Deus disse: "Faça-se luz." E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa (Gn 1,3). Deu aos homens os dias e as noites, mostrou-lhes o caminho para sair da escuridão e, com o Sol, proporcionou uma fonte de calor e saúde. - Livro de Pentateuco - "O Génesis"
A Essência da Luz
A História Bíblica do início do mundo começa com a frase «Faça-se luz». A luz faz com que as formas se tornem visíveis; sem luz os olhos não poderiam ver. A luz é a base da vida no nosso planeta e já os nossos antepassados a idolatravam. A luz é energia, transmite informação e a falta de luz produz transtornos mentais e físicos. A luz do Sol pode provocar cancro, porém se empregue correctamente, também pode curar.
Embora os cientistas ainda não tenham conseguido compreender a fundo a essência da luz, sabem muito sobre os seus efeitos.
Corpos Celulares Radiantes
O físico Fritz-Albert Popp, director do Centro Tecnológico de Siegelsbach, na Alemanha, descobriu que as células dos seres vivos irradiam pequenas quantidades de luz. Esta luz, a que chamou biofotões (os fotões são as partículas energéticas mais pequenas de radiação electromagnética), é a verdadeira força motriz de todo o metabolismo, ou seja, da morte e, da renovação celular. Em cada célula produzem-se cerca de 30 a 100 mil reacções químicas por segundo. No organismo de um ser humano, isto dá mais ou menos um trilião de processos metabólicos por segundo: um número inimaginável.
Luz Interior
A medicina convencional acredita que estes processos são de origem química. Popp argumenta que os fotões simples, como unidades físicas, possuem a velocidade necessária para activar com precisão as reacções químicas. A «luz interior», ou seja, os biofotões, mantém a vida em marcha.
Quando numa célula ocorre uma perturbação, a irradiação luminosa aumenta até que a célula morre, emitindo num último estertor a energia que lhe resta de uma só vez, como uma estrela que se extingue. No entanto, se levarmos luz às células desde o exterior, estas regeneram-se e começam a emitir luz por elas mesmas.
Canais e Pontos Energéticos
A acupunctura, originária da China, está na base das análises de Popp. Esta divide o corpo em canais energéticos, os chamados meridianos. Cada meridiano é formado por inúmeros pequenos pontos energéticos, correspondendo dessa forma a um determinado órgão do corpo humano. Na acupunctura destrói-se uma zona muito pequena de pele sã para espetar ligeiramente a agulha. Por causa disso, as células vizinhas começam a emitir luz concentrada no mesmo comprimento de onda para produzir um efeito curativo no órgão doente que, comunica através dos meridianos, com este ponto de incisão. Também a acupressão, ou seja, a massagem manual dos referidos pontos, se baseia no princípio de que mediante uma destruição celular limitada (pressão forte) se provoca um aumento selectivo da emissão de luz para estimular de forma positiva um determinado meridiano.
Harmonia de Ideias
Peter Mandel (n. 1941), curandeiro e director do Instituto de Fotografia Científico-Energética e Diagnóstico de Bruchsal, na Alemanha, trata os seus pacientes através da chamada «cromopunctura»: trata-se de uma espécie de acupunctura à base de luz colorida que é projectada sobre determinados pontos do corpo humano e foi desenvolvida por ele. Os doentes são deste modo conduzidos a um estado de calma e despreocupação, imprescindíveis em qualquer processo de cura. Mandel afirma então: "Visto que as cores influenciam directamente as nossas energias informativas, a acupunctura aparece como uma terapia fascinante para incidir sobre os processos vitais centrais."
Com a ajuda da cromopunctura, é possível levantar ou acalmar os ânimos das pessoas de acordo com as necessidades terapêuticas. Um excesso de tristeza, por exemplo, pode converter-se numa alegre indolência mediante um tratamento com luz encarnada.
A Luz da Vida
Os místicos estão convencidos de que todos os organismos - humanos, animais e vegetais - estão rodeados por um corpo energético normalmente invisível. Segundo esta teoria, as lesões da alma manifestam-se primeiro no estrato da matéria subtil antes de chegar aos órgãos. Confirmarão as investigações da biofísica estas antigas teorias?...Na opinião de Fritz-Albert Popp, o campo de biofotões por ele descoberto ocupa um patamar superior ao do corpo material e, o efeito de todos os agentes que influenciam o organismo (para o bem e para o mal), parte deste corpo energético. Isto é válido tanto para os medicamentos, como para todas as substâncias nutritivas e ambientais que podem influenciar a nossa saúde, mesmo em quantidades ínfimas. Popp conseguiu demonstrar experimentalmente, por exemplo, que os ovos de galinhas criadas em liberdade apresentam um campo de biofotões muito maior do que os das galinhas de aviário, cuja «irradiação» quase não é perceptível. Isto significa que os produtos animais com que nos alimentamos também transmitem informações sobre o estado daqueles seres.
Terão os místicos razão ao afirmar que, ao ingerirmos a carne de um animal sacrificado, captamos o medo que este sentiu antes da morte? Pensemos nisso...também nós.
Teoria das Cores
Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) foi, não apenas um poeta genial mas também, um reconhecido entusiasta das Ciências Naturais. Através da sua teoria das cores formulou uma lei da harmonia - válida tanto para as cores como para os sons. Constatou que apenas são precisas três cores primárias: o encarnado, o amarelo e o azul. E, para criar todas as restantes, bastaria a mistura daquelas.
Já os médicos do Antigo Egipto, preparavam nos seus templos aposentos de cores diferentes, nos quais os pacientes se curavam, permanecendo durante um certo tempo no seu interior. As pessoas com problemas de circulação ou tosse crónica, iam para o quarto encarnado. O vermelho é a cor do coração e dos pulmões, alegra os ânimos e afugenta a melancolia. Hoje em dia, muitos pacientes são tratados mediante a chamada «Luminoterapia», através da qual determinadas cores provocam determinados efeitos. Por exemplo, o amarelo estimula a criatividade e a vontade de comunicar; o verde desperta a simpatia pelo próximo e o castanho transmite uma sensação de amparo.
Quatro Tipos Humanos
O médico romano Galeno, conselheiro do Imperador e filósofo Marco Aurélio, publicou um tratado de medicina que manteria a sua autoridade durante e mesmo depois da Idade Média.
Galeno foi, tal como Hipócrates (460-370 a. C.), um dos médicos mais reputados da Antiguidade. Combinou a teoria hipocrática dos 4 humores - que, em função da composição dos seus fluidos orgânicos, classifica os seres humanos em melancólicos, sanguíneos, fleumáticos e coléricos - com a sua própria doutrina sobre o pneuma. Nesta atribuía aos citados tipos humanos, de acordo com as suas observações de doenças, determinadas cores: Galeno associava ao melancólico - considerado solidário mas muito sensível - a cor azul; o colérico, com o seu entusiasmo - e, normalmente também o seu carácter pendenciador - é identificado (mesmo hoje em dia), com o encarnado. O sanguíneo, é de espírito alegre e aproveitará da melhor forma a cor do Sol, o amarelo; ao fleumático por último, considerado o racional, o que aprecia sobretudo o sucesso material - está associado o verde - que simboliza a captação de luz e de calor.
Concluindo: quais sejam as vossas respectivas cores em simbologia e comportamentos de humor, tipos humanos ou doutrinas, sejam assim felizes e que, através das diversas correntes de luz em energias próprias (nos ditos biofotões) possam contribuir interna e externamente para uma filosofia de vida mais natural e bela. Em vós e nos demais. Irradiem luz, transmitam luz pois dessa mesma energia somos todos nós feitos e realizados por alguém a nós superior também. Sejamos lúcidos, alegres e audazes numa confluência extraordinária que nos traga e solidifique a felicidade eternamente desejada por todos, confirmando ou não, as muitas investigações da biofísica ou dos místicos que tal a apregoam e veneram em ofício superior do que nos vai na alma e nos faz revivificar num poder extremo do ser humano que somos. A bem de todos e, por todos, sejamos felizes em cor, humor e...amor. Assim seja!
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