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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Os «Mágicos» Genes de Neandertal

 

Variantes Genéticas de Neandertal: a grande surpresa! Se houve o reconhecimento científico de que um importante factor de risco genético - no caso de COVID-19 severo - era herdado dos Neandertais, há também e mais recentemente a percepção de que, identicamente, eles terão contribuído com uma variante protectora a esse nível. 

Ou seja, estamos perante uns genes extraordinários (os genes de Neandertal) - infiltrados em cerca de metade da população mundial e localizada fora de África - que se fazem transportar através de uma admirável variante protectora (numa região do cromossoma 12) que reduz de forma substancial o risco de se recorrer às Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) alocadas para o COVID-19 numa estimativa que ronda os 20%.

Possuímos assim uma inegável Herança Genética advinda dos Neandertais que, se por um lado nos potencia negativamente a possibilidade de virmos a precisar de Ventilação Mecânica ao contrairmos o vírus SARS-CoV-2, por outro, nos dá a potência e quase reverência genómica de protecção numa variante que tudo faz para contrapor esse quadro.

Os Genes «OAS» são então reveladores de uma certa fogosidade e quiçá alguma ingenuidade, num combate só igual a Abel e Caim, como dois genes-irmãos mas distintos da sua verdade e objectividade a que se propõem cada um deles, sobre influências positivas (no caso dos genes «OAS») e negativas (no caso do cromossoma 3).

Tal como o Yin e Yang, estes dois genes são pólos opostos, sendo de facto impressionante que duas variantes genéticas herdadas dos Neandertais possam de forma absolutamente incrível influenciar bifurcadamente (ou em direcções opostas) os resultados de COVID-19.

Na malignidade ou na beatitude, acredita-se plenamente de que estes diferentes genes nos são mágicos, nas variantes genéticas que compõem e dispõem biologicamente o ser humano actual, ainda que tenhamos de o agradecer aos nossos antepassados, aos nossos ancestrais de Neandertal que, por ocorrências internas ou externas ao planeta, se esfumaram.

Civilizações perdidas (ou transladadas...?) que, tal como nós, no Homem Moderno do Antropoceno (ou Antropocénico, numa nova era e de um novo período geológico) que somos e, seremos, em processo evolutivo conjunto com a IA (inteligência artificial) jamais faremos que igual aconteça. 

Perduraremos ou desapareceremos sem deixar rasto tal como os Neandertais...? Teremos em breve esse mesmo e fatal destino ou será precipitação pensar-se tal?... Sinceramente não sei. Mas sei que só agora começou a Grande Era das Descobertas - genómicas e não só! Afinal, quantos mais mágicos genes ainda estarão por descobrir...?!

                                           A Surpreendente Genética dos Neandertais

Já sabíamos que eles eram ou foram especiais no seu tempo; muito mais do que à priori supúnhamos e inicialmente deles decifrámos em todo o escalonamento do seu modo de vida em habitat e ecossistema de então. Só não sabíamos ainda era que - As Variantes do Gene de Neandertal - pudessem ser tão poderosas e, de certa forma tão magnificentes, que poderiam fazer aumentar ou diminuir a gravidade de COVID-19.

No ano passado (2020) os investigadores mostravam-nos de que existia de facto um sério risco genético advindo desta população do Paleolítico Médio (e do Paleolítico Superior) em relação aos casos de maior cuidado e, severidade, que se relatavam de COVID-19. 

Agora, estes mesmos investigadores - do Karolinska Institute, na Suécia, e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva de Leipzig, na Alemanha (UE) - mostraram através de um estudo já publicado no PNAS, que os Neandertais também contribuíram generosamente com uma variante protectora.

(PNAS - Proceedings of the National Academy of Sciences, 2021, em publicação do estudo «Uma região genómica associada à protecção contra COVID-19 grave, é herdada dos Neandertais». Os prestigiados autores deste estudo são: Hugo Zeberg e Zvante Pääbo)

Há que referir que os Neandertais ainda hoje emanam uma certa aura de misticidade e alguma incredulidade não só pela sua audaz dureza de comportamentos e vivência, como, pela sua incrível capacidade de sobrevivência num planeta igualmente rude e pouco hospitaleiro de há 300.000 anos. 

A sua invicta animalidade e intrínseca apetência para os mais brutais desafios geográficos e climáticos, fizeram deles uma espécie de montanhas antropológicas de quase indestrutibilidade e imbatibilidade.

No entanto, o seu desaparecimento continua envolvido em mistério: a) se devido à consequente consanguinidade e hibridização com outros povos mais desenvolvidos (Cro-magnon moderno e possivelmente o Denisovan asiático com quem eventualmente também se cruzou), b) se extintos devido a eventos climáticos extremos reduzindo e por fim aniquilando as comunidades sobreviventes, c) se levados por eventuais seres superiores estelares que os terão moldado e aperfeiçoado talvez noutras paragens planetárias.

(Em registo sobre a alínea b: vários artigos expostos em jornais científicos da área geológica da Terra - «The Natural Science Journal of Earth», entre outros - reclamam de que a extinção dos Neandertais há aproximadamente 42.000 anos ocorreu devido a um cataclismo instado pela reversão dos pólos magnéticos da Terra. E que o mesmo pode voltar a acontecer, visto existir um precedente a cada 12.000 anos, em evento criador e gerador de um caos climático que coloca em causa toda a Megafauna existente no planeta).

Por muitos factores que hajam e se elevem sobre a Extinção dos Neandertais, e todos eles dignos de referência, nada nos conforta em saber e, reconhecer, que esta e outras identidades civilizacionais desapareceram da face da Terra por uma agenda sobejamente conhecida, tanto a nível geofísico como metafísico. 

Ou nada disso, sublevando-se a teoria da orquestração laboratorial de uma certa e determinada experiência interplanetária, correspondente com a evidência dessa erradicação - segundo alguns teóricos - da necessidade de os reposicionar noutro local, noutro poiso planetário em melhor análise e desenvolvimento...

Num mundo em que tudo é posto em questão, nada se pode eventualmente deixar para trás ou de se considerar em parte relevante (vejamos o caso da civilização Maia que também desapareceu do continente americano sem deixar rasto ou da existencialidade de quaisquer ossadas enterradas ou sepultadas no subsolo) para se ter uma vaga ideia de que nada é ou poderá assim ser tão delinear.

Segundo a teoria defendida por Stan Gooch - em radical tese elaborada num contexto New Age dos anos 70 do século XX, desenvolvida num livro que foi publicado pelo autor em 1989 - atribui aos Neandertais uma cultura muito interessante, ainda que para alguns historiadores esta seja considerada altamente especulativa e improvável. Será mesmo???

Gooch redige os Neandertais como sapientes e dogmáticos pelo que exerciam e mantinham com fervor várias alíneas muito importantes:

«A adoração universal do grupo de estrelas Plêiades»; «A adoração universal e sistemática da Lua»; «A utilização universal do ocre vermelho como coloração dos mortos»; A existência de zodíacos de 13 signos e de anos de 13 meses disfarçados debaixo de um calendário de acertos sucessivos; «A prevalência do número 13 como número do azar ou da sorte»; «O tabu da mulher menstruada»; «A existência de três cores fundamentais - o vermelho, o branco e o negro»; «O culto da cruz como símbolo lunar»; «O símbolo do aracnídeo, como resultante do labirinto da teia»; e por último «O símbolo igualmente universal do chamado "Labirinto Cretense".

Segundo Stan Gooch, uma parte destes símbolos foi adoptada pelos homens modernos por continuidade cultural e consciência interior; outros foram invertidos no seu valor intrínseco ou basilar, porque efectivamente - e na actualidade - é por quase todos os historiadores reconhecido que, o Homem Moderno (homo sapiens sapiens de há 40.000 anos) se opôs ao de Neandertal (de há 300.000 anos), usurpando por assim dizer, a sua «magia».

O que nos faz pensar quão mágicos seriam também os seus genes, na sua essência e alguma clarividência cosmológica - ou mesmo da sua cosmogónica proveniência. Afinal, o Homem de Neandertal (homo sapiens neandertalensis) vigente na Europa e muito provavelmente na Ásia, terá exercido uma espécie de «cultura mágica» com insólitas e quiçá invulgares capacidades paranormais.

Por tudo isto e muito mais se acumula a vertente teórica de que existiria de facto uma certa interioridade e, genialidade espiritual e estelar, nas comunidades de Neandertais tais como, a particularidade genética acrescida de serem portentosos e resilientes criaturas musculadas mas, com um propósito muito bem definido sobre este planeta. 

Apesar das óbvias diferenças, há quem especule de que tal como os milenares Neandertais, os Yeti (Bigfoot, Sasquatch ou o «Abominável Homem das Neves» como outrora lhe chamaram ao ser avistado ao longe pelo seu grande porte e veemência capilar mais semelhante aos símios do que ao homem moderno), possuem a idêntica performance de criaturas deixadas na Terra com determinado objectivo ou finalidade de vida e procriação no planeta. 

E tudo isto, imbuído num culto assaz misterioso e de secreto projecto de desenvolvimento e projecção, fabricados pelas avançadas civilizações interplanetárias - administrados pelos tais seres inteligentes do cosmos - que em espécie de experiência laboratorial aqui os estabelecem, no planeta Terra. 

Verdade ou mentira ninguém o sabe ao certo, apesar de existirem muitas evidências (e coincidências!) aquando estes novos avistamentos se observam e registam a nível fotográfico - e videográfico - não só das personagens em questão como de fenómenos não explicados ou objectos voadores não identificados no céu que igualmente se visualizam e, distinguem, como que em protecção ou vigilância destes estranhos seres erectos e peludos (primatas mas de rara inteligência e supostamente alguma consciência), mesmo nos locais mais ermos e inóspitos da Terra.

Teorias à parte, acresce-se dizer de que todos estes seres civilizacionais - os de ontem e os de hoje - são objecto também de grande curiosidade e investigação. Como por exemplo, no caso dos Neandertais e à sua presença verificada em sítios arqueológicos do Paleolitico Médio, onde foram encontrados cruciais vestígios em Portugal. 

Alguns deles são: A estação de Casal do Monte (Loures) - em jazidas de materiais líticos; O complexo de Vilas Ruivas (Ródão, no percurso do Alto Tejo) - em habitats de ar livre (datável de há 60.000 anos) e onde foi encontrado e estudado por Luís Raposo um acampamento estruturado com centros de lareira - um dos mais antigos na Europa.

Outros referenciais Sítios ou Locais Arqueológicos Portugueses onde se encontraram vestígios destas comunidades de Neandertais - estes ainda mais antigos e mais significativos pelos seus contextos, enquadráveis já no Paleolítico Médio «tardio», na transmissão para o Paleolítico Superior são:

A Gruta da Columbeira (descoberta em 1962 por Octávio da Veiga Ferreira e posteriormente e em fase de revisão por Luís Raposo e João Cardoso), uma gruta que se destaca à beira de um vale na zona do Bombarral (na zona oeste de Portugal) que veio revelar aos investigadores (historiadores, antropólogos, paleontólogos, arqueólogos e outros) uma conspícua ocupação humana no Paleolítico Médio com uma potência estratigráfica significativa. 

Artefactos de técnica mustierense foram também encontrados, assim como, centros de lareira ou mesmo restos de fauna abundante na zona à época da presença humana (hienas, rinocerontes, cabras, cervídeos, auroques, etc.).

Foi igualmente achado um vestígio humano de enorme relevo: um dente de Neandertal (um pré-molar); as datações por C14 entretanto efectuadas deram valores que apontam para cerca de 28.000 anos a. C., o que veio a revelar aos investigadores a permanência tardia de Homens de Neandertal em Portugal - de acordo com a tendência geral do Sul da Península Ibérica.

A ocupação prolongou-se então pelo Paleolítico Superior, desta feita por Homens Modernos. Existem em Portugal ainda mais vestígios deixados pelos Neandertais, os quais se situam na Gruta do Caldeirão (escavada pelo reputado professor do Paleolítico, João Zilhão), possuindo níveis ocupacionais que remontam ao Paleolítico Médio mas que se prolongam até ao Neolítico Antigo.

A Gruta das Salemas é outro ponto referencial - igualmente situada num vale -  (neste caso no rio Almonda, no concelho de Loures, imediatamente a norte de Lisboa), numa jazida que se encontra associada a outros dois sítios arqueológicos significativos: A Pedreira das Salemas e a Cova do Pego do Diabo. Em ambas se detectaram vestígios muito importantes de indústrias líticas e do tipo mustierense (ocupação que data de há 26.000 anos).

A Foz do Enxarrique é outra ocupação de ar livre (datada de cerca de 31.000 anos a. C.) que terá correspondido a uma antiga margem ribeirinha (actualmente uma plataforma a meia encosta); provavelmente exibiu-se como uma «oficina» de talhe de onde se transportavam os elementos mais importantes devido aos achados encontrados.

Conceição (na zona de Alcochete (datação vai de 25.000 a 31.000 anos a. C.), muito perto do local onde a Ponte Vasco da Gama encontra terreno firme), foi encontrado outro acampamento de ar livre com uma elevada quantidade de lítico atribuível aos Neandertais. 

Outros locais de ocupação pelo Homem de Neandertal são ainda - A Gruta do Escoral, que num dado período da sua história «geológica» foi habitada ou recebeu como abrigo populações do Paleolítico Médio - os de Almonda (Torres Novas), Figueira Brava (Sesimbra) e da Lapa dos Furos (Tomar) o que dá conta de uma acumulação de testemunhos do Paleolítico Médio na zona mais perto do Litoral e no Centro de Portugal.


Da História para a Ciência: dos factos e processos históricos para os científicos na mais recente descoberta reiterada pelos investigadores do Karolinska Institute, na Suécia, e do Max Planck Institute, na Alemanha, que admitem hoje de que todas as pessoas fora de África carregam consigo uma «Variante do Gene de Neandertal» que reduz o risco de se necessitar de recorrer aos Cuidados Intensivos. Uma boa notícia portanto! Nem tudo seja mau...

O Mágico Gene de Neandertal

Estudar o ADN dos Neandertais tem sido ao longo destas últimas décadas um entusiasmante desafio. Muitos investigadores afirmam-no com toda a certeza; sopesando contudo todas as interferências inerentes colocadas sobre esse ADN, que vão desde o intercâmbio genético entre eles o o Homem Moderno e todo o processo contínuo de hibridização existente.

Moldados, aprimorados ou simplesmente ignorados após o que se veio a verificar de mutações e transformações genéticas após os tempos - premeditados ou não pela mais alta engenharia genética externa ao planeta ou, como muitos estudiosos conservadores ainda hoje acomodam de se ter tratado simplesmente de uma ascensão em detrimento da outra civilização que acabou por se extinguir de forma natural e selectiva - o certo é que a sequenciação genómica dos Neandertais é de facto muito peculiar. Senão vejamos:

Em 23 de Julho de 2020, no ano passado portanto, um estudo publicado na Current Biology alegava que uma equipe internacional de investigadores descobriram que pessoas que tinham herdado a Mutação Genética dos Neandertais eram muito mais sensíveis à dor, explicando então que estes hominídeos carregavam com eles três alterações no gene que codifica a proteína Nav1.7 responsável por transmitir sensações dolorosas à medula espinhal e ao cérebro.

Em meados de Outubro veio a público - derivado da publicação na revista Nature, em 2020 - de que a Herança de Neandertal aumentaria a gravidade virológica em pacientes portadores de COVID-19; ou seja, todos aqueles severamente afectados pelo coronavírus SARS-CoV-2 - o coronavírus responsável pela pandemia que paralisou o mundo.

Segundo este estudo da Nature, a forma mais grave da doença é frequentemente encontrada em portadores de variantes genéticas no Cromossoma 3 - uma área do nosso genoma que se evidencia por ser quase idêntica à de um Neandertal de há 50.000 anos no sul de França. Mesmo extinto há cerca de 40.000 anos, o Homem de Neandertal continuou vivo e, entre nós, através do seu miraculoso ADN/DNA.

O antropólogo Hugo Zeberg - do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva - afirmava então que, essa herança genética, aumentava em cerca de três vezes a chance de o paciente infectado necessitar urgentemente de Ventilação Mecânica após ter contraído o vírus.

Recorde-se também que, já em 2013 e nesse mesmo instituto, Svante Pääbo anunciou ter descoberto o verdadeiro sequenciamento ou sequenciação do Genoma de Neandertal. Desde então, o geneticista tem seguido e investigado arduamente os ancestrais genes pelo mundo.

(Explicação científica: A região do cromossoma 3 implica 49,4 mil pares  de bases, existindo 13 variantes que aumentam a gravidade da infecção por SARS-CoV-2, sendo que essas variantes estão fortemente ligadas, pelo que o paciente sendo portador de uma terá provavelmente todas as outras.

De acordo com os especialistas, o Homem de Neandertal deixou para o Homem Moderno uma herança genética que se expressa na variação fenotípica humana.

Essas descobertas provieram dos estudos do Projecto GTEx (Genotype-Tissue Expression) - Expressão do Genoma em Tecidos Humanos; projecto este desenvolvido desde 2010 nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos.

Segundo os investigadores do projecto, conservou-se então 25% do ADN de Neandertal, pelo que essa ancestral parte contribuiu assim para a complexidade do Genoma Humano Moderno e para a diversidade entre as populações.

Muitos cientistas advogam de que de que são efectivamente essas pequenas partes retiradas daqui ou dali - essas partes de ADN ancestral - que perfazem as nossas relíquias de Neandertais, assim como continuam a influenciar a expressão dos nossos genes de forna ubíqua e importante. Daí que este novo estudo, agora, seja ainda mais importante.

Hugo Zeberg e Svante Pääbo sabem disso. Admitem mesmo de que nada ainda está fechado no que se relaciona com o ADN de Neandertal, pelo que recentemente descobriram de que, metade de todas as pessoas fora de África, carregam consigo uma variante do gene de Neandertal que reduz o risco - em cerca de 20% - da necessidade de Cuidados Intensivos nos casos de COVID-19 grave.

A explicação dos investigadores é muito simples: Algumas pessoas ficam gravemente doentes quando infectadas com SARS-CoV-2, enquanto outras apresentam apenas sintomas leves ou nenhum dos sintomas. Além de factores de risco, tal como a idade avançada ou mesmo a diabetes, reconhece-se também de que as Variantes Genéticas tornam igualmente as pessoas mais ou menos sensíveis ao desenvolvimento de COVID-19 grave.

Um IMPORTANTE Factor de Risco Genético está assim localizado no cromossoma 3 que se revela como influenciador-mor deste processo, fazendo aumentar drasticamente o risco de Insuficiência Respiratória, levando inclusive à Morte.

Estes dois prestigiados investigadores - Hugo Zeberg e Svante Pääbo do Karolinska Institute e do Max Planck Institute for Evolutionary - descobriram então no ano passado (2020) que essa variante de risco era indubitavelmente uma herança dos Neandertais.

Agora, esta brava dupla de pesquisa mostra ao mundo que, os Neandertais, também contribuíram com Uma Variante Protectora para as pessoas na actualidade.

Esta descoberta vem revelar que uma região do Cromossoma 12 - que reduz em 20% o risco de se precisar de Cuidados Intensivos após a infecção pelo vírus - é herdada dos Neandertais!

Os Mágicos Genes dessa região são chamados de «OAS» e regulam a actividade de uma enzima que decompõe os genomas virais, sendo que a Variante-Neandertal da enzima parece fazer isso com muito mais eficiência.

"Isso mostra que a nossa herança de Neandertais é uma faca de dois gumes quando se trata da nossa resposta ao SARS-CoV-2. Eles deram-nos variantes que tanto podemos amaldiçoar quanto agradecer."

    (A afirmação de Hugo Zeberg, investigador do Departamento de Neurociência do Instituto Karolinska e do Instituto Max Planck em Antropologia Evolucionária.)

O Estudo demonstra igualmente que - A Variante Protectora dos Neandertais - aumentou em frequência desde a última Idade do Gelo, de modo que agora é carregada por cerca de metade de todas as pessoas que se situem fora de África.

"É impressionante que, essa variante do gene de Neandertal, se tenha tornado tão comum em muitas outras partes do mundo. Isso sugere que tal foi favorável no passado. Também é impressionante que duas variantes genéticas - herdadas dos Neandertais - influenciem os resultados do COVID-19 em direcções opostas. O seu sistema imunológico obviamente que nos influencia de maneiras positivas e negativas hoje!"     

             (Conclui Svante Pääbo, director do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)

Há ainda a acrescentar que esta pesquisa foi financiada pela Fundação NOMIS e pela Sociedade Max Planck.

Para finalizar, apenas se poderá mencionar de que não serão propriamente mágicos estes genes de Neandertal... Ou serão??? O que se prontifica enunciar é de que, tal como estes investigadores anuem, há muito ainda por descobrir da verdadeira essência genética em herança e testemunho antropológicos sobre os Neandertais e toda a sua condição genómica.

25% por cento (ou talvez mais) de ADN-Neandertal, fará de nós os mais recentes seres híbridos modernos que algo ou alguém assim estipulou e projectou para que se desse hoje a tal magnificência genómica de sermos todos Neandertais e Homo sapiens sapiens em comunhão.

Somos Seres Híbridos. Sempre o fomos e seremos em constante e modificada ou transmutada evolução que nos transformará e, consolidará, como os futuros habitantes da Terra e fora dela. 

Somos almas viajantes, navegantes de todos os mares e, provavelmente daqui a alguns anos e demais décadas, de todos os planetas, de todas as galáxias se também nesse sentido evoluirmos na perspectiva tecnológica aeroespacial.

Temos tudo para nos fazermos sobreviver. A esta e provavelmente a muitas outras pandemias, a estes e outros genes que, entretanto, se nos tenham aperfeiçoado e calibrado na potencialidade de uma nova adaptação geográfica ou planetária. 

Temos mundos por descobrir; tanto a nível microbiológico como a nível cosmológico em macrocosmos surpreendente. Temos certamente ainda muitos mundos por encontrar.

Temos tudo para não deixar cair no esquecimento toda a nossa ascendência genómica por outra que nos foi realçada e depositada devido às urgências não só do meio ambiente gerado como de muitas outras circunstâncias (ainda enigmáticas para nós) que nos faz ser continuamente avaliados e talvez seduzidos por uma suprema espiritualidade e, alguma flexibilidade, que nos grita sermos seres iguais aos demais. Ou não.

Há agora que o descobrir, tal como estes magníficos cientistas que todos os dias nos surpreendem na magnitude de todos os seus estudos e investigações, sobre a genialidade ou inversamente futilidade de todos os nossos genes. Para mim são todos mágicos. Os genes. 

Os bons e os maus, tal como uma espécie de maniqueísmo biológico de atracção e rejeição, tal como uma simples ou forte paixão em que por vezes nem sempre tudo acaba em bem. Apesar disso, quem poderá dizer que não são mágicos estes nossos genes se tanto nos dão...?! Eu acho que são e está tudo dito! Quem o desdisser que o comprove...

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