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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Genética: A Evolução IX (Eclosão das Espécies)


Lobos (lobo-cinzento) - espécie ancestral (existência da espécie há aproximadamente 10.000 anos)

Sabendo-se que o Cão - mais exactamente o pastor alemão doméstico - evoluiu a partir do seu ancestral, o Lobo (lobo-cinzento) e, por mão humana há cerca de 10.000 anos através de técnicas de Selecção Efectiva, poder-se-à cingir essa mesma prerrogativa (faculdade ou regalia) ao Homem e por mão estelar? Seremos todos - Homem e Animais - subespécies e, derivados da original que nos deu a descendência e mesmo a Variação Genética que hoje todos assolamos e enaltecemos...?

Sabendo-se também de que os Híbridos resultantes do cruzamento com a espécie original são estéreis (exceptuando a sua disseminação na posse e forma de reprodução assexuada), e não sofrendo outra duplicação do número de cromossomas - no que a fertilidade é restaurada, eclodindo assim uma nova espécie - será que em tempos idos também o Homem foi submetido a essa mesma «punção» genética, tanto de hibridação como de fertilização ou mesmo esterilidade?

E, se a agenda estelar nos tiver sido planeada, identificada e manuseada em complexa engenharia genética, qual a razão ou finalidade de todo esse impressionante processo evolutivo que hoje nos faz comungar em referência e, distinção, como Homem inteligente e Animal correspondente...? Que estranha agenda do Cosmos é essa então, que tanto nos pode fazer ser prolíferos como estéreis - ou mesmo nulos - sem evolução nenhuma, elevação ou ascensão nenhumas, se os desígnios estelares nos forem antes de mais uma condenação que não uma absolvição de todos os nossos «pecados» humanos? Ou será o inverso, e somos todos - Homem e Animais - um requintado e sofisticadíssimo laboratório estelar na Terra em Natureza e finitude terrestres das quais nada nem ninguém se dissocia, se aparte, se subleva ou sequer se possa interrogar qual a finalidade de tudo isso???


Husky Siberiano (a semelhança plena com o lobo ancestral)

O Surgir das Espécies
A Evolução está relacionada com a com a criação de novas espécies - grupos de organismos que podem entrecruzar-se em condições naturais e assim dar origem a descendências férteis.
Para compreender como surgem as novas espécies tem de se começar por analisar os alelos (versões diferentes dos genes) que se encontram numa população e as frequências com que cada alelo ocorre.
O Total de Alelos de uma População constitui o fundo genético dessa população!

A Selecção Natural actua alterando as frequências relativas dos diferentes alelos em gerações sucessivas. Actua nos produtos finais desses alelos - nos Fenótipos, em caracteres tais como as dimensões do bico, o tempo de floração, etc.
Para cada carácter, a maioria dos membros da população possui apenas um de uma gama limitada de fenótipos, próxima do óptimo nas condições prevalecentes. Quanto mais o Fenótipo se afasta do ideal, tanto menor é o número de seres (ou indivíduos) que o apresentam. Se as condições se mantiverem constantes durante muito tempo, a maior parte da população adapta-se a elas; uma grande proporção apresenta fenótipos próximos do ideal. Dá-se a este fenómeno o nome de: Selecção Estabilizadora.

Aconteceu nos «fósseis vivos», espécies que se mantiveram praticamente inalteradas durante milhões e por vezes centenas de milhões de anos! No entanto, uma gama tão estreita de Fenótipos reflecte um fundo genético muito pequeno, de modo que, se as condições ambientais se alterarem, essas espécies ficam extremamente vulneráveis, o que pode inevitavelmente conduzir à sua extinção! Algo que o ser humano ainda não consciencializou, lamentavelmente.

No caso do «Nautilus» - ou Náutilo - estes fósseis vivos sobrevivem onda as pressões selectivas são fracas e não se alteram. Essa Selecção Estabilizadora preserva então uma gama muito estreita de diversidade genética, com pouco campo para a evolução. O Náutilo ou «Nautilus» que vive em águas muito profundas, águas oceânicas incomensuravelmente profundas, pouco ou nada mudou em 300 milhões de anos. Deve a sua sublime sobrevivência  a um ambiente persistente e, relativamente inalterado, assim como ao factor elementar da ausência de competidores fortes.
Centenas de Espécies de Neutilóides - e dos seus parentes próximos, as Amonites - dominaram outrora as águas superficiais, mas não puderam evoluir porque, entretanto, surgiram novos predadores (limitando primeiro) e extinguindo depois a espécie.


Cefalópode Nautilus - fóssil vivo (sobrevivente-nato das águas oceânicas mais profundas)

Selecção Direccional/Disruptiva/Estabilizadora
Quando o ambiente está em mudança, a Selecção Natural pode favorecer os fenótipos situados próximo dos limites da gama. Como consequência, o Fenótipo-médio desvia-se numa direcção: trata-se de Selecção Direccional.

No Noroeste do Pacífico, o aumento do emprego de redes especiais de pesca, que capturam os peixes maiores - e permitem assim que os mais pequenos escapem - levou a uma redução de 30% do peso médio das capturas, pois a selecção favoreceu os salmões que atingem a maturidade sexual com um peso menor.

Em Portugal, houve objectivamente de se tomar medidas governamentais no sentido de refrear a pesca da sardinha por esse mesmo motivo (não só de quotas impostas pela União Europeia, como da efectivação de cumprimentos e de regras piscatórias para que a sardinha pudesse atingir igualmente essa maturidade sexual ou em breve a extinção cumprir-se-ia lamentavelmente também...).

A direcção na qual a Selecção Natural actua, pode ser efectivamente diferente para com as populações diferentes da mesma espécie, de acordo com as pressões locais; com o tempo,estas populações podem vir a possuir fundos genéticos bastante diferentes. É uma situação comum, por exemplo, em Plantas que se encontram em habitats diferentes. Estas plantas conservam Fenótipos distintos mesmo quando crescem juntas em condições idênticas. Normalmente esta divergência é contrariada pela deslocação de seres e espécies de umas populações para as outras. Todavia, quando essas populações ficam isoladas (por exemplo, por uma barreira geográfica), podem tornar-se tão diferentes que, mesmo que entrem de novo em contacto, já não podem entrecruzar-se: tornaram-se duas espécies diferentes!
Foi o que aconteceu a algumas espécies de Peixes do Mar das Caraíbas e do Oceano Pacífico, cujas populações ficaram separadas quando o nível do mar desceu e, se formou então o istmo do Panamá.


Variação Fenotípica ou Genotípica - Selecção Direccional/Disruptiva/Estabilizadora

Especiação Alopátrica/Simpátrica
As Espécies que colonizam Ilhas recém-formadas ficam isoladas de outras populações da mesma espécie desde o início e é precisamente por esse motivo que muitas espécies únicas e, raras, se encontram em Ilhas.
A especiação provocada por esse isolamento geográfico chama-se: Especiação Alopátrica. Por vezes novas espécies surgem mesmo que não haja isolamento, talvez quando uma população situada no limite da gama da espécie se torna altamente adaptada a condições locais.
Inicialmente, pode haver uma gradação quase contínua de fundos genéticos (um clinal) ao longo de um gradiente ambiental, por exemplo, na subida de uma montanha.

Eventualmente, as populações situadas nos extremos da gama podem divergir em caracteres que conduzam ao isolamento reprodutor - a incapacidade de se entrecruzarem. Este tipo de especiação, que não implica isolamento geográfico, chama-se: Especiação Simpátrica. Pode haver muitas causas: diferenças climáticas podem levar uma população a divergir geneticamente quanto à época de reprodução ou ao tempo de floração; ou as flores das Plantas podem tornar-se selectivamente adaptadas a diferentes polinizadores.


Mosca (Drosophila)

Outra causa de especiação: A Poliploidia!
Entre os Animais, mudanças no comportamento nupcial constituem uma causa comum de isolamento reprodutor. Na Ilha do Havai, surgiram provavelmente a partir de um único ancestral mais de 1000 espécies diferentes, derivadas de uma mosca denominada Drosophila - frequentemente constituídas por populações muito pequenas, isoladas umas das outras por fluxos de lava e depois pela vegetação que acaba por colonizar a lava arrefecida. Mudanças no comportamento nupcial do macho da Mosca, constituem assim a causa mais importante de incompatibilidade entre as espécies.

A Poliploidia representa outra causa de especiação. A não separação dos cromossomas  durante a Meiose leva  à duplicação do número de cromossomas.
Os Híbridos resultantes do cruzamento com a espécie original são estéreis, mas podem formar, eventualmente, grandes populações, disseminando-se depois por uma vasta área se possuírem uma forma de Reprodução Assexuada. Se esses híbridos sofrerem (em seguida) outra duplicação do número de cromossomas, a fertilidade é restaurada e surge então uma nova espécie!


Criogenia no ser humano e animais - a tecnologia do futuro. Na Imagem - câmaras criónicas - (depósitos fictícios)

Criogenia em Animais
Desde a época de 50 do século passado que se tem vindo a efectuar e, a inaugurar com algum êxito, as experiências em pequenos mamíferos sob este processo de congelamento que se designa de Criogenia - ou mais exactamente processo criónico - no que se estabelece deste processo na preservação de corpos do ser humano.
O Futuro, como todos sabem, está a fazer-se hoje, pelo que se insta de várias experiências na colocação de Animais (particularmente ratos) em contentores com nitrogénio líquido que após isso, recuperam em ressuscitada amostragem através de aquecimento específico, respiração artificial e choques eléctricos para assim impulsionar e, reactivar, os músculos. Contudo, e infelizmente, nem todos os Ratos conseguiram voltar à vida incólumes, sofrendo posteriormente de esterilidade e vida mais curta nas sequelas ou ditos efeitos colaterais desta tão abusiva experimentação.

Algumas experiências feitas com Macacos pequenos - como os Galagonídeos Africanos - também foram ressuscitados com sucesso durante algumas horas, mas viriam a falecer no mesmo dia.
Outras Experiências ainda, decidindo alterar substancialmente a perigosidade revelada, diminuíram em alguns graus a temperatura dos mamíferos antes do congelamento, reduzindo assim drasticamente o metabolismo destes animais.
Porcos, que possuem órgãos e uma massa similar à do ser humano (como é do domínio público) foram trazidos de volta com bastante sucesso numa considerável estatística de êxito sobre estes estudos do quase congelamento.

O Nematódeo «Caenorhabditis elegans» - um parasita que habita nas árvores - sendo conhecido como um dos animais com o sistema nervoso mais simples do mundo, conseguiu sobreviver ao processo de vitrificação (igual àquele que é utilizado por Criónicos na actualidade).
Outras espécies que apresentam resultados positivos ao descongelamento e a todo esse processo já referido foram os Sapos (animais de sangue frio que reagem melhor a este processo do que mamíferos ou aves) bactérias ou insectos.
Um Tardígrado - artrópode de tamanho minúsculo - conseguiu sobreviver ainda durante alguns dias de congelamento intenso (-200ºC) e até mesmo a algumas horas a uma temperatura de apenas um grau acima do zero absoluto (-272ºC), criando já a expectativa de, no espaço cósmico, haver a sobrevivência inalterada destes microrganismos.


A Tecnologia Criónica/Criogénica no ser humano

A Tecnologia Criónica/Criogénica e sua legislação
Em relação aos Animais há que pontuar ainda de que um dos desafios mais importantes com que os cientistas se defrontaram foi a de se conseguir a plena revivificação das Células Neurais.
Por enquanto, os Cientistas têm avançado nessa área, revelando-se com algum êxito a experiência de trazer de volta algumas redes de neurónios sem danos aparentes. Nesta mesma via, o Hipocampo de um Rato foi completamente recuperado, após ter sido congelado a menos de 132 graus (-132ºC)

No caso do Ser Humano, e em concreto (por legislação decretada) nos Estados Unidos da América, é absolutamente proibido realizar a Suspensão Criogénica numa pessoa viva; ou seja, todos os 200 seres humanos depositados em câmaras como as do Instituto Criónico (EUA) tiveram de ser considerados oficialmente mortos para participar nesse estudo e processo instituídos. Mas eis que surge a pertinente e lógica questão: se estão mortos... como podem então retornar à vida ou ser revividos no futuro???
Segundo as empresas especializadas no assunto, morto ou legalmente morto, são coisas distintas! Para estes grupos, a morte «real» ocorre apenas quando toda a função cerebral termina, sendo que os Criónicos acreditam piamente que preservar este estado mínimo de actividade cerebral já é o suficiente para trazer uma pessoa de volta no futuro...

A Teoria Criónica não é insubstancial ou inconsistente de ser uma alternativa no futuro. Explicando melhor, não se trata de uma teoria infundada ou digna de não ser mais profundamente estudada pelo que se conhece hoje de pessoas que sobreviveram a baixíssimas temperaturas tendo caído em lagos ou rios gelados. E... sobrevivido! Em alguns casos verdadeiramente miraculosos que a Ciência veio desmistificar de seguida, revelou-se que certos indivíduos que não conseguiram emergir devido à camada espessa de gelo, aí se mantiveram submersos sem perder a vida, ou seja, mantendo-se vivos mesmo sem respirar devido à redução do seu metabolismo e funções cerebrais.

Sendo a definição de Criónica a arte, a prática ou o processo tecnológico de congelamento do ser humano (dos seus corpos inanimados...) e das outras espécies em mais lata abordagem se isso se justificar, haverá a preservação desses corpos em congelamento para, mais tarde, haver igualmente a possibilidade de cura nestes. Cura, ou a utilização de terapêuticas mais especializadas e de êxito alcançado (no futuro) para estes poderem ser ressuscitados e, no fundo, recauchutados como seres que voltaram à vida. Se se pensar nas doenças ou patologias cancerígenas e do foro oncológico que entretanto se determinam letais, havendo essa perspectiva futura de cura, haverá assim a esperança de voltar a viver e, desta vez, em perfeita sintonia com um bem-estar e uma saúde não inimputáveis... (a não ser a nível ético, supõe-se).


O Homem do Futuro - Imortalidade ou a vã esperança de se adiar a Morte...?

Queremos ser...Imortais? Ou Sê-lo-emos já...?
Vida e Morte, algo que contrariamente a tudo isto se prevê já instaurar num futuro a cumprir se, exceptuando estes casos em que se sobrevive cerca de uma hora sem respirar ou mantendo a necessidade de oxigénio a níveis mínimos (no ser humano, aquando algum acidente de afogamento em lagos ou rios congelados), poder-se-à sobreviver artificialmente então. Nada que nos faça esquecer, aliás, as técnicas já instituídas dos embriões utilizados para a fertilização «in vitro» que são quase sempre congelados e, quando retornam deste estado, estão plenamente funcionais e utilizáveis, gerando posteriormente... crianças saudáveis!

Por muita polémica que estes assuntos possam suscitar na descrença pública de uma certa imortalidade (ou eternidade...) ou ainda motivar o nosso incisivo antagonismo, empatia ou inversamente a repulsa - ou mesmo a antipatia - por todos estes métodos (muitos deles cruéis, se pensarmos nos animais indefesos que tantas vezes dão créditos a estas experiências quase macabras...) leva-nos a pensar muito seriamente nestas questões de éticas transversais ao que se deve ou não aplicar no mundo moderno e, sobre toda a existência humana. Contudo, há que esclarecer o que, em organismos e comunidades científicas, se tem vindo a fazer nestes últimos tempos, estejamos ou não de acordo com os procedimentos, regulamentos, princípios e meios que talvez nem justifiquem os fins... algo que não se sabe, ainda...

O que se sabe é que, tanto o Homem como os Animais, por vias de todos aqui estarmos em situação ou território planetário da Terra, termos de ser conscientes com a evolução que jamais cause dor ou retrocesso, no que a Humanidade também jamais compreenderia, mesmo que novas vozes nos detenham como descendentes híbridos de toda uma enorme convulsão cósmica que nos criou, manipulou e talvez sensibilizou para outras causas maiores. Não se sabe. Ou saber-se-à e não se aceita tal...? Quem souber responder a toda a Humanidade que o faça. E já! Há milénios que esperamos, se não pela Imortalidade, por algo que nos faça vivificar as almas não serenas que nos ditam o fim e nos predizem que jamais seremos imortais e isso...inversamente à eclosão das espécies, é-nos a mais poderosa mentira de todos os tempos, pois em teoria criónica (ou outras) seremos sempre uma civilização que se fez cumprir!

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