Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
A Visita dos Deuses
Terão os habitantes do Vale do Indo sido testemunhas da presença de astronautas pré-históricos?
Terão eles tido contacto com inteligências extraterrestres que decidiram perpetuar em pedra?
Caracórum - A Auto-Estrada dos Gigantes
A pouca distância do monte Nanga Parbat, com mais de 8000 metros de altitude e coberto por glaciares, na zona oeste dos Himalaias (na região de Caxemira, no Paquistão), o rio Indo abre caminho através da cordilheira centro-asiática de Caracórum.
No local onde o Paquistão faz fronteira com a China e a Índia - aquando da construção da auto-estrada de Caracórum - foi descoberta uma gigantesca galeria pré-histórica com mais de 40 000 pinturas rupestres.
As pedras estão repletas de cenas de cerimoniais e cultos budistas, bem como representações de deuses neolíticos, de guerreiros, caçadores e animais, que atestam o carácter sagrado deste local há mais de oito mil anos.
Pinturas Rupestres Mágicas
O «verniz do deserto», que se depositou como uma pátina ao longo de milhões de anos sobre os rochedos de granito - e que consiste em pó de manganésio fixado pelo calor do Sol à superfície da pedra - forneceu aos artistas de tempos primitivos uma tela de características singulares. Estes souberam usá-la, conjurando neste lugar energias mágicas, seres divinos e forças demoníacas.
Um dos grandes enigmas das paredes de granito é constituído pelos chamados «gigantes». Trata-se de representações de seres estranhos, venerados como sendo sagrados.
O professor Harald Hauptmann, arqueólogo da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, examinou em 1989 os motivos mais antigos que foram encontrados e datou aquelas figuras - que medem mais de dois metros - em pelo menos seis mil anos de antiguidade.
Estas gigantescas figuras foram esculpidas na pedra, aquando do auge das antigas culturas nómadas da Ásia; com pernas e braços muito abertos e afastados, lá estão elas, equipadas com elmos e acessórios semelhantes a antenas na cabeça. Afastadas de todas as restantes pinturas, estas imagens sobreviveram incólumes aos milénios que se seguiram. Nunca foram riscadas, nenhuma camada de tinta lhes foi sobreposta, jamais sofreram qualquer dano. Os seres superiores que aqui surgem representados deverão ter causado sobre os humanos de épocas posteriores um efeito poderoso e mágico, uma vez que as figuras foram sempre tratadas com muito respeito, muito embora os seus criadores - bem como as suas motivações - permaneçam até hoje desconhecidos.
Visita dos Deuses
As figuras enigmáticas dão azo a todo o tipo de especulações. Enquanto alguns investigadores pretendem ver nelas representações de seres divinos com coroas de cabelo ou de raios, ou mesmo penteados bizarros, outros há que apontam para a possibilidade de serem relatos de estranhos encontros que os habitantes do Vale do Indo poderiam ter tido. Daí a pergunta inicial: terão eles sido testemunhas da presença de astronautas pré-históricos tendo assim tido contacto com inteligências extraterrestres que decidiram perpetuar em pedra? Que terá ocorrido aí, para que o tenham expresso em vínculo futuro registado na pedra e através desta, pormenorizarmos essas figuras?
Imagens Religiosas
Impressões pré-históricas de mãos e pés, com cerca de 8000 anos de antiguidade, encontradas entre Shatial e Chilas, apontam para épocas bastante remotas do passado da Humanidade.
Os nómadas de outrora colocavam as palmas das suas mãos contra as rochas escuras. Com instrumentos de pedra cinzelaram em redor dos contornos, criando assim testemunhos únicos da sua existência.
É possível que estas afirmações simples da existência humana tenham exprimido uma relação religiosa com o ambiente que os envolvia. Talvez pretendessem apenas dizer: «Aqui estou eu. Eu existo! Conjuro o mundo, a Natureza, os deuses!» Mesmo ao lado, aparecem representações estilizadas de cabras e ovelhas, bem como de animais de caça. Possivelmente destinavam-se a apaziguar os espíritos dos animais mortos e, a rogar aos deuses que lhes fosse concedida sorte na prática da caça.
Caracórum terá sido influente tanto para o povo do Vale do Indo como para os seus visitantes, supomos. Auto-estrada dos gigantes ou simples rotas terrestres em que uns e outros poderiam ter coabitado e mesmo interceptado alguns interesses comuns a ambos, denunciando-se cúmplices e amistosos numa interacção simples e de boa cortesia. Algo que hoje, na actualidade, talvez não fosse assim tão possível...admitamos. Esperando que haja novas de Caracórum por descobertas e pesquisas feitas a quem de direito, aguardaremos tácita e placidamente por esse ou esses ressurgimentos de um seu passado distante. A bem da Humanidade, assim seja então!
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