Há vida em Marte?
O planeta Marte tem um diâmetro de 6787 quilómetros , um décimo da massa da Terra e um terço da sua gravidade. Um dia marciano equivale a 1,026 e um ano a 686,98 dias terrestres.
No dia 4 de Julho de 1997 - o dia da Independência dos Estados Unidos - a sonda espacial Pathfinder tocou o solo arenoso do planeta nosso vizinho, Marte. Pouco tempo depois transmitia as primeiras fotografias da sua superfície amarelo-avermelhada. Eram imagens do delta da sua desembocadura do Ares Vallis, um enorme rio marciano que agora está seco mas que em tempos remotos corria no planeta perto do seu equador. Depois, o pequeno robô Sojourner saiu a rolar da sonda espacial e foi examinar o deserto pedregoso, juncado de grandes rochas. Milhões de pessoas por todo o mundo contemplaram atónitas as imagens de uma paisagem estranha, sem vida, mas que poderia ser a Terra. No entanto, este pioneiro electrónico não terá obtido a concisa resposta para a eloquente pergunta que a Humanidade a si tem feito já há algum tempo, sobre a existência de vida em Marte.
Missão Pathfinder
Quando a sonda marciana iniciou a sua viagem a 4 de Dezembro de 1996, em Cabo Canaveral na Florida, o seu objectivo não era descobrir indícios de vida no planeta nosso vizinho. Tratava-se sim, de experimentar as últimas tecnologias e de realizar observações meteorológicas e experiências geológicas de forma a reunir dados para missões posteriores. A missão Pathfinder confirmou, de que há muitos milhões de anos houve água no nosso vizinho vermelho. O director científico do projecto, o doutor Peter Smith da Universidade do Arizona, descobriu o leito de um pequeno riacho nas fotografias de Marte. Noutros locais, encontraram-se restos de evaporação e pequenas crateras que em tempos talvez tenham sido lagos.
Vida Subterrânea
A vida, tal como a conhecemos, precisa para além de água, de três outros factores: carbono, calor e protecção da radiação cósmica letal. Há 4000 milhões de anos - quando é possível que Marte tivesse rios, lagos e mares - estes ingredientes existiam sem dúvida em grande quantidade. Os vulcões e as descargas eléctricas atmosféricas forneciam energia e, a água ou a crosta rochosa do planeta, protegiam dos mortais raios ultravioletas. Mas, nos nossos dias, Marte é um corpo celeste gelado. Por ter uma gravidade menor do que a Terra, a sua atmosfera é muito pouco densa e insuficiente para deter a radiação cósmica. Apesar disso, é possível que haja organismos simples refugiados nas profundezas do interior do planeta.
Indícios de vida em Marte
A existência de água é fundamental para que haja vida. Os geólogos da NASA, descobriram nas imagens de alta resolução do «Mars Global Surveyor» padrões e depósitos de sedimentação que só podem formar-se em lagos ou em mares. Calcula-se que a idade destas formações rochosas seja de 3500 a 4300 milhões de anos. Quando, em 1976, a sonda Viking 1 chegou a Marte, um ensaio biológico revelou que, de facto, havia vida. Mas depois, duas experiências de controlo não deram resultados positivos. Hoje, sabemos que os detectores não eram suficientemente sensíveis para identificar bactérias. Só após 2005 e 2007, as missões da NASA seriam capazes de sinalizar a presença das células bacterianas mais pequenas.
A bióloga Melanie Mormile da Universidade de Missouri-Rolla, nos Estados Unidos seria assertiva quanto a esta matéria: -"Creio que há muitas probabilidades de encontrarmos seres vivos em Marte. Ainda que os microrganismos sejam para quase todos os humanos menos emocionantes do que extraterrestres de olhos grandes, penso que nos esperam algumas descobertas emocionantes!"
Aludamos então à seguinte questão: a haver microrganismos, haverá vida, mas será esta compatível com a do ser humano em coexistência futura? Surgirá a possibilidade de num futuro próximo «colonizar-se« Marte com seres humanos em solo marciano? Penso que isto, já será tão especulativo quanto ficcional por óbvias razões. Agora, a existência de haver ou ter havido vida em Marte, talvez não seja tão absurdo assim pelo facto de se registar diversas ocorrências nesse sentido. Uma delas, a evidência fóssil apresentada no solo marciano, (crânios), as várias estruturas que se evidenciam na sua superfície e, captadas em fotografias, e por fim, as ditas cidades que emanam fontes de calor mas que a NASA não reconhece como tal. Marte é assim um enigma,( nosso ainda) para o muito que há por desvendar. Haverá então que informar, justificar e elucidar pois já temos a consciência exacta da imbecilidade que seria autenticarmos-nos como povo único dentro ou fora do nosso sistema solar em Via Láctea maravilhosa e, exuberante de vida. Quanto ao planeta vermelho, aguardemos então as novas desse novo vizinho, se assim o quiserem, se assim o determinarem os senhores da NASA, sobre Marte e, todos os outros pois que já se ouve por aí de que Saturno exalou plástico no Espaço como uma espécie de limpeza geral doméstica. A ser verdade, estamos a um passo muito pequeno de descobrir assertivamente esta nova realidade de sermos muitos e, mesmo sem nos conhecermos ainda, nos podermos cruzar por aí também. Mais «eles» do que nós que embora já conhecedores das energias ponto zero de propulsão e afins, ainda levará muito tempo para que viajemos no Espaço como eles o fazem entre si, supostamente. E que tudo seja por uma finalidade científica e de união entre os povos, é nisso que acredito e é isso que espero vir a suceder um dia. Assim seja!
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