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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Um Imbatível Míssil!

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A Nanotecnologia: a mais poderosa ferramenta no combate ao Cancro! E mesmo que «voando sobre um ninho de tumores», eles o saibam erradicar e para sempre afastar em rigor ou banido temor - os agora espectaculares nano-robôs! Eficazes invasores biológicos ou como imbatíveis mísseis sobre as doenças que nos atingem, os nano-robôs vieram para ficar, dando-nos a esperança e o acordo de uma futura e possível cura de todos... ou grande parte dos nossos males...

«A Cura está ligada ao tempo, e às vezes também, às circunstâncias.» (Célebre frase de Hipócrates, o pai da Medicina).

Na Nanotecnologia ou na Genética microbiológica - tentando-se compreender os mecanismos da patogenicidade do organismo da resistência a antibióticos (entre outros) - a investigação vai tão longe quanto a preocupação dos cientistas na descoberta e, estanque, de fatais bacilos que podem eliminar uma grande parte da população.

Sabemos que o Futuro da Humanidade depende disso. Saberemos então, nesta sequência, erradicá-los...? Saberemos contê-los, regredi-los e por fim excluí-los de todos os nossos anómalos pecados biológicos ou desta disforme bioquímica que por vezes nos envolve e nos enferma??? A bem da continuação da nossa humana e terrestre civilização, esperemos bem que sim...

                                                                A Nanotecnologia

A Ciência no seu auge, na manipulação que outorga ao nível molecular e que se reproduz na evolução microbiológica nos seres humanos, invadindo-nos no presente, como seres quase divinos, quase omnipotentes, no que alcançamos e almejamos a cada dia que passa.

Incluída até há pouco no mundo da ficção científica - A Nanotecnologia - depressa desembainhou os seus feitos, as suas honras científicas, sobre os avanços, os desenvolvimentos e os sucessos, sendo todos eles dignos de alta referência (seja na China ou mesmo em Portugal), no que vieram reverenciar novos comportamentos tanto na Microbiologia como na Genética microbiológica; além a construção/reconstrução molecular que já se aplica em diversas áreas sobre objectos físicos.

Sendo a Nanotecnologia hoje a desmistificação do que anteriormente se poderia designar por completo absurdo na quase invasão intra-biológica do que nos faz ser um corpo físico terreno, avançou-se para a mais surpreendente corrida contra o tempo no combate a doenças terminais, utilizando-se revolucionárias e modernas técnicas.

E que, tal como poderosos e eficazes mísseis balísticos biotecnológicos, «caçam» o inimigo e, suprindo-lhes o alimento (ou cortando-lhes o suprimento das células cancerosas, como se refere na actual e mui difundida investigação por parte dos cientistas americanos e chineses, em 2018), causam a morte do tecido tumoral, reduzindo-o, ou mesmo erradicando-o por completo; ou seja, Matam-no à Fome!

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Vacinas: a grande revolução no campo médico a partir de meados do século XX em toda a sua pujante expansão - e globalização! - no anti-contágio ou eminente retracção de propagação de grande surto epidemiológico. Refreando a possível disseminação à escala planetária, de doenças que nos afligiam, trazendo em muitos casos, a morte, as estatísticas deram-lhes razão.

Nada ficou como dantes, e a população mundial cresceu em saúde e contenção destes males. O combate é acérrimo e, imparável, contra Bactérias, Vírus e Protozoários, entre outras hipotéticas mutações que entretanto vimos surgir nos nossos domínios biológicos...

Daí que se questione até onde irá o Homem na sua feroz ambição de eliminar todos esses ataques biológicos...? Estar-se-à no limiar da perfeição ou da extrapolada abnegação de curamos todos os males, todas as patologias, viroses, bactérias pandémicas ou fungos incomodativos?! Só o saberemos quando nos travarem tal...

Medicamentos e outras coisas...
Toda a gente sabe que, as Doenças/patologias muitas vezes associadas, resultam de alterações químicas que mudam os processos vitais dos organismos.

A Quimioterapia - a utilização de produtos químicos no combate às doenças - constitui uma poderosa e quiçá (muitas vezes) a eficaz ferramenta para fazer com que a máquina química (existente no nosso corpo) regresse a uma situação de equilíbrio.

 As Drogas Químicas  desempenham um papel muito importante nesta batalha. Todas as «drogas» ou mais exactamente substâncias activas actuam modificando processos bioquímicos - seja no agente causador da doença ou no organismo que está afectado pela doença.

Diferentes Tipos de de Medicamentos actuam de maneira diversa ou diferente no combate às doenças.

As Vacinas, sabe-se, evitam geralmente as doenças, estimulando assim o Sistema Imunitário do organismo a produzir proteínas específicas chamadas de: Anticorpos - que por sua vez atacam os agentes causadores de doenças (agentes patogénicos ou patógeno, também chamado de agente infeccioso ou etiológico animado, sendo um organismo capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, sempre que esteja em circunstâncias favoráveis, inclusive do meio-ambiente).

Outros Medicamentos afectam os processos bioquímicos do organismo agressor. Isto pode implicar, por exemplo, o Bloqueio da Acção de Enzimas, impedindo assim que as reacções bioquímicas fiquem fora de controlo; impedir a actuação das Hormonas - bloqueando a resposta da célula-alvo.

Outro exemplo são os Antibióticos de origem natural e as sulfamidas - ambos considerados as «drogas-maravilha» no seu tempo.

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Antibióticos. Parecem rebuçados («balas», em versão brasileira), ou gomas, mas não o são. Parecem ser, inadvertidamente, tão gulosos quanto exagerada ou levianamente utilizados para serem consumidos como se não houvesse amanhã. E esse amanhã depressa chegará, em infortúnio e desgraça humanas se tal se não contiver no uso e abuso deste tipo de medicamentos que serão para nosso benefício e nunca para a nossa tragédia...

«O Crescimento da resistência ao Antibiótico é uma crise de saúde global, e governos agora reconhecem isso como um dos maiores desafios para a saúde pública. Isto está a alcançar altos níveis perigosos em todas as partes do mundo.» (Margaret Chan, directora geral da OMS)

O Alerta!
Antibióticos:A OMS (Organização Mundial de Saúde) fez um pungente alerta ao mundo (em 2015), sobre o fenómeno da resistência ao antibiótico, devido às causas consequentes da excessiva toma e ingestão destes medicamentos (além a interrupção dos mesmos em paragem abrupta), numa total falta de conhecimentos sobre a sua utilização. O Alerta foi dado e banalmente ouvido ou nem sequer interiorizado ou cingido nas mentes humanas.

Há que entender melhor ou, haver um maior relacionamento interpessoal com esta verdade medicamentosa. Os antibióticos são isolados a partir de microrganismos, destruindo selectivamente bactérias ou fungos causadores de doenças, muitas vezes inibindo a acção de enzimas importantes para esses organismos.

Sabe-se que, a Penicilina (antibiótico do grupo dos beta-lactâmicos), impede assim o crescimento de novas bactérias para inibir a acção de uma enzima responsável pela formação da parede celular da Bactéria.

Todavia, existindo o fenómeno de resistência ao antibiótico (o que sucede quando a bactéria muda e se torna resistente ao medicamento usado para combater a infecção), a solução torna-se quase ineficaz e de certa forma pouco segura no combate ao que se propõe efectivar.

Em relação às Sulfamidas - fármacos de síntese química que impedem que a bactéria sintetize o ácido fólico, um nutriente essencial -  estas evitam, deste modo, que as bactérias se reproduzam, aumentando a possibilidade de os mecanismos de defesa do organismo matarem os invasores.

As Sulfamidas são inofensivas para os seres humanos porque, os mamíferos, não sintetizam o ácido fólico - tendo assim de o incluir na sua dieta.

Ainda em relação aos Antibióticos (no geral), um relatório projectado e divulgado em 2017, que associou três agências europeias - a Autoridade Europeia Para a Segurança dos Alimentos, a Agência Europeia de Medicamentos e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças - preocupadas com o impacto do uso de antibióticos no aumento de bactérias resistentes aos próprios antibióticos, apresentaria então um relatório com novos dados sobre o seu consumo, assim como a resistência aos mesmos, reflectindo uma melhor vigilância em toda a Europa.

«Para conter a resistência aos antibióticos, precisamos lutar em três frentes ao mesmo tempo: Humana, Animal e do Meio Ambiente. Isto é exactamente o que estamos a tentar fazer na União Europeia e, globalmente, com o nosso plano de acção recentemente lançado. Este novo relatório confirma a ligação  entre o consumo de antibióticos e, a resistência a antibióticos, em humanos e animais produtores de alimentos», asseverou com toda a firmeza, Vytenis Andriukaitis - Comissário Europeu Para a Saúde e Segurança Alimentar.

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Psicotrópicos: substâncias medicamentosas que actuam ou agem sobre o Sistema Nervoso Central e que, interferem com os neurotransmissores e receptores das células nervosas. Alterando a função cerebral, o indivíduo que a tal recorra, mudará - ainda que temporariamente - o humor, atitude e comportamento; os sentidos, a percepção, a consciência e muito mais, na evasão distorcida da realidade.

Drogas (boas e más?!)
No nosso mundo biológico, sabe-se que, tal como acontece com as Enzimas, os fármacos actuam por um processo de «chave/fechadura».

As Moléculas do Fármaco têm de se ligar especificamente a um receptor da molécula cuja química deseja modificar. Também é crítico que o fármaco seja distribuído eficazmente na área do organismo que se deseja influenciar. Por exemplo: um comprimido tem de se concebido de modo a ser libertado e, absorvido, numa determinada área do Sistema Digestivo.

Em Alguns Casos, é possível acoplar a molécula de uma droga a um Anticorpo, permitindo que o medicamento actue directamente nas células doentes. Esta abordagem é usada para tratar Tumores Cancerosos sem danificar as células vizinhas.

Mas nem todas as drogas são Medicamentos! Algumas podem efectivamente desequilibrar a bioquímica do nosso organismo e, actuar potencialmente, como autênticos venenos!

Algumas drogas - como o Álcool e a Cocaína - deprimem de tal forma o Sistema Nervoso Central (por interferirem com os neurotransmissores e os receptores das células nervosas) que chegam a criar alucinações e distúrbios muito graves no indivíduo.

É certo que estas drogas podem, em muitos casos, aliviar a dor e a tensão nervosa, mas também aumentam os tempos de reacção, prejudicando enormemente o raciocínio.
Quando tomadas em grandes quantidades ou em associação com outras drogas, os seus efeitos podem ser fatais.

O Abuso Crónico pode causar deterioração física, tal como a cirrose do fígado, no caso dos alcoólicos. Em relação aos estupefacientes, a causa-efeitos ainda se torna mais relevante e, enfaticamente nociva, para quem faz destes um uso permanente...

Há a registar ainda que, o Abuso Generalizado dos Barbituratos - outra classe de drogas que reduz a  actividade do sistema nervoso central - obrigou a restringir a sua utilização. Em alguns países são rotineiramente prescritos e usados somente em casos pontuais, como é o caso específico dos doentes com Epilepsia.

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Nano-Robô ou, como muitos já lhes chamam... «os nano-doutores» de pronta intervenção, eficácia e segurança no modo como se aplicam no nosso sistema circulatório sanguíneo. E isto, em portentosa revolucionária descoberta, realizada pelos cientistas da Universidade do Estado do Arizona (EUA) e do NCNST, na China; entre outros por esse mundo fora que fazem da nanotecnologia, a mais perfeita técnica de Deus ou do Universo, em microbiologia e não só.(Foto da Dreamstime)

«Cada nano-robô é feito a partir de uma folha de Origami de ADN, plana e rectangular. A principal proteína envolvida na coagulação do sangue - a trombina - é ligada à sua superfície, sendo que esta pode bloquear o fluxo de sangue no tumor, causando uma espécie de ataque cardíaco que leva à morte do tecido tumoral.» (Explicação/divulgação em comunicado apresentado à Imprensa, pela Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, em 2018)

Os Nano-Doutores/doutores-robôs...
A espectacularidade biotecnológica não parece ter limites; e, neste caso, em braço distendidamente tentacular no que se refere à poderosa nanotecnologia, no que a coisa não está para menos...

Cientistas da Universidade do Estado do Arizona, em colaboração com o Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia (NCNST) da China, desenvolveram os tais nano-robôs sobre uma intensificada investigação no combate ao cancro. Este estudo foi publicado já em 2018 na revista científica «Nature Biotechnology».

O processo revelou-se eficaz. Consistiu no corte do Suprimento de Sangue das células cancerosas ou metastásicas, sem afectar as células saudáveis. No geral, é isto. É certo que se não especifica muito, não se deixando no entanto relativizar a importância deste processo intra-biológico em face ao que se conseguiu.

Ou seja, no fundo o que estes nano-robôs executam, é uma armadilha sem precedentes sobre o tecido tumoral, eliminando de seguida - e cirurgicamente - os tumores, bloqueando a sua irrigação sanguínea.

Havendo um certo estrangulamento ou mesmo bloqueio desse suprimento de sangue (que é o que faz viver o tumor e as células cancerígenas),os nano-robôs vão causar a morte do tecido tumoral que resulta por consequência directa na morte deste.

A técnica apresentada foi testada em pequenos ratos que serviram para demonstrar o que agora se conclui. Em três dos oito ratinhos com melanoma (cancro de pele) humano, os tumores regrediram totalmente graças à terapia  de nano-robótica de ADN - passando do tempo médio de sobrevivência dos roedores - que é de 20,5 dias - até um máximo de 45 dias, duplicando assim esta «sobrevida».

A mesma técnica foi igualmente testada em ratinhos com Cancro de Pulmão: ao fim de duas semanas de tratamento, o tamanho do tecido tumoral recuou. Boas perspectivas, portanto!

A principal proteína envolvida na coagulação do sangue - a trombina - é ligada à sua superfície. A Trombina pode bloquear o fluxo de sangue no tumor, ao coagular o sangue nos vasos que alimentam o crescimento do tumor, causando uma espécie de «ataque cardíaco» que leva à morte do tecido tumoral.

De acordo com os cientistas - a Chave do Tratamento - é desencadear a produção de proteína-trombina apenas quando está no interior dos vasos sanguíneos do tumor.

Realçam, no entanto, a completa ausência de efeitos indesejáveis. De contrário, seria trágico; como por exemplo, o de estes nano-robôs poderem, casualmente, invadir o cérebro e causarem um Acidente Vascular Cerebral, vulgo AVC. (Por lógica, colocar-se-ia em risco por ora não só os testados ratinhos mas, de futuro, os possíveis seres humanos...) algo que jamais se desejaria como efeito colateral, como é óbvio, num expresso recuo sobre esta tão prestigiada investigação... A não existirem... ficamos todos muito mais sossegados!

Aplausos então para esta inteligente e não omissa equipa Norte-Americana e Chinesa de trabalho conjunto e futuros êxitos, presume-se. Mas antes dos parabéns, há que registar tudo...

Resultado de imagem para cientista chinês que pôs nano-robôs na circulação sanguínea
Hao Yan - director do Centro de Design Molecular e Biomiméticos do Instituto de Bio-design da Universidade do Estado do Arizona (EUA) - «o líder da equipa» (ou um dos principais autores do estudo) na qual participaram especialistas do Centro Nacional para a Neurociência e Tecnologia da Academia Chinesa das Ciências.

E isto, assumidamente, numa revolucionária técnica que se considerou segura e eficaz (e que pode ser testada em animais maiores do que simples ratos, ou em vários tipos de cancro, uma vez que todos os tecidos tumorais possuem vasos sanguíneos). No fundo, o aqui exposto no largo sorriso de quem sabe ter conquistado se não o mundo, pelo menos a afronta oncogénica através dos seus tão ilustres agora nano-robôs...

"A combinação de diferentes nano-robôs capazes de transportar vários agentes químicos, pode ajudar a atingir a meta final da investigação sobre o cancro: A erradicação de tumores sólidos e metástases vascularizadas." (Afirmação de Hao Yan, o ilustre investigador da Universidade do Estado do Arizona)

Hao Yan, triunfal nesta sua realizada e conclusiva descoberta, afere-nos que, para criar estes Robôs Microscópicos - que se auto-degradam no organismo passadas que são 24 horas (e em que os investigadores dos Estados Unidos e da China recorreram à técnica genética do «ADN-origami») - permitiu-lhes «dobrar» a sequência de moléculas de ADN (material genético) para obter formas bidimensionais e tridimensionais à escala das nanopartículas (partículas ultra-finas, mil vezes mais pequenas do que um fio de cabelo).

"Desenvolvemos o primeiro sistema totalmente autónomo de robótica de ADN, para desenhar drogas muito precisas e, para o tratamento direccionado do cancro."

Segundo o investigador, esta técnica usada agora em ratinhos (pequenos ratos) com melanoma - cancro de pele - não só afectou o tumor primário, como também impediu a formação de metástases (a formação de novos tumores a partir de outros mais distantes), demonstrando assim o seu potencial terapêutico.

Hao Yan sugere-nos que, em última análise e após todo o pormenor da investigação verificado e concluído, esta estratégia pode ser utilizada no tratamento ou base terapêutica noutras doenças através de uma espécie de «envio» direccionado de um fármaco para o alvo a abater, modificando desta forma a geometria de nano-estruturas.

Enfim, um ciclo que se abre em expectativa e certo entusiasmo em face ao Futuro da Medicina; em particular no que se relaciona com a nanotecnologia e suas multifunções.

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Viajantes no corpo físico; mísseis balísticos de alto poder e alcance: os Nano-Robôs! Um dia serão uma praga (no bom sentido) na disseminação molecular de alto prestígio e eficácia no combate a muitas das nossas doenças/patologias humanas. Mas não só. Abriu-se agora um outro mundo, o da microbiologia molecular que encerra a Genética - em composição, manipulação e junção - com a portentosa Nanotecnologia.

»A Nanotecnologia está a tornar-se a arma primordial para uma verdadeira revolução no combate a esta doença (cancro).» A imperiosa afirmação é da responsabilidade dos investigadores  do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Faculdade de Ciências Médicas/UNL de Portugal.

Novas Terapêuticas em doenças neoplásicas
A Nanotecnologia, ou o actualmente denominado tratamento a nível molecular (segundo as novas terapêuticas em doenças neoplásicas), sendo um dos principais objectivos destes investigadores, é em simultâneo a mais poderosa arma balística no ataque e no combate contra o cancro, sem dúvida alguma.

No Campo da Genética Molecular, os investigadores - em particular os investigadores da ITBQ (Instituto de Tecnologia Química e Biológica, da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal) - estão a tentar alterar o paradigma da evolução microbiológica nos seres humanos; em especial na área do Cancro da Mama, no eterno combate e possível erradicação do mesmo.

Segundo o investigador José Rueff, coordenador do Centro de Investigação em Genética Molecular Humana e Director do Departamento de Genética da Escola de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, a nanotecnologia, no seu lato conceito, é a ciência relacionada à manipulação ao nível molecular.

E que, segundo Rueff, as técnicas de diagnóstico utilizadas através de nanotecnologia, podem resultar em soluções de enorme vantagem. Uma combinação/maquinação ou «complô» entre a Nanotecnologia e a Genética será sempre bem-vinda, ao que se presume na luta diária de todos estes investigadores em face ao campo científico da saúde - ainda que esta junção esteja numa fase experimental e primária.

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A Investigação na área da Genética: o que os meus portugueses cientistas têm aludido e, descoberto, em face a um sector ainda por muitos desconhecido. Manipular para reverter, alterar para reestruturar ou, na sua biológica e máxima criatividade, quase recriar ou replicar para anular efeitos nocivos...

«Rápida eficiência e boa sensibilidade em locais onde não é fácil ter outro tipo de análise microbiológica, por exemplo em trabalhos e estudos que visam o «Terceiro Mundo» ou em regiões tropicais», admite José Rueff, alongando que:

«É neste campo que vários investigadores da UNL estão a trabalhar, aproveitando sistemas com base na nanotecnologia, no Instituto de Higiene e Medicina da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal».

Investigação na Área da Genética
A Investigação na área da Genética de Microrganismos pode ajudar a compreender determinadas e, elevadas taxas de morbilidade (ou morbidade, consistindo na taxa de indivíduos portadores de determinada doença dentro de um grupo específico, a partir de certo período de análise) para a espécie humana.

Como por exemplo: a «Estafilococos» - um tipo de bactéria que normalmente é a causadora de infecções tipicamente adquiridas em meio hospitalar e que se transmitem de paciente para paciente.

«Com uma população cada vez mais idosa, e cada vez mais vulnerável, as bactérias podem induzir efeitos nefastos que dão origem às infecções. A compreensão dos mecanismos de resistência antibiótica destes «estafilococos» é para a Comunidade Científica da Maior Importância!» - Anuência mas também uma melhor explicação de Rueff, quanto à nossa ainda ignorância sobre tantos destes factos biológicos.

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Microbiologia ou Genética microbiológica: os avanços, os conhecimentos e, pela voz de quem tem mais autoridade nesta área: os investigadores que, dia-a-dia, se debatem por trazer à luz e à verdade científicas, todos os ensinamentos da microbiologia actual.

Quanto à Nanotecnologia, sendo esta aplicada de forma correcta e directa, segundo o professor Rueff, pode ser a ferramenta de que a Comunidade Científica necessita para minimizar riscos ou erradicar bactérias (ou mesmo nas áreas mais complexas de manipulação genética como as neoplasias mamárias; ou seja, no cancro da mama).

Microbiologia versus Genética microbiológica
Tentando compreender então os complexos mecanismos da patogenicidade do organismo (ou dos factores patogénicos que entretanto se radicalizam no nosso sistema circulatório), assim como da enorme resistência aos antibióticos, entre outras variadíssimas coisas, José Rueff enaltece que é precisamente neste campo que a investigação se adensa e pormenoriza.

Invectiva de que, por vezes, uma «simples» constipação ou «ligeira» gripe (sem o tratamento adequado) pode degenerar ou assim dar origem a uma maior infecção bacteriana ou mesmo a uma Pneumonia. Não raras vezes isso acontece...

"A Bactéria pode viver no seu estado normal; vive, reproduz-se e multiplica-se; tem um bom metabolismo (...) ou podem - em condições de adversidade - evoluir para um estado de esporo. É como se fosse uma semente que anda no ar», refere o professor Rueff. Mas exemplifica ainda:

«Por exemplo, todos se lembram de quando houve o 11 de Setembro nos Estados Unidos. A preocupação do que ia dentro das cartas - como o Antrax - que é um bacilo da mesma família».
(Ou, recentemente, em 2018, o enorme susto que a nora do Presidente norte-americano, Donald Trump levou (de seu nome, Vanessa Trump), ao ter aberto um envelope que continha pó branco, mas que mais tarde se revelou ser uma substância inofensiva...).

Continuando o registo de Rueff: «Os esporos criados por estas bactérias tornam-se em veículos fáceis para a transmissão de doenças, que se forem como o bacilo «Antracis» podem mesmo transformar-se numa situação de elevada gravidade».

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A Nanogenética no combate ao cancro: uma realidade a cada dia mais intensa e, de certa forma organizada, em jactantes avanços biomédicos. O cancro é uma das metas em que, a Aplicação da Nanotecnologia, está a ser utilizada como uma ferramenta de alta utilidade. (Comprova-se tal, ou não fossem estes últimos êxitos a prova disso mesmo, na publicação vinda a público em 2018, pelos cientistas da Universidade do Arizona (da qual faz parte Hao Yan) mas também pela prestigiosa equipa chinesa da Academia de Ciências da China (CNNST).

O Futuro sem Cancro....???
«Uma em cada três pessoas tem cancro (...). Era bom que fosse um em cada mil, mas não é. Detectar precocemente quem pode ter ou não maior susceptibilidade para neoplasia, é uma coisa que poderá ser importante para começar a fazer  mais precoce e já mais dirigida ao factor que é a susceptibilidade», afiança-nos de novo José Rueff em entrevista online.

Esta expectante mudança que se irá gerar agora através destes processos, poderá efectivamente inverter o número alarmante de Neoplasias existentes no seio da comunidade humana.

Todavia, para o investigador, José Rueff, a hereditariedade no campo das neoplasias é apenas uma das causas menores, referindo de que, o Principal Factor Cancerígeno no corpo humano, é o tabaco. Nem mais. Seguido este pelo factor alimentar errático ou utilizado de forma errónea no que se deve ou não ingerir em melhores ou mais saudáveis nutrientes, e só por último, as causas genéticas e hereditárias.

Mesmo que nunca exista «Nada» que signifique «Tudo e Nada», não se deverá demover este objectivo tão crucial para o ser humano quanto o é a saúde e o bem-estar de si próprio.

Ou seja, para este investigador, professor e cientista, a experiência de anos a fio ou séculos de investigação médica, mostram que, a via do meio é sempre a mais larga, podendo ajudar em muita coisa.

No sua concepção (ou ponto de vista pessoal), a utilização de meios modernos e, inovadores, como é o caso da Nanotecnologia, não vai trazer grandes mudanças; ou, sobre o que designa como a tal «Caixa de Pandora» que, poder-se-à não abrir ou alterar qualitativamente nas diversas investigações actualmente em curso nas também diversas ciências onde intervém.

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As Fileiras dos «Demónios-robóticos». Diabolizando o que a nossa imaginação fértil nos produz em receios e medos francamente extrapolados (ou insanos) de uma realidade apresentada, possuímos a incerteza ainda hoje, do bem ou do mal - em maniqueísmo presente - do que nos pode trazer esta nanotecnologia robótica não-molecular... ou desviada desse seu inicial rumo...

Uma outra opinião...
Sem querer minimizar a opinião de Rueff (ou outros investigadores que assim pensem) ou extrair algo desta em descontextualização, impor-se-à que se mantenha uma certa reserva, mas também uma enfática ansiedade pelo que os recentes estudos e descobertas científicas têm trazido/revelado ao mundo. Não podemos - e muito menos devemos! - contrariar certas posições no desenvolvimento e aferição do que já se conquistou, na minha modesta opinião.

Em verdadeira sumptuosidade e alguma alegria não-contida, sabe-se que, A Comunidade Científica, hoje, reconhece a nanotecnologia como um precioso instrumento cirúrgico - e de alta precisão - tal como um «Míssil balístico» (ou mesmo outro que seja tele-guiado) que pode inclusive destruir ou reconstruir, em alguns casos, as células anómalas  no corpo humano (terapêutica dirigida a alvo).

Mesmo havendo ainda muito por explorar na área da saúde e da bioquímica, são sempre de aplaudir os avanços e as descobertas feitas. Aventa-se sempre a possibilidade de se corrigir erros sintomáticos ou geneticamente anómalos/deformados de certas realidades assistidas, sendo que terá de existir sempre também a já tão mencionada ética biomédica para se realizarem actos de puro empenho sobre o prolongamento saudável das nossas vidas e nunca por nunca o contrário...

Assim sendo, só me resta confluir sobre toda esta urgente e riquíssima temática sobre a Nanotecnologia - e os tão endeusados nano-robôs actuais do mundo biotecnológico - para que eles, todos, nos sejam sempre uma benesse e nunca um castigo; uma sequência e nunca um porto de abrigo desnaturado e fingido que mais tarde nos venha a exterminar...

Ou um daqueles auto-replicantes (dessa outra vertente nanotecnológica de assustadoras nano-máquinas, construídas sob escalas nanométricas, mas com a habilidade de se replicarem sem a intervenção humana, disseminando a sua própria espécie, na Terra...) causando no fim, uma catástrofe de apocalípticas proporções.

Serão úteis no futuro, porventura, nas mediações geológicas e outras que tais, mas nunca em face à mínima possibilidade de se «auto-procriarem», eliminando o ser humano da face da Terra...

Ninguém o deseja; ninguém honesta e idoneamente com dois neurónios ou mais assim o pensa; nem em sonhos nem pesadelos havidos, estou em crer. Para já, como «Imbatível Míssil» que este nano-robô nos é (nas várias áreas em que futuramente se assumirá), só nos apraz dizer que: «Bem-Haja» se vier por bem... até lá, que o Sol não escureça e a Lua não desapareça... e toda a Terra e a sua ainda originária civilização, possam finalmente coabitar em paz, além todos os reinos, além todas as outras civilizações - robóticas ou não...

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