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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

De Luto; por todos!


Pray for Barcelona; pray for all (Orem por Barcelona; orem por todos).


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De Luto; pela Catalunha, por toda a Espanha e por todos nós, em qualquer parte do mundo, em qualquer local ou origem a que pertençamos, ou em que soframos as abomináveis punções de sangue, dor, e morte por coisa nenhuma...

Desconsolat (de Luto, em catalão)
Barcelona chora os seus mortos; que são os nossos mortos, todos os mortos do mundo, todas as vítimas mortais que o terrorismo colhe em toda a sua pujante carnificina de crimes hediondos, crimes contra a Humanidade!

Estamos de luto, todos. É um facto. Por todas as ocorrências que nos enlutam, que nos envergonham ou simplesmente que nos demitem de responsabilidades ou nem tanto. Pelos acidentes, pelos incêndios, pelas inundações e por todas as agruras que a Natureza nos manda mas, acima de tudo, pelas ocorrências que se reflectem por mão humana assassina.

Se a minha alma chora com os habitantes e visitantes da ilha da Madeira na tragédia quase sempre não-anunciada (ainda que perspectivada por alguns), de doentes árvores centenárias, de carvalhos podres, moribundos, que se abatem sobre a sua população em terrível acontecimento pontual que ceifa a vida de gente inocente, que dizer das inundações na Serra Leoa, das monções no Nepal, de outras gentes e porventura outras almas que nada fizeram - ou mereceram - para que sobre si se imperem os dilúvios de um Deus zangado ou há muito retirado das glórias e clemências humanas em desrespeito ou cumprimento de uma qualquer catarse cósmica que Lhe tenham feito cumprir...

O Mundo está de luto mas também em luta! Com os homens, com a Natureza, com as alterações climáticas e com a política em geral, com Trump (América) e Putin (Rússia), com Kim Jong-un (Coreia do Norte) ou até mesmo com Dalai-lama (Tibete) devido à sua eterna e complacente passividade ou crença igualmente imortal de ainda acreditar nos homens e mulheres da Terra...

Somos imperfeitos; somos do mais irracional que existe à superfície ou à subterrânea catacumba da natureza humana, sob todas as circunstâncias menores que se não compadecem com litígios ou gritos endurecidos, motivados pela fúria ou apenas pela dor momentânea mas, existencial, de quem se vê morrer sobre o asfalto e sobre a terra de ninguém. Sobre a terra que Deus nos deu para viver e morrer.

Somos do mais impiedoso, inescrupuloso ou rancorosa excrescência mental e cognitiva de todos os horrores, de todas as maleficências, só para que se divulgue, estimule ou propaguem as crenças e descrenças de certas ideologias, de certas manias ou doentias pragas deste novo século em derramamento de sangue - e morte - por exigências mórbidas de um deus que jamais conheceremos ou desejaremos acolher em nós, que jamais se representará por um palco de destruição humana e caos revelados em qualquer chão (ibérico ou não) de elevada punição.

Hoje, Barcelona; amanhã o que virá...? Onde, quando e como...? E o porquê de tudo isto; o porquê das coisas malditas em uso e abuso de automóveis, furgonetas, camiões, barcos ou aviões (a imaginação demoníaca não tem limites!) no que ainda se verá mais, por este mundo fora, de um sempre acérrimo e desvirtuado terrorismo que suplanta tudo e todos na sua mais execrável contaminação, nunca explanada de misericórdia, contenção ou perdão por pecados seus?!

E que pecados são os nossos só por se querer viver em liberdade, em democracia, em não malfazia de outros tempos, outras peregrinações que hoje não entendemos...?! Que pecados podem ser esses que nos querem remeter, que não cometemos ou nem sabemos haver, ante tamanha perseguição aos infiéis (sobre todos os que os contradizem), em total submissão, perversão ou inversão de valores...?

E estes, deturpados, conceptualizados até às mais altas instâncias de uma aliança congenitamente malformada, perturbada e arreigada desses outros valores ou princípios que o não são, que se não legitimam na condição humana de se fazer sofrer para a causa engrandecer, matam-nos, a todos! E se pensam que a causa floresce, engravida e se multiplica, desenganem-se: Definha! Ah, como definha! Só eles parecem não o saber...

É nisso que temos de acreditar, pois se ainda há califados por conquistar, haverá outras almas por purificar, se não nesta noutras vidas; mas nunca as que estes usurpam por sombras de um passado há muito extinto.

E não haverá religião, suporte ou ambição que lhes não vede a odiosa condição de se fazerem passar por justiceiros, recaindo sobre eles mesmos essa justiça dos homens, pois que Deus, o nosso Grande Deus do Universo também os olha, observando o que de mal Ele fez nos homens que criou em adversa e continuada anomalia de almas que o não deveriam ser; para esses, Deus não dormirá e um dia os recolherá no seu seio dormente mas sempre presente, de lhes fazer ver quão errados estavam.

Ah, como estavam! Oxalá Deus os acorde desse limbo, dessa imperfeição, e os renove em sublime reencarnação, fazendo restaurar ou recuperar as vidas que outrora tomaram, que outrora coarctaram a uma vida que lhes era devida. Que Deus assim o sinta. E oxalá assim seja! Ou a justiça divina se não cumprirá jamais...

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