente e assertivamente poder-se-à acrescentar de que A História se repete. Sempre! Ou quase sempre, mas sobre uma plasmada e renovada capa de factos novos que podem efectivamente detalhar e reorganizar a Verdadeira Origem do Homem. Neste caso, da Mulher, pois que é através dela que há vida, se gera vida e nela se faz uma outra história!...

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A Geração Marciana: a inevitável realidade para quem quer desde já assumir a futura colonização em Marte. Segundo o «The Guardian», um grupo de cientistas da NASA diz que tal será possível, considerando de que Espermatozóides Congelados permaneçam em «stand by» sobre o planeta, sem que se danifiquem mesmo que expostos a severas condições ou a ambientes de «Gravidade Zero». Terrestres versus Marcianos: uma nova realidade???

A Invasão dos Espermatozóides
A célula masculina responsável pela reprodução humana está assim nas bocas do mundo. Segundo nos expressa o «The Guardian» sobre uma investigação levada a cabo pela NASA, a futura colonização de Marte passará pelo depósito e preservação do esperma humano - em referencial Banco de Esperma - que será levado para lá por equipas de Astronautas-mulheres que eventualmente se assim o desejarem, poderão gerar os tais futuros «marcianinhos» sem precisar de parceiros masculinos.

Por mais que se considere poder ser um absurdo este conceito e esta agora tomada de posição por parte destes cientistas, o certo é que a investigação decorreu em termos muito positivos, não estando fechada para já a conclusão nem os aferimentos seguintes com que eticamente nos teremos de debater para lá dessa prerrogativa espacial sobre Marte.

No Encontro Anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia que ocorreu em 23 de Junho de 2019 em Viena (Áustria) foi dado a conhecer ao mundo este relatório. No entanto, havia já rumores da existência deste estudo por volta de 2017, quando uma astronauta britânica (a primeira de muitas) - Helen Sharman - visitou a estação espacial MIR em 1991, embora se não tivesse aprofundado então as conclusões sobre o mesmo.

O Investigador Montserrat Boada, do Instituto de Saúde Feminina/Dexeus Women`s Health em Barcelona (UE) foi quem apresentou o tão estranho estudo, não sem antes ter explicado de que o trabalho envolveu 10 dadores de esperma saudáveis, colocados estrategicamente em contacto com a microgravidade e com o auxílio de uma pequena aeronave (um pequeno avião acrobático).

Posteriormente fez-se a análise da fertilidade das amostras, estudando assim a Concentração, Motilidade e Fragmentação do ADN. Embora estudos anteriores sugerissem que amostras de Esperma Humano Fresco poderiam perder a sua motilidade em Gravidade Zero, não houve relatos sobre a influência de diferenças gravitacionais em gâmetas congelados. Boada achou por bem pronunciar-se sobre as conclusões havidas:

"Nada foi relatado sobre os possíveis efeitos das diferenças gravitacionais sobre os gâmetas humanos congelados que poderiam ser transportados da Terra para o Espaço. Por isso, pode concluir-se que existe mesmo a possibilidade de criar um Banco de Esperma Humano fora da Terra!"

Está assim lançada a «primeira pedra» para a colonização de Marte, segundo os especialistas. Todavia este entusiasmo, existe ainda um certo vazio em termos legislativos e éticos sobre o tema - e havendo, que não entrem propriamente em ruptura ou distorção do que se pretende - sobre uma não-pretendida mas hipotética e futura sociedade/hierarquia matriarcal marciana, que poderia imperar nesse território em critério duvidoso. O desequilíbrio e o nepotismo seriam as causas imediatas, supostamente.

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Um Espermatozóide Feminino?... Nada que não possa ser feito e até já testado, segundo uma investigação vinda a público em Setembro de 2018 que nos arroga, a nós mulheres, virmos a ser as futuras dententoras de toda a criação da vida. Homens cuidem-se. Um dia destes não vão ser necessários para nada, a não ser para nos mudarem o pneu furado do carro...

Espermatozóide Feminino
Como é sabido, os Espermatozóides são os gâmetas masculinos dos animais, sendo responsáveis portanto, pela Reprodução Sexuada nesses organismos.

O processo de formação dá-se a partir da Gametogénese - o processo de divisão e diferenciação de células precursoras haploides ou diploides em gâmetas haploides. Ou mais especificamente Espermatogénese - processo fisiológico no qual se produzem os espermatozóides a partir de células germinativas - possuindo em si toda Informação Genética proveniente do indivíduo do sexo/género masculino.

Daí que, um grupo de cientistas britânicos não conformado com essa realidade confinada meramente ao mundo masculino, tenha divulgado mediaticamente ter criado espermatozóides a partir da mulher; ou seja, a partir de células-tronco da medula óssea feminina. Em termos bíblicos a versão está agora ao contrário, supõe-se; desta vez, é da Eva que sai uma costela para o Adão...

Em entrevista à New Scientist, Karim Nayernia, um dos investigadores envolvidos neste estudo de 2018, aferiu que: «Esta descoberta pode abrir caminho para a criação do Espermatozóide Feminino!"

Sendo esta uma das muitas investigações ainda em registo embrionário e sem ainda a contemplação da permissão ética - pelo que têm oficialmente de ser publicadas e admitidas pela Comunidade Científica, havendo sempre um longo percurso de tempo de decisão e concessão para que tal se registe - Nayernia aferiu dar continuidade ao seu trabalho, submetendo os Espermatozóides Primitivos à Meiose - num processo que permitirá a maturação do espermatozóide, tornando-o assim apto e activo para a fertilização.

Cientificamente possível ou não, não querendo contrariar ou subestimar o empenho médico-científico de Karim Nayernia, o certo é que é muito possível estarmos no limiar de, em breve, sermos todas nós (mulheres) uma espécie de hermafroditas na recriação da vida pela intrusão (não da existência conjunta de ovários e testículos mas pela recolha seminal e utilização da mesma como produto de supermercado), reassumindo a liderança genética no futuro.

Que conclusão se poderá tirar daqui?... Haver a Reprodução Individual Feminina em larga escala sem necessidade de se recorrer fisicamente ao factor masculino a não ser por vias da genética clínica, da engenharia genética e mesmo da eugenia (dentro ou fora da Terra) ou reproduzir um passado de Amazonas em Marte sob os auspícios vanguardistas da biotecnologia?...

Penso que a resposta não é de fácil trato, pois tudo isto poderá ser um galáctico risco a partir de agora - mesmo que tenhamos a consciência e o reconhecimento de saber quão especializadas e autenticadas essas mulheres-astronautas estão, ou para isso foram habilitadas.

(Num caso ou noutro, as questões éticas são sempre de considerar. Em relação às mulheres que parirem em Marte, e o termo é mesmo esse «parir», antes mesmo de serem ou irem para esse solo desconhecido, essas Exemplares Astronautas, incubadoras de filhos extraterrestres, serão acima de tudo e «apenas» mulheres - seres terrestres do género feminino em corpo e alma!

As dúvidas são muitas ainda, pelo que os cientistas alertam sobre a necessidade de dar continuidade à investigação alocada - no caso dos espermatozóides congelados em Marte - para melhor se entender o Impacto das Características Espaciais na Criação da Vida Humana.

(Regista-se também de que muito há por fazer nesse sentido, além dos testes que se terão de realizar nos espermatozóides em território marciano por um maior período de tempo, verificando assim se haverá ou não alguma alteração ou anomalia).

No registo da consciência humana muitas outras questões persistem. Acredito que existam por ora mais dúvidas que certezas, pelo que a Humanidade possa não ser extinta mas modificada ou alterada geneticamente por suas próprias mãos nessa sequência (e consequência!) de se despojar ou subtrair na totalidade desse factor reprodutivo masculino - desse gâmeta móvel preferido em espécie de bem utilitário e, de distinto e único objectivo de reprodução, que não prazer ou emoção.

Se o projecto for bem sucedido, tudo se resumirá na pertinácia individual ou colectiva de «barrigas de aluguer extraterrestres» que esta organizada, instituída ou pré-concebida dinâmica gestacional e geracional impulsionarão, indo criar em Marte uma nova civilização, uma nova sociedade de novos seres, Seres Alienígenas.

Os riscos são muitos e a negação sobre os mesmos por vezes também, no que essas estóicas e bravas Mulheres-Astronautas enfrentarão sobre povoar uma ainda muito enigmática e perigosa terra vermelha impregnada de tantos medos e inseguranças (em solos e céus ionizados, carregados de dióxido de carbono entre outros tantos elementos químicos inegavelmente tóxicos para o ser humano).

Reproduzirão então essa geração espontânea de «marcianos» - versus seres híbridos - que jamais poderão pisar a terra dos seus ascendentes ou progenitores se acaso o desejarem, pelo que obviamente morreriam ou, na mais avançada demanda tecnológica, se adaptarão nos próximos séculos, se tal for passível de realizar.

Gravidade, Atmosfera, Radiação (pela quase ausência da magnetosfera) entre outros múltiplos e anómalos factores ambientais em Marte e em tudo diferente da Terra, poderá ser o suficiente para se não encetar grandes passeios; no entanto, o sonho é interestelar, apesar de todos os receios e de todas as diferenças ou desigualdades de vida no Cosmos.

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O Rover Curiosity da NASA. A grande vedeta que nos trouxe mais uma vez grandes novidades sobre o Planeta Vermelho: a descoberta de gás metano na superfície de Marte. Este incrível robô da NASA detectou recentemente elevados níveis deste gás, indicando assim a possível presença de Vida Alienígena em Marte! Daí a questão: Teremos nós o direito a ser intrusos ou invasores de uma terra marciana que não é nossa...? Ou será de fácil coabitação e união o que de futuro descobriremos???

Vida Alienígena em Marte
Eu sei que nada disto é já novidade. Nem podia ser em face às sucessivas descobertas que a sonda Curiosity tem feito, além a defunta Opportunity entre outras. No entanto, é para este mui trabalhador robô que as atenções estão agora voltadas, uma vez que ele detectou cerca de 21 partes por mil milhões de unidades por volume de metano (ppbv), que é assim a maior quantidade já medida durante a missão, de acordo com a NASA.

Os cientistas estão eufóricos. Alguns deles. Outros preferem esperar por maiores conclusões. No entanto não há lugar para esmorecimentos e o entusiasmo torna-se viral. Nunca como agora se teve tanta certeza (ou se relativizou essa circunstância) de poder haver uma existência de vida microbiológica no Planeta Vermelho.

Ou, em termos gerais, do que esta descoberta pode fundamentar no seu todo. Os cientistas sabem e dizem-nos de toda a importância da vida dos micro-organismos, assim como, de uma igualmente e importante Fonte de Metano na Terra, sendo este um sinal indiciador de que os Micróbios (ou essa essência microbiana) terão vivido em Marte nos últimos cem anos.

A Luz Solar e as Reacções Químicas destroem as moléculas de metano em poucos anos, segundo nos explicam os especialistas, por isso, qualquer que seja o metano detectado agora, terá sido libertado há relativamente pouco tempo. No entanto, o Metano também pode ser criado  através de processos biológicos, sendo que a sonda Curiosity não possui ainda instrumentos que nos possa dizer em definitivo qual a fonte desse metano despendido.

"Com as nossas medições actuais, não temos como dizer se a Fonte de Metano vem da Biologia ou da Geologia, ou se é antiga ou moderna. (Explicação de Paul Mahaffy, do Centro Espacial Goddard, da NASA)

Os cientistas registaram de que o Curiosity Rover detectou o gás metano várias vezes ao longo da sua missão. Observaram então de que os níveis de fundo do gás pareciam subir e descer sazonalmente, onde se notavam também repentinos picos de Metano.

Daí que a NASA precise de mais tempo para analisar estes dados, indo de seguida efectuar algumas experiências para reunir mais informações sobre este gás, esta «fonte de esperança de vida agora» antes de confirmar os resultados.

É preciso tempo de facto para se comparar resultados, em particular os obtidos com o  ExoMars Trace Gas Orbiter, que é um projecto conjunto e de colaboração entre a ESA (Agência Espacial Europeia) e a Roscosmos (Agência Espacial Federal Russa) que enviou um módulo da investigação da Atmosfera (e o Schiaparelli - EDM - uma sonda de exploração para Marte em 2016, como integrante do programa EXoMars, liderado pela ESA).

"Embora os níveis elevados de metano medidos pela Mars Curiosity sejam entusiasmantes, como possíveis indicadores para a vida, é importante lembrar que este é um dos primeiros resultados científicos!... Para manter a integridade científica, a equipa de Ciências continuará a analisar os dados antes de confirmar os resultados." (Esclarecimento de Thomas Zurbuchen, do Directório da Missão Científica da NASA)

(A Registar): Não é a primeira vez que a sonda Curiosity (ou o robô Curiosity) detecta esta substância em Marte. Em 2003, houve a detecção de metano em registo feito pela Mars Express da ESA. Em 2013, a sonda detectou um pico de metano na cratera Gale durante meses. A hipótese para explicar a pouca ou rara predicabilidade dos níveis de gás no planeta, determina que o componente aumenta e diminui conforme as estações marcianas).

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Colonização Feminina?... Unicamente feminina?... Que riscos comportará essa medida ou qual o espectro sociológico mas essencialmente psicológico que tamanha circunstância acarretaria sobre uma possível sociedade humana em Marte? À parte os efeitos meramente pessoais e individuais dessa socialização matricial, reduzida ou nula a existência de qualquer parceiro do sexo/género masculino, que núcleo civilizacional se desenvolveria em Marte sob estas condições???

Colonização Feminina???
Ovócitos contra espermatozóides, pelo menos é o que parece, mesmo que uns precisem de outros para o processo da fecundação e procriação. Tudo células haploides que tentam fazer pela vida seja em que território for. Ou espaço. E tudo isso numa corrida desenfreada do nosso amigo espermatozóide (gâmeta masculino) que tenta alcançar o lugar no pódium do outro nosso amigo ovócito secundário (gâmeta feminino).

É por aqui que tudo começa e tem origem na Criação da Vida. Assim na Terra como no Céu em suposta versão religiosa que também se coaduna com a outra de raiz científica agora, de se poderem inclusive mandar os espermatozóides já congelados da Terra para o Espaço; ou seja, para Marte.

Analisando ainda o Impacte dos Diversos Níveis de Gravidade pelo qual estes espermatozóides terão de passar até que se conclua este projecto de «Colonização Feminina» - ou desta se realizar depois com todo o sucesso - os cientistas têm, previamente também, de observar as alterações por que possa passar o esperma congelado na exposição que sofre nas condições semelhantes às vividas no Espaço.

Tudo ainda muito preliminar e não-muito esclarecedor quanto à eficácia e absoluta certeza de que não haja eventualmente outro ou outros impactes de maior soma, os cientistas vão realizando as suas experiências até que atinjam um raio de clarividência e, conclusão, que una o objectivo comum de se não perderem no Espaço os Espermatozóides - nem tão-pouco a esperança que neles se depositou de uma futura colonização contando com eles.

A nível psicológico e mesmo sociológico não sei o que estará no pensamento dos cientistas, dos homens e mulheres da Ciência que agora aplaudem esta medida como a grande «Boa-Nova» ou atitude messiânica de salvação da Humanidade em querer fazer de Marte um antro chauvinista feminino.

Em particular na Psicologia, o objectivo é promover o Desenvolvimento da Ciência Psicológica, quer biológica ou social, normal ou anormal, pura ou aplicada. Mesmo diferenciada em vários pontos do globo, a Psicologia é classificada como ciência biológica ou ciência da vida, ciência médica, ciência do comportamento, ciência social, ciência da educação, ciência humana ou ainda ciência psicológica.

Seja qual for a identificação ou designação pela qual a Psicologia é considerada, ela é hoje tida como essencial à Vida Humana sobre os vários sectores de actividade da sociedade e em nós próprios. Seja em termos profissionais, sociais e individuais, a Psicologia é actualmente uma das maiores ferramentas do ser humano para que este compreenda, aceite e sustente, por vezes, a rejeição de actos e situações que lhe ultrapassam.

Somos assim influenciados pelos conceitos dos Psicólogos na forma como educamos os filhos ou ensinamos os alunos, na nossa vida familiar e profissional, quando praticamos desporto ou quando nos relacionamos com os amigos. Ou ainda, por entre tantas outras quotidianas coisas, adquirimos os nossos bens de consumo ou quando descodificamos as mensagens dos políticos.

A sociedade, já em termos sociológicos, é feita de todas as personalidades, ambiguidades e diversidades. Existe um complemento que nos une e por vezes nos afasta, nos restringe ou nos abrange, sendo que tudo tem um elo de ligação e comunicação intermitentes que nunca se desliga. Assim é na Terra. Mas será assim em Marte???

A Psicologia tende a promover o bem estar humano, como inteligentemente expressou em 1969 o presidente da APA (Associação Americana de Psicologia) George Miller.

A Sociologia - que também estuda o comportamento do ser humano tal como na Psicologia mas em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos ou instituições - que ilação extrairá da compacta, hermética, sinistra e terrificantemente fechada sociedade marciana entre mulheres???

Já a Psicologia contribuindo hoje para o desenvolvimento individual e social, pelo que no planeta Terra estão inseridos homens e mulheres que sabem ouvir e escutar mas também aconselhar e direccionar os indivíduos (consoante as fragilidades ou debilidades encontradas nas populações) para uma melhoria de vida, que se passará depois continuadamente em Marte, segundo as experiências e a sua convivência baseadas unicamente sobre a óptica feminina?! Não será isso uma aberração de género e coabitação???
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(Imagem: Reprodução da NASA) - O Marsha (Mars Habitat): um dos vencedores do concurso da NASA 3D Printed Habitat Challenge que escolheu a cápsula e outros quatro projectos, pagando um prémio de 20 mil dólares ao feliz contemplado que tão eficaz e segura arquitectura planeou e projectou, segundo os critérios da NASA que impunham técnicas de construção com impressão 3D.

(A construção utilizará apenas materiais existentes no Planeta Vermelho, tais como fibra de basalto e bioplástico reciclável a partir de plantas, de acordo com a NASA. Entretanto uma empresa de Inteligência artificial - a SpaceFactory - apresentou recentemente um projecto de cápsulas cilíndricas impressas em 3D, pensadas como estruturas habitáveis).

As Cápsulas-Habitat (mi casa es su casa...)
Podem ser rigorosamente fabulosas e em exigência máxima de habitat e segurança para os iniciais astronautas que viverão e coabitarão nelas, pois podem; o que se não pode perceber desde já, é se haverá ou não nestas algum tipo de conflitualidade interna...

Optimizadas para a Pressão Atmosférica e as condições gerais presentes e prementes em Marte, elas serão o único refúgio dos habitantes-astronautas do Planeta Vermelho. Se houver litígios ou violência doméstica entre os pares, então o cenário é demolidor. No entanto, estes habitats são resistentes a tudo, até às interferências internas talvez quiçá mais tenebrosas que as externas se a desumanização se instalar...

(Ainda em viagem): Muito mais ou além do que a suposta e «Insustentável leveza do ser» em gravidade zero (no Espaço e no trajecto da Terra até Marte em seis longos meses, ou mais exactamente de 150 a 300 dias, dependendo de muitos factores essa oscilação) que até poderá trazer novas experiências, não as trará certamente em habitabilidade ou adaptabilidade sobre solos marcianos, compondo uma população exclusivamente humana feminina.

População essa mui hábil, ágil e super-inteligente (acredita-se!) mas confinada aos cubículos de sustentação de vida - que por mais funcionais ou agradáveis que sejam não terão o conforto e a harmonia dos espaços e da liberdade havida no nosso planeta Terra.

Quando o ser humano é privado do que conhece e do que estabelece para si como prioridade e felicidade, há instintivamente uma recusa ou rejeição do que está a viver; ou seja, nem sempre o resultado é o melhor; sendo que, partilhar exíguos espaços internos ou externos e sempre em supervisão e monitorização, não perfaz de todo um ideal de vida ou de um digno futuro qualquer que ele seja. Ainda para mais, tendo por companhia e casulo reprodutivo uma dezena ou centena de mulheres em coexistência absolutamente anormal.

Geneticamente pode ser um erro. Um erro crasso que determinará para sempre o Futuro da Humanidade - o estabelecer-se este recinto humano enclausurado, este reciclo prisional/espacial feminino com dúbios propósitos de proliferação humana.

E que, segundo o que muitos outros igualmente repudiarão, cientistas ou cidadãos comuns, acabará inevitavelmente por trazer graves consequências a essa comunidade, a essa circunscrita zona interdita a homens a que se dará o nome de uma qualquer cidade terrestre (ou uma qualquer sigla latinizada de inteligência humana que passará a ser marciana).

E tudo envolto em confeites coloridos de uma aceitação geral da populaça terrena (ou terráquea) que identificará estes «Novos Alienígenas» como a promissória civilização que já não é Humanidade mas uma qualquer ambiguidade de coisa nenhuma, ainda que repartida e posteriormente híbrida de corpo e coração, alma e suspensão, do que um dia se viu ser fomentada e «fabricada» por humanos. Haverá diversidade (ou biodiversidade) de género depois. Talvez. Se tudo não der errado...

Mas uma diversidade codificada e pontuada segundo os critérios geneticistas de quem tudo concebeu. A mim parece-me um Gulag uterino, vaginal e muito pouco moral, avesso e disperso às intenções iniciais desse «Outro Criador» que um dia decidiu que um Homem e uma Mulher haveriam de dar criação na Terra; em termos latos obviamente.

Enquanto não nos explicarem muito bem por que razão estão a invectivar, a estimular e a querer controlar a densidade populacional em Marte (que não na Terra pelos vistos) em termos sectários e discricionários ou condicionados à qualidade e sentido de género, penso que não nos devemos de calar ou deixar de inquirir, de perseguir, e de saber de Toda a Verdade, o porquê desta estúpida disparidade em Marte!...

Afinal, onde fica o Amor, o prazer sexual de um casal que seja e deseje ser heterossexual mesmo que vivido e desenvolvido em união e procriação em Marte...???

Que crianças podem provir de uma comunidade única de mulheres (ainda que altamente qualificadas e habilitadas para esse claustro percurso marciano) sem a diferença, a experiência, o saber e o sabor, o deleite ou o repúdio, a entrega ou a rejeição de quem nos é o outro, afinal tão diferente mas tão igual a nós em espaço e em cumprimento na Terra?!...

Ou do que na Terra estabelecemos há mais de 40 mil anos - ou daqueles dez mil que dizem termos sido evolucionados e estipulados para sermos mais inteligentes, para sermos mais como «eles». Mas ser como «eles» não é ser alienígena; é sermos nós, humanos. Somos da Terra e um dia de Marte se nos deixarem - mas jamais seremos bastardos de uma terra de ninguém!

Serei eu já uma «Nova Alienígena»?... Muito possivelmente. Seja como for, eu não quero ir para Marte sem o meu outro género, a minha outra alma, pois que ela me faz falta para me fazer cumprir o que sou, mesmo que ele o não admita e eu não o siga, sabendo que na Terra ou em Marte ambos seremos sempre a continuação e a pertença de sermos Humanidade! Para sempre talvez!...

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