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terça-feira, 12 de junho de 2018

A Esperança de Vida em Marte

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Apetece dizer: «All aboard to Mars!» ou somente, que há «A Esperança de Vida em Marte» como num breve ou apelativo título do qual todos somos parte interessada; ou na ressalva - integramente activa mas ansiosa - sobre os futuros destinos interplanetários a que o Homem se propôs e, incentivou, libertando conhecimentos até aqui irreconhecíveis ou apenas tangíveis na imaginação científica de alguns.

Mais perto de haver vida, para além da matéria orgânica que agora se detectou, estamos perante uma das mais fabulosas descobertas da adorável Curiosity Rover, da NASA e do Centro Goddard de Voos Espaciais, que novamente nos surpreendeu após cinco longos anos de silêncio...

                                                              Vida em Marte?!

Temos de ser verdadeiros. Em 2014 já a Curiosity Rover nos tinha dado um ar da sua graça tecnológica aquando fez as primeiras descobertas sobre vestígios (ainda que mínimos) de matéria orgânica. A ela devemos a sua veemente perseguição - e por certo solidão na prospecção geológica - sobre tão intenso deserto sem vivalma por perto.

Dois anos após a sua entrada em Marte (2012), este poderoso veículo robótico de tanta apetência e igual persistência por terras marcianas, e que nos induz já numa certa ternura por si, veio  revelar agora e em pleno mês de Junho de 2018, o que poderá vir a ser conotado como um dos factores primordiais - a nível molecular - sobre a existência de vida em Marte.

Os Sinais de Actividade Biológica agora detectados sobre a Superfície de Marte (a 5 centímetros desta, ou da sua profundidade na base do Monte Sharp dentro da cratera Gale, considerado agora pelos cientistas como um antigo ou ancestral lago), vem dar assim um maior empurrão na esperança de se encontrar vida sobre este planeta vermelho.

E isto, baseado nas amostras de material orgânico recolhido pela Curiosity em rochas antigas (Lamito ou «Mudstone», ou seja, sedimentos geológicos que se formam através de pequenas partículas de argila muito refinadas, depositadas na água) com aproximadamente 3500 milhões de anos.

A Sonda Curiosity teve a ajuda preciosa do SAM ou «Sample Analysis at Mars», um instrumento que analisa as amostras de e em Marte, depois da Curisoity ter perfurado a pedra (até alcançar uma camada que tinha aproximadamente esses tais 3,5 biliões de anos), resultando numa poeira.

Diligentemente o SAM aqueceu depois esta amostra a 500ºC, iniciando então o estudo sobre cada uma destas moléculas de gás que foram surgindo - ou se volatilizaram devido ao calor havido.

Segundo o que os cientistas determinaram, os actuais resultados contêm 100 vezes mais concentração de Carbono Orgânico do que as amostras de solo que ficam na superfície do planeta.

(Parabéns então à Curiosity pela sua tão abnegada função e, ao SAM, pela sua não menos aferição sobre o que executou nas amostras de Marte. Estamos no bom caminho, portanto!)

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(Imagem da NASA/MRO): A Impressionante geografia de Marte. Desde 2005 que a NASA recebe estas fantásticas imagens captadas pela sonda Mars Reconnaissence Orbiter, no que foi investigando entretanto sobre alguns processos que sucediam na superfície de Marte, como jactos de gelo seco nas regiões polares e novos eventos de impacto.

Por exemplo: Na Cratera Gale, os cientistas encontraram restos minerais que então sustentaram a ideia de que Marte já possuiu água subterrânea. Segundo um estudo realizado após esta descoberta, concluiu-se de que a água se teria possivelmente evaporado, formando subsequentemente esses minerais ricos em Silício.

A Vida Cósmica
O Conhecimento da Composição dos Planetas ajuda os cientistas a possuírem uma percepção mais exacta - ou mais correspondente - sobre a compreensão de como eles evoluem.

Os Elementos Químicos são assim, os ingredientes fundamentais para se entender toda (ou parte dela) da existência do Universo. Todos os cientistas são unânimes em considerar de que, pela extrema simplicidade e abundância dos átomos de hidrogénio no cosmos, os restantes elementos ter-se-ão formado primordialmente a partir de Átomos de Hidrogénio que foram criados no decurso do tão famoso Big Bang.

Foi então que acrescentaram ao nosso conhecimento geral, de que, Tudo à Nossa Volta é Feito de Combinações de Elementos Químicos - substâncias que consistem apenas num tipo de átomos e que não podem ser decompostas em nada mais simples.

Em virtude de os átomos serem as unidades mais simples de um Elemento Químico que retêm as características de um elemento, constituem assim as unidades de construção de tudo o que existe - no que a Química abarca todos os aspectos da nossa existência.

É reconhecido então que - Muitos Elementos Químicos - se associam para formar moléculas. Entre elas, contam-se as moléculas muito móveis que se denominam por voláteis. A água, o dióxido de carbono e o dióxido de enxofre, sendo voláteis importantes também se encontram sobre Marte.

Em particular o CO2 (95,32%) e água em pequenas quantidades, exceptuando a dos pólos pelo que se presume actualmente na existência de possíveis grandes concentrações de água gelada.

Estas Moléculas Voláteis tendem  a constituir gases estáveis a temperaturas bastante baixas (menos de 300ºC). Outras combinações de elementos produzem minerais como aqueles que compõem as rochas, a maioria dos quais são silicatos. Tendem a solidificar a temperaturas bastante elevadas (450-1200ºC).

Há ainda a registar que - As Calotes Polares de Marte - variam de tamanho consoante as estações;e praticamente desaparecem no Verão marciano. É reconhecido hoje pelos cientistas de que, os Efeitos da Precessão em Marte, são muito mais significativos e podem provocar variações climáticas importantes.

No Passado, ou naquele ancestral tempo de há milhares de milhões de anos, este planeta vermelho gozava de um clima muito mais ameno durante o qual havia cursos de água e mares. A Precessão, segundo os cientistas, explica essa alteração havida. Ou outros factores que entretanto vão sendo descobertos pelos especialistas.

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(Foto da NASA/JPL/-Caltech): A Magnífica Curiosity Rover na superfície marciana desvendando grande parte dos mistérios de Marte. Além da complexa matéria orgânica agora descoberta, a Curiosity revelou-nos também as provas de variações sazonais nas emissões de Metano, indicando que a fonte desse gás (muitas vezes um sinal de actividade biológica), exultam do próprio planeta.

Sabe-se que - o Metano ou CH4 - pode ser armazenado em camadas de gelo sob a superfície; daí poder estar no subsolo marciano. Poderá haver um imenso reservatório, mesmo que sob uma forma mais simplificada e metanogénica de vida. Investigar as origens deste «Misterioso Metano» é urgente (em princípio a partir de 2020, nas próximas missões da NASA/Space X)

E que, além disso, possui padrões cíclicos e consistentes na atmosfera de Marte; a sua presença aumenta durante o Verão (cerca de 20 graus Celsius ou pouco mais no equador), atingindo os 140 graus negativos no Inverno em declínio acentuado. Por enquanto, Marte ainda não está preparado para nós, humanos, ou nós para ele, acredita-se. Mas vamos dar luta científica: «Em Busca do Metano Perdido»...

"É um avanço significativo, pois indica-nos que o Material Orgânico é preservado em ambientes de Marte que nos desafiam." (Afirmação de Jennifer Eigenbrode, a prestigiada cientista da NASA que ainda nos refere em jeito explicativo: "A descoberta desta matéria complexa pode permitir encontrar algo mais bem preservado que contenha uma assinatura da vida.")

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O «Lago Azul» - invisível hoje - mas que já existiu sobre Marte. Próximo à Cratera Gale (local onde a sonda Curosity aterrou por meados de 2012), a surpresa não se fez rogada, anunciando-se aos cientistas da existência de um lago com capacidade para abrigar vida no passado. A formação tem aproximadamente 150 quilómetros de diâmetro, tendo surgido após o impacto de um asteróide há pelo menos 3,5 biliões de anos. Segundo a NASA, a sonda Curiosity encontrou à época amostras de rochas sedimentares que indicam que o lago existiu nesta cratera por dezenas ou mesmo centenas de milhares de anos.

De baixo nível de salinidade - e um PH relativamente neutro - exibia elementos-chave em termos biológicos como Carbono, Hidrogénio, Enxofre, Nitrogénio e Enxofre. Para os cientistas, a presença destes elementos terá criado o lago perfeito para abrigar vida numa variada gama de micro-organismos procariontes (organismos maioritariamente unicelulares e que não têm material genético delimitado por membrana)

A Complexa Matéria Orgânica
Todos temos conhecimento de que as condições necessárias para a vida tal como existe na Terra terão de possuir: A Ausência de Hidrogénio livre na Atmosfera, Água com abundância, e a presença de Hidrocarbonetos; além do que se supõe o planeta que queira albergar vida ter de estar suficientemente protegido da Radiação Solar nociva para que a vida possa surgir. Em Marte seria igual.

Sabendo-se que os cientistas não estão ainda hoje completamente de acordo quanto às origens da vida na Terra, o mesmo se passa com Marte. Algumas experiências demonstraram que Moléculas Complexas - incluindo Aminoácidos e Ácidos Gordos - podiam ter sido construídas a partir dos gases que se encontravam na Atmosfera primitiva, através de reacções activadas pela energia eléctrica cósmica.

Registe-se ainda que - a Guanina e a Timina (duas das 4 bases do ADN) - naquela que é considerada como a molécula que se encontra em todos os seres vivos que codifica as instruções para a Replicação e para a Criação de um pequeno número de Aminoácidos (incluindo o Ácido Glutâmico, que se pode combinar em moléculas complexas que formam as estruturas dos organismos vivos) são as sustentáveis bases da vida.

Segundo a NASA - referente a este recente estudo sobre a Matéria Orgânica descoberta em Marte - estas moléculas contêm Carbono e Hidrogénio, podendo inclusive haver a presença de Oxigénio, Nitrogénio e outros elementos que geralmente estão relacionados com a presença de vida.

A Agência Espacial Norte-Americana ressalta também de que, é muito possível que tenham sido criadas por outros processos que não são biológicos - ou seja, não-indicativos de vida.
Mas há quem tenha a maior esperança do mundo sobre esta descoberta. Segundo o cientista da NASA, Ken Williford em comunicado de imprensa:

"A descoberta realizada agora em Marte, é consistente com uma presença de biologia no passado", realçando também o acervo agora mais alargado e estabelecido sobre esta matéria orgânica marciana, na concebível e mais palpável esperança de ter havido vida num passado distante no planeta vermelho.

Entretanto existe igualmente a parte oponente de outros cientistas que, mesmo não crucificando esta descoberta (até pela circunstância de estarem envolvidos nela, segundo o estudo publicado na revista «Science»), se tornam talvez mais realistas afirmando:

"Este estudo mostra em detalhe a descoberta de Compostos Orgânicos Complexos - e distintos - no sedimento. Isto não significa que haja vida, mas os compostos orgânicos são os blocos de construção da vida." (Afirmação de Sanjeev Gupta, professor de Ciências da Terra no Imperial College de Londres, no Reino Unido, e também co-autor de um dos trabalhos agora realizados.)

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(Imagem da NASA/MRO): A surpreendente beleza marciana! Na região noroeste de Marte, a MRO recolheu estas maravilhosas imagens sobre Nili Fossae, conhecido como um dos locais mais belos e mais coloridos do planeta que designamos por vermelho. Diferentes minerais são mostrados sobre a superfície marciana (Carbonato e Óxido de Ferro) que dão cor à crosta. Uma parte da Nili Fossae contém uma fissura enorme conhecida por «Nili Fossae Trough» Esta contém um depósito maciço de minerais de argila que contêm água e assim preservam os materiais orgânicos. Quem disse que Marte era estéril???

A Esperança nunca morre!
Tal como num velho provérbio português citado «A Esperança é a última que morre!»; ou seja, quase nunca morre, pelo menos, enquanto houver uma argumentação científica forte para tal se debater e fazer acreditar, no que os cientistas também resumem e sobre si afiançam do que vão entretanto descobrindo. E acreditando.

"Com essas novas descobertas, Marte está a dizer-nos para permanecer nesse caminho e continuar a procurar por uma evidência de vida. Estou confiante de que as nossas missões actuais (de agora) e de futuro, vão realizar descobertas ainda mais incríveis no planeta vermelho." (Afirmação e divulgação de Thomas Zurbuchen, investigador envolvido na Direcção de Missões Científicas, da NASA.

Jennifer (ou Jen) Eigenbrode -  cientista/astrobióloga do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA - complementa este estudo dizendo taxativamente: "Seja um registo de vida antiga, alimento para vida - ou a ausência dela - a matéria orgânica encontrada em Marte dá pistas sobre os processos e mesmo sobre as condições químicas sobre o planeta."

Sendo esta descoberta o mais essencial passo da Humanidade em busca de vida - neste caso sobre Marte - os cientistas arrogam-se no direito de estar esperançosos, mesmo com altos e baixos em entusiasmo relativizado pelo tanto que ainda se desconhece sobre o planeta vermelho.

Futuramente existe a convicção, percepção e talvez mesmo a concepção generalizadas no meio de grande parte da comunidade científica que estuda Marte - e do que recentemente estas sublimes imagens nos mostram - de que, estas amostras sobre outras que se conheçam de futuro em novas descobertas, nos digam igualmente de que já houve vida sobre este planeta.

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(Imagem da NASA/MRO): Outra magnífica imagem de Marte, da sua ainda enigmática superfície.
Material orgânico encontrado na argila da superfície marciana, estimula os cientistas na procura de vida passada sobre este planeta vermelho.

Cientistas da NASA acreditam que estas regiões, estes locais agora registados sobre Marte, poderão ter concebido vida há muitos milhões de anos, no que serão futuramente explorados (a breve prazo) em profusão de um maior conhecimento humano sobre este planeta vizinho. Não só a Curiosity nos merece os nossos parabéns, como também esta fabulosa Mars Reconnaissence Orbiter em reconhecida prestação e mérito de tão belas imagens obtidas.

O Futuro é azul, tão azul quanto a água dos mares encontrados!
A breve prazo a contenda científica não ficará de braços cruzados, acredito. Como acredito que a água será a fonte maior de vida em H2O miraculosa, nesta quase mágica fórmula química (além a do carbono nos elementos essenciais à vida) que tudo regem na Terra; e oxalá, em Marte também. No Passado ou no Presente, os cientistas estão optimistas.

O Estímulo é imenso! Acordados para esta nova realidade, os cientistas têm buscado respostas a cada dia mais passíveis e, presumivelmente mais construtivas, de se obterem também mais conclusões sobre o passado distante - e distinto! - de Marte. A sonda MRO foi prova disso. E agora todos o testemunhamos na Terra.

Seja na região de Nili Fossae (onde haverá certamente matéria orgânica de grande relevo sobre a argila), seja na região de Aram Chaos - as evidências são muitas. E que, tal como na Cratera Gale, também possui minerais (Hematita ou Hematite, ou ainda na designação de Óxido de Ferro/Óxido Férrico, de fórmula química Fe2O3, que emula uma cor vermelho-sangue, cinza-metálico ou mesmo de cor preta). Todas estas relevâncias indicam um ecossistema aquoso, das quais os investigadores acordam que já houve água, já houve possivelmente vida sobre Marte.

Ou sobre as Crateras e Encostas em Melas Chasma, no que em 2009 a sonda MRO da NASA evocou em extraordinárias imagens revelando Óxidos de Ferro, Enxofre, e sulfatos hidratados no seu canyon. Em particular neste último caso mineral (dos sulfatos hidratados), pelo que os cientistas advogam com toda a certeza tratar-se da mais clara evidência de que este local já deteve água em abundância no seu passado.

Uma depressão no noroeste da Cratera Nicholson - que fica localizada perto da linha do equador marciano - revela também aos cientistas de que essa arredondada montanha de características incomuns pode ter estado rodeada de água nos tempos passados.

Esta referência é registada pelos especialistas, pelo que esta cratera marciana apresenta em seu seio mostrando-se coesa ou cheia de canais formados pelo vento (ou pela água), sendo uma das mais impressionantes visões (observando-se o seu pico no centro em elevação de 3,5 quilómetros acima do chão da cratera), o que leva então os entendidos a dizerem com alguma reverência de que a Cratera Nicholson pode ter estado imersa em água efectivamente.

Em torno desta Esperança de Vida em Marte, em torno de tudo o que ela nos transporta de sua mais equilibrada e próxima revelação quanto ao seu passado geográfico e ambiental há aproximadamente três mil e quinhentos milhões de anos (ou há 3,5 biliões de anos, numa datação ainda não totalmente exacta que oscila entre os 3 e os 3,5 mil milhões de anos), reconhece-se poder ter existido Água Líquida em Marte.

E, em que os lagos marcianos, seriam porventura um manancial de grande biodiversidade planetária, cheios de matéria orgânica, cheios de vida portanto.

Marte possuía um extraordinário Campo Magnético (tal como na Terra). E que protegia a sua Atmosfera. E não (em início primordial na Terra) de Azoto e Dióxido de Carbono e todo o vapor de água - na decomposição rápida e factual em hidrogénio e oxigénio pela acção da radiação solar - de que agora se reveste; e na Terra se invectivou nos primórdios da História da Terra.

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(Foto da NASA/GSFC) Marte: um planeta tão azul como a Terra. Será possível? Os cientistas dizem que sim. A NASA afirma que houve um oceano em Marte tão extenso quanto o Árctico. O Planeta Vermelho perdeu então 87% da sua água, no Espaço. Neste estudo de 2015, a NASA utilizou o telescópio infravermelho Keck 2, localizado no Havai (EUA) e o poderoso telescópio europeu ESO, no Chile, na América do Sul, por onde os cientistas puderam fazer a distinção entre a constituição química da água nos dois oceanos.

"O nosso estudo estima que havia uma alta concentração de água em Marte, ao determinar as quantidades perdidas no Espaço." (Afirmação de Gerónimo Villanueva, um dos autores de um estudo publicado em 2015 pela revista científica «Science», do que o envolveu como investigador também no Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA, em Greenbelt, nos EUA)

Uma História comum a ambos os Planetas: Terra e Marte!
Apesar da Terra Primitiva não ter possuído uma grande quantidade de Metano (CH4), o pouco que existia deve ter dado origem a moléculas de hidrocarbonetos. Havendo a probabilidade da existência de pequenas quantidades de compostos Metal-Carbono (carbonetos), embora não sendo abundantes no planeta Terra, a sua presença foi sugerida pelo facto de, esses compostos, se encontrarem nos Meteoritos.

E, por conseguinte, quando os Carbonetos reagiam com a Água formavam Hidrocarbonetos. Daí que em Marte essa realidade possa também estar subjacente, ainda que evaporada ou escondida em subterrâneos freáticos gelados (nos pólos e fora deles), naquelas crateras que já foram lagos, já foram grandes mares imersos de vida.

Quando Marte ainda era húmido, a existência de água neste planeta formava um oceano que cobria a metade do Hemisfério Norte do planeta vermelho, onde atingia até 1,6 de quilómetros de profundidade.

Dada a Formação Geológica em Marte, os cientistas consideram que talvez este se tenha estendido até cerca de 19% da superfície deste planeta vermelho. Por comparação com a Terra, há a observar que o Oceano Atlântico ocupa 17% do nosso planeta.

Tempestades Solares, Electromagnéticas, invasão meteorítica imensa ou mesmo em Mega-Meteoro, deflagração de Cometa destruidor ou outras semelhantes perturbações cósmicas vindas do seu exterior (não estando de parte a hipótese deste planeta ter sofrido uma guerra nuclear invasiva por parte de outras civilizações), poderão ter matado este planeta que também já foi belo, tão belo quanto a Terra. E agora, desértico, gelado e seco, parece fenecer a nossos olhos...

Só nos resta esperar que um dia, Marte, se possa revigorar. E que a sua temperatura fique amena, fique parecida à da Terra. Se pudéssemos «exportar» os gases com efeito de estufa, os gases que hoje nos são nocivos na Terra mas essenciais à vida em Marte, talvez houvesse a ressurreição deste vermelho planeta que já foi tão azul (muito provavelmente) como o nosso.

Talvez que o Aquecimento Global Terrestre tão prejudicial para a vida na Terra, fosse uma espécie de bênção para Marte. Eclodi-lo aí, é que seria um dos maiores feitos do Homem, se para tal, outros seres viventes do cosmos nos deixassem fabricá-lo. Por enquanto, vamos esperando que os cientistas não esmoreçam e possam, finalmente, encontrar a solução ideal para que Marte floresça em planeta triunfal.

Até lá só nos resta esperar que «A Esperança de Vida em Marte» não nos morra, a todos nós - expert cientistas - mas também em cidadãos comuns envolvidos, pois que um planeta se não recupera só pelos homens da Ciência mas por todos aqueles que um dia podem ter indefectivelmente de buscar uma nova terra, um novo mar, e um novo sonho planetário por continuar...

Até lá, continuaremos a sonhar com um planeta azul que hoje se diz vermelho e foi tão mártir quanto infeliz de se ver perder vidas biológicas por todo o seu manto marciano sem esperança alguma de algo ou alguém que o tivesse ido salvar. Estará a Terra em vias desse mesmo destino???

Só os Deuses o saberão... Só aos Deuses a verdade caberá sobre Marte, sobre a sua morte planetária, sobre o seu derradeiro fim - orando Eles (acredito eu) - na esperança de que nada volte a suceder - identicamente - em total desapego, em total desesperança...

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