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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A Idade do Homem

Antropoceno: A Nova Idade do Homem!
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Antropoceno ou, a Nova Idade do Homem - oscilante mas verosímil - ante a avançada tecnologia actual e os dislates planetários de sua vivência e sobrevivência...

A nossa sobrevivência humana vai depender da nossa adaptação e, por conseguinte, da captação sensorial evolutiva que o ser humano poderá ascender no Futuro. Até aqui, tudo bem.
Sabe-se hoje da enorme capacidade de desenvolver novas teorias, novas dinâmicas em toda a linha humanitária e, planetária, seja nas altas tecnologias, seja nas concepções quânticas ou energias alternativas que entretanto se assumiram.

Estamos a viver uma Nova Era: Uma Nova Idade do Homem! Que nos dirão então estes novos tempos, tempos modernos, em que todas as poderosas Forças do Universo se nos aliam em preciosa cientologia de obreira e pioneira placenta planetária sobre tão alta tecnologia de ponta em todas as áreas de actividade?!

Que resumir ante a consciência de Inteligências Artificiais ao mais criterioso resplendor da era robótica e mesmo aeroespacial, tendo o Homem que furar céus e mundos, aventurando-se como nunca, estabelecendo assim a sua própria sobrevivência nesse mesmo futuro...?!

Elon Musk vem-nos falar agora do processo contínuo e irreversível na ambição humana de nos podermos vincular em Marte como se este sempre nosso tivesse sido, não em planeta morto mas, em berço natal reinventado, numa igual sintonia de vida e sentido sobre a Reutilização de tudo à nossa volta; desde os utensílios que necessitamos às naves ou foguetões que para este planeta se desloquem em hipótese única de sobrevivência humana.

Assim é, supostamente. Mas estaremos preparados para nos reinventarmos também em longa e processual dinâmica evolutiva, inversamente ao que postulámos na Terra em total desprezo pelos seus recursos e valores residuais...?! Seria bom pensar-se nisso um pouco, pois talvez não haja tempo para se voltar atrás no espaço e no tempo que este nos reserva para, enfim, redescobrirmos a verdade...

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A Inteligência Artificial: o motor exacto - acelerado mas perfeito - de quem quer atingir o futuro já hoje! Crescimento Económico assim como o Aumento de Produtividade, as duas icónicas avenças humanas tão ou mais extraordinárias desde a invenção da roda... acredita-se!

Tentando minimizar potenciais impactos negativos, muitas empresas tecnológicas insistem em fazer-se sentir neste Novo Mundo agora implementado de integrante desenvolvimento. Todavia, havendo essa preocupação existente em quem o assim reproduz, não se deixa entretanto intimidar ou sequer recuar, ante a a nefanda condição planetária de tudo se destruir em favor e causa de um bem maior: A Evolução do Homem!

Um estudo recentemente publicado pela Accenture - Empresa Global de Consultoria de Gestão, Serviços de Tecnologia e Outsourcing - sediada em Chicago, nos Estados Unidos, desde 1989, remete agora ao grande público que, a IA (inteligência artificial), vai ter um enorme impacto sobre os negócios e as empresas num verificável e muito considerável aumento da produtividade dos trabalhadores até 40%. E, além disso, as economias mundiais mais desenvolvidas, são as que se reproduzirão mais beneficamente.

2035, é assim o ano-etapa de projecção sobre a alavancagem da economia dos Estados Unidos da América, na sua taxa anual de crescimento económico que se estima aproximar-se dos 4,6% em face aos 2,6% actuais. Há necessidade de se criar legislação própria para acompanhar devidamente os desenvolvimentos tecnológicos (apostando sempre na devida integração desta tecnologia no mundo), não ostracizando obviamente os possíveis e futuros impactos negativos que esta vertente tecnológica produz. Oxalá assim seja...

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Grand Canyon, no Arizona (EUA). Os estratos geológicos que em si revela, contam a História Geológica da região. No fundo do desfiladeiro, na Garganta Interior, as rochas metamórficas deformadas e os granitos apresentam 2200 milhões de anos de idade.  Possui uma profundidade máxima de 1500 metros, escavados pelo rio Colorado, numa plataforma elevada revelando-nos a sua imortalidade... Por que razão nos esquecemos que também nós, seres humanos, éramos imortais...???

O que esperar daqui para a frente...?
O Aquecimento Global, mudanças na Biosfera, disseminação dos micro-plásticos nos Oceanos, perda das Florestas Tropicais, assim como o exponencial aumento das Populações (entre muitos outros factores), esgotando-se todos ou quase todos os recursos naturais da Terra, vindo fragilizar esta, veio também destituir ao Homem o seu poder sobre ela.

Se estamos a tentar tocar os deuses e a sua magnânima inteligência (os seres superiores e de supra evolução), conceder-nos-ão eles a sua pratica e aferição estelares na continuação de todas essas inovações agora reiteradas ao mundo humano e, terrestre, que vai desde as mais exóticas e quiçá complexas teorias quânticas e matemáticas ao desenvolver de novas e revolucionárias engenharias genéticas, industriais e aeroespaciais?!

Quem nos alertou, agora, para tanta e tão profusa realidade de todas as descobertas tecnológicas (desde as da ciência biomédica, como por exemplo, o laser e outras, às das telecomunicações da fibra óptica e outras também que entretanto se revelarão...) além a propulsão de movimento e suspensão nos céus de energias agora recuperadas, electromagnéticas ou de gravidade alterada, além outras ainda desconhecidas...?!

Quem nos soprou ao ouvido humano e mental ou cognitivo de sermos mais ou irmos mais longe nesses intentos tecnológicos de tanto garbo, de tanta procura e ansiedade de podermos ser como «eles»...?!

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A Era da Informação/Informática ou das altas tecnologias que perfazem técnica e digitalmente a Idade do Homem. Nunca se foi tão longe só por se tocar, ao de leve, num botão ou num plasma à nossa frente...

A Novidade Tecnológica
Novas Energias, Novos Elementos Químicos e tantos outros novos conceitos científicos que anteriormente nos pareciam inatingíveis - ou inexequíveis de alcançar - e que hoje tudo se prospera, inventa ou reinventa e se propaga. Estaremos mais perto «deles» ou, será pura ilusão, demagogia e evasão humanas de assim se pensar...? Seremos beatificados ou amaldiçoados por querer ser como «eles», de querer ou poder ter a benemerência dos seus poderes, das suas concessões, sendo nós, humanos, a sua grande experiência na Terra...!?

Que será de nós se tal nos for retirado ou esconjurado por «eles»??? Teremos salvação...? Sairemos vencedores ou perdedores sem tecnologia alguma que nos valha...? Poderemos ter esperança nesses nossos progenitores estelares ou será tudo uma imperfeita analogia de recriação demoníaca em que uns se divertem e outros se engrandecem a ver a nossa cupidez e impotente alquimia de os atingirmos, apenas, com a ponta dos dedos...?!

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A visão nunca estática do Homem/Inteligência Artificial numa outra dimensão interplanetária. Da datação geológica à antropológica: Até onde irá o ser humano nesta sua heróica e impressionante missão aeropespacial em face ao tanto que ainda se desconhece, mas, se augura de provecta revelação dentro em pouco...?

Datação Forense ou, o que hoje já sabemos...
Da Datação Geológica à Antropológica (ou mesmo a que cientificamente se faz em perícias forenses, auxiliando os investigadores na área criminal e judiciária - ou mesmo na alta engenharia, entre outros sectores), na Terra, tudo se resume no antes e no depois, concretamente. Mas não especificamente. Ou, mais exacta e cordatamente para se ser mais fiel e não antropocêntrico, sentir que somos apenas um entre muitos no Cosmos, no grande Universo; Universo este que, se expressa condigna e futuramente também nesse registo que tantos cientistas, astrónomos e astrofísicos, nos têm aprofundado.

Saberá o Homem estar à altura desse compromisso e desta já irrefutável Nova Era da Humanidade - A Idade do Homem - em total desprendimento mas altruísta condição de se fazer subsistir, sobreviver e não extinguir (como o fez ao longo dos séculos na abusiva e despótica extinção de tantas espécies viventes na Terra) nessas idênticas e contínuas práticas que executou...?

Haverá retrocesso (ou como diriam a nível clínico, recidiva) ou reaparecimento oncogénico dessa maleita de mal humano de tudo destruir e não vivificar, sendo que a tecnologia hoje aprendida ou relembrada de outros tempos vem, sobretudo, petrificar, putrefazer e não recuperar, reciclar ou reestruturar o Bem na Terra...?

Ou haverá remissão e não expurgo, revogação desses males, dessa neoplásica protuberância de o Homem se julgar superior às outras espécies da Terra (e quiçá de outros planetas inferiores...?) no esconjuro estelar do que não edificámos, do que não exultámos ou talvez do que não pensámos eliminar da Terra nessa triste contenda humana de sermos mais estúpidos do que conscientes - ou inteligentes e inventivos - de nos revoltarmos e coroarmos de outra realidade...?

Assim se faça na Terra como no Céu ou, em muitos outros céus galácticos, pois que somos todos Um em pensamento e dinamismo cósmico de forças nucleares fracas e fortes, em electromagnetismo e gravidade (diferenciada ou não uns dos outros...) em escala interestelar extraordinária que, um dia, ainda muito nos vai surpreender e enriquecer além o que hoje já consideramos...!

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A Datação Geológica ou a Idade das Rochas no seu mais profundo ser... (imagem aérea do Grand Canyon, nos EUA). O que a tecnologia nos revelou de suas origens, de sua idade planetária...

Datação Geológica
Cada elemento químico é composto por átomos idênticos reunidos por forças eléctricas. Um Átomo Individual consiste num núcleo que representa perto de 99,99% de massa do átomo, com um ou mais electrões de carga negativa em órbita à sua volta.

O Total de Protões e Electrões do Núcleo é o número de massa do elemento, ao passo que o número de protões constitui o Número Atómico.
Os Átomos como mesmo número atómico - mas número diferente de neutrões - chamam-se: Isótopos. Alguns Isótopos são radioactivos e podem efectivamente desintegrar-se espontaneamente, formando então isótopos mais leves de outros elementos.

O Processo de Desintegração tem lugar a um ritmo fixo. Por exemplo, quando o Potássio 40 se desintegra - dando assim origem ao Árgon 40 - demora 1300 milhões de anos para que metade da quantidade do Isótopo de Potássio se converta em Árgon; a esse período dá-se o nome de: Semivida.
Sabendo isso, um qualquer geofísico pode medir as proporções relativas dos isótopos duma rocha e, assim, deduzir a idade absoluta da própria rocha. este processo chama-se: Datação Radiométrica.

A Sequência de desintegração do Samário 146 em Neodímio 143 tem por conseguinte uma semivida de 130.000 milhões de anos; a do Urânio 238 em Chumbo 206 - uma semivida de 4500 milhões de anos - e a do Rubídio 87, em Estrôncio 87 - uma semivida de 4700 milhões de anos.

Existe também um Isótopo de Carbono (o carbono 14) que se comporta deste modo. Torna-se então muito útil para a datação de restos arqueológicos (e quem estes estuda e analisa), assim como as diversas peças de matéria orgânica incorporada em depósitos geológicos recentes para tal se mesurar com toda a fiabilidade possível nestas análises geológicas.

Se a mesma rocha for datada em pelo menos duas das sequências, obtém-se geralmente uma elevada consistência nos resultados. No entanto, nem sempre assim sucede, tendo sido somente após se efectuarem incrementadas ou exaustivas investigações que as discrepâncias foram explicadas!

Grande parte destas discrepâncias, reflectem assim o facto de, as Rochas Metamórficas, se reformarem e refundirem por reaquecimento - no que nesse processo vem recolocar no zero, o «relógio» radiogénico dum mineral do par. Extraordinário - em absoluto!

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A Terra e a sua Lua, satélite «natural» do nosso planeta. Mas há uma novidade: Uma segunda Lua/asteróide (2016 HO3), captado pelo telescópio Pan-STARRS 1, no Havai. que orbita em torno da Terra! Dançando com a Terra, esta Lua-asteróide, oscila numa distância de 14,5 milhões de quilómetros a 38,6 milhões, possuindo em si aproximadamente 40 a 100 metros de largura. Não se estima ou verifica, segundo os cientistas, qualquer ameaça para o planeta Terra.

A Idade das Crateras
As Idades Absolutas das Rochas somente se podem saber dos planetas de onde se trouxeram amostras para a Terra; a medição requer supostamente o emprego de instrumentos sofisticados e de grandes dimensões que não podem ser transportados a bordo de naves espaciais.

Dispomos, portanto, dessas idades apenas resumidas para a Terra, a Lua (e recentemente para Marte, ainda que não esteja tudo completamente elucidado, no que só agora se alude em maior investimento geológico e de exo-estratégia exobiológica), assim como por alguns meteoritos que entretanto se fizeram estudar e, analisar, aquando certas e estrondosas descobertas no solo da Antárctica (o meteorito ALH 84001). Há, no entanto, a perfeita noção de que as rochas de outros planetas ainda estão no limbo do conhecimento humano, pelo que não podem (ainda...) ser recolhidas para esse estudo mais em pormenor.

Existe, contudo, um outro método pelo qual se pode avaliar a idade relativa duma superfície. Baseia-se na tese simples ou habilmente surgida de que, quanto mais tempo de existência tiver uma área de um planeta maior, assim terá sido o número de impactes de Meteoritos no seu registo de Crateras.
No caso da Terra, que recicla continuamente a sua Crusta, este método não se pode aplicar; no caso de outros planetas que são tectonicamente menos activos (se é que o são de todo...), este problema não se põe exactamente, ou seja, é reduzido.

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Lua: imagem gentilmente cedida pela NASA, aquando fotografada pelos astronautas da missão norte-americana da NASA, Apollo 16. Os mistérios lunares, hoje e sempre, na atmosfera perfeita de quem, não possuindo atmosfera, se não reduz à insignificância de ser «apenas» um satélite natural - ou artificial - da Terra...!

As Crateras de Impacte: a revelação!
As Crateras de Impacte na superfície da Lua apresentam uma densidade muito inferior à das terras altas. As regiões mais lisas situadas entre as crateras maiores das terras altas indicam, por sua vez, as idades relativas das diferentes crateras.
As Amostras de Rochas Lunares têm idades compreendidas entre 3100 milhões de anos (basaltos dos mares escuros) até 4500 milhões de anos (anortosite das terras altas).

A Técnica da Datação pelas Crateras foi aplicada pela primeira vez, na Lua - onde se registou que a incidência de crateras variava imenso de região para região.
Sabe-se hoje que, as Bacias Escuras dos Mares, têm muito menos crateras do que as terras altas mais brilhantes
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As supostas ruínas ou evidências registadas em foto e imagem que demonstram que algo se passou na Lua: restos de uma civilização perdida, bases alienígenas ou secretos programas espaciais já ruborizadas e executadas pelo Homem...? Tudo está em aberto, menos a lucidez ou clarividência de alguns, que teimam em ocultar os factos ao nosso grande público deste nosso pequeno mundo terrestre...

Analisando/avaliando as Crateras
Registando laboriosamente como a densidade de crateras varia de lugar para lugar, os cientistas puderam atribuir idades relativas a regiões diferentes. Também é possível calibrar as diferentes Densidades de Crateras, obtendo idades absolutas, para essas mesmas regiões. Usando os dados lunares, é possível desta forma avaliar as Idades de tantos outros Planetas.

Talvez não seja desprimor ou aqui se referir com alguma ironia mas não displicência de que, tendo os astronautas pisado a Lua pela primeira vez no já tão mencionado Mar da Tranquilidade, nos venhamos a recordar e agora a considerar este como não legítimo, ou alguma vez existente sobre este satélite lunar (se acaso se tratar de uma estrutura artificial alienígena ou hipoteticamente extraterrestre no que hoje se especula em tantas e novas versões sobre a Lua); só em jeito de referência...

Havendo a total descrição mas, por alguns momentos, a tangente e não discricionária abordagem do que porventura viram e observaram os astronautas das muitas missões Apollo sobre a Lua, emite-se hoje um púlpito enorme de observâncias e mesmo discordâncias sobre o que existe ou existiu sobre este complexo lunar.

Admitindo que já por lá tenha havido certa actividade extraterrestre desafecta ou distinta de nós, humanos, o certo é que se não pode apagar (até à última missão da Apollo 17), as últimas filmagens das ruínas feitas pelos seus astronautas, havendo a incerteza se, por motivos alheios ao ser humano, estas tenham desaparecido com o objectivo de mais cálculos e teorias terrestres sobre o ocorrido...

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A Nova Idade do Homem: Antropoceno. A ímpar tecnologia alada à ambição humana de criar a inteligência artificial, fazendo com isso ressurgir novas plataformas industriais e comerciais em lato desenvolvimento na aplicação em várias áreas ou sectores de actividade.

«A Maior Revolução Tecnológica no Horizonte!»
Com toda a naturalidade possível e sem complexidade alguma, há quem afirme hoje que, a Inteligência Artificial sendo uma obra de arte tecnológica, é, antes de mais, um alto e extraordinário mecanismo de: Sentir, Compreender, Agir e Aprender, segundo o define exemplarmente,Cyrille Bataller, chefe da IA, da Accenture.

Orquestrando e desenvolvendo intrincados sistemas informáticos ou de alta engenharia informática - em laboriosos softwares - existe toda uma comunidade global sequiosa ou quiçá fervorosa por desvendar, conhecer e propagar/propagandear estes sistemas ou, estes mecanismos liderados pelo Homem sim, mas efectuados pelas tais inteligências artificiais em nosso benefício.

Por muito que a Robótica nos seja ainda um criterioso enigma (para muitos de nós, leigos nestas matérias), o certo é que o planeta está voraz da sua eficiência - e ingerência mesmo - em tantos e tantos circuitos humanos, dentro e fora do seu círculo terrestre!

Dos Sistemas Biométricos de Autenticação passando pelos métodos chamados «Chetbots» (sistemas com a capacidade de conversar ou estabelecer uma linguística dita normal humana em interacção com o ser humano) tudo tem um caminho aberto: não o das estrelas, mas, o dos homens e mulheres do futuro em conexão distinta com estes seres robóticos. Fora disso, mais haverá certamente, em expansão interplanetária que só agora se faz sentir em maior repercussão.

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IA no sector informático, financeiro e linguístico. Um grande passo na tecnologia, um passo de gigante para a substituição humana nos serviços e quiçá «pensamentos» autónomos...? Estará o Homem em perigo por a tal se ter atrevido...?

Ficção ou... Realidade Robótica?!
Nada é mais Ficção Científica mas, o evoluir do Homem em passo de gigante, em passo apressado, para o que quer e ambiciona viver de perto. Desde o piloto automático inserindo nos aviões, ao arrumar do automóvel sem mãos, à mais insignificante mestria artificial de comando, movimento, locomoção ou imitação do ser humano nas suas muitas funções quotidianas, o certo é que estamos paredes-meias com um desenvolvimento nunca visto até aqui.

Todavia, fazer-se-à o Homem substituir por estas máquinas pensantes...? Ou será que lhes não damos esse crédito, no que mais tarde sobejamente nos arrependeremos em vil e anárquica hegemonia robótica, se os seus comandos cerebrais ou neuronais de performance de alto software se radicalizar - num todo - e contra nós, humanos, se voltar...?

Penso que não queremos saber a resposta. Ou recusá-la-emos se não for de nosso agrado. Mas porquanto estarmos ou estivermos atentos, talvez não seja de somenos importância...

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Por enquanto são «simples» jogos de computador... Mas, quando for exactamente a sério...? Estaremos a salvo de outras inteligências, mais poderosas ou mais mórbidas que destronem esta ilusória Idade do Homem?!

Os Grandes Impactes na Terra!
O impacte humano sobre a Química e o Clima da Terra abreviou, consideravelmente, a época geológica de há 11.700 anos (conhecida como Holoceno) apressando então a entrada numa Nova Era - o Antropoceno, ou a Nova Idade do Homem - apresentado por diversos investigadores neste pleno ano de 2016, na Cidade do Cabo, na África do Sul, no que ficou designado como: Congresso Geológico Internacional.

Desde 1950 que o Homem parece ter implodindo mas no bom sentido e acepção da palavra; ou seja, a criar uma disruptiva acção científica num período que a partir daqui ficou conhecido como: «A Grande Aceleração».

Aceleração esta, em métodos e práticas de numerosas alterações químicas e sócio-económicas numa determinação gráfica sem precedentes! Esta metade do século XX haveria, por assim dizer, recolocar o Homem no seu devido lugar em crescimento e evolução. Mas, inversamente, numa confrangente busca do tecnológico em desavença com a Natureza e o seu planeta, o que precederia uma sucessão de inevitáveis consequências, tais como:

O Aquecimento Global provocado pela queima de combustíveis fósseis, assim como pela intensa concentração de dióxido de carbono estratosférico; metano e ozono, as  Elevadas Temperaturas à superfície (registe-se que o mês de Julho de 2016 foi, até à data, o mês mais quente das últimas décadas). Temos ainda a Acidificação dos Oceanos, o Esgotamento dos Recursos de pesca marítima, assim como a perda de grande parte das Florestas Tropicais.

Há ainda, em acrescento, o exponencial crescimento da População Terrestre e, a concentração de Grandes Barragens (desequilibrando o já tão instável ecossistema), além o também crescente Turismo Internacional que vem assim criar rotas aéreas ainda mais poluentes e permissivas ao meio ambiente.

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Uma Ponte de Gelo, na Gronelândia. Talvez ainda haja salvação (ou talvez não...).
Jan Zalasiewicz acentua: «O Coral de Crescimento Rápido forma um arquivo em camadas que captura bem a Química!». O Pronúncio de Zalasiewicz em relação à forma que tomarão as provas de existência desta Nova Idade Geológica do planeta Terra (ainda que seja precoce sabê-lo na sua totalidade) acrescentou.

O que o Homem tem de evitar...!
Jan Zalasiewicz, geólogo da Universidade de Leicester, do Reino Unido, exemplificou da melhor maneira possível o retrato pestilento com que invadimos os nossos mares:
«Os micro-plásticos - substância sintética feita pelo Homem - são agora componentes do sedimento existente por todo o globo; tanto na terra como no mar, infelizmente!»

O alerta é geral e as consciências estão pesadas, presume-se. Mas, a nada se fazer neste sentido em oposição e, resolução, ao tanto que já foi dito e resumido nesta tragédia planetária em que os peixes se vêem envolvidos - mas também as aves que os confundem (no caso dos peixes com o plâncton e nas aves com a vil atracção predadora de alimento e curiosidade) - as perspectivas são terríveis.

Zalasiewicz acrescenta também de que, o Aumento absurdo de CO2 atmosférico (dióxido de carbono na atmosfera) está bem patente nas calotas de gelo com dezenas de milhares de anos, o que mostra por si só, a quanta calamidade que se está a implantar neste planeta todos os dias...!

Mudanças na Biosfera - o reino dos seres vivos - ficam registados então em sedimentos e rochas, especialmente indiciando largas extinções em massa, quando até 95% de todas as formas de vida desaparecerem num piscar de olhos geológico, admite assertivamente este investigador.
Assevera ainda, para nosso grande pecado e culpa judaico-cristã mas também para com todos os pagãos, ateus e descrentes deste mundo terreno, que, o desaparecimento dos Dinossauros sem asas, no final do Período Cretáceo, é um desses marcos - embora longe de ser o mais dramático, assegura.

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Outro «Grand Canyon» só que desta vez, um Canyon Gelado, nos solos glaciais da Gronelândia. Para definir o início do Holoceno, os cientistas escolheram uma amostra retirada de uma calota de gelo, em 2003, do lençol de gelo, na Gronelândia (com as coordenadas 75,1 graus Norte/42,32 graus Oeste. A amostra do pedaço de gelo encontra-se actualmente arquivada na Universidade de Copenhaga, na Dinamarca (UE).

Pesquisando, analisando e concluindo...
O termo «Antropoceno» foi pela primeira vez proposto (em 2002) pelo Prémio Nobel da Química, Paul Crutzen, tendo sido posteriormente adaptado por Ambientalistas e demais população activa nestes domínios como cimeira ou exímia palavra de ordem - universal - nos protestos contra a expansão desenfreada e arrogante (na sua perspectiva) do sector petrolífero.

 Algo que me confrange também pessoalmente ou, em meu nome assim o reitero, pelo esventre desmesurado que fazem sobre estas explorações no campo terrestre ou marítimo que, no meu caso particular ou do meu tão pequeno país, Portugal, se perspectiva nas futuras áreas esquartejadas do Alentejo e Algarve, zonas turísticas de excelência.

Sendo nós pioneiros na anulação do abate e matança, perseguição e sequencial exploração mercantil das baleias em alto-mar (por toda a nossa faixa costeira litoral continental, assim como ao largo dos Açores, nosso arquipélago autónomo), muitas outras vertentes ainda não estão limadas. Esta, da exploração petrolífera (num evidente retrocesso quanto ás energias alternativas e limpas), além as do sector lúdico e vorazmente económico das ganadarias de alguns que, ainda persistem, em continuar com as Touradas de Sangue. Uma tristeza e uma vergonha! Mas, isso são outras histórias, talvez não muito ecológicas mas de igual reprimenda e insustentabilidade neste século XXI de maior consciência e menor retracção sobre estes assuntos, estas temáticas planetárias...!

Alguns conservadores arrogam-se no direito e pretensão de considerar estas manifestações contra o desenvolvimento e o bem-estar mundial sob a óptica de uns quantos lunáticos ou esverdeados (do Green Peace e outros) com o pretexto de serem políticas agressivas de asfixia económica para combater as Alterações Climáticas. Sê-lo-ão...? Penso que não. E em breve o saberemos, quando todos sofrermos da invasão subjacente a tudo isso, a toda essa capciosa catarse planetária...

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Do Holoceno para o Antropoceno; até onde...? Até onde a imaginação for e a tecnologia deixar, mesmo que haja códigos e assertivas regras éticas e biomédicas que nos refreiem a condição de clones ou cyborgs... Não há limite para a Inteligência Artificial: Haverá para a burrice ou estupidez natural de seres que jamais o querem ser...???

Clones ou a irrealidade de nós próprios...?
Actualmente, existe a cinéfila condição de pôr ou colocar todos a pensar, única e exclusivamente, na científica e sacrossanta ambição humana de tudo fazermos, tudo termos, sem primeiro... Sermos!Sem primeiro pensarmos a sério nas consequências ou nos adiados avisos que procrastinamos no tempo - e numa maior consciência humana - em que teimamos por continuar a prevaricar ou a relaxar nesses acordos do que é correcto e do que não é, sistematicamente!

No filme entusiasta e em certa medida incómodo e algo preocupante, «A Ilha», ou no seu título original, em inglês, «The Island» de 2005, do realizador norte-americano Michael Bay, retratando uma realidade controversa e algo polémica (se em breve se tornasse uma realidade mundana no nosso globo), intimando necessidades físicas, anatómicas, crucificando à morte clones de nossos genes e de nosso ADN, nada mais aviltante seria se, não fosse demais para as nossas tão distantes preocupações do quotidiano humano.

Compondo drama e ficção científica numa teia de futuro muito próximo, em que as réplicas clonadas dos seres humanos são «fabricadas» através do ADN dos próprios, em segunda via ou cartão de saúde certificado na recauchutagem de transplantes oficiosos - havendo a particularidade de se matarem os clones, aquando destes precisassem. Está-se assim (neste filme) perante a forma mais anti-ética ou homicida de nós próprios; ou sobre outros que, com a sua única e diferenciada personalidade e inteligência genéticas de quem lhes deu vida, se faz soerguer em corpo e alma, que não desossados dessa consciência, dessa espiritualidade, sexualidade ou busca e luta de um destino  melhor que a morte... e, a ilha, que dá nome a este filme, ser somente uma miragem...

Poderá ser utopia, ou sequer e apenas malvadez de mentes tenebrosas e pouco escrupulosas que, de vez em vez, o ser humano alude sem se preocupar muito com razões éticas, mas, do fórum exploratório económico de usurpação de certos poderes. Não se sabe mas intui-se, o que por vezes é de facto realidade ou ficcional poder extrapolado para fora...

Ao longo das décadas, dos séculos, dos milénios e mesmo das eras e das idades planetárias, existe e existirá sempre a confusão nos humanos de que, quando se gera vida intra-uterina ou intra outra coisa qualquer, se está a confrontar Deus e o Diabo em certas coisas que se não devem fazer; até aqui, tudo certo. Ou não.

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O Processo de Clonagem em suspensão de vida, do filme «A Ilha». Seres corpóreos mas sem alma: Quem o poderá afirmar? Ou seremos todos nós, humanos e terrestres, a simples ou inversamente a complexa experiência estelar de outros que também nos pensaram...? E que, igualmente, sugestionaram que não possuíamos alma...

Ser Deus ou Ser algo para lá de todos os limites...?!
Recriar essa bússola de caminho ou desvio, enveredar por espaços incompreendidos e mal-formados - geneticamente e não só - por esconsos atalhos ou subsequentes inverdades, o ser humano tem de aceitar o seu limite ou limites, no que não pode (ou não deve!) extravasar fronteiras e parâmetros que o confrontem com a sua própria indignidade e não arbitrariedade de se fazer ser passar por Deus - ou um dos deuses, na Terra. Há que ter cuidado; há que saber quais esses limites, esse sinal de Stop a Bem da Humanidade. Não me compete fazê-lo nem estou habilitada para tal mas, confesso, assusta-me pensar que, um dia destes, alguém me bate à porta e eu me confronto na mais pura das realidades, como o meu outro «eu». Tão simples como isso...

O Homem é digno de buscar o seu sonho, as suas estrelas e até mesmo o seu outro eu em consonância alternativa de uma outra dimensão, de uma outra ascensão aerodinâmica ou de consciência limpa noutras iguais ou tridimensionais realidades ou verdades sobre si, sobre o mundo que o rodeia; não tem é o direito de roubar almas, roubar espaços e por conseguinte, vilipendiar e obstaculizar quem assim não pensa em favor - ou virtude alguma eticamente reprovável - de alcançar mais proveitos e mais fartura sobre economias planetárias há muito escassas.

Somos todos donos de nós próprios mas não do nosso planeta: Somos uma espécie rara ou pensamos sê-lo. Somos o que ainda não pensámos ser e, isso, só nos vai fazer bem, vendo que um dia, talvez em breve, somos mais, tanto mais do que nem sequer sonhávamos em Idade, Transformação, Evolução e, Deus queira, Continuidade (ou mesmo Ser e não Ser como Shakespeare o disse um dia).

Ser, é sempre a grande questão! Em Idade e permanência ou seremos já todos uma corja de nados-mortos ou defuntos pré-anunciados de um planeta à beira da extinção, à beira do esgotamento total de todos os seus recursos. Será bom pensar nisto; pelo menos uma vez... enquanto ainda há tempo...

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