Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 18 de março de 2014
A Terra dos Espíritos
Estátuas de Pedra - San Agustín Colômbia - América do Sul
Quem terão sido os autores destas estátuas de monstros? Que cultos bizarros eram aqui celebrados? E que pronunciariam perante estes povos antigos? Que origens ancestrais e de civilizações quiçá exteriores ao planeta Terra, estes terão surgido em magnificência, temor ou sequer aprendizagem como divindades solares que seriam?
San Agustín - A Cultura Megalítica da Colômbia
Esculturas de ídolos demoníacos com dentes afiados e maliciosos e um olhar quase hipnótico, irradiam desde há séculos, uma aura de medo e espanto bem no meio da selva Sul-Americana.
É com um misto de surpresa e de respeito que tanto cientistas como turistas dos nossos dias enfrentam as bestiais figuras de pedra, que se encontram a quinhentos quilómetros de Bogotá, a capital da Colômbia, próximo de uma pequena aldeia indígena chamada San Agustín. Daí as muitas interrogações sobre quem teriam sido os autores destas estátuas de monstros e que cultos bizarros seriam aí realizados?
Os Ídolos Sinistros
O primeiro relato acerca dos monstros de pedra data de 1758 e, é da autoria do monge espanhol Juan de Santa, a quem foi dito que no vale de San Agustín havia índios que veneravam estátuas bastante misteriosas. Contudo, só no início do século XIX é que o italiano Agustín Codazzi conseguiu encontrar este local misterioso, tendo desenhado esboços de algumas das estátuas, sem porém conseguir desvendar o seu segredo e, explicá-las.
Sepulturas Misteriosas
Foi o etnólogo alemão Karl Theodor Preub, de Berlim que em 1912 organizou uma expedição a San Agustín, quem finalmente realizou numerosas descobertas dignas de relevo, entre as quais as estátuas de divindades demoníacas e, umas quantas sepulturas.
No entanto, os sarcófagos com quase três metros de comprimento no interior de câmaras subterrâneas não parecem ter sido criados para seres humanos, pois, para grande espanto seu, o doutor Karl Preub não encontrou um único esqueleto nas redondezas. Ao invés disso, havia enormes figuras de pedra no interior dos sarcófagos. As colinas funerárias eram vigiadas por guardiães de pedra munidos de maças, protegidos por capacetes e, sobre cujas cabeças, pairam rostos que parecem vir das nuvens em redor.
Terra de Espíritos e Sepulturas
Estes gigantes de pedra não constituem o único enigma deste lugar misterioso. Este antigo lugar de culto indígena ocupa uma área total de 500 quilómetros quadrados! E toda esta terra foi em tempos primitivos completamente transformada por seres humanos que viviam na Idade da Pedra. Um povo que actualmente nos é perfeitamente desconhecido - desfez e deslocou colinas inteiras - encheu depressões no terreno com cascalho e pedregulhos, construiu socalcos artificiais nas encostas dos montes, criando por fim vastos espaços onde milhares de pessoas podiam juntar-se e, ficar a olhar olhos nos olhos - frente a frente - aquelas extraordinárias figuras grotescas, cujas estátuas em pedra foram transportadas ao longo de muitos quilómetros até àquele lugar. Que instrumentos esta cultura indígena primitiva terá tido à sua disposição é, ainda hoje, uma intrigante questão a que muitos arqueólogos ainda não souberam responder.
Fascinado e, impressionado, com as suas exuberantes descobertas, o investigador alemão Karl Theodor Preub escreve em 1912 a seguinte nota: "Sentimos-nos tocados por algo inquietante, por algo inexplicável, como se a Humanidade nos quisesse mostrar aqui, uma página nova até agora desconhecida e, da sua história!"
Os Curiosos Canais - esculpidos na Rocha
Um dos mistérios de San Agustín continua a ser chamado de «Lavapatas». Numa área de 300 metros quadrados estende-se sobre um rochedo plano uma complicada rede de canais, de estreitas calhas que serpenteiam pelo chão, de depressões no terreno, bacias grandes e pequenas, entre os quais se encontram gravuras. A finalidade deste labirinto por onde a água corria, permanece ainda hoje, perfeitamente desconhecida. Talvez houvesse então nesse lugar uma nascente sagrada, onde peregrinos cansados poderiam aproveitar para lavar os pés.
É possível também que, este estranho rochedo, tenha eventualmente sido uma pedra sacrificial sobre a qual o sangue de animais - e de seres humanos - sacrificados, teria fluído. Para os povos indígenas pré-colombianos, este rochedo ter-se-à com certeza revestido de grande importância, sendo efectivamente um lugar de aprumo que estes povos arranjavam com grande esmero e dedicação.
Alude-se então a uma corrente de certa forma venial em que estes povos terão cingido as suas preces, as suas «orações« ou pedidos clementes aos céus, dignificando na terra, estes símbolos de pedra que muito mais do que isso terão sido. A forma de construção, edificação e transporte é algo que ainda hoje nos transcende, daí nos cumularmos de razões em enaltecer estes povos na interacção possivelmente havida entre eles e os outros de proveniências estelares. Tudo é suposto, tudo é questionável mas ainda assim assente nessa mesma plataforma de dúvida e suspeição em que nos encontramos sobre estas muitas questões em aberto e, por responder. Terão sido auxiliados por criaturas externas à Terra nesses envolvimentos terrestres? Terão assim beneficiado de ensinamentos, aprendizagens e processos até aí - e ainda hoje - desconhecidos por nós? Só poderemos acrescentar que, a assim ter sido, para a História nos ficará estes «belos» exemplares de pedra em rigorosa anunciação de factos por nós não esquecidos. Assim seja então, a bem dessa cultura perdida nos tempos mas não esquecida por nós!
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