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terça-feira, 28 de novembro de 2017

O Genial Gene Português!

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Do Paleolítico aos tempos modernos; do Homo sapiens neanderthalensis até ao homem moderno, a longa etapa de uma híbrida genética que nos reconhece como únicos no mundo. Assim o revelam os genes: A26-B38-DR13 (gene único no mundo existente apenas em Portugal, desde os povos da Lusitânia quiçá aos Lusones, povo ainda mais antigo do Ocidente da Península Ibérica) e o A25-BIS-DR2 (que sendo igualmente como o primeiro, o mais antigo gene da Humanidade, se encontra só nos lusitanos) no comprovado estudo científico do sistema HLA (Human Leukocyte Antigen) ou seja, Antígeno Leucocitário Humano. Somos muito antigos e por certo muito especiais também, ainda que o não reconheçamos ou façamos por atingir essa distinta meta que nos diferencia dos demais...

O Genial Gene...
Somos a excepção que confirma a regra. Somos o sustento de toda uma base genética - em código e consistência - de uma raça que agora se diz espécie em toda a linha bio-genealógica, cronológica e até sintomatológica de tudo o que pode ser e o seu contrário, tal como uma enigmática corrente sistémica que se nos fez pertença ao longo dos tempos.

E tudo foi plasmado, pensado e edificado como alicerce e como monumento biológico que na Terra haveria que dar fruto. E deu. Portugueses incluídos...

Eu explico: desde os tempos do Homem de Neandertal até ao Homem Moderno muita coisa mudou; mas não os genes, especificamente um gene português (único no mundo!) cientificamente clamado, verificado e identificado por exímias considerações/investigações que assim o comprovam. Somos uma raça única. Tão única que este gene - A25-BIS-DR2 é só nosso, e é Português! Para o bem e para o mal...

Se houve razões para tal não o sabemos, mas intui-se, talvez, suspeitando haver mais, muito mais para analisar e concluir. Por razões avocadas pelos supremos deuses (supostos seres inteligentes que nos criaram), alocadas regional e incisivamente num circunscrito território peculiar de maresia e Sol, harmonia e habitat ecológicos - ideal e tão perfeito quanto o desejado por esses «deuses» - esse genial gene haveria de se fazer vingar e, fluir, nesse específico desejo de vida e de origem que nos deu também a nós, portugueses, a razão de viver.

De Norte a Sul, passando pelo Centro de Portugal, nós fomos (hipoteticamente) a sua melhor obra genética; a sua mais caprichosa experiência laboratorial - daqueles que não se deixando ver ou observar, olham-nos a nós com outros olhos, olhos de progenitores-cientistas, olhos de verem outros olhos, como simples espectadores (ainda que impulsionadores) vendo evoluir uma raça, uma espécie que é estranha como os diabos!

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HLA (Antígeno Leucocitário Humano): a verdade por detrás de todo um sistema imunológico humano que nos faz ser resistentes e sobreviventes - ou quase extensível e teimosamente resilientes - na importância deste sistema em transplantes ou na genética das doenças auto-imunes em que actualmente se consolida a Medicina Moderna.

O Código Genético Português: a origem, a experiência ou simplesmente a específica individualização genómica de um fenómeno único que se estabeleceu em território da Península Ibérica, mais concretamente, em chão Lusitano, que se pressupõe anterior ao Neolítico (5000 - 3000 a. C.) ou mesmo ao Mesolítico (8000 - 4500 a. C.); ou seja, desde épocas que remontam quase ao Paleolítico (do período que combina os Neandertais vs. Homem Moderno, de 300.000 - 40.000 a. C.).

Havendo evolução, houve em tempos a determinação para que o soubéssemos ou para que o entendêssemos em toda a linha biomédica. O HLA, existente no contexto do Código Genético Português (na sequência de variantes genéticos traduzidos do A25 B18 DR15), onde provavelmente exibe a sua existência há aproximadamente 20.000 anos, ou mais, exortando a particular evidência e, incidência cromossómicas, únicas no mundo, de um gene extraordinário. Ou seja, de um ADN único e fabulosamente português!

Quem o terá feito...? Quem o terá insinuado e implementado da origem ao actual momento de todas as descobertas, de todas as invenções e experimentações que fazem do Homem, hoje, um ser mais lúcido e mais inteligente na distensão de conhecimentos e avanços?! O Quê ou Quem tão superior o iniciou, o fomentou e fundamentou para que o compreendêssemos...? O Quê e o Porquê, ou simplesmente... com que objectivo???

A Génese de toda a genética (HLA)
Sabe-se no mundo da ciência médica que, o Sistema Imunológico Humano, é composto por diversas células responsáveis  por combater elementos estranhos ao nosso organismo humano (antígenos), podendo - porventura - causar-nos alguns malefícios. Estas células são recobertas por moléculas capazes de reconhecer estes Antígenos e, iniciar assim, uma resposta Imunológica.

Estas moléculas são glicoproteínas presentes na superfície da membrana celular, sendo denominadas de. Antígenos do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC - «Major Histocompability Complex») também conhecidos como Antígeno Leucocitário Humano ou sistema HLA («Human Leukocyte Antigen»).

O Sistema HLA  é geneticamente determinado por genes que se localizam no braço curto do cromossoma 6. Os Antígenos HLA podem ser divididos em duas classes: HLA classe I e II, sendo diferenciados de acordo com com a sua distribuição nos tecidos e suas funções. As principais proteínas de classe I do HLA são chamadas A, B e C, e as principais proteínas do HLA de classe II são chamadas, DR, DP e DQ.

O Sistema HLA assume particular relevância nos procedimentos clínicos de Transplantes, assim como, no reconhecimento do que é próprio ou não no organismo humano (em transplantes de medula óssea e rins) ou o estabelecimento do que é compatível (ou não) entre doador e receptor, sendo esta vertente fundamental para que haja sucesso na intervenção futura. Há que referir que, o Sistema HLA, é deveras importante na Genética das Doenças Auto-imunes que actualmente a Medicina Moderna compacta.

A Identificação do Sistema HLA permite também a sua utilização como Marcador de Algumas Doenças Genéticas (como por exemplo, a Espondilite Anquilosante, uma inflamação dos tecidos conectivos que pode atingir a coluna, quadris, ombros, e outras regiões, tendo um perfil de positividade de para o antígeno B27).

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«Eu» mulher/fêmea de Neandertal, há muitos milhares de anos; há provavelmente 300/400 mil anos a. C. Há hipoteticamente menos, talvez... baixa, atarracada, de longos e possantes braços, grossas e arqueadas pernas e uma potentíssima musculatura, ninguém (ou quase ninguém) se me atrevia a defrontar. De pescoço larguíssimo e um saliente peito deveras grande, que deu leite, colo e guarida a toda aquela minha genética prole de híbrida descendência, eu Neandertal, ele, Cro-Magon, fomos os pioneiros, os cimeiros coabitantes neste solo de terra e mar (Península Ibérica) - desse novo guião em código e em honra genéticos - o florescer de uma nova era...

Neandertal vs. Modernos (300.000 - 40.000 a. C.
O que a História nos conta em frutuosa alquimia de várias investigações - arqueológicas e não só - são, de que, havendo provavelmente contactos e trocas culturais e uma coabitação por vezes algo conflituosa (de largo espectro em quase genocídio, por vezes, e de ambas as partes) algo se tenha sublevado e feito impor, inversamente, e sobre os mesmos.

Terá então havido contactos sexuais entre os homens e mulheres de Neandertal e os homens modernos (primeiro os Cro-Magon, depois os Homo sapiens sapiens).

Por muita paulada, cacetada e homicídios que tivessem havido ou ocorrido nessa época, estes homens e mulheres de então, souberam contornar o que os dividia ou separava: em cultura e em habitat supostamente; além uma eventual hibridização entre uns e outros, sendo o Homem actual (homens e mulheres de hoje) prováveis descendentes desse intercâmbio genético em que os traços dominantes foram os da Genética dos Homens Modernos, ao ponto de nada se detectar hoje em dia no ADN humano que tenha a ver com o ADN estudado em vestígios de Neandertais. Ou nem tanto assim...

Mesmo nas teorias controversas e polemizadas ainda por tantos, existe o acesso debate mas alguma concordância, sobre a coexistência destes povos no mesmo arco de tempo de uns e outros homens em zonas como o Sul da Península Ibérica, a Dalmácia, ou mais atrás no tempo, nos primeiros lugares Euro-asiáticos atingidos pelos homens modernos.

Daí que se tenha de reportar os que defendem ou se remetem em oposição às muitas teorias, desde a «Out of Africa» (que afirmam que o homem moderno saiu por volta de 100.000 a. C. daquele continente africano para «colonizar» o resto do mundo, levando à subteoria - a da «Eva negra») e os defensores da tese «regionalista» que dão como certa, a evolução gradual de diferentes tipos humanos em diversas regiões do mundo com a já referida troca de genes num sentido genérico de convergência antropológica e cultural.

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A Evidência do Cruzamento: a actual realidade (criteriosamente fundamentada hoje) do que anteriormente nos foi legado geneticamente pelos Neandertais. E, tal como diz Svante Pääbo, lider do Projecto do Genoma Neandertal do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig (Alemanha): «Neandertais não estão totalmente extintos; eles vivem em alguns de nós!»

O Cruzamento: a incontestável verdade!
Um estudo realizado por volta de 2010 sobre o Genoma do Homem de Neandertal, veio provar cientificamente que, houve de facto o cruzamento da espécie com o homem moderno; ou seja, o cruzamento entre o Neandertal e o Cro-magon, ou posteriormente Homo sapiens sapiens, homem moderno, portanto.

Recriando os planos genéticos de Neandertal - usando ADN extraído de três fragmentos de osso (cada um de uma mulher Neandertal diferente) - encontrados numa caverna na Croácia que, quando comparados com outros (cinco humanos actuais de diferentes regiões do globo, entre eles, China, França ou Papua Nova Guiné, zonas que não se imaginava terem sido povoadas por estes povos) se encontraram vestígios de Neandertal. Ou seja, o estudo pontifica que houve mesmo o cruzamento entre Neandertais e o homem moderno (entre 80.000-50.000 a. C.), no Oriente Médio - quando os seres humanos começaram a migrar da África para o resto do mundo.

João Zilhão, arqueólogo e paleoantropólogo português mas actualmente a viver no Reino Unido e a trabalhar na Universidade de Bristol, em Inglaterra, afirma peremptoriamente: « O que posso dizer? Se os geneticistas chegarem a essa conclusão, é de se esperar.»

Como se viu pela perceptiva resposta de João Zilhão, o resultado não foi surpresa para muitos dos cientistas, no que, alguns Arqueólogos, já haviam descrito esqueletos antigos da Europa que apresentavam características híbridas, ou seja, características relativas tanto aos homens modernos como, às dos Neandertais. Esta então, a evidência pura do cruzamento entre estes dois distintos grupos na esfera terrestre que é o nosso mundo.

John Hawks, um antropólogo da Universidade de Wiscosin-Madison, nos Estados Unidos, reverbera enfaticamente: « Genealogicamente estes novos estudos vêm demonstrar que muitos seres humanos tinham (e têm, supostamente) um Neandertal óptimo, óptimo, óptimo ou excelente avô! É impossível falar sobre «eles» como se «eles» não fossem nós; Neandertais somos nós!»

Modernos vs. Neandertais (Homo sapiens sapiens/neandertais): a soma das partes que, no total, é sempre mais ou maior do que a sua soma; ou seja, mesmo sem ser em termos da Psicologia mas antes antropológicos, a descendência genética dos defensores ou opositores da teoria «Out of Africa» numa luta inter-racial conceptual (por vezes não só antagónica mas acusada de racismo ou xenofobismo por parte de quem se opõe a esta teoria), no que os Portugueses não são imunes nem distantes desta outra realidade genética...

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A Confrontação: Neandertal (à esquerda, na imagem) e o nosso «avô» Cro-Magon (à direita), na prevalência e autenticidade do que foram ou terão sido os imperiais genes da mudança, da mestiçagem ou da eloquente hibridização consumada. Ou, simplesmente, da congénita evolução (em cruzamento e hibridação) de dois grupos que, segundo os antropólogos, se terão cruzado e fomentado a espécie do actual Homem Moderno.

O Exterminador Implacável!
Imiscuindo-se a questão ideológica e, política, de ambos os teóricos se acusarem mutuamente de «racismo», houve também que dar um pouco de calmaria e por certo voz a quem o contradisse já mais tarde, aferindo os Neandertais serem de origem europeia, portanto branca, caucasiana.

Mas os defensores de «Out of Africa» não se dando por vencidos, acirraram a sua tese, propondo um modelo que faz do Homem Moderno, uma espécie de exterminador implacável, um «terminator» que acaba com todas as culturas e humanidades alternativas à sua volta - a última das quais, os nossos amigos Neandertais.

Os Regionalistas são então por sua vez acusados de propor um modelo que exclui a África por supor uma raiz negra para todos os homens modernos. Obviamente simplificada esta questão aqui (uma vez que tem contornos mais complexos, entre os quais se conta a luta entre os que dão prevalência à genética e à paleoantropologia, e os que preferem uma aproximação cultural e contextual).

Sem saber lá muito bem onde paira a razão, ou a veracidade argumental de ambas as partes, poder-se-à desde já inferir que, ambos se consideram num campo «humanista» e tolerante. Assim seja então; a bem da verdade.

A «Realidade» essa, resiste à teoria e as questões continuam sem resposta: Como seria um encontro fortuito entre um homem de Cro-Magon, moderno, e um homem de Neandertal...? Matar-se-iam á pancada ou ignorar-se-iam? E se neste caso, fosse um ser do género masculino Cro-magon com uma «fêmea« Neandertal....? A líbido, o cio, ou simplesmente a atracção fatal fazer-se-ia sentir sem que nenhum dos dois perecesse ante tamanho «sentimento» mútuo...? Nunca saberemos a resposta.

Sabe-se que por vezes os opostos se atraem e a fealdade também... ou não. Será uma dúvida que aqui permanecerá ou que mais tarde se nos retirará dessas outras dúvidas, pelo que se estabeleceu depois em interligação e coabitação entre diferentes seres...

Mesmo que um grunhisse e outro ouvisse sem dar luta ou testemunho do que entenderia ou não saberia descodificar dessa gestual linguagem primitiva, o tempo foi-lhes cordato e benevolente na amistosa situação de envolvimento, mas também desse cruzamento racial, até à extinção de um deles: o Neandertal.

Mesmo que tomados de pânico inicial ou de um grande susto nesse confronto, entre o grande e esguio Cro-Magon, pernalta e de testa grande (que se identificava como ser estranho e feio como os trovões, para os Neandertais) e o robusto tractor que era o Neandertal (com a sua cabeça inclinada e uns dentes do tamanho da cara, por sua vez um ser igualmente estranho e feio como um terramoto para o Cro-Magon), o embate não terá sido bonito de se ver.

Prevaleceu o Cro-Magon ou homem moderno em face à tacanhez, selvajaria ou apenas reduzida população dos Neandertais. E isso, pelas mais variadíssimas razões já sobejamente expostas ao longo da História. Nem sempre o mais forte vence, apenas o mais inteligente ou esperto...

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Reconstrução facial de um Homem de Neandertal (com base no crânio encontrado no abrigo/caverna de La Ferrassie, no vale da Dordonha, em França (Europa). Modernos vs. Neandertais (Homo sapiens sapiens/neandertais) nas actuais descobertas do nosso conterrâneo, seja por solo português, seja por solo norte-americano. A expectativa é grande e as conclusões também: os genes do Homem de Neandertal que ainda hoje se fazem sentir em nós, homens e mulheres do mundo moderno.

Modernos vs. Neandertais
Tony Capra, da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennesses (EUA), encontrou alguns genes intangíveis de Neandertal entre a população norte-americana. Afirma Capra: «Encontrámos um bit específico de DNA (ADN) de Neandertal que foi associado a quantidades aumentadas de coagulação no sangue.»

«(...) Este ADN de Neandertal influencia um sistema corporal geral em seres humanos (o que significa, por exemplo, o sistema circulatório, a pele ou o cérebro). Mas isso não significa que seja ruim ou mau para nós ou para eles.» Ainda em relação ao gene de coagulação de sangue do homem de Neandertal, Capra especifica:

«A Versão de Neandertal de um gene de coagulação do sangue pode aparecer com mais frequência do que o esperado entre os Humanos Modernos porque, uma coagulação sanguínea mais rápida promove uma cicatrização mais rápida também, podendo evitar que os micróbios patogénicos fiquem apoiados.»

Mas acrescenta ainda: «Poderá dizer-se então que, a versão de Neandertal do gene ou genes, funcionasse melhor na luta contra os micróbios encontrados na Eurásia. Então, quem teve essa versão, teve assim uma melhor chance ou oportunidade de sobreviver e passar esse trecho, essa sequência de ADN ao longo das próximas gerações.» (Algo que supostamente também se verifica na ainda vigente população portuguesa em determinação genética).

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Voltando à Genética: as descobertas, os estudos e as conclusões dos cientistas na averiguação do código genético de certas populações; entre elas, a Portuguesa. Existindo há milénios, perfazendo a mítica abordagem genealógica assaz enigmática (ainda!) mas também a aferição de sermos - tendenciosamente ou não - os portadores de um extraordinário e único no mundo, Gene Português ou Gene Lusitano, como muitos insistem assim em determiná-lo.

O Gene Lusitano
Como o «Último dos Moicanos», temos a versão portuguesa mui particular e sui generis de: «O Último Lusitano» ou seja, em extermínio, abolição ou mesmo anulação da sua vontade e certa idiossincrasia que, inacreditavelmente o origina e sustenta, como o mais bravo guerreiro desta nação portuguesa de outros tempos, sendo nós, lusitanos, a performance perfeita do Deus e do Diabo, em luta constante entre si.

Dos tempos idos dos Lusones até hoje (além o que no período paleolítico ainda poderíamos almejar sem que haja referência ou documentação para o efeito que o comprovem), os Lusitanos são uma raça inexorávelel (e às vezes inenarrável por outras indomável!) de massa crítica e austeridade infinitas, num comando sem comando que por vezes nos surpreende até a nós próprios - em acção e prática do «desenrasca» ou do utilitário self mad man (and woman, na igualdade de género) nacionalistas.

E tudo nos veio do Código Genético ou desse tão maravilhoso mas igualmente estranho gene único de seu nome: A25-BIS-DR2 (na sequência de aminoácidos que só existe num único povo: o Lusitano). Nem mais! Além do pioneiro e antiquíssimo A26-B38-DR13 (o mais antigo da Humanidade!) que vem perfazer esta simbiose genética única do ADN português.

Vamos aos Defensores de «Out of Africa» (ou da subteoria da Eva negra que se espalhou pelos restantes continentes), aos que nos identificam, a nós, portugueses, com uma espécie mestiça, raça híbrida de origem norte-africana e sem pruridos de nos conotarem com os mais escuros da Europa, por assim dizer, os menos arianos, seres esses tão perfeitos e tão belos e inteligentes do Norte da Europa. Ou não. Como se vai ver, nem tudo é assim tão simples ou delinear...

Hélder Spínola, um investigador português do Laboratório de Genética Humana da Universidade da Madeira (Portugal) que liderou um estudo internacional (num formato de 2005), foi taxativo nesta temática:
«A População Portuguesa de origem Lusitana possui três genes que estão associados ao Sistema Imunitário: o chamado sistema HLA!»

Esta, a conclusão desse estudo intitulado:« HLA «Genes in Portugal inferred from sequence-based Typing in the crossroad between Europe and Africa».  Refere ainda e sob uma base científica incólume: «Os Genes HLA, em Portugal, inferiram da tipagem baseada em sequência: na encruzilhada entre a Europa e África.

Explica ele: «O poliformismo do HLA-A (antígeno leucocitário humano), B e e DRB1 foi examinado na população portuguesa, discriminando entre os habitantes do Norte, do Centro e do Sul. Todos os dados foram obtidos em nível de Alta Resolução, usando tipagem baseada em sequência.

O Alelo mais frequente em cada locus foi: A 020101-B (26%); B (440301) e B 510101 (12% cada); e DRB1 070101 (15%). O Haplótipo predominante de três locus foi: A 020101-B / 440301 /-DBR1 / 070101 (3,1%) altamente frequente no Norte de Portugal (5,4%) menor no Centro (25) e e ausente no Sul.

Conclusão:  o presente estudo demonstra que, a População Portuguesa, tem sido geneticamente influenciada por Europeus e Norte-Africanos, através de várias imigrações históricas.

De acordo com os resultados da pesquisa que foram publicados na revista científica «Tissue Antigens»,as influências africanas identificadas a Norte a e a Sul não são as mesmas, correspondendo então a «Movimentos» populacionais diferentes, com cerca de 4 ou 5 mil anos  de diferença entre si,  e com origem em zonas distintas daquele continente», explica Hélder Spínola.

E acrescenta, sublinhando: «Esta diferença entre as características de origem africana encontradas a Norte a Sul do país era completamente desconhecida até agora.»

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O que a UC (Universidade de Coimbra, Portugal) e a CHC (Centro de Histocompatibilidade de Coimbra) têm para nos dizer; sobre nós, Portugueses, e ao mundo inteiro. Ínfimos no território mas enormes na Alma Portuguesa e seus fantásticos genes milagrosos, os lusitanos/portugueses têm muito por onde se orgulhar, malgrado outras situações institucionais, outros meandros políticos e não só, que tanto os fragilizam e minimizam à condição mínima; o que se lamenta.

A descoberta do Gene Português!
A revelação foi de um êxtase só: possuímos um gene único no mundo! Algo que nos alegra mas simultaneamente nos confunde por sermos tão inaptos ou a bem dizer equidistantes dessa realidade, o que, sem ferir susceptibilidades sobre a minha própria origem ou berço regional, se enfatiza mas não excede nas expectativas demonstradas.

Em 1997 a revelação foi bombástica. Em 2017, a realidade sugere-nos que por si só esse motivo não basta sobre esse genial gene; ou seja, para se ser grande ou almejar a tal, há muito ainda a percorrer em capital genómico, cromossómico e não só...

«O seguro morreu de velho», o que quer dizer, há que tomar precauções sobre este gene... daí que se pergunte: Quem no-lo implantou, executou ou «fabricou» em mestria de ser único, de ser evidenciado pelo resto do mundo? Quem ou o Quê? E, com que fim???

Mas não nos percamos na intenção e no desenvolvimento do tema em questão. Somos néscios ou somos brilhantes cabeças pensantes, nós, os Portugueses...? Teremos em breve a meritocracia (como agora se diz) ou não, na humildade e na subserviência que nos serviu de sepultura ainda em vida há tantos e tantos séculos, milénios mesmo, ainda que dos quais nem lembramos...!?

Poder-se-à virar a página da menorização para a grandiosa e meritória expectativa do recrudescer do empreendedorismo, da execução, da genialidade e até da transposição do que nos viu ser povo até aos dias de hoje...? Talvez seja esperar de mais de um povo ou de uma década há muito perdidos; mas a esperança é sempre a última a morrer, como diz o povo.

E talvez por essa mesma razão, tenhamos então de nos sublevar ou, revoltar, com essa dita praga estereotipada de gente que não sabe ser gente ou civilização de bem (a não ser em pragas ainda maiores que as do Egipto, por outras bem melhores, as do turismo, que não são pragas mas benesses, das quais sabemos receber como ninguém!) que os nossos ilustres investigadores, reputados cientistas portugueses que não desistindo, fazem questão de nos surpreender.

E nos revelam agora, de nossas pretensas e carismáticas origens em genuíno e, único gene do mundo, que se diferencia de todos os outros, recriando-nos a esperança e um pouco a certeza de sermos de facto muito especiais; aqui dentro e lá fora, deste nosso mundo ou daquele outro em que viemos...

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O ADN Português. E todas as bênçãos ou todas as pragas (como as do Egipto) ou nem tanto, no que só agora os cientistas nos desvendam desta esquisita raça do que é ser-se Português, Lusitano ou recuando ainda mais no tempo, Lusone (na tribo proto-histórica dos Lusones) em solo de Ophiussa (a partir desse mítico fundador baptizado como Luso), em solo das comunidades ofídicas, ou dos Estrimnios, que, em fuga se puseram por outros, e assim nasceu esta espécie de todas as coisas ou de uma só, tal como o gene, aquele que é só nosso e é bem português!

Genealogia Genética (o código/carimbo genético português)
UC e CHC(em união com cientistas espanhóis): a união perfeita na descoberta do gene português; ou do que entretanto veio a lume (em 2015, após um anterior estudo de 1997) na decifra sobre ele. Os Cientistas da Universidade de Coimbra, em Portugal (em parceria alguns congéneres da vizinha Espanha), adjectivados e auxiliados pelos rigorosos serviços da CHC - Centro de Histocompatibilidade de Coimbra -  compuseram um estudo sobre o Genoma Humano Português (ou Lusitano, tanto faz).

Comparando os nossos genes lusitanos com o dos castelhanos, ou seja, os Genes Portugueses com os Genes Espanhóis (incluindo os Bascos que se não identificam com os restantes da Península Ibérica)  - além os genes dos Italianos, Sardos e Argelinos (em particular, o povo berbere) - e depressa se aperceberam que a diferença era crucial: os genes lusos, únicos no Mundo, não possuíam vestígios  dos povos norte-africanos do Paleolítico que há milhares de anos habitaram a Península Ibérica.

Os Oponentes: da teoria da Eva negra (supostamente) ou da não miscigenação norte-africana em relação aos povos da Lusitânia (podendo haver ou não o acordo deste gene já ser existente há mais tempo), numa tese criteriosamente laboriosa, que vem agora dar brado.

Não partilhando os idênticos genes dos povos do Mediterrâneo, no que somos uma excepção, claro está, o estudo também refere que os portugueses, espanhóis (e também bascos), além os berberes argelinos, estão mais próximos uns dos outros que dos restantes europeus. Em relação aos Bascos (região autónoma de Espanha) nós, os portugueses, estamos mais próximos (a quem também falta o gene mediterrânico encontrado nas restantes populações já citadas).

O Estudo relata ainda: «Apesar de os Portugueses (de origem étnica, descendentes  ou de sangue Lusitano) terem também sofrido as invasões dos povos da Europa Central e Oriental durante o Primeiro Milénio antes de Cristo, a similitude genética entre o povo português (Lusitano) e os outros grupos étnicos (Espanhóis e Bascos) da Península Ibérica, não é certa».

Ou seja, não tendo havido a mistura com os Norte-Africanos do Paleolítico (não tendo o gene mediterrânico) não nos deixámos absorver pelos povos Indo-europeus - ou Celtas - o que vem justificar esse emparcelamento ou certo isolamento instado neste povo luso.

Da Sequência de Variantes Genéticos dos três genes HLA (A25 B18 DR15), os dois genes que marcadamente provam essa diferença são: A25-BIS-DR2 (de origem étnica Lusitana, mas existentes hoje também no Brasil e na América do Norte, devido à constante emigração e por conseguinte à disseminação do gene em questão); e o gene A26- B38-DR13, o pioneiro na Península Ibérica (ou dos primeiros ibéricos ocidentais) sendo este gene específico, a mais concreta prova de, os Portugueses ou Lusitanos, serem - reconhecidamente agora - a população mais antiga da Europa! Rejubilemos por isso.

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A Ciência Bio-médica, a biotecnologia e todas as sequenciais formulações, reformulações, replicações e desenvolvimentos na área da saúde e do bem-estar humanos: a imperiosa verdade que se busca e encontra no famoso e mui português agora (Lusitano, para não ferir outras questiúnculas cronológicas e históricas) do mais puro gene português que salva vidas!

E Viva o HLA!
O povo português sofreu (no bom sentido) muitas influências, de facto. O seu colo ibérico foi portentoso e certamente proveitoso em tantas civilizações que por si passaram, desde as comunidades ofídicas dos primórdios (dos Oestrimni) às das populações dos Lusones, passando muito depois pelos Celtas e povos galaico-lusitanos (onde se inserem os Calaicos, os Cónios, os Turdulos, os Célticos e outros povos nativos) além os Romanos já mais tarde como é sabido.

E tudo isso no cômputo geral de um só povo derivado em muitas outras civilizações que há milhares de anos povoam e repovoam este pequeno grande espaço ibérico. Disso, ninguém tenha dúvidas! Somos muito antigos e somos dos bons!

E o resultado benéfico e mundialmente reconhecido de tudo isso, são os genes que curam, os genes que podem salvar vidas na concordância da manipulação genética ou da sua alta engenharia biomédica que se traduz numa alegoria surpreendente na área da Transplantação, como já se referiu, e na correlação médica assistente por parte destes três genes salvadores ligados ao Sistema Imunitário Humano.

Tudo objectivos globais que se desejam eficazes e seguros no bem-estar e saúde dos povos; de todos os povos! E tudo eles, os genes, ajudarão no cálculo de uma maior aproximação à probabilidade de doadores compatíveis. Três genes que são como três «Reis Magos» na sobrevivência e resiliência humanas e mais não se pode pedir, digo eu.

O Sistema HLA (que se situa no cromossoma 6) e, ao contrário de muitos outros genes, que são razoavelmente idênticos para a generalidade da espécie humana, possuem a quase deifica particularidade de terem muitas variações possíveis (a que os geneticistas chama poliformos) consoante as populações e as suas geografias regionais.

Por conclusão, que o texto já vai longo: Somos uma cambada de gente parva que nem sabe o bem que tem, mas somos mais apalermados que néscios, mais ingénuos que estúpidos e talvez mais humildes que arrogantes, no que em pronunciada ou articulada genética de todas e quaisquer barreiras genealógicas intemporais se poderá afirmar também, o sermos gente de bem.

Aliás, com a característica bem regional daquela tão conhecida figura ou personagem de um povo (o Zé Povinho) que ainda hoje se mostra contrariado e mal assoado, aquando nos faz um manguito em jeito brejeiro (e algo arruaceiro) de mostrar que sempre foi rebelde ou apenas um fugaz torpedeiro de outras causas, suas e não suas, consoante lhe der jeito também...

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Os Portugueses/Lusitanos: seremos todos ou parte de nós, descendentes dos extraterrestres, seres híbridos, perfeitos ou imperfeitos dos nossos vizinhos cósmicos e interestelares que povoam não só a nossa imaginação mas, efectivamente, todos ou grande parte dos vários sistemas solares do Universo?! Será assim tão abstrusa esta hipótese, esta demanda estelar que nos fez ou criou à sua semelhança e imagem....???

Pais ou Irmãos do Cosmos...? Ou enteados, nós, aqueles que por «eles» fomos criados? Não o sabemos. Todavia, em pensamento meramente cristão, penso que sim, ou desejo que sim, sentindo que são nossos irmãos também; e que possuem a mesma característica que nós, portugueses, em crânios alongados e faces estreitas e, talvez, uma supra-inteligência que nos faz mais sobreviver do que propriamente viver neste louco mundo de uns serem escravos (ainda!) e outros soberanos de coisa nenhuma...

À «Nossa» (deles) imagem e semelhança...
Somos o que somos e o que mais tarde seremos se o soubermos envidar e compreender. Que somos nós, afinal - nós, os Portugueses - os que se confundem com os do Brasil que em palavra e língua de Camões e de Pessoa - ou de Jorge Amado ou Carlos Drummond de Andrade - são a igual realidade mas endossada de açúcar, e que emerge no dulcífluo da idêntica compreensão, ainda que com relativas diferenças aqui e ali. E mais não fosse, pelo que nos consideram seus irmãos e que, os Europeus, arremetem sermos - a nível futebolístico - os brasileiros da Europa...

Mas somos diferentes, mais iguais a uns que a outros, aos de fora: E o nosso sangue, a nossa pele, o nosso coração, os nossos nervos ópticos, o nosso sistema nervoso central, o nosso cérebro e, explorando também um pouco a anatomia exterior, o nosso ancestral e alongado crânio em face estreita, que são nossos e...deles?! Seremos nós, Portugueses (de Ophiussa a Portugal, do Brasil ao Mundo), os «filhos dos céus», os seres legítimos na Terra do que um dia, em táctica e reprodução e replicação genéticas, «eles» fizeram de nós...?! E não sendo, por que razão nos tentaram enganar???

Quem o nega ou renega, após tamanhas considerações científicas que nos arremessam outras origens, outras espectacularidades que até servem, cirúrgica e molecularmente para reabilitar vidas, para regenerar células (ou metodicamente identificá-las) no que que há muito se julgava perdido ou talvez esquecido de outras épocas, outros conhecimentos havidos...?!

Quem o pode desdizer, ante semelhante coincidência ou mais exactamente incidência sobre a visibilidade actual desta outra interrogação, desta outra inquirição de, não sermos (ou não sabermos ser) todos, a geração vindoura do que «eles» nos concederam em imagem e semelhança? Será heresia pensar-se tal ou apenas a divagação científica do muito que ainda há por descobrir sobre nós próprios???

Deixando ao vosso critério, houve alguém, um dia, que assim escreveu sobre nós, Lusitanos ou Portugueses, tanto faz. E se o entenderem, descubram quais as diferenças ou coincidências acometidas, perversas anuências ou tangíveis ingerências sobre o que é, foi e será, sempre, estou em crer, ser-se Português (presumivelmente do Homo sapiens Neanderthalensis ao Homo sapiens sapiens, ou a algo mais que nos escapa...):

«O Lusitano actual é dolicocéfalo (caixa craniana oval, sendo o maior diâmetro longitudinal, uma quarta parte mais extenso, que o diâmetro transversal) ortocéfalo ou apresentando ortocefalia (quase camecéfalo, em camadas) metriocéfalo (quase acrocéfalo, crânio saliente, terminado em ponta), levemente eurimetópico de buraco occipital mesossema ou grande orifício ovalar que atravessa a arte inferior e mediana do occipital (quase megassema), leptoprósopo (que possui estrutura facial estreita), cameconso ou mesoconso, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo.»

Outra final conclusão para todas as vertentes e sinónimos apresentados que nos definem - a nós, portugueses - como distintivos seres ancestrais de crânios alongados e, em etimologia pronunciados e quiçá originados, seres de grandes crânios (na palavra etimologicamente híbrida de, dolicocéfalo/leptoprósopo ou dolicoprósopo), numa especificidade craniana só comparável aos extraterrestres.

Ou seja, que mais haverá por dizer - ou perspectivar - do que nos assemelha a alienígenas (de crânios alongados e distintas faces) ou de estrutura facial estreita (leptoprósopo) em faces mais regulares e até bem definidas na óptica dos cientistas, que tudo pesquisam e até teorizam sem sequer passarem certas linhas vermelhas que lhes não são arremessadas, mas, antes vedadas, no conceito mundial da genética imposta ao ser humano; ao ser terrestre.

E da Terra (ou na Terra) nós somos únicos; tal como os nossos genes; e por eles vivificamos o que outros seres carecem e merecem por certo em se fazerem vencer ou simplesmente viver, pois que o que do Céu veio, na Terra se premeia, mesmo que estejamos enganados ou viciosamente entusiasmados por sermos, afinal, um pouco especiais... nós, os «vulgares» portugueses...

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