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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Além de Marte

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Além de Marte: além tudo o que o Homem determina conseguir sobre o Espaço e sobre os planetas vizinhos; por enquanto. Não há margem para erro nem para recuos. Não há igualmente margem para dúvidas que façam retroceder os ímpetos do ser humano na sua espacial exploração (e subsequentes expedições) num conhecimento interplanetário cada vez mais profundo e, lúcido, sobre essa esparsa morfologia. Parar não é um objectivo; recuperar o tempo perdido sim!

                                                             Além o Tempo Perdido

Perdemos muito tempo. Tempo que já não temos para recuperar as forças e a energia disseminadas em maior conhecimento do que nos vem do Espaço. Temos de ser ágeis, inteligentes e resolutos, ousados e decididos, pois não há tempo a perder!

Disso dependerá a continuidade da civilização terrestre que dá pelo nome de Humanidade. Pelo que dependerá também única e exclusivamente dos esforços, da entrega, do dinamismo, e de todo esse já irrefutável potencial de empreendedorismo aeroespacial a que o Homem se projectou nestes últimos tempos na tomada de posse e, conquista, de outros mundos sobre o nosso mundo!

O tempo não está a nosso favor. Há quem afirme até que já estamos atrasados e por certo muito afastados do tempo necessário para buscar sobrevivência  - mas também subsistência - fora de portas, que é o mesmo que dizer, noutros mundos, noutros planetas que possam estar como a Terra na zona habitável desse seu sistema em face à sua estrela solar.

                                                         Ainda Iremos a Tempo...???

O tempo escasseia. O Espaço não. Expande-se e contrai-se, tal como o bater do nosso tão humano coração em explosão de sangue e vida; ou de matéria e energia, vibração e magnetismo, e tudo envolto na mais voluptuosa gravidade de podermos voar sem asas mas também gelar e desaparecer no mais profundo espaço sem deixar rasto. E tudo isso, num volátil e inúmero segmento de elementos que ainda hoje tentamos decifrar - e compreender! - a nível cósmico.

A vida e a morte estão sempre ligadas. Nascem estrelas e morrem outras e assim sucessivamente em maravilhosos enxames globulares que nos afirmam de toda a sua importância estelar, indissociavelmente rodeados de uma compleição galáctica e exoplanetária igualmente esfuziante e infinita. Formam-se planetas e destroem-se planetas. Como tudo na vida que conhecemos.

E se não há espaço nem tempo, talvez assim possamos atingir, em termos quânticos, esse tempo que nos falta para termos acesso ao Espaço. E, através dele, assomarmos mais, avançando mais nele, pois que a Terra - o nosso querido e amado berço planetário - talvez que já tenha os seus dias contados.

Os distúrbios geológicos da Terra têm-nos dito isso. Os de dentro e os de fora (a deslocação repentina dos pólos é disso exemplo). São muitos os inimigos do nosso planeta - assim como de outros - na eloquente transformação cósmica por que passam os corpos celestes sempre em constante mutação e replicação de fenómenos que nem sempre destrinçamos ou entendemos devidamente. Mas os cientistas sim, acredita-se.

Chegam perto do que está a suceder, do que está efectivamente a submeter o nosso planeta a certas causas e consequências a nível sismológico e vulcanológico nas profundezas da Terra, assim como das influências exteriores nas intermitentes ou constantes passagens de cometas, asteróides e meteoritos que, segundo afirmam, é a causa mais lógica de todo esse movimento vital e energético que compõe o Cosmos. O perigo espreita e o tempo esvai-se.

Daí que seja tão importante que a NASA tente explorar mais, saber mais através da MARS InSight, tudo, ou parte do que o planeta vermelho ainda nos esconde; ou a Lua em seu total mistério dos dois lados de si. E talvez mais tarde, quem saberá, de outros planetas a que chegaremos...

Talvez nunca venhamos a saber destes mistérios, destas ocultações que muitos desmistificam e tentam classificar como somente paraísos basilares de seres do Espaço, de seres extraterrestres que aí se acoplam para determinados fins e finalidades. Não o sabemos com toda a certeza mas, a ser assim, talvez tenhamos também de lhes pedir permissão e licença para nos deixarem entrar...

Resultado de imagem para Mars Insight, NASA
(Imagem da NASA/JPL-Caltech): InSight Lander, da NASA: A maravilhosa sonda da NASA em Marte. E que, pela primeira vez, em Dezembro de 2018, surpreendeu a Terra ao captar o som do vento marciano, a partir das vibrações que atingiram os painéis solares da InSight.

Segundo os investigadores da NASA, os ventos marcianos chegaram a uma velocidade estimada entre 16 a 24 km/h. O que se conclui então de que, o mundo terá ficado mais rico, o nosso mundo, ao constatarmos de que a sonda InSight está de facto a fazer um extraordinário trabalho.

Desde 26 de Novembro de 2018 (data em que aterrou na superfície de Marte), que a sonda InSight tem estado a recolher dados com toda a mesura possível. Só nos resta agradecer-lhe tão prestativo empenho por tão difícil exploração sobre tão inóspito território planetário; e, por onde se sabe, ecoaram os primeiros sons de Marte...

"Capturar esse áudio, foi algo que não estávamos de todo planeando. Mas, um dos pontos a que a nossa missão se dedica, é justamente medir o movimento em Marte, e naturalmente isso inclui o movimento causado pelas ondas sonoras." (Afirmação de Bruce Banerdt, um dos chefes da missão que investiga as características do interior do planeta Marte, em comunicado oficial à imprensa)

Os Estranhos Sons de Marte...
A NASA não tem medido esforços no sentido de saber mais sobre Marte; disso ninguém tem dúvidas. E nós, comuns cidadãos, realçados pela curiosidade que nos caracteriza, vamos recebendo com agrado estas notícias que soam sempre a grandes novidades - e autenticidades, acreditamos - vindas do nosso planeta vizinho, vermelho ferrugem de sua cor e identidade, que talvez um dia nos sirva de porto de abrigo...

No dia 26 de Novembro de 2018, a sonda InSight da NASA aterrou em Marte (na percorrida distância de 480 milhões de quilómetros). Para a acolher, na localização exacta de Elysium Planitia, a planície marciana, estava um todo de expectativa e muito nervosismo do lado de cá; ou seja, da Terra, em vasta ansiedade mas também a férrea vontade de tudo ir correr bem, por parte dos envolvidos.

O sonho ia de novo começar (terá sido esse o pensamento dos cientistas), após as outras tantas investidas das sondas Opportunity e Curiosity, da NASA, que se deslocam pelo território marciano ao contrário da InSight, que tem por missão permanecer numa certa região ou zona determinada para recolher informação.

Saber da constituição geológica de Marte é muito importante, segundo nos contam os especialistas. Assim como reconhecer em dados específicos o conhecimento do seu tamanho e a composição do seu núcleo, além do historial remoto que recolhe em si e o mantém até hoje naquelas tão difíceis condições planetárias.

No entanto, foi a audição do «bater do coração» de Marte que entretanto ouvimos em total suspense e admiração, que nos fez derreter o nosso, ainda que a muitos milhões de quilómetros de distância...

(Por curiosidade: Em 31 de Julho de 2018, a distância entre a Terra e Marte registou-se em 57,6 milhões de quilómetros, na mais curta distância havida entre estes dois planetas sobre os últimos 15 anos.)

No entanto, Marte continua a ser ainda muito distante para nós, seres humanos. Ou talvez não, se dermos crédito a quem afirma a pés juntos que já lá estamos em programas altamente secretos e de alta confidencialidade...

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(Imagem gentilmente cedida pela NASA/JPL-Caltech): A imagem revela uma InSight muito activa e exímia no que lhe foi pedido, não só obtendo a informação devida sobre Marte, como tendo a exequibilidade necessária para o fazer, recarregando as energias para que nada falhe. Entretanto na Terra, os cientistas auscultaram os sons e a vida planetária que Marte emana (através dos registos que o sismógrafo vai recolhendo sobre a actividade sísmica marciana) em total despojamento de si.

Por tudo isto, surgem então as inevitáveis e naturais questões de quem quer saber mais: Que mais e inebriantes surpresas Marte revelará...? Além dos lagos congelados, da hipótese de água líquida à superfície e a atitude comportamental geológica de um dia ter acobertado vida, que mais Marte esconderá de nós...??? Penso que tenhamos de esperar um pouco mais para o saber. Ou não...

A Caça aos Terramotos/Meteoritos
O entusiasmo científico por parte dos especialistas da NASA em relação à sonda InSight tem sido deveras estimulante (e também estipulado) pelo que ela lhes tem sugerido desde que aterrou no planeta vermelho em finais de Novembro. Um dos objectivos é a caça aos terramotos e a outras ocorrências (meteoríticas, por exemplo) em recolha de dados por vias  do módulo «InSight Mars» da NASA.

O Sismógrafo ultra-sensível da sonda (SEIS - «the Seismic Experiment for Interior Structure») ou Experimento/Instrumento Sísmico para a Estrutura Interior, terá essa especial missão em detectar qualquer actividade sísmica com todo o pormenor e rigor, segundo o afirmam os seus criadores do CNES e IPGP - Centro Nacional de Estudos Espaciais e Instituto de Física do Globo de Paris, respectivamente  -  que construíram e testaram o instrumento da sonda.

"Este é um momento histórico e uma grande esperança para a Geofísica!" - Evidenciaram orgulhosos em comunicado oficial, altas autoridades do CNES «Centre Nationale d`Études Spatiales» - Centro Nacional de Estudos Espaciais, vulgo agência espacial francesa.

O SEIS é assim o primeiro instrumento a ser capacitado dessa função, uma vez que foram goradas as expectativas criadas nas duas missões Viking (1 e 2), lançadas pela NASA em 1975, em que um sismógrafo não funcionava e um outro era incapaz de medir a actividade sísmica de Marte sensível ao ruído de fundo gerado pelos ventos.

O SEIS é composto por três sensores sísmicos ultra-precisos, rodeados por um vácuo dentro de uma esfera de titânio. Testado inicialmente o sismógrafo da InSight (em 1 de Janeiro de 2019), verificando-se estar apto para a função, passou-se para a ligação electrónica (inserida em 6 de Janeiro) - que irá de futuro alimentar os seus sistemas e aquecedores. Entretanto, foram começando a surgir dos sensores SEIS, uns diminutos registos de deslocamentos territoriais; ou seja, de alguma actividade, segundo nos reporta o CNES.

De acordo o que foi divulgado pelos cientistas, a InSight implantará em breve uma cobertura especial sobre o instrumento SEIS para protegê-lo dos ventos marcianos e das temperaturas extremas que ali se fazem sentir com toda a veemência climática.

Segundo as autoridades do CNES nos revelaram, o SEIS é o primeiro sismógrafo a começar a trabalhar num outro planeta - que não a Terra logicamente - desde o lançamento em 1972 da missão Apollo 17, da NASA, aquando o astronauta Harrison Schmitt implantou um conjunto de sensores em que se incluía um sismógrafo lunar (Apollo Lunar Surface Experiments).

Na persistente caça aos terramotos, maremotos, impactos de meteoritos e afins, a NASA pensa concretizar em breve uma mais aprofundada análise sobre o que nos esconde ainda Marte, tanto à superfície como no seu mais recôndito subsolo.

Daí que conte com o auxílio de uma outra ferramenta para tal na escavação, ou mais exactamente perfuração do solo marciano - sensivelmente a 5 metros de profundidade ou abaixo da superfície do planeta vermelho - na designada «Heat Flow» e «Physical Properties Probe (HP3)».

Este HP3 irá assim registar observações térmicas, ou de como o calor se expande pela superfície de Marte. Quanto à InSight ela realizará conjuntamente a função ou experiência de rádio - o que levará os investigadores/cientistas a estudarem mais concretamente a oscilação deste planeta vermelho. A InSight permanecerá um ano em Marte: dois anos terrestres, por conseguinte.

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(Imagem: NASA/JPL): Mars Cube One (MarCO) CubeSats. A missão MarCO, da NASA - que é constituída por duas naves espaciais experimentais - pretendeu em objectivo superior medir a capacidade de sobrevivência dessa sua viagem no espaço profundo, sendo que os dois CubeSats inseridos para o efeito se mostraram à altura; ou seja, a NASA verificou com agrado que estes completaram com êxito o que lhes fora proposto.

Não falhando expectativas (após o seu percurso de cruzar ou interceptar por detrás a InSight da NASA por sete meses), eles retransmitiram os dados informativos com sucesso para a Terra. E isto a partir da sonda, durante a sua descida à superfície de Marte, no dia 26 de Novembro, esse mesmo dia em que a InSight aterrou em Marte.

Mars Cube One (MarCO)
Parece um marco territorial. Ou de correio. Sugere-nos a intercepção de algo que queremos ver, ouvir e sentir; que queremos saber e conhecer, o que talvez nos sugira não estar muito longe dessa percepção. Para já sabemos que foi um estrondoso êxito da NASA!

Segundo a página da NASA nos revela em seu boletim informativo científico, este par de naves espaciais do tamanho de pastas, conhecidas colectivamente como MarCO e que foram lançadas em 2018, tiveram o máximo sucesso pelo que demonstraram de capacidade - e resiliência talvez - de operarem no espaço profundo. E isto, forçando os limites da técnica experimental, segundo os especialistas nos aferem.

Todavia, e de acordo os cientistas envolvidos, estes irrequietos e ousados gémeos parecem ter atingido o seu limite. Neste momento a equipa da missão considera altamente improvável que eles se consigam fazer ouvir de novo - o que se lamenta.

A MarCO ou Mars Cube One foi a primeira missão interplanetária a usar uma classe de mini espaço-nave chamada «CubeSats» (os MarCOs), apelidados de Eve e Wall-E (depois de personagens de um filme da Pixar terem servido como relés de comunicação; ou assim como uma espécie de interruptor electromecânico de comunicação) durante o pouso da InSight, transmitindo dados em cada estágio da sua descida até à superfície marciana - quase em tempo real - junto com a primeira imagem da InSight.

Foi então que a pequena sonda robótica Wall-E, surpreendentemente segundo nos relatou a NASA, enviou de volta à Terra impressionantes imagens de Marte, enquanto Eve realizava uma simples prática científica de rádio, tal donzela que se confina a uma só função em total prazer do que faz. Magnífico, este «casal»!

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(Ilustração animada de Philip Terry Graham sobre MarCO). De registar que, as MarCOs, foram as primeiras CubeSats - uma espécie de mini-satélite modular, lançadas no espaço profundo. NASA/JPL estão assim de parabéns pelo que se auspicia a partir daqui em profusão espacial na recolha de dados.

Recorde-se que a JPL «Jet Propulsion Laboratory» (Laboratório de Propulsão a Jacto, em Pasadena, na Califórnia, EUA) injectou nesta missão a quantia de 18,5 milhões de dólares na construção do CubeSats. Sem este investimento nada seria possível; daí o agradecimento público por esta investidura que teve como recompensa final a subjectividade de ter sido um êxito.

Além de Marte...
Pela primeira vez esta espécie de mini-satélite modular fez-se apresentar. E com muito sucesso! Mas, em 29 de Dezembro de 2018, Wall-E, o nosso rapaz robótico foi ouvido pela última vez; e Eve, a nossa menina robótica em 4 de Janeiro de 2019.

Com base nos cálculos de trajectória, a nave espacial Wall-E está actualmente a mais de um milhão de milhas (cerca de 1 milhão e 600 mil quilómetros) de Marte; Eve, a outra nave/sonda está mais longe, a quase 2 milhões de milhas (cerca de 3,2 milhões de quilómetros) além de Marte.

De acordo com o que a NASA nos refere - e assim é transmitido pela equipa desta missão - existem várias teorias que determinam a razão pela qual sucedeu este silêncio do casal MarCOs. Assumem então de que Wall-E possui um propulsor gotejante, derivando supostamente daí os problemas de controle de altitude que podem fazer com que eles oscilem e percam assim a capacidade de enviar e receber os procedimentos de comandos.

Outro factor da perca de contacto poderá estar relacionado com os Sensores de Brilho que permitem que o CubeSats fique apontado para o Sol, recarregando as suas baterias. Ambos estão em órbita em redor do Sol, só se afastando quando o mês de Fevereiro chegar ao fim. E também quanto mais longe ambos estiverem, mais exactamente necessitarão de apontar as suas antenas para comunicar com a Terra.

Cientificamente, a informação que nos é prestada é que eles não se moverão até ao Verão de 2019, pelo que a equipa tentará assim entrar em contacto com o CubeSats nessa altura, embora ninguém saiba afirmar com toda a certeza se as suas baterias e outras peças durarão tanto tempo. A expectativa é enorme por parte dos cientistas, intui-se.

Segundo os envolvidos nesta missão admitem: «Mesmo que eles nunca sejam revividos, a equipa considera o MarCO um sucesso espectacular!» Concordamos plenamente!

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(Imagem: NASA/JPL-Caltech). Os mini-satélites da NASA agora em silêncio factual. Talvez que chegado o Verão e tudo recomece em esperança e renovada energia que nos possa fornecer ainda mais dados sobre o que se passa no espaço profundo. Para já, tendo sido um sucesso, nada desmotivará os cientistas que alegam que esta oportunidade terá aberto outras janelas para o nosso mundo. Assim seja, espera-se. Assim se vislumbra e se cumpra a bem de um maior conhecimento científico, estima-se.

"Esta missão foi sempre sobre empurrar os limites da tecnologia miniaturizada, e ver quão longe ela poderia nos levar. Colocámos uma estaca no chão (ou lançámos a primeira pedra). Os futuros CubeSats podem ir ainda mais longe!" (A assertiva observação de Andy Klesh, engenheiro-chefe  da missão no JPL)

Tecnologia Experimental
Tal como referiu o engenheiro-chefe do JPL, Andy Klesk, iniciou-se a primeira medida (a estaca no chão) ou como se diz em bom latim: «Alea jacta est»! (a sorte está lançada!)

Assim se induz, ou reflecte, pelo que se depreende não haver qualquer tipo de esmorecimento com qualquer derrota imediata de não mais se ouvirem o Wall-E e Eve, mas, com toda a certeza possível, aventar que possa haver mais tarde a recompensa dessa primeira pedra lançada. Mais sucessos virão, mais missões se concretizarão, há que acreditar.

Para já reconhece-se que serão usadas noutras missões do Cubesats várias peças de reposição exigidas para cada MarCO. Tudo isso vai incluir os seus rádios experimentais, antenas e sistemas de propulsão. Sabe-se que vários desses sistemas foram fornecidos por fornecedores comerciais, tornando-se assim mais fácil para outros CubeSats usá-los também.

A NASA esclarece entretanto que outras naves/sondas espaciais similares a estas estão a fazer o seu percurso. Muitas outras naves ou mini-satélites aos já focados estão a caminho. A NASA está assim habilitada para lançar uma garbosa variedade de novos CubeSats nos próximos anos.

"Há um grande potencial nesses pequenos pacotes (pastas). Os CubeStas - parte de um grupo maior de naves espaciais chamadas de «SmallSats» -  são uma nova plataforma para a exploração espacial que é acessível a muito mais, do que somente a agências governamentais." (A Conclusiva afirmação de John Baker, gestor de programação da MarCO, no JPL.

(Todos estes dados são generosamente prestados pelo site da NASA, de 5 de Fevereiro de 2019, da sua página Mars InsSight)

Retornando a Marte onde a sonda InSight da NASA está, poder-se-à dizer que continuaremos a acompanhar a sua evolução, depois dela ter sido, como é sabido, potencialmente revitalizada para permitir que os cientistas estudem o secreto interior de Marte pela primeira vez..

Ajudando os cientistas a estudarem o Núcleo, o Manto e a Crosta de Marte, a poderosa e não-desistente InSight irá desvendar muitos dos mistérios térmicos acobertados por debaixo da superfície marciana, ainda que as funções sejam bem mais fáceis de realizar na Terra do que em Marte, opinam os especialistas.

Contudo, há que ter esperança nestes novos dados e, através do HP3, se acredite que possam surgir novas informações que conduzirão os cientistas a muitas outras conclusões.

E que, além do mais, haverá a possibilidade de uma maior exploração e expansão no planeta vermelho, existindo a hipótese e a viabilidade deste planeta nos poder ser, eventualmente um dia, aquele outro berço planetário caso ele venha a ser bem mais receptivo e acolhedor do que actualmente.

Mais do que nos dar guarida, talvez seja de facto o único onde possamos recomeçar de novo... por muito que essas expectativas ainda nos sejam pouco optimistas...

O que se instaura hoje, seja nos nossos corações humanos, seja na nossa mais racional vocação para a aventura expansionista interplanetária, o certo é que o Homem se fez e criou à semelhança de algo ou alguém que de fora veio. Pela teoria da panspermia cósmica ou outra qualquer.

Definitivamente há que perceber que poderemos ser todos extraterrestres. Poderemos ser todos oriundos de outros sistemas solares ou mesmo de outras dimensões e universos. O que importa agora é recriar vida e replicá-la, pois disso dependerá a nossa continuação; seja lá onde for!

De Marte (de onde alguns exclamam os homens serem originários e de Vénus, as mulheres, por sequência de uma publicação terrestre que se tornou um best-seller) ou de qualquer outro planeta de um qualquer outro sistema solar, galáxia ou dimensão, tudo tem de ter uma finalidade, uma missão.

Se fomos expulsos, ou se fomos banidos há milénios de outras instâncias planetárias ou mesmo de outras civilizações estelares ninguém sabe, mas especula-se; por vias de novas descobertas, novas imposições históricas e científicas que nos dizem sermos ancestrais - não da Terra mas das estrelas - conotando-nos com outras realidades. Uns acreditam outros não. Que importa?...

No entanto, a clausura continua. O segredo também. E o degredo idem! Se fomos espoliados ou simplesmente ignorados, provindos de uma não-existência cósmica ou que por alguma anomalia foi posta em causa na sua planetária permanência (ou sequer sobrevivência) exaurida por qualquer circunstância cósmica, não sabemos. Mas suspeitamos...

Daí que tenhamos essa outra clarividência de inaugurar outros mundos, novos mundos para este nosso mundo, pois que este nos é instável e quiçá pouco seguro, admitem os entendidos.

Além Marte ou além outras esferas planetárias, temos todos o direito (além o dever!) de estar prontos e, conscientes talvez, de que há muito mais além do que o que supomos ou avistamos... Muito Mais!

Além Marte, além tudo o mais, somos e seremos sempre aqueles que querem mais também, merecendo mais e buscando mais, além todas as fronteiras cósmicas, além todas as exigências ou desistências dos demais. Afinal, somos uma civilização milenar que aquém ou além nunca seremos de mais para o tanto com que nos identificamos e sentimos pertencer... Além, muito além de Marte!

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