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terça-feira, 20 de agosto de 2013

A Informação Psi

             "O Cérebro como Centro e Sede do Espírito no corpo Humano"


Os lobos temporais serão a sede dos fenómenos psi, numa central de comando de informações paranormais, sendo possível que essas informações paranormais sejam conduzidas nos ditos lobos temporais. A instabilidade eléctrica dos mesmos (lobos temporais), significa que, determinados estímulos poderão suscitar experiências que se assemelhem à vivência dos fenómenos psi.

O neuropsicólogo canadiano Michael Persinger conseguiria (experimentalmente) provocar este efeito através de sinais magnéticos muito débeis, transmitidos ao cérebro humano por uma espécie de capacete de motocicleta adaptado. Procederia assim à administração de estímulos electromagnéticos nos lobos temporais, capazes de provocar microataques epilépticos. Pessoas que foram sujeitas a teste, refeririam ter vivido experiências espirituais, transpessoais e paranormais bastante intensas. Revelam ainda, terem a sensação de estar a pairar no ar ou, a ouvir vozes que lhes fornecem instruções. Há também, os que afirmam convictamente, sentirem uma determinada «presença» sob a forma de um espírito ou de um anjo-da-guarda.

No final da década de 1960, o neurologista sul-africano Gordon Nelson, já teria realizado igualmente, registos electroencefalográficos de médiuns em transe, dando-se conta da ocorrência de perturbações específicas nos lobos temporais.

Nos lobos temporais, a epilepsia manifesta-se como sendo uma espécie de «caos» instalado no funcionamento eléctrico das células nervosas. A relação entre os ataques epilépticos e as experiências paranormais é conhecida desde a Antiguidade, embora Hipócrates tenha rejeitado a ideia de que os epilépticos estão possuídos pelo espírito de Deus, dispondo de capacidades proféticas, considerando a doença antes de mais, uma perturbação do funcionamento do cérebro.

Caos no cérebro

Para o parapsicólogo americano William Roll este caos no sistema nervoso central, corresponde à desordem a nível psicocinético produzida pela aparição - tendo investigado casos, nos quais a crescente intensidade das supostas aparições de fantasmas estaria em relação directa com os ataques epilépticos da pessoa que afirmava vê-los. Roll presume que, uma actividade geomagnética acentuada ou campos electromagnéticos e electrostáticos, bem como a irradiação de iões, poderão desencadear descargas nos lobos temporais que, por sua vez, conduzem a efeitos psicocinéticos. O neurologista Elson de Montagno corroboraria de igual tese e investigação à semelhança de William Roll.

Os fenómenos paranormais serão ainda inexplicáveis para alguns. Da tese científica à mais abstracta ou absurda que muitos possam justificar em cépticas afirmações suas, o certo é que sempre se deu no ser humano e em toda a complexidade no seu cérebro, determinadas alterações desconexas de movimentos musculares de espasmos incontrolados. A neurologia ainda hoje é para muitos, uma ciência inacabada e com muito por explicar, estudar e finalizar, suponho. a conjunção ou similitude que se faz de fenómenos paranormais com a epilepsia e outras anomalias cerebrais que se registam no ser humano, poderão de facto ter uma explicação científica como o referi nestes documentos já publicados. Mas acredito sinceramente, de que existirá em uniformidade ou certo paralelismo também, com uma outra realidade nas visões que ao longo da História fomos tendo de «fantasmas» ou processos alucinatórios de diversas influências.
Acredito de que nem todos serão assim tão fielmente explicados e dissecados pela comunidade científica. Pessoalmente, nunca fui portadora de qualquer resquício desta doença. A epilepsia já de si, tão funesta e tão dada como uma «doença sagrada» ou mesmo «divina», acreditando-se também, de que as pessoas em estados epilépticos possuiriam capacidades proféticas.

Nunca fui epiléptica nem possuidora de qualquer propriedade profética, sentia. E talvez estivesse enganada. Não tenho a doença mas a percepção de um Passado distante e, de um Futuro provindo. Benéfico ou não, só Deus sabe. Ainda que me tenha dado alguns pormenores gerais de tal. Não sou medium, bruxa ou coisa parecida (o que no tempo da Inquisição, a coisa poderia ser feia...para o meu lado). Apenas sou uma pessoa com determinadas referências de uma mnemonização real, fictícia. Em Passado e Futuro. pelo que me fica apenas um Presente ainda por viver e, elucidar. Assim seja!

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