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terça-feira, 12 de novembro de 2013

A Ilha Maravilhosa

Terão sido criaturas anfíbias e por certo dotadas de inteligência, que terão vindo de outros planetas estabelecendo-se na Terra, os construtores destes labirintos subterrâneos em Nan Madol?

Nan Madol - Cruzes e Quadrados

Em diversos mergulhos realizados a uma profundidade de entre 20 e 35 metros, o arqueólogo americano David Hatcher Childress  (n. 1938) deparou várias vezes com monólitos perfeitamente colocados em posição vertical, nos quais se destacam as gravuras de cruzes, quadrados e rectângulos que neles foram lavradas.
Em 1980, o geólogo americano Arthur Saxe, em representação do Trust Territory of the Pacific, um organismo estatal, fez uma exploração da região subaquática nas imediações de Nan Madol e encontrou também numerosas dessas colunas, colocadas ao longo de uma linha perfeitamente recta que acaba por se perder nas profundezas do oceano.

Uma Cidade Maravilhosa

O professor Miloslav Stingl (n. 1930), etnólogo e historiador associado à Universidade de Praga, compara Nan Madol às misteriosas estátuas da ilha chilena de Páscoa. Afirma então: "Rapa Nui», que é o nome original da ilha, surpreendeu-me sobretudo pelas suas gigantescas esculturas, ao passo que em Nan Madol deparei com uma cidade grande e maravilhosa, com um verdadeiro labirinto de corredores subterrâneos." Esta declaração do professor Miloslav Stingl foi feita em 1988, após um aturado reconhecimento do arquipélago. Registaria ainda: "Infelizmente não consegui encontrar a lendária «Casa dos Mortos», nem tão pouco qualquer dos valiosos sarcófagos que se julga estarem aí guardados."

Criaturas Anfíbias

Para Walter-Jorg Langbein (n. 1954), especialista em assuntos de astronáutica e autor de livros científicos, que procedeu no local à recolha e compilação de algumas velhas lendas contadas pelos habitantes da região, «embora já abandonado, Nan Madol é um local onde os deuses que vinham das estrelas desceram à Terra». Os túneis subterrâneos, onde circula água que alimenta lagos artificiais em ilhas igualmente artificiais, são para Langbein uma prova de que esta espécie de «Veneza do Sul» não foi obra de seres humanos mas sim, de criaturas marinhas dotadas de inteligência - seres anfíbios que vieram outrora de outros planetas e se estabeleceram na Terra.
Este investigador lançou um desafio, que consistia em sondar sistematicamente todo o leito do mar em redor do arquipélago com pequenos mini-submarinos. Estes veículos teriam assim a possibilidade de entrar em sítios inacessíveis aos mergulhadores, podendo até mesmo vir a descobrir outras cidades dos deuses, e de cuja existência muitos habitantes de Pohnpei não duvidam.

A lenda do Barco Voador

Estudantes do Community College of Micronesia, em Pohnpei, a maior das ilhas Carolinas, pertencentes à Micronésia, fixaram por escrito - num laborioso trabalho de minúcia - as narrativas dos seus antepassados que até hoje apenas se mantinham vivas pela transmissão oral. Nelas abundam numerosos deuses celestiais, deuses esses que dispunham de poderes mágicos, como atesta o seguinte texto:
 - "Em tempos remotos desceu dos céus uma canoa. Não chegou até nós vinda do mar alto, mas sim dos céus que ficam por cima. A bordo, vinham três homens. Esse barco voador veio ter a Nan Madol, pairou no ar sobre a ilha e finalmente dirigiu-se para ocidente. Os homens que vinham no barco convidaram para vir a bordo e se juntar a eles, um dos grandes chefes da parte ocidental de Nan Madol. Depois partiram com ele a bordo. Ninguém soube que palavras trocaram, mas quando regressaram, esse grande chefe tornou-se o primeiro Rei."

Permanecem até hoje as verdadeiras intenções dos construtores destes túneis, sendo um autêntico mistério ou não...se abdicarmos de uma certa racionalidade humana até hoje existente do que conhecemos e aferirmos de que possam de facto ter sido os deuses vindos dos céus, os obreiros - iniciadores e promotores - destas maravilhas arqueológicas de hoje, nestes grandiosos empreendimentos. Fortificações, estátuas, túneis, ilhas artificiais e demais construções que terão erigido com uma inumana força e créditos seus. Em Setembro de 1985, o organismo estatal dos Estados Unidos da América, responsável por este género de edifícios, declarou as ruínas de Temuen, «Monumento Histórico Nacional». As construções em pedra são no entanto mantidas e geridas pelo autarca local, o Nahnmwarki.
Assim sendo, unidos e coesos nessa mesma função e objectivo solidificado na preservação destas maravilhosas edificações deixadas para a posteridade, só teremos todos então de as admirar e respeitar pelo que os nossos antepassados (anfíbios ou não) aí consolidaram. Mais, nos seja revelado com toda a benemerência e solicitude que a isso a integridade histórica e científica nos obriga; no bom sentido. Assim seja então!


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