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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Obrigado, UEFA!

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Cristiano Ronaldo em beijo solícito mas nunca submisso ao que lhe devotam, no bem e no mal. Pelo bem, consagra-o a UEFA, em todo o seu máximo esplendor de Melhor Jogador de 2016/2017. Pelo mal, as muitas vozes que contra si se levantam na audácia que possui, na riqueza que ostenta ou simplesmente na beleza tão saudável a que alude; e pior que tudo isto, é um gajo português!

«This is the Man»!
Portador de uma pujança física invejável, belo e muito rico (ainda que admoestado pelo Fisco ou confisco espanhol) e, dotado de uma exemplar configuração de corpo e mente indescritível, Cristiano Ronaldo vê-se a braços não só com mais um troféu merecidamente ganho, como, com uma outra vitória em seu reino de homem de família que é, ou quer ser, e muitos lhe renegam pelas decisões apresentadas e factos consumados.

Cresceu e multiplicou-se. E isto, numa atitude comportamental atípica ou assaz inatural que não imatura ou convencional, segundo o próprio, de sacar do ventre alheio (ainda que com o seu sémen, supõe-se) um bem maior na colheita obrigatória sobre uma incubadora quase sempre desconhecida, mas que, lá dá  ou já deu, os seus frutos, em regaço aberto de braços igualmente inocentes mas mui acolhedores do Cristianinho (Cristiano Ronaldo Júnior) a seus irmãos gémeos.

Eva e Mateo, ou seja, Eva Maria e Mateo Ronaldo, os nomes escolhidos em estranha originalidade e alguma confusão: (Eva, compreende-se; talvez em honra ou homenagem à primeira mulher da Terra, segundo os cânones católicos, mas já Mateo deixa-me reservas, pois que Mateus seria bem mais português e faria jus ao nosso vinho mais famoso do mundo, o Mateus Rosé...) mas enfim, isto sou eu que sou meio-maluca e continuo a acreditar que se deve continuar a legitimar os nomes lusitanos que não os anglo-saxónicos ou itálicos ou o que quiserem, numa miscelânea vulgar e sem ordem - ou sem base nem fundamento - para se chamar uma criança do sul da Europa com um nome nórdico impronunciável ou, um esquimó de Joaquim Manuel.

E como em tudo na vida há que haver bom senso e algum patriotismo, talvez o próximo rebento de CR 7 e de Georgina seja o de uma pacificação ibérica que traduza que também em tempos idos (não tão distantes assim...) as nossas infantas portuguesas casavam com os reis espanhóis e vice-versa; sem azo a grandes distúrbios fonéticos e onomásticos que atrapalhassem a verbalização ou simplesmente a distinção real de uma ou outra fronteira...

Quanto à prole de CR 7 estamos todos muito felizes; mais os portugueses que os espanhóis, pelos vistos, que continuam a sentir que ele é um estrangeiro, um forasteiro, um devasso e um matreiro que lhes rouba o Orçamento Geral do Estado (na pendente dívida fiscal ao estado espanhol que orça os 14,7 milhões de euros numa grossa fatia financeira) e lhes não dá cavaco no Facebook, apenas de quando se lembra de lhes recordar que é português e vai «encomendar» mais uns filhos...

Mas Espanha vinga-se. E humilha-o. Esventra-o no seu bem mais precioso em lazer e companhia: A família! E, invade-lhe o iate, com a família dentro, como se nele tivesse escondido o líder máximo do Daesh ou o Osama bin Laden reencarnado, ou talvez ressuscitado... como o Elvis...

A Autoridade Tributária de nuestros hermanos armada até aos dentes, revela-lhe que não está para brincadeiras e, tal como barão da droga ou perigoso assassino, procurado e perseguido pela Interpol, dá consigo nos tablóides internacionais além Ibiza ou Formentera, por meados de Julho, que isto de se defraudar as finanças não é para todos. E CR 7 suporta mais esta invasão. Entre outras que lhe vão surgindo, mediante as barrigas de aluguer que se lhe ressoam, acusações de fraude fiscal e o que mais aí virá, pois que é um português da Madeira que não foge mas também chora...

Quanto ao Fisco pouco há a rematar. Ninguém está acima da lei mas também não pode ser alvo de persecutória investida, caso se venha a comprovar a sua inocência. Quanto às barrigas de aluguer, a coisa é outra, nada nem ninguém o pode fazer mudar de opinião: «Mãe há só uma, a minha e mais nenhuma!» na sua módica opinião de que mãe só faz falta quando está...

Mas isto faz parte do mundo de Cristiano Ronaldo e só ele sabe ou pode dizer por que o faz, como faz e todas as outras razões por que se resume «fora da caixa» como agora se diz. Porém, em premonitório futuro ou visionário destino de origem embrionária e fetal, digo-vos eu, será muito provavelmente a fabricação/gestação de muitos dos seres humanos que irão povoar a Terra nos séculos próximos (não tanto em barrigas de aluguer, acredito, mas mais em incubadoras artificiais...) e aí, sem novidade, afronta ou agrura desses novos tempos, haverá quem lembre de quem o iniciou sem prestar contas a ninguém...

«Men`s Player of The Year, 2016/17»
Aos 32 anos, 32 lindas primaveras, como se diz no meu país (ainda que estejamos em pleno Verão), fizeram de CR 7 o Melhor Marcador da Champions, segundo a agência Lusa rematou à baliza online - com 12 golos em 13 jogos, atingindo um recorde de 106 golos no total das suas participações - para gáudio de todos os que amam Cristiano e até os que o odeiam, pois que isto tem as suas nuances e até contrariedades.

E mais vos digo: ou não fosse o Barcelona estar todo em guerra (o clube, ainda que a cidade não esteja melhor, infelizmente), e tudo isto é triste e tudo isto é fado ou flamenco, pois que por ora se baila em português que não em castelhano e, o tempo apesar de não ser de alegria, cantam-se as romarias de Agosto e as visitas dos emigrantes - e também as almas vivas (certamente vívidas) de quem sabe ser português, de coração e praça - sem o esquecer de bandeira empunhada, içada e hasteada, sobre sorrisos e muita luta ou labuta, pouca pacatez e alguma altivez, olé!

E sim senhor, são mesmo 32 anos de luta, de esforço e muita garra, mas também muita irreverência e alguma impulsividade nem sempre à prova de bala - ou de choque, segundo o que poderá acrescentar o árbitro empurrado por ele - e CR 7 não cala, não consente, e muito menos cria subserviência mesmo sobre quem lhe é superior ou acima de si está em lei e em grei de um outro país, de uma outra nação que não a sua, mas, aonde tem obrigações fiscais. E se é ou não perseguição, só Deus o saberá...

Eleito pela terceira vez como «O Melhor Jogador de Futebol» pela UEFA (além de designado como o melhor avançado da época, em que ajudou a equipa espanhola a conquistar a Liga dos Campeões), Cristiano Ronaldo terá, porventura, um lugar no Céu ao lado dos melhores craques do mundo até hoje (além o do seu próprio pai que sempre o vigiará e conselhos lhe dirá). Mas, acima de tudo isso, terá supostamente o sorriso, o beneplácito e a medalha da Ordem de Cristo dados pelo nosso primeiríssimo Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, assim que este pisar o Éden Prometido...

Todavia, isso ainda vem longe por muito mérito e garbo que CR 7 possa ter e, inquestionavelmente merecer, como é óbvio. Deseja-se-lhe longa vida e mais não poderá ser. Dos fracos não reza a História. Dos que silenciam injustiças mas praguejam de entre portas - portuguesas ou espanholas, catalãs ou castelhanas, lusitanas ou madeirenses - também não. A verdade e a justiça têm sempre de ter retorno, andar de mãos dadas e, se possível, ser imediatas; doa a quem doer!

Por ora, a UEFA (União das Federações Europeias de Futebol) cumpriu o seu mandato em honra e préstimos sobre Cristiano Ronaldo mas também sobre o veterano Buffon (guarda-redes italiano Gianluigi) que foi considerado por esta organização europeia de futebol, como o melhor guarda-redes na época de 2016/17. E, sem esquecer o espanhol Sérgio Ramos e o croata Luka Modric, designados respectivamente como o Melhor Defesa e o Melhor Médio (em termos futebolísticos) de 2016/17, aqui vai a minha homenagem; eu, uma simples adepta, anónima, mas com um sentido mui apurado de justiça nestas coisas do Futebol Masculino. E mais não há, a não ser: Parabéns a Todos!

E Obrigado, UEFA, por mais esta abençoada consagração a quem diariamente faz do Futebol a sua profissão, a sua subsistência (e toda essa fulgurante assistência em seu redor), mas também a perdição ou vulgar rendição de tantos que os seguem, que os amam e glorificam, aos gladiadores desta nova era de bola nos pés e muitos adeptos, que quase ensandecem nos bons ou maus momentos das suas equipas e dos seus heróis na relva; e lhes perdoam certas faltas... dentro, ou fora de campo... dentro, ou fora das suas vidas... Obrigado, UEFA!

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