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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Tesouros de Marte

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O Planeta Vermelho que, a cada dia que passa, se torna mais azul. Um planeta que além de ser nosso vizinho e por ora a nossa única e idílica hipótese ou oportunidade de nele podermos explorar e pronunciar vida um dia, dá-nos agora a formulação e mapeamentos miraculosos na existência de mantos de água gelada somente a 2,5 cm abaixo da sua superfície.

Mas há mais: a vigorante e exigente vida em solos marcianos de Abelhas, Répteis e outras criaturas vivas que não somente na ordenação ou estipulação fóssil; ou seja, organismos vivos que levados para lá ou nativos de Marte, vêm estabelecer a partir daqui uma nova consideração sobre a sustentabilidade de vida neste planeta. Estaremos a precipitar-nos com o que tudo isto implica?... Penso que não.

"Ainda estamos na fase em que as mais humildes criaturas da Mãe Natureza podem ser mais espertas que os nossos robôs mais inteligentes." (Michio Kaku)

De acordo com o entomólogo William Romoser - professor emérito da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos - existe já a prova cabal da existência destes seres vivos em Marte.

Isto, na teoria por ele defendida (e já apresentada na reunião nacional da Sociedade Americana de Entomologia em St. Louis, no Missouri, EUA) que se apoiou na amostragem e referências captadas pelos vários rovers/robôs no terreno, que vieram (segundo o próprio) reforçar e consubstanciar a reiteração do que observou e concluiu sobre a existência destes organismos vivos em solo marciano.

Muito para além do que se poderia imaginar e posteriormente objectivar sobre a hipotética vida microbiana congelada nas profundezas do Planeta Vermelho - e só distinguível a nível microscópico ou mesmo a olho nu mas sob formas fossilizadas desses organismos - a certeza agora a cada dia mais firme, de haver factualmente vida sustentável para muitas destas criaturas já mencionadas.


                                                  O Mapa do Tesouro da NASA

Como se pode deduzir pelo tema introdutório que alavanca um determinado número de questões - mas também seduções - sobre o que poderá ou não estar iminente na equivalência da descoberta de todos estes tesouros marcianos, existir também uma renovada esperança de fomentar em Marte «uma nova Terra»; ou mais propriamente «Uma Nova Vida Lá Fora».

Ou seja, há um desejo expresso e não reprimido - concebido por todas estas revelações - de se saber se um dia o ser humano (à semelhança destes seres vivos) pode ou não concretizar e finalmente explorar e capitalizar em futuros colonatos, este Planeta Vermelho que se «azula» cada vez mais à medida que se vai descobrindo estes verdadeiros tesouros em Marte.

Daí que a NASA/JPL (Jet Propulsion Laboratory) tenha realizado agora um mapa que concretiza e, fideliza em absoluto, este inegável manto de gelo de água por debaixo da superfície marciana, não só para se saber eventualmente no futuro próximo onde se localizam os recursos hídricos deste Planeta Vermelho (na possível sustentabilidade do ser humano em fonte de recurso de vida) mas também, como plausível aterragem do Primeiro Homem em Marte.

"Gelo Generalizado em Águas Rasas em Marte nas Latitudes Alta e Média" (Cartas de Pesquisa Geofísica, 2019) de Sylvain Piquex, Jennifer Buz, Christopher S. Edwards, Joshua L. Bandfield, Armin Kleinböhl, David M. Kass e Paul O. Hayne, os distintos autores do estudo agora publicado na revista científica «Geophysical Research Letters».

De acordo com o que está divulgado no Science Daily de 11 de Dezembro de 2019 «A NASA tem grandes planos para levar e retornar os astronautas à Lua em 2024, um trampolim no caminho para enviar seres humanos para Marte». Daí que se imponha a pertinente questão por eles instada de onde devem aterrar as primeiras pessoas (os primeiros colonos) em Marte...? A resposta é simples; basta que haja um mapa, uma localização preferencial e essencial à vida!

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(Imagem: ESA, Junho de 2019): Uma espectacular imagem da responsabilidade da Agência Espacial Europeia realizada pela sonda Mars Express (da missão espacial não-tripulada da ESA e que está a orbitar o Planeta Vermelho desde 2003); e que através de belíssimas imagens agora reveladas ao nosso mundo, nos mostra as diferenças geográficas entre o Pólo Norte e o Pólo Sul de Marte.

Os Especialistas admitiram de que - os Hemisférios Norte e Sul do Planeta Vermelho -  são separados por uma fronteira nítida formada por canyons, penhascos e escarpas; mas também por montes em que os topos são planos, tendo a designação de «mesas». Enquanto o norte de Marte é caracterizado por planícies sem relevantes marcas de impacto - o que demonstra um solo relativamente jovem - a zona sul é mais antiga, revelando intensas crateras.

«Utilização In Situ de Recursos»
Todos sabemos de que a água é de facto essencial à vida; humana e não só. Todos os organismos vivos dependem dela para se desenvolverem e replicarem; daí que a NASA não descure de todo os planos de aterragem no Planeta Vermelho (cada vez mais azul, tendo em conta estas descobertas a somente 2,5 centímetros abaixo da superfície do planeta) para que o Homem possa vivificar a sua comunidade e interesses aí. Afinal, Marte está tão perto...

Qualquer Missão em Marte terá obrigatoriamente que colher o que já está disponível (ou acessível) para sorver ou ingerir água e produzir o combustível para o foguetão. Tanto para a tripulação quanto para os foguetões ou naves espaciais do futuro criados e mantidos pelo ser humano em Marte, tudo e todos terão de ter obviamente acesso aos recursos hídricos (desse gelo de água do planeta) em seu proveito. Mas nada é assim tão fácil; pelo menos para já.

A NASA chama a esse conceito (que resume o potencial local de pouso e aterragem da futura missão a Marte) como «Utilização In Situ de Recursos», sendo um factor muito importante na selecção de prováveis ou potenciais locais do pouso humano.

Os Satélites que Orbitam Marte são essenciais para ajudar os cientistas a determinar os melhores locais para a construção da primeira estação de pesquisa marciana, disso ninguém duvida. Através deles se vai conhecendo melhor este nosso planeta vizinho, se bem que muitos mistérios ainda por lá permaneçam...

Os Autores deste Novo artigo e que aqui já foi referido como publicitado no Geophysical Research Letters, utilizaram então os dados de duas dessas naves espaciais principais - Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA e Mars Odyssey - para localizar a água gelada que poderia estar ao alcance dos astronautas no Planeta Vermelho.

"Você não precisaria de uma retroescavadeira para desenterrar este gelo. Você poderia usar uma pá. Continuamos a recolher dados sobre o gelo enterrado em Marte, focando-nos assim nos melhores lugares para os astronautas pousarem." (Afirmação do principal autor do estudo, Sylvain Piquex, do Laboratório a Propulsão a Jacto da NASA (JPL) que se localiza em Pasadena, na Califórnia)

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Um Tesouro  que se mantém enterrado em Marte. Está assim aberta a corrida - não ao ouro - mas ao mais rico de todos os elementos para a vida humana se quisermos instaurar a nossa peugada ecológica em Marte e, a nossa idiossincrática mania de replicarmos (ou conspurcarmos) tudo aquilo que nos seduz na Terra: fazer de Marte uma «outra Terra».

Consegui-lo-emos?... Acredito que sim. Não sem algum esforço e muito empenho. E talvez mais depressa do pensáramos inicialmente e, quero acreditar, de uma forma muito mais sustentavelmente limpa que a que impomos na Terra...

Um Tesouro Enterrado em Marte
Por mais difícil que seja a tarefa de «descongelar» essa água, esse precioso líquido designado por H2O que nos é crucial para tudo, ainda há um longo caminho a percorrer para a sustentabilidade das futuras missões em Marte. Todavia, o sonho é grande e por vezes até exequível, se pensarmos que só agora se começou a desenhar esse perfil, esse desejo e esse afã, de se conquistar algo que nos é tão ambicioso quanto premente e oficioso sobre todas as actividades humanas.

Segundo os especialistas - A Água Líquida - não pode durar (ou manter-se) na atmosfera de Marte. Ou seja, a existente pouca pressão do ar faz consistentemente evaporar um elemento sólido para um gás quando exposto à atmosfera. Estranho...? Talvez, mas é esta a realidade em Marte.

O Gelo da Água Marciana (ou água congelada) está trancado no subsolo por todas as latitudes médias deste planeta. Segundo a NASA nos informa, essas regiões próximas aos pólos foram estudadas pela sonda Phoenix da NASA - que raspou então o gelo. Mas contou-se também com a objectividade da MRO que tirou diversas imagens do Espaço, captando assim os vários impactos de meteoros que escavaram esse gelo.

Para encontrar o gelo que os Astronautas podiam escavar facilmente, os autores do estudo basearam-se em dois instrumentos sensíveis ao calor: O Mars Climate Sounder, da MRO, e a câmara do Sistema de Imagem de Emissão Térmica (THEMIS) da Mars Odyssey.

Os cientistas em jeito de explicação induzem-nos a questão: «Por que razão se usam instrumentos sensíveis ao calor ao procurar gelo?...» A resposta surge quase que de imediato ao arrogarem que «O gelo da água enterrada altera a temperatura da superfície marciana.»

Os Autores do Estudo na prossecução do que o estudo envolveu, fizeram referências cruzadas de temperaturas sugestivas de gelo com outros dados, tais como os Reservatórios de Gelo detectados por Radar, ou visualizados após os Impactos de Meteoros.

Dados do Espectómetro de Raios-Gama da Mars Odyssey, feitos sob a medida para o mapeamento de depósitos de gelo de água, também se mostraram úteis nesta contenda.

Como esperado, todos esses dados acabaram por sugerir a existência de uma Grande Quantidade de Água Gelada (ou congelada) nos pólos marcianos e nas latitudes médias. Mas o mapa revela também depósitos particularmente rasos (rasteiros ou alisados) que os futuros planeadores de missão podem querer estudar mais.

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(Imagem:ESA) Marte é um planeta que nos conduz a uma miríade de sugestões. Pode ter havido vida nele há aproximadamente 3500 milhões de anos (antes ou após esse seu primordial ciclo planetário que oscila entre os 3,5 biliões a 4,5 biliões /4,5 mil milhões de anos e que alguns defendem ser extenso a cerca de 4,65 biliões de anos) e ainda ter. Quem o poderá dizer?... Fobos e Deimos, as suas duas luas sempre vigilantes?!...

Para já, haver um ideal pouso marciano é o que os cientistas tentam coordenar em grande planeamento e, convicção, de se encontrar o melhor local de aterragem. O que os astronautas verão aquando abrirem a porta dessa sua pioneira nave espacial é algo que só poderemos insinuar; no entanto, estarão eles preparados para esse grande desafio...? Esperemos que sim.

"Houve e ainda há vida em Marte!" (A assertiva afirmação do entomólogo William Romoser sobre a teoria que defende na existência de insectos, répteis e outras criaturas vivas em Marte)

Vida em Marte, ontem e hoje...
Em 2018 veio a público a notícia de que a NASA tinha detectado através do robô Curiosity «Matéria Orgânica Complexa em Marte» na colecta que fez de amostras do material orgânico em rochas antigas com cerca de 3500 milhões de anos. As amostras desse material orgânico foram recolhidas então pelo fabuloso Curiosity Rover a cinco centímetros de profundidade na base do Monte Sharp - dentro da cratera Gale - considerado um antigo lago.

No artigo invocado, uma das cientistas envolvidas nesta descoberta e subsequente análise sobre Marte, a astrobióloga Jennifer Eigenbrode, referenciou na altura:

"É um avanço significativo, pois indica-nos que o material orgânico é preservado em ambientes de Marte que nos desafiam. A descoberta desta Matéria Complexa, pode permitir encontrar algo mais bem preservado que contenha uma assinatura da vida."

Em relação à teoria do professor William Romoser e, a investigação que lhe está associada e que foi publicada em Novembro de 2019 pela revista «Entomology 2019», baseada no estudo de imagens observadas por vários parâmetros fotográficos, as evidências são claras: Há uma série de fotografias que mostram claramente a forma de Insectos e Répteis, sendo possível seleccionar os diferentes segmentos corporais, juntamente com as patas, antenas e asas.

Romoser alegou ainda em entrevista à ABC: "Existe uma aparente diversidade entre a fauna de insectos marciana que mostra muitas características semelhantes às que vivem na Terra, e incluídas nos grupos avançados; por exemplo: há a presença de asas, flexão das asas, voo deslizante e ágil, além de pernas com diferentes estruturas."

Em comunicado mais extenso, Romoser afirmou que observou então comportamentos diferentes de voos em várias imagens. De acordo com o cientista «Uns assemelham-se a abelhões e outros são mesmo idênticos às vulgares abelhas do planeta Terra.» Mais ainda: Romoser afirmou ter encontrado também uma criatura fossilizada semelhante a uma cobra - na mais pura evidência de já ter havido Vida em Marte, segundo a sua opinião.

"A presença de organismos metazoários superiores em Marte implica a presença de fontes e processos de nutrientes e energia, cadeias, redes alimentares e água, como elementos que funcionam num ambiente viável, embora extremo, para sustentar a vida." (Citação de William Romoser)

Quer isto dizer que, em futura missão intraplanetária, os nossos astronautas ir-se-ão porventura deparar com tantos ou mais desafios do que aqueles que à priori os cientistas os preparam. Daí que a localização e o pouso de aterragem seja tão importante nessa primeira fase de exploração e investigação no Planeta Vermelho.

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Pousar, habitar e investigar. Tudo isso após uma exaustiva (e monótona...?) viagem de nove longos meses até ao quarto planeta a contar do Sol.Tudo isso sem negligenciar os incidentes e os percalços. E ter que os resolver e decidir na hora, no imediato. Ter que lutar face a todos os desafios, todos os confrontos, ou simplesmente todas as já conhecidas aferições e induções planetárias de Marte. Não é tarefa fácil, todos o sabemos.

Não o será tendo em conta o que lá vão encontrar: A Atmosfera (muito fina, rarefeita, prenhe de tempestades de areia que chegam a cobrir quase todo o planeta) e uma Temperatura que ronda entre os 63 graus negativos e os -143ºC; A Gravidade nada comparável à da Terra (3,711 m/s2), além da invasão permanente dos raios cósmicos e da influência destes sobre o planeta, entre muitas outras situações para que o ser humano não está preparado de todo se, retratado como na Terra, obviamente.

Um local onde aterrar...
Inquestionável o sentido de que, Marte, possui indefectivelmente muitos lugares de pouso onde os cientistas desejariam «atracar». No entanto, nem todos são de potencial aterragem numa futura missão humana.

Assim sendo, a maioria dos cientistas perspectivou a possibilidade dos futuros astronautas terrestres se poderem instalar nas Latitudes Médias Norte e Sul, que têm luz solar muito mais abundante e temperaturas mais quentes e mais amenas do que as sentidas nos pólos.

No entanto, sabe-se que há uma forte preferência por pousar ou aterrar no Hemisfério Norte de Marte, que geralmente é mais baixo em altitude, fornecendo assim uma atmosfera muito mais positiva ou receptiva no desaceleramento da nave espacial usada para a aterragem.

Uma Grande Parte da Região chamada de Arcadia Planitia (do hemisfério norte) é talvez o alvo mais tentador para essa aterragem, de acordo com o que pronunciam os especialistas.

O Mapa Realizado pela NASA/JPL mostra sobre essa zona uma coloração acentuada ou mais intensa de azul e roxo - que segundo os cientistas representa a água gelada a menos de 30 centímetros abaixo da superfície; cores quentes reflectem-se a mais de 60 centímetros de profundidade, evidenciam. As amplas zonas negras do mapa representam as áreas em que uma nave espacial de pouso (ou aterragem) se alocaria e estatizaria sob uma poeira fina.

Não amenizando qualquer anomalia ou infortúnio que possa surgir, os cientistas continuam assim a estudar os melhores locais de pouso; algo que Sylvain Piquex tem em mente, planeando já uma campanha abrangente para continuar a estudar o gelo enterrado em diferentes estações no Planeta Vermelho, observando também como a abundância desse recurso muda com o tempo.

"Quanto mais gelo procuramos próximo à superfície, mais descobrimos. Observar Marte com várias naves espaciais (ou sondas) ao longo dos anos, continua a fornecer-nos novas maneiras de descobrir esse gelo." (A afirmação de Leslie Tamppari, cientista-adjunto do projecto de MRO

Em Conclusão: O JPL administra as funções MRO e Mars Odyssey da Directoria de Missões Científicas da NASA, em Washington (EUA). A Lockheed Martin Space, em Denver, construiu os dois orbitadores. A JPL construiu e opera de forma exemplar o instrumento Mars Climate Sounder.

O THEMIS foi construído pela Arizona State University, em Tempe, nos Estados Unidos, sendo por esta intervencionado ou utilizado nas suas várias opções e operações a que está direccionado. O Espectrómetro de raios-gama foi construído e dirigido pela Universidade do Arizona, em Tucson, nos EUA. E está assim feita a referência de todos os envolvidos neste projecto/estudo.

Habitats na Superfície de Marte: A NASA tem já em laboração a construção de protótipos de casas em Marte - antes mesmo da chegada do Homem ao planeta, precavendo desta forma o tipo de arquitectura espacial que no futuro e em Marte implementará - sendo esta uma realidade a breve prazo que requereu a investigação dos recursos locais como o Polietileno, ou mesmo o cimento de Marte e o Gelo.

Reconheceu-se então esta medida como uma das bases primordiais para o empenhamento do desenvolvimento de protótipos de habitats, antecipando a chegada do Ser Humano a Marte. Não seremos assim sem-abrigos nem mendigos em Marte, digo eu, até porque não resistiríamos!...

Esta Arquitectura Espacial - imbuída que está no projecto/programa inovador «Habitats na Superfície de Marte» que envolve uma rigorosa e árdua investigação neste sector mas também a criatividade e ousadia em domínios que vão da Indústria Aeroespacial, à Robótica e à Tecnologia de Suporte de Vida - perfaz que este projecto seja de grande sucesso. No fundo, é este o resultado do estudo que se focou na utilização exclusiva de recursos locais para a Construção das Primeiras Estruturas Habitáveis em Marte.

Esta, foi uma das premissas do concurso há pouco estimado (e estimulado certamente) pela NASA, intitulado «3-D Printed Habitat Competition» da NASA, tendo como vencedor o projecto MARS X- HOUSE. Parabéns desde já aos vencedores.

Com local exacto, água abundante, temperatura amena e se não for pedir muito aos deuses de Marte, que nos sejam adaptáveis e confortáveis todas estas elencadas regiões e zonas habitacionais, incluídas que estão desde já as promissoras e acolhedoras habitações marcianas da Mars X-House, só poderemos agradecer tão inestimável poder científico de criação e sustentação. Para já só tenho um pedido: Que o oxigénio não falte e a água também não; de preferência líquida e potável.

Aos Futuros Astronautas em destino para Marte, só lhes posso dizer que têm a minha modesta bênção  - além da suposta clarividência banal - por toda a pioneira coragem de se aventurarem perante um ainda muito, mas muito, misterioso planeta por onde haverá insectos e répteis mas igualmente muitas outras inenarráveis criaturas (inteligentes ou não).

Boa Viagem para o Planeta Vermelho que dentro de alguns séculos se poderá firmar e afirmar ser tão azul quanto a Terra. Oxalá assim seja e, bem-aventurados os que assim o vejam e assim o sintam, um dia. É este o meu eterno desejo, ainda que esses «Tesouros de Marte» escondidos e congelados hoje, sejam o cofre-forte do amanhã em expansão e futura colonização sobre Marte, aquele outro irmão adormecido que um dia foi tão feliz connosco...

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