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terça-feira, 7 de maio de 2019

Apophis: "O Deus do Caos"

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«O Deus do Caos» ou Asteróide 99942 Apophis que em 2029 se aproximará da Terra - ou seja, que cruzará os céus terrestres dentro de dez anos, mais exactamente no dia 13 de Abril de 2029 - proporcionando assim à comunidade científica a possibilidade de um maior conhecimento sobre estes corpos celestes na sua identidade e, perigosidade, de poderem ou não entrar em rota de colisão com o nosso belo planeta azul. O Mundo está em alerta e em paz; pelo menos por enquanto...

                                                          Resposta à Humanidade

Por entre simulações de Grande Impacto de Asteróides sobre a Terra (incentivados e postos em prática pela ESA, na abordagem e desenvolvimento do que sucederia se acaso houvesse a possível colisão entre um corpo celeste e o nosso planeta, através da simulação de impacto do hipotético asteróide 2019PDC) até à Conferência de Defesa Planetária de 2019 (em evento que ocorreu de 29 de Abril a 3 de Maio de 2019, em Washington), tudo coalesceu de forma exemplar.

Como Resposta à Humanidade podemos ficar sossegados: A Terra está livre de levar com o Apophis, seja já em 2029 (somente daqui a dez escassos anos...) até ao ano de 2036, com a reiteração científica mundial da auspiciosa promessa de que o asteróide Apophis (inversamente ao seu virtual irmão 2019PDC) vai ser um «atlas» rochoso de grande saber e grande energia astronómicas de igual peso e dimensão par a comunidade científica.

Para já, e segundo nos dizem altos emissários da NASA/ESA, existe para o efeito e a nível global uma efectiva, colaborante e exequível resposta organizada por parte das agências aeroespaciais mundiais sobre como lidar com este evento, em particular no que se relaciona com o asteróide Apophis ou «Deus do Caos», estando-se a trabalhar no sentido deste nos não ser uma potencial ameaça para o planeta.

Existindo um Consórcio Internacional de Agências Espaciais e Científicas que organiza em termos unifocais a «Resposta à Humanidade» sobre asteróides potencialmente destruidores da Terra - consórcio esse que honradamente se identifica como «International Asteroid Warning Network (IAWN) que inclui a NASA, a ESA e a CNSA (China National Space Administration) e uma variedade de outros mais Observatórios e Instituições por todo o globo - há que acreditar que pelo bem comum de toda a população mundial estes cientistas nos dizem a verdade.

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(NASA - Asteroid Warning!): O impressionante anúncio da NASA que declarou publicamente e para todo o mundo (para todos os seres inteligentes do nosso planeta) de que um asteróide de 340 metros de comprimento e de nome Apophis - tal como o «Deus do Caos» do Antigo Egipto - se aproximará da Terra no dia 13 de Abril de 2029, sem contudo haver razão para alarme. Será mesmo???

O Asteróide Apophis
O «Deus do Caos» versus Apophis (o nome do deus Egípcio do Caos, em denominação dada pelos cientistas a este asteróide) de 340 metros de comprimento e que se prepara para passar rente à Terra em 13 de Abril de 2029.

A cerca de 30 mil quilómetros de distância nessa sua trajectória, o asteróide Apophis tem assim despertado a curiosidade não só dos cientistas como de grande parte da população mundial. Será o tempo certo para nos prepararmos...? Ninguém o sabe responder com toda a certeza. No entanto, existe um certo receio e alguma temeridade na população menos informada.

(População esta, que vê nestes fenómenos algo idêntico à extinção dos Dinossauros ou às profecias religiosas estabelecidas ao longo dos tempos como algo de grande inevitabilidade e, catastrofismo determinante, em rasante cataclismo planetário do qual ninguém se salva).

Desde a Antiguidade que assim é. Teme-se o desconhecido ou, o que se não pode controlar, havendo relatos de observações ancestrais que aludem à visualização celestial como um clarão enorme que se move muito depressa.

E que, acaba por criar um espectáculo luminoso mas também algo assustador, aquando se não sabe a proveniência ou aonde vai cair. Por vezes os cometas dão essa ilusão, de uma fantasia que não deixa marcas; mas quando ela esventra a atmosfera sem se desintegrar, mais não é do que um terror anunciado seja em que tempo for.

Ontem e hoje a mesma realidade: Os cientistas resumem-nos de que tal evento sucede de facto com essa mesma preponderância - ou pujança estelar - num movimento tão rápido e tão eloquente que percorrerá uma distância equivalente ao diâmetro da Lua em apenas um minuto (no caso do asteróide Apophis), constatando-se poder ser tão brilhante quanto as estrelas que cobrem o Céu.

Daí que este asteróide Apophis nos seja no momento tão exuberante, ostensivo e próximo, como o foram igualmente muitos outros ao longo da História que cruzaram os céus da Terra. De realçar aliás, de que o Apophis é «apenas» um representante de cerca de 2 mil asteróides potencialmente perigosos (PHAs) actualmente conhecidos, segundo as próprias palavras de Paul Chodas, director do CNEOS (Centro de Estudos de Objectos Próximos à Terra, do JPL) que em comunicado referiu:

"Ao observar o Apophis durante o seu sobrevoo (trajectória) de 2029, vamos ganhar Conhecimento Científico Importante, que poderá um dia ser usado para a defesa planetária"

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Asteróide Apophis (Imagem: ESA, Janeiro de 2013) Esta imagem captada pelo telescópio Herschel no início do ano de 2013, já reportava aos cientistas o asteróide Apophis como um símbolo celestial de alguma preocupação e estudo na aproximação deste à Terra. Estimando-se na altura como maior do que em princípio se estimara sobre ele, fez com que o mundo científico ficasse alerta - ainda que descartando qualquer possibilidade de impacto sobre a Terra.

O «Lorde do Caos»
Apophis: o antigo deus egípcio que personifica o caos tendo a designação de «Lorde do Caos», sendo por esse factor o oponente da luz e de Ma`at (ordem/verdade).

Num parentesco que não abona nada de bom, em termos de relacionamento consanguíneo, Apophis é determinado como a «Criação do Caos» - assim como numa errática progénie ou malfadada descendência de «hordas de Demónios»; Senhor do Mal e da Escuridão - em termos terrestres e/ou cósmicos - este Apophis não augura de facto nada de bom.

Como «Apophis» - O Grande Rei dos Hicsos que foi (inicialmente mencionado na 8ª Dinastia e homenageado posteriormente como «Apepi», Rei na 14ª Dinastia) - foi sempre sendo representado como uma Serpente Gigante, algo que nos não é indiferente na simbologia cósmica de alta referência.

(Como dignitário ou signatário vigente na Terra, simbolizando a serpente - do conhecimento e da sapiência - terá por cá andado por terras lusas que em tempos foi Ophiussa?... Não o sei, mas bem que gostaria, em saber se por cá deixou raízes e almofarizes de sua consanguinidade e muita maldade...)

Senhor das trevas na Terra, ou Senhor das trevas do Céu, Apophis é um marco indissociavelmente ligado ao mundo da escuridão (matéria negra do cosmos?) ou, sem ser de facto em termos mitológicos, o Senhor do Caos de todas as coisas!...

Daí que não seja de todo irreflectidamente que se correlacione esta identificação histórica/mitológica Egípcia do «Deus do Caos» com o agora Asteróide 99942 Apophis; e que, aquando foi detectado pela primeira vez em 19 de Junho de 2004, se fez ecoar e incorporar de grandes temores no seio científico.

De mencionar também os primeiros cálculos sobre este realizados que aferiam (ou sugeriam) uma probabilidade de colisão com a Terra na estimativa de 2,7% em 2029 - na mais alta registada com um asteróide. O que levou a que em 2013 Don Yomans, do JPL e encarregado do Programa «Near-Earth Object» (NEO) proferisse então:

"Com os novos dados descartamos a possibilidade de um impacto do Apophis com a Terra em 2036. A probabilidade de impacto é agora, de menos de uma num milhão (1/1.000.000), o que nos deixa numa situação confortável para efectivamente descartar um impacto com a Terra em 2036. O nosso interesse no asteróide Apophis será essencialmente científico no futuro previsível."

Esta, a afirmação de Don Yomans - inserido no Programa NEO, do JPL, no ano de 2013 - prevendo-se há seis anos de que o asteróide Apophis (em 2036) pudesse chegar a 31.300 quilómetros do nosso planeta, passando tangencialmente nas órbitas dos satélites geoestacionários (satélites que se encontram aparentemente parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador).

Actualmente, e com a passagem pela Terra deste «Deus do Caos» previsto para 13 de Abril de 2029 - que será visível a olho nu inicialmente no Hemisfério Sul, cito na Austrália (Oceânia) e só depois no Oceano Atlântico e EUA - a retórica dos cientistas é outra: Observar-se com mais detalhe a superfície do Apophis. Mas será assim mesmo, ou teremos uma «surpresa» de o observar ainda mais de perto...???

Marina Brozovic, cientista da NASA - uma cientista de radar do Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL), da NASA (em Pasadena, Califórnia) - que trabalha com observações de radar de Objectos Próximos à Terra (NEOs) está de facto optimista e mesmo exultante sem vislumbrar qualquer receio de maior em relação a este asteróide se poder aproximar de mais, registando com aprumo:

"A aproximação de Apophis em 2029, vai ser uma oportunidade incrível para a Ciência. Vamos observar o asteróide com telescópios ópticos e de radar. Com as observação de radar talvez consigamos ver os detalhes da superfície."

Assim sendo, acreditando nesta e noutros cientistas que nos arrogam com quase toda a certeza possível de que são infundados todos os nossos frenéticos temores de nos vermos esventrados pelo Apophis, confiemos então de que será acima de tudo uma experiência única de estudo e melhor conhecimento sobre este evento. Oxalá assim seja!...

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(Crédito de Imagem: NASA/JPL - Caltech) A Preparação para «receber» o asteróide Apophis (na sequência e simulação gráficas da trajectória do Apophis passando perto da Terra). Em 30 de Abril de 2019, os astrónomos reuniram-se na Conferência de Defesa Planetária - em College Park, no Maryland (EUA) - para discutir os planos de observação do asteróide 99942 Apophis que dez anos depois (2029) irá passar rente à Terra.

"Nós já sabemos que o encontro com a Terra mudará a órbita de Apophis, mas os nossos modelos também mostram que a aproximação pode mudar a forma como este asteróide gira, sendo possível que haja algumas mudanças na superfície, como pequenas avalanches." (explicação de Davide Farnocchia, reputado astrónomo do CNEOS, do JPL)

Conferência de Defesa Planetária
Ainda antes de se abordar o que se passou nesta prestigiada conferência nos Estados Unidos que reuniu vários cientistas mundiais para debater esta questão do Apophis, há que registar de que este asteróide começará por, em 2029, fazer o seu «périplo» de sobrevoo pela Austrália como já foi referido, passando depois também pelo Oceano Atlântico - antes de viajar pela costa oeste da América do norte já de noite.

Os cientistas assumiram desde logo ter de haver uma união científica mundial não só para discutir estes eventos, como para se chegar mais perto do que em termos cosmológicos estes fenómenos poderão ou não intervir com o normal funcionamento dos planetas, neste caso sobre a Terra, caso se aproximem evidentemente demais.

Discutiram então uma série de tópicos referentes ao Apophis, imbuídos que estavam da urgência e de certa forma da coerência de saberem mais sobre ele, pelo que esta Conferência de Defesa Planetária poderia também esclarecer de outras dúvidas.

Os Cientistas foram assim unânimes em propagar de que, neste particular caso de Apophis, iriam liminarmente examinar «de perto» o asteróide, tentando aprender algo sobre o seu verdadeiro tamanho, composição e características da sua superfície.

O que a NASA disse sobre Apophis em anúncio e comunicado: "Em 13 de Abril de 2029, uma partícula de luz entrará no céu, ficando mais brilhante e mais rápida. Num determinado ponto ele viajará mais do que a largura da Lua Cheia num só minuto, e ficará tão brilhante quanto as estrelas na Ursa Maior. Mas não será um satélite ou um avião - será um asteróide próximo à Terra de 1100 pés de largura (34 metros de largura), chamado de 99942 Apophis, que passará sem perigo pela Terra, a cerca de 31.000 quilómetros acima a superfície. Esta, é a distância que algumas das nossas naves espaciais orbitam a Terra."

Posteriormente surgiriam as inquirições e a necessidade do debate à escala planetária que tudo resumisse. Daí as questões debatidas depois na Conferência de Defesa Planetária de 2019. Numa perspectiva mais lata são elas:

«Como a Gravidade da Terra afectará o asteróide Apophis quando o evento suceder?...» Esta, a primeira delas. A segunda foi mais abrangente:
«A inerente questão do que se impõe deduzir e extrair desta passagem do asteróide Apophis numa maior aprendizagem sobre o interior dele?...» E, por último, mas talvez a mais pertinente de todas as questões ali inflamadas: «Dever-se-à mandar uma missão espacial para Apophis???...»

Não são muitas as questões mas sim a seriedade e a importância que todas elas tomaram nesta Conferência de Defesa Planetária de 2019, pelo que se tem de unir, resumir e classificar, para mais tarde se poder organizar eventos, estes sim da Terra, em face a uma possível rota de colisão entre asteróides semelhantes e o nosso planeta.

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Asteróide Apophis (Imagem: UH/IA/NASA) Descoberto pela primeira vez em 19 de Junho de 2004, os astrónomos consideraram à época haver uma certa preocupação sobre a potencialidade deste atingir o nosso planeta Terra, uma vez que a sua órbita (do asteróide Apophis) não estaria ainda bem definida ou melhor compreendida. Hoje, esses receios não têm cabimento, aferem-nos os especialistas; no entanto, há que estar de olho bem aberto e, se possível, não totalmente exposto acaso haja um literal desvio de Apophis sobre a Terra em 2029...

A Explicação dos Cientistas
Desde Junho de 2004, aquando a descoberta do asteróide Apophis, que os astrónomos não mais deixaram de se interessar por este corpo celeste. Todavia, foi já em 2014, passados dez anos sobre o conhecimento da sua existência (uma década portanto), que foi estudado o diâmetro do asteróide Apophis, na altura estimado em aproximadamente 1210 pés (370 metros).

De acordo com os cientistas, esta analisada dimensão do asteróide dificilmente se revelaria como um potencial destruidor do nosso mundo, do nosso planeta Terra; no entanto, um asteróide desta dimensão e tamanho poderá eventualmente destruir toda uma cidade.

Segundo algumas estimativas gentilmente prestadas pelos especialistas, existe a probabilidade de que um asteróide como o Apophis possa de facto atingir a Terra a cada 80 mil anos devido à sua regimentar trajectória.

Há a relevância de aqui focar um evento similar ocorrido (chamado de «Evento de Tunguska») que deixou marcas e mazelas em território siberiano, provocando uma grande explosão, no impacto, devastando uma área de milhares de quilómetros quadrados.

Ou seja, de um corpo celeste que atingiu Tunguska, na Rússia, e sobre o ano de 1908 em início do século XX (mais exactamente em 30 de Junho de 1908), que tinha o tamanho estimado em cerca de 200 a 620 pés (60 a 190 metros).

É por este facto que a passagem do asteróide 99942 Apophis em 2029 é tão importante para os cientistas, nutrindo neles um interesse superior.

A NASA entretanto foi revelando de que, embora eles, os cientistas, tenham descoberto pequenos asteróides da ordem de 16 a 33 pés (5-10 metros) voando ou gravitando pela Terra a uma distância similar, os asteróides do tamanho de Apophis são muito menores em número e não passam por isso tão próximo da Terra com tanta frequência.

Daí que tenha sido de facto tão importante ou de tanta relevância a discussão instada pelos cientistas na Conferência de Defesa Planetária de 2019, em que todos estes especialistas se reuniram (em geral astrónomos de alto gabarito científico), para que houvesse uma profunda abordagem, assim como um futuro plano de contingência, possivelmente, sobre futuros e idênticos asteróides demolidores.

Por ora, sabe-se apenas ter-se apelado às observações e oportunidades científicas acrescidas que esta passagem do asteróide Apophis veio estimular e, finalmente conjugar, na condição de todos os esforços envolvidos de entidades a instituições - reunidas globalmente a uma só voz - na defesa do planeta Terra.

Em jeito de conclusão há que reconhecer que só por isto já valeu a pena, esta união, esta Conferência de Defesa Planetária, e este Consórcio (IAWN) que engloba várias agências espaciais num só vector, numa só finalidade e objectivo cimeiros: Estarmos juntos e unidos contra uma eventual invasão de corpos estelares.

E também, há que englobar e não ignorar ou mesmo exonerar como espécie que somos, do cosmos e de nós próprios, algo de muito importante: Que somos todos relevantes nesta mesma causa!

E de que, tal como uma guarda ou frota pretoriana planetária, em massa crítica mas de arregaçadas mangas, enfrentando todos os «Deuses do Caos» que por aí venham de futuro, possamos entre nós coexistir (cientistas e cidadãos comuns) numa resposta organizada que não bifurcada - ainda que multifacetada talvez de habilitações e mais-valias de conhecimentos e engenharias aeroespaciais na tecnologia avançada que possamos dispor em futuro próximo.

E isto, utilizando todos os sistemas de comunicação disponíveis para coordenar e quiçá cooperar uma resposta eficaz a algo potencialmente devastador, segundo admitem os consagrados cientistas das mais reverenciadas agências espaciais do nosso planeta.

A Melhor Resposta que se pode dar à Humanidade é aquela que nunca sairá das catacumbas dos nossos maiores medos e, inseguranças terrenas; e que jamais queremos ver desenterrada ou sequer ouvir em confissão de cadafalso por toda uma civilização: A de que a Humanidade está em perigo e muito possivelmente em risco de extinção ou de total eliminação sobre o planeta Terra.

Essa «Resposta à Humanidade» é uma não-resposta. Não a queremos de todo ouvir, embora saibamos quão verdadeira ela nos poderá ser um dia... se tudo descambar, ou se se deixar matar na disruptiva situação de tudo ir acabar...

Mas a esperança permanece, assim como a confiança nos nossos cientistas e aliados: E aí gritamos que somos invencíveis (ou talvez imprevisíveis) na demanda de afugentar o medo, a impotência e a inevitabilidade de, no mundo cósmico em que estamos inseridos e fazemos parte, podermos ser engolidos por quem manda mais do que nós, humanos.

Demitidos ou não dessa verdade, havemos de continuar, havemos de dar luta: Seja por vias deste ou de outro Apophis, ou de um ou mais «Deus do Caos» (sobre asteróides, meteoros ou qualquer outro evento cósmico em órbita e trajectória de colisão), a Humanidade impor-se-à a continuar.

A não ser que... o perigo espreite de outro lado, de uma outra e estranha esfera planetária, de um outro estranho e enigmático sistema solar ou mater-galáctica de outros seres, outras almas de «infiéis interestelares», naqueles que porventura nos são (ou poderão ser eventualmente) tão hostis quanto inteligentes e superiores, dizimando-nos, vá-se lá saber porquê...

(Será que já fomos condenados no Cosmos pelo que fizemos em avassaladora destruição do nosso planeta na mais pecaminosa e hedionda repercussão planetária das alterações climáticas e não só?!...)

E se assim não for, continuaremos, aprendendo com os erros, com os defeitos e com as plasmadas burocracias mas também com as muitas alegorias e alegrias de sabermos que jamais desistiremos como civilização que somos.  Buscando e avançado em termos tecnológicos e não só, sem anular ou procrastinar sobre outros intentos, outros elementos que venhamos a descobrir, a desvendar.

É tudo isso que nos vai fazer sobreviver e jamais recuar, não suplantando a razão pela qual aqui nos plantaram a génese e o ser, a vontade e o querer, desde que somos ou evoluímos para o Homo sapiens sapiens em força maior de um processo milenar e molecular que hoje nos distingue como seres igualmente inteligentes do Universo.

Se há Deuses maus não sei; que os há bons talvez - os do Cosmos e os outros de outras dimensões que nem em sonhos concebemos. Tudo é infinito, perfeito e magnânimo. Ou não. Só os Deuses o sabem, os do caos e os outros que andam por aí mas jamais nos dirão de qual a sua verdade. Até lá então, até 2029, se entretanto o «Deus do Caos» não se irritar e mudar de direcção...

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