- Como e quando se formou o nosso Universo? Qual é a sua dimensão? Podemos reconstituir a origem do Sol e da Terra? Chegará o dia em que o Universo deixará de existir?
São muitas e diversas as questões que se nos apresentam e que continuam por esclarecer, relativamente a este enormíssimo macro-cosmos em que nos encontramos também. respostas essenciais à nossa formação como planeta e como ser humano. A expansão do Universo composto por centenas de milhares de milhões de resplandecentes bandas luminosas na infinita vastidão do espaço escuro, dão-nos (para além de enigmáticas maravilhas desse Universo) a certeza de uma incomensurável e intemporal a nós próprios grandeza do Universo na proporcional pequenez do que somos em vida planetária. E, observando essas bandas luminosas - cadeias de luz - que se designam de galáxias, nas quais giram outros biliões de planetas como a Terra. Compostas por gás, poeiras e biliões de estrelas ou sóis, regista-se que, curiosamente, estas galáxias parecem afastar-se umas das outras a uma velocidade incrível.
Pontos de Interrogação Cósmicos
Os primeiros sóis eram estrelas quentes e maciças, cujo combustível se esgotou rapidamente. Numa questão de segundos, estes sóis calcinados fundiram-se entre si e deram lugar a uma explosão gigantesca, uma supernova. A sua cinza termonuclear, composta de hélio, carbono, oxigénio e elementos pesados, combinou-se com gases interestelares e abriu caminho à próxima geração de estrelas. Há aproximadamente 4.600 milhões de anos, um inferno semelhante deu origem ao nosso Sol, em cuja nuvem primitiva a força da gravidade foi atraindo matéria, dando lugar a uma reacção nuclear passados dez milhões de anos. E, ao longo de mais dez milhões de anos, formaram-se nove planetas incandescentes e mais de cinquenta luas a partir da matéria que ficou.
Buracos Negros
Estes processos cósmicos estão constantemente a ter lugar no Universo. Em Fevereiro de 1987, observou-se na Grande Nuvem de Magalhães o brilho de uma supernova, o que permitiu aos astrofísicos a obtenção de novos dados sobre o nascimento e a morte das estrelas. O Sol que explode pode dar diferentes resultados, conforme a sua massa. Um deles é o buraco negro: se a massa da estrela for pelo menos três vezes maior do que a do nosso Sol, então dá-se o seu colapso num ponto de extrema densidade e mínima extensão. O campo gravitacional é tão poderoso que estes «canibais cósmicos» engole toda a matéria que os rodeia. Nem a luz escapa.
Universo em oscilação ou em expansão
E o que acontecerá quando toda a matéria for usada e não puderem formar-se novas estrelas? Provavelmente, as galáxias passarão a ser lugares muito frios e escuros. Em última instância, será a quantidade de matéria existente no Universo que determinará se este continuará ou não a expandir-se eternamente. Ou, se voltará a contrair-se. As diferentes galáxias só convergirão num colapso final que tudo engolirá se houver suficiente matéria, porque a sua força de gravidade poderia travar e inverter a expansão. Esta «hipótese de pêndulo» levaria a um renascimento cíclico do Universo, a um novo Big Bang. A história do Universo começaria de novo, como predizem os mitos ancestrais do hinduísmo.
Nada ou...Deus?
Passarão certamente ainda biliões de anos, até que tudo isto suceda. Entretanto, talvez os seres inteligentes que este Universo criou, encontre a resposta às perguntas cósmicas: - O que havia antes da explosão inicial?
O nosso Universo com todos os seus fenómenos surgiu do nada ou...houve um Deus criador que já existia antes do nascimento da matéria, do espaço e do tempo, de «eternidade em eternidade?...»
Que se conclui então? Que nada é impossível. Que o Universo com toda a sua imensidão de estrelas, galáxias e mesmo buracos negros na incerteza da sua funcionalidade e mesmo finalidade, nos não sugue a consciência eterna também, de nos assumirmos como seres pertencentes deste gigante universal sem restringir a noção e possibilidade da existência de outros seres inteligentes nesses outros planetas e galáxias. Assim seja. Não estamos sós, porque simplesmente...somos muitos por esse Universo fora. E essa, é indubitavelmente a grande questão mas dita e resumida em afirmação do que já não podemos ignorar. Assim é, de facto! A bem da humanidade e de todos os outros que nos acompanham no Universo!
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