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terça-feira, 20 de novembro de 2018

A Iminente Explosão do Universo

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(Crédito de Imagem: NASA/Hubble Heritage (AURA/STScI) A Galáxia do Olho Maligno/Olho Negro ou Olho do Mal, em todas as denominações/designações possíveis sobre uma galáxia (M64) que, residente a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância da Terra (uma das mais próximas de nós), terá absorvido outra galáxia vizinha que se movimentava em sentido oposto à sua rotação.

A Galáxia do Olho Maligno - ou Messier 64 - está localizada na constelação de Cabeleira de Berenice e, em que através do telescópio espacial Hubble, se conseguiu observar os detalhes finos da faixa escura revelados nesta imagem da M64.

Uma colisão de duas galáxias deixaria um sistema estelar mesclado com uma aparência incomum, além de movimentos internos bizarros. Messier 64 possui uma espectacular banda escura que absorve poeira na frente do núcleo brilhante da galáxia, dando assim origem aos seus outros mui estranhos apelidos  de «Olho Maligno» ou «Olho Negro», quase tão negro quanto o ilimitado fundo negro do Universo...

                                                       - Um Universo Explosivo! -

No Universo há de tudo: corpos celestes maravilhosos e outros errantes. Galáxias comilonas - vorazes na função e na condição - sistemas estelares inconfundivelmente extraordinários que por vezes se fundem e dão origem a outros ainda mais inacreditáveis; além de estrelas explosivas e toda uma circunstância cósmica que nos leva tanto a temer quanto a sentirmo-nos fascinados por este Universo que nos rodeia, sentindo, quão pequenos ainda somos perante a magna diversidade e luminosidade científicas do que os Astrónomos nos vão elucidando.

É o caso último, ou do que estes cientistas que estudam o Universo nos dizem de existir, em toda a sua linhagem ou autêntica magnificência estelar, de um agora observado sistema de duas estrelas envolto numa nuvem de poeira em forma de espiral, em que uma delas girando em rapidez extrema, poderá provocar - ou desencadear - Uma Das Maiores Explosões do Universo!

Nada de pânico. Por enquanto. Até porque, de nada nos valeria isso. No entanto, os cientistas são pragmáticos: «A Explosão de raios-gama, associada a supernovas (explosão de estrelas moribundas), é considerada a explosão mais energética do Universo.»

Okay. Estamos mais tranquilos. Ou nem por isso. Que consequências poderá a Terra absorver daí?... Que poderemos fazer para o evitar, se é que poderemos evitá-lo?! E, caso tudo isso suceda sem que o possamos neutralizar, que poderes havemos para tentar sobreviver?...

Não sabemos. Mas queremos saber; pelo menos por voz de quem assiste a estes fenómenos e sabe porventura muito mais do que nós. E, pelo que nos afiançam, sobre as consequências trágicas do que eventualmente se passaria devido a esses enormes eflúvios - ou rastilho radioactivo - dessa explosão de supernova  sobre a Terra.

E isso, na disseminada radiação global (na imediata eliminação da camada de ozono que nos protege); alteração do nosso ADN (caso houvesse uma estimativa ainda que fraca de alguns sobreviventes locais) até ao envenenamento e subsequente enregelamento da Terra, acabando com a vida nela. Nada de muito agradável, portanto!

É isto que sabemos para já e nos chega (acreditamos) para ficarmos afectados se tal desgraça cósmica surgir entretanto, pelo que, em pleno mês de Novembro de 2018, os cientistas divulgaram em comunicado mundial sobre um ostensivo alerta para uma muito possível ou Iminente Explosão do Universo!...

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Explosão de Supernova (ilustração). A NASA, em 2016 no seu site, divulgou em amostra e animação, o fenómeno astral de uma explosão de supernova. Tentou assim revelar ao grande público o que se passa aquando este extraordinário acontecimento se dá em toda a sua magnitude estelar.

Tudo isso foi possível porque, um grupo de astrofísicos registou - pela primeira vez e com a ajuda do Observatório Astronómico Kepler (criado para a busca de exoplanetas) - a explosão de uma supernova do tipo II que revela a presença de hidrogénio no seu espectro.

Causa e Consequência
Não é novidade para ninguém que, a haver uma colisão de estrelas em sistema binário ou de grandes objectos após o impacto da explosão, os planetas circundantes sofreriam com isso. A matéria expelida seria fatal para muitos deles, inclusive o nosso planeta Terra caso tal venha a suceder.

Sabe-se que, as Supernovas, são objectos celestes resultantes de explosões de estrelas com massas muito maiores  - ou mais relevantes - que a massa que comporta o Sol, o nosso astro-Rei, a nossa mais amada estrela solar que também lá terá os seus dias contados.

Pelo conhecimento físico e astrofísico sobre este evento (explosão de supernovas), os cientistas/astrónomos dizem-nos que possuem uma luminosidade extrema e, muito intensa, na actividade que implementam ainda por alguns meses, tendo o seu pico após algumas semanas ou depois do seu dito «nascimento» (num brilho comparável a 10 biliões de sóis, se é que nos é possível imaginar tal). Depois diminui até ficar invisível na óptica da nossa galáxia.

Em geral, quando uma Supernova explode, ela ejecta para o Espaço cerca de 90% da sua massa ou gás, sendo que é possível esta ser observável pelos especialistas em forma de anel ou de esfera.

Quanto a um possível impacto com a Terra, ainda que não haja consenso a esse respeito (por uns cientistas afirmarem estar iminente tal evento e outros o desdizerem), existe uma espécie de simulação ou Cálculo da Força de Impacto versus «Teorema do Impulso» em designação física do que foi então estudado e analisado sobre esta temática. Só por curiosidade há que registar que, entre o Tempo do Impacto e a Colisão com a Terra, este evento demoraria um segundo, um só segundo!

A força de impacto obtida e, em termos da Física, foi na ordem dos 10 (elevado a 29) newtons; 10 (elevado a 8) vezes maior que a força de impacto da Bomba de Hiroxima, no Japão, em Agosto de 1945. Ou seja, este impacto destruiria sem contemplação nenhuma todo o nosso planeta num ápice. Não são boas notícias, portanto.

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(Imagem: NASA/Hubble): Os cientistas/astrónomos estimam que existam cerca de 2 triliões de galáxias no Universo. Que a vida em termos cosmológicos seja gerida por muitos outros corpos celestes (em que estão incluídos os sistemas estelares binários) munidos de uma actividade enorme de matéria, poeiras e gás; e que, muitas vezes, os impelem na colisão entre si.

Quando tal sucede, uns abarcam outros e tudo emerge de novo; com consequências e causas como já se aludiu. No fundo, é tudo como um renascimento após o que se considerou morte, num pulsar de vida estelar tal como um coração que bate ou um cérebro que pensa...

O Alerta! (19/20 de Novembro de 2018)
Uma equipa internacional de astrónomos detectou um Sistema Estelar Binário que está localizado a cerca de 8000 anos-luz de distância da Terra que, em sua composição, se retrata como duas estrelas da classe «Wolf-Rayet» - consideradas das mais quentes do Universo -  e que expelem ventos de gás quente, sendo esta a última etapa da evolução das estrelas com maior massa antes de explodirem como Supernovas.

Segundo vem reportado pela agência Lusa (além todas as outras agências/publicações possíveis da Reuters até às agências noticiosas chinesas, muito em particular a Xinhua por onde tudo passa, e do que eclodiu após um comunicado exposto na revista científica «Nature Astronomy»), a iminência de se verificar uma explosão é muito real.

De acordo com o que os os astrónomos verificaram, registar-se-à a colisão de ventos entre estas duas estrelas que irão provocar, consequentemente, uma nuvem de poeira estelar que adquire assim a forma de uma espiral; e isto, quando as estrelas rodopiam uma sobre a outra. Ou seja, acontece aquele fenómeno cósmico esperado quando ambas se cruzam.

Esta reputada equipa de astrónomos descobriu desta forma que - mediante observações feitas através dos telescópios no Chile e na Austrália - este Sistema Estelar agora registado produz ventos 100 mil vezes mais rápidos do que um furacão na Terra. Esta afirmação teve a assinatura da Universidade Britânica de Sheffield (Reino Unido) que também participou na investigação científica.

Provável ou improvável de existir uma colisão dos «detritos» ou materiais expelidos (além a radiação) de uma Supernova com a Terra, em relação a este agora novo alerta por parte dos nossos astrónomos, a população terá de estar avisada.

E mesmo que não haja motivo para grande preocupação ou delirante pânico (devido ao processo cósmico de aceleração/desaceleração e à distância promovida em que as supernovas estão), o certo é que a existir esse impacto, a morte planetária da Terra poderia ser uma fatal consequência.

Os materiais expelidos e em colisão com a Terra ser-nos-iam deveras nefastos, pois estão carregados de Ferro, Cálcio e Oxigénio, havendo inclusive a emissão de radiação de Raios-gama (raios de alta frequência) como já se referiu, extremamente energéticos e nocivos para nós, na Terra.

Derivado de tudo isso, a Terra submergiria então numa espécie de Mundo das Trevas, supõe-se, pelo que se resumiria a ser destituída da sua camada de Ozono (que protege a vida na Terra dos nocivos raios ultravioletas) causando queimaduras na pele e/ou radicais mudanças no nosso ADN.

A Radiação decaída sobre a Terra em quase dose mortal, causaria inevitáveis mutações nos seres da Terra (se empreendermos os efeitos de uma explosão de supernova Eta Carinae sobre estudos/investigações realizadas há anos sobre este tema).

Lee Billings (2015) - físico e astrónomo norte-americano - comentou então há sensivelmente três anos numa sua dissertação que tinha como título "A Terra Poderá ser Atingida por uma Explosão Estelar?" de que, uma das opiniões alarmistas, aferia que uma explosão destas (supernova) iniciaria uma chuva de partículas subatómicas radioactivas altamente penetrantes (Muões, pertencentes à família dos leptões, que são partículas elementares semelhantes aos electrões) e que por sua vez envenenariam toda a vida na Terra.

Há cientistas que determinam que explosões similares já sucederam e já atingiram a Terra há aproximadamente 450 milhões de anos, exterminando quase todos os seres do nosso planeta.

Existem outros mais tementes que registam publicamente que - As Radiações - já estão a recair ou a vir em direcção sobre o nosso planeta; por outros ainda que afastam esta possibilidade invectivando tratar-se de um alarmismo infundado, acrescentando que esta radiação só nos atingirá daqui a muitos milhares ou milhões de anos.

Vindo em nossa direcção ou não, o facto essencial é que estejamos todos de sobreaviso, que tenhamos conhecimento desta situação ou destes fenómenos do Universo que, ultimamente, parecem assombrar-nos mais. Ou nos concedem mais o sobreaviso sobre eles, pelo que ditam os entendidos.

A Iminente Explosão do Universo é sempre um facto. Tudo explode e retoma o seu ciclo renovável de emissão e sustentação cósmicas. No entanto, não nos podemos demitir da ferocidade carismática deste mesmo Universo que tanto nos pode dar vida como no-la tirar.

Sabendo que somos somente um pequeno grão de matéria planetária em todo este enorme e ainda complexo sistema pelo qual o Cosmos se rege (muito para além do nosso terreno ou terrestre conhecimento físico e astrofísico sobre o mesmo), apenas temos o dever de estar atentos, de estar por dentro de algo que também nós fazemos parte, ainda que numa ínfima parte.

(Na minha humilde opinião): O Universo explode sim mas em vida, pois que a morte jamais existe para o tanto que em si transporta, para o tanto que em si reporta e ilumina, mesmo que através das suas tão eminentes/iminentes explosões estelares!... Até outro dia então, se o Universo deixar....

(PS): Muitos Parabéns à ISS (International Space Station, ou em português, Estação Espacial Internacional) que celebra hoje, em 20 de Novembro de 2018, uns belos e adultos 20 anos de consagração espacial em investigação e desenvolvimento no seu laboratório científico a cerca de 400 km de altitude numa parceria que junta nações outrora rivais.

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ISS (1998-2018): o maior laboratório científico do mundo construído fora da Terra. Há exactamente 20 anos que lidera, sendo a maior construção do Homem «out there» (lá fora). Ou seja, a 400 quilómetros de altitude, viajando em volta da Terra a uma média de 27.700 quilómetros por hora.

                                             - ISS: um laboratório espacial muito especial! -

A ISS é uma estação espacial de facto muito especial! Dá uma volta completa à Terra em 90 minutos, perfazendo por dia um total de 16 vezes (e a uma média de 27.700 quilómetros por hora como acima se referiu). E onde geralmente vivem e trabalham cerca de 6 astronautas que se vão revezando ao fim de 6 meses. Actualmente são três elementos: Alexander Gerst (ESA); Serena Auñón-Chancellor (NASA) e Sergey Prokopyev (Roscosmos).

Com o tamanho de um campo de futebol (iniciado em 20 de Novembro de 1998), este laboratório espacial suspenso, ladeado por 16 painéis solares e uma estrutura física semelhante a um «aranhiço» de tubos e placas metálicas, exibe-se hoje como o melhor observador da Terra - e outros corpos celestes, acoplamentos das naves e manobras de reparação no seu exterior.

Com um historial humano de 230 astronautas e cosmonautas de 18 países que já estiveram na ISS, esta estação espacial resume-se como um verdadeiro «embaixador diplomático», uma vez que o seu método operacional resulta de uma parceria entre os Estados Unidos, a Rússia, o Canadá e o Japão (através das suas respectivas agências espaciais).

(A China está de fora, onde obviamente pensa agir por conta própria em exploração espacial por sua conta e risco, fazendo o resto do mundo ver que não ficam nada amuados por terem sido preteridos nesta ronda da alta diplomacia espacial.)

Ao longo destes últimos 20 anos o desafio não se coadunou nada fácil com o que tinham de enfrentar, pelo que os astronautas tentaram mitigar sobre os efeitos da microgravidade; algo que também a nível laboratorial é pelos mesmos estudado sobre as diversas áreas de investigação.

Certas e determinadas conclusões vieram entretanto a público, as quais ficámos a saber que: Um astronauta cresce em média 4 centímetros no Espaço (mas encolhe depois na Terra) e a vivência no circuito espacial altera efectivamente os genes humanos.

Mais haverá certamente, mas por ora isto chega para ficarmos com a sensação de não ser uma carreira profissional para todos, o ser-se astronauta; o ser-se um homem ou uma mulher que tudo deixa para trás em total abnegação e cumprimento do dever, esquecendo por meses a fio de como é o vento a bater na cara ou o cheiro dos plátanos e flores terrestres, além o suposto isolamento e confinamento a que está sujeito na ISS. Para muitos de nós eles são heróis e está tudo dito!

A Estação Espacial Internacional tendo a sua vida prolongada até meados de 2024 (mais 4 anos do que o inicialmente previsto), irá testar assim novas tecnologias, continuar a realizar experiências científicas (em particular sob a microgravidade) e tentar finalizar tudo a que se propôs dessas suas tarefas. E que, embora muitas delas sejam de elevado grau de dificuldade de concretizar na Terra - todavia com grande impacto na vida humana - se habilitarão contudo para Novas Explorações do Espaço.

Que assim seja então, só me restando acrescentar: Muitos Parabéns, ISS, e que toda a tua missão seja um sucesso anunciado, do início ao fim da tua vida espacial. Thanks, ISS.

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