Terá existido no Paleolítico uma civilização ainda desconhecida mas com elevado grau de desenvolvimento que teve expressão sobretudo em França?
As Tabuinhas Escritas de Glozel
Quando em 1924 dois agricultores foram dar com uma das suas vacas presa num buraco relativamente profundo nas suas terras, não faziam a mínima ideia do que havia no subsolo da pastagem perto de Glozel, uma aldeola situada entre Lyon e Vichy. Com a ajuda de enxadas, começaram a cavar o terreno para libertar a vaca e depararam com pequenas tabuinhas de argila onda haviam sido entalhados caracteres, como se se tratasse de uma escrita.
Esta descoberta iria trazer-lhes grandes desgostos durante toda a vida, pois até hoje eruditos e leigos discutem se as tabuinhas de Glozel são falsificações ou então, uma das maiores descobertas arqueológicas de toda a Europa Central.
Um Escândalo Arqueológico
A história de Glozel é uma narrativa de escândalos arqueológicos e, da mesquinhez humana. Tudo começa quando os dois agricultores Claude Fradin e o seu filho Émile, foram bater de boa-fé à porta da Sociedade Pré-Histórica Francesa. Esta classificou as tabuinhas como sendo falsificações, pois no Sul de França não se conhecia qualquer cultura antiga que possuísse escrita.
No dia 25 de Fevereiro de 1928 foi interposta uma acção em tribunal por falsificação arqueológica; a polícia deteve Claude Fradin, interrogou-o e conduziu uma busca em sua casa e nos seus campos em busca de outras possíveis falsificações. Porém, em breve teve de soltar o agricultor, pois foi impossível provar o que quer que fosse. Uma comissão de investigação internacional, liderada pela arqueóloga britânica Dorothy Garrods, fez então algo que um investigador profissional não deveria jamais fazer: proibiu a continuação das investigações, certamente por temer que a sua própria visão preconceituosa fosse posta em causa. A arqueóloga acreditava que as capacidades intelectuais dos homens do Paleolítico não eram suficientes para produzir uma língua escrita.
Mensagens Incompreendidas
Não obstante, no decurso das décadas que se seguiram, os habitantes de Glozel foram constatando que novos achados e descobertas confirmavam a teoria de uma antiga civilização avançada.
Por um lado, em escavações posteriores surgiram esqueletos e dádivas sepulcrais pré-históricas. As gravuras que representavam cavalos selvagens e renas, pareciam-se com as que se haviam encontrado noutros lugares e que remontavam ao Paleolítico (antes de 8000 anos a. C.). Algumas peças de marfim de mamute, remetem também para uma época muito antiga.
Na década de 1970, alguns cientistas estrangeiros, como o professor Arne Bjor, director do Centro de Investigação do Museu Nacional da Dinamarca, em Copenhaga, e o seu colega, o professor Vagn Mesdal, confirmaram com a ajuda de técnicas modernas de datação (por termoluminescência) uma idade entre os 2700 e os 2900 anos. Os ossos dos animais chegariam mesmo a ter uma idade de cerca de 7000 anos.
Se as inscrições de Glozel são autênticas, que mensagem nos transmitem os seus caracteres abstractos?
É possível que um dia os achados de Glozel não só ensinem uma lição a cientistas ignorantes, como também nos obriguem a rever a ideia errada que temos sobre a capacidade intelectual dos nossos antepassados.
Ciência Ignorante
A partir de 1983, a arqueologia oficial francesa voltou a sua atenção para as descobertas de Glozel: o objectivo era examinar em pormenor um baú cheio de objectos descobertos em França. Quando, em 1995, as tabuinhas foram devolvidas ao director do museu privado de Glozel, Robert Liris, estavam partidas e parcialmente irreconhecíveis e, para além disso, o enigma que as rodeava continuava por solucionar. Setenta anos após a sua descoberta, o já nonagenário Emile Fradin (n. 1906) continua à espera de resultados e, do reconhecimento oficial da sua descoberta.
Dada a falta de atenção por parte da comunidade científica, estas tabuinhas gravadas, urnas e gravuras pré-históricas são exibidas ao público interessado no pequeno museu de Glozel.
Estranho?...Bizarro? Que se poderá afirmar deste estranho caso das tabuinhas de Glozel, ainda mais estranho do que a sua própria escrita em revelação algo misteriosa e insólita de signos semelhantes a runas, «escritos» em linhas verticais na argila mole?! Tudo muito estranho. São propriedade agora de um museu privado ( e só por esse facto, já soa a algo inédito e tenebroso talvez...) em que o seu descobridor foi posto à margem e por certo burlado, no que lhe afiançaram (e acusaram!) na falsificação sobre as mesmas. Cada um que tire as suas ilações, porquanto estas se não tivessem valor algum, também não estariam tão resguardadas ao público e não seriam tão requisitadas assim. Certo é que, a bem de toda uma verdade científica e histórica que é de todos nós sem bloqueios de espécie alguma, se deve então exigir a quem de direito que o investigue, o persiga e o conclua, a bem de uma aplicada justiça (em particular a quem as descobriu e merece ser ressarcido do mesmo) e por uma fiel certificação não só dessas mesmas tabuinhas mas de todo o processo envolvente. Esperemos que assim seja, a bem da região de Glozel, do seu descobridor e acima de tudo da própria veracidade histórica que estará aqui em causa. A bem de tudo isso, pois que assim seja!
Dada a falta de atenção por parte da comunidade científica, estas tabuinhas gravadas, urnas e gravuras pré-históricas são exibidas ao público interessado no pequeno museu de Glozel.
Estranho?...Bizarro? Que se poderá afirmar deste estranho caso das tabuinhas de Glozel, ainda mais estranho do que a sua própria escrita em revelação algo misteriosa e insólita de signos semelhantes a runas, «escritos» em linhas verticais na argila mole?! Tudo muito estranho. São propriedade agora de um museu privado ( e só por esse facto, já soa a algo inédito e tenebroso talvez...) em que o seu descobridor foi posto à margem e por certo burlado, no que lhe afiançaram (e acusaram!) na falsificação sobre as mesmas. Cada um que tire as suas ilações, porquanto estas se não tivessem valor algum, também não estariam tão resguardadas ao público e não seriam tão requisitadas assim. Certo é que, a bem de toda uma verdade científica e histórica que é de todos nós sem bloqueios de espécie alguma, se deve então exigir a quem de direito que o investigue, o persiga e o conclua, a bem de uma aplicada justiça (em particular a quem as descobriu e merece ser ressarcido do mesmo) e por uma fiel certificação não só dessas mesmas tabuinhas mas de todo o processo envolvente. Esperemos que assim seja, a bem da região de Glozel, do seu descobridor e acima de tudo da própria veracidade histórica que estará aqui em causa. A bem de tudo isso, pois que assim seja!
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