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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A Grande Guerra Bacteriana

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Staphylococcus aureus (Staph): a relativamente comum bactéria que todos temem. Exibe-se como um nocivo organismo proveniente não só de Infecções Hospitalares mas, como poderoso e activo micro-organismo presente no meio-ambiente e em portadores assintomáticos.

Muitas outras bactérias (talvez não tão conhecidas entre nós) existem e são potencilamente perigosas, colocando indubitavelmente a nossa saúde em risco. Resistentes a antibióticos, estas bactérias ou estes micro-organismos são assim responsáveis por cerca de 700 mil mortes por ano, segundo dados da OMS - número que pode subir para 10 milhões até 2050.

Uma calamidade...?! Talvez, se não se unirem esforços no cerco a essa contenda, a essa tão nefasta guerra que é de todos nós.

Daí que se busquem soluções e persecutórias investigações para refrear «A Grande Ameaça Global da Resistência Anti-microbiana», pelo que os cientistas alegam ter encontrado hoje algumas respostas nesse sentido, afirmando covictamente, a possibilidade de se fornecer novas opções no fabrico de medicamentos eficazes no combate a tão dura e grande batalha bacteriana. Ou guerra.

                                                         Staphylococcus aureus

Só o nome assusta. A Staph ou Staphylococcus aureus define-se cientificamente como uma bactéria esférica - do grupo dos cocos gram-positivos - habitualmente encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis. Existe a estimativa de que cerca de 30% de pessoas ditas saudáveis possuam esta bactéria nas narinas; e cerca de 20% na superfície da pele, de acordo com o que os especialistas nos revelam sobre ela.

Esta bactéria pode provocar indefectivelmente muitas doenças, uma vez que existem muitas cepas de consequências múltiplas e variadas. A gravidade dela - ou que através dela se abate sobre os que de si são portadores - é tanto maior ou menor consoante a Susceptibilidade Imunológica de cada paciente e das características da própria bactéria, pois existem vários tipos, sendo uns muito mais agressivos e resistentes do que outros.

Acnes, furúnculos, foliculites e celulites costumam revelar-se; assim como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, sépsis (ou septicemia) e muitas outras patologias no foro ou especialidade da Infecciologia; ou seja, de infecções já com alguma gravidade.

Há que referir que, alguns tipos desta bactéria, produzem toxinas que provocam uma espécie de Intoxicação Alimentar, em que se registam náuseas, vómitos, cólicas,  e proeminente disenteria (diarreias).

Nos casos mais graves acentua-se a desidratação, a forte dor de cabeça (cefaleias), dores musculares e alterações transitórias na Pressão Sanguínea e na Frequência Cardíaca - e mesmo a Síndrome do Choque Séptico, na rara condição que acaba por desencadear uma série de reacções possivelmente fatais para os pacientes.

Na Corrente Sanguínea a bactéria torna-se de facto bastante preocupante, pelo que vai originar consequente e generalizadamente impressionantes infecções no corpo em praticamente todos os locais deste - tal como no caso dos pulmões (pneumonia), no coração (endocardite), na musculatura esquelética (piomiosite), nos ossos (osteonielite), assim como nas membranas que envolvem o cérebro (meningite), segundo nos revelam os médicos e investigadores na área da Infecciologia.

No geral (em termos mais científicos): Os Factores Específicos da bactéria Staphylococcus aureus são variados, definindo-se como toxinas - ou proteínas produzidas e segregadas ou expostas à superfície pela bactéria cuja actividade é destrutiva para as células humanas. Existem entretanto outras toxinas que a bactéria S. aureus (Staph) possui em comum com outros Estafilococos. São eles:

Cápsula (dificultam a fagocitose); Proteína A (aprisionam os anticorpos circulantes da classe IgG, neutralizando assim a sua função e impedindo também a adesão das imunoglobulinas); Toxina-alfa (as ferozes atacantes celulares, sendo frequente atacarem as células de «músculo liso vasculares» mas também qualquer outro tipo de célula, como por exemplo, os Eritrócitos); Toxiba-beta ou Esfingomielase C (as implacáveis destruidoras de muitos tipos de células, degradando determinados lípidos tais como «Esfingomielina e «Lisofosfatidilcolina»).

Toxinas esfoliativas A e B (ETA e ETB), chamadas de proteases de serina que destroem os desmossomas que por sua vez se unem as células da pele umas ás outras, resultando daí a perda da camada superior da pele ou «esfoliação»; Enterotoxinas (causam elevados danos aos tecidos provocando activação imprópria do sistema imune, levando à produção de citocinas - é comum a gastroenterite ser uma consequência inevitável devido ao consumo de alimentos contaminados pela bactéria S. aureus/Staph); Toxina da Síndrome de Choque (geram geralmente reacções imunitárias danosas para o paciente, pelo que se definem como super-antígenos).

Em conclusão (na sequência da patologia ou doenças verificadas): Síndrome de Choque Tóxico (em início abrupto com Hipotensão, Febre, e Eritemas difusos, podendo haver choque séptico e perda de consciência. seguida de insuficiência de múltiplos órgãos); Gastroenterite estafilocócica (devido à presença de enterotoxinas na alimentação ingerida, no que se reflecte pelo aparecimento súbito de vómitos, diarreia aquosa e dores abdominais); Síndrome de pele escaldada estafilocócica (caracteriza-se por aparecimento súbito de eritemas ou zonas vermelhas dolorosas de grande prurido que começam em geral na boca e posteriormente se espalham por todo o corpo).

Impetigo ou infecção de pele (revela-se numa pequena mancha vermelha que progride para pústula densa de pus); Foliculite (infecção com pus de um folículo piloso que pode progredir para furúnculo e depois para carbúnculo, estendendo-se para o tecido cutâneo); Endocardite (infecção no coração após circulação pelo sangue - bacteremia -  que cria febre e dores no tórax); Osteomielite (infecção da matriz interna óssea), e por último mas não menos preocupante, a Pneumonia (infecção pulmonar que pode ocorrer por aspiração de alimentos semi-digeridos, como por exemplo no caso do vómito).

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A Imagem Microscópica da bactéria S. aureus ou Staph (researchgate.net): as três versões (suína, equina e humana) na óptica microscópica do observador científico. A apresentação da imagem distingue esta bactéria nas três vertentes (sobre o porco, o cavalo e o ser humano), no que os seus executores ditam como a formação de um biofilme macroscópico agregado no líquido sinovial destas diferentes espécies.

                                           Outras Bactérias Potencialmente Perigosas

Dados médicos revelam-nos de que existem de facto Muitas Outras Bactérias que são potencialmente perigosas. São classificadas pelo seu índice de perigosidade e risco para a saúde pública em risco Crítico ou elevado, Alto, e Médio. Para maior esclarecimento aqui fica o registo:

Risco Crítico (I): Acinetobacter baumannii - a principal causadora de grandes distúrbios no seio hospitalar, uma vez que à semelhança da Staphylococcus aureus, se verifica ser uma bactéria oportunista que domina nas Infecções Hospitalares, aproveitando-se da fragilidade do Sistema Imunológico do paciente. Pode inclusive provocar Penumonia, Meningite, Infecção do trato urinário e Sépsis (septicemia).

Risco Crítico (II): Enterobacteriaceae - a tribo, o clã, ou mais exactamente uma grande família de bactérias que muitos já dizem conhecer e dá pelo nome de «Escherichia coli. Encontra-se geralmente no intestino humano, provocando muitas vezes Infecção Urinária.

Risco Crítico (III): Pseudomonas aeruginosa - esta bactéria tem por hábito viver no solo e na água, assim como nas zonas mais húmidas do planeta. Costuma alojar-se nas axilas e nas regiões genitais do ser humano, mesmo nas pessoas ditas saudáveis. Provoca infecções que oscilam entre o menos e o mais grave, afectando não raras vezes os ouvidos, pulmões, coração, pele e ossos.

Risco Alto (I): Campylobacter - a transmissão desta espécie de bactérias revela-se no contacto entre pessoas e animais infectados, mas também pelo consumo de bebidas e alimentos contaminados. Provoca deliberadamente a inflamação do cólon (Colite).

Risco Alto (II): Enterococcus faecium - faz parte da Flora Intestinal e, frequentemente, é a grande causadora de Infecções Pélvicas; mas também as surgidas no foro cardíaco (Coração), no trato urinário e na pele.

Risco Alto (III): Helicobacter pylori (H. pylori) - encontra-se no estômago e, na maioria dos casos, provoca apenas danos menores; ou seja, gera apenas um desconforto gástrico. Contudo, não se pense que é de menosprezar, pois pode gerar também Gastrite e em muitos outros casos, Cancro.

Risco Alto (IV): Neisseria gonorrhoeae - como o nome indica ou pressupõe, trata-se de uma bactéria responsável pela Gonorreia - doença sexualmente transmissível (DST) que afecta terrivelmente o ser humano independentemente do sexo ou género; ou seja, tanto homens como mulheres. Os seus sintomas incluem dor e ardor na micção, assim como perturbantes dores pélvicas.

Risco Alto (V): Salmonella spp - este grupo de bactérias pode causar dois tipos de doença, dependendo do serotipo: Salmonelose não-tifóide e febre tifóide. O contágio dá-se por meio da ingestão de alimentos infectados e maus hábitos de higiene; ou seja, escassez e negligência na higienização pessoal.

Risco Médio (I): Streptococcus pneumoniae - é um dos principais causadores das doenças pneumocócicas invasivas (pneumonias bacterianas, meningite, artrite e sépsis) e não-invasivas (sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia). Neste caso existe a vacinação adequada e eficaz para colmatar todos estes danos de menor risco, segundo os especialistas.

Risco Médio (II): Haemophilus influenzae - esta bactéria encontra-se em geral nas crianças até aos 5 anos de idade, tendo de se ter em atenção os sintomas, pois esta bactéria provoca quase sempre infecções que começam no nariz e na garganta, havendo a probabilidade de se espalharem por todo o corpo. Também existe vacinação adequada neste caso.

Risco Médio (III): Shigella spp - é uma bactéria do trato intestinal que se revela como a causadora da «Shigela», uma doença infecciosa caracterizada por intensa dor abdominal, cólicas e diarreia com emissão sanguínea, ou seja, em que há a saída de sangue, pus ou muco na evacuação.

Há que referir, o requerer de extrema vigilância sobre crianças muito pequenas (as mais fragilizadas e aptas a sofrerem deste tipo de bactéria); em particular as que se situem entre um ano de idade e os quatro anos, não sendo displicente estar-se atento acaso ocorram quaisquer destas perturbações fisiológicas.

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Uma Imagem (MSD Manuals) que não agrada a ninguém pelo que se observa de prurido e certamente muito incómodo fisico. Existir o factor-higiene é sempre de muita importância neste e noutros casos em que se verifique esta situação. Há que fazer prevenção e estar atento.

Prevenir, talvez seja mesmo o melhor remédio. De acordo com o que os agentes de saúde determinam, é necessário que se lave frequentemente as mãos com água e sabão, assim como ter diariamente um maior cuidado com toda a higiene pessoal.

Existindo já a presença da bactéria, aconselha-se a procurar de imediato um médico, mesmo que hajam apenas suspeitas de tal. Desinfectar bem um ferimento é sempre útil e correcto, mas já não coçar picadas de insectos ou tentar remover algo purulento (ou cheio de pus) sem a recomendação médica, sendo algo que se não deve fazer, não franqueando assim a porta de entrada de possíveis bactérias que possam vir a ser potencialmente perigosas ou que criem dano irreversível na pessoa.


                                          A Guerra contra a Staphylococcus aureus

Notícias Científicas: Como a Evolução Bacteriana dos Arsenais de Antibióticos está fornecendo Novos Planos de Medicamentos (Science Daily, January.9. 2020, em dados fornecidos pelo Trinity College Dublin)

Segundo um estudo publicado recentemente na reputada revista internacional «Nature Communications» que tendo por base a extrema necessidade de se descobrir novas e eficazes terapêuticas na guerra bacteriana que hoje se vive, levou a que cientistas do Trinity College Dublin, da Universidade de Dublin, na Irlanda (UE) unissem esforços para conter (ou combater) a Grande Ameaça Global da resistência anti-microbiana.

Assim sendo, os cientistas seguiram a natureza para que se pudesse fornecer a breve prazo «Novas Opções no Fabrico de Novos Medicamentos». De registar desde já o título com que foi presenteado esta valorosa publicação como «Estruturas da Lipoproteína sinalizam peptidase II da Staphylococcus aureus complexadas com antibióticos Globomicina e Mixovirescina» da Nature Communications 2020 que apresenta seus autores:

Samir Olatunji; Xiaoxiao Yu; Jonathan Bailey; Chia-Ying Huang; Marta Zapotoczna; Katherine Bowen; Maja Remskar; Rolf Müller; Eoin M. Scanlan; Joan A. Geoghegan; Vincent Olieric e Martin Caffrey.   

Há que referir que tudo isto tem sido impulsionado e, deveras motivado, há que acrescentar, pela  falha há muito existente no desenvolvimento de antibióticos eficazes que combatam com determinação «A Resistência aos Medicamentos Actuais». A nada se fazer, em breve essa inércia trará consequências desastrosas para todos os seres humanos no planeta, segundo afirmam os especialistas. Disso ninguém tem dúvidas.

De acordo com o que nos é reportado na Science Daily de 9 de Janeiro de 2020 «Estima-se que em meados do século, daqui a 30 anos, a resistência anti- microbiana resultará numa taxa de mortalidade global de até 10 milhões por ano. Até 2030, o Banco Mundial estima o custo dessa resistência bacteriana em 3,4 triliões de dólares no Produto Interno Bruto Global.

Daí que, a necessidade de se descobrir Novas e Eficazes Terapêuticas seja uma corrida contra o tempo, uma quase necessidade-básica para a qualidade de vida e bem-estar para a Humanidade.

Nesta demanda, surgiria então a científica contenda de investigação e pormenorizado trabalho que os cientistas do Trinity College Dublin testaram e, supostamente experienciaram, notando como dois antibióticos produzidos por bactérias funcionavam contra o vil micro-organismo de seu nome «Staphylococcus aureus»  resistente à Meticilina (MRSA) - concluíndo depois, do que tal potenciaria sobre possíveis novos alvos de drogas (medicamentos).

Descobriram então que - Duas Espécies Muito Diferentes de Bactérias - desenvolviam  poderosos e distintos arsenais de antibióticos para assim serem usados ou manietados na guerra contra seus vizinhos bacterianos.

Os reputados cientistas do Trinity College Dublin planearam assim com toda a precisão e rigor que os assiste - na experiência que efectuaram - de como estes antibióticos agiam contra o Staphylococcus aureus resistente à MRSA (meticilina). Algo que sublimará de futuro, segundo aferem, a que os fabricantes e operacionais farmacêuticos ou laboratoriais possam de vez conter essa temível ou terrível ameaça global que a resistência anti-microbiana representa ainda hoje para a Humanidade.

De acordo com a Selecção Natural em registo da própria natureza, os cientistas observaram que se apresentavam duas respostas para o mesmo problema; ou seja, haveria a possibilidade - finalmente! -  de existir uma competição bem-sucedida na Guerra Bacteriana.

«A Esperança é que a pesquisa básica sobre o funcionamento de uma Enzima envolvida na Síntese do Revestimento Bacteriano relatada neste artigo, contribua para o desenvolvimento desses medicamentos urgentemente necessários», aludem os investigadores.

O professor Martin Caffrey - investigador emérito da Escola de Bioquímica e Imunologia da Trinity University e autor-sénior do estudo, clarifica:

"Especificamente, descobrimos como a evolução levou dois tipos de bactérias completamente diferentes, a descobrir uma maneira de fabricar dois antibióticos muito diferentes, e com os quais se podem defender dos vizinhos bacterianos exctamente da mesma maneira. Este é um requintado exemplo de Evolução Molecular Convergente!"

Mas acrescenta ainda em termos sumamente científicos: "Enquanto os dois antibióticos são quimicamente distintos - um define-se como um depsipeptídeo cíclico (globomicina) e o outro é uma lactona macrocíclica (mixovirescina) -  notavelmente eles atingem o mesmo objectivo de interromper a produção de componentes-chave do envelope celular no organismo - as bactérias. Essa arma mata ou enfraquece as outras bactérias."

Mas como isso ajuda os projectistas (ou fabricantes) de medicamentos, urge questionar, na imposta e sempre relevante inquirição?!... Os especialistas elucidam-nos então:

«Embora seja importante - do ponto de vista puramente científico - entender de como a natureza trabalha e se molda ao nível molecular, como o já referido e ilustrado neste estudo, as descobertas dos cientistas têm o benefício adicional de fornecer aos projectistas químicos plantas químicas - ou farmacóforos - que explicam de como uma Molécula A se estrutura e se presta a uma acção específica, como um efeito antibiótico; algo que é  conhecido por trabalhar com bactérias no mundo real.»

Sabendo-se e, reconhecendo-se agora, que esses projectos podem ser usados a partir daqui para orientar os farmacêuticos quando projectam Medicamentos Novos e Mais Eficazes, um novo e adorável mundo se abre, há que o registar. Medicamentos esses, que são urgentemente necessários à luz da crescente Ameaça Global da Resistência Anti-microbiana.

Distinta e incisivamente sobre a ainda Grande Descoberta em face a esta ameaça global, o professor Caffrey rematou:

"Os cientistas, recentemente, têm dedicado muito esforço para enfrentar alvos abertos e indecifráveis -  muitos dos quais não possuem bolsos de ligação definidos, onde os medicamentos possam interagir especificamente para alcançar o resultado desejado. O alvo da parede celular bacteriana que ocupa o «palco» do centro do nosso trabalho, da mesma forma, possui uma superfície de ligação aberta; todavia, e neste caso, a natureza descobriu pelo menos duas maneiras de a atingir e com uma afinidade (ou precisão) muito alta, usando antibióticos naturais - Globomicina e Mixovirescina - fazendo-o de maneiras que são, ao mesmo tempo, semelhantes e distintas!"

Que mais há a dizer então que não seja... Parabéns professor! A ele, e a toda a prestigiada equipe de investigadores que, de uma forma absolutamente espectacular e exemplar, vieram dizer ao mundo que não há guerras perdidas mas antes rendidas ao supra-sumo da mais actual realidade científica de estarmos perante o recrudescimento da Ciência - e dos honrosos e magníficos feitos dos seus trabalhadores: Os cientistas!

Poderão haver ainda grandes batalhas pela frente, grandes confrontos epidemiológicos que ceifam uns e colhem outros; surtos epidémicos pontuais ou, no pior dos cenários, uma pandemia que nos mate a todos. Pode até ser... mas não sem antes, até ao último homem e mulher da Ciência lhes darem luta, mesmo sobre os seus últimos suspiros em confronto e disputa - a eles, a esses devassos micro-organismos fatais, à sua ignóbil multi-resistência anti-microbiana, na que será... porventura... aquela última fronteira da ceifeira da morte.

Será por hipótese ou razoabilidade uma Grande Guerra,  pungente e avassaladora (de acordo com aqueles mais pessimistas) mas jamais será a grande vencedora de nossos destinos, de nossa continuidade como Humanidade que somos.

A Grande Guerra Bacteriana só morrerá, quando não morrer a esperança de a quebrar e fazer mirrar, por tudo o que devemos em ancestral ascendência e capital descendência de todas as futuras ou próximas gerações. Já fomos dizimados no passado e sobrevivemos.

É lutando e trabalhando que lá chegaremos, cerceando patologias e outras mestrias de as entendermos como o são na verdade sem mitos ou leviandade, sabendo que um dia estaremos mais perto de todas as curas e de todos os males; até lá, cerremos fileiras e dêmos a nossa contribuição, pois que ninguém está a salvo desta e outras tais guerras bacterianas, as quais, se fazem em nós e nos ditam a vida ou a morte. Pela Vida Sempre! Mesmo que enfrentando outras grandes guerras!!!

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