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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Soldados das Estrelas

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(Crédito de imagem da NASA): Alan Bean pisando solo lunar em 20 de Novembro de 1969, no que o determinou como o quarto astronauta a fazê-lo, exactamente a quatro meses depois de Neil Armstrong o ter inaugurado em 20 Julho desse mesmo ano de todas as glórias espaciais sobre a Lua (na missão Apollo 11). A Missão Apollo 12 cumpriu-se; de novo. E de novo se sentiu que o Homem podia ir mais longe - em expansão e tecnologia e em tudo o mais a que se propusesse, desde que não interferisse com os «nativos» da Lua...

                                           - Alan Bean, o quarto homem a pisar a Lua -
       
Sob a formação de vida alienígena - Alan Bean - comentou a certa altura da sua vida: "Há tantos biliões de estrelas e essas estrelas têm planetas ao redor delas, então deve haver estatisticamente muitos planetas ao redor de muitas estrelas que formaram vida. Talvez alguns deles sejam como a nossa vida de há 100 mil anos, e alguns deles, sejam exactamente como nos situamos agora, no que provavelmente haverão alguns que estejam a 10 mil anos no futuro, de onde estamos agora."

Alan Bean - o 4º astronauta a pisar a Lua (dos 12 que o fizeram), permaneceria na superfície lunar durante 31 horas, segundo os especialistas da NASA - no que teve por objectivo recolher amostras ambientais no séquito de rególitos/fragmentos geológicos dessa superfície lunar para eventual e futuro estudo sobre os mesmos na Terra. Deixou-nos agora aos 86 anos de idade, no que foi considerado um dos mais ilustres e empenhados astronautas do seu tempo, em cumprimento de missão da Apollo 12.

Novamente como um verdadeiro soldado mas no mais profundo espaço lunar a cerca de 384.400 quilómetros de distância da Terra, Alan Bean - conjuntamente com Pete Conrad, seu colega de equipa na missão Apollo 12 - prosseguiu o que muitos ainda hoje arrogam de inviável e, nunca alcançável, de uma ardilosa/caprichosa artimanha fabricada, que teve como propósito servir campanhas nacionais e internacionais de fulgor e supremacia sobre o Espaço.

O que ninguém disse foi, o que grande parte deles por lá viu - ou sentiu - sem que a NASA o tivesse totalmente encoberto, sonegado por vias macabras de manipulações mentais ou, somente ocultado, por uma inevitável urgência de não dar a conhecer uma realidade para a qual muitos de nós ainda não estavam absolutamente preparados...

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A Pintura de Alan Bean e o seu quadro que se intitula «Uma Nova Fronteira». A amostra ambiental aqui pouco visível (mas entendível) por parte do ex-astronauta da NASA, Alan Bean. Um homem que, por todos foi considerado como um dos mais notáveis ao serviço aeroespacial não só do seu país mas, do resto do mundo, pelo que cumpriu em honrosas missões (em particular uma em que bateu um recorde mundial ao passar 59 dias em órbita na Skylab - a primeira estação espacial norte-americana que viria a ser destruída em 1979).

"Você tem que viver o seu sonho, mesmo que outras pessoas achem que está errado." (Afirmação de Alan Bean numa entrevista para a televisão sobre a História da NASA, em 2010)

Mister Bean (1932-2018)
Formado em engenharia aeronáutica, o ex-oficial da Marinha e ex-Astronauta da NASA era um homem algo contraditório; por causa própria ou por assim se ter determinado na evasiva de nunca ter considerado (ou admitido) de que, os Extraterrestres/Alienígenas, tivessem alguma vez pisado o planeta Terra.

Nada o demoveu de tal pensar. Contudo, seria mais resoluto no que se relacionava com a hipótese de vida noutros planetas, noutras inúmeras estrelas que povoam o espaço cósmico - em menor ou maior hierarquia de conhecimentos e avanços tecnológicos, admitiu - iguais ou não aos que a Humanidade hoje suporta.

Deixando a sua indelével pegada no que foi então denominada a região lunar «Ocean of Storms», Bean exploraria o solo lunar - conjuntamente com Pete Conrad - enquanto Richard Gordon se manteve no módulo de comando, em sequencial órbita de exploração também, mas, a nível de prospecção aeroespacial sobre possíveis e futuros locais de aterragem, logicamente para futuras missões espaciais.

Alvo de alguma especulação (soube-se posteriormente), esta missão da Apollo 12 apesar de considerada de grande sucesso, teve um inicial percalço que cogitou algum incómodo na NASA.

Na descolagem, o foguetão foi atingido por um raio (punição efectiva do que os deuses não queriam que o Homem soubesse?!), no que não estancou o projecto e a ambição da dita missão espacial que levaria a tripulação a continuar durante três longos dias de muita ansiedade e, alguma perceptibilidade, do que encontrariam por lá. E se encontraram, nada nos disseram, até hoje.

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(Foto: NASA) - A brava e corajosa equipa da NASA composta por: Pete Conrad, Richard Gordon e Alan Bean (da esquerda para a direita) nos tempos áureos de uma nova esperança espacial e da agência espacial norte-americana NASA, que tudo incentivou para que a Apollo 12 fosse um igual sucesso paralelamente à sua antecessora Apollo 11. E assim foi, apesar dos percalços...

O que Bean não disse mas pintou...
Homem de extrema sensibilidade e possivelmente nenhuma ingenuidade, Alan Bean, passou os seus aposentados dias dedicando-se à pintura. Deixou a NASA em 1981, no que muitos não aceitaram ou sequer compreenderam de tão grande homem das ciências e da engenharia aeroespacial se ter «despromovido» em favor das Artes.

(Uma crise da meia-idade ou um volte-face radical foi dado como hipótese para este ponto final na NASA. Mas só Bean saberia do que se tratava afinal.)

Trabalhando na sua casa em Houston, no Texas (EUA), Bean manteria na sua pictórica aferição, o que a alma lhe ditou do que vira sobre si e outros astronautas naquele que é o satélite «natural» da Terra e o quinto maior do Sistema Solar. E que segundo Neil Armstrong cita sobre os seus quadros:

"Alan Bean e o seu «astrozismo» recriam o drama e a excitação da exploração da Lua pelo Homem, como só poderia ser narrado por alguém que esteve lá."

Implícito ou não, segundo e também a nossa própria ou individual interpretação sobre estas palavras de Armstrong, ter-se-à de observar/visualizar muito em pormenor (não só os quadros de Bean mas o que para além deles se poderá extradimensionar), do que então ele e os seus outros companheiros-astronautas contemporizaram - e só não empolaram - talvez pelo que a NASA à época lhes não concedeu que falassem ou comentassem à populaça.

Para sempre ficará então esta e outras imagens que nos revelam que, para além das investidas missões, haja transversalmente homens de grande coragem por detrás da grande carapaça física de si, ou dos à época pesados fatos aeroespaciais...

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Curiosity Rover, o mais famoso veículo tecnológico em Marte. Ontem fomos à Lua; hoje estamos em Marte. E, tudo isso, com as mais variadas ambições de participação tecnológica à escala planetária no que nem Portugal escapou. São várias as empresas que participam em missões a Marte. O consórcio liderado pela Amorim  Cork Composities, a Critical Software, ou ainda a Active Space Technologies, do que empresarial e exponencialmente relatam e, executam, são o mais promissor exemplo disso mesmo, no que estão actualmente a trabalhar em vários projectos com o objectivo de explorar este planeta vermelho.

O Projecto da Exploração em Marte está assim em marcha, no que estes inovadores e agora estrondosos e  dinâmicos materiais/métodos ou processos tecnológicos, são os também e já considerados  «Novos Soldados das Estrelas» que se imbuem na avançada tecnologia terrestre. Estaremos à altura? Penso que sim. Recuar não é uma missão. Avançar é a solução!

"Os objectivos propostos no projecto foram atingidos, destacando-se a solução portuguesa devido aos materiais estarem 25% abaixo do peso máximo exigido para a missão. Além disso, o material é bastante resistente ao fogo e ao calor, contribuindo no geral para economizar combustível, sobretudo na sua reentrada na Terra." (Pedro Matias, do ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade - sobre os testes pelo ISQ efectuados do projecto em que está envolvido e que já leva mais de dois anos de investigação - em afirmação reportada ao Jornal Económico, em Maio de 2018)

Ontem Lua, hoje Marte!
Mesmo que hajam muitos outros e vindouros «Soldados das Estrelas» sobre Marte ou sobre outros planetas que no futuro o Homem venha a explorar, não se pode esquecer o que pioneira ou indiciadoramente se alocou sobre estas paragens. A Curiosity Rover é o exemplo disso.

Portugal quis estar lá. E assim se remeteu através da poderosa NASA e da estimulada ESA, das respectivas agências espaciais norte-americana e europeia, na demanda e, objectivo, de realizar duas missões: A Mars Simple Return (NASA/ESA); e a Phootprint - Phobos Sample Return (ESA).

O Objectivo sobre Marte é comum sobre ambas: o envio de sondas de cortiça, a recolha de rególito (poeiras, fragmentos de rocha e materiais do solo) do planeta vermelho, assim como o seu transporte de volta em retorno e segurança, no regresso ao nosso planeta Terra.

O projecto é coordenado pela Amorim Cork Solutions, com a participação do ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade do PIEP - Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros,e da Critical Materials, na mais recente aventura portuguesa no Espaço. Ou seja, nesta agora nova alegoria de navegação portuguesa através de altos parâmetros tecnológicos na descoberta de outros mundos.

Sendo sempre a Indústria Aeroespacial um desafio constante (e quem o diz são os especialistas envolvidos neste sector, em particular a Corticeira Amorim, uma das mais prestigiadas empresas portuguesas, no que são já fornecedores de soluções de cortiça de ponta para três grandes programas aeroespaciais), estipula-se um rigor inviolável nesta relação/interacção com a Indústria Aeroespacial.

Relação essa, prestigiosa e frutuosa, que tem colaborado e desenvolvido projectos desde os anos sessenta do século passado até à era espacial dos nossos dias, tentando estar um passo à frente em toda esta dinâmica aeroespacial.

E, estando um passo à frente (o tal pequeno primeiro passo do Homem mas de gigante para a Humanidade) em avença tecnológica, estará assumidamente na primeira linha na busca de recursos sobre a indústria aeroespacial; pelo que, por meados de 2020 estando previstas as próximas missões a Marte, seja natural estas empresas estarem a envidar todos os esforços para poder ter o novo produto pronto (neste específico caso português,  a nossa célebre cortiça).

Destacando-se a leveza que este material aporta - a Cortiça - assim como a protecção do impacto, a ablação controlada, o isolamento térmico e estabilidade dimensional, os responsáveis por este projecto português assumem desde logo o conjunto de  benefícios prestados à missão em que estão - ou que futuramente estiverem envolvidos - numa mestria científica que inicialmente foi alvo de grande capacidade em investigação, desenvolvimento e inovação.

Estes dados foram conseguidos através do Jornal Económico que, em pleno Maio de 2018 o divulgou (a 26 deste mês), reconhecendo assim a dádiva do empenho português nos meandros aeroespaciais que se têm repercutido desde os anos sessenta, do século XX até aos dias de hoje.

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Colonizar Marte: o objectivo! Desde os anos 60 (séc.XX) que o Homem ambiciona fazê-lo. Assim como as indústrias inerentes a todo esse processo que envolve a alta tecnologia aeroespacial. O programa ExoMars é um dos mais citados e, referenciados, como um dos grandes propulsores na matéria. De 2013 para cá, os desenvolvimentos são muitos e, aliados agora, à também tecnologia portuguesa. Afinal, apenas somos pequenos na dimensão territorial (que não oceânica, sendo uma das maiores do mundo!), pelo que temos de mostrar os galões e as «medalhas» conseguidas...

"O Programa ExoMars é complexo e conta com vários elementos, dos quais se destacam: ExoMars TGO, que se encontra a orbitar Marte desde 2016, e com o qual se pretende analisar os gases presentes na atmosfera de Marte; Schiaparelli (Entry, Descent and Landing Demonstrator Module), que, após separação do TGO, permitiu estudar a entrada e descida em Marte; e ExoMars Rover com data oficial de lançamento agendada para 2020." (A explicação de Mauro Gameiro - Principal Engineer for Space, da Critical Software - ao jornal Económico, em 26 de Maio de 2018)

ExoMars e a Tecnologia Portuguesa
A Critical Software, uma das tecnológicas empresas portuguesas, está envolvida no Programa Exomars (ESA) desde 2013. De lá para cá os avanços têm sido um somatório de experiências e vivências cordatas. E isto, aquando do «empuxe» ou empurrão do Programa ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) com a Thales Alenia Space - algo que se prolongou até Março de 2016, até à data de lançamento do Exomars TGO.

O ExoMars TGO tem por objectivo estudar a reentrada em Marte, permitir a análise da Atmosfera do planeta vermelho e, efectuar a retransmissão das comunicações do ExoMars Rover para a equipa de operações na Terra.

A Critical Software participou assim (numa fase inicial),  no desenvolvimento do software do computador central - no que desenhou, validou e implementou o software.

De registar que, o Computador Central,  é o máximo responsável por controlar todos os equipamentos e instrumentos que compõem o satélite, assim como por toda a comunicação entre Marte e a equipa de operações na Terra. Nada pode ficar ao acaso, nada se pode descurar então.

Acrescente-se ainda de que, esta empresa, continua a desenvolver projectos entre a ExoMars Rover e a Airbus ou, actualmente a trabalhar em missões como «Sentinel-6», «EarthCare» e «Solar Orbiter»; entre outras que entretanto e a breve prazo serão divulgadas à massa pública.

A Active Space Technologies surgiu parcialmente com o Programa de Exploração de Marte da ESA, no ascendente/crescente desenvolvimento da empresa nesse projecto de exploração sobre o planeta vermelho. Mas também no surgimento de outras novas oportunidades de negócio no sector espacial, tendo estado envolvida no Projecto Térmico do «Lander Schiaparelli» (missão ExoMars, 2016) no desenvolvimento/fornecimento de mapas térmicos para o suporte na escolha entre os locais de aterragem possíveis.

Presentemente, a Active Space Technologies, encontra-se a desenvolver sistemas electromecânicos de apoio para a missão ExoMars 2020 - desde sistemas que emulam a movimentação das rodas do Rover até sub-sistemas estruturais. Esteve envolvida ainda no projecto e fabrico do instrumento HP3 da missão da NASA InSight, lançada em Maio de 2018, neste corrente ano.

"A Active Space Technologies orgulha-se de dar o seu pequeno mas importante contributo para tornar este objectivo uma realidade, participando em várias missões em Marte: ExoMars 2016, ExoMars 2020 e InSight." (Palavras de evidente garbo e orgulho por parte de Ricardo Patrício, CEO da Active Space Technologies).

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Projecto Mars One: A possível (e passível já de tal ocorrer a curto prazo) existência e habitabilidade de seres humanos em Marte; por entre outras empresas com esse mesmo objectivo: Levar uma sonda de Terra a Marte, descer numa atmosfera adversa, pousar em segurança, reconhecer o território e implantar nele um manancial de sustentação para essa vivência humana, é algo que ainda poderá (ou não) estar nos anais da ambição que não da realização.

Desencadear tarefas que permitam aos Rovers operar de forma autónoma e regular nesse tão inóspito ambiente é algo que os investigadores também lutam por executar e concretizar com êxito. Primeiro os mecanismos, as tecnologias, e só depois os seres humanos, admitem. Será mesmo???

"No que respeita directamente ao Programa de Exploração de Marte, os governos, as agências espaciais, e mesmo algumas empresas, pretendem enviar humanos a Marte num futuro não muito longínquo. Obviamente, trata-se de uma aspiração extremamente difícil de materializar, mas não impossível." (Afirmação do CEO da Active Space Technologies, Ricardo Patrício)

O Futuro é Marte!
Ricardo Patrício, o CEO da Active Space Technologies admite com toda a certeza de que estão já em preparação algumas missões  que vão permitir o desenvolvimento e, validação de tecnologias, para esse passo mais audaz. E que, a breve prazo, irão ser enviados mais Rovers com instrumentação a bordo para explorar o solo marciano - e assim detectar a vida microbiana extinta ou extante (em espécie biológica patente ainda que ausente), no Rególito Marciano.

Outras missões terão por objectivo a recolha de amostras (à semelhança do que inicialmente se fez sobre a Lua mas originalmente pelos astronautas e não por Rovers) e o seu transporte até à Terra; e isto, segundo Patrício, num passo nunca antes tentado sobre Marte, que requer o aperfeiçoamento de muita tecnologia para ser bem-sucedido. Este brilhante CEO afere ainda nas suas próprias palavras:
"Evidentemente, essa tecnologia seria depois validada para fazer regressar humanos à Terra."

Note-se que, a Active Space Technologies, pretende continuar a fazer parte deste glorioso conjunto de empresas já mencionadas que contribuem assim para o desenvolvimento do Programa Espacial Europeu.

Impulsionando a modernidade espacial com os seus Rovers  - em Marte mas também na Terra - esta empresa de Ricardo Patrício assume igualmente outras competências no nosso planeta azul. São elas: O desenvolvimento do seu próprio veículo empresarial - autónomo e com guiamento (os já famosos AGVs ou «Automated Guided Vehicles») para automatizar o transporte logístico fabril ou industrial.

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«Musk. My Name is Elon Musk, ladies and gentlemen», dirá Elon Musk em pensamento de um 007 espacial que tudo pode, tudo manda e tudo impera a seu bel-prazer tendo por visão, ambição e certa coerência, o termos de deixar o planeta por vias de uma hipotética e próxima «Era das Trevas» ou «Terceira Guerra Mundial». A estar certo Elon Musk, para o melhor e para o pior, a Humanidade terá mesmo de zarpar da Terra para Marte. Se todos terão essa sorte, é que já não o sabemos...

"Queremos garantir que o Homem permaneça noutro lugar (para além da Terra) como uma semente da civilização humana, para que possa trazer de volta a civilização e talvez diminuir a duração da «Idade das Trevas». Nesta perspectiva, uma base lunar e uma base marciana, que poderiam talvez ajudar a regenerar a vida aqui na Terra, seria realmente importante."

Outros Soldados das Estrelas
Elon Musk é sem dúvida alguma o que eu, pessoalmente, justificaria e identificaria como o escalado no pódium (em primeiro lugar) como o mais promissor a «Soldado-mor» sobre o que influencia, congemina e realiza - admiravelmente, acrescente-se - nos ímpetos espaciais. Entre outros.

Com o objectivo de assegurar a continuação da espécie da qual ele faz parte - a Humanidade - Elon Musk, o já tão famoso multimilionário da Space X, tem andado num corre-corre espacial que é o mesmo que dizer, atarefado e pelos vistos muito motivado, sobre o que irá realizar a breve prazo sobre voos de teste interplanetários; ou seja, Viagens ao Espaço já no próximo ano.

Este Vaivém que Musk alude para tal feito, irá realizar então curtos voos - ao que se presume de ida e volta, provavelmente já no primeiro semestre de 2019 - ao que assumiu Musk há pouco. (Ansiamos todos pelo mesmo, acredito).

Actualmente, um dos empresários mais inovadores e com mais sucesso nos Estados Unidos (mas em difusão estratosférica!), é talvez aquele que mais escutamos, observamos e até intuímos o que ele nos vai dizer sobre a sua grande caminhada espacial que parece indiciar que todos o sigamos.

Elon Musk sabe que o ouvem, sentindo que a sua prioridade agora, é talvez o que todos possuímos em nós - em sobrevivência e apetência máximas de nos fazermos perpetuar, mesmo que algo de muito grave se nos refreie esse desejo e esse merecimento.

Elon Musk não dorme. Pelo menos assim parece. O seu foguetão espacial «Falcon Heavy» considerado por muitos como o «Mais Poderoso do Mundo» - e que a 6 de Fevereiro de 2018 descolou da Florida com um automóvel eléctrico vermelho (Tesla) que muitos desejariam para si e não a vaguear pelo escuro gélido do Espaço - seja, a breve prazo, a quinta maravilha que nos vai salvar ainda de uma calamidade na Terra.

Incentivando a Reutilização (nos foguetões de propulsão) e, anunciando voos espaciais que visam levar os seres humanos a Marte a partir de 2024, este activista espacial consegue fazer sonhar o mais letárgico ser ao cimo da Terra.

Afirmou em tempos que em 2018 levaria dois turistas até à Lua (na sequência dos já tão famosos passos dados pelas missões da Apollo nas décadas de 60 e 70 do século passado).

Só posso mesmo acrescentar que, aguardemos então essa feliz e preventiva expectativa, pois que bem nos podia calhar a nós tamanha reverência espacial...

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(Foto: reprodução do Youtube) - Nave espacial da Space X que contornará o difícil percurso e objectivo de levar seres humanos até Marte, numa constante reutilização. Esta nave comportará aproximadamente 100 a 200 pessoas, seres humanos portanto, que se legitimarão a ter a coragem devida para enfrentar todos os riscos, todas as consequências ainda não totalmente sanadas que se possam eventualmente registar nessa viagem que tem a duração de «apenas» (para os mais radicais) 80 dias.... Boa Viagem!

Um Homem do Futuro!
Sem dúvida, um homem do futuro, este Elon Musk. E mesmo que as viagens ainda denotem inicialmente a suposta diferenciação de classes - uma vez que não serão acessíveis a todos nós, cidadãos comuns (falando-se em cerca de 200 mil dólares por pessoa, o custo averbado para a dita viagem) - sê-lo-ão para os mais corajosos - nos elevados riscos que esta viagem comporta.

(Ou inversamente para os mais cobardes, se souberem, individual e secretamente, que estamos perante a iminência de uma catástrofe global e planetária que nos irá ceifar da Terra num ápice...).

Esta Viagem Interplanetária terá a duração de cerca de três meses, mais exactamente 80 dias, se não ocorrerem acidentes de percurso, estima-se. Viagem essa, em que haverá o retorno à Terra numa reutilização do foguetão que se espera consolidar em muitas outras viagens na «apanha» (recolha) de seres humanos para essa futura colonização ou, salvação, de almas terrestres para o planeta vermelho.  Seja como for, estamos de facto ansiosos por tal acontecer.

Elon Musk prevê, com toda a ousadia e por certo supremacia que a sua inteligência lhe dá para fazer estes acordos, de que seja ainda possível criar depois uma cidade auto-suficiente de seres humanos em Marte, no que pode ter a duração de 40 a 100 anos - o que a suceder inexplicavelmente qualquer cataclismo terrestre, faz sempre pensar na urgência e na celeridade com que se teria de construir toda ela de raiz sem desmesurar esforços ou empenhos.

Outros há que também estão nesta desenfreada corrida ao Espaço sem medir perigos ou contenções. Richard Branson, um outro multimilionário proprietário da Virgin Galactic também se assume adepto das viagens interplanetárias acessíveis - ou pelo menos afectas aos cidadãos que assim o pretendam. Isto é, se tiverem a coragem de desembolsar a rigorosa quantia de  235 mil euros por cada viagem, das 700 já vendidas e estabelecidas como prioritárias a partir dos finais de 2018.

Jeff Bezos - proprietário da Amazon - perfila esta corrida, juntando-se a Branson e a Musk numa rivalidade saudável, segundo os próprios, e sobre esta mesma corrida interplanetária que levará os seres humanos a Marte em viagem turística. Branson já afirmou: "Definitivamente, há procura para os três!" Acredita-se que sim, que não darão vazão a tantos pedidos, mesmo que não se consiga construir suficientes aeronaves, como Branson também refere.

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O Céu já não é o limite; não para Elon Musk, Richard Branson ou Jeff Bezos, entre outros ou entre todos nós. O Céu já não é uma quimera, uma complexa ou inalcançável meta onde só alguns chegaram e outros sonharam poder pisar alguma vez. Todos temos o dever de contribuir ou dar a nossa maior sugestão, pelo que a Terra nos poderá fugir da mão ou desaparecer a nossos pés.

A Humanidade tem assim de procurar outro chão, outra terra, e talvez outros céus por onde o Homem ainda não bisou. O Futuro da Humanidade depende disso, daqueles que foram e sempre serão os Soldados das Estrelas - em rumo e em condição -  do que todos nós, um dia, poderemos privar e augurar sobre um outro berço planetário, um outro lar do cosmos que nos queira abraçar. Não podemos é recuar. E muito menos negligenciar, pois que poderá não haver tempo para tudo mudar...

O Nosso Futuro depende do que conquistarmos...
Haveremos sempre de questionar: Será este o Futuro da Humanidade? Em viagens turísticas ou de um «Para sempre»?! De viagem sem retorno sobre uma possível e futura colonização (sem espaço para se voltar atrás) tal como em tempos idos o fizeram navegadores e forasteiros europeus pelo Oeste Norte-Americano (ou pelo sul de um continente que de tão esventrado ser, quase perdeu todas as suas raízes?!) - ou nada disso, sendo esta uma outra versão do que conquistarmos?!

Não o sabemos. Mas convém não exagerar. Em Marte será diferente, quero acreditar. Até pelo que, as suas raízes ainda enterradas e congeladas, nos suscitam do muito trabalho a haver sobre este planeta vermelho, planeta nosso irmão e de dentro do nosso sistema solar.

Ainda que um irmão algo doente, há que reconhecer, cheio de radioactividade (nos solos), radiação cósmica possivelmente ionizada na atmosfera e outras deformidades, como águas subterrâneas (tóxicas ou potáveis, ainda se não sabe na totalidade) e outros perigos bacteriológicos, outras situações que, identicamente, o ser humano terá de inventar ou se reinventar para as desbloquear e descongelar (no caso da água congelada dos pólos e não só), se quiser permanecer em Marte sem ser através das suas cápsulas de sustentação para o efeito. Logo se verá.

As Cidades Marcianas ainda estão longe de se edificarem, a não ser que haja motivos de sobra para as erguermos à pressa e, sem a deferência necessária de grandes arquitecturas, engenharias ou mesuras paisagistas, pelo que a Humanidade possa ter como único e futuro lar além a Terra. Ou por não haver mais Terra... quem o saberá???

Por ora, aqui ficam as homenagens, os préstimos em palavra escrita, as honras e desonras de quem, por nada querer a não ser paz de espírito, se veja um dia sem espaço nem terra, ou tempo que lhe dê guarita para aqui continuar, na Terra.

Por Marte ou por outro qualquer espaço planetário que o futuro ditará, pelo que o Homem sempre buscou e em si contemplou (desde que pisou a Lua), haja a convicta certeza de que a Humanidade vencerá, como civilização que é e será, como espécie em que se vê e na qual se sedimentará - ou como ser inteligente que procura, apenas, um outro abrigo planetário caso a Terra nos venha a ser madrasta; ou uma mãe que de sua casa nos expulsou arbitrariamente...

Temos de conseguir. Temos de avançar. Com receios ou sem eles, pois que, por todos esses Soldados das Estrelas, o temos de envidar. Não foram eles os primeiros, os cimeiros dessa outra realidade espacial?! Não foram os astronautas, os actuais e os antigos, que nos deram novas de outros espaços, outros abrigos?!

Abracemos então a causa-maior do que nos fará ser mais e melhores que, como sempre afirmo: «De dentro ou de fora da Terra», termos de mostrar que tudo valemos e que tudo venceremos, até a destruição total do nosso planeta, caso tal se venha a concretizar.

Até lá, construamos um outro sonho, um outro planeta e uma outra vida, pois que a Humanidade saberá adaptar-se, saberá moldar-se a essa outra nova realidade, mesmo que esta nos seja tão terrível quanto os nossos piores pesadelos de termos perdido a Terra e tudo o que ela nos deu até aí. Somos sobreviventes! Somos seres únicos! Não na Terra, mas fora dela, mesmo que hajam outros por lá...

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