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segunda-feira, 30 de março de 2015

A Medicina Magnética


Representação por Ressonância Magnética/Ressonância Nuclear Magnética

«O Homem, a obra mais bela e perfeita criada por Deus, possui (...) uma estrutura física mais harmoniosa do que as outras criaturas, e contém em si todos os números, medidas, pesos, movimentos, elementos e todas as coisas, e é a mais sublime obra de arte, criada com perfeição (...)»
Não há uma única parte do corpo humano «que não corresponda a um signo do Zodíaco, a uma estrela, a uma inteligência, a um nome divino na própria ideia de Deus. A forma global do corpo humano é redonda (...)».
                                                               Agrippa von Nettesheim -  De occulta philosophia (A Oculta Filosofia de «A Divina Forma Humana» Museu Hermético)

Medicina Magnética
(Como funcionam os Scanners para exame do Corpo Humano...)
Utilizando uma técnica sofisticada, conhecida por Representação por Ressonância Magnética, os médicos conseguem ver bem até ao interior do corpo humano, sem o rico de uma Intervenção Cirúrgica Exploratória!
A Ressonância Magnética consegue ver através dos ossos, formando imagens surpreendentes dos tecidos moles que ficam por baixo, o que a torna particularmente útil no Diagnóstico das doenças do Cérebro. Durante um exame de Representação por Ressonância Magnética, o corpo do doente é literalmente magnetizado e, examinado por Ondas-rádio, que vão construir assim um mapa computadorizado dos núcleos de hidrogénio existentes no interior do corpo.
Esta Técnica é insegura - e indolor - sem efeitos secundários conhecidos.
Os Tecidos Vivos são constituídos por uma complexa mistura de Moléculas - a maioria das quais (sobretudo a água) - contém átomos do elemento hidrogénio. Cada Átomo de Hidrogénio comporta-se então como um íman em miniatura, com os seus próprios pólos: norte e sul.
À Temperatura do Corpo, os átomos estão constantemente a ser fustigados pelas moléculas vizinhas, o que faz com que os seus campos magnéticos apontem em direcções diferentes e, se anulem mutuamente. Assim, em condições normais, o corpo não tem um campo magnético global.

Imagens Internas
Para se produzir uma imagem por Ressonância Magnética, o paciente deita-se numa marquesa rodeada pelos enrolamentos de um electroíman gigante.
Este Íman cria um campo intenso, que faz com que os Átomos de Hidrogénio do corpo do paciente se alinhem numa direcção - como a limalha de ferro é atraída por um vulgar íman - e magnetize temporariamente o seu corpo.
Os Átomos de Hidrogénio do corpo não se alinham (exactamente) com este campo potente, o que é fundamental, oscilando ou efectuando uma «precessão» à sua volta - do mesmo modo que se pode ver um pião oscilar à volta do seu eixo.
A Frequência da Precessão (o ritmo a que os átomos oscilam) é conhecida por Frequência de Larmor - dependendo assim da intensidade do Campo Magnético aplicado.
Na fase seguinte da Representação, um impulso de Ondas-rádio «sintonizadas» na Frequência de Larmor, incide sobre o tecido. Como as duas frequências são exactamente equivalentes, o Átomo em Precessão «ressoa», e é momentaneamente desviado do alinhamento. Ao voltar a alinhar-se com o campo magnético original, o seu protão volta a emitir um sinal-rádio da mesma frequência do que, o que o fez desalinhar-se.
Contudo, antes de os Átomos terem tempo de se realizarem, o campo magnético passa de Campo de Intensidade Constante para um gradiente.
Os Átomos que se encontram em pontos diferentes ao longo deste gradiente magnético realinham-se, portanto, de acordo com campos de intensidade ligeiramente diferente e, consequentemente, emitem sinais-rádio de frequência diferente.
Cada Frequência é característica de uma determinada Intensidade de Campo que, por sua vez, pode ser localizada numa parte determinada do corpo do paciente. Se se monitarizarem as Frequências-rádio reemitidas, pode construir-se uma Imagem bi ou tridimensional de densidade de Átomos de Hidrogénio. Na prática, isto é efectuado por um computador potente, capaz então de armazenar e sintetizar toda a Informação Posicional!
A Imagem Final é apresentada num ecrã: as cores falsas, adicionadas por computador, permitem que as zonas de alta densidade de Átomos de Hidrogénio se distingam claramente das zonas de menor densidade.
A Densidade é mais elevada nos fluidos corporais, seguindo-se os Tecidos moles e depois as Cartilagens e as Membranas. Os Átomos imobilizados nos ossos não produzem qualquer sinal detectável por Ressonância Magnética; por isso os próprios ossos não aparecem no ecrã, embora os seus contornos sejam delineados pelos Tecidos circundantes.


Imagem distinta do Cérebro Humano

Perigosidade ínfima (ou praticamente nula)
Durante a Representação por Ressonância Magnética, o paciente não é exposto a qualquer Radiação potencialmente prejudicial; para além disso, a Ressonância Magnética produz imagens muito mais nítidas do que as técnicas de Raios X ou Gama, permitindo assim aos médicos visualizar minúsculos Tumores e, fazerem a distinção entre a massa branca e a massa cinzenta do Cérebro!
Todavia, esta técnica tem alguns inconvenientes: o paciente tem de permanecer imóvel enquanto dura o exame - até aproximadamente 30 minutos - e alguns (sobretudo as crianças pequenas), terão de ser sujeitos à administração de sedativos ou mesmo de anestesia.
Tal como nos vulgares Raios X, as Imagens por Ressonância Magnética podem ser realçadas por meio de agentes de contraste. Por vezes injecta-se o elemento gadolínio para alterar o estado magnético local do corpo, o que tem por efeito alterar as frequências emitidas pelos Protões - realçando assim a Imagem obtida!

Campos Potentes!
Um Departamento de Exames por Ressonância Magnética é dominado por um gigantesco Íman Cilíndrico que cria um campo 70.000 vezes mais forte que o da Terra!
Três (3) Electroímans menos potentes circundam também o paciente. Os Campos Magnéticos produzidos por estes enrolamentos de placas são adicionados ao campo principal, produzindo então gradientes de força magnética através do corpo do paciente.
Deve-se tomar de todas as precauções e, cuidados, na exclusão ou retiro de todos os objectos metálicos soltos da sala - devido ao intenso Campo Magnético que de imediato se faz sentir nestes em transformados projécteis.

Diagnóstico Digital
Um computador potente recolhe então todos os dados relacionados com a frequência e, a amplitude dos Impulsos-rádio emitidos por cada voxel. Atribui-se então a cada voxel uma cor falsa, de acordo com a densidade de Átomos de Hidrogénio que contém.
A Secção do Corpo pode então ser facilmente visualizada num ecrã, ajudando imenso ao Diagnóstico do Médico!

O «Relógio» do Envelhecimento
O Envelhecer parece resultar de uma acumulação de mutações - ou irregularidades - nas células que levam à degradação da síntese de proteínas e do Sistema Imunológico e daí o desequilíbrio quantitativo e, qualitativo do seu metabolismo.
Ao longo do tempo, muitas Células (como os Neurónios) deixam de se reproduzir e, ainda que se consigam auto-reparar, acabam por morrer, contribuindo assim para o inevitável declínio e envelhecimento do indivíduo, levando à cessação das suas funções vitais - culminando inevitavelmente na sua morte.
A Morte surge até na própria circulação: todo o Sistema Celular supõe uma circulação contínua e, múltipla, da informação que é codificada, descodificada e recodificada do ADN para as moléculas e vice-versa, via ARN; e é nesta sequência de traduções que intervém o risco quântico - indutor de erros - que no caso da reprodução leva a modificações locais do programa ou a mutações genéticas, alterando o funcionamento da Célula, até a lesar irremediavelmente!
«No Homem, o Envelhecimento e a Morte poderão ser parcialmente explicados pela acumulação de erros acidentais de tradução, também responsáveis pela fidelidade da própria tradução - ao argumentarem a frequência desses erros e, ao degradar gradual e inexoravelmente, a estrutura do organismo. Em suma: em condições normais, cada Célula e qualquer organismo está condenado à morte...devido à acumulação de erros nas suas moléculas-chave!» - Aferiu Abílio Oliveira um intenso e aplicado investigador científico no âmbito de uma dissertação do seu mestrado no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e do Emprego, em Lisboa, Portugal).
A Manipulação do nosso Relógio Intrínseco de Envelhecimento - aferiu ainda este consagrado engenheiro informático e mestre em Psicologia Social no seu livro «O Desafio da Morte» - permitir-nos-ia abrandá-lo e vivermos alguns séculos. Mas admite-se que os ciclos de vida (e morte) promovem uma evolução progressiva dos seres que se reproduzem sexualmente, dando uma maior oportunidade a uma progénie, enriquecida com novas e variadas combinações genéticas.

Imparável no tempo, inamovível nessa condição de sermos mortais e, por conseguinte, «Prever o futuro da sua doença e do seu destino, na sequência do Genoma Humano na grande aventura do nosso tempo (...) Conhecer o Homem na Biologia Molecular dos seus genes...(como asseverou Archer em 1996), na sublime certeza do que é essencial e prioritário para a longevidade e bem estar da Humanidade.
A Biologia Molecular abalou efectivamente todo esse grande edifício das Ciências da Vida: da teoria da Hereditariedade, à Embriologia ou às Neurociências...(Gros em 1989 admitiria então) que: «Alguns anos bastaram para que este abalo da Ordenação do Conhecimento se traduzisse nos domínios da Patologia e da Medicina: das pesquisas sobre o Cancro ao estudo da Reprodução Humana e do Envelhecimento».
Por todas estas aferições de investigadores e eminentes cientistas, técnicos e toda a sequencial orgânica de uma amplitude na Medicina (Magnética e outras), há que sublevar que o corpo humano não sendo de facto imortal no espectro físico (interno ou externo), há que se redimensionar por uma tecnologia informe que hoje se exibe e, actualiza, a todo o momento.
Segundo afirmou Agrippa von Nettesheime, De occulta philosophia: «Mas um corpo humano perfeitamente harmonioso forma também um quadrado; porque o Homem de pé, com os braços estendidos e os pés juntos forma uma rectângulo de lados iguais, cujo centro se situa na parte inferior do púbis.» Ou seja, para além da forma global estar encerrada num círculo, este está internamente subjugado a um existencial quadrado que coloca o ser humano num quadrado perfeito - do Homem Cósmico Primordial!
Na Divina Forma Humana (do Museu Hermético) Agrippa von Nettesheim alude a que: «Os antigos dividiam também os seus templos, edifícios públicos e outros edifícios de acordo com a estrutura do Corpo Humano (...) tal como ele (Deus) deu à máquina do Universo a simetria do corpo humano.»
Algo que, também, se efectiva na grelha do Parmasayika - um diagrama religioso fundamental que divide o Panteão Hindu segundo as medidas do «Purusha» - do homem cósmico primordial.
O Diagrama foi utilizado como planta na construção de Templos, e também de cidades, em que os lugares das hierarquias divinas correspondem aos distritos das classes ou castas humanas. O Arquitecto tinha como missão reproduzir nas suas construções o protótipo humano do...Universo!
Filosoficamente - ou mais transversal na realidade biotecnológica em cadência de novas técnicas, novas apreensões científicas - o corpo humano ascende em conexão e, interacção, sobre todas as coisas. A Humanidade é prova disso mesmo no seu todo. Revitalizar essa Divina Forma Humana através de todas estas técnicas e desenvolvimentos é algo que se deseja e tenta fazer evoluir e recrudescer...enquanto houver sinais vitais ou vitalícia crença de nos perpetuarmos; na Terra e no Universo!

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