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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Teoria

                                    "Se nos apoiarmos na teoria de visitantes vindos do espaço sideral,
                                     seremos capazes de reconhecer o fio condutor através do emaranhado
                                     labirinto do desenvolvimento humano no nosso planeta."
                                                                                            Luís E. Navia - Filósofo (n. 1940)

América Central

Os relatos sobre visitantes cósmicos podem ser registados também nas épocas mais remotas da história da América Central. Um dos locais sobre os quais se contam estas histórias é Palenque, uma cidade em ruínas em Chiapas, no estado do México, situado mais a Sul (e uma das principais metrópoles do século VII).
Baseado ou não nesta teoria de visitantes do espaço sideral, vários investigadores de todo o mundo vão discutindo ainda hoje, sobre a enigmática tampa do sarcófago do soberano deificado Pacal II, rei dos Maias, havendo inclusive muitos indícios que apontam para que aí hajam sido gravados os contornos de uma nave espacial. Pacal reinou de 615 a 683 d. C. Quando morreu, os seus súbditos honraram-no com um funeral sem precedentes, depositando-o nas profundezas de uma pirâmide de pedra.

A Pirâmide do Templo

Terá sido sensacional a descoberta do túmulo na pirâmide em 1952 ( acreditamos) pelo arqueólogo mexicano A. Ruz Lhullier (1906-1997). Na superfície de um bloco de pedra com seis metros cúbicos encontravam-se vários elementos simbólicos cujo aspecto combinado dava a impressão de se estar perante um desenho técnico. A partir daqui, tanto a teorização do achado com uma certa especulação sobre o mesmo, reflectir-se-ia nos que se lhe procederam na descoberta. Um deles, o suíço Erich Von Daniken (n. 1935) criando mesmo a irritação e indignação públicas, ao revelar a sua interpretação sobre o túmulo.
Opinaria de que a tampa do sarcófago representava uma cápsula espacial, daí o aspecto técnico dos desenhos...afirmava. Na parte central via-se um ser humano que usava um complicado toucado que lhe conferia um aspecto possivelmente extraterrestre, do qual saía uma fiada de tubos para trás. O dito «extraterrestre», parecia manipular uma série de botões ou alavancas. Os arqueólogos, por sua vez, são da opinião de que o rei (hipoteticamente) poderá estar agachado numa posição que estes supõem representar «a cruz da vida» e que, em sentido simbólico, se poderia encontrar em viagem de regresso, rumo ao mundo inferior. Outra teoria...

O Voo das Estrelas de Pacal

Erich Von Daniken obteria mais tarde um insólito apoio mas sólido também na proposta por si apresentada aos diversos especialistas da comunidade técnico-científica. Outros ainda, a explorariam na convicta certeza de poderem construir uma idêntica nave espacial, projectada, desenhada e finalmente construída para conclusões futuras sobre a mesma. Mas fica a pergunta a pairar no ar: Teria Pacal entrado em contacto com astronautas pré-históricos vindos de estrelas distantes...? Os quais também, lhe teriam mostrado a sua nave espacial...? Teria o rei de Palenque incumbido os seus súbditos de perpetuarem em pedra este seu acontecimento único? Em todo o caso, a suposta cápsula espacial está rodeada de símbolos cósmicos, de planetas e estrelas, e os caracteres linguísticos descrevem o seu caminho em direcção à Via Láctea. Será bastante provável que, sob a forma de uma peça artística, os Maias também tenham querido legar aos seus descendentes, a memória de um acontecimento inacreditável. Caberá a nós, procurarmos, sondarmos ou simplesmente tentar descobrir a verdade dos factos.

A oferenda dos deuses

Os descendentes dos Maias que vivem actualmente no lago Atitlán na Guatemala, idolatram os seus antigos deuses no Sábado de Páscoa. De um esconderijo secreto trazem um ídolo que já havia sido mencionado em textos do século XV. Chamam a este objecto «Psióm K`aK`al» (A Força Oculta). Trata-se de uma trouxa envolvida por muitos panos sem costuras e segundo a lenda, o misteriosos ídolo terá sido oferecido a estes índios por um deus antes do seu regresso ao Céu.
A enigmática trouxa poderia ser uma prova de que os homens das antigas civilizações foram influenciados por inteligências extraterrestres mas, enquanto não vier à luz a prova definitiva - na comprovação cientificamente reconhecida de que os índios tinham contacto com inteligências extraterrestres - tanto os defensores como os opositores da teoria dos visitantes extraterrestres prosseguirão nas suas pesquisas e opiniões divergentes.

                         "Sim, são forças que pertencem ao nosso sistema planetário e que nos observam.
                          Sempre foi assim!"
                                                                      - Líder espiritual dos Hopis -

Mais uma vez terei de me insurgir também pela perspectiva pouco mundana ou incipiente com que a comunidade científica tenta ofuscar ou sequer ignorar, tanto os testemunhos oculares de investigadores, como em relação às evidências factuais nos registos apresentados. Podemos até ser leigos na matéria coesa e audaz de muito esforço e estudos aprofundados, consideramos. Mas sonegar ou mesmo anular as descobertas, as pesquisas e indefectivelmente as suas conclusões, então só nos resta esperar que essas mentes mudem não sem antes lutar contra as mesmas na edificação futura de um maior conhecimento em veracidade e, autenticidade. Não cruzaremos braços mas antes os arregaçaremos na busca da verdade. Esta impõe-se-nos como natureza própria e natural de quem nunca se redimirá à mais pura das ignorâncias ou realidades abjectas. Vamos sondar, pesquisar e furar prisões mentais, cerebrais, (às vezes um pouco acéfalas e mórbidas...) no estrangulamento geral de um público ou povo que ainda não saberá muito bem o que quer; ou não tem força para se debelar...talvez. Um povo, uma nação, muitos povos e muitas nações fazem o nosso planeta Terra. Vamos então acreditar de que a nossa massa homogénea, frutuosa e exuberante de ideias e ideais conjuntos, se reportará numa mais alargada consciência de vozes e crenças. Somos o que somos e, por onde andamos, por onde vivemos. Não podemos menosprezar a nossa abençoada Terra-mãe que nos viu nascer, verá "morrer" e continuar neste grande percurso a que pertencemos, chamado humanidade; de corpo e alma. É nisso que acredito. Em mim e...em vós!

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