O Enigma das Grandes Pirâmides
No planalto de Guiza (Gizé), 16 km a sudoeste da cidade do Cairo, erguem-se três monumentos de pedra contra o horizonte: as pirâmides dos faraós Khufu (Quéops), Khafré (Quéfren) e Menkauré (Micerino). Constituem um testemunho de uma das primeiras grandes culturas do nosso planeta Terra e, apesar de numerosas e intensas investigações, ainda são muitos os segredos por revelar. Daí que surjam não raras vezes, diversas teorias e especulações relacionadas com o seu aparecimento e processo de construção, tanto na Grande Pirâmide como nas outras no tocante ao seu significado astronómico.
O Cinturão de Orion
O investigador de pirâmides Robert Beauval, entrevê nas três pirâmides de Guiza a representação perfeita do Cinturão de Orion com as suas três estrelas tal como então, na época de Khufu, eram visíveis sobre o Egipto. Este grupo de estrelas compõe-se de duas mais claras e de uma outra não tão cintilante. Encontram-se dispostas ao longo de um eixo ligeiramente curvo. a diferença na luminusidade das estrelas corresponde assim à diferença de volume das duas pirâmides maiores, Khufu e Khafré, em relação à mais pequena, a pirâmide de Menkauré. Para além disso, as três pirâmides estão dispostas ao longo de um eixo ligeiramente curto. Concluir-se-ia então, de que as três pirâmides seriam a representação exacta do Cinturão de Orion, tendo em conta os conhecimentos exímios (na época) de astronomia.
O Poder das Pirâmides
O investigador francês Antoine Bovis em 1920 constataria outros fenómenos surpreendentes em certificação científica, quando descobriu na Câmara do Rei os restos mortais de diversos gatos e de alguns outros animais mais pequenos. Apesar da humidade na Câmara, os cadáveres encontravam-se em perfeitas condições, como se tivessem sido mumificados. Também na pirâmide em miniatura, Bovis conservaria carne crua e pequenos animais mortos sem que qualquer deles se decompusesse em experiência sua. A partir daí, na década de 30, passar-se-ia a atribuir poderes mágicos à forma da pirâmide. Segundo relatos da época, as feridas saravam mais depressa se se estivesse no interior de uma pirâmide, as sementes de uma planta desenvolviam-se também mais depressa e até o sabor do vinho melhorava, se as garrafas fossem guardadas no interior de uma pirâmide.
Corrente Eléctrica nas Pirâmides
Uma questão que durante bastante tempo intrigou os arqueólogos, é o modo como os Egípcios terão conseguido adornar as paredes das pirâmides tão ricamente como o fizeram dada a escuridão que reina nos corredores e câmaras. As pinturas e os relevos aí existentes, não poderão ter sido feitos de maneira alguma à luz de archotes, pois não foram encontrados quaisquer vestígios de fuligem nas paredes. Desde 1936, que os investigadores já sabem que certos povos antigos dispunham de conhecimentos sobre a electricidade e que chegaram mesmo a usá-los, pondo-os em prática sob a forma de lâmpadas incandescentes. Após escavações feitas em Bagdade, foi encontrada uma lâmpada de barro com cerca de 2000 anos, constituída por um cilindro de cobre que continha uma barra de ferro revestida a azul, conseguindo-se que funcionasse com uma corrente de um volt de tensão. Será então natural que nos questionemos sobre a possibilidade de os Egípcios terem assim utilizado tais lâmpadas, uma vez que as descobertas feitas são reveladoras desses mesmos conhecimentos sem resquícios de outras práticas mais primitivas na iluminação aí gerada.
A Viagem do UPUAUT
Rudolf Gantenbrink, um engenheiro de Munique (Alemanha) em 1993, realizaria um feito extraordinário: concebeu um robô miniaturizado (equipado com uma câmara) sendo capaz de subir pelas condutas de ventilação da pirâmide de Khufu - fazendo-o a partir da Câmara da Rainha - situada abaixo da Câmara do Rei. O robô UPUAUT em designação: "Aquele que abre caminhos", avançaria centímetro após centímetro pela conduta sul mas, após ter percorrido 65 metros foi dar com um bloco de pedra calcária polida. Nesse bloco estariam duas duas peças de cobre (uma espécie de pegas) nos primeiros objectos de metal encontrados na pirâmide de Khufu. Desde então, os egiptólogos questionam-se se atrás deste bloco de pedra não estará escondida, a lendária Câmara secreta que contém a múmia do Faraó, até hoje nunca encontrada. R. Gantenbrink terá proposto posteriormente às autoridades egípcias - que gerem os monumentos da Antiguidade até hoje - que se iniciasse um processo de indução (tentando enfiar um endoscópio através de um pequeno furo feito no canto inferior desse bloco de pedra) numa ligeira tentativa de auscultação e observação óptica do que eventualmente estaria aí. Até hoje, as autoridades egípcias nada responderam em óbvia negação do que Gantenbrink assumiria em pretensão e projecção futuras, associando os métodos da arqueologia clássica aos da tecnologia moderna nos meios com que dispunha. Mais forte e inamovível do que essa porta de pedra na pirâmide, terá sido a reiteração imperativa das autoridades egípcias que desta forma inflexível não deixaram que o mundo pudesse conhecer algo de maior envergadura histórica e científica mesmo do que apenas se suspeita. Pequenas ou grandes vaidades, afirmar-se-ia então, sobre a «masmorra» infinita dessa pirâmide ou de outras em que uns se engrandecem e outros perecem pelas descobertas sensacionais que nunca verão a luz do dia em revelação arqueológica a nível mundial.
Subjugação ou limites para o que se deve ou não descobrir, revelar, questionar e concluir...haverá? E as autoridades de cada país, cada nação, terá direitos, subvenções e de facto autoridade para delimitar e franquear estas descobertas que seriam iluminadas ante um maior conhecimento global?...Enfim. Vamos esperar que se ilumine igualmente estes cérebros, senhores do mundo que por pisarem uma terra, a julgam sua quando somos nós, todos nós que somos dessa terra. Assim é. Descoberta, revelação e autenticação, essa sim, a verdadeira tríade de todo o nosso conhecimento futuro!
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