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terça-feira, 6 de abril de 2021

Antártida: esse mundo desconhecido...

 

Antártida: dos mistérios à influente orgânica glacial que, cruzando os pontos de inflexão atingindo um ponto crítico e sofrendo por isso um recuo irreversível do qual jamais se poderá recuperar, colapsará todo o manto de gelo da Antártica Ocidental e, subsequentemente, elevará o nível da água do mar - do mar global - em mais de três metros. Assustador?... Sem dúvida! 

E aterrador, consideramos. Entre muitos outros adjectivos que possivelmente teremos de classificar esta afirmação, dada agora pelos investigadores da Northumbria University (Newcastle, Inglaterra) que confirmam - pela primeira vez! - que o glaciar (ou geleira) de Pine Island, no oeste da Antártida, poderá ter uma redução significativa implicando óbvias consequências na subida dos mares. 

Até porque, iniciado este processo que se julga rápido e sem remendo, ao Homem nada mais lhe restará do que observar a sua bela Terra - vista por este prisma de satélite espacial - a diminuir em termos glaciares, mas espraiados e apropriados sobre a superfície do planeta em usurpação territorial com as devidas dimensões e consequências que muitos cientistas alegam desastrosas!

Inevitável será também mencionar desde já as muitas especulações e derivações que este continente gelado nos suscita; não só a nível ecológico mas indubitavelmente a nível ovnilógico e de civilizações interestelares que aí tenham estabelecido a sua sede central de comando sobre a Terra. 

E que, opinando nós ser nossa, pelo que provavelmente nunca o foi nem será, um dia nos seja revelado em extraordinária assumpção, a existência (telúrica ou não) de outros poderosos e inteligentes seres - certamente muito mais avançados tecnologicamente do que nós - que por vias de uma qualquer agenda pouco ou muito auspiciosa, nos ditam flagrantemente todos e quaisquer destinos.

Por ora, a grande preocupação humana é com o degelo verificado nessa orla glaciar. De Pine Island. E, directamente também, com tudo o que isso influi no resto do planeta sem que haja de imediato qualquer possibilidade de o evitar.

Em Portugal, os receios são evidentes. Parece termos nascido geograficamente dentro do mar, puxados e assediados por um Oceano Atlântico que nos convida a nele entrar; e isto, na orla mais ocidental da Europa (Cabo da Roca, em Sintra, se bem que pelos sistemas aquíferos de Portugal Continental a orla ocidental seja a formação dos Grés de Silves, no Algarve) em espécie de vigia ou faroleiro costeiro de uma terra que se estende até ao mar.

O Território Continental Português compreende três unidades fundamentais distintas, quer do ponto de vista cronológico, quer da estrutura dos terrenos. 

Essas unidades morfoestruturais em exemplificação são: o Maciço Hespérico; a Orla Mesocenozóica, Ocidental ou Lusitana e a Orla Meridional ou Algarvia; e a Bacia Cenozóica do Tejo e do Sado. Esta é assim a História Geológica de Portugal - com excepção dos arquipélagos da Madeira e dos Açores que possuem outro enquadramento geológico.

Por exemplo, do ponto de vista geodinâmico, o arquipélago da Madeira situa-se no sector noroeste da placa Africana (Núbia) - a cerca de 500 quilómetros, a S da zona de falha Açores-Gibraltar, a 1600 quilómetros a E da Crista Média Atlântica, e a 640 quilómetros a W da Margem Continental Africana.

Em relação às ilhas dos Açores e por conseguinte ao seu arquipélago (note-se que tanto a Madeira como os Açores são pertencentes à República Portuguesa sendo ambos os arquipélagos regiões autónomas), e no enquadramento geoestrutural em que este se identifica, pode-se dizer que são ilhas que emergem da designada Plataforma dos Açores, uma estrutura acidentada do ponto de vista geomorfológico limitada, grosso modo, pela curva batimétrica dos 2000 metros, o que abrange uma área da ordem dos 5.8 milhões de quilómetros quadrados.

No que se refere ao seu Enquadramento Geoestrutural há que acrescentar que o arquipélago dos Açores - formado por nove belas ilhas no meio do Atlântico - se situa na zona onde contactam as placas litosféricas Americana, Eurasiática e Africana (Núbia), facto que se traduz na existência de importantes sistemas de fracturas nesta região do Atlântico Norte. Assume aqui especial relevo como já se referiu a Crista Médio-Atlântica, a Zona de Fractura Este dos Açores e o Rift da Terceira.

A necessidade de reportar de forma expressa este enquadramento geoestrutural tanto dos arquipélagos portugueses quanto do Território Continental Português deve-se à clarificação - e muita preocupação! - com que se encara estes novos desafios geofísicos que o planeta nos oferece. E nem sempre para eles estamos preparados, seja em termos hidrográficos, vulcânicos ou sísmicos. Ou outros.

Voltando agora ao Glaciar de Pine Island, na Antártida, o receio torna-se sólido e ainda mais temido á medida que se lhe vai conhecendo a perca de densidade e volume numa acção rápida demais para o que possivelmente lhe estava predestinado a nível regional mas também planetário.

Infere-se então a grande pergunta: Perderemos parte do nosso território devido a este processo imparável da natureza?... É muito possível que sim. Inevitavelmente. 

Muitos referem tratar-se das tão comentadas e inflamadas Alterações Climáticas por acção ou culpa antropogénica; por outros que legitimam estes factores sucederem devido ao processo natural do planeta de se regenerar a cada 12.000 anos em sucessivas e irreversíveis eras de mudança e transformação. Seja como for os cientistas são unânimes: o impacto no mar global vai ser brutal!


O Degelo: esse terrível processo de aquecimento e derretimento sobre glaciares que expõe toda a fragilidade de um continente gelado chamado Antártida. Com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados - sendo o mais meridional e o segundo menor dos continentes - a ameaça paira no ar e nessas suas águas azuis e límpidas que sustentam os enormes glaciares. E que, a cada dia que passa, se vêm mais reduzidos, sem que nada se possa fazer de contrário...

Antártida: um continente ameaçado!

Há quem sugere (principalmente os ecologistas) da hipótese de Gaia - a teoria que defende que a Terra se pode considerar um único mas portentoso Super-organismo. Rochas, Oceanos, Atmosfera e todas as criaturas vivas fazem assim parte de um único e Grande Organismo que está em constante evolução num vasto e impressionante leque de tempo geológico. Nada a contestar.

Segundo a hipótese de Gaia, o clima e a composição química da Terra são mantidos em equilíbrio durante longos períodos por processos naturais que funcionam automaticamente, assim como uma espécie de miraculosa força motriz de matéria e energia indissociáveis.

Este sistema regula como todos sabemos o nosso ambiente, mantendo-o adequado à vida. É quase auto-suficiente, necessitando apenas da energia do Sol. Mas, se ocorrer uma Mudança Significativa - quer interna quer externamente - o equilíbrio mantido altera-se, uma vez que este Super-organismo se tenta reajustar ou mesmo moldar às novas circunstâncias. 

No entanto, essas alterações podem não nos ser totalmente dóceis, na perspectiva humana mas acima de tudo planetária; ou seja, vamos assistir provavelmente a uma nova realidade sobre o planeta Terra.

As Alterações Climáticas estão no cerne da questão e o aquecimento global também. Daí que cientistas na área da Glaciologia (uma ciência da Terra que estuda a natureza física e química dos sistemas glacial e periglaciais, no estudo da Criosfera) estejam atentos.

Estudar a origem e a evolução de glaciares e processos geológicos e meteorológicos relacionados são a base desta ciência, no estudo do gelo e da sua composição, assim como na observação e análise de todos os naturais fenómenos a si relacionados. Penso que foi o que os investigadores da Northumbria University fizeram, registando o que eventualmente se está a passar sobre o glaciar de Pine Island, na Antártida.

Sendo esta uma região gelada que flui rapidamente e drena uma área da Antártida Ocidental - com aproximadamente dois terços do tamanho do Reino Unido - era natural que fosse digna de observação. No entanto, começou antes a ser alvo de maior preocupação pelo que os cientistas observaram e, anotaram, de uma maior perda de gelo em relação a outros glaciares da Antártida.

Actualmente, o glaciar de Pine Island juntamente com o glaciar vizinho de seu nome «Thwaites» são responsáveis por cerca de 10% do contínuo aumento do nível do mar global.

Há já algum tempo que os cientistas vêm argumentando de que, essa região da Antártida cruzando os pontos de inflexão, poderá mesmo atingir um ponto crítico e, sofrer derivado disso, um recuo irreversível do qual se não poderá inevitavelmente recuperar. 

Tal recuo, uma vez iniciado e segundo os investigadores admitem, poderá levar ao colapso de Todo o Manto de Gelo da Antártida Ocidental, que contém gelo suficiente para elevar o nível do mar global em mais de 3 metros. Uma má notícia portanto.

Embora a possibilidade geral de tal ponto de inflexão acontecer dentro dos mantos de gelo já tenha sido levantada antes, mostrar que o glaciar de Pine Island tem potencial para entrar em recuo instável é uma questão bem diferente. E isso, é o que os investigadores da Northumbria University, em Inglaterra, demonstram agora e, pela primeira vez, sugerindo ser este o caso.

Estas descobertas foram publicadas no jornal «The Cryosphere», 2021, com o título «Os Pontos de Inflexão e os indicadores de alerta precoce para o glaciar de Pine Island, a oeste da Antártida».

Utilizando um modelo de fluxo de gelo de Última Geração desenvolvido pelo reputado grupo de glaciologia da Northumbria University, a equipe conseguiu com todo o rigor e aprumo desenvolver assim revolucionários métodos que lhes permitiram identificar os pontos de inflexão nas camadas de gelo.

Para o Glaciar de Pine Island, este estudo tem a menção e intenção de mostrar que este glaciar tem pelo menos três pontos de inflexão distintos. O terceiro e último evento, desencadeado pelo Aumento da Temperatura do Oceano em 1,2ºC, leva a um recuo irreversível de todo o glaciar.

Os Investigadores advogam então de que o Aquecimento a Longo Prazo e as tendências de rebaixamento em Águas Profundas Circumpolar - em combinação com a mudança nos padrões de vento no Mar de Amundsen - podem expor a plataforma de gelo do glaciar de Pine Island a águas mais quentes por longos períodos de tempo, existindo também uma maior probabilidade de se irem fazendo mudanças de temperatura dessa magnitude.

O Principal Autor do Estudo - o digníssimo Dr. Sebastian Rosier, vice-chanceler e investigador do Departamento de Geografia e Ciências Ambientais (Department of Geography and Environmental Sciences) da Northumbria University - contribuiu de forma absolutamente primordial para este estudo. 

O Dr. Rosier é especialista em processos de modelagem que controlam o fluxo de gelo na Antártida com o objectivo final de se entender melhor de como este continente contribuirá também para a futura elevação do nível do mar.

Há que elencar de que o Dr. Rosier é também membro do grupo de pesquisa ou investigação na área da Glaciologia da já referida Universidade de Northumbria - liderado pelo professor Hilmar Gudmundsson - que está actualmente a trabalhar num outro e grande estudo que orça a quantia de cerca de 4 milhões de libras como poderoso financiamento para investigação. 

Neste caso, para se investigar se a Mudança Climática levará ou não a camada de gelo da Antártida ao tal ponto crítico nomeado pelos cientistas. Oxalá que não, é a nossa mais fervorosa oração ou desejo de que tal não aconteça, embora saibamos quase que infalivelmente que as perspectivas não nos são favoráveis...

O Dr. Rosie explicou: "O potencial para esta região cruzar um ponto de inflexão foi elevado no passado, todavia, o nosso estudo é agora o primeiro a confirmar que o glaciar de Pine Island cruza realmente esses limites críticos." E especifica:

"Muitas e diferentes simulações de computador realizadas à volta do mundo estão a tentar quantificar o quanto ou como uma Mudança Climática (ou alteração climática) pode afectar a camada de gelo da Antártida Ocidental, mas, identificar se um período de recuo ou diminuição nesses modelos é ou não um ponto de inflexão, isso já é um desafio!" E conclui: 

"No entanto, é uma questão crucial e a metodologia que usamos neste novo estudo torna de facto muito mais fácil identificar potenciais pontos de inflexão futuros."

Hilmar Gudmundsson - professor de Glaciologia e Ambientes Extremos - trabalhou afincadamente também e em parceria com o inestimável Dr. Rosier no estudo, tendo por isso uma palavra a dizer:

"A possibilidade do glaciar de Pine Island entrar num recuo instável foi levantada antes, mas esta é de facto a primeira vez que essa possibilidade é rigorosamente estabelecida e quantificada." Corrobora taxativamente com o Dr. Rosier, acrescentando:

"Este é um grande passo em frente no nosso entendimento da dinâmica desta área, e eu estou particularmente entusiasmado por, finalmente, termos sido capazes de fornecer respostas firmes e concretas para esta importante questão." Contudo, ressalva:

"Mas as descobertas deste estudo também me preocupam. Se o glaciar entrar em recuo ou redução irreversível e instável, o impacto no nível do mar poderá ser medido em metros e, tal como mostra este estudo, uma vez que esse recuo (ou retrocesso) comece, pode ser difícil detê-lo."

(Em Registo: O estudo: Cryosphere, 2021 «Os Pontos de inflexão e os indicadores de alerta precoce para o glaciar de Pine Island, a oeste da Antártida». Os seus autores são: Sebastian HR Rosier; Ronja Reese; Jonathan F. Donges; Jan De. Rydt; Hilmar Gudmundsson e Ricarda Winkelmann.)


Criaturas estranhas na Antártida: o mito ou a verdade??? Tudo é possível. Bases alienígenas, tecnologia desconhecida, micro-organismos incompreensíveis e um tanto mais que seria completamente indescritível ou aqui acessível, poder-se de tudo isso falar. 

Por ora apenas se poderá dizer de que uma «simples» expedição ou aparentemente normal pesquisa descobriu acidentalmente e, por incrível que pareça, criaturas mui estranhas lá para aqueles lados da Antártida...

Micróbios alienígenas....?

Não é ficção. Nem mentira. É mesmo verdade o que veio a público no início do ano 2021 (além a crise sanitária vivida já por todos nós devido à pandemia por COVID-19 na cansativa mas premente escalada das segundas ou terceiras vagas do coronavírus), que o mundo se espantou perante esta novidade:

 «Estranhas criaturas descobertas  numa grande pedra no fundo do mar, semelhantes a esponjas e de espécies potencialmente desconhecidas.» Que admirável que é Antártida, não acham?!

Sob as Plataformas de Gelo da Antártida escondia-se um segredo: criaturas desconhecidas que vivendo em perfeita harmonia com o seu habitat marinho, vieram evidenciar que muitas outras formas de vida poderiam existir para lá do nosso humano conhecimento, segundo veio descrito de forma muito mais abrangente no British Antarctic Survey (BAS).

A Expedição de Investigadores da agência de exploração antártica do Reino Unido, permitiu, de forma acidental, identificar animais estacionários em rochas no fundo do mar; e que, como já se referiu,  evidenciavam ser muito semelhantes a esponjas e a espécies totalmente desconhecidas.

Esta maravilhosa descoberta publicada na revista científica «Frontiers in Marine Science» na primeira quinzena de Fevereiro de 2021, veio explanar o que vários e gloriosos exploradores fizeram após terem perfurado cerca de 900 metros de profundidade na Plataforma de gelo na Antártida - plataforma de gelo Filchner-Ronne, situada no sudeste do Mar de Weddell - e a uma distância de cerca de 260 quilómetros de oceano aberto e, sob a mais completa escuridão, onde uma reduzida vida animal tinha sido já anterior mas remotamente observada.

Huw Griffiths - biogeógrafo e investigador principal do BAS e desta tão admirável expedição marinha - referiu então em total êxtase:

"É um daqueles acidentes felizes que direccionam as ideias numa perspectiva diferente e que mostram que a vida marinha da Antártida é especial e, incrivelmente adaptada, a um ambiente extremo."

Quando perfuravam o gelo para recolher as amostras supostamente de sedimentos, os investigadores  atingiram uma rocha em vez da presumível lama sitiada no fundo do mar, reparando com alguma estupefacção - através de nítidas imagens de vídeo - «Uma grande pedra coberta pelas mais estranhas criaturas jamais vistas».

De acordo com o estudo divulgado há sensivelmente um mês e meio, a descoberta dos investigadores do BAS, levantou mais questões do que respostas; o que é desde logo uma virtude e não uma maldição ou um estigma de se não colocarem questões quando algo inédito nos surge pela frente.

Se os Tardigrades podem viver nas mais duras e inacreditáveis condições do Espaço, por que razão não haveríamos de sustentar a ideia de que muitos outros micro-organismos ou vida microbiana ainda desconhecida para nós, não possa habitar os locais mais inacessíveis do planeta ou mesmo fora dele (em Marte, por exemplo), onde todas as expectativas se nos aguçam o apetite científico de sabermos mais, descobrirmos mais...?!

(De relembrar que os Tardigrades ou Tardigradas são filos de animais microscópicos segmentados, relacionados com os artrópodes, possuindo um potencial de resistência e sobrevivência enormes!)

De acordo com os cientistas, As Plataformas de Gelo Flutuantes representam o maior habitat inexplorado no Oceano Antártico. Cobrem assim mais de 1,5 milhões de quilómetros quadrados da Plataforma Continental da Antártida - onde apenas uma área total semelhante ao tamanho de um campo de ténis foi estudada através de oito anteriores furos de outras tantas explorações.

Tendo em conta as correntes na região, os investigadores alegaram então que, a comunidade de organismos agora descoberta, pode estar a cerca de 1.500 quilómetros da fonte mais próxima de fotossíntese. Huw Griffiths respondeu na hora sem deixar rasto de insinuação:

"Para responder às novas perguntas, teremos de encontrar uma maneira de nos aproximarmos desses animais e desse ambiente - e isso é, inevitavelmente, a 900 metros de profundidade, sob o gelo, e a 260 quilómetros de distância dos navios onde estão os nossos laboratórios."

Ou seja, em palavras mais directas, um ror de trabalho que certamente não os fará desistir de tentar encontrar e por fim analisar, muitos mais micro-organismos que nem sonhávamos poderem entre nós existir, mesmo que a uma profundidade extrema assim como às condições aí existentes e por eles vivida em perfeita harmonia e anunciação de exibirem um «outro mundo» debaixo do «nosso mundo».

Como se vê por aqui, Antártida está cheia de mistérios. E segredos. E tanto mais que à luz virá possivelmente um destes dias se caso disso for em mais criteriosos estudos, mais descobertas fantásticas (outras menos devido ao recuo dos glaciares mas enfim...) e revelações tais que faz de Antártida uma espécie de bola de cristal de renovadas surpresas: umas boas e outras más certamente.

Além a subida trágica dos mares devido a tudo o que se referiu, talvez tenhamos de nos defrontar com Muitas Outras Surpresas que não serão de todo de somenos importância na clarividência e ausência de todas as dúvidas - opostamente aos supostos enevoamentos e opacidades - ao ser-nos dado ver as muitas descobertas e revelações que Antártida ainda hoje encobre em si.

A que assistiremos?... Ao degelo sim. Mas também ao imortal e surpreendentemente mágico mundo que uma ou outra ancestral civilização estelar por lá deixou. Em hieróglifos ou petróglifos que se sustentam, desenham e redigem em códigos secretos para o comum povo da Terra. 

Em cavernas, em túneis habilmente recortados pela mais alta, avançada e admiravelmente ainda desconhecida tecnologia que, á semelhança das estranhas criaturas observadas pelos investigadores do BAS, porventura existirão por lá. 

E outras. Que, com alma ou sem ela, nos povoam a imaginação e quiçá uma outra interrogação: Afinal, que fazem «eles» por lá??? E esta sim, eu gostaria muito que alguém me respondesse sem fugir à questão ou mentir de antemão sobre algo que todos sabemos mas dizemos que não. 

Antártida: esse mundo desconhecido nosso e não nosso como o último reduto de uma intervenção - ou talvez salvação - do que foi outrora uma rara mas bela civilização de seres e organismos que possivelmente jamais conheceremos, mas, temos contudo a ambição de lhes sermos iguais na sobrevivência e geração. Se o conseguimos ou não é algo que está bem fundo guardado... no coração de Antártida!

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