Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
A Corda do Dragão
Templo de Ananda - (antiga Birmânia) - Myanmar
Terão existido realmente em tempos remotos, dragões (ngas) que desceram dos céus, transportando e ensinando diversos conhecimentos aos primeiros seres humanos na Terra?
Os Pagodes da Birmânia ou Myanmar
Muito embora o turismo seja uma actividade em expansão em todo o mundo, a Birmânia - que desde a instauração militar em 1988 - passou também a adoptar a designação de Myanmar, permanece um país misterioso e, em grande medida, desconhecido.
Trata-se de um país que se caracteriza pela afabilidade da sua população, pela existência de inúmeros monumentos de interesse cultural, por uma profunda religiosidade marcada pelo Budismo e, por muitos enigmas do passado que ainda não foram resolvidos. Tal é particularmente verdade no caso da antiga cidade imperial de Pagan, ainda muito pouco explorada, bem como nas pequenas aldeias ao largo do rio Ayeyarwady, a «artéria vital» do país.
O visitante mais atento poderá aí contemplar com os seus próprios olhos, os mistérios desta cultura do Sudoeste Asiático.
O Milagre Asiático
Foi nas margens do rio Ayeyarwady que bateu o coração do primeiro Império Birmanês. Anawratha, o fundador da dinastia Pagan, bem como os seus sucessores, foi ao longo dos tempos - até cerca de meados do século XIII - mandando construir um total de 5000 templos e pagodes, palácios e conventos.
Os Pagodes são os templos típicos do Sudoeste Asiático.
Um dia o rio mudou de curso e as águas levaram á sua frente muitos desses pagodes, de tal modo que apenas restaram cerca de dois mil. As tropas invasoras do rei mongol Kublai Khan, também elas budistas, não causaram no século XIII grande dano nos magníficos edifícios, mas nessa época e nos reinados posteriores, não houve meios suficientes para as obras de conservação necessárias. Somente nos nossos dias é que passou a dedicar-se o cuidado devido, àquele que é o mais grandioso conjunto de ruínas de toda a Ásia.
Depuração do Karma
O número total de pagodes existentes na Birmânia ascende a várias milhões. Cada budista fiel à sua crença poderá construir um, com vista a adorar o iluminado e, para melhorar o seu próprio Karma - por assim dizer, a sua biografia espiritual. Os cépticos suspeitam que por detrás de cada pagode se oculta um crime e que, ao construir esse edifício, o malfeitor está a tentar expiar o seu delito, depurando assim o seu Karma.
Julga-se que alguns dos pagodes dos primeiros tempos serviriam também para a observação das estrelas, tendo por isso sido construídos de acordo com critérios astronómicos e, matemáticos. Certo, é que estes edifícios revelam um simbolismo cósmico: a cúpula semiesférica representa o firmamento e também a forma redonda do planeta Terra, constituindo ambos assim uma unidade universal.
A Fé dos Mon
Mais de oitenta por cento dos Birmaneses professam a religião budista, a qual lançou raízes na sua forma mais antiga há cerca de dois mil anos no território da cultura Mon-Khmer, a primeira etnia historicamente documentada neste país multiétnico.
Não obstante, os ensinamentos de Buda não se expandiram a todo o país até ao século XI, quando Anawratha, também chamado Aniruddha, o fundador do primeiro reino Birmanês, submeteu os Mon e, abraçou a fé destes.
Durante muito tempo os ensinamentos de Buda existiram apenas registados em folhas de palmeira, até que o Rei Mindon mandou gravá-los a cinzel entre 1871 e 1879 em 729 placas de mármore, as quais estão expostas em diversos pequenos «stupas» no santuário da cidade de Mandalay, cujo nome significa: «centro do mundo».
Ajudantes do Céu
De acordo com um mito Birmanês, em tempos remotos houve dragões (ngas) que, desceram dos céus e ensinaram muitas coisas aos primeiros seres humanos. Estes terão aprendido, entre outras coisas, a extrair ouro e pedras preciosas da terra e da água. Ainda hoje muitos birmaneses estão convencidos de que o rio Ayeyarwady, com os seus 2170 quilómetros de comprimento, é a «Corda do Dragão».
No Pagode de Shwedagon, onde estão representados simbolicamente o nosso sistema planetário e o Universo, também há referências a seres vindos do Céu. Existe um «lugar de adoração ao Sol», diante do qual se reza aos domingos e, um «lugar de adoração da Lua», dedicado à segunda-feira e, àqueles que nasceram nesse dia da semana.
Que supostos dragões seriam então esses? Seres vindos das estrelas? Seres que, avançados em inteligência e vivência «sobrenaturais» tenham assim de facto ensinado os seres humanos na Terra - ainda púberes e muito ingénuos no seu todo de vida complementar de quase trabalhos forçados - na busca, procura e ensejo desses tais vis metais preciosos da terra e da água e lhes tenham em benefício e audácia compondo conhecimentos? Contudo, terão talvez também sugado (se é que se pode usar este termo),ou mais exactamente explorado, os nossos primeiros conterrâneos na recolha e avença desses poderosos metais preciosos, acredita-se. Por bem ou por mal, o certo é que terão efectivamente ensinado os terrestres sob a sua alçada de conhecimentos superiores e, para a História global nos tenha ficado essa sapiência e, essa extraordinária coincidência também (em registos demonstrados) dessa mesma civilização ou civilizações estelares nos terem consagrado em visita na Terra. E assim possa continuar a ser! Pelo bem da Humanidade! Só pelo bem!...
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