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terça-feira, 17 de abril de 2018

Dar Novos Mundos ao Mundo

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O Universo, e a incessante busca do Homem pelo território interestelar do Cosmos. Outrora navegantes na procura de outros mundos, os Portugueses, não se deixaram contudo limitar nem refrear na eterna demanda - da ambição e da alquimia - de um maior conhecimento sobre o Universo e o que ele em si transporta. «Dar Novos Mundos ao Mundo» sempre foi o lema português, ontem e hoje, e agora se faz pertencer e conceber através dos caçadores de planetas da NASA (missão TESS), mas também pela criação de um Mapa Tridimensional da Infância do Universo; algo que só um português poderia liderar...

"Aceita o Universo como to deram os deuses, Se os deuses te quisessem dar outro, Ter-to-iam dado. Se há outras matérias e outros mundos - Haja. (Alberto Caeiro - heterónimo de Fernando Pessoa - 1888-1935)

Outrora navegantes de outros mares, outras terras ainda por desbravar, os Portugueses (além os Espanhóis), foram os pioneiros na descoberta de Novos Mundos.

Hoje, de braço dado com a NASA e outros maiores conhecimentos sobre o Universo em tridimensão, este nobre e bravo povo de Ophiussa e Lusitânia - de uma terra que em ancestral memória acolheu e gerou um exclusivo gene territorial no seu ADN - expande-se hoje na dimensão que Deus ou os seres especiais/inteligentes lhes deram para se fazerem ouvir - e seguir! - no convénio internacional de uma Astrofísica abissal.

Inseridos na contenda de um Universo que imbui dez milhões de Buracos Negros em expressiva singularidade correspondente (em termos astrofísicos) e sobre milhões/biliões ou triliões de estrelas - ou tanto mais que nos é comummente indescritível como a vulgar definição (ou indefinição...) do infinito, o Universo, é tudo e muito mais do que à priori podemos supor.

E assim, no mais vasto ou lato critério sobre o Universo, em registo totalmente antropogénico, seduz-nos pensar que este seja - extraordinária e omnipotentemente - o mais portentoso manancial de planetas, galáxias e estrelas que se distendem muito para além de toda a nossa humana imaginação; deste Universo, ou de outros que se sabe existirem...

Mas, poderemos nós (seres humanos) compreendê-los na sua magna força vital de expansão e retracção, energia e matéria (e anti-matéria tal como um espelho reflector), partículas atómicas e subatómicas, matéria escura e neutrinos, força gravitacional e electromagnética, além as forças nucleares forte e fraca que o regem...? Será que ainda há mistérios sobre ele, ou eles...?

Será que tudo o que sabemos hoje sobre a Gravidade, as Forças Nucleares (fraca e forte) às ondas Electromagnéticas - ou às gravitacionais - que entretanto foram sendo percepcionadas e admitidas pelos cientistas mundiais, nos serão suficientes para que possamos dizer que já tudo sabemos ou «Só sei que nada sei», como diria o antigo filósofo grego Sócrates?!

Até onde irá o nosso conhecimento de aquém e além-mar, mas, sobre outros planetas, outras formas de vida que nem sonhamos existirem?! Recuaremos ou avançaremos...? E avançando, será que tudo se nos abrirá como Shangri-lá cosmológico em que nada nos é vedado e, tudo ofertado, como o mais e melhor produto escondido de um Deus maior que nos considerou merecedores de tal...???

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Missão TESS (lançamento efectuado através do foguetão Falcão 9, da Space X, em 18 de Abril de 2018, a partir do Cabo Canaveral, na Florida, EUA). Uma missão da NASA em que participam cientistas portugueses, na qual, o «Transiting Exoplanet Survey Satellite» ou Satélite de Levantamento de Exoplanetas em Trânsito se preparou para ser lançado na Florida (Estados Unidos) em 16 de Abril de 2018, no que se verificaria em 18 de Abril de 2018 com enorme sucesso.

Dar Novos Mundos ao Mundo tornou-se hoje, assim, a nova sequência espacial/telescópica dos portugueses. Outrora em naus, actualmente em vigília e prospecção telescópicas no Universo, os portugueses não temem, antes usufruem da nova tecnologia terrestre que lhes dará um maior conhecimento que está próximo de Deus ou dos deuses... ou eles de todos Eles...!

Novos Mundos por descobrir...
Segundo relatou à agência Lusa o investigador Tiago Campante (bolseiro europeu da consignação «Marie Curie») - do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço - que esteve envolvido nesta demanda do planeamento científico em que a NASA igualmente corrobora, este telescópio funcionará com o objectivo preciso da recolha de dados, nomeadamente na selecção de Estrelas-alvo a observar.

O Astrofísico Português admite entusiasticamente que, ir-se-à estudar em pormenor ou maior rigor, a vibração ou oscilações no brilho das estrelas a partir da composição da sua luz.

Estas Oscilações permitem caracterizar assim e detalhadamente (como a sua massa, o diâmetro e a idade) as estrelas, afirma. Esclareceu ainda de que, o Telescópio, vai fazer a detecção e o levantamento dos exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar) por todo o céu; ou seja, pelo Cosmos.

Deste modo, esta busca tenta averiguar que hajam planetas que estejam na «Zona Habitável». Ou seja, como explica o cientista, planetas que se situem no ponto certo em relação à estrela-mãe (algo parecido com o nosso Sol, e que os estabilize nem muito perto nem muito longe dele, tal como a Terra), e que possam ter à superfície água líquida - essencial à vida humana e não só, como elemento primordial a qualquer condição ou forma de vida tal como a conhecemos.

Campante aferiu que, No Primeiro Ano de Missão, será observado o Hemisfério Sul; só depois o Hemisfério Norte. De acordo com a NASA, a missão que terá uma duração inicial de dois anos, irá concentrar-se em planetas que orbitam estrelas próximas da Terra (a menos de 300 anos-luz) e, 30 a 100 vezes mais brilhantes do que as estrelas-alvo de outro caçador de exoplanetas - o já mui conhecido telescópio espacial Kepler, da NASA, que rastreou apenas uma determinada zona do Cosmos.

O Astrofísico Português - Tiago Campante - especificou ainda à agência Lusa:
«A Validação dos Novos Planetas Extra-solares detectados, será feita em terra com outros telescópios por outros investigadores (inclusive portugueses) do Núcleo do Porto, ou seja, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço - Instituto este, especializado nesta área. (Parabéns desde já a todas as equipas; portuguesas e outras).

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Galáxias e o «mundo tridimensional». Um mistério e uma agora perseguição humana sobre o que elas ocultam (em relação às galáxias). Só na Via Láctea há a suspeita de existirem dezenas de milhares de Buracos Negros. E tantas outras inferências astronómicas que o Homem ainda não conhece, supostamente. Outras há, no mundo galáctico (para mais de 4000), que advogarão outras instâncias - algo que o astrofísico português David Sobral vai mostrar (na cidade britânica de Liverpool, no Reino Unido, em 17 de Abril de 2018) de como estas evoluíram até ficarem semelhantes à Via Láctea; além do que ele e a sua equipa reverberam agora de terem criado Um Mapa Tridimensional da Infância do Universo.

"Uma das questões mais interessantes é extrapolar o que aconteceu a estas galáxias passado este tempo todo. A maior parte delas acabaria maior, muito semelhante à Via Láctea. Estamos a ver a nossa galáxia, como seria na sua infância." (afirmação à agência Lusa, de David Sobral, o astrofísico português igualmente colaborador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço)

Um Universo de chucha e fraldas...
Pedindo desculpa desde já pela neonatal metáfora do pró-título, acresce mostrar-se que, o Universo, nem sempre foi maduro ou tão sabiamente adulto como o conhecemos hoje. E sendo, só agora nos catapulta para o seu conhecimento precoce ou púbere de si.

Daí que o Astrofísico Português e investigador da Universidade de Lancaster (Inglaterra) que lidera esta prestigiada equipa - David Sobral - venha agora mostrar/revelar ao mundo de que se utilizaram telescópios no Havai e nas ilhas Canárias para analisar a luz que emanou há milhares de milhões de anos de Galáxias distantes. E isto, numa observação que chega agora à Terra, proporcionando assim autênticas janelas abertas do que se obtém de um maior conhecimento sobre o passado do Universo.

Cerca de 30 vezes mais pequenas - mais compactas e com predominância de luz ultravioleta - as galáxias da Infância do Universo continham estrelas muito quentes que viveram pouco tempo (o que em Astronomia significa «alguns milhões de anos»).

Os Cientistas usaram então de vários filtros para se poderem concentrar em diferentes comprimentos de onda da luz, e assim, seguir conforme a assinatura de Átomos de Hidrogénio e focar-se em galáxias de 16 eras diferentes, com idades combinadas entre os 11000 milhões e os 13000 milhões de anos.

"Em princípio, muitas delas estarão hoje como Galáxias Espirais, a formar estrelas; outras, as mais brilhantes, acabarão como Elípticas, com muito mais estrelas." (a convicta afirmação científica de David Sobral)

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Outra característica das Galáxias do Universo - de um Universo que se estima existir há cerca de 13,7 mil milhões de anos - é terem surtos de actividade e produção de estrelas mais extremados, em vez do ritmo regular que se verifica na Via Láctea. Na «Semana Europeia da Astronomia e da Ciência Espacial», este catálogo de galáxias tornar-se-à público. E todos aplaudimos. E todos lucraremos em saber das notícias vindas agora a público sobre um Universo fantástico - sobre outros identicamente afortunados que ainda se escondem de nós...

Uma Coordenação Global
Para todos os efeitos, David Sobral, o cientista português, não descura a importância/sequência deste seu estudo poder ser também analisado ou seguido por outras instâncias científicas a nível global.
Nada no seu estudo é omisso ou sequer inconclusivo, uma vez que este vai ser publicado no boletim mensal da Real Sociedade Astronómica do Reino Unido, ou seja, em seio europeu.

O Trabalho da Equipa coordenada por David Sobral,  - baseada em Lancaster (no noroeste de Inglaterra), mas também em Lisboa (Portugal), assim como na Califórnia (EUA) - vai continuar a concentrar-se ou, a implementar uma contínua atenção sobre algumas das novas galáxias entretanto descobertas, estudando assim e em maior pormenor aquelas que se apresentam mais brilhantes. Observar-se-à então e, através deste mesmo método, outras zonas do céu que ainda não foram contempladas.

Na Presente Data (no dia 17 de Abril de 2018) estará patente o crucial e inovador Mapa Tridimensional da Infância do Universo, que irá coadjuvar esta tese - na Semana Europeia da Astronomia e da Ciência Espacial - numa concertada apresentação (mas também preocupação e certo altruísmo seu), de darem a conhecer ao Mundo este «catálogo de galáxias público», para que outros cientistas deste mesmo mundo o possa apreciar.

"É importante que a Ciência possa progredir assim; por isso, quisemos torná-lo possível." (frisaria com grande enfoque o «meu» astrofísico português que, deste modo, e surpreendentemente na minha modesta opinião, irá de novo «Dar Novos Mundos ao Mundo»).

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O Universo como tese holográfica. O Universo: uma teia ilusória do que hoje pensamos o Universo poder ser. Ou, como outros cientistas arrogam, uma imagem projectada no passado por meio de um holograma localizado no limite do Universo; e, num futuro infinito...

Ilusão ou mera teoria...?
Ser ou não sustentável esta teoria, reverbera-nos a ideia de podermos ser, capciosamente, alvos fáceis de uma artimanha mental ou cognitiva - em suspensão e ludibriação - de algo completamente irreal ou ardilosamente magicada por mentes e inteligências tenebrosas.

Tendo por base a Física Quântica - na já célebre Teoria das Cordas (indiciada por Andrew Strominger, investigador da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos) - numa tese/teoria a cada dia mais aceite pela comunidade científica mundial, no que nos percepciona, identificativa e principalmente, o aspecto matemático de algumas teorias baseadas na Física Quântica de que, o espaço e o tempo, surgiram do nada.

(Além do complemento na compreensão e aceitação também, da Unificação das Duas Teorias Físicas - a teoria da relatividade geral de Albert Einstein e a da mecânica quântica - que juntas podem ou poder-nos -ão explicar todas as coisas do Universo).

Conceptualmente, e segundo esta mesma teoria - Todas As Coisas (tudo o que é forma de vida) - seriam projecções vindas de um futuro distante.

Havendo informação contida (à sua superfície) e algumas evidências matemáticas que tentam sustentar esta tese ou teoria holográfica (do que holograficamente poderá ser projectado para trás no tempo), será mesmo plausível de facto ou passível da nossa compreensão humana de que, o nosso Universo, é uma mera projecção holográfica vinda do futuro...??? Não o sabemos. Mas continuaremos à procura de uma resposta.

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Por entre o Big Bang, o Princípio Holográfico e a Informação Tridimensional de um Buraco Negro: Diferentemente da teoria do Big Bang, onde toda a matéria surge de um único ponto cuja origem é incerta, a Teoria do Holograma apresenta um lento e contínuo processo de criação, consoante os desenvolvimentos mais detalhados do holograma em nós. Especulativo não?!

Mas, consubstanciada esta teoria por alguns dos nossos mais notáveis cientistas - de Stephen Hawking a Jacob Bekenstein (na década de 70 do século XX), o debate entre a certeza e a dúvida mantêm-se. À época, ambos afirmaram então que, o conteúdo da informação da singularidade de um Buraco Negro (entropia), é proporcional à sua superfície, no que é conhecido como: «Horizonte de Eventos».

Princípio Holográfico!
«Uma das Maiores Descobertas Cosmológicas!» Foi assim que ficou conhecida esta estrondosa descoberta feita/anotada pelos mais exímios cientistas da nossa praça.
A investida cientifica que alocou esta afirmação reverteu-se pela anunciada descoberta de que, os Buracos Negros, funcionam como hologramas.

A Informação Tridimensional de um Buraco Negro é codificada por assim dizer, na sua superfície bidimensional. O que Strominger fez, foi calcular a Entropia de um Buraco Negro através de equações utilizadas para descrever o comportamento de partículas na Teoria Quântica de Campos, percebendo posteriormente de que havia uma determinada equivalência matemática entre dois tipos de Universos.

Um: no qual as partículas obedecem à Teoria Quântica de Campos, mas não possui gravidade; O Outro: no qual existem cordas e gravidade, além de um espaço-tempo negativamente curvado, acreditando-se  haver esta existência dentro dos Buracos Negros.

Strominger explica-nos então que apesar de os cálculos serem de mui difícil resolução (mas sobrepostos e de grande impacto sobre a Física Teórica), eles criam uma outra situação denominada «Universo-espelho», que nos vai sugerir uma matemática mais simples e talvez sanável para a nossa compreensão humana, terminando ali os seus cálculos antes de retornarem para o «Universo-real».

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Teoria da Membrana Tridimensional, a mais recente hipótese/teoria, baseada sobre uma evolução da Teoria das Cordas. Esta teoria sustenta que o nosso Universo seria uma «Membrana Tridimensional» suspensa num espaço mais amplo - possuidor de 4 ou mais dimensões - no qual se encontram também outras membranas, outros Universos Paralelos...

Da Teoria das Cordas à da Membrana...
Segundo a concepção teórica do físico italiano Gabriele Veneziano - um dos criadores da Teoria das Cordas - antes do Big Bang existia um oceano caótico de ondas, no qual o tempo não tinha uma direcção escrupulosamente definida. Daí que Veneziano nos explique:

"A um certo ponto a matéria começou a ficar mais densa sob o efeito da Gravidade e, a flecha do tempo, começou a apontar para uma direcção precisa. A Matéria comprimiu-se, deformando o espaço e o tempo de um modo extremo e, como consequência desse processo, foi gerado o Big Bang."

A Teoria das Cordas prevê, entre outras coisas, a existência de uma partícula chamada «dilaton», que terá desempenhado um papel muito importante naquela fase, assevera ainda o especialista, e da qual teria sido possível encontrar-se traços graças aos reveladores de Ondas Gravitacionais.

Em relação à Teoria da Membrana Tridimensional (no tal processo evolutivo da teoria das cordas), há a concepção teórica de poderem existir outras membranas, outros Universos Paralelos.

Há ainda a exequível teorização de que, O Big Bang, teria surgido então da energia que se libertou do choque da nossa membrana (do nosso Universo) com uma outra. Mais uma vez Gabriele Veneziano nos identifica em maior especificidade:

"Nalgumas versões desse cenário, no momento do choque, foi formada uma certa quantidade de «cordas cósmicas» (defeitos filiformes de enormes dimensões no espaço-tempo) que ainda poderiam ser encontradas no nosso Universo."

Mas seria plausível verificar-se tal? Ao que o exímio físico nos responde aludindo: "Talvez. Tais cordas comportar-se-iam como uma lente, e desviariam a luz que nos chega proveniente de estrelas distantes."

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Há quase 14 mil milhões de anos que o Universo existe, após a dita explosão do Big Bang. Mas hoje, e à luz dos novos conhecimentos astrofísicos, vai-se sabendo mais, muito mais, sobre o que este e outros Universos nos reservam. As primeiras imagens de Ondas Gravitacionais (ou ondulações no espaço-tempo), reportaram-nos a perfeita descrição dos primeiros «tremores» do Big Bang.

A conexão entre a Mecânica Quântica e a teoria da relatividade de Einstein fizeram o resto, no acrescento mais do que perfeito para a cosmológica compreensão por parte do Homem sobre o Universo. Estaremos preparados para o que aí vem...? Esperemos que sim.

"Detectar estes sinais é um dos objectivos mais importantes da cosmologia hoje. Um monte de trabalho com um monte de gente levou a este ponto." (afirmação de John Kovac, líder da colaboração do Observatório/telescópio BICEP2, projecto astrofísico que visa reconhecer a existência/presença de ondas gravitacionais na polarização da radiação cósmica de fundo)

Teoria sobre o Nascimento do Universo
Segundo os mais criteriosos investigadores/pesquisadores nesta área, o Universo, em particular no que concerne à Mecânica Quântica, a nossa própria realidade é desdobrável todas as vezes em que, uma partícula, tem a possibilidade de se comportar de modos diversos; o que perfaz ou origina a sequência e existência de Dois Universos Paralelos, no que se conclui em síntese do que aqui já se referiu sobre os mesmos.

Mesmo para além de todos os limites ou, de toda a  compreensão humana, o certo é que os entendidos nos dizem poder haver substancialmente um ou mais Universos, nos quais, de entre um deles, estará o nosso tão amado planeta Terra. Outras galáxias e outros sistemas planetários e solares existirão nesses outros Universos. Esta, a mais recente e pura realidade assoberbada pelos cientistas.

Do «Nosso» Universo para os Paralelos, a distância não é assim tanta, uma vez que todos eles se regem pela mesma e equidistante origem que os formou. Segundo Alan Guth, do MIT, de Boston (EUA), o nosso Universo surgiu a partir de uma instabilidade do «vazio» primordial. Esse vazio era semelhante a um fluido extremamente quente, no qual surgiam bolhas em contínua expansão.

Essas Outras «Bolhas» ou Universos Paralelos terão tido a idêntica origem. Mas esta tese tem um oponente. Um deles, Andrei Linde - físico da Universidade de Stanford (EUA) - que defende o contrário, no qual afirma de que os Universos não nascem de um estado primordial fervente mas sim, de flutuações de certos parâmetros no vazio.

Segundo Linde, a realidade nutre-se por, vários ou múltiplos universos, ou seja, na qualidade de «Mundiversos» ou «Multiversos» - uma espécie de fluxo interno de universos que nascem uns dos outros.

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O Universo-Mãe ou o Universo «Senhor» ou «Senhora», pai e mãe de Todas as Coisas. Pela facção teológica será o mesmo que se invocar Deus; segundo a facção filosófica e científica da coisa, será o começo do Tudo, ainda que esse tudo nos seja - continuadamente - uma grande incógnita desse Grande Ventre Materno Cósmico que é ou será este Universo-mater, esta nossa grande e única mãe...

Universo-mater
Do Universo das «bolhas» para o início do Tudo. Ou seja, daquele que seria constituído por muitas bolhas, replicado do ventre do Universo-mater, para a infindável ou infinita produção em barda (em grande quantidade) de outros «irmãos» em diversificada (ou não) árvore genealógica cósmica.

Estas Bolhas - criadas a partir de repentinas mudanças das características energéticas do vazio, eventualmente exibindo valores diferentes em cada uma das bolhas - devido às constantes físicas (como a velocidade da luz) - expandir-se-iam. Mas falemos da Mater, ou «Mãe de Todos os Universos»...

Um Universo Primordial (génese de si mesmo e de todos os outros universos, incluindo o nosso), é a formalizada e teórica concepção de J. Richard Gott e Li-Xin Li, físicos da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

O Conceito/modelo é similar ao Multiverso de Andrei Linde (hipótese precedente), mas que, segundo Gott e Li, no princípio de tudo existe um Universo-mãe - um mundo no qual a estrutura de espaço-tempo se fecha e se completa em si mesma, como uma rosca.

Nesta teoria ou conceptualidade física do Universo-mater, o passado coincide com o futuro, como uma espécie de círculo vicioso do qual nada nem ninguém sai, circulando sempre da mesma forma, insistente e permanentemente; ininterrupta e eternamente.

E, tal como um círculo fechado em que o Início é também e igualmente um Fim, o ponto de partida e chegada, a essência-mater do tudo geracional que tudo torna fulcral e essencial, o Universo-mãe (ou Grande Ventre Cósmico) gerará assim outros universos «ad infinitum». (Tal como uma espécie hermafrodita cósmica que consegue conceber e reproduzir ao mesmo tempo a sua prole, a sua genética ou panspérmica forma de vida sobre todos os horizontes... sobre todas as hostes ilimitadas e infinitas do seu Ser-mater!).

E se não se ficasse por aqui, estabelecendo o Início e o Fim do Tudo (sendo que ambos estão conectados e imortalmente alados e não adulterados num sem fim de vida pulsante por todos os Universos), e mais se diria, teoricamente ou não, baseado sobre todas as teorias numa infinidade igualmente extravasada de acordos e estudos, análises e pretensões sobre o que: «Dar Mundos ao Mundo», ou «Universos a outros Universos» se poderia enfatizar e até ensimesmar.

E tudo isso, pelo que a nossa progénie ainda hoje desconhece - e carece - de que mãe ou franquia nós somos oriundos ou provenientes como seus filhos, bons filhos que queremos ser afinal - se deste ou de outro universo que nos seja mais bendito que não maldito; ou mais benigno que não assassino de nossos intentos e vivências planetárias.

Porquanto os cientistas nos vão desvendando e dar a descobrir estes «Novos Mundos ao Mundo», seremos todos, e sempre, uma contínua bênção deste único Universo que nos abriga. Até quando é que o não sabemos... Ou sabemos, e tememos pensá-lo um dia... aquele dia em que tivermos de ser nós a escolher em que Universo ou Mundo queremos viver...

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