Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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domingo, 1 de dezembro de 2013
A Energia Mágica
As lâmpadas mágicas: terão elas sido mais do que fruto da fantasia de intrépidos visionários?
Tecnologias Espantosas na Antiguidade
Quando o escritor grego Luciano (120-180) visitou no século II a cidade de Hierópolis, na actual Síria, ficou boquiaberto ao ver o templo da deusa Hera. Uma espécie de «jóia brilhante», alimentada por uma fonte de energia «mágica», inundava o espaço interior de uma luz radiante. Nos textos antigos fala-se repetidamente deste tipo de lâmpadas mágicas. E daí, a nossa interrogação sobre estas se terão sido ou não, fruto da fantasia de intrépidos visionários...?
É muito provável que sábios e cientistas de antigas civilizações dispusessem já de conhecimentos surpreendentes. Para os seus contemporâneos tratava-se de magia pura.
Antigos Corpos Luminosos
Nos livros de História lemos que Luigi Galvani (1737-1798) descobriu a electricidade em 1791 e que Thomas A. Edison (1847-1931) inventou em 1871 a lâmpada eléctrica. Todavia, ao que parece, a electricidade era já conhecida desde há pelo menos três mil anos por alguns eleitos. Existe um escrito da época do reinado do Imperador Romano Justiniano I (527-565) onde se afirma que, em Antioquia, havia uma lâmpada que dava luz permanentemente.
Conta-se que já no século VII a. C. o Rei Numa Pompílio, mandou instalar em Roma uma «lâmpada de luz perene» na cúpula de um templo. Uma luz dourada artificial ardia também no santuário da deusa romana Minerva, refere o historiador grego Pausânias (século II). Santo Agostinho (354-430), um filósofo e teólogo da Igreja Latina bastante crítico, fala-nos de uma «lâmpada mágica» que, segundo ele, iluminava sem cessar um templo pagão consagrado a Ísis. Nem o vento conseguia apagá-la. Para além disso, dizia-se que o mago Virgílio havia erigido no meio de Roma um poste, no qual pendurara uma «grande lâmpada de vidro que ardia continuamente sem se apagar». É curioso observar que, tal como hoje em dia, se usava um invólucro de vidro para a lâmpada.
A Luz dos Faraós
Quando os turistas penetram nas profundas câmaras funerárias dos faraós egípcios no Vale dos Reis, perto de Luxor, no Egipto, interrogam-se muitas vezes como foi possível decorar as escuras galerias com maravilhosos frescos coloridos. Os raios do Sol reflectidos com a ajuda de espelhos acabam por se perder na escuridão. Dado que nos grandiosos sistemas de túneis também não há marcas de fuligem de possíveis tochas para alumiar as paredes, os egiptólogos interrogam-se como terão podido realizar-se há 3500 anos as fantásticas obras de arte nas paredes das galerias. Conheceriam os faraós a luz eléctrica?...
O naturalista Atanasius Kirchner (1601-1680) referiu uma lâmpada incandescente que foi descoberta nas criptas da antiga capital egípcia de Mênfis. Não obstante, devemos perguntar-nos: estarão estas histórias de alguma maneira documentadas?
Alta Tecnologia Milenar
Uma dessas provas poderia encontrar-se num templo situado a 60 quilómetros de Luxor. Numa série de criptas subterrâneas do templo de Hathor, em Dendera, com uma profundidade de três andares, descobriram-se uns baixos-relevos bastante interessantes: junto a umas figuras humanas, os sacerdotes da deusa Hathor mandaram reproduzir, por volta de 100 a. C. uns engenhos em forma de ampola que se assemelham a lâmpadas gigantes, os quais repousam sobre uns suportes denominados «djed», que é o hieróglifo que significa «força». No interior destes objectos vêem-se serpentes ondulantes que brotam da ponta de uma flor de lótus.
Lâmpadas Divinas
O engenheiro eléctrico vienense Walter Garn (n. 1940) demonstrou em 1980 que estas figuras eram reproduções de lâmpadas realmente existentes. Garn comentaria: "A forma de as representar é espantosa!" E acrescentaria ainda: "Os suportes «djed» parecem modernos isoladores de alta tensão. As serpentes seriam as faíscas eléctricas ou descargas luminosas de um gás que, em resultado da tensão, saem da flor de lótus. Este relevo seria impossível sem um conhecimento elementar de electrotecnia. Há simplesmente demasiadas coincidências", reafirma Garn.
Seguindo o modelo egípcio, o engenheiro fabricou um recipiente de vidro de 40 cm de comprimento cujo extremo foi selado com resina, colocando um eléctrodo em forma de placa num dos lados e, uma ponta de ferro na outra. Então ocorreu algo que Garn descreve com as seguintes palavras: "Se tirarmos o ar a uma lâmpada com duas peças metálicas no interior, já se produzem descargas com uma tensão muito baixa. Com uma pressão de 40 torr, um fio luminoso começa a serpentear entre ambas as peças metálicas. Se continuarmos a extrair o ar da lâmpada, o fio dilata-se até encher toda a lâmpada. Isto, coincide exactamente com as imagens descobertas então nas galerias subterrâneas do santuário do templo de Hathor."
A Magia da Luz
Podemos imaginar a demonstração de poder que semelhante mecanismo constituiria para os crentes de há mais de 2000 anos, quando o raio de luz iridescente se movia como uma serpente sibilante na escuridão da cripta, emitindo luz azulada e, alumiando as paredes. Nestas havia, entre outras, uma esfinge de Tot, o deus da Lua, que era também o deus dos cientistas. Segundo um dos seus numerosos mitos, o deus Tot chegou à Terra, procedente do Céu numa flor de lótus com a missão de trazer a «luz» à Humanidade.
Enigmas Vítreos: muitas nações da Antiguidade conheciam já o método para fabricar vidro. Há vários milhares de anos, os Indianos, os Chineses e os Assírios produziam toda a espécie de objectos em vidro. Quando o Imperador Romano Augusto (63 a. C. - 27 d. C.) conquistou o Egipto em 31 a. C. exigiu que uma parte do tributo lhe fosse paga sob a forma de vidro. Mas como terão conseguido os sacerdotes do templo de Hathor extrair o ar do recipiente de vidro para reduzir a pressão ao mínimo? A resposta encontra-se no próprio templo: mesmo ao lado de um dos objectos em forma de lâmpada, aparecem representados 4 homens que vertem água através de um tubo ou uma mangueira. Surpreendentemente, isto poderia ser um ejector, capaz de gerar vácuos relativamente grandes.
Detectives da Ciência - No Museu de Bagdade (Iraque) existe uma bateria eléctrica. Já o homem que fez a descoberta deste achado com mais de 2000 anos de antiguidade, o arqueólogo alemão Wilhelm Konig, anotou no parecer sobre a escavação de uma povoação parta, em 1938, que um recipiente de argila em forma de vasilha, com 14 cm de altura - que continha um cilindro de cobre e uma vareta de ferro - fazia pensar num elemento galvânico, ou seja, uma célula eléctrica com um cátodo (cobre) e um ânodo (ferro).
Em 1978, o restaurador Rolf Schulte construiu, em conjunto com o egiptólogo Arne Eggebrecht, um dispositivo de ensaio que era a cópia exacta daquele achado. Encheram-no de vinagre de vinho (que fez as vezes de ácido) e o dispositivo gerava uma corrente eléctrica de meio vóltio.
Por conclusão e elementar sugestão do que nos foi documentado, aqui fica também a seguinte pergunta: se já na Antiguidade ou, há pelo menos três mil anos a electricidade era conhecida, que terá acontecido para que esta se tenha esfumado ao longo da História em recuo e certa regressão primitiva de velas e candeeiros a petróleo até ao século passado...? Quem a terá trazido para a Terra ou mesmo...quem desta a terá levado para que, durante séculos e séculos na escuridão, tivéssemos que a redescobrir? Muitas perguntas sem dúvida, que poucos ou nenhuns saberão responder em sapiência total. Mas, a bem de todos como sempre afirmo, que a resposta surja e que a verdade nos seja dita e revelada; a bem da Humanidade!
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