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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Seres de Luz (II)

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(Terra Média: Sombras da Guerra, jogo da WB Games, inspirado nas obras de J. R. R. Tolkien). Da Grécia Antiga até à actualidade o mundo dos Mitos e Lendas cobriu-se de seres invulgares. Está repleto de numerosos Seres Híbridos (que oriundos ou não da luz) se fizeram nascer, viver e pertencer num mundo que provavelmente não era o seu.

                                                          Criaturas de Outro Mundo 

O Mundo dos Mitos e Lendas está povoado de seres gigantes, monstruosos; e por vezes defeituosos, que muito poucos admitem poderem ser criaturas do bem ou desta terra que tão bem conheciam. Seres que não pareciam seres. Seres deformados, enquistados e destrambelhados aos montes por uma terra e um céu que os não via com bons olhos; em especial pelos que assim não eram.

E nem todos foram felizes na Terra. Exibindo corpos adulterados, admoestados talvez por uma exuberante engenharia genética realizada pelos deuses - os seres inteligentes do cosmos - estes Homens-monstro não tiveram vida fácil.

Nem todos exibiam beleza ou leveza de espírito. Nem todos foram abençoados com a homilia dos deuses, revertendo-se em seres demoníacos. Nem todos foram compreendidos ou assistidos com a mesma categoria dos bafejados pela sorte - ou plasmados pela superioridade que os atingia. Foram deuses e demónios que ninguém esquece ou quer esquecer.

Daí a eterna questão: Existiram em profunda angústia e deformidade ou, como muitos sugerem ainda, são meras figuras lendárias que o passado apagou e na História apenas ficou o que não quer jamais ser lembrado, ser recordado enfim....?!

Terão tido origem na imaginação de inspiração religiosa dos Humanos, em cultos divinos secretos, ou terão mesmo existido em tempos ancestrais num tempo que o tempo afugentou?!... Não se sabe.

Mas as evidências permanecem e, imortalizam-se, tanto nas estátuas deixadas como nos artefactos encontrados por todo o planeta, pelo que há que ter em consideração que, um dia talvez, há milhares de anos, estas espécies se tenham cruzado e interligado em mundos de outros mundos, tendo vindo  consequentemente parar ao nosso, ao que actualmente chamamos de Terra...

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"Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos", o pletórico jogo (carregado de violência e sangue, muito sangue, e escória esverdeada que jorra em catadupa dos Orcs em total demência hemorrágica, segundo os críticos e entendidos nesta área) que repete até à exaustão as etnias da obra do escritor britânico J. R. R. Tolkien sobre Humanos, Magos e Orcs.

O mauzão da fita - encabeçado e liderado por um feiticeiro vilão de seu nome Gul`dan - faz o resto. Passando um portal estelar para facilitar a invasão terrestre, devassam tudo à sua passagem por meio de gritos, grunhidos e selváticos guinchos que arrepia até o mais insensível do meio contemporâneo actual. Ávidos de sangue e glórias estão os terrestres, ainda que sentados no sofá (ou à secretária) a olhar para um ecrã que lhes diz serem também eles imortais!...

Metade Humano, metade animal...
Seres humanos com cabeça de Pássaro, homens com corpo de Cavalo, mulheres com cauda de Peixes e Leões com a cabeça de um Faraó, tudo se exibe hoje na Terra como triunfos de um tempo que deixou passar por si toda a bestialidade (e alguma inconformidade) com o que estes seres exibiam.

O legado Histórico da Suméria não deixa margem para dúvidas. Ou o da Assíria e do Egipto. Mas também e em grande parte, o das civilizações da América Central e do Sul, que é intensamente povoado por seres que resultam de combinações entre diferentes espécies; algo que resulta também para o observador moderno como uma espécie de visita a um laboratório dos horrores.

Encontramos hoje representações impressionantes desses Monstros e Seres Híbridos no Museu Ausutosh, no Museu Arqueológico de Delfos, ou mesmo no Metropolitan Museum de Nova Iorque. Os mais conhecidos destes seres mistos e, míticos, observa-se na Esfinge de Guiza ou Gizé, com 20 metros de altura e 74 metros de comprimento - uma estátua de pedra calcária que representa uma esfinge localizada  no planalto de Gizé, na margem oeste do rio Nilo, no Egipto.

A cabeça desta estátua monumental - trabalhada a partir de um rochedo preexistente no local, e que entretanto foi revelada pela descoberta do resto do seu corpo que se mantinha encoberta pelas areias do deserto até há pouco - representa segundo os arqueólogos e historiadores, o Faraó Khafré (Quéfren), para quem a pirâmide vizinha do mesmo nome foi pensada como local de sepultura.

O resto do corpo da Estátua de Gizé representa um Leão deitado. Diferentes conjecturas têm entretanto sido feitas acerca da idade da estátua.

Até hoje mantêm-se incontestadas (sem refutação alguma) as declarações de Outubro de 1991 de uma equipa de Geólogos e Egiptólogos Americanos, que através de um novo processo de datação determinaram a idade da Esfinge de Gizé em pelo menos 7000 anos. A ser verdade, a estátua teria sido erigida uns 3000 anos antes da pirâmide de Khafré.

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«Siren»: A Série Televisiva norte-americana que explora este tema de criaturas híbridas; neste caso, malvadas! E se eram lindas no passado, atraindo com o seu belo canto e as suas mui artimanhas femininas de um encantamento sem fim os incautos navegantes e marinheiros de oceanos nunca antes navegados, agora fazem furor através dos plasmas que todos possuímos em casa, parecendo que elas se sobrepõem à sua própria vontade de existirem unicamente na tela...

Seres demoníacos versus Sereias perigosas...
Desde o século VII a. C. que, na Antiga Grécia, as esfinges eram representadas como estátuas femininas, colocadas diante de sepulturas e templos, possuindo ainda frequentemente, para além do corpo de Leão, um par de asas. No mínimo era assustador!

Nas Lendas Antigas surgem como uma espécie de figuras demoníacas, sedentas de morte,  que se colocavam junto aos portões das cidades, barrando a entrada aos estrangeiros. Também no Islão, ou em alguns locais do território islâmico, existem Esfinges com corpo de Tigre ou de Leopardo (e não fossem as atribulações e práticas criminosas contra o Património Material e Mundial da Humanidade praticadas pelo Daesh, e ainda restariam muitas mais, o que infelizmente se lamenta).

Há a registar ainda de que, no século XIX assistiu-se ao ressurgimento da Esfinge, chegando mesmo esta ser celebrada na Arte Pictórica e na Literatura como uma «femme fatale» que matava homens.

As esfinges eram utilizadas como símbolo de uma feminilidade terrível, enigmática e entendida como demoníaca. Em comparação com as Esfinges, as senhoras com cauda de peixe parecem ser bem menos perigosas, intui-se.

As Sereias possuem uma figura humana que se vislumbra até à cintura. Fazem parte do nosso imaginário, mas há quem testemunhe já ter observado algumas em mar-alto e até mesmo a tentar que sobrevivessem em ambiente adaptável que quase de imediato se mostrou ineficaz, morrendo a espécie após algumas horas fora do seu habitat marinho.

As Sereias ostentam caudas iguais às dos Peixes ou às dos Golfinhos numa anatomia ímpar de grande relevo; em particular as que também são representadas com duas caudas, mas em todos os casos são sempre jovens e de extrema beleza. Vivem no mar ou em lagos de água doce.

Se as Sereias cantarem, segundo os antigos marinheiros reportaram (os que sobreviveram a esse estranho chamamento acústico em visível deslumbramento e encantamento), então a morte está perto.

Sendo um perigo para a navegação (pelo que tantos sonetos se deixaram ecoar por mão do escritor e poeta português Luís de Camões que redigiu em glória e em palavra esses seus belos sonetos quinhentistas devotados às sereias), elas exibem uma beleza incomum e jamais atribuída a qualquer humana. «Beleza igual não há», ainda se ouve dizer no sussurro dos ventos ou daquelas últimas palavras deixadas por quem se deixou levar...

Muitos marinheiros terão perdido assim a vida em consequência de terem escutado esse «Canto de Sereia», pelo que não terão resistido aos seus encantos, sendo depois com elas levados até às profundezas dos mares. O interesse das Sereias pelos homens pode estar efectivamente relacionado com o facto de, no mar, existirem poucos seres híbridos do sexo masculino.

Cristóvão Colombo (1451-1506) - o explorador de nacionalidade dúbia requisitada por três nações hoje mas que a mando da frota marítima espanhola de então descobriu a América - afirmava ter visto três desses seres anfíbios femininos. Também o estudioso e mítico grego Teodoro de Gaza (1398-1476), aquando das suas viagens pelo Peloponeso, deverá ter avistado esses seres, relatando com grande enfoque «cujos corpos estavam cobertos de escamas, acabando o corpo numa cauda, igual à de um peixe».

Neste caso impõe-se de novo a questão: Quem teria havido a ousadia de ter tão bem manipulado estes seres, em termos de engenharia genética obviamente, para que tal sucedesse...?! Com que fins ou determinado objectivo terá implementado nos oceanos e mares da Terra esta espécie marinha híbrida em desenvolvimento e reprodução sobre esta distinta população meio-mulher, meio-peixe???

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Anjos, seres vindos do céu ou simplesmente entidades desconhecidas que têm origem provavelmente noutras dimensões ou, no entendimento humano, da essência e génese de outras realidades que ainda não compreendemos na totalidade. Estes Anjos ou criaturas divinas - celestes e estelares - acabam sempre por nos confidenciar que estão aqui para nos ajudar. Confiemos então que assim seja e assim continue a ser...

Seres Híbridos: rudes e grosseiros ou belos e gentis...
Homens-Pássaro versus Anjos ou Extraterrestres com asas já fazem parte do domínio comum nos interessados tanto na ciência que estuda os Anjos - Angeologia - como na que estuda os fenómenos ovnilógicos que percorrem os nossos céus. Nada a opor.

Em tempos idos, na Antiguidade, os Centauros - figuras rudes e grosseiras fizeram parte desse glossário histórico que dava conta de Seres Híbridos numa grotesca combinação que compunha o tronco de um homem e o restante dorso e cauda de um Cavalo.

Esta personagem aparece sobretudo na Mitologia Grega como se sabe. Constituídos por seis membros (4 de cavalo e dois membros superiores comuns ao homem), os Centauros tinham o seu habitat nos bosques da Tessália, uma região da Grécia. Eram normalmente tidos como criaturas selvagens e bastante grosseiras, guiadas por instintos desenfreados.

Há quem exorte de que os Sátiros - parentes distantes dos Centauros mas com a idêntica fisionomia grotesca - se entregavam à devassidão sexual. Estes filhos da Natureza (ou dos deuses, seres extraterrestres...) a meio-caminho entre o cavalo e o homem, eram conhecidos pelo seu consumo de álcool bastante intenso e pelas suas brincadeiras grosseiras e violentas.

Por vezes apresentavam-se também como uma mistura entre um Bode e um Ser Humano, assemelhando-se assim ao deus Pã, que costumava associar-se às suas excursões orgiásticas.

Mas haveriam de ser os Homens-Pássaros (Anjos ou seres extraterrestres, que muitos chamam dos «Vigilantes da Terra»), que deixariam impressionantes relatos de criaturas aladas. Estas podem ser encontradas, muitas delas, no espaço cultural Babilónico-Sumério em descrições realistas existentes sobretudo em sinetes cilíndricos, mas também em estrelas e colunas.

Quase todos os deuses e deusas do Antigo Egipto possuíam corpos que reuniam características de Animais e Seres Humanos. Assim, Ré, o deus do Sol, possui a cabeça de um Falcão; Anúbis, o deus dos Mortos, a cabeça de um Chacal; Hórus, o deus do Céu, é representado como um Falcão ou como um ser humano com cabeça de falcão, ao passo que Ísis, a deusa-mãe, ostenta os chifres de uma vaca.

Knum, o deus criador da raça humana e senhor das nascentes do Nilo, surgia no mundo mítico do Antigo Egipto representado com a cabeça de um carneiro. De facto, não é possível ainda hoje mostrar com todo o rigor se estas Criaturas Híbridas com corpos animais e humanos terão mesmo existido, ou se pelo contrário, eram produto da fantasia dos contadores de histórias e fundadores das religiões egípcias.

Contudo, pelos que defendem a Arqueologia Proibida e tecem as teorias dos Deuses Astronautas ou Astronautas Antigos (como Erich Von Däniken que ainda hoje se faz ecoar pela sua célebre obra escrita na publicação do livro: «Eram os Deuses Astronautas?» que tudo está em aberto nesta temática.

Sugestionada também pelo acréscimo de evidências, retóricas e divulgação de Däniken e muitos outros seus seguidores que corroboram do que ele inicialmente mostrou ao mundo, pelas suas obras, mas também e acima de tudo pela sua não-desistência de homem pela busca da verdade que é, insistentemente vinculado pelas múltiplas intervenções televisivas que fez em programas de grande referência histórica.

Daí que o debate permaneça aceso entre muitos que acreditam piamente estas figuras terem sido existencialmente seres viventes e com determinados atributos para determinados fins. Que objectivamente também foram criados ou conceptualizados por outras criaturas, estas vindas do exterior; ou seja, de fora da Terra.

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Os Sarcófagos no Serapeu (Serapeum), no Egipto, num total de 29. Após muita celeuma e outra tanta contrariedade, os sarcófagos que chegam a pesar cerca de 70 toneladas e 25 de uma placa de granito que o tapa, lá foram abertos. A surpresa não se fez esperar: estavam vazios!

Este complexo funerário reúne vários túmulos; e pelo que se supunha, era onde deviam jazer os bois ou touros Ápis (bois sagrados devotados ao culto da fertilidade egípcia) após o descanso eterno a que deviam ter sido votados. Mas quando os investigadores deslocaram a pesada pedra que tapava os túmulos nada encontraram, apenas o vazio do espaço e o silêncio de quem não foi muito inocente...

As Hipóteses que surgiram...
A Ancient Astronaut Society, com sede em Chicago (EUA) colocou então duas hipóteses à escolha. A primeira delas consistia no seguinte:  Os Visitantes Antigos vindos de outros locais do Cosmos eram de tal modo estranhos para os seres humanos de então, que, graças às suas extraordinárias capacidades, decidiram adoptar um aspecto um pouco mais semelhante ao dos humanos, socorrendo-se ainda de figuras de animais que suscitassem uma imagem de força e poder.

A Segunda Hipótese passava pela possibilidade de, os Deuses Astronautas, terem procedido a manipulações genéticas - tal como só actualmente se efectua com a actual tecnologia que nos é disponibilizada - criando assim a partir de animais e seres humanos as tais Criaturas Híbridas que possuíssem apenas uma esperança de vida limitada, e que não pudessem reproduzir-se autonomamente. Mas então existe outra questão:

Que lhes terá fugido ao controlo genético de criação e produção - que não reprodução por conta própria - para tudo ter tido um fim...??? E, a ter havido reprodução e descendência genética, indo contra todos os parâmetros geniticistas desses supremos seres na criação destas criaturas híbridas (que por si só já são inférteis por natureza) o que terá então corrido mal???

Provas fidedignas de tudo isto não existem. Ou talvez existam, mas fechadas em distintos sarcófagos sob lacradas verdades escondidas ainda... do nosso conhecimento humano.

As últimas descobertas feitas por escavações em solo egípcio vieram dar mais amplitude a estas teorias, pelo que se pôde admirar dos sarcófagos de pedra encontrados no Serapeu, nas imediações de Sakkara. Nestas necrópoles foram enterrados os enigmáticos bois Ápis - criaturas híbridas de majestosa e cruel força e poder pertencentes ao reino mítico dos faraós - que, para surpresa dos arqueólogos e egiptólogos envolvidos nesta interacção, se encontravam vazias.

Ou seja, nos sarcófagos, os bois Ápis simplesmente desapareceram. Mesmo que mal-amados e sistematicamente enterrados como malditos (em que os seus ossos eram desmantelados e partidos até ao ínfimo desgaste), nada se observou dos seus restos mortais.

Como tal pergunta-se: Foram levados pelos deuses devido a serem sua pertença e terem agido segundo alguma mais avançada tecnologia de grande suporte, ou simplesmente se esfumaram sem deixar rasto nem resposta para tanta inquirição...?! Penso que nunca ouviremos a resposta. Ou então ainda temos muito que esperar por tê-la em devolução...

Como Reencarnações do deus Osíris, os bois Ápis eram animais imponentes e que eram mantidos no recinto do templo. Passado um determinado período, eram afogados e depois mumificados, sendo de seguida colocados em sarcófagos no decurso de uma cerimónia. Entretanto dos restos mortais como já se referiu nada foi encontrado - ou desvendado - deste estranho fenómeno. Ou evento de «evaporação» no destino final aos bois Ápis. O mistério permanece...

Sem dúvida alguma que por muito sagrado que fosse, este boi Ápis jamais seria uma divindade ou qualquer outra entidade de luz, por mais divino que a isso fosse outorgado. Seja como for, a História contada e recontada tem sempre variantes que se perdem, por outras, que se adquirem e enaltecem mesmo que não em total verdade.

Talvez que Toth - o deus egípcio do Conhecimento e da Luz - nos indique algo que possa abrir de futuro outros tantos sarcófagos com a sabedoria evidente do que foram estas épocas, estes seres viventes.

Como Seres de Luz ou seres vindos das estrelas, talvez que os faraós e seus ministros soubessem há muito por onde ela emanaria e se esvairia - a luz - em superiores poderes de uma comenda e contenda da sua mais alta tecnologia estelar na Terra!

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