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terça-feira, 6 de novembro de 2018

A Sonda Alienígena

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Oumuamua (Crédito: NASA/JPL)detectado pelo telescópio Pan-STARRS1, no Havai, EUA): asteróide, cometa ou indefectivelmente, o primeiro objecto interestelar de construção artificial, como o primeiro corpo celeste proveniente de outro sistema solar a entrar na Via Láctea; ou seja, como «invasor» espacial no nosso sistema solar.

Se foi chamado por nós, ou simplesmente se veio vincular naquela tomada de posição de exploração espacial de uma outra civilização, será algo que ainda está por escrutinar; se ainda tivermos tempo disso ou, os cientistas nos afiançarem ele nos não ser uma ameaça mas uma bênção, com toda a certeza que nem eles próprios saberão determinar!...

                                                    O Grande Invasor: Oumuamua   

Descoberto em 19 de Outubro de 2017 pelo investigador Rob Weryk, do Instituto de Astronomia de Honolulu, no Havai, este corpo celeste de seu nome, Oumuamua - que em havaiano significa «mensageiro de muito longe que chega primeiro» - registou-se como distintamente veloz, com uma inteligência própria e, uma sapiente movimentação que o capacitou de viajar através da Via Láctea durante centenas de milhões de anos graças à radiação solar.

Estes, os atributos do Oumuamua, que leva a que hoje os cientistas o cataloguem não como um simples objecto do cosmos em forma de charuto mas, como uma poderosa e quiçá ardilosa sonda alienígena (extraterrestre) com fins propositadamente específicos no que se induz buscar.

Se estaremos preparados para o que aí vem é que não se sabe; e os investigadores ou cientistas de Harvard também não; pelo menos, é o que assim transmitem ou, ofuscam, de uma outra realidade mais nebulosa ou tenebrosa sobre os nossos céus terrestres deste invasor crepuscular.

Com uma denominação científica que mais parece o nome de um líder tribal africano sobre a Terra (e que sabemos agora ter proveniência havaiana), este Oumuamua vem-nos relatar que, para além de todas as coisas possíveis e impossíveis do Universo, estamos sempre e inevitavelmente sobre o fio da navalha cósmico de podermos ser extintos como civilização (em poderio extremo, tecnológico e não só) de forças intervenientes do espaço interestelar.

Daí que este Oumuamua, nos seja agora e tão recentemente quanto há um ano se destacou a esta parte, um corpo estelar jamais visto - ou assim observado pelos especialistas - em longo e inteligível corpo artificial de grande aceleração que, por momentos se pensou, nos poder ser a adaga ou a catana fatal de todo um planeta que até aqui julgáramos nosso: a Terra.

Isto, no pior dos cenários. No melhor, é «apenas» uma nave/sonda alienígena que somente nos quer conhecer ou responder aos nossos sinais e frequências sonoras do SETI, agora em volume e identidade física nunca vista, de se nos fazer ser visitante ou um possível hóspede (futuramente hostil ou não) sobre os nossos céus, os nossos solos e as nossas almas.

E aí, é que a coisa fica mais séria e mais pungente; ou crítica, se pensarmos em termos reais do que poderá a nossa civilização (Humanidade) ou o nosso planeta (Terra) transformar-se, adaptar-se ou domar-se, consoante a agenda alienígena que esta hipotética sonda também com ela transporta nos motivos e objectivos de nos atingir o planeta, sem que nós, terrestres ou terráqueos, o possamos evitar, anular ou neutralizar.

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Uma Imagem do Oumuamua (Foto de 22 de Novembro de 2017, de Aliens and Ufos). Ilustração, imaginação lúdica do que o cérebro compõe, ou mais exactamente a perspectiva física e espacial de uma corpo artificial ou sonda alienígena em viagem interestelar...?!

Os cientistas de Harvard dão-nos agora respostas sem especulação ou evasão de outras garantias, afirmando que sim, que é muito possível que este Oumuamua possa ser efectivamente uma Nave Estelar/Sonda Alienígema em viagem pela Via Láctea. E nós, humanos, apenas se nos dá para inquirirmos: E isso, é bom ou mau???

"Pode ser uma sonda totalmente operacional enviada intencionalmente à vizinhança terrestre por uma civilização alienígena." (Afirmação do comunicado feito por uma equipa de astrónomos da Universidade de Harvard, em Novembro de 2018, divulgado pela publicação The Astrophysical Journal Letters. Esta afirmação foi baseada sobre um estudo/conclusão a que chegou um grupo de investigadores do Centro de Astrofísica Harvard Smithsonian)

Uma Nave Estelar em forma de charuto...
Por mais incrível que nos possa parecer ou termos essa intuída perceptibilidade imediata de estarmos a lidar com algo muito criterioso a nível tecnológico, temos também a certeza - baseada em muitas outras dúvidas - de nos podermos confrontar com uma outra realidade de uma outra e suposta civilização avançada que vem pelos seus próprios meios conhecer-nos ou... invadir-nos.

Da cor da ferrugem (vermelho) e com uma dimensão longitudinal de acerca de 400 metros (em 10 vezes mais a sua largura), este poderio tecnológico demonstraria uma «aceleração excessiva, segundo as palavras dos investigadores que se debruçaram sobre este Oumuamua.

No entanto, para apaziguar mentes mais nervosas ou menos consistentes com esta outra realidade da existência de outras civilizações interestelares que nos possam de certo modo fragilizar a nossa vida quotidiana de comuns terrestres que todos somos, os cientistas aferem de que este corpo celeste - artificial ou não - já tenha deixado o nosso sistema solar em Janeiro deste ano (mantendo-se em vigia sobre nós, não o sabemos). Esta, a tal pergunta para um milhão de dólares, como é comum dizer-se.

Este novo estudo - escrito por Shmuel Bialy (pós-doutorado) e Abraham Loeb (professor e presidente), do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian, analisou a forma como a radiação solar pode ter impulsionado o movimento do Oumuamua no Espaço. Pode ter uma origem artificial, admitem os investigadores. Dizem-nos então:

"Pode ser uma «vela solar» a flutuar no Espaço, como um destroço do equipamento tecnológico avançado. Em alternativa, num cenário mais exótico, o Oumuamua pode ser uma sonda completamente operacional enviada intencionalmente para a Terra por uma civilização alienígena vizinha." (Este o comunicado do professor Abraham Loeb e Bialy em total sintonia sobre o que concluíram deste Oumuamua)

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Oumuamua (Crédito: ESO). Uma nave estelar, alienígena, que pode - ou não - já não estar operacional. As dúvidas mantêm-se mas os cientistas não desarmam. Continuam vigilantes.

O Oumuamua tendo já saído do nosso sistema solar, da nossa galáxia (em Janeiro de 2018) apenas pode estar a rectificar as suas coordenadas estelares ou, quiçá, a invectivar alguma outra medida/missão ainda antes de se investir no que objectivamente se propôs. Não se pode especular. Mas também não se pode desde já desactivar qualquer outro pressuposto na nossa mais humana temeridade do que ele nos possa admoestar.

Tudo é um misto e mito de perguntas, suposições e análises por parte dos astrónomos da Terra. (Oxalá, sentimos nós, este Oumuamua não volte para trás e nos faça a todos tremer pelo que ainda não sabemos ou, nos nossos mais profundos e temidos pesadelos, ele nos acerca, sequestra e toma despudoradamente sem piedade ou refreio algum...).

"Não Vemos Nada Assim no Nosso Sistema Solar." (Palavras dos cientistas que teorizam o que afirmam sob uma base científica deveras considerada, do que então analisaram da trajectória fora do normal que o Oumuamua realizou; e que, segundo os mesmos, pode estar relacionada com o facto de já não estar operacional)

Nesta corrente agora admitida, já antes (em Novembro de 2017), um outro astrónomo nos afiançava poder corroborar sobre esta recente teoria - ou agora rigorosa tese científica em relação ao Oumuamua - Paul Chodas, o responsável pelo Centro de Estudos de Objectos Próximos da Terra, da NASA, que nos afirmou então com toda a assertividade possível:

"Efectivamente nunca vimos nada assim. Este objecto é de um Outro Sistema Solar, que foi expelido para o espaço interestelar. Não vemos nada assim no nosso sistema solar. Nenhum asteróide do nosso sistema solar tem essa forma. É intrigante como obteve esta forma."

Em 2017 Chodas afirmou-o. Em 2018, Loeb e Bialy confirmaram-no. Ou seja, estão todos em comunhão com o que sentem em relação a este estranho mas mui determinado objecto estelar que parece ter vida própria sob o estímulo e reacção de uma qualquer inteligência.

Pode ou não ser tripulado. Pode ou não ser comandado à distância como uma espécie de jogo de computador; ou pode, mesmo em atrevimento da nossa maior imaginação, ser um veículo espacial que esteja a fazer uma leve ou sinuosa inspecção interestelar tal como circuito de vigília cósmica com determinados fins que não atingimos. Ou não compreendemos.

Seja como for, foi excelente que a Comunidade Científica o possa ter mundialmente divulgado sem alarde ou, inversamente manipulado, em desfavor de um maior conhecimento científico (astrónomo e astrofísico) por parte de todos nós.

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Açores, Portugal - Ilha de São Miguel (Crédito:ESA) Hoje Açores - outrora Atlântida?... - pelo que a ESA (agência espacial europeia) nos coloca em enorme desafio e sobre a instalação/gestão de um porto espacial nos Açores, com a realização dos primeiros lançamentos já em 2021.

A expectativa é grande e o entusiasmo ainda maior. Dos Açores para o mundo, o cunho português de um desafio à escala global de um projecto magnânimo que se chama: Odisseia no Espaço.

Em 2021, dos Açores para o mundo em envio e lançamento de satélites, em envio e lançamento de outros ideais que se perpetuarão pelos esforços havidos de se não ficar para trás nos grandes projectos espaciais!

Dos Açores para o Mundo...
É um projecto ambicioso. Muito. Talvez demais para a pequenez territorial de Portugal. Mas não para o sonho que se faz em português, em gene e genoma, de tudo o que se deve ou pode ir mais além.

Da faixa territorial à faixa costeira marítima (na extensão da plataforma continental que excede em muito a do território nacional) e nos faz ainda aventurar mais por outros mares e outros céus... possivelmente de outros planetas.

Somos pequenos mas de grandes oportunidades. Ou vaidades. Mas não desistimos. Está-nos no sangue, no ADN. A nossa terra e o nosso mar - e agora o nosso céu - são todos pequenos demais para nós. Vamos subi-los, aos céus, como se possuíssemos os feijões mágicos dos contos infantis.

Se Fernão de Magalhães o não fez, em não-desistência e inversamente muita persistência, infere-se, e há cerca de 600 anos em projecto marítimo de circum-navegação, deixando-se ficar para a História como a grande referência de navegante visionário que foi - que até à Google faria corar de inveja em confrangimento de se ver diminuída (é bom que saibam que estou a ironizar mas no bom sentido) - hoje também o não faremos em recuo ou receios de um menor sucesso. Olhar para trás não é permitido. Em frente é o caminho.

Hoje, os meandros pelos quais nos regemos são-nos igualmente frutuosos, se encarados com todas as possibilidades de os deixarmos voar - aos projectos, aos eventos, aos fenómenos, ou até às ambições futuristas, desde os Web Summit`s (que a cada ano se fazem no meu país), como às mais inacreditáveis e inimagináveis produções e desenvolvimentos.

E isto, em alargamento e conceito de projectos não só tecnológicos terrestres mas, de índole espacial, através e também do grande estímulo e contributo da ESA.

Sabe-se que, este Novo Projecto, teve início após um escrupuloso estudo da Universidade do Texas, em Austin, EUA. Estudo este que foi divulgado em 2017, em parecer favorável à instalação de uma Base Espacial para lançamento de pequenos satélites nos Açores.

Ainda que esteja tudo e em grande parte numa fase embrionária (ou fetal, para não ferir susceptibilidades de ambas as partes), poder-se-à acrescentar de que existe ainda um extenso e avolumado caderno de encargos, os quais, se tem de ter em conta executar em rigorosa regra de cumprimento.

Daqui se pode fazer imbuir - e influir, na determinante aposta que tudo isto trará na visão mais optimista sobre a economia nacional - a colaboração de várias empresas portuguesas durante todo o processo (da concepção à operacionalização).

Haverá um estudo ainda sobre o Impacte Ambiental na região - recorde-se de que os Açores possuem uma flora e faunas estrondosamente únicas no mundo, as quais se não querem ver desvirtuadas ou adulteradas e possivelmente extintas se esse impacto for negativo - além de se ter de saber previamente a quantidade destes exercícios espaciais em transporte e número de lançamentos anuais.

Para haver consenso tem de haver bom senso. Nada poderá ser feito levianamente ou com a alucinação indevida pela rapidez do projecto; ou seja, tudo tem de passar primeiro por um crivo apertado de obrigações e imposições, para que de futuro se não registem eventuais danos ou prejuízos para com toda a região afectada.

Terá de ser, sempre, pelos Açores e não contra os Açores. Pela Terra e só depois pelo Espaço, por muito que se defendam estas tecnologias, estes projectos, e estas alquimias de outros poderes que por vezes se sublevam sem ter a mínima consideração pela população - ou pela zona referenciada - em que estas laborações se fazem.

Estaremos virados para o Futuro sim, se antes tivermos consideração pelo Presente e até pelo Passado (se anotarmos o tanto que nos ficou de podridão tóxica, em infiltração e contaminação dos solos, em registo também de radioactividade no subsolo da Base Aérea das Lajes, na Praia da Vitória, situada na ilha Terceira dos Açores). Olhar o futuro sim, mas em consciência; ambiental e não só!

Sem mais assunto de momento, aqui fica o repto de, havendo ou não próximos corpos celestes por aí - naturais ou artificiais - ou distintamente projectos da Terra para o Céu em que em qualquer dos casos tenhamos sempre de ponderar o benefício ou os prejuízos científicos de cada um, sejamos coerentes com a civilização que somos e compomos na Terra.

Sejamos idóneos, íntegros e expeditos; inteligentes, voluntariosos e até ambiciosos, mas nunca negligentes ou ausentes com quem nos viu nascer (pois que a Terra até ao momento é a nossa única casa disponível). Sendo que, desse modo, a tenhamos de saber manter limpa e asseada, e se possível longe de prováveis e maus visitantes que nos possam atormentar a alma por, de uma assentada, nos impor matar a todos erradicando-nos em civilização e vida planetária.

Por ora, sem Sonda Alienígena que me leve daqui para fora, aqui fica uma terna, plácida e terráquea saudação, além de um «Bem-haja» a todos os cientistas que nos alertaram para o ainda tão endossado e enquistado «Adamastor» chamado Oumuamua, vulgo calhau desconhecido que anda por aí... lá fora... em alienígena sonda como se de um fantasma se tratasse...

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