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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Nanobactéria

Planeta Marte - Planeta Vermelho

Diâmetro 6787 de quilómetros, atmosfera formada por 95% de dióxido de carbono, 3% de azoto e 2% de árgon. Superfície avermelhada - rocha tipo basáltica - sobre uma base rochosa escura, quimicamente alterada.

Biologia Extraterrestre

A notícia caiu como uma bomba: David Mckay e outros geólogos da NASA publicaram em Agosto de 1996, um artigo sobre a descoberta de possíveis seres vivos em Marte. No meteorito marciano ALH84001, encontrado em 1994 nos gelos da Antárctida, tinham-se detectado pequenas esferas de carbonato (mineral cálcico) que poderiam ter-se formado organicamente. As referidas esferas tinham uma «pele» de magnetite como a que na Terra é produzida pelos micróbios, que são os seres vivos mais antigos que conhecemos.
A explicação mais verosímil é que se trate de produtos de microrganismos desenvolvidos em Marte, afere a microbióloga Kathie Thomas-Keprtra.

Microbactérias

Outros indícios de uma possível vida no passado de Marte, são uns objectos em forma de verme semelhantes às nanobactérias terrestres, com uma idade de cerca de 3400 milhões de anos e, estruturas moleculares orgânicas em forma de anel, típicas da desintegração dos microrganismos terrestres. Para além disso em 2001, o doutor Imre Friedmann, da Florida State University de Tallahassee nos Estados Unidos, identificou finas cadeias cristalinas que se assemelhavam às «bactérias magnetostáticas» da Terra que têm uma estrutura magnética e são capazes de se orientar como uma bússola no campo magnético terrestre.
As nanobactérias são capazes de viver no interior das pedras sem depender da energia solar, o que para os seres vivos marcianos que há milhões de anos se retiraram para debaixo da superfície do seu inóspito planeta, pode ter sido a diferença entre a vida e a morte.

Passageiros Cegos

Outra grande sensação, foi o resultado do estudo dos meteoritos marcianos por parte dos investigadores do California Institute of Technology de Pasadena, nos Estados Unidos. Os objectos investigados saíram disparados do planeta vermelho, provavelmente por causa do impacte de um grande corpo espacial na sua superfície, abandonando o campo de atracção gravitacional de Marte e sendo mais tarde captados pela gravidade terrestre. Estes fragmentos trouxeram consigo organismos vivos, ou seja, as bactérias são capazes de resistir a uma viagem pelo Espaço. E, se no fim de tudo, descobrirmos que somos todos marcianos e que a primeira forma de vida no nosso planeta foram «os passageiros cegos», vindos de Marte às costas dos meteoritos?

A Face de Marte

Em 1977, a sonda Viking 1 enviou de Marte, imagens de uma gigantesca cara que olhava para o Céu e estruturas semelhantes a pirâmides. A região de Cydonia, situada na orla dos planaltos do Sul do planeta, foi objecto de infinitas especulações. Teria alguma civilização extraterrestre de uma estrela distante deixado um auto-retrato para astronautas posteriores? Para decifrar o enigma, a NASA programou o satélite Mars Global Surveyor para sobrevoar directamente o local. A análise detalhada das imagens apenas revelou a existência de formações naturais que, devido às sombras, pareciam testemunhos de extraterrestres. No entanto e por vias desta missão, procurou-se pela primeira vez e de uma forma específica, o artefacto de uma civilização estelar distante.

Por última conclusão, não obstante haver ou não vida em Marte no momento, o certo é que algo se terá passado de muito grave na sua superfície, fazendo os residentes aí, marcianos ou outra espécie inteligente vinda de outros planetas, refugiar-se nos seu interior. Para além de tudo isso, fica-nos também a grande e verosímil questão de, sermos ou não - também nós, terrenos - uma espécie sua, trasladada para este nosso agora, planeta Terra por ocasião ou circunstância maior da não permanência em Marte. Ou seja, algo que tenha ocorrido na superfície de Marte que os tenha a si marcianos, levado a transferirem-se em parte para a Terra. Novamente, se falará em especulativa insinuação do que hipoteticamente poderá ter sucedido há milhares ou milhões de anos atrás, contudo não será de todo inverosímil também, interrogarmos-nos sobre as pesquisas recentes de alguns cientistas da NASA - ante um certo pasmo geral (mais concretamente lusitano) - dessas averiguações se estarem a efectuar em solo da Península Ibérica, mais especificamente em terras alentejanas no Sul de Portugal. Referem os cientistas de que se possa estar a fazer história na qualidade técnica e científica dos primórdios da vida na Terra em que no seu subsolo (em Cabeço de Vide), se pode detectar o mesmo tipo de solo que em Marte. Expectantes e de certa forma entusiásticos, será então como observamos estes desígnios dos entendidos e que por aqui vão fazendo medições, registos e conclusões suas que pouco ou nada exortam até que lhes seja isso enunciado. Daí a perene e já muito debitada pergunta: seremos de facto, marcianos? Seremos os seus descendentes?
Seja como for, a verdade nos seja dita e escrita para a posteridade da Humanidade e...dos marcianos. E de todos os outros que há muito o devem saber, a ser verdade esta prerrogativa. A bem de todos, assim seja!

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