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quinta-feira, 4 de abril de 2019

O Princípio do Fim

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O Princípio do Fim. Ou a catástrofe planetária que se abateu sobre um planeta que explodia de vida. Todavia essa circunstância, tudo acabou em água e fogo há cerca de 66 milhões de anos. E tudo desapareceu num adágio do que actualmente se designa como «O colapso da vida na Terra na extrema e veloz cadência de atroz violência». Assim se define ou classifica pelos paleontólogos, o que então sucedeu naqueles breves mas terríficos momentos em que um suposto asteróide colidiu com o planeta Terra.

«É um erro sempre contemplar o bom e ignorar o ruim, porque fazendo isso, os povos negligenciam os desastres. Há um optimismo perigoso do ignorante e do indiferente»                      (Helen Keller)

                                                             Desastres Naturais

Os desastres sucedem-se na História da Terra. As catástrofes também. Mas, tal como Helen Keller disse um dia, não haverá de facto um optimismo perigoso se ignorarmos ou ficarmos indiferentes ao que aconteceu no passado sobre o nosso planeta?... Estaremos preparados para uma outra invasão meteorítica ou de asteróide mortífero sobre a Terra...? Penso que ninguém o pode dizer com toda a clareza ou justiça final de que nada nos importunará...

E, se tal como há 66 milhões de anos, um outro asteróide nos ceifar a vida planetária?... Haverá tecnologia apropriada para erradicá-lo, para desmembrá-lo?... Ontem os dinossauros (em extinção total), hoje a Humanidade. Alarmismo?... Nem tanto assim, pelo que sucessivamente sabemos estes fenómenos se realizarem por vezes muito próximos da Terra. No entanto, há que entender em primeiro o que se passou então e só depois tentar encontrar soluções para o que aí possa vir...

Estima-se que há 66 milhões de anos 3 em 4 espécies morreram na extinção entre os períodos Cretáceo-Paleogeno (Cretácico-Paleocénico), ou seja, entre 66-56 milhões de anos - também conhecido por Nível/Evento K-PG ou Extinção K-T.

As evidências desse abrupto esventre são hoje a dominante marca da sedimentação encontrada que ficou para sempre preservada em três dimensões. A tal acontecer de igual modo e dimensão, que hipóteses teríamos como civilização de sobrevivermos...?

Ontem os Dinossauros; hoje a civilização humana e toda a flora e fauna afectas ao planeta Terra. Tal como ontem (no Cretáceo) estes animais de grande porte foram dizimados. Mas, por vias  e contingências planetárias de efectivos desastres naturais ou, por consequência de uma agenda extraterrestre que tentou dar um outro curso histórico ao belo planeta azul...?

A presença de Irídio (um metal de raríssima condição e existência sobre o planeta, embora muito comum em corpos celestes) vem insinuar e talvez incomodar algumas mentes mais inflexíveis de que se poderá estar perante a evidência (ou impressão digital) de um cometa, asteróide ou meteorito de grandes proporções.

(O que se não diz mas inflecte, é se por origem dita natural de órbita e trajectória se por mão escandalosamente inteligente de um «alguém» que nos é obviamente superior - e talvez castrador - da continuação de vida sobre o planeta...)

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O Princípio do Fim: o recentemente divulgado estudo, realizado por uma equipa de paleontólogos da Universidade do Kansas (EUA) - que descreve a queda do meteorito que levou à extinção dos dinossauros - averbando este ter começado com um tremor de terra (terramoto) que levantou ondas gigantes (tsunamis) que provocaram a extinção de muitos animais da Pré-História no continente americano. E isto tudo, durante as primeiras horas da catástrofe. Inevitavelmente algo que acabou por ser extensível ao resto do planeta, supõe-se.

                                                               A Química da Vida

Referenciando-se de que os Continentes se formaram em diferentes regiões do globo (durante as eras Pré-Câmbrica e Câmbrica) e andaram à deriva até se reunirem na forma do super-continente da Pangeia há cerca de 250 milhões de anos, é natural que o tempo geológico se tenha repartido numa série de grandes divisões (sistemas, eras, épocas e períodos) revestidos de uma biodiversidade que hoje já não distinguimos nem possuímos.

O processo sendo contínuo (na divisão entre a Gonduana e a Laurásia há cerca de 200 milhões de anos e depois na sua forma actual), determinaria de que o planeta Terra se fosse moldando, apesar de ter sido repetidamente (durante o Arcaico) bombardeada por meteoritos e asteróides. Mas a pacificação geológica dar-se-ia; assim como a maior razoabilidade atmosférica para a criação e estabilização de vida biológica.

Actualmente, há mais de um milhão e meio de plantas e animais e de outros tipos de seres vivos no planeta Terra que já foram identificados, presumindo-se estarem cerca de 10 milhões ou mais que continuam por descobrir. Os seres vivos encontram-se em quase todos os cantos da Terra, desde os cumes das montanhas às cavernas escuras ou mesmo às profundezas oceânicas onde não entra a luz do Sol - desde os desertos mais quentes aos glaciares mais gelados.

Apesar da Diversidade Animal, todos os organismos possuem certas características em comum: necessitam de consumir oxigénio e de eliminar dióxido de carbono; de se alimentar; de expulsar resíduos do corpo, de encontrar parceiros e de se reproduzir.

Todos têm, igualmente, qualquer tipo de mobilidade - mesmo que se trate apenas de mexerem os tentáculos ou as partes bucais enquanto se alimentam, possuindo muitas e diferentes funções vitais, além de uma infinidade de processos que lhes permitem levá-las à prática.

Ontem e hoje assim é; ou seja, desde há 66 milhões de anos que assim deveria ser... perdendo-se talvez para sempre algumas espécies
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Ilustração do Asteróide Assassino: o asteróide que atingiu o planeta Terra no mais inacreditável poder atómico equivalente a 10 biliões de bombas de Hiroxima. Segundo dados da BBC (2017), o asteróide de cerca de 15 quilómetros de diâmetro - responsável pela avassaladora destruição dos dinossauros - fez um buraco de 100 quilómetros de extinção e 30 de profundidade na crosta terrestre do Golfo do México.

Cratera Chicxulub
Segundo os cientistas concluíram há três anos (2016) por averiguações e perfurações instadas na Plataforma de Perfuração do Golfo do México, localizada a uma distância de 30 quilómetros da Península de Yucatan - que recolheu amostras do mar para a pesquisa - o Asteróide atingiu uma área relativamente rasa de mar, chocando com as rochas de gesso mineral, libertando depois colossais quantidades de Enxofre na Atmosfera.

Este evento, veio assim de forma determinada e fulcral, provocar o chamado «Período de Inverno Global». Como é do conhecimento geral, os gases de enxofre são altamente tóxicos e densos. De acordo com estes especialistas «Se o asteróide tivesse caído num outro local, o resultado poderia ter sido diferente»

"É aí que está a grande ironia da História, porque no final das contas não foi o tamanho do asteróide, a escala da explosão ou o seu impacto global que levou à Extinção dos Dinossauros; foi onde o impacto ocorreu!" (Afirmação do biólogo evolucionista Ben Garrod na apresentação da sua tese «The Day The Dinosaurs Died (O dia em que os dinossauros morreram) em comunhão com a paleontologista, Alice Roberts.

O Impacto do Asteróide criou então uma cratera de cerca de 200 quilómetros de extensão; o centro da cratera terá colapsado de novo, segundo os investigadores afirmam, produzindo um «anel interno».

Actualmente, grande parte da cratera está enterrada no mar e sob aproximadamente 600 metros de sedimentos. Nas bordas da cratera, cobertas por Calcário, formaram-se várias dolinas - cavidades naturais dissolvidas nas rochas pela passagem da água. Hoje, este facto é uma atracção turística inolvidável. Curioso...

Ben Garrod é peremptório nas afirmações que fez à época: "Se o asteróide tivesse caído momentos antes ou depois, em vez de atingir a costa de águas rasas, poder-se-ia ter chocado com o Oceano profundo. Um impacto nos oceanos Atlântico e Pacífico significaria muito menos rochas vaporizadas - incluindo o gesso mortal. A nuvem seria menos densa, e a luz do Sol poderia ter chegado à superfície do planeta; ou seja, o que aconteceu poderia ter sido evitado!"

"Naquele mundo frio e escuro, a comida acabou numa semana, e os alimentos em terra firme, pouco depois, interrompendo subitamente a Cadeia Alimentar. Sem nada para comer em lugar algum do planeta, os Imponentes Dinossauros tiveram pouca chance de sobrevivência." (Realça Ben Garrod)

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O Extermínio dos Dinossauros e não só. Incêndios, chuvas ácidas e uma drástica Alteração Climática levaram à extinção de quase toda a Vida na Terra; desde animais a plantas, árvores e vegetação que não mais se recuperou. Segundo foi publicitado na revista «Current Biology» em 2018, «A grande diversidade de aves arbóreas das épocas geológicas anteriores ao impacto - da qual temos a referência e constância paleontológicas - acabou por ser completamente extinta»

Processos Vitais
A Existência da Vida Animal depende das interacções das substâncias químicas, da conversão da energia sob diversas formas e da comunicação veloz entre as diversas partes do corpo dos animais que possuem órgãos ou compartimentos especiais nos quais ocorrem os Processos Vitais.

Por exemplo, as membranas pregueadas da Mitocôndria - a fonte de energia de todas as células animais - fornecem uma ampla zona na qual as substâncias químicas em reacção podem libertar energia, enquanto o tecido elástico dos pulmões se dilata e se contrai para sugar ar para o interior do corpo, permitindo assim que este se difunda, em solução, aos vasos sanguíneos circundantes.

Como nas várias partes do corpo se realizam processos diferentes, as substâncias químicas precisam de ser transportadas de um local para outro, sendo que esses sinais têm de percorrer o corpo para que todas as suas actividades se coordenem.

Nos animais muito pequenos, o Processo de Difusão leva as substâncias químicas a todo o organismo, sendo que os sinais químicos conseguem atingir os seus alvos com a rapidez necessária; todavia, os de grandes dimensões precisam de sistemas de transporte e de comunicação mais elaborados devido ao facto de, as distâncias entre as células e os órgãos, serem exigentemente maiores.

Assim, todos estes processos e as suas estruturas corporais de suporte terão de se adaptar ao estilo de vida e ao habitat específico de cada animal (quer este respire água ou ar), se movimente depressa ou devagar, se alimente de carne ou de plantas - ou viva num clima frio ou quente. Basicamente é isto.

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O que os Biólogos descobriram: toda a fauna das aves existentes e fósseis posteriores ao período Cretáceo tardio, provêem de uma variedade reduzida de aves terrestres (que nidificavam nos solos). A grande diversidade de Aves Arbóreas das épocas geológicas anteriores ao grande impacto, foi assim implacavelmente extinta. As que sobreviveram não tiveram tarefa fácil, percepciona-se...

A Interrupção do Processo
Em Biologia, estes processos dão-nos a conhecer as transformações energéticas por que passam (ou que utilizam) toda a vida biológica coexistente em ambiente harmonioso, recorrendo à energia mecânica para se movimentarem ou levantarem pesos; ou à energia eléctrica que conduz aos seus estímulos nervosos, sem esquecer a energia luminosa que serve para «sentir» o mundo exterior.

Do Metabolismo (da energia cinética das moléculas) à captação sensorial que lhes fornece também a base e a sustentação da vida (na captação dos raios solares, no dióxido de carbono da atmosfera, na água do solo, nos compostos orgânicos e no fundo todo o processo gerado de fotossíntese) tudo emana num constante fornecimento de energia e alimento de receptores e predadores. A destruição de tudo isto, leva inevitavelmente à extinção das espécies, animais e vegetais.

Daí que não seja de estranhar o que Investigações Recentes nos vieram dizer (através da realização de inúmeras escavações para a análise de restos de árvores da rocha sedimentar) em que o efeito devastador da catástrofe foi mais eficazmente avaliado a partir do conhecimento da Diversidade de Aves - nos tempos modernos - com o mapeamento da Árvore Genealógica, assim como a classificação de múltiplos fósseis.

A Interrupção do Processo que define toda a Vida na Terra talvez não seja de fácil compreensão, a partir do momento que surge o tal Grande Impacto e suas consequências. Mas é crucial para que destrincemos o que hoje ainda não detemos sobre a vida animal e vegetal de então.

Diversas escavações arqueológicas e paleontológicas realizadas (as quais se encontraram esqueletos fossilizados) vieram-nos demonstrar que essa geração de aves apresentava patas mais longas e robustas, perdendo-se para sempre o rasto a muitas dessas espécies. Entretanto, outras mutações surgiram na Anatomia das Aves terrestres.

"Somente um punhado de linhagem das aves ancestrais conseguiu sobreviver à extinção massiva. A continuação de toda a diversidade maravilhosa de pássaros actuais pode ser traçada através dos antigos sobreviventes." (Afirmação do biólogo norte-americano Daniel Field ao site «Science Daily»)

Ressalvando ainda que existem cerca de 11 mil espécies de aves, Field relata que durante o período Paleocénico (ou Paleogeno que oscila entre 66-23 milhões de anos) a diversidade de plantas foi restabelecida, enquanto a fauna das aves se voltou a desenvolver a partir das espécies terrestres sobreviventes.

A pouco e pouco, ressurgindo as nidificações nas árvores e arbustos ainda existentes, a vida foi-se compondo e realizando numa renovada flora e fauna terrestres, expondo e repondo uma nova esperança de vida planetária.

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Robert DePalma: um dos investigadores e paleontólogos da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos (além de Curador de Paleontologia do Museu de História Natural de Palm Beach, na Florida), que se embrenhou na mais pujante aventura da sua vida, dedicando-se a encontrar vestígios de há 66 milhões de anos. Este, o local de escavação em que DePalma se encontrava - um local de escavações no Dakota do Norte (Tanis) em observação e recolha de amostras no terreno (fósseis) pelo que é também o co-autor do estudo recentemente realizado e de seu nome «O Princípio do Fim».

"Todos os organismos de diferentes idades e fases da vida, morreram ao mesmo tempo, no mesmo dia." (A conclusão de Robert DePalma ao confrontar-se com as evidências fósseis ali prostradas)

«O Princípio do Fim»
Este, o nome dado ao estudo da agora mais recente investigação feita por prestigiados paleontólogos norte-americanos, tendo em conta outras escavações e outras teses que fundamentam ou vêm assim corroborar de que um meteorito de larga escala colidiu efectivamente com a Terra e sobre o Golfo do México.

Em relação ao local exacto onde se realizaram estas escavações arqueológicas que espelharam um cemitério de há 66 milhões de anos, segundo o registo de DePalma, fica exactamente no Dakota do Norte, nos EUA (local este que foi descoberto nos anos 70 do século XX por Luís e Walter Alvarez).
Este último, Walter Alvarez, é actualmente professor da Universidade de Berkeley, na Califórnia, nos EUA, e autor do estudo publicado na revista PNAS.

"Nunca me passou pela cabeça que encontraríamos um leito de morte como este!" (Afirmação do professor Walter Alvarez, aquando a descoberta de um cemitério-fóssil com cerca de 66 milhões de anos)

Este local de escavação onde se encontram os fósseis, segundo relata a BBC, situa-se na área Tanis - sendo este local mais conhecido por «formação de Hell Creek».

Fica a 3 mil quilómetros da cratera de Chicxulub, no México, onde os investigadores aferem agora ter caído o meteorito que levou à extinção dos dinossauros. O corpo celeste visado (que muitos pesquisadores pormenorizam este possuir 12 quilómetros de largura, matando 75% de vida no planeta), provocou uma cratera com mais de 100 quilómetros de diâmetro e 30 quilómetros de profundidade.

Actualmente, uma grande parte desta cratera está coberta pelo mar e sob uma camada de 600 metros de sedimentos.

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Peixes Fossilizados (Robert DePalma, BBC): a localização arqueológica de um cemitério de há 66 milhões de anos - no Dakota do Norte (EUA) - que evoca uma das maiores tragédias planetárias sobre a Terra. Restos fossilizados de peixes, moluscos, um réptil marinho, e até um dinossauro herbívoro foi aí encontrado. Os investigadores estão exuberantes e o mundo escuta-os expectantes!...

De 2013 até hoje...
A perseguição às evidências fósseis nunca deixou de se fazer. Várias equipas e outros vários investimentos se avolumaram nesse sentido. Compreender o que se passou é fundamental para se entender também melhor todo o processo por que passou toda a vida na Terra, que, como já se afirmou, ceifou a maior parte dessa vida.

Assim sendo, foi-se estruturando a análise que teve inícios por volta do ano de 2013, tendo sido então descobertos Esturjões (o famoso peixe do qual se extraem as ovas chamadas de caviar), e peixe-espátula fossilizados - uns sobre os outros - com esferas de vidro sobre as guelras, dentes de Tubarão, restos de Lagartos, Mamíferos, Insectos, Árvores e peixes pulverizados; mas também Amenites (espécie de molusco), criaturas marinhas e um Triceratops (ou Tricerátopo, um dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo)

"Todas estas criaturas foram compactadas na mesma camada", explica DePalma.

De referenciar que - Os Primeiros Animais na Terra - eram seres unicelulares que viviam na água, donde extraíam nutrientes e através da qual removiam resíduos produzidos pelos seus corpos; e, como eram pequenos, não precisavam de qualquer sistema corporal complexo para levar a bom termo estas funções.

Mais tarde desenvolveram-se corpos maiores e com mais células, o que permitia aos animais consumirem maiores quantidades de alimentos, assim como o moverem-se mais depressa e para mais longe, colonizando novas áreas. Daí que seja natural a observação destas espécies agora fossilizadas e entretanto descobertas por este paleontólogo norte-americano.

Foram também encontrados trilhos de Dinossauros e tocas ou refúgios de Mamíferos Pré-Históricos. DePalma deve estar orgulhoso, admite-se.

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Tectitos (em forma de «chuva de vidro») encontrados nas guelras dos peixes: a suma evidência da ancestral ocorrência trágica que levou a que muitos peixes tivessem sido cimentados (e não esmagados), sufocados e completamente devassados do seu habitat natural. Estes animais piscícolas, os peixes portanto, foram assim as primeiras vítimas do evento catastrófico, pelo que indiciam os tectitos neles. Segundo estes investigadores, a devastação da região aconteceu muito rápido.

"A sedimentação ocorreu tão rapidamente que tudo ficou preservado em três dimensões. Não estão esmagados. É como que uma avalancha que colapsa quase como um líquido e depois assenta como cimento. Morreram de repente devido à violência da água. Temos um peixe que bateu numa árvore e se partiu ao meio." (A explicação de David Burnham, co-autor do estudo)

O Inferno na Terra
Muitos factores nocivos radicalizariam para sempre a vida na Terra. Muitos, causaram a extinção de milhares e milhões de espécies. Os cientistas acreditam ter-se tratado de um mundo de certa forma endemoninhado com o que até aí resumia. A partir daí, só o caos imperou.

Um dos factores foi: O Envenenamento por Metais Pesados, transformando quase de imediato o oceano em ácido. De seguida, a Terra envolveu-se na mais pérfida escuridão, incendiando-a com horrendas tempestades globais; e por assim dizer, infernais!

A actividade vulcânica terá entrado de seguida em grande convulsão; ou seja em actividade sob erupções fulminantes. A temperatura do planeta ficou insustentável, impõe-se. Daí que os fósseis tenham registado com primazia e muito em pormenor esse facto, pelo terrífico momento em que terá sido lançado biliões de toneladas de rocha derretida e vaporizada no céu num horror nunca sentido.

Em todas as direcções e por todo o lado - por todo o planeta, por milhares de quilómetros e evidências de uma inundação gigantesca - a vida na Terra claudicou. Na sequência dos trágicos eventos que ocorreram pode-se registar:

A criação de Grandes Tsunamis/um Terramoto classificado entre 10 e 11 na escala de Richter; A mistura das Ondas Gigantes e do Terramoto que criou um extenso corpo de água chamado «Seiche» (ondas estacionárias) no Mar Interior Ocidental. E que, devido à sua movimentação, separou a América dos outros continentes.

Outro factor foi: A derretida Quantidade Massiva de Rocha lançada para a Atmosfera, que acabou por se condensar transformando-se então nos tais Tectitos.

Regressando à Terra em forma de «chuva» de vidro e fogo (que devido à alta temperatura das rochas causaram incêndios, espalhando-se praticamente por todo o globo) acabariam por matar os animais que sobreviveram aos terríveis Tsunamis e às Ondas Sísmicas - quer pelo impacto da queda das rochas quer pelo fogo e inalação de fumo; ou ainda, pela transformação do alimento em cinzas.

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O que ficou: a imagem do esqueleto, do fóssil e da maior evidência catastrófica sobre o planeta Terra. O espectáculo terrestre, infernal e abissal sobre todas as coisas, deve ter feito ressurgir todos os demónios sob a condição das altas temperaturas, das chuvas ácidas, das rochas vitrificadas que caíam em catadupa além da insuportável inalação de fumos. A alimentação perdida e a água evaporada, que condições haveria para a vida...? Poucas ou nenhuma. Foi assim que os grandes se perderam primeiro e só depois os outros... lamentavelmente...

Certezas e Controvérsias...
De acordo com os investigadores, esta espécie de Inferno na Terra fez com que muitas espécies sucumbissem. Por instantes a paz e só depois a calamidade: O mar transformou-se num letal muro de água de mais de 10 metros de altura, arrastando-os consigo para a costa. De seguida, uma segunda onda inundou a costa e cobriu os animais com sedimentos, selando-os e preservando-os durante 66 milhões de anos.

"É como um Museu do fim do Cretáceo numa capa de metro e meio de espessura!" (Afiança Mark Richards, outro envolvido no estudo)

Já DePalma  revelou que um Tsunami teria demorado pelo menos 17 horas ou mais para chegar ao local da cratera. Contudo, assevera, as ondas sísmicas - e uma onda subsequente - terão atingido o local em dezenas de minutos, referindo-se  ao «cemitério» de há 66 milhões de anos. O paleontólogo acrescentou ainda de que  que a qualidade dos fósseis é extraordinária. Regista então:

Alguns parecem ser Novas Espécies, outros são os melhores exemplos conhecidos da sua espécie. É um dos eventos Mais Notáveis da História da Terra! Nenhum outro lugar tem um registo como este! Este acontecimento está directamente relacionado com o Ser Humano, porque foi aqui onde herdámos o planeta. Nada foi o mesmo depois deste impacto. A Terra tornou-se um mundo de Mamíferos, em vez de um planeta de Dinossauros."

O Cientista defende ainda e por último: "Como Seres Humanos, descendemos de uma linhagem que, literalmente, sobreviveu às cinzas do que era o glorioso Reino dos Dinossauros."

(Em relação a quem assim o ordenou, orquestrou e objectivou, é algo que só aos deuses cabe, sem que haja algum cientista no mundo que dê acordo disso ou sobre essa temática se envolva, corroborando da mesma)

São assim estas as «Certezas». Quanto às Controvérsias, elas também se instalam no mundo científico. A comunidade está atenta e retalia ou contrapõe, por mão e voz de outros paleontólogos que acreditam ter havido antes uma certa extrapolação dos factos registados. Como é o caso do paleontólogo Kenneth Lacovara que foi para o Twitter dizer de sua justiça e, negação, em relação ao estudo apresentado por ser munido de diversas inconsistências, segundo as suas palavras.

Steve Brusatte é outro paleontólogo que se regista igualmente como acirrado oponente deste recente estudo realizado por Robert DePalma, afirmando (também no Twitter) que teve a oportunidade de ler o relatório completo sobre este (ou da feliz descoberta de DePalma) e ter encontrado um bom trabalho de Geologia; assim como uma conclusão crível dos eventos que ocorreram em Nível K-PG, mas que acha estranho o trabalho não apresentar nenhum «Cemitério de Dinossauros» em sua conclusão, e citar apenas os fragmentos de ossos de um único dinossauro em todo esse estudo.

Havendo contraditório, haverá sempre discussão, o que é bom. A comunidade científica está viva e recomenda-se. Esperando que a «Descoberta de DePalma» seja oficialmente divulgada (para assim se poder efectivamente destrinçar todos os pontos em reflexão), infere-se também que possa ser de facto subsequente e criticamente analisada por toda a comunidade paleontológica, numa final avaliação ou concreta validação das conclusões encontradas.

Não será também irreflectidamente que se ponderará ambas as partes; ou haja liminarmente «O Princípio do Fim» se não se chegar a um consenso. Nem tão-pouco a uma irreparável manobra de uns se antagonizarem perante outros, e outros se protagonizarem avessos a tudo o que a Comunidade Científica sempre alude e, incentiva, para que todos sejam ouvidos e debatidos em suas analogias e conclusões. Das ideias nasce a luz, alguém disse. Assim seja, digo eu.

O Princípio do Fim será, quando a Humanidade desistir de procurar soluções, conhecimentos, aventura e discernimento para o muito que ainda tem de buscar; dentro ou fora da Terra.

Humana e cientificamente (insta-se) cabe-nos a nós, todos, fazer por isso; e sentir que estamos a cada dia mais perto de haver um princípio sim, mas para o fim de toda a ignorância, lascívia e instituído empobrecimento; das mentes e das almas, pois que todos temos uma e no-la queremos dar de antemão (ou em total desconsideração). Pois que o Princípio seja apenas um Fim, para o tanto que ainda temos por encontrar e conquistar! Apenas isso!

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A sonda japonesa Hayabusa 2 na missão sobre o asteróide Ryugu. A 300 milhões de distância da Terra, Ryugu vê-se assim aberto à Ciência do Homem, na exploração espacial e investigação sobre as Origens do Sistema Solar.

Invadir para Compreender...
(5 de Abril de 2019): A Agência Espacial do Japão anunciou hoje que a sonda Hayabusa 2 lançou um explosivo num asteróide - de seu nome, Ryugu - para criar uma cratera na sua superfície e, para desse modo, poder recolher amostras para encontrar possíveis pistas sobre a Origem do Sistema Solar. A actual missão é das mais arriscadas para a Hayabusa 2, exigindo que esta se afaste de imediato, após a acção no asteróide, para que não seja efectivamente atingida por fragmentos da explosão.

A JAXA - Agência de Exploração Aeroespacial do Japão - informou assim os meios de comunicação social do globo de que a sonda Hayabusa 2, após a explosão, conseguiu distanciar-se do asteróide em segurança, mantendo-se intacta. Há que referir que o asteróide Ryugu encontra-se a cerca de 300 milhões de quilómetros do planeta Terra.

Neste somatório pelo conhecimento dos corpos celestes e do que neles está envolvido (ou inserido) sobre as nossas próprias origens, existe a veemência e o respeito de se estar a lidar com o ainda enigmático Cosmos que nos sustenta.

As Agências de Exploração Aeroespacial sabem-no. E tentam não infligir dano ou consequência do que apenas se pretende em estudo e análise, apesar de não estarem esclarecidas todas as manobras destes actos. Não se pretende criar inimigos espaciais, somente compreendê-los.

Esperemos então que haja luz sobre este Ryugu e não, ao invés do desejado, que ele se volte contra nós, invadindo o nosso espaço. Daí que a JAXA esteja de parabéns, se a finalidade for executada a bem da Ciência e da Humanidade - em altruísta proveito e futurista sabedoria - de não estarmos de todo desprevenidos caso o Ryugu (ou qualquer outro asteróide) crie o «sentimento» de inimizade com a Terra...

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